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Viveu entre 1561 e 1626 em Londres, Inglaterra.

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Academic year: 2021

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Viveu entre 1561 e 1626 em Londres, Inglaterra.

Francis Bacon possui uma vasta obra produzida ao longo de toda a sua vida. Contudo, um livro que se destaca é o Novum Organum – é com ele que suas principais

proposições são feitas, influenciando séculos de produção científica posteriormente. Veja a seguir algumas de suas ideias:

- O empirismo

Empirismo é uma doutrina filosófica que defende a ideia de que somente as experiências são capazes de gerar ideias e conhecimentos. De acordo com o empirismo, as teorias das ciências devem ser formuladas e explicadas a partir da observação do mundo e da prática de experiências científicas. Portanto, este sistema filosófico descarta outras formas não científicas (fé, intuição, lendas, senso comum) como forma de geração de conhecimentos.

- Ídolos

Para observar a natureza tal como ela é, é necessário se despir de preconceitos ou ídolos que os indivíduos carregam socialmente. Segundo Bacon, existem pelo menos quatro tipos de ídolos, ou seja, julgamentos sobre a realidade que não são confirmadas na prática. Veja quais são eles:

Ídolo da tribo: é um tipo de julgamento que advém da própria natureza humana, que tende a imaginar uma regularidade nos fenômenos maior do que eles realmente apresentam na prática.

Ídolo da caverna: esse tipo de julgamento vem da educação recebida pelo indivíduo e de suas vivências pessoais. Assim, Bacon chama atenção aos apegos a determinadas ideias que cada um cresce com.

Ídolo do foro: é formado pelas palavras usadas cotidianamente com algum consenso, mas não possuem rigor científico. Por exemplo, as pessoas podem não saber o que é, pela ciência, o “amor” ou a “sorte”, mas usam esses termos.

Ídolo do teatro: são filosofias – muitas vezes combinadas com teologia e tradições – que se fixam na mente dos indivíduos e tiram conclusões que nunca foram provadas experimentalmente.

Portanto, Bacon procurou formas de identificar os tipos de julgamentos que fazem com que cientistas não enxerguem a natureza real. A verdadeira ciência, assim, deve mostrar como a realidade funciona independentemente de valores pessoais. Atualmente, essa tese já é criticada.

Pode-se se dizer que quem criou o empirismo foi Francis bacon. Ele usava o raciocínio indutivo como forma de pesquisa.

No entanto ele não soube ser crítico em seus experimentos, já que ele fazia algo uma ou duas vezes e já formulava uma hipótese a partir daquilo. Ele se baseava nos fenômenos da natureza, já que estes são considerados imutáveis, ou seja, acontecem do jeito que acontecem.

“Saber é poder”: natureza a serviço do homem Libertação dos preconceitos e erros (ídolos): cultura diferente, linguagem não exata, tradição. Observação dos fenômenos: tábua da presença, tábua de ausência e tábua dos graus

Este era baseado em três regras, ou tábuas: Tábua da Presença

Responsável pelo registro de presenças das formas que são investigadas.

Tábua da Ausência

Responsável pelo controle de situações nas quais as formas pesquisadas se revelam ausentes.

Tábua da Comparação (ou dos graus)

Responsável pelo registro das variações que as referidas formas manifestam.

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Segundo vários intérpretes, Bacon aproxima-se assim, daquilo que outros filósofos posteriores (Locke, por exemplo) chamariam propriedades primárias da matéria, por oposição às qualidades secundárias

Na obra “Nova Atlanta” a principal ideia é que a harmonia e o bem estar dos homens repousam no controle científico alcançados sobre a natureza e a consequentemente facilitação da vida em geral.

Francis Bacon foi um dos primeiros filósofos da experiência como fonte de conhecimento. Outros nomes da filosofia empirista são:

Thomas Hobbes John Locke George Berkeley David Hume

Características de Francis Bacon:

Sua educação orientou-lhe para a vida política, na qual alcançou posições elevadas, de advogado ao procurador geral.

Político bem sucedido.

Um dos maiores pensadores da história da filosofia, fazendo e criando várias obras literárias, científicas e entre outros pensamentos.

Autor do primeiro esboço racional de uma metodologia científica.

Foi um pioneiro no campo científico.

Marco importante entre o homem da Idade Média e o homem Moderno.

Como filosofo destacou-se com uma obra onde a ciência era exaltada, como benéfica para o homem. Em suas investigações ocupou-se especialmente da metodologia científica e do empirismo.

Filósofo Empirista Inglês, usava o método indutivo em suas pesquisas.

Foi importante na formulação de teorias que fundamentaram a ciência moderna. Sendo muitas vezes chamado de “fundador” da mesma.

Esteve envolvido com investigações naturais até o fim de sua vida, tentando realizar na prática o seu método.

É considerado o pai do método experimental.

Jurídicas

Elementos das Leis Comuns da Inglaterra Casos de Traição

Douta: Leitura do Código de Costumes Literárias

Ensaios

Estandartes do bem e do mal Da sabedoria dos Antigos História de Henrique VII Filosóficas

Instauratio magna (Grande restauração) Novum Organum

As obras filosóficas mais importantes de Bacon são Instauratio magna (Grande restauração) e Novum organum. Nesta última, Bacon apresenta e descreve seu método para as ciências. Este novo método deverá substituir o Organon aristotélico.

Novo Organum: Expõe sua filosofia da ciência, onde salienta a primazia dos fatos em relação à teorização e rejeita a especulação filosófica como cientificamente válida.

Instauratio Magna: A reforma do conhecimento é justificada em uma crítica à filosofia anterior (especialmente a Escolástica), considerada estéril por não apresentar nenhum resultado prático para a vida do homem.

Como filósofo foi muito importante na defesa do uso do método científico (empirismo). Defendia que a obtenção dos fatos verdadeiros se dava através da observação e experimentação (regulada pelo raciocínio lógico).

O conhecimento, para Bacon, tem por finalidade servir o homem e dar-lhe poder sobre a natureza. Para ele, a ciência era exaltada como benéfica para o homem. Vale recordar a força, a virtude e as consequências das coisas descobertas, o que em nada é tão manifesto quanto naquelas três descobertas que eram desconhecidas dos antigos e cujas origens, embora recentes, são obscuras e inglórias. Referimo-nos à arte da imprensa, à pólvora e à agulha de marear (bússola). Efetivamente essas três descobertas mudaram o aspecto e o estado das coisas em todo o mundo: a primeira nas letras, a segunda na arte militar e a terceira na navegação. Daí se seguiram inúmeras mudanças e essas foram de tal ordem que não consta que nenhum império, nenhuma seita, nenhum astro tenham tido maior poder e exercido maior influência sobre os assuntos humanos que esses três inventos mecânicos. (Aforismo CXXIX – 6º paráf.)

Para Bacon, Aristóteles foi o símbolo de uma filosofia “estéril no que se refere à produção de obras vantajosas para a vida humana”.

Seu método era a observação dos fatos através do raciocínio indutivo.

De acordo Bacon (Novum Organum), a Grande Restauração deveria desenvolver:

1. Classificação das Ciências;

2. Novo método ou Manifestações sobre a Interpretação da Natureza;

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4. Método Indutivo (Escala do Entendimento); 5. Introdução ou Antecipações à Filosofia

Segunda;

6. Filosofia Segunda ou Ciência nova.

Bacon rejeita os modos de aquisição e de transmissão do saber mágico e alquimista.

O saber em que Bacon pensa é uma ciência progressiva (colaboração).

A magia procura causas ocultas e corrompe as experiências.

O verdadeiro saber, naturezas experimentáveis. Magia é um saber privado ou de iniciados e só alcança o conhecimento por mera coincidência (por acaso).

O verdadeiro saber, é fruto da colaboração e procedimento metódico.

Magia é saber de um indivíduo com objetos de domínio sobre outros.

O verdadeiro saber é útil para todos os homens. O saber é mantido em sigilo (secreto) pelos magos e alquimistas.

O verdadeiro saber é público e escrito em termos claros. Ainda para Bacon, há alquimistas que são:

“Homens úteis”;

“Homens celerados e maldito”.

Em nome do ideal de saber progressivo público e claro construído pela colaboração humana e voltado para o bem de todos os homens rompe contra a tradição filosófica.

Substituir a filosofia das palavras por uma filosofia das obras.

Para Bacon, a filosofia dos gregos era uma filosofia de crianças.

Para Bacon as ciências da época não eram capazes de novas descobertas.

Tal como as ciências, de que ora dispomos, são inúteis para a invenção de novas obras, do mesmo modo, a nossa lógica atual é inútil para o incremento das ciências. (aforismo XI) A lógica tal como é hoje usada mais vale para consolidar e perpetuar erros, fundados em noções vulgares, que para a indagação da verdade, de sorte que é mais danosa que útil. (Aforismo XII)

O silogismo não é empregado para o descobrimento dos princípios das ciências; é baldada a sua aplicação a axiomas intermediários, pois se encontra muito distante das dificuldades da natureza. Assim é que envolve o nosso assentimento, não as coisas. (Aforismo XIII)

Para Bacon, (aforismo XIX) são e podem ser dois os caminhos para a pesquisa e a descoberta da verdade: 1)- A partir dos sentidos e dos particulares, ascende aos axiomas gerais;

2)- A partir do sentido e dos particulares, extrai os axiomas ascendente gradual e ininterruptamente a escada da generalização, até alcanças os axiomas gerais – este é o verdadeiro.

As antecipações são noções construídas e obtidas de modo prematuro e temerário, são noções construídas com método equivocado;

As interpretações da natureza são resultados “ daquele outro modo de indagar que se desenvolve a partir das próprias coisas’’; recolhidas de dados diversos e distantes entre si, elas não podem tomar o intelecto; por isso, parecem difíceis e estranhas na opinião comum, quase semelhantes ao mistério da fé.

A pars destruens e pars Construens.

O método indutivo foi criado por Bacon a fim de combater os erros provocados pelos ídolos, que, dentro de sua filosofia, significavam falsas noções, preconceitos e maus hábitos mentais.

Os ídolos podem ser de quatro gêneros: os ídolos da tribo,

os ídolos da caverna,

os ídolos do foro ou mercado, os ídolos do teatro.

Se revelam responsáveis pelos erros cometidos pela ciência ou pelos homens que dizem fazer ciência.

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Referências

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