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Título: O EMPREENDEDORISMO: GERAÇÃO DE EMPREGO, RENDA E EXERCÍCIO DE CIDADANIA PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM COMUNIDADES CARENTES NO SERTÃO

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Academic year: 2021

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Título: O EMPREENDEDORISMO: GERAÇÃO DE EMPREGO, RENDA E EXERCÍCIO DE CIDADANIA PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM COMUNIDADES CARENTES NO SERTÃO PARAIBANO

Silva, Hellosman de Oliveira, Rodrigues, Tárcio Handel e Christians, Wilmar 1- INTRODUÇÃO:

Esta pesquisa terá por objetivo identificar as principais barreiras que dificultam uma ação empreendedora eficaz em comunidades carentes no sertão paraibano. Escolhemos essa micro-região, em virtude de apresentarem comunidades com uma agricultura de subsistência. (milho, feijão entre outros), onde os excedentes não são utilizados de forma racional, para uso em época de incertezas. Excedentes estes que se aproveitados de forma organizada e planejada poderão servir de impulso para um processo de mudança, num quadro hoje existente de fome, pobreza e miséria.

Nosso objetivo será pesquisar através de questionários e de entrevistas junto a moradores, líderes comunitários como agente de fomentos, buscando identificar as possíveis causas e fatores determinantes dessa problemática como também como também propor alternativas de ação que possam modificar esta situação.

2- JUSTIFICATIVA DA PESQUISA:

A crescente ampliação do quadro de desigualdades sociais no país traz como conseqüência à majoração dos conflitos ao redor das periferias dos aglomerados urbanos, tendo como fator gerador o acúmulo crescente do êxodo rural ocorrido nas últimas décadas, para estes centros.

O campo esvazia-se e milhares de famílias produtoras de alimentos, passam a ser consumidoras desempregadas ou disputando subempregos, que longe de garantir uma crescente qualidade de vida, contribuindo para o agravamento dos desequilíbrios natural e urbano nas grandes cidades.

O grande problema da agricultura familiar no semi-árido nordestino é a ausência de informações que possibilitem a reversão desses quadros, através de uma ação de organização de sua gestão social.

A agricultura familiar representa 85% dos estabelecimentos rurais do Brasil, com 4.1 milhões de estabelecimentos, garantindo 38% da produção agrícola do país, ocupando 30.5% da área cultivada. Detém apenas 25% do financiamento disponível. Ocupa 77% dos

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17.3 milhões de brasileiros atualmente “ainda no campo”.Produzindo de forma insuficiente para sua alimentação, dependendo do auxilio externo para sobreviver.

a) Nos anos 90 cerca de 450 mil famílias de agricultores perderam suas terras, reforçando um contingente de 28.5 milhões de pessoas já expulsas do campo nos anos 60 a 80.

b) 940 mil propriedades rurais sumiram entre 1985 e 1996. 73% destas propriedades tinham áreas inferiores à 10ha.

c) A população do nordeste brasileiro é de 42.606.060 habitantes (29% da população do país). A população do estado da Paraíba é de 3.220.677 habitantes.

d) Em 1990 o IBGE registrava em São Paulo: 1.000.000 pessoas morando em favelas 3.000.000 pessoas morando em cortiços 1.300.000 pessoas morando em casas precárias 65.000 pessoas morando em ruas

TOTAL: 5.365.000 pessoas

e) 5.365.000 pessoas representam aproximadamente as populações dos estados: Paraíba + Rio Grande do Norte

Maranhão + Sergipe

Rio Grande do Norte + Alagoas + Sergipe Piauí + Paraíba

Quase o estado do Ceará Quase o estado do Pernambuco Metade do estado da Bahia.

f) Hoje temos a população de uma Argentina, morando nas periferias das grandes capitais! (FONTE: IBGE)

Os últimos dados fornecidos pelo INCRA/PB são de 145 assentamentos rurais no estado, com um total de 9.438 famílias em 140.164 há (praticamente desorganizadas) e sem nada produzir relevância.

Atualmente uma grande extensão territorial do estado da Paraíba, encontra-se em crescente processo de desertificação e, caso não sejam tomadas medidas para solucionar o problema, estudos técnicos hoje indicam que num período de 10 a 20 anos, estas áreas estarão

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em pleno processo irreversível de desertos, sendo este o mais grave problema ambiental, com geração de conseqüentes problemas sociais e econômicos para as comunidades locais.

Como alternativas de melhoria a estas condições, ação empreendedora faz-se necessárias para geração de empregos, renda e conseqüentemente qualidade de vida.

Dolabela (1999) utiliza a palavra empreendedor para designar principalmente as atividades de quem se dedica à geração de riquezas, seja na transformação de conhecimentos em produtos ou serviços, na geração do próprio conhecimento ou na inovação em áreas como marketing, produção, organização entre outros.

Sobre o tema, Schumpeter (Em Degen, 1989) afirma:

“O Empreendedor é o agente do processo de destruição criativa, é o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, gera constantemente novos produtos, novos métodos de produção e novos mercados; revoluciona sempre a estrutura econômica, destrói sem cessar a antiga e, continuamente cria uma nova”.

Jacomino (2001, p. 22) conceitua o empreendedor como:

“São profissionais inovadores, inquietos, que quebram as regras, correm atrás dos seus sonhos e sabem reconhecer as oportunidades”.

Dolabela (1999) afirma que o empreendedorismo deve conduzir ao desenvolvimento econômico, gerando e distribuindo riquezas e benefícios para a sociedade. Por estar constantemente diante do novo. O empreendedor evolui através de um processo iterativo de tentativa e erro, avança em virtude das descobertas que faz, as quais podem se referir a uma infinidade de elementos, como novas oportunidades, novas formas de comercialização, de gestão entre outros.

A forma de empreender através de pequenas empresas foi primeiro percebida pela Inglaterra, que começou a estudar a importância de pequena empresa no pós-guerra, na década de 1920.Em recente pesquisa internacional sobre empreendedorismo, durante o ano de 2000. chegou -se a conclusão de que o Brasil é o País que apresenta a maior percentagem de empreendedores.(Revista Exame, ed. 734 de 21 de fevereiro de 2001, p.18).

A produção de excedentes caracteriza um nicho de oportunidades, onde poderão ser utilizadas novas tecnologias, implantação de processos organizados de gestão, planejamento e conseqüentemente no fomento a construção de planos de viabilidade econômica para futuras empresas de sucesso.

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3- OBJETIVOS DA PESQUISA 3.1 Objetivo Geral:

Analizar em comunidades carentes no sertão paraibano principais fatores que dificultam o empreendedorismo como um modelo de desenvolvimento local.

3.2 Objetivos Específicos.

• Proceder a uma análise comparativa entre a opinião dos moradores, líderes comunitários e agentes de fomento, em relação à falta de uma cultura empreendedora e suas variáveis.

• Propor o empreendedorismo como alternativa de geração de emprego e renda para a população destas comunidades carentes.

4-PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 4.1 Natureza da Pesquisa:

A pesquisa denota uma natureza exploratória com a finalidade proporcionar maior número de informações sobre o tema proposto.

4.2 Instrumentos de Pesquisa: 4.2.1 Questionário

Como instrumento de pesquisa, usaremos questionário respondido mediante entrevista, aplicado e personalizado para as partes estudadas neste trabalho.

4.2.2 Entrevista

Para caracterizar algumas diferenças que não são bem detalhadas nos questionários. 4.3 Universo da Pesquisa;

• Moradores

• Lideres comunitários • Agentes de fomento

• Universo: 5% da população

• Aplicação dos questionários será feita em comunidades carentes do sertão paraibano previamente escolhidas.

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5- CRONOGRAMA DE ATIVIDADES • Início das atividades

• Discussão e planejamento • Fundamentação teórica • Revisão bibliográfica

• Aplicação de procedimentos metodológicos (visitas, entrevistas, entre outras). • Elaboração de documentos

• Organização do material pesquisado • Análise do material

• Correções

• Elaboração do documento final • Conclusão das atividades

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

DEGEN, Ronald J. O empreendedor, fundamentos da iniciativa empresarial. 6 ed. São Paulo: Mc Graw Hill, 1989.

DOLABELA, Fernando.Oficina do empreendedor, a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza.São Paulo: Cultura, 1999.

DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito de empreendedor. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1987.

JACOMINO, Dalem. Seja o seu patrão (mesmo tendo um chefe). VOÇÊ. S.A,N° 31 ANO 4. p. 20-25.

TOFLER, Alvin. A terceira onda.Rio de Janeiro: Record.

Fontes Complementares de Informação;

Seções de economia e negócios de jornais de grande circulação; Publicações do SEBRAE.

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