Gestão de pessoas
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Conceitos
Existem diferentes conceitos para GP:
◦ ARH é a função na organização que está relacionada com a provisão, treinamento, desenvolvimento,
motivação e manutenção dos empregados.
◦ Gestão de Pessoas é a área que constrói talentos por meio de um conjunto integrado de processos e cuida do capital humano das organizações, o elemento
fundamental do seu capital intelectual e a base do seu sucesso.
◦ ...
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Conceitos
• Existem diferentes conceitos para GP:
– Gestão de Pessoas é o conjunto integrado de atividades de especialistas e de gestores - como
agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas - no sentido de
proporcionar competências e competitividade à organização.
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Processos de Gestão de Pessoas
• Assim, são 6 os Processos de Gestão de Pessoas:
DRAMMA!!!
– Desenvolver pessoas (T&D&E, Competências, comunicação) – Recompensar pessoas (remuneração, benefícios)
– Agregar novas pessoas (recrutamento e seleção)
– Monitorar pessoas (sistemas e bancos de dados)
– Manter pessoas (cultura, clima, QVT, relações sindicais)
– Aplicar pessoas ao trabalho (estrutura, cargos, avaliação de desempenho)
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Processos de Gestão de Pessoas
• Dutra (2002) fala em três processos de GP:
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Conceitos
De forma geral, o foco da gestão de pessoas é
permitir a colaboração eficaz das pessoas para
que os objetivos organizacionais e individuais
sejam alcançados.
Assim, busca relacionar aspectos internos à
organização com os aspectos externos, como no
recrutamento, seleção, remuneração, etc.
Tenha em mente ainda que gestão de pessoas
deve ser uma responsabilidade de linha e função
de staff!
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Objetivos da G. de Pessoas
Os principais objetivos da gestão de pessoas
são:
◦ Proporcionar maior competitividade à organização; ◦ Ajudar no alcance dos objetivos organizacionais; ◦ Servir como base para que a organização possa
atuar conforme sua missão e realizar sua visão de futuro;
◦ Disponibilizar pessoas preparadas para um funcionamento organizacional adequado;
◦ Possibilitar que as pessoas estejam satisfeitas com o trabalho; ....
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Objetivos da G. de Pessoas
Os principais objetivos da gestão de pessoas
são:
◦ Possibilitar a auto atualização dos funcionários; ◦ Desenvolver e manter a qualidade de vida no
trabalho;
◦ Ser uma força propulsora para as mudanças organizacionais;
◦ Atuar de maneira ética e com responsabilidade socioambiental;
◦ Construir equipes e organizações de excelência.
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Evolução do conceito de GP
• Como o conceito de RH/GP evoluiu?
• Você sabe o que é:
– Departamento de pessoal?
– Departamento de relações industriais? – Departamento de recursos humanos? – Departamento de gestão de pessoas? – Equipe de gestão de pessoas?
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Evolução do conceito de GP
Era da industrialização clássica (1900 a 1950):
◦ Início da industrialização e formação doproletariado;
◦ Transformação de oficinas em fábricas;
◦ Estabilidade, rotina, manutenção e permanência; ◦ Estruturas tradicionais, modelo mecânico,
estruturas altas e necessidade de ordem e rotina.
= Departamento de pessoal e departamento de
relações industriais!
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Evolução do conceito de GP
• Industrialização neoclássica (1950 a 1990)
– Expansão da industrialização, do mercado decandidatos, das fábricas e do comércio mundial; – Maior instabilidade e mudança no ambiente;
– Novas estruturas organizacionais; – Necessidade de adaptação.
= Departamento de Recursos Humanos e
Departamento de Gestão de Pessoas
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Evolução do conceito de GP
• Era da informação(Após 1990)
– Expansão dos serviços acima da indústria;
– Adoção das unidades de negócio autônomas; – Extremo dinamismo, turbulência e mudança; – Estruturas orgânicas e adhocráticas;
– Modelos orgânicos, ágeis, flexíveis – Necessidades de mudança.
= Equipes de gestão de pessoas.
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Evolução do conceito de GP
• Assim, você deve saber diferenciar os
seguintes conceitos entre si:
– Relações industriais;
– Departamento de pessoal; – Recursos Humanos;
– Gestão de Pessoas.
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Evolução do conceito de GP
• Conceitos de RH segundo Fischer:
• Departamento de pessoal: zero humanização. Registro de pessoas, planejamento da alocação das pessoas, comunicação com empregos, custos, benefícios, desenvolvimento e ouvir seus sentimentos.
• Gestão do comportamento humano: continua com as tarefas anteriores, mas incorpora aspectos da psicologia organizacional.
• Gestão estratégica de pessoas: motivação dos funcionários não é foco, mas instrumento para que os objetivos estratégicos da organização
sejam atingidos. Deve-se buscar adaptabilidade das pessoas.
• Modelo de GP articulado por competências: foco no desenvolvimento de competências para que haja competitividade organizacional e
sucesso de longo prazo. Pessoas não são meros instrumentos
estratégicos, são agentes da estratégia, que atuam organicamente. Tarefas devem possuir significado. Prof. Carlos Xavier 14
Equilíbrio organizacional
• O Equilíbrio organizacional considera que a organização é um sistema onde os participantes manterão sua
participação à medida que percebam que essa participação vale a pena para eles (incentivos iguais ou maiores que as contribuições). Para isso, consideram a necessidade de
receber recompensas que estejam de acordo com o esforço empreendido.
• Enquanto as organizações fazem investimentos nos participantes (incentivos/alicientes), eles oferecem contribuições. O sistema funciona bem quando há o equilíbrio.
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Equilíbrio organizacional
• Conceitos importantes:
– Investimentos/incentivos/alicientes: recompesas oferecidas pela organização aos seus participantes, como salários, prêmios,
elogios, reconhecimento, lucros, etc.
– Utilidade dos incentivos: cada indivíduo verá maior ou menor utilidade em diferentes incentivos, o que deve ser considerado pela organização.
– Contribuições: é o que os participantes oferecem às organizações em troca dos incentivos, tais como trabalho, pontualidade,
dedicação, esforço, etc.
– Utilidade das contribuições: representa o quanto as contribuições ajudam a organização a atingir seus objetivos.
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Equilíbrio organizacional
• Chiavenato (2011) vai além e conclui que:
“a organização será solvente – e continuará existindo – somente enquanto as contribuições forem suficientes para proporcionar incentivos em quantidade suficiente para induzir os participantes à prestação de suas
contribuições”
– Atenção: os participantes incluem diferentes partes, tais como empregados, fornecedores, clientes, investidores.
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Planejamento de RH
• Os principais modelos para planejamento de RH nas organizações são:
– Modelo baseado na procura estimada por produto/serviço:
considera que as necessidades de pessoal dependem da procura pelo produto/serviço que as pessoas produzem/desempenham. É votado para o nível operacional, tendo influência da tecnologia, produtividade e recursos, ao mesmo tempo em que despreza o mercado e a competitividade.
– Modelo baseado em segmentos de cargos: trata-se de um modelo com foco operacional, baseado nos níveis históricos de força de trabalho em cada área, projetados para o futuro com base nos fatores estratégicos identificados.
– ...
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Planejamento de RH
• Os principais modelos para planejamento de RH nas organizações são:
– Modelo de substitiuição de postos-chave: apresenta o
desempenho dos funcionários e sua capacidade de substituir outros, através de promoções. É voltado para a construção de uma rede de substituição de funcionários.
– Modelo baseado no fluxo de pessoal: mapeia entradas, saídas, promoções e transferências de pessoas com o objetivo de
compreender a necessidade histórica de pessoal. É vegetativo e conservador, adequado a organizações estáveis.
– Modelo de planejamento integrado: leva em conta quatro
variáveis intervenientes: o volume de produção, as mudanças
tecnológicas, as condições do mercado (clientes e oferta/procura) e o planejamento de carreiras. Permite uma visão mais ampla. Prof. Carlos Xavier 19
Estratégias de RH
• Para que os recursos humanos possam atuar de forma estratégica, o RH deve atuar em quatro papeis:
– Parceiro estratégico: busca do ajuste da estratégia de RH aos planos estratégicos da empresa.
– Especialista administrativo: identificação dos processos que contribuem para a credibilidade e bom funcionamento do RH. – Defensor dos funcionários: busca da melhoria da competência,
desempenho e compromisso dos funcionários, ouvindo suas demandas e oferecendo respostas apropriadas e recursos.
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Estratégias de RH
• Existem diferentes
estratégias de RH
e
diferentes autores dizem coisas diferentes:
– Estratégia conservadora e defensiva x estratégiaprospectiva e ofensiva...
– Estratégia de controle x estratégia de comprometimento...
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Estratégias de RH
• Estratégia conservadora e defensiva:
– É a visão “antiga”– O foco está na produção eficiente e no controle. – Recrutamento interno predominante;
– Avaliação padronizada; – Treinamento individual;
– Salário fixo com base no cargo/ antiguidade; – Demissões voluntárias.
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Estratégias de RH
• Estratégia prospectiva e ofensiva
– É a visão “nova”
– Busca maior competitividade
– O foco está na inovação e flexibilidade. – Recrutamento externo predominante; – Avaliação customizada;
– Treinamento em equipe;
– Salário variável com base no indivíduo e desempenho; – Desligamentos sem apoio posterior.
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Estratégias de RH
• Estratégia de controle
– Mais uma visão “antiga”;– Foco no cargo e emprego a curto prazo; – Trabalho automatizado e especializado; – Elevado controle;
– Baixa participação dos empregados nas decisões; – Carreiras rígidas;
– Incentivos individuais.
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Estratégias de RH
Estratégia de comprometimento
◦ Mais uma visão “nova”;◦ Foco no encarreiramento e no longo prazo;
◦ Trabalho enriquecido e intensivo em tecnologia; ◦ Controles implícitos pelo grupo;
◦ Alta participação dos empregados nas decisões; ◦ Carreiras flexíveis;
◦ Incentivos grupais vinculados a resultados globais.
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Estratégias de RH
Exemplo de questões:
◦ CESPE/STJ/Técnico/2008) A administração de recursos humanos é uma atividade de linha e uma função de estafe.
◦ GABARITO: CERTO
◦ (CESPE/ANAC/Analista Administrativo – Área 1/2012) A contratação de pessoas é uma estratégia defensiva básica de RH quando se buscam perfis mais
competitivos em relação ao mercado
◦ GABARITO: ERRADO
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Cultura e Clima Organizacional
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Cultura Organizacional.
• A cultura organizacional representa o modo
institucionalizado de pensar e agir da
organização, sendo perceptível na forma que
seus funcionários se comportam, na forma de
realizar negócios, na lealdade dos funcionários,
etc.
• Trata-se das normas informais e não escritas que
orientam o comportamento dos membros da
organização.
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Cultura Organizacional.
• As culturas organizacionais possuem 7
características:
– Grau de inovação;
– Atenção aos detalhes;
– Orientação para resultados; – Foco na pessoa;
– Foco na equipe; – Agressividade; – Estabilidade.
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Cultura Organizacional.
• Outra classificação prevê que as culturas
organizacionais são compostas de três
dimensões:
– Material: é uma dimensão relativa ao sistema produtivo da organização.
– Psicossocial: dimensão relativa ao sistema de
comunicação e à forma de interação dos membros da organização.
– Ideológica: é a dimensão relativa ao sistema de valores da organização.
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Cultura Organizacional.
As culturas podem assumir alguns tipos básicos:
• Culturas fortes x Culturas fracas.
• Culturas adaptativas x Culturas conservadoras.
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Cultura Organizacional.
Os três níveis da cultura organizacional são:
• 1º Nível - Artefatos: visíveis, superficiais e
perceptíveis.
• 2º Nível – Valores compartilhados: invisíveis e
enraizados. São justificativas para o
comportamento.
• 3º Nível – Pressuposições básicas: mais intimo,
profundo e oculto de todos. São as crenças
inconscientes, percepções, sentimentos , etc.
• Formam o iceberg da cultura organizacional...
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Cultura Organizacional.
• A aprendizagem da cultura se dá, tipicamente por
meio de:
– Histórias e mitos: geralmente sobre o fundador ou momentos críticos da organização.
– Rituais: são sequências de atividades repetitivas que reforçam a forma de pensar e agir;
– Símbolos materiais: questões físicas e visíveis. Representam a comunicação não verbal sobre a cultura.
– Linguagem: forma de falar, gírias próprias, etc.
– Ritos: atividades mais elaboradas e complexas, com consequências práticas expressivas;
– Cerimônias: eventos onde acontecem ritos e rituais.
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Cultura Organizacional.
• Tipos de ritos:
– Ritos de passagem: transição de papéis, como em um treinamento básico no exército.
– Ritos de degradação: dissolução de identidades sociais e de seu poder, como na acusação de
problemas, na redefinição de membros de um grupo, na substituição de executivos, etc.
– Ritos de reforço/confirmação: reforça as estruturas sociais e de poder. Ex.: divulgação de notícias
positivas da organização, reconhecimento público de pessoas ...
– (...)
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Cultura Organizacional.
• Tipos de ritos:
– Ritos de renovação/reprodução: remodelam
estruturas sociais e melhorando seu funcionamento. Ex.: desenvolvimento organizacional.
– Ritos de redução de conflitos: buscam o equilíbrio, o foco na resolução de problemas, etc., como em
negociações coletivas.
– Ritos de integração: permitem o afrouxamento das normas e a manifestação de emoções. Reafirmam – pelo contraste – a correção das normas sociais
habituais.
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Cultura Organizacional.
• Vantagens da cultura:
– Uma cultura forte tende a evitar o surgimento de problemas internos, reduzindo o nível de conflitos;
– Uma cultura forte desenvolve uma imagem clara sobre a organização;
– Uma cultura forte proporciona um senso de identidade aos membros de uma organização.
– A cultura demarca claramente as diferenças entre diferentes organizações.
– Uma cultura forte possibilita melhor controle pela gestão; – Uma cultura adaptativa permite uma melhor adaptação da
organização ao meio;
– Uma cultura forte favorece o comprometimento dos colaboradores com a organização.
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Cultura Organizacional.
• Desvantagens da cultura:
– Uma cultura forte pode dificultar os processos de mudança e adaptação da organização, fazendo com que as pessoas não aceitem bem os processos de mudança;
– Uma cultura forte pode dificultar a aceitação da diversidade na organização.
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Clima organizacional
• O que é?
– Representa a síntese das percepções dos funcionários sobre a organização e o ambiente de trabalho, sendo mais passageiro do que a cultura.
• A ênfase é cognitiva, e não afetiva, mas atenção!
• Pode ser tido como positivo (favorável) ou
negativo (desfavorável).
• Está relacionado com a motivação dos
funcionários.
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Clima organizacional
• As principais técnicas para pesquisa de clima são:
– Questionários periódicos; – Pesquisas de opinião;
– Entrevistas por especialistas; – Entrevistas em grupo.
• O clima é algo amplo e gerado por diversas
dimensões. É possível destacar algumas:
– Comunicação; – Integração;
– Modelo de gestão; – Ética
– (...)
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Clima organizacional
• O clima é algo amplo e que inclui diversas
dimensões. É possível destacar algumas:
– Estilo de liderança; – Grau de disciplina; – O trabalho em si; – O ambiente de trabalho; – Salários e benefícios; – Horário de trabalho; – Reconhecimento; – Motivação; – Treinamento e desenvolvimento; – (...)
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Clima organizacional
• O clima é algo amplo e que inclui diversas
dimensões. É possível destacar algumas:
– Estabilidade;
– Carreira e perspectivas;
– Qualidade e satisfação do cliente; – Relacionamentos interpessoais; – Processo decisório;
– Identificação com a organização; – Imagem interna e externa;
– Estrutura organizacional;
– Estágio de vida da organização – (...)
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Clima organizacional
• O clima é algo amplo e que inclui diversas
dimensões. É possível destacar algumas:
– Clareza dos objetivos; – Foco nos resultados;
– Comprometimento individual e organizacional; – Inovações;
– etc.
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Clima organizacional
• A organização deve buscar criar um clima
favorável, considerando, para isto:
– Necessidades da própria organização e seus aspectos culturais;
– Perspectiva dos funcionários e suas necessidades.
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Cultura e clima
• Exemplo de questão:
• (CESPE/PREVIC/Analista-Administração/2011) A cultura nas organizações auxilia o controle da gestão e a
diminuição de divergências e diferenças; contudo, pode impedir que a organização se desenvolva, colocando
obstáculos às mudanças, à diversificação e às fusões e aquisições.
• GABARITO: Certo.
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Cultura e clima
• Exemplo de questão:
• (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) O clima organizacional resulta da percepção compartilhada
entre indivíduos, de ênfase afetiva e cognitiva, acerca de práticas, políticas e procedimentos formais e informais de uma organização.
• GABARITO: Errado.
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Gestão por competências
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Gestão por competências
• Trata-se de um assunto bastante atual e em
constante evolução.
• Veja a definição de Fleury (2002) para
competência, de forma geral:
– Um saber agir responsável e reconhecido que implica
mobilizar, integrar, transferir conhecimentos,
recursos, habilidades, que agregue valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.
• Mantenha a cabeça aberta! Cada autor define
como quiser!
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Gestão por competências
• Vamos conhecer a cascata de competências!
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Gestão por competências
Competências essenciais (core competences): são as
competências distintivas que a organização deve
construir e possuir para se diferenciar de suas
competidoras no mercado.
Características:
◦ Propiciam forte vantagem competitiva;
◦ São indispensáveis para o sucesso, sendo fator crítico para o negócio;
◦ São singulares, específicas e próprias da organização; ◦ São de difícil imitação.
◦ Geram valor percebido pelo cliente; ◦ Diferenciam concorrentes no mercado;
◦ Possibilitam a expansão da organização no mercado. Prof. Carlos Xavier 50 facebook.com/professorcarlosxavier
Gestão por competências
• Competências funcionais: são as competências
que cada unidade organizacional deve construir e
possuir para servir de base às competências
essenciais da organização. Assim, cada uma das
diversas áreas da organização – marketing,
produção, etc. – precisa construir competências
próprias de sua especialização.
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Gestão por competências
• Competências gerenciais: são aquelas que cada
gerente ou executivo precisa possuir para atuar
como gestor de pessoas.
• Podem ser assim agrupadas:
– Relacionadas com pessoas• Comunicações: ouvir e dar ideias claras, informações, etc. • Supervisão: treinamento, orientação, avaliação, ...
– Relacionadas com o trabalho
• Administração: gestão do tempo, priorização, estabelecimento de metas e padrões, planejamento, etc.
• Raciocínio: identificação e solução de problemas, tomada de decisões, pensamento analítico claro, etc. Prof. Carlos Xavier 52
Gestão por competências
Competências individuais: São aquelas que cada
pessoa deve possuir para atuar na organização.
As competências individuais podem ser divididas
em:
◦ Conhecimentos: aquilo que a pessoa sabe; ◦ Habilidades: é o saber-fazer (know-how);
◦ Atitudes: não basta ter o conhecimento e saber fazer, é preciso ter atitude para por os conhecimentos e
habilidades em prática. É o querer-fazer!
Não basta apenas os CHA! É preciso um novo ponto
para as competências: a entrega de resultados à
organização!
53 Prof. Carlos Xavier
Gestão por competências
Outros autores falam em tipos de competências
individuais distintas. Vale a pena conhecer a
classificação de Resende (2000):
◦ Competências técnicas:◦ Competências intelectuais; ◦ Competências relacionais;
◦ Competências sociais e políticas;
◦ Competências didático-pedagógicas; ◦ Competências metodológicas;
◦ Competências de liderança.
54 Prof. Carlos Xavier
Gestão por competências
• Destaco ainda a relevância das competências no
tempo:
– Competências emergentes. – Competências estáveis.
– Competências declinantes. – Competências transitórias.
• Por outro lado, há autores que falam em várias
outras classificações de competências e
conceitos adotados...
Vamos ver a Ficha 01!?
55 Prof. Carlos Xavier
Gestão por competências
• Para Carvalho, Nascimento e Serafim (2012), a
gestão por competências pode ser definida
como:
– (...) instrumento que identifica as competências
indispensáveis, incluindo conhecimentos e habilidades determinantes da eficiência e eficácia profissional,
além de apontar as falhas ou deficiências de
qualificação para atividades ou serviços especiais, proporcionando meios para aprimorar sua
competência.
56 Prof. Carlos Xavier
Gestão por competências
De forma mais ampla podemos pensar em
gestão de competências como a prática
organizacional que busca identificar, desenvolver
e adquirir as competências necessárias para que
o desempenho global da organização possa ser
melhorado.
É a partir das competências individuais que o
desempenho individual é melhorado, gerando
consequências sobre as competências e o
desempenho organizacional como um todo!
57 Prof. Carlos Xavier
Gestão por competências
• A gestão por competências passa pelas seguintes
etapas:
1. Formulação da estratégia;
2. Definição de indicadores de desempenho; 3. Definição de metas;
4. Mapeamento das competências (...)
5. Planejamento de ações de gestão de pessoas; 6. Feedback (retroação)
58 Prof. Carlos Xavier
Gestão por competências
• A mapeamento das competências pressupõe:
– Identificação das competências atuais daorganização;
– Levantamento das competências necessárias para que a organização cumpra sua visão e missão;
– Identificação da diferença (gap) existente entre as competências necessárias e as competências
existentes, para que elas possam ser desenvolvidas.
59 Prof. Carlos Xavier
Gestão por competências
Sob a gestão por competências, o profissional se
desenvolve com base nas seguintes etapas:
1. Aprendiz: as atividades desenvolvidas são mais estruturadas, podendo inovar dentro de limites
2. Profissional independente: a atuação é mais livre, não precisando de supervisão para entregar resultados; 3. Mentor e integrador: o profissional lidera grupos e
desenvolve outras pessoas
4. Diretor ou estrategista: o profissional passa a formular e dirigir a estratégia. Representa a organização em todos os níveis internos e externos, exigindo maior capacidade de abstração.
60 Prof. Carlos Xavier
Gestão por competências
Exemplo de questão:
(CESPE/MPU/Analista/2010) Quanto à relevância
no contexto organizacional, as competências
classificam-se em emergentes, estáveis,
declinantes ou transitórias.
GABARITO: Certo.
61 Prof. Carlos Xavier
Gestão por competências
Exemplo de questão:
• (CESPE/TELEBRAS/Especialista em Comunicações
– Psicologia/2013) A gestão por competências no
setor público é um modelo de gestão orientado
ao desempenho e à compensação de pessoas
cujos conhecimentos, habilidades e atitudes
alinham-se aos objetivos organizacionais.
GABARITO: Errado.
62 Prof. Carlos Xavier
Chefia e Liderança
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Chefia e Liderança
• Ser chefe é a mesma coisa que ser um líder?
• Todo chefe é líder?
• E todo líder é chefe?
64 Prof. Carlos Xavier
Chefia e Liderança
• Ser chefe é ocupar uma posição
hierarquicamente superior a outras pessoas,
possibilitando o uso do poder legítimo
(autoridade formal!) para forçar as pessoas a
fazer o que se quer.
• Ser líder é guiar o comportamento das pessoas
para que elas façam coisas que vão além dos
seus próprios objetivos pessoais. Isso se dá por
conta do fenômeno da liderança.
• Vamos ver mais diferenças entre os conceitos?
65 Prof. Carlos Xavier
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67 Prof. Carlos Xavier
Chefia e Liderança
• A liderança pode ser vista por diferentes ângulos:
Como um fenômeno de influência pessoal Como um processo de redução da incerteza de grupo Como uma relação funcional entre líder e liderados Como um processo que funciona em torno de:
Características do líder
Características dos liderados
Características da tarefa (e da organização) Conjuntura econômica, social e política
68 Prof. Carlos Xavier
Chefia e Liderança
• A liderança pode exercer diferentes tipos de
poder sobre os liderados:
Poder de recompensa: poder de dar alguma recompensa por determinado tipo de comportamento ou meta
atingida, servindo como reforço
Poder legítimo: é o poder inerente ao cargo ou função na estrutura organizacional
Poder coercitivo: possibilidade de agir coercitivamente na aplicação de punições, visando eliminar, reduzir ou
controlar comportamentos e atitudes dos liderados. (...)
69 Prof. Carlos Xavier
Chefia e Liderança
• A liderança pode exercer diferentes tipos de
poder sobre os liderados:
Poder de especialização: quando o líder possui algum tipo de especialização para o trabalho, por meio de
experiências, conhecimento, talento, etc., essa
especialização serve como mecanismo de poder em relação aos liderados
Poder de referência: é um tipo de poder que está
diretamente associado ao fato de determinada pessoa (o líder) ser tido como referência em algum assunto. É a
legitimidade do conhecimento, sendo também associado ao carisma, afeição e respeito pelas opiniões do líder.
(...)
70 Prof. Carlos Xavier
Chefia e Liderança
• A liderança pode exercer diferentes tipos de
poder sobre os liderados:
Poder de informação: trata-se do poder que se pode exercer por deter informações que orientem processos decisórios, escolhas e que ajudem a organização em determinadas situações. Para que este poder exista, é preciso que a informação detida pelo líder seja pouco ou nada conhecida pelas outras pessoas.
• Vamos agora estudar as principais teorias sobre
liderança!
71 Prof. Carlos Xavier
Chefia e Liderança
• Existem diferentes categorizações de teorias da
liderança.
Memorize
a seguinte:
– Teorias dos traços: dão relevo aos traços que os líderes possuem naturalmente.
– Teorias dos estilos de liderança: enfocam estilos que os líderes podem adotar e que os levaria a ser líderes. – Teorias comportamentais: consideram a liderança um
comportamento que pode ser aprendido.
– Teorias contingenciais da liderança: foco na situação em cada caso.
– Vamos começar estudando a teoria dos traços!
72 Prof. Carlos Xavier
Teoria dos Traços da liderança
• Teoria dos Traços da liderança:
– O líder seria nato;– Associa o fenômeno da liderança à grandes
personalidades como Júlio César, Napoleão, Jesus Cristo.
– Os seus traços físicos, habilidades e sua
personalidade fariam com que fossem reconhecidos como lideres.
73 Prof. Carlos Xavier
Teoria dos Traços da liderança
• Fala-se em três tipos de traços
(Bryman, 1992 apudLimongi-França e Arellano, 2002)
:
1. Fatores físicos: relacionados às características físicas como altura, peso, voz, aparência, etc.
2. Habilidades: fatores como inteligência, fluência ao falar, nível de escolaridade, conhecimentos e sua aplicação, etc.
3. Personalidade: fatores como a forma de agir, a
autoconfiança, extroversão, sensibilidade e controle emocional.
74 Prof. Carlos Xavier
Teoria dos Traços da liderança
• Robbins (2010), relaciona os traços da liderança a
5 fatores chamados de Big Five:
1. Extroversão: nível de conforto da pessoa com seus relacionamentos. Quanto mais confortáveis, mais extrovertidos. Extrovertidos são mais agregadores, assertivos e sociáveis do que introvertidos
2. Amabilidade: propensão de aceitar as ideias dos outros. Pessoas mais amáveis são mais
cooperativas, receptivas e confiáveis. 3. (...)
75 Prof. Carlos Xavier
Teoria dos Traços da liderança
• Robbins (2010), relaciona os traços da liderança a
5 fatores chamados de Big Five:
3. Conscienciosidade: nível de confiabilidade das ações. Pessoas conscienciosas são persistentes e responsáveis. As que não possuem essa
características são distraídas, desorganizadas e pouco confiáveis
4. Estabilidade emocional: dimensão ligada ao quão calmas, autoconfiantes e seguras as pessoas são. O oposto é o nervosismo, depressão e insegurança. 5. (...)
76 Prof. Carlos Xavier
Teoria dos Traços da liderança
• Robbins (2010), relaciona os traços da liderança a
5 fatores chamados de Big Five:
5. Abertura para experiências: trata-se do interesse dos indivíduos por novidades. Pessoas mais abertas costumam ser mais criativas e curiosas do que as pouco abertas, que tendem a ser convencionais e conservadoras.
• De todas essas, a característica mais ligada à
liderança é a extroversão, que garante um alto
nível de interação entre líderes e liderados.
77 Prof. Carlos Xavier
Teoria dos Traços da liderança
• Principais limitações da Teoria dos Traços:
– Não há traços universais que possam prever aliderança em todas as situações;
– Os traços são melhores em prever o surgimento da liderança em situações pouco relevantes do que em situações de grande importância;
– Não há claras evidências entre causa e efeito dos traços sobre a capacidade de exercício da liderança; – Os traços funcionam melhor para prever o
surgimento da liderança do que para distinguir entre líderes eficazes e ineficazes.
78 Prof. Carlos Xavier
Estilos de liderança autocrática,
democrática e liberal
• Liderança autocrática – lideres mais autoritários
no exercício da liderança (voltada para o líder)
• Liderança democrática – líderes consideram a
opinião e participação dos liderados no processo
de liderança. Voltada para liderados e lideres
• Liderança liberal – ampla liberdade para o grupo.
O líder só age quando solicitado. O foco está nos
liderados.
• Vamos entender mais características de cada
uma delas...
79 Prof. Carlos Xavier
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Sistemas de liderança de Likert
• Para Likert, a liderança se estrutura em uma
organização com base em um dos seguintes
sistemas:
I. Autoritário-coercitivo II. Autoritário-benevolente III. Consultivo
IV. Participativo
• Vamos estudar melhor cada um deles nos
próximos slides!
81 Prof. Carlos Xavier
Sistemas de liderança de Likert
• Sistema I – Autoritário-coercitivo
– Trata-se de um líder autocrático, muito arbitrário e que organiza e controla tudo que acontece na
organização. O processo decisório é centralizado e as comunicações são fortemente verticais e
descendentes. As relações interpessoais podem gerar desconfiança e a organização informal chega a ser
indesejada. O foco do líder está nas punições e medidas disciplinares como forma de controlar o
desempenho, e não em recompensas, que são raras.
82 Prof. Carlos Xavier
Sistemas de liderança de Likert
• Sistema II – Autoritário-benevolente
– Trata-se de um líder autoritário e impositivo, mas que atua de forma menos rígida do que o
autoritário-coercitivo. Ele ainda concentra o processo de decisão, mas já há delegação das tarefas mais simples. As
comunicações funcionam um pouco melhor, mas ainda são precárias. As relações interpessoais são
toleradas, mas a existência de uma organização
informal é tida como uma ameaça à organização formal. As recompensas salariais começam a
aparecer, mas as recompensas sociais são raras.
Punições e medidas disciplinares são utilizadas com menor frequência e intensidade do que no sistema I. 83
Prof. Carlos Xavier
Sistemas de liderança de Likert
• Sistema III – Consultivo
– É um líder com um estilo mais participativo e menos arbitrário que os anteriores. Na tomada de decisão, ele consulta a opinião de sua equipe e realiza
delegação em alguns casos. As comunicações fluem ainda melhor, tanto verticalmente quanto
horizontalmente. As pessoas recebem mais confiança e os relacionamentos que geram uma organização
informal eficaz são estimulados. As punições aos comportamentos “errados” deixam de ser o foco. É dada grande ênfase às recompensas materiais,
havendo também certo nível de recompensas sociais.
84 Prof. Carlos Xavier
Sistemas de liderança de Likert
• Sistema IV– Participativo
– Sendo uma liderança mais democrática, ela enfoca o controle dos resultados, definindo políticas e
objetivos e deixando as demais decisões para serem resolvidas de forma descentralizada. Trabalhando de forma mais orgânica, as comunicações são centrais para o sucesso, sendo a base para o
compartilhamento de informações. O trabalho é realizado em equipe e a existência de uma
organização informal se torna muito positiva para o bom funcionamento da organização. Ênfase nas
recompensas sociais, mas também há recompensas materiais com certa frequência. As punições são raras e, para que ocorram, a opinião do grupo é
fundamental.
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Teorias comportamentais da liderança
• Buscam explicar a liderança com base em
comportamentos típicos dos líderes
• Existem duas grandes correntes: a Univ. de Ohio
e a Univ. de Michigan
• Universidade de
Ohio
– Estrutura de iniciação: capacidade de estruturar o próprio trabalho e o dos subordinados;
– Estrutura de consideração: refere-se à capacidade de manter relacionamentos de trabalho com confiança mútua, respeito aos sentimentos e ideias dos outros.
86 Prof. Carlos Xavier
Teorias comportamentais da liderança
• Universidade de
Michigan
– Liderança orientada para a produção: é o
comportamento do líder voltado para aspectos práticos das tarefas a serem realizadas. O foco está em fazer com que as pessoas realizem as tarefas, mesmo que não
saibam porque. É semelhante à “estrutura de iniciação” da Univ. de Ohio.
– Liderança orientada para as pessoas: dá ênfase às
relações interpessoais no trabalho, sendo pautadas pelo interesse nos funcionários e suas necessidades e na
aceitação das pessoas e suas diferenças. Os funcionários devem compreender a importância das tarefas. É
semelhante à “estrutura de consideração” da Univ. de Ohio
87 Prof. Carlos Xavier
Teorias comportamentais da liderança
A Grade Gerencial de Blake e Mouton:
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Teorias comportamentais da liderança
• Grade Gerencial de Blake e Mouton
– Gestão clube de campo, ou country club (1,9). Trata-se de um tipo de gerência com grande preocupação com as pessoas, enfocando relacionamento amigáveis. O foco na produção é pequeno.
– Gestão de equipes (9,9). Este comportamento é o
melhor, pois busca resultados na produção ao mesmo tempo que se preocupa com as pessoas.
– Gerência de organização humana, ou gestão de
meio-termo (5,5). Trata-se de um comportamento equilibrado em busca de uma moral elevada dos colaboradores ao mesmo tempo que se busca um nível satisfatório de desempenho. Prof. Carlos Xavier 89
Teorias comportamentais da liderança
• Grade Gerencial de Blake e Mouton
– Gestão empobrecida ou enfraquecida (1,1). Trata-se de uma liderança que não se preocupa nem com as pessoas nem com as tarefas. Ela busca um nível mínimo de
esforço para o desempenho do trabalho esperado com o menor nível de conflitos.
– Obediência-autoridade, autoridade-submissão ou tarefa (9,1). A forma de trabalho do líder está mais ligada à
produção do que a eventuais preocupações com as
pessoas, de modo que o foco está na busca de mínima interferência do elemento humano sobre a produção.
90 Prof. Carlos Xavier
Teorias contingenciais da liderança
• Vamos estudar agora algumas teorias contingenciais
da liderança.
• Na visão contingencial, haverá um estilo de
liderança com comportamentos adequados para
cada situação vivida.
• Vamos estudar as seguintes teorias contingenciais:
– Modelo de liderança,de Fiedler– Teoria do Caminho-Meta, de House
– Teoria situacional de Hersey e Blanchard – O continuum do comportamento do líder
91 Prof. Carlos Xavier
Modelo de liderança de Fiedler
• Para esta teoria, o desempenho do grupo depende
dos seguintes fatores:
– Estilo do líder: pode ser orientado para o relacionamento ou para as tarefas
– Grau de controle proporcionado pela situação: a situação pode ou não ser controlada com base nos seguintes pontos:
• Relação líder-liderados: avaliação se os membros do grupo confiam, acreditam e respeitam o líder
• Estrutura da tarefa: maior ou menor formalização das tarefas • Poder da posição: A posição ocupada proporciona poder forte
ou fraco para intervir sobre os liderados.
92 Prof. Carlos Xavier
Modelo de liderança de Fiedler
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Teoria do Caminho-Meta, de House
• Mais uma teoria contingencial.
• Também chamada de teoria dos passos
gradativos ou do caminho-objetivos.
• Para ela, o líder deve esclarecer o caminho que
seus seguidores deverão tomar para que possam
atingir determinados objetivos do trabalho. Com
isso, pretende-se reduzir obstáculos e barreiras à
execução dos objetivos, aumentando a
motivação dos funcionários para que eles
possam atingir seus próprios objetivos e os
objetivos da organização.
94 Prof. Carlos Xavier
Teoria do Caminho-Meta, de House
• House visualizava quatro estilos de liderança a
serem adotados em diferentes situações:
– Líder apoiador: é aquele que trata os subordinados igualmente, e se preocupa com o seu bem-estar. – Líder diretivo: é extremamente objetivo, usando a
comunicação para dizer exatamente o que pretende. Planos e padrões são os seus objetos de trabalho e a base de seu
comportamento.
– Líder participativo: valoriza e encoraja os subordinados a participarem da tomada de decisões.
– Líder orientado para objetivos ou resultados: é o líder que prepara objetivos desafiadores e que se preocupa com o desempenho atingido, buscando os melhores resultados.
95 Prof. Carlos Xavier
Teoria Situacional de Hersey e Blanchard.
• Mais uma teoria contingencial/situacional.
• O foco está na prontidão dos funcionários
(maturidade) para definir como o líder deverá
agir.
• A prontidão é baseada em:
1. O desejo dos seguidores cumprirem determinada tarefa
2. A capacidade dos seguidores cumprirem as tarefas que lhe são passadas.
• Com base nisso, são estabelecidas diferentes
níveis de maturidade para os liderados (...)
96 Prof. Carlos Xavier
Teoria Situacional de Hersey e Blanchard.
• Considera a maturidade dos subordinados para
saber o estilo a ser adotado pelo líder.
• Maturidade 1: as pessoas demonstram pouca capacidade e disposição para realizar as tarefas e assumir responsabilidades (motivação e capacidade baixas).
• Maturidade 2: as pessoas possuem motivação para o trabalho mas não possuem as competências necessárias para realizá-lo (baixa capacidade e alta motivação).
• Maturidade 3: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização da tarefa, mas não estão motivadas para tal (alta capacidade e baixa motivação).
• Maturidade 4: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização do trabalho e desejam realizar as tarefas que lhe são passadas (alta capacidade e alta motivação).
97 Prof. Carlos Xavier
Teoria Situacional de Hersey e
Blanchard.
• Com base nessas maturidades, os seguintes
estilos deverão ser adotados pelo líder:
• Estilo 1: Narrar/Determinar/Dirigir (Alto comportamento de
tarefa e baixo comportamento de relacionamento): é o estilo para grupos com a menor maturidade (M1). Nesse caso, o líder orienta claramente as tarefas a serem realizadas.
• Estilo 2: Vender/Guiar/Persuadir (alto comportamento de tarefa e alto comportamento de relacionamento): Quando a maturidade está entre baixa e moderada (M2), esse é o estilo ideal. Nele, o líder, ao mesmo tempo em que dirige as pessoas (por terem baixa maturidade) apoia o seu desenvolvimento, pois elas possuem
baixa capacitação;
98 Prof. Carlos Xavier
Teoria Situacional de Hersey e
Blanchard.
• Com base nessas maturidades, os seguintes
estilos deverão ser adotados pelo líder:
• Estilo 3: Participar (baixo comportamento de tarefa e alto
comportamento de relacionamento): é o estilo correto para a maturidade de média a alta (M3). Aqui, o papel do líder é muito mais de apoiar as pessoas, enfatizando a criação de motivação, do que de dirigi-las para a realização das tarefas, já que elas são
capazes;
• Estilo 4: Delegar (baixo comportamento de tarefa e baixo
comportamento de relacionamento): trata-se do estilo adequado para liderar pessoas com o maior nível de maturidade (M4).
Nessa condição, a maturidade dos liderados permite que eles executem os planos com maior liberdade e menor controle, possibilitando ao líder a delegação das tarefas. Prof. Carlos Xavier 99
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O continuum do comportamento do
líder de Tannenbaum e Schimidt
• Mais uma teoria contingencial
• Para tais autores, a liderança escolherá seu
estilo com base nas seguintes forças:
– Forças no administrador (sua personalidade e convicções) – Forças nos subordinados (sua personalidade e
experiências)
– Forças na situação (tipo de organização e de tarefa/missão a ser cumprida)
• Com base nessas forças, o comportamento
adequado do líder poderá ser qualquer um
apresentado pelo continuum.
Prof. Carlos Xavier 101 www.facebook.com/professorcarlosxavierO continuum do comportamento do
líder de Tannenbaum e Schimidt
• Neste continuum, os comportamentos dos
líderes variam entre dois extremos:
– De um lado, a liderança focada no administrador,
que usa o poder para liderar.
– A liderança focada nos funcionários, que recebem
delegações para trabalhar livremente dentro de
limites.
• Vamos conhecer o continuum...
102 Prof. Carlos Xavier
Continuum do comportamento do
Líder, de Tannenbaum e Schimidt.
103 Prof. Carlos Xavier
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Outras teorias de liderança...
• Teoria da troca entre líderes e liderados (LMX):
– Leader-Member Exchange– Por conta da pressão do tempo no dia a dia, os líderes estabelecem um relacionamento mais
próximo com alguns de seus liderados, constituindo um pequeno grupo de confiança, chamado de grupo de dentro.
– Quem participa desse grupo é escolhido
inconscientemente pelo líder com base em sua competência e no fato e possuir características similares às do líder.
104 Prof. Carlos Xavier
Outras teorias de liderança...
• Teoria da troca entre líderes e liderados (LMX):
– Os membros do grupo de dentro costumam receberatenção desproporcional por parte do líder e podem receber privilégios adicionais.
– Os que estão no grupo de fora são tratados de maneira mais impessoal pelo líder. A sua postura costuma ser mais centrada nas relações formais de autoridade.
• Assim, os membros do grupo de dentro
participam mais da gestão e realizam trocas mais
intensas com os seus líderes!
105 Prof. Carlos Xavier
TEORIAS X e Y de Douglas McGregor
Para a Teoria X, os funcionários não gostam de trabalhar e devem ter uma supervisão muito próxima para orientá-los, acompanhá-los ou até coagi-los no sentido de executar o trabalho, pois não sentem uma motivação natural para o trabalho.
Para a Teoria Y, os funcionários acham o trabalho algo tão natural quanto descansar ou se divertir. Sob esta visão, uma pessoa mediana pode aprender a aceitar responsabilidades ou até buscá-las. A supervisão dos funcionários, conforme visto pela Teoria Y, poderia ser mais branda, já que eles sentiriam uma motivação natural para o trabalho.
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106
Outras teorias de liderança...
• Liderança carismática: o primeiro pesquisador a
pensar sobre ela foi Robert House.
• Para essa teoria, os liderados atribuem
características heroicas ou extraordinárias
quando observam o comportamento de seus
líderes.
• Vamos ver quais são as características centrais da
liderança carismática...
107 Prof. Carlos Xavier
Outras teorias de liderança...
• Liderança carismática
• Suas principais características são:
– Visão do líder e articulação para tornar clara essa visão;
– Risco pessoal que o líder está disposto a tomar para atingir sua visão.
– Sensibilidade às necessidades dos liderados. – O líder apresenta comportamentos
não-convencionais, inovadores e contra as normas vigentes.
– (...) Prof. Carlos Xavier 108 www.facebook.com/professorcarlosxavier
Outras teorias de liderança...
• Liderança carismática:
• A liderança carismática é potencializada por
traços inatos que o indivíduo possui
naturalmente, mas também pode ser aprendida.
• Para aprendê-la, deve-se desenvolver uma áurea
de carisma, estar rodeado de pessoas, criar
vínculos inspiradores, trazer a tona o potencial
das pessoas e mexer com suas emoções!
109 Prof. Carlos Xavier
Outras teorias de liderança...
• Liderança transformacional
• Busca complementar uma visão de liderança
transacional, na qual o líder realiza transações
com os liderados cotidianamente.
• Na liderança transformacional, os líderes
inspiram seus seguidores a transcenderem os
próprios interesses, causando impacto profundo
e extraordinário nos liderados.
• Vamos ver as características de cada uma dessas
perspectivas...
110 Prof. Carlos Xavier
111 Prof. Carlos Xavier
Outras teorias de liderança...
• Liderança autêntica
• Para esta teoria, líderes verdadeiros agem de
forma aberta e honesta perante seus liderados,
conhecendo a si próprios (sabem quem são!), o
que permite que ajam conforme suas crenças e
valores.
• Considera os seguintes fundamentos da
liderança:
– Conduta ética dos líderes;
– Confiança: capacidade de se tornar vulnerável aos outros, tomando como base as expectativas da
evolução da situação. 112
Prof. Carlos Xavier
Outras teorias de liderança...
• Liderança servidora
• Perspectiva adotada no livro “O monge e o
executivo”
• A ideia básica é que o líder deve agir como
verdadeiro “servo” dos liderados, ajudando-os,
removendo barreiras em relação aos seus
trabalhos, etc.
• O líder encontra a força da liderança nos próprios
liderados.
• O líder trata as pessoas como gostaria de ser
tratado
Prof. Carlos Xavier 113Liderança
• Exemplo de questões:
• (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) A teoria da
liderança transformacional baseia-se em traços
de personalidade.
– GABARITO: Errado.
• (CESPE/EBC/Analista-Administração/2011)
Liderança não é uma qualidade intrínseca da
organização formal, surgindo de forma natural
nos agrupamentos humanos.
– GABARITO: Certo.
114 Prof. Carlos Xavier
Dúvidas
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