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PRODUÇÃO DE MUDAS MICORRIZADAS DE Callophyllum brasiliense DE DIFERENTES MATRIZES -

Microrganismos Rizosféricos:

Rizobactérias promotoras de crescimento

Paulo Henrique Aquino Marinho1; Maurilio Antonio Varavallo2; Priscila Bezerra de Souza3

1Aluno do Curso de Engenharia Florestal; Campus de Gurupi; e-mail: depaulohenrique@gmail.com

“PIBIC/CNPq”

2

Orientador(a) do Curso de Engenharia Florestal; Campus de Gurupi; e-mail: varavallo@uft.edu.br

3Co-orientador(a) do Curso de Engenharia Florestal; Campus de Gurupi; e-mail: pri_ufv@yahoo.com.br

RESUMO

A produção de mudas de espécies florestais vem crescendo a cada dia mais, e a procura por elas bem como a intensificação de sua qualidade também vem se intensificado. Diversas são as técnicas utilizadas para ajudar no melhoramento das culturas florestais e agronômicas, bem como as micorrizas, utilização de bactérias e outras formas simbióticas de associações com o objetivo de melhorar a produção. Em lavouras, muitos são os trabalhos utilizando rizobactérias promotoras de crescimento para o beneficio da produção. Muitos são os resultados positivos dessa associação simbiótica, mostrando que a utilização desse mecanismo é de grande potencial para melhorar a produção. As rizobactérias mais utilizadas nessas associações são as Pseudomonas, Bacillus, Azospirillum, Rhizobium e Bradyrhizobium, com trabalhos publicados e mostrando resultados positivos na agricultura de soja, feijão, arroz, algodão, trigo etc. Na produção florestal pouco se tem pesquisado. Nesse contexto a rizosfera, camada do solo próximo a raízes, tem um importante papel na produção de mudas bem como de lavouras de qualidade. Essa revisão originou-se pela ausência de estudos com bactérias promotoras de crescimento cujo habitat seja a rizosfera.

Palavras-chave: rizobactérias; promoção de crescimento;rizosfera INTRODUÇÃO

A região do solo, a qual os microrganismos colonizam e agem com influência sobre o sistema radicular das plantas ou substrato é definida como rizosfera, sendo as bactérias que colonizam essa região denominada rizobactérias, esses microrganismos são atraídos pelos exsudatos das plantas, tais como: aminoácidos, ácidos orgânicos, carboidratos, derivados de ácidos nucleicos, vitaminas, enzimas, dentre outras substancias (SESSITSCH, et al, 2013). Em virtude da presença de exsudatos radiculares, a rizosfera é uma região de intensa atividade microbiana, onde predominam bactérias de vida livre ou

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bactérias associativas, as quais podem apresentar efeito benéfico, neutro ou deletério sobre as plantas hospedeiras (CHANWAY et al., 1991).

Afim de estudos mais aprofundados sobre as rizobactérias, com freqüência elas são isoladas da rizosfera de diversas plantas cultivadas. Entre os gêneros mais estudados, destacam-se: Pseudomonas spp, Bacillus spp, Azospirillum spp, Rhizobium spp. Os efeitos desses microrganismos sobre o desenvolvimento das plantas são amplos e incluem os efeitos benéficos na germinação de sementes, emergência de plântulas e crescimento das plantas (CALLAWAY, 2012).

MATERIAL E MÉTODOS

Devido a sérios problemas encontrados para o desenvolvimento da parte prática do projeto, por causa da demissão do funcionário da empresa que iria desenvolver o projeto juntamente com a equipe; o Prof. Varavallo resolveu que poderíamos nos dedicar com exclusividade para a redação de uma artigo de revisão, para tanto passamos a leitura e discussão semanal de artigos científicos com o tema de Microrganismos Rizosféricos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a análise criteriosa e bem expandida dos artigos selecionados e revisados, os resultados obtidos foram conceitos e analises feita por diversos autores através de experimento conduzidos e revisões bibliográficas. Esse conhecimento pode ser descrito em:

Rizobactérias promotoras de crescimento

No Brasil, a produção de mudas de eucalipto é realizada quase que exclusivamente por propagação vegetativa, retirada de miniestaquia e microestaquia, na qual ocorreram grandes avanços tecnológicos na produção dessas mudas.

Embora a evolução nas técnicas de clonagem tenha possibilitado grandes incrementos nos índices de enraizamento e na qualidade do sistema radicular, podem ocorrer grandes variações na capacidade rizogênica entre espécies de eucaliptos e materiais híbridos, devido as diferentes condições e reações que as estacas podem apresentar depois de sua coleta, bem como redução gradual do

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potencial de enraizamento com o envelhecimento ontogênico das matrizes, incidência de doenças e formação de mudas com sistema radicular de baixa qualidade (FIGUEIREDO, et al, 2011).

Nesse sentido, novas técnicas de associação de microrganismos e estudos recentes comprovam o efeito benéfico da aplicação de rizobactérias sobre o enraizamento, crescimento e biocontrole de doenças do eucalipto entre outras espécies, o que é uma estratégia promissora para otimização da produção de mudas (MARQUES, E; UESUGI, C. H., 2013).

A associação com rizobacterias não seria com interesse de produção de madeira, como é o caso do maior interesse florestal, e sim com a diminuição do tempo e favorecimento da fase de viveiro. Essas associações de rizobacterias e culturas florestais carecem de estudos que visem aperfeiçoar o processo de crescimento em viveiro.

Pseudomonas spp.

As Pseudomonas surgem como alternativa de relevante importância no suprimento de nutrientes necessários às culturas, favorecendo o aumento da absorção de fósforo pelas plantas, com a tentativa de reduzir o custo com a adubação mineral e os riscos ambientais causados pela utilização inadequada, excessiva ou até mesmo incipiente, de adubos químicos, beneficiando a produção agrícola e diminuindo os custos para o produtor (COELHO et al., 2007).

Bacillus spp.

Constituem- se em uma das rizobactérias mais abundantes no solo. Sendo eles, portanto, bons antagonistas contra vários patógenos. O Bacillus tem uma grande vantagem biocontroladora, isto devido a sua capacidade de formar esporos, os quais, são mecanismos que torna essa bacteria tolerantes ao calor e ao frio, bem como às condições extremas de pH, à defensivos, fertilizantes e ao tempo de estocagem. Essas vantagens permitem a utilização deste microrganismos na formulação de produtos mais estáveis e viáveis e, sua aplicação no tratamento por via foliar (KLOEPER et al., 1989).

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Como a inoculação com Azospirillum pode modificar a morfologia do sistema radicial, incrementando, além do número de radicelas, o diâmetro das raízes laterais e adventícias, provavelmente devido à produção, pela bactéria, de substâncias promotoras do crescimento, como auxinas, giberelinas e citocininas (CAVALLET et al., 2000). Essa produção de fitormônios interfere no crescimento das plantas e pode alterar a morfologia das raízes de modo que possibilite maior volume de exploração do solo. As alterações morfológicas proporciona a elongação da zona para formação de raízes, promovendo desta maneira um aumento total do tamanho da raiz e planta e um maior desenvolvimento (SILVA et al., 2004).

Rhizobium

As bactérias do gênero Rhizobium exercem importante função no ciclo do nitrogênio, convertendo o nitrogênio presente na atmosfera diretamente em nitratos. Estes microrganismos transferem o N2 reduzido às leguminosas, enquanto que os carboidratos produzidos por essas plantas

são fornecidos às bactérias e servem como fontes de energia, ocorrendo assim uma simbiose (ESPINDOLA et al, 2005).

A simbiose entre leguminosas e bactérias fixadoras de N2 atmosférico é amplamente aceita

como alternativa à fertilização química. Bactérias do grupo dos rizóbios têm a capacidade de formar nódulos em raízes e caules de leguminosas e possui papel importante na agricultura sustentável (LIU et al., 2005).

CONCLUSÃO

Durante as leituras e discussões dos artigos selecionados, o interesse e curiosidade em conhecer mais profundamente sobre o assuntos discutidos foram inevitáveis. E como foi visto as rizobactérias tem sido utilizadas para o benefício das culturas a muito tempo. E os resultados positivos podem ser vistos em diversas culturas, tornando esse mecanismo de beneficiamento muito benéfico para as culturas. Contudo, pouco se tem sido observado pesquisas com espécies florestais. Tornando importante a intensificação com pesquisas nessa área tão promissora.

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CAVALLET, L.E. et al. Produtividade do milho em resposta à aplicação de nitrogênio e inoculação das sementes com Azospirillum sp. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.4, n.1, p.129-132, 2000.

CHANWAY, C. P.; TURKINGTON, R.; HOLL. F. B. Ecological implications of specificity between plants and rhizosphere microorganisms. Advances in Ecological Research, Massachusetts, v.21, p.121-169, 1991.

COELHO, L. F.; Freitas, S. S.; Melo, A. M. T.; Ambrosano, G. M. B. Interação de bactérias fluorescentes do gênero Pseudomonas e de Bacillus spp. com a rizosfera de diferentes plantas. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v.31, p.1413-1420, 2007.

ESPINDOLA, J. A. A.; GUERRA, J. G. M.; DE - POLLI, H.; ALMEIDA, D. L.; ABBOUD, A.C. S. Adubação verde com leguminosas. Embrapa Agrobiologia - Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica,. 49p., 2005.

FIGUEIREDO, F.A.M.M.A.; CARNEIRO, J.G.A.; PENCHEL, R.M.; BARROS, D.G.; DAHER, R.F.Efeito das variações biométricas de mudas clonais de Eucalipto sobre o crescimento no campo.Revista Árvore, Viçosa-MG, v.35, n.1, p.01-11, 2011.

LIU, J; WANG, E.T.; CHEN, W.X. Diverse rhizobia associated with woody legumes Wisteria sinensis, Cercis racemosa and Amorpha fruticosa grown in tne temperate zone of the China. Systematic and Applied Microbiology, Stuttgart, v.28, n.5, p.465-77, 2005.

MARQUES, E.; UESUGI, C.H.; Avaliação de bactérias extremófilas facultativas na produção de fitomassa do híbrido urograndis de eucalipto a partir de sementes. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.37, n.1, p.41-47, 2013.

ROUT, M.E.; CALLAWAY, R.M.; Interactions between exotic invasive plants and soil microbes in the rhizosphere suggest that ‘everything is not everywhere’. Annals of Botany, London, 110: 213–222, 2012.

SESSITSCH, A.; KUFFNER, M.; KIDD, P.; VANGRONSVELD, J.; WENZEL, W.W.; FALLMANN, K.; PUSCHENREITER, M.;The role of plant-associated bacteria in the mobilization and phytoextraction of trace elements in contaminated soils. Soil Biol Biochem, Elmsfod, 2013 May; 60(100): 182–194.

SILVA, A.A. O. et al. Ação do Azopirillum brasilienese no desenvolvimento das plantas de trigo (variedade IAC-24) e cevada (variedade CEV 95033). Conscientiae Saúde, São Paulo, v.3, p.29-35, 2004.

AGRADECIMENTOS "O presente trabalho foi realizado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq – Brasil"

Referências

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