PEN 5002
Recursos e Oferta de Energia
Gás Natural e Gás de Folhelho
Prof. Célio Bermann e Prof
a
Virginia Parente
2021
2
Sumário
• Gás Natural: recurso e oferta
• Gás de Folhelho: a disruptura do “Shale”
3
Fontes de Energia Renováveis e Não-Renováveis
Não-Renováveis
•
Combustíveis fósseis
•
Petróleo
•
Gás Natural
•
Carvão Mineral
•
Nuclear
•
Reservas de urânio
Renováveis
Hidroelétrica
Pequena escala
Grande escala
Biomassa
Rejeitos agrícolas
“Fazendas” energéticas
Lixo urbano
Biogás
Oceânica
Marés (Maremotriz)
Térmica oceânica (OTEC)
Eólica
Geotérmica
Hidrotérmica
Geopressurizada
Rochas secas quentes
Magma
Célula de Hidrogênio/Combustível
Solar
Térmica solar
Fotovoltaica
Participação Percentual das Fontes de Energia na Produção Energética Mundial: a importância do GN
Ano Carvão
Natural
Gás
Óleo
Crú
Líquido
de
Gás
Natural
Hidro-
eletrici-dade
Eletrici-dade
Nuclear
Geotér-mica
&
Outras
Bio-
eletrici-
dade
Combus-tíveis
Re-nováveis
&
Resí-duos
TOTAL
Eletrici-
dade
Não-
Eletrici-dade
1990
24%
20%
34%
1,8%
5,9%
5,3%
0,4%
0,8%
7,7%
100%
34%
66%
1991
23%
20%
34%
1,9%
6,1%
5,6%
0,4%
0,9%
7,9%
100%
35%
65%
1992
23%
20%
34%
1,9%
6,0%
5,6%
0,4%
0,9%
8,1%
100%
34%
66%
1993
22%
20%
34%
2,0%
6,3%
5,7%
0,5%
1,0%
8,2%
100%
36%
64%
1994
22%
20%
33%
2,0%
6,3%
5,8%
0,5%
1,0%
8,4%
100%
36%
64%
1995
22%
20%
33%
2,0%
6,4%
5,8%
0,5%
1,0%
8,7%
100%
36%
64%
1996
22%
20%
33%
2,0%
6,3%
5,9%
0,5%
1,1%
8,6%
100%
35%
65%
1997
22%
20%
34%
2,0%
6,4%
5,7%
0,5%
1,2%
8,8%
100%
35%
65%
1998
21%
20%
34%
2,1%
6,3%
5,8%
0,5%
1,2%
9,1%
100%
36%
64%
1999
21%
20%
34%
2,1%
6,2%
6,2%
0,5%
1,3%
9,3%
100%
36%
64%
2000
20%
20%
34%
2,0%
6,2%
6,2%
100%
2001
21%
21%
34%
2,0%
5,8%
6,3%
100%
2002
22%
20%
33%
1,9%
5,7%
6,2%
100%
2003
22%
20%
33%
1,8%
5,6%
5,9%
100%
Média
22%
20%
34% 2,0%
6,1%
5,8%
0,5%
1,0%
8,5%
100%
35%
65%
(atualizar!)
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Embora seja um combustível fóssil,
o GN é uma das fontes de energia
✓ menos poluentes,
✓ mais seguras, e
✓ mais versáteis
O GN não tem cheiro, cor ou forma na sua forma pura...
Quando em combustão, libera uma grande quantidade de energia!
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Fonte: Prof. Afonso A.
Dantas Neto &
Alexandre Gurgel,
PhD. Processamento de
Gás Natural. Depto. de
Engenharia
Química/Univ. Fed. Rio
Grande do Norte – PRH
ANP-14. Natal s/d.
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Composição do Gás Natural
O gás natural é uma mistura de
hidrocarbonetos...
....Embora formado
principal-mente de metano
(+ de 70% em média),
ele pode conter também →
Metano
CH
470-90%
Etano
C
2H
6Propano
C
3H
80-20%
Butano
C
4H
10Dióxido de Carbono
CO
20-8%
Oxigênio
O
20-0.2%
Nitrogênio
N
20-5%
Ácido Sufúrico
H
2S
0-5%
Gases Raros
A, He, Ne, Xe
traços
Composição Típica de GN
Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia
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Algumas características e tipos de GN
Tipo “Dry”
→ Quase puro metano
Tipo “Wet”
→ Quando contém outros hidrocarbonetos
Múltiplos usos
→ Residenciais, comerciais e industriais
Exploração
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1. Verifica-se a existência de bacias sedimentares c/ rochas de acumulação de
hidrocar-bonetos: testes sísmicos
2. Se houver resultado positivo, faz-se a perfuração de poço pioneiro (nível de acumulação)
3. Em seguida, são feitos outros testes através de poços de delimitação (viabilidade)
4. Por fim, é feito o mapeamento do reservatório que é encaminhado à produção
Exploração
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O GN pode vir associado ou não-associado
➔ Vem dissolvido no óleo ou sob a forma de
capa de gás
➔ A produção de gás é determinada diretamente
pela produção do óleo
➔ Caso não haja condições econômicas para a
extração, o gás natural é reinjetado na jazida
ou queimado*, a fim de evitar o acúmulo de
gases combustíveis próximos aos poços de
petróleo
.
➔ É mais interessante do ponto de
vista econômico, devido ao
grande acúmulo de propano e de
hidrocarbonetos mais pesados
➔ Nesta situação, vale mais a pena
se produzir comercialmente
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Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia Química/ Univ. Fed. Rio Grande do Norte – PRH ANP-14. Natal s/d.
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Razão Gás-Óleo (RGO)...
Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia Química/ Univ. Fed. Rio Grande do Norte – PRH ANP-14. Natal s/d.
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Usos do GN nos mercados industrial,
residencial e comercial
Mercado Industrial
Aquecedores
Ar quente
Caldeiras
Cozimento e processamento
Desidratação
Forja e fornalha
Fornos
Fundição/Fusão
Geração/Carburação
Incineradores
Insumo industrial
Queimadores/Chamuscamento
Refrigeração
Secadores
Mercado Residencial e
Comercial
Aquecedores de água
Aquecedores de ambiente
Chapas quentes
Churrasqueiras
Condicionadores de ar
Refrigeradores
Secadores
Etc ...
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14
Histórico: quando e onde surgiu no mundo?
✓
No
Irã
, entre 6000 e 2000 AC.
✓
Na
Pérsia
, era conhecido como “Fogo Eterno”
✓
Na
China
, era explorado desde 900 AC; (bambu a 1000m)
✓
Na
Europa
, surge apenas em 1659; perde na competição com carvão carbonizado ou
‘town gas’ (iluminação em 1790)
✓
Nos
EUA
, o 1
ogasoduto surge em 1821, no estado de NY
✓
Maior escala na
Europa
apenas no
final do séc. XIX
: queimador de R. Bunsen (mix de
GN+água); e com ‘novo’ gasoduto a prova de vazamento em 1890 (dist. máx de 160 km)
✓
Final de
1930
, avanços da tecnologia leva longos percursos; mas
apenas na 2
aGuerra
Mundial
tornou-se de fato disponível e competitivo, desbancando o ‘town gas’
✓
O
boom
de construção
durou até 1960
(milhares de km, em função do
avanço da
metalurgia e soldagens e tubos
): em vários países..., e é visto com vantagens
ambientais***
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15
Histórico no Brasil
Quando e onde começou a ser explorado no Brasil?
Na Bahia, ~ 1940
As bacias do Recôncavo Baiano, de Sergipe e de Alagoas
destinavam insumos combustíveis à Refinaria Landulpho Alves (1950)
(320 mil barris/dia, produzindo asfalto, diesel, gasolina, GLP e outros
derivados de petróleo)
e ao Pólo Petroquímico de Camaçari
Grande marco: exploração da Bacia de Campos (RJ), 1980+, que elevou a
participação do GN na da matriz nacional
Antigas metas para 2010 desencadearam iniciativas como:
- Gasoduto Bolívia-Brasil c/ capacidade máx de 30MMm
3/dia
- Tentativas de estimular novas UTEs
- Desenvolvimento da Bacia de Solimões
- Investimentos em prospecção → levaram às recentes descobertas
The different demand segments of NG in Brazil
Production of petroleum by-products
Thermo power generation
.
Non-energy uses
.
Household /residential uses
.
Commerce and public sectors
.
Transportation demand
… .. .
Industrial demand
.
3% 2%
71%
4%
5%
15%
Residencial
Comercial
Industrial
Automotivo
Cogeração
Termogeracao
The State of São Paulo is the largest consumer accounting for 33% Brazil’s
demand and its industrial sector accounts with more than 2/3 of total demand
Thermopower generation
.
Household /residential .
Commercial .
Transportation/ automotive .
.
Industrial
.
Source: http://www.energia.sp.gov.br/portal.php/gas-natural
.
.
Cogeneration .
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Fonte: PDE 2014, EPE.
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Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia
Química/Univ. Fed. Rio Grande do Norte – PRH ANP-14. Natal s/d.
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Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia
Química/Univ. Fed. Rio Grande do Norte – PRH ANP-14. Natal s/d.
PEN 5002: Recursos e Oferta de Energia Prof. Célio Bermann e Profa. Virginia Parente
Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia
Química/Univ. Fed. Rio Grande do Norte – PRH ANP-14. Natal s/d.
PEN 5002: Recursos e Oferta de Energia Prof. Célio Bermann e Profa. Virginia Parente
Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia Química/Univ. Fed. Rio Grande do Norte – PRH ANP-14. Natal s/d.
PROCESSAMENTO
DE GÁS NATURAL
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Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia Química/Univ. Fed. Rio Grande do Norte – PRH ANP-14. Natal s/d.
PROCESSAMENTO
DE GÁS NATURAL
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Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia Química/Univ. Fed. Rio Grande do Norte – PRH ANP-14. Natal s/d.
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Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia Química/Univ. Fed. Rio Grande do Norte – PRH ANP-14. Natal s/d.
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Fonte: Prof. Afonso A. Dantas Neto & Alexandre Gurgel, PhD. Processamento de Gás Natural. Depto. de Engenharia Química/Univ. Fed. Rio Grande do Norte – PRH ANP-14. Natal s/d.
COGERAÇÃO
(cont.)
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- Gás Natural Comprimido (GNC)
- Gasodutos
- Gás Natural Liquefeito (transporte criogênico: -162 °C)
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Fonte: Cámara Boliviana de Hidrocarburos, 2010.
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Rede de Contratos: da Produção à Distribuição
Consumidor Final
Eletricidade
Transm. + Distr. + Comerc.
PPA
(Power Purchase Agreement)
Geração de
Eletricidade
FSA
(Fuel Supply Agreement)
Gás (Transporte & Dist)
Gás (E&P)
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Potencial de
100 milhões
de m
3/dia
Tupi, Iara e
Júpiter
Previsão
para
2015/2016
Brasil – Pré-Sal
Evolução das Reservas Provadas de Gás Natural no Brasil (1975 – 2015)
Em milhões de metros cúbicos
Reservas estinadas Shale Gas e Shale Oil no Brasil
34
Fonte: U.S. Energy Information Administration (eia). September 2015
▪ 245 trilhões de pés
cúbicos de Shale Gas
▪ 5,4 bilhões de barris
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Fonte: IEA 2009.
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Gasoduto Virtual: potenciais vantagens
Fonte: Petrobras, 2003.
▪
Antecipação da criação de mercados em localidades sem infraestrutura de
transporte e/ou distribuição
▪
Antecipação das receitas com a venda de gás natural
▪
Redução do risco de mercado nos projetos de ampliação da malha de transporte
e/ou distribuição
▪
Antecipação do retorno de investimentos em infraestrutura
▪
Diversificação da matriz energética
▪
Redução de importação de GLP
▪
Geração de divisas através do deslocamento de combustíveis líquidos
▪
Redução de emissões
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Sumário
• Gás Natural: recurso e oferta
• Gás de Folhelho: a disruptura do “Shale”
• Discussões finais e apresent. dados recentes
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Gás Natural de Folhelho ou Shale Gas
▪ O gás natural de folhelho ou shale gas é considerado uma forma
não-convencional de gás natural. Ele é encontrado em reservatórios nos quais
sua feição geológica consegue manter o gás aprisionado.
▪ O gás de folhelho se encontra “aprisionado” em rochas sedimentares
laminadas, de granulação fina e aspecto foliado, daí o nome em folhas ou
folhelho. No Brasil, muitas vezes, ele é erroneamente denominado “gás de
xisto”, porém o xisto é uma rocha metamórfica.
▪ Os folhelhos oleígenos, por sua vez, apresentam determinada
porcentagem de material orgânico que se decompõe termicamente,
produzindo óleo e gás.
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Extração do Gás Natural de Folhelho
A extração do gás natural contido no folhelho utiliza, basicamente,
duas técnicas:
▪ fratura hidráulica (fracking), que consiste em fraturar as finas
camadas de folhelho com jatos de água sob pressão. A água recebe
adição de areia e de produtos químicos que mantêm abertas as
fraturas provocadas pelo impacto, mesmo em grandes profundidades,
propiciando o escape do gás e sua captura por dutos;
▪ perfuração horizontal da camada de rocha portadora de gás. Essa é
uma segunda técnica que foi desenvolvida por George Mitchell.
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Fonte: https://images. angelpub.com/ 2012/25/14962 /fracking-diagram.png
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Fonte:
http://www.eia.gov/ oil_gas/rpd/shale_ gas.jpg
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Infraestrutura de exploração de Shale Gas no Texas
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Ilustrando a extração de Shale Gas
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Exploração do GN de Folhelho através de faturamento hidráulico
Fonte: http://econews .com.au/wp-content/upload s/2012/05/shal e-gas-drilling-diagram.jpg
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Waste pit - Depositório em site de exploração de Gas de Folhelho
c/ a técnica de faturamento hidráulico
Fonte: http://wilderness.org/sites/ default/files/legacy/userfil es/waste-pit-on-hydraulic- fracturing-site-TXsharon-Photobucket.jpg
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Externalidades negativas ligadas à exploração do Shale...
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Gás Natural de Folhelho
Fonte:
http://www.a2lc.com/Portals/16856/imag es/Fracked.jpeg
PEN 5002: Recursos e Oferta de Energia Prof. Célio Bermann e Profa. Virginia Parente
Gás Natural de Folhelho
Fonte:
http://www.theoec.org/s ites/default/files/Fracki ngGraphic.jpg
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