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LAECI E MOVECAMPO PUBLICAM NOVO LIVR

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EXTENSÃO DO LAECI NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

O LAECI vem desenvolvendo o Programa de Formação de professores do campo, das águas e das florestas, que envolve ações de extensão em escolas do campo e indígenas, se articula a formação inicial dos pedagogos(as) do curso de pedagogia da UNICENTRO em seus diversos espaços. A conjuntura da formação de professores expressa limites e contradições, assim como o contexto mais amplo que envolve a educação, especialmente no que tange ao protagonismo e compromisso do sujeito professor, com a organização do trabalho pedagógico da escola que se pretende, sempre, transformar. O programa vincula-se ao Laboratório de Educação do Campo e Indígena e, mais efetivamente as Licenciaturas em Pedagogia para os povos indígenas e do campo. Objetiva problematizar a organização do trabalho pedagógico e a transformação deste, em escolas do campo e indígena. Para alcançar esse objetivo, o programa pretende realizar círculos de cultura para o trabalho de estudo e fundamentação em diferentes espaços escolares, oficinas pedagógicas para avaliar e projetar o trabalho pedagógico, práticas de produção didática; seminários temáticos; viagens e intercâmbios; promover troca de experiências; participar em jornadas e eventos, e

LAECI E MOVECAMPO PUBLICAM NOVO LIVRO

Por Rodrigo dos Santos e Valdirene Manduca de Moraes

Os integrantes do Laboratório da Educação do Campo e Indígena (LAECI) da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) e do Grupo de Pesquisa: Campo, Movimentos Sociais e Educação do Campo (MOVECAMPO) publicaram nesse ano de 2020, pela editora CRV, o livro: “Educação do Campo e Indígena: estudos e pesquisas em

contextos de resistência”.

A obra, organizada pelos Profs. Valdirene Manduca de Moraes e Rodrigo dos Santos, destaca o contexto de pesquisa e vivência dos autores(as); comemoração dos doze anos de atividades do LAECI; oito anos do MOVECAMPO na UNICENTRO; além da pandemia COVID-19 e das resistências contra políticas neoliberais, fascismos, racismos e tantos ismos e preconceitos contra os trabalhadores(as) que dificultam para uma Educação no/do Campo e Indígena.

O livro também possui a parceria com pesquisadores(as) do Núcleo de Pesquisa em Educação do Campo, Movimentos Sociais e Práticas

Pedagógicas (NUPECAMP) e do Grupo de Estudos e Extensão em Comercialização e Agroecologia; e está disponível no site da editora. Composto por oito capítulos e prefaciado pela Prof. Marlene Lucia Siebert Sapelli, apresenta reflexões sobre políticas públicas, educação especial, educação infantil, multissérie, obras literárias e ecologia, entre outros, expressando a relação entre Educação do Campo e Indígena, agricultura familiar e classe trabalhadora.

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CARTA DE REPÚDIO AO PROCESSO DE MILITARIZAÇÃO DAS

ESCOLAS E MUDANÇAS NO PSS

O debate realizado durante a atividade “Militarização das escolas e os povos do campo, das águas e das

florestas", organizada pelo Laboratório de Educação do Campo e Indígena, do Departamento de

Pedagogia da Unicentro-PR e Articulação Paranaense Por Uma Educação do Campo, no dia 11 de novembro de 2020, entre as 19h e 21h, de forma online; contou com a participação de representantes de organizações sociais e instituições educacionais, dentre outros setores interessados. Nessa atividade, realizou-se um trabalho de discussão e questionamento sobre as implicações da militarização das escolas para os povos do campo, das águas e das florestas. Esse evento se apresentou como oportunidade de reflexão sobre a política nacional e estadual de educação cívico-militar, que busca criminalizar infâncias e adolescências populares; além de significar um ato pela educação pública de qualidade e pela autonomia e defesa do modelo de escola que queremos!

Neste sentido, direcionamos às autoridades do Ministério Público, uma carta em que povos do campo, das águas e das florestas repudiam as ações lideradas pelo governo federal (Decreto n. 10.004, de 5 de setembro de 2019, que instituiu o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM); Portaria n. 2015, de 20 de novembro de 2019, que regulamentou a implantação do PECIM em 2020) e pelo governo estadual (Projeto de Lei 543/2020). Entendemos que tais instrumentos ao utilizar as escolas atuais para implantar as escolas cívico-militares, desrespeitam nosso pensamento e contrapõem aquilo que acreditamos para uma boa educação. É importante lembrar que nossas crianças estudam nestas escolas, pois o governo do estado não cumpre com sua função de construir escolas em nossas terras, garantindo uma educação escolar diferenciada, conforme determina a legislação. Ressaltamos que a forma como foi realizada a votação das escolas cívico-militares, não respeitou nossos costumes, e, sobretudo desconsiderou o direito à consulta livre, prévia e amplamente informada às comunidades originárias e tradicionais.

Além de críticas tecidas ao projeto de militarização das escolas proposto pelo governo do Paraná (PL 543/2020), outra ação executada e que poderá ocasionar graves impactos na vida cultural e social das comunidades dos povos do campo, das águas e das florestas, foi o lançamento do Edital para PSS (n. 47-2020-GS-SEED). Nele, várias mudanças alteram os critérios para a contratação de professores, além disso, as restrições presentes no documento comprometem a segurança e a especificidade da educação escolar diferenciada, ou seja, aquela que respeita as diversidades desses povos.

Assim, educadores, pesquisadores e outros profissionais em articulação, reconhecem a necessidade de se resistir a tais projetos que atingem na essência a autonomia dos povos do campo, das águas e das florestas. Não podemos aceitar essas imposições que significam perda de direitos historicamente e socialmente constituídos. Queremos fazer valer os direitos conquistados, em defesa de educação pública que reconheça a autonomia da escola e que seja diferenciada e de qualidade. Diante do exposto, nós Povos do Campo, das Águas e das Florestas declaramos que não aceitamos o modelo de educação cívico-militar, e recusamos o Edital n. 47/2020 SEED, exigindo sua revogação, por ser ele um instrumento que pode trazer danos socioculturais.

Paraná, 19 de novembro de 2020

Assinam esta Carta:

Articulação Paranaense Por Uma Educação do Campo; Associação dos Professores do Paraná (APP) / Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná; Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (ASSESSOAR); Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB); Articulação dos Povos Indígenas Região Sul (ARPINSUL); Conselho Indigenista Missionário Regional Sul (CIMI); Federação das Comunidades Quilombolas do Paraná (FECOQUI); Fórum Nacional de Educação do Campo (FONEC); Grupo de Trabalho Movimentos Sociais e Educação do Campo (MOVECAMPO); Laboratório de Educação do Campo e Indígena (LAECI); Grupo Educação, Trabalho e Formação de Professores (GETFOP); Laboratório de Pedagogia Social (LAPSU) e União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES).

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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) SUBPROJETO PEDAGOGIA

A UNICENTRO, participa do PIBID 2020/2021 com um conjunto de projetos das diversas áreas/disciplinas de formação de professores. Dentre eles o subprojeto de Pedagogia, coordenado pela prof. Angela Maria Corso, do campus Irati com 16 bolsistas e duas supervisoras; e prof. Marcos Gehrke, do campus Guarapuava com 16 bolsistas indígenas e duas supervisoras.

A proposta inseriu 32 acadêmicos do Curso de Pedagogia à Iniciação à Docência, a partir do desenvolvimento de ações pedagógicas voltadas aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com ê n f a s e n o p r o c e s s o d e a l f a b e t i z a ç ã o e l e t r a m e n t o . O s b o l s i s t a s d a l i n h a desempenharão atividades sob a orientação do coordenador de área e seus supervisores, nas escolas envolvidas em Irati e Nova Laranjeiras.

Atividades como: reuniões de estudos teóricos; pesquisa diagnóstica da realidade e do desenvolvimento da aprendizagem das crianças; reflexão e avaliação das práticas de alfabetização e letramento desenvolvida s na s escola s; produção de resumos expandidos; exposição de material didático produzido no programa na universidade; planejamento e realização de “Oficinas” com a comunidade acadêmica; e l a b o r a ç ã o d e m a t e r i a l d i d á t i c o p a r a alfabetização; reuniões pedagógicas; reuniões de pais; cursos de formação continuada e eventos realizados na/pela escola; acompanhamento das turmas de alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental realizando planejamento e produção de material didático, avaliação e replanejamento das atividades relacionadas ao subprojeto; atendimento de gr upos com necessidades específicas de leitura e escrita dentro das turmas; encontram-se em execução.

Destacamos que esse trabalho contribuirá significativamente para a alfabetização nas escolas e para formação dos pedagogos e das pedagogas da universidade.

Q U E M F O I N A D E Z H DA KONSTANTINOVNA KRUPSKAYA?

Por Daniele Baitel

Destacada estadista e política, Krupskaya foi a primeira p e d a g o g a m a r x i s t a , companheira de luta e esposa de Vladmir Ilich Ulianov- Lenin. Nascida em S ã o P e t e r s b u r g o (26-02-1869), filha de um ex-tenente de uma professora, esteve imersa desde pequena, na concepção de uma sociedade socialista, pois sua casa era constantemente visitada por amigos revolucionários de seus pais. Na juventude foi professora em uma escola de trabalhadores de Smolénskoie, distrito industrial de São Petersburgo, e antes da grande revolução socialista de 1917 foi a primeira entre os pedagogos a divulgar as concepções marxistas sobre educação.

Os anos de exílio na Europa visitando distintos colégios, participando de congressos, conhecendo sobre as leis do desenvolvimento da sociedade, das formas econômicas, da propriedade, da divisão de classes e das formas de Estado, contribuíram para que Krupskaya formulasse novos princípios, formas, conteúdos e métodos de atividade de todos os centros docentes de direção da instrução pública da URSS.

Pedagoga inovadora, encontrou aspectos pedagógicos em todos os fenômenos sociais e políticos. Formulou um projeto de educação socialista, abordando questões como a ligação entre a escola e a vida, a vinculação do ensino intelectual à instrução politécnica, o conteúdo da instrução em suas formas orgânicas, a concepção de uma formação científica de mundo, auto-organização, autogestão, as relações entre escola e família e o papel e lugar do professor.

Suas concepções pedagógicas estavam muito à frente de sua época e continuam atuais, ajudando a repensar nosso modelo de educação e fornecendo uma alternativa, ainda que dentro dos limites do capitalismo, de resistência as concepções educacionais burguesas. É com esse intuito, que a mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação da UNICENTRO, Daniele Baitel, e o Prof. Marcos Gehrke, enquanto seu orientador, realizam mais essa importante pesquisa vinculada ao LAECI.

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LAECI CLASSIFICA-SE EM 1º LUGAR NO SEM FRONTEIRAS - 2021

O Laboratório da Educação do Campo e Indígena (LAECI), apresentou ao edital 2020 do Universidade Sem Fronteiras a Proposta do Projeto: “Produção interdisciplinar, intercultural e

bilíngue de materiais didáticos para alfabetização em contexto indígena no Paraná”, na Área Prioritária,

Melhoria do Ensino Superior, definida pelo Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia – CCT PARANÁ, a fim de pleitear apoio financeiro dessa UGF com recursos do Fundo Paraná. Esse projeto foi aprovado e classificada em 1 lugar no âmbito estadual.

O objetivo principal é desenvolver ações p a r a a p r o x i m a r p o r m e i o d a e x t e n s ã o universitária, os acadêmicos de licenciatura da UNICENTRO com os alfabetizadores das sete escolas da Terra Indígena Rio das Cobras, visando à produção de material didático, interdisciplinar, intercultural e bilíngue para o trabalho da alfabetização nas Escolas Indígenas do Paraná, com as seguintes metas: a) Pesquisa bibliográfica e de campo para mapear materiais didáticos interdisciplinares, interculturais e bilíngue já existentes e gerar um acervo (físico e virtual); b) Reunir alfabetizadores das escolas e acadêmicos para estudo e aprofundamento sobre as categorias teóricas (bilinguismo, alfabetização, interculturalidade, educação escolar indígena, interdisciplinaridade) que sustentam a produção e uso dos materiais d i d á t i c o s ; c ) C r i a ç ã o , p r o d u ç ã o , experimentação e divulgação dos materiais didáticos nas Escolas Indígenas e outros espaços; d) Prestação de contas.

O trabalho envolve 4 bolsista s da Pedagogia para Indígenas e 23 extensionistas-pesquisadores voluntários vinculados ao laboratório, mais um coletivo de professores a l f a b e t i z a d o r e s . S e r á , c e r t a m e n te , u m importante trabalho do LAECI em 2021.

PROGRAMA INTERINSTITUCIONAL D E P E S Q U I S A E F O R M A Ç Ã O I N T E R C U LT U R A L / B I L Í N G U E D E P R O F E S S O R E S I N D Í G E N A S N O PARANÁ (PROFIND)

A UNICENTRO participa do Programa Interinstitucional de Pesquisa e Formação Intercultural/Bilíngue de Professores Indígenas no Paraná (PROFIND), que envolve as IES públicas do estado (UNICENTRO, UNIOESTE, UEM, UEPG, UNESPAR). Esse programa parte de demandas dos povos indígenas registradas em Seminário da SEED, realizado no ano de 2009, e que é retomado em 2018 com o Seminário da UNICENTRO, pela criação de licenciaturas específicas nas IES do Paraná. Conta com a participação dos povos indígenas – lideranças, sábios e professores – de diferentes terras indígenas, e envolve universidades estaduais do Paraná podendo vir a incorporar outras IES do estado.

Esse Programa Interinstitucional, a partir de demandas sobre a Educação Escolar Indígena na Educação Básica do Paraná, objetiva analisar dados, propor e executar a formação de professores indígenas por meio de Licenciaturas específicas com formação intercultural e bilíngue, organizada com o aporte do programa de mobilidade docente.

D o p o n t o d e v i s t a d a p e s q u i s a interinstitucional, o PROFIND objetiva instituir um Observatório da Educação Escolar Indígena para a melhoria da qualidade da investigação universitária, com a participação de pesquisadores das diferentes IES, pesquisadores e sábios indígenas que comporão grupos de estudos e pesquisas visando ao levantamento de dados da realidade educacional, linguística e sociocultural indígena; análises e proposição de ações para o avanço da Educação Escolar Indígena no Paraná.

O s r e s u l t a d o s p o d e r ã o s u b s i d i a r, o desenvolvimento de novos projetos institucionais e interinstitucionais direcionados a outros níveis de formação e atuação acadêmica indígena no Paraná, contemplando e fortalecendo projetos de extensão, de ensino e de pós -graduação, visando ao atendimento de demandas orientadas para o p r o g r e s s o c i e n t i f i c o c o m i d e n t i d a d e , desenvolvimento tecnológico, econômico, sustentável, social, cultural, local e regional.

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ARTICULAÇÃO POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO, DAS ÁGUAS E DAS

FLORESTAS

A A r t i c u l a ç ã o Paranaense Por uma Educação do Campo, das Águas e Florestas (APEC), coordenou e d e s e n v o l v e u u m l e v a n t a m e n t o d e dados das escolas do c a m p o , á g u a s e florestas do Paraná. E s s a p e s q u i s a , desenvolvida de março a outubro de 2020, buscou informações acerca da educação no contexto da pandemia da covid-19, tendo como objetivo olhar para as escolas do campo, para as atividades e

Municípios

Escolas rural, (multisseriada, de distritos, acampamentos, assentamentos, quilombo. Ilha, Faxinal, comunidades de povos tradicionais,…)

Tipos de atividades em desenvolvimento, requisitos para realização das mesmas

e retorno durante a pandemia - descrever (diferenciar escolas estaduais e municipais) Normatizações no município, sobre a COVID-19 (inserir link dos documentos) Total de instituições escolares CMEIs municipais Escolas Municipais de Ensino Fundamental Escolas Estaduais do Campo Escolas Estaduais Indígenas

condições de realização do trabalho pedagógico. Para isso, criou-se um instrumentou que orientou toda a busca de dados qualitativos e quantitativos.

A pesquisa foi organizada por mesorregiões, e cada um dos coletivos com a composição de professores das escolas do campo, movimentos sociais do campo, universidades, sindicatos, comunidades, entre outros. As 10 regiões geográficas com os respectivos municípios pesquisados foram: Noroeste Paranaense (61 municípios); Centro-Ocidental (25 municípios); Norte Central (79 municípios); Norte Pioneiro ( 4 6 m u n i c í p i o s ) ; C e n t r o - O r i e n t a l ( 1 4 municípios); Metropolitana de Curitiba/Litoral ( 3 7 m u n i c í p i o s ) ; O e s te Pa r a n a e n s e ( 5 0 municípios); Sudoeste (42 municípios); Centro-Sul (24 municípios) e Sudeste (21 municípios), totalizando 399 municípios.

Para a APEC, a realização desse estudo foi de grande valia, pois reuniu um expressivo coletivo de trabalho, organizando e fortalecendo ainda mais a Articulação. Além disso, construiu-se um panorama estadual sobre a organização e orientação atual das escolas, seus limites, dificuldades, e desafios gerados pela pandemia do novo coronavírus.

Em breve, esse banco de dados estará disponível, ser vindo de base para futuras pesquisas da própria APEC, assim como de pesquisadores da Educação do Campo no Paraná.

O instrumento: didático de materiais bilíngues para as escolas

indígenas tais como livros, gramáticas e demais manuais didáticos para a alfabetização bilíngue em escolas Guarani, Kaingang e Xetá, bem como livros nas diferentes áreas de conhecimento para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio.

No âmbito das licenciaturas o Programa já vem desenvolvendo a formação de pedagogos na UNICENTRO; e abrirá em 2021 uma turma de pedagogia na UNIOESTE; uma turma de história na UEM; uma turma de letras na UEPG e uma turma de matemática na UNESPAR; promovendo u m a s i g n i f i c a t i v a m u d a n ç a n o q u a d r o d e professores indígenas nas escolas do Paraná.

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poucas condições de acesso via internet, afirma que fazia as atividades exigidas pela graduação na escola onde trabalhava. Mesmo diante de tais dificuldades, em 2013 formou-se tendo sido a única indígena de sua turma. Danusa relembra a emoção desse momento: Após quatro anos, segundo Danusa, “me formei e fiz colação de grau em 2013. Ergui o meu canudo, agradeci meu pai e disse: sou forte e guerreira, fiquei emocionada, pois no meio de cinquenta colegas havia só uma pessoa indígena kaingang, isso foi o meu orgulho”.

Sempre envolvida na luta pela educação, no ano 2020 a pedagoga passa a integrar o quadro docente do Departamento de Pedagogia da Unicentro e a atuar como professora colaboradora d o c u r s o d e Pe d a g o g i a In d í g e n a o f e r e c i d o p e l a Un i v e r s i d a d e , o q u a l participou do processo de elaboração do Projeto Político Pe d a g ó g i c o e d a implementação do curso. No mesmo ano, foi aprovada no Programa de Pós-graduação e m E d u c a ç ã o d e s s a instituição. Segundo Danusa, tais acontecimentos são um marco em sua vida, pois o fato de ser professora e mestranda é “uma conquista minha e para a a l d e i a t a m b é m . C o m o professora na universidade, posso contribuir com ensino aprendizagem dos alunos indígenas e também com formação dos professores no e n s i n o s u p e r i o r, a p a r t i r d a r e a l i d a d e e d a s necessidades que nosso povo precisa”.

Como mestranda em Educação, afirma a necessidade de adquirir mais conhecimentos e lutar pela valorização cultural indígena, bem como pela luta e manutenção de direitos adquiridos. Em seu projeto, orientado pelo professor Drº Marcos Gehrke, busca realizar uma análise da produção e dos usos de manuais escolares na educação escolar Kaingang, com ênfase na oralidade, leitura e escrita intercultural e bilíngue, contribuindo com a alfabetização bilíngue e com pesquisas na área.

Danusa faz parte do coletivo do Laboratório da educação do Campo e do Grupo de Pesquisa Campo, Movimentos Sociais e Educação do Campo. Sua vida é a materialização da luta pelos seus direitos como mulher e indígena, pelo direito à educação sem deixar de lado sua cultura, pelo direito a seu espaço na Universidade e, sobretudo na sociedade. Sua luta está “encarnada” com sua vida, suas vivências, seus desafios

Mulheres, guerreiras e indígenas:

representatividade na pós-graduação

e no Ensino Superior

Por Marcio José de Lima Winchuar e Meg Dias Bogo

Em outubro de 2020, Danusa Korig Bernardo Fernandes, indígena da etnia Kaingang, residente na Terra Indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras-Pr, iniciou sua caminhada acadêmica no Programa de Mestrado em Educação da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). O sonho de ocupar os espaços da Universidade desde cedo

esteve presente na vida de Danusa que, sempre envolvida em processos de luta pela educação indígena, tem sua história marcada pela superação e pela busca por melhorias na educação de seu povo.

Segundo ela, assim como outras crianças indígenas, teve sua infância difícil, mas muito feliz. O contato com a natureza sempre foi frequente: subia nas árvores, comia frutas típicas da região, tomava banho no rio todos os dias, fazia artesanato e colhia comidas indígenas. A interação com sua comunidade dava-se com a língua materna, ensinada por sua mãe. Na escola, porém, as dificuldades relacionadas à língua foram grandes, o que não a impediu de permanecer no

espaço escolar, onde adorava ouvir os professores e as histórias, principalmente “a história do Nẽnkanh e da Mĩnká, decorava ela inteira” afirma Danusa.

No início da década de 2000, após terminar o ensino médio, fez o curso de magistério e, desde 2003, atua como professora na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Sempre com olhar diferenciado para escola indígena, Danusa participou de diversas formações no Estado do Paraná, conquistadas por meio da luta por direitos juntamente com o coletivo do qual integra. Como educadora, sempre defendeu a capacitação de educadores indígenas, tanto no magistério quanto no ensino superior, afirmando a necessidade dessa formação ser coerente com a realidade indígena.

No ano 2008, prestou vestibular para Pedagogia e foi aprovada. As condições de vida a obrigaram a cursar a graduação no modo à distância, pois não havia bolsa de estudo naquele momento e sua família não tinha condições de subsidiar o transporte para que ela pudesse se deslocar todos os dias da aldeia para a cidade. Com muita dificuldade, principalmente pelas

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O novo cotidiano na aldeia permitiu a ela não apenas praticar a língua, mas também vivenciar e praticar outros costumes de sua cultura, bem como completar os seus estudos no Colégio Indígena Ava Guarani, localizado no município de Hernadarias. Mais tarde, finalizou, em Assunção, o Magistério, lá conhecido como Educação Especial. Depois desse período, atuou como professora em diversas escolas de comunidades indígenas localizadas no Paraguai (Terras Indígenas Ka’aguy Roky e Ka’aty Mirĩgua/Município de Ytakyry/ Departamento de Alto Paraná/Paraguai, na Aldeia Kirito/Departamento de Alto Paraná/Paraguai e na Aldeia de San Juan/Departamento de Salto Del Guairá/Paraguai) e no Brasil (Aldeia Ocoy/ município de São Miguel do Iguaçu/ Paraná).

Sobre esse novo momento de atuar na Licenciatura em Pedagogia, Delmira afirma que espera colocar em prática tudo o que aprendeu. “Pretendo, juntamente com os alunos, preparar materiais didático-p e d a g ó g i c o s v o l t a d o s a o s s a b e r e s i n d í g e n a s ” . A e d u c a d o r a t a m b é m parabeniza toda a equipe pedagógica do curso de Pedagogia da Unicentro pela valorização da Peda gogia Indígena e enfatiza a necessidade de a Universidade repensar seus modos de atuação para acolher os po vos indígena s. “Como professora colaboradora do curso e juntamente com os alunos quero contribuir para o desenvolvimento de metodologias e processos de ensino voltados aos saberes da cultura”, afirma.

Diante das memórias e lembranças compartilhadas por essas educadoras com o Jornal do LAECI, é possível, num movimento retrospectivo, perceber que o ano de 2020 foi especial para as professoras Danusa Korig e Delmira Peres. Além de terem consolidado novas etapas de formação acadêmica e profissional, juntas, elas fizeram história não só ao integrarem a pós-graduação, mas ao atuarem como professoras em um curso voltado a formação inicial indígena, ampliando a representatividade indígena no Ensino Superior. A realização dessas protagonistas representa o início de uma caminhada que deve ser ampliada a fim de contribuir para a formação de professores indígenas e fortalecer a educação escolar indígena no Brasil.

e suas conquistas que estão sempre interligadas ao coletivo de seu povo. Em tempos tão difíceis, Danusa é representatividade, resistência e uma forma de mostrar que a Universidade é lugar de todos. Certamente ela abrirá portas para que outros ocupem esse espaço e contribuam com a construção de uma escola e uma universidade mais inclusiva e humana.

Outro exemplo de protagonismo nesse momento histórico de conquista e representatividade indígena no ensino superior do Estado do Paraná é Delmira de Almeida Peres, em Guarani Takua Jeju Retáva - aquela que vem de muitas mulheres (mulher guerreira). Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu

(UNIGUAÇU/PR) e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Interdisciplinaridade em Estudos L a t i n o -A m e r i c a n o s d a Un i v e r s i d a d e Fe d e r a l d a Integração Latino-Americana (UNILA), a educadora, desde novembro de 2020, compõe o quadro de docentes do curso de L i ce n c i a t u r a e m Pe d a g o g i a , ofertado pela UNICENTRO, na Terra Indígena Rio das Cobras, localizada no Município de Nova Laranjeiras/PR.

Em entrevista concedida em 18

de dezembro ao Jornal do Laboratório de Educação do Campo e Indígena (LAECI), a professora enfatizou a importância da especificidade desta Licenciatura, principalmente para a formação de professores indígenas. Para ela, a existência deste curso e a participação de professores indígenas “são conquistas valiosas, mostram a valorização do indígena, e isso é um grande ganho para a sociedade”.

Sobre sua trajetória de vida, Delmira Peres contou que, diferente de outras crianças indígenas, ela não teve a oportunidade de morar em uma aldeia durante parte de sua infância. Nascida em Medianeira/PR, onde seus pais trabalhavam em uma colônia, sua vivência em uma comunidade indígena aconteceu somente a partir dos seis anos de idade quando, segundo ela, “a mãe decidiu que queria ir a uma aldeia onde estivessem os parentes”. Foi, portanto, ao se deslocar com a família e chegar para a Aldeia Acaray-Mi, no município de Hernandarias/ Paraguai, que teve a possibilidade de conhecer suas raízes culturais. Nesta Terra Indígena, historicamente povoada por guaranis, Takua Jeju Retáva foi aos poucos se reconectando com sua cultura. A professora lembra que em Acaray-Mi era possível praticar a língua, algo que só fazia em contatos esporádicos com sua tia,

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DEBATES SOBRE ALIMENTAÇÃO E AGROECOLOGIA INDÍGENA

Por Eduardo Maciel Ferreira e Murilo Has

Nos últimos anos, os povos indígenas, do campo e demais populações tradicionais, mantém permanente enfrentamento contra o regime desenvolvimentista impositivo e contrário aos direitos constitucionais. Com a ineficácia das políticas públicas diferenciadas, que promovam o Bem Viver, é por meio da mobilização que os indígenas resistem e impedem a retirada de direitos. Nesse sentido, a agroecologia indígena se mostra como essência do modo de vida, protegendo o meio ambiente e beneficiando as futuras gerações.

Falar de agroecologia, implica em debater sobre alimentação. A manifestação cultural presente na atual sociedade globalizada, industrializada e capitalista do séc. XXI, passa por um processo de massificação, refletindo no cotidiano e na alimentação de todos os sujeitos. Por isso, é necessário compreender essas novas configurações do espaço sociocultural e promover os saberes tradicionais dos povos no decorrer da história.

Com isso, o mestrando Murilo Has, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação da UNICENTRO e sob orientação do Prof. Marcos Gehrke, ambos membros do LAECI, vem desenvolvendo uma pesquisa com o objetivo de reconhecer a alimentação indígena como um patrimônio em meio as políticas interculturais indígenas do Paraná. Esse estudo, ressalta que o tema merece atenção frente à hegemonia da industrialização e do agronegócio, uma vez que, a alimentação de qualidade e com segurança é direito de todos, mas, m u i t a s v e z e s , g a r a n t i d a a p e n a s n a te o r i a . A s s i m , co m a interculturalidade presente na educação escolar indígena, incluímos e s s e d e b a te t a m b é m n a e s co l a , a p r e s e n t a n d o d e s af i o s e potencialidades.

Nessa mesma perspectiva, o Prof. Eduardo Maciel Ferreira, outro membro do LAECI, r e s s a l t a a i m p o r t â n c i a d a agroecologia indígena. Ele traz o s r e g i s t r o s f o t o g r á f i c o s

realizados pelos acadêmicos do curso de Pedagogia Indígena, na disciplina de Agroecologia nos saberes indígenas II, em que apresentam os alimentos produzidos pelas comunidades, com respeito à natureza e fora da lógica comercial. Juntamente, os acadêmicos debatem sobre as ameaças à essa forma de produzir alimentos, registrando também as grandes porções de terras vizinhas às reser vas indígenas, que seguem a lógica da monocultura, com uso ostensivo de agrotóxicos, atingindo áreas de floresta nativa, e limitando as possibilidades de produção agroecológica.

Entre os debates realizados, destacou-se a importância em fazer frente à essa condição, e a garantia da segurança alimentar.

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Em 26 de junho de 2020, o Prof. Dr. Marcio José de Lima Winchuar, orientado pela Prof. Drª Leilah Santiago Bufrem, no programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), defendeu sua tese intitulada “Práticas de leitura em escolas do campo: um estudo com professores de escolas/classes multisseriadas de Prudentópolis-PR”. A pesquisa t e v e c o m o o b j e t i v o a n a l i s a r s o b q u a i s determinações as práticas de leitura vêm ocorrendo em escolas e turmas multisseriadas do município, evidenciando determinantes culturais, sociais, políticos e econômicos, os quais influenciam e, em muitos casos, fra gilizam as p r á t i c a s d e l e i t u r a n e s s e contexto.

Coincidentemente, também em 26 de junho de 2020, o Prof. Dr. Rodrigo dos Santos, orientado pela Prof. Dra. Sandra C. A. Pelegrini, no Programa de Pós-Graduação em História, da Un i v e r s i d a d e E s t a d u a l d e Maringá (UEM), defendeu sua tese intitulada “Em busca de um l a r : p r á t i c a s c u l t u r a i s e representações da família Egert na região de Guarapuava-PR ( 1 9 4 9 - 2 0 1 6 ) ” . A p e s q u i s a centrou-se na discussão das práticas e representações de uma família de imigrantes que vieram à localidade de Rio das Pedras, distrito Góes Artigas e m Gu a r a p u a v a - P R , e q u e modificaram o espaço que escolheram habitar, auxiliando de modo geral na construção identitária de Guarapuava e do Brasil.

E m u m m o m e n t o d e adversidades, os três professores enfatizaram aspectos da área rural em suas dissertações e teses, contribuindo para o âmbito da Educação do Campo. I N T E G R A N T E S D O L A E C I

D E F E N D E M S UA S P E S Q U I S A S DURANTE A PANDEMIA

Por Marcio José de Lima Winchuar, Rodrigo dos Santos e Daniele Aparecida Ferreira De Morais

O ano de 2020, marcado pela pandemia da COVID-19, tem sido um período desafiador para a sociedade, que precisou se reinventar, tendo em vista a preservação de seu [nosso] bem maior: a vida. Com o aumento gradativo do número de casos e mortes em decorrência

do novo Coronavírus, encontros presenciais foram se tornando inoportunos e restritos via decreto, nos âmbitos municipal, estadual e federal, obrigando diversos setores, como o da e d u c a ç ã o , a r e a l i z a r s u a s atividades remotamente, em todos os níveis e etapas. Foi n e s s a co n j u n t u r a q u e t r ê s i n t e g r a n t e s d o L A E C I defenderam suas pesquisas de pós-graduação.

No dia 28 de setembro de 2020, a Prof. Daniele Aparecida Ferreira De Morais, orientada pelo também integrante do LAECI, prof. Marcos Gehrke; d e f e n d e u s u a d i s s e r t a ç ã o intitulada “Formação Continuada

Da s P r o f e s s o ra s Da s E s c o l a s Multisseriadas Do Campo De Goioxim-Pr: Tensões E Desafios Na Transformação Da Escola”, pelo

Programa de Pós-graduação em Educação, da UNICENTRO. A pesquisa objetivou “explicitar as contradições que permearam o p r o c e s s o d e f o r m a ç ã o continuada dos professores nas e s co l a s d o c a m p o d a r e d e municipal de Goioxim – PR, entre 1999 a 2018, e projetar transformações na escola rural do campo.

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Expediente

Elaboração: integrantes do Laboratório de Educação do Campo e Indígena (LAECI)

Edição e diagramação: Eduardo Maciel Ferreira e Murilo Has Distribuição: Universidades e Escolas do Campo

Tiragem: 200 exemplares Cidade: Guarapuava - PR

Realização:

PROGRAMA ESCOLA DA TERRA NO PARANÁ: O DIREITO E A

RESISTÊNCIA NA ESCOLA DO CAMPO

O Programa Escola da Terra é voltado para formação continuada de professoras e professores que atuam nas Escolas do Campo. Este inicialmente era chamado de Escola Ativa e previa a formação de multiplicadores, a partir de 2013 foi ressignificado e passou a ser ofertado o Programa Escola da Terra. O curso ocorre através da parceria entre o Ministério da Educação (MEC), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) e a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED). Já foram realizadas 3 edições em 20 municípios do Paraná, atendendo a aproximadamente 1000 professores de escolas do campo, sendo a primeira delas ofertada em 2015 nos municípios de Prudentópolis, Cândido de Abreu e nas Escolas Itinerantes em acampamentos do MST. Os objetivos do programa são: promover a melhoria das condições de acesso, permanência e aprendizagem dos educandos do campo em suas comunidades, por meio do apoio à formação de professores que atuam no Ensino Fundamental, fortalecendo a escola do campo como espaço de vivência social e cultural; reunir os professores periodicamente e, sob assessoria, planejar conjuntamente e ter formação continuada processual a partir de suas realidades escolares; Fortalecer a escolas do campo como ambientes educativos conectados a vida nas comunidades. A formação ocorre em alternância sendo 120 h. Tempo Universidade (TU) e 80 h. Tempo Comunidade (TC). A formação desenvolvida conta com a contribuição de professores formadores vinculados a universidades, sendo que os momentos pedagógicos interagem e se inter-relacionam, os professores cursistas são acompanhados pelos tutores, com atividades específicas orientadas para serem realizadas nas comunidades. Cabe aos tutores acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos cursistas no TC e orientar e acompanhar as atividades desenvolvidas no TU e ao final de cada mês produzir o relatório de acompanhamento pedagógico da turma e inserir no Simec, a partir de diálogo constante com a coordenadora estadual. As escolas multisseriadas ficaram sob a coordenação do Professor Marcos Gerhke, com 44 cursistas; as escolas multianos com a Professora. Ana C. Hammel e professor Roberto A. Finatto, com 84 cursistas e a escola organizada em ciclos com as Professoras Ana C. Hammel e Marlene Sapelli, com 90 cursistas. A formação é organizada em três eixos: 1-Organização do trabalho pedagógico; 2-Trabalho pedagógico – práticas; 3- Agroecologia e Cooperação. Os professores formadores são: Cecília Ghedini – Unioeste; Eduardo Ferreira – Unicentro; Fábio Zeneratti – UFFS; Janete Ritter – Unioeste; Maria Isabel Farias – UFPR; Marlene Sapelli – Unicentro; Natacha Janata – UFSC; Pedro Christoffoli – UFFS; Anelize Campos – UFFS.

Referências

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