II
C ó p ia a u to r iz a d a .Sugestões de avaliação
Português
Compreensão de texto
1
C ó p ia a u to r iz a d a .Compreensão de texto
Unidade 6
Nome:
Data:
Leia o texto e responda às questões 1 a 9.
Uma noite no paraíso
Certa vez, dois amigos inseparáveis fizeram o seguinte juramento: aquele que casasse primeiro chamaria o outro para padrinho, mesmo que esse outro estivesse no fim do mundo.
Pois bem: um dos amigos morre e o outro, que estava noivo, não sabendo o que fazer, vai pedir conselhos. O pároco assegura que a palavra deve ser mantida. Então o noivo vai até o túmulo do amigo convidá-lo para o casamento. O morto aceita o convite de muito bom grado. No dia da cerimônia, não diz uma palavra sobre o que vira no outro mundo. No final do banquete ele fala:
– Amigo, como lhe fiz este favor, você agora deve me acompanhar um pouquinho até minha morada.
O recém-casado, não resistindo à curiosidade, pergunta como era a vida do outro lado. O morto, fazendo um pouco de suspense, responde dessa forma:
– Se quiser saber, venha também ao paraíso.
O outro concorda. O túmulo se abre e o vivo segue o morto.
A primeira coisa que vê é um lindo palácio de cristal, onde os anjos tocavam para os beatos dançarem e São Pedro, muito feliz, dedilhava seu contrabaixo. Mais adiante, o amigo lhe apresenta nova maravilha: um jardim onde as árvores, em vez de folhas, tinham pássaros de todas as cores, que cantavam.
– Vamos em frente – diz o morto ao amigo, que fica cada vez mais deslumbrado. – Agora vou levá-lo para ver uma estrela.
O recém-casado percebe que não se cansaria nunca de admirar as estrelas, os rios, que em vez de água eram de vinho, e a terra, que era de queijo. De repente o noivo cai em si, lembra-se da noiva que ficara a esperá-lo e pede:
– Compadre, preciso voltar para casa, minha esposa deve estar preocupada. – Como preferir.
Assim dizendo, o morto o acompanha até o túmulo, sumindo logo a seguir.
Ao sair do túmulo, o vivo fica assombrado com o que vê ao seu redor: no lugar daquelas casinhas de pedra meio improvisadas há palácios, bondes, automóveis; as pessoas todas vestidas de modo diferente. Para se certificar, pergunta o nome da cidade a um velhinho que por ali passava.
– Sim, é esse o nome desta cidade.
No entanto, ao chegar à igreja, é atendido por um bispo muito importante que, consultando os arquivos existentes ali, descobre que trezentos anos atrás um noivo havia acompanhado o padrinho ao túmulo e não tinha voltado nunca mais.
C ó p ia a u to r iz a d a .
1.
Marque
V (verdadeiro) ou F (falso) nas frases a seguir.
( ) os amigos combinaram de ser padrinho de casamento um do outro.
( ) os dois amigos eram inseparáveis.
( ) o amigo que se casou teve muitos filhos com a esposa.
2.
Na questão anterior, você encontrou alguma frase falsa? Se sim, reescreva-a de modo a
torná-la verdadeira.
3.
Marque com um
X a resposta correta.
Por que o amigo chamou o morto para ser padrinho de seu casamento?
( ) Não poderia deixar o amigo fora da festa.
( ) Eles tinham feito um juramento.
( ) Sua noiva era irmã do morto.
( ) Ele estava com medo de o morto aparecer no meio da festa.
4.
A quem o noivo foi pedir um conselho? Marque com um
X a alternativa correta.
( ) ao padeiro.
( ) ao pároco.
( ) ao porteiro.
( ) À professora.
( ) À mãe da noiva.
3
C ó p ia a u to r iz a d a .5.
De acordo com o conselho recebido, o que o noivo deveria fazer? Marque com um
X a
alternativa correta.
( ) procurar outro padrinho.
( ) Cumprir o juramento feito ao amigo.
6.
Enumere os fatos na ordem em que eles aconteceram no texto.
( ) dois amigos fazem um juramento: quem casasse primeiro chamaria o outro para
padrinho.
( ) o vivo fica assustado, pois sua cidade está muito diferente.
( ) o morto vai ao casamento do amigo.
( ) o vivo acompanha seu amigo morto até a morada dele.
7.
No texto, alguém disse: “[...] venha também ao paraíso”.
Quem deveria ir ao paraíso?
( ) o amigo vivo.
( ) a noiva.
( ) o amigo morto.
( ) o pároco.
8.
De acordo com a leitura, podemos concluir que o tempo na Terra não passa da mesma
maneira que no paraíso. Que informação do texto nos faz entender isso?
C ó p ia a u to r iz a d a .
9.
Encontre cinco palavras do texto no caça-palavras a seguir.
a
i
p
u
V
p
a
L
Á
C
i
o
S
L
E
i
Á
p
i
N
C
E
S
a
H
o
M
S
i
N
S
C
a
r
o
L
i
N
a
M
a
E
C
a
S
i
N
H
a
S
C
a
o
o
B
t
L
u
a
M
a
C
a
r
r
o
N
a
d
K
o
i
r
Ç
a
u
t
o
M
ó
V
E
i
S
S
E
o
N
o
i
t
E
E
d
i
a
S
G
B
a
S
a
N
B
o
N
d
E
S
r
r
i
Agora, copie as palavras que você encontrou.
Leia o texto a seguir para responder às questões 10 a 12.
Garrafa térmica
Graças a ela, o café fica quente, e o suco, geladinho. Mas a garrafa térmica não foi inventada pensando no seu bem-estar. E sim no bem-estar de soluções químicas, para serem usadas em experiências científicas. Urgh!
Foi pra isso que um físico escocês do século 19 criou esse vasilhame especial, feito com paredes duplas de vidro que eram lacradas, impedindo que o ar ficasse entre elas.
5
C ó p ia a u to r iz a d a .A substância que estivesse dentro da garrafa não iria ter contato com o ar, quente ou frio. Assim, ela iria manter as qualidades originais.
Já no século 20, um comerciante viu um grande potencial no invento e fez uma garrafa bem parecida à que se encontra em qualquer supermercado.
Disponível em: <http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/curiosidades.htm>. Acesso em: 19 jun. 2012.
10.
Quantos parágrafos tem o texto acima?
11.
Em qual parágrafo ficamos sabendo quem inventou a garrafa térmica?
12.
Marque a resposta correta com um
X.
Inicialmente a garrafa térmica foi inventada para:
( ) manter o café quentinho.
( ) ser usada em experiências científicas.
( ) o suco ficar gelado.
( ) ser vendida e render dinheiro.
Leia este texto e responda às questões 13 a 15.
Controle remoto
As casas estão cheias deles. Um para o aparelho de som, outro para a televisão e ainda um para o vídeo, no mínimo.
Tem gente que se incomoda com tanto controle remoto, e prefere ter apenas um, que controle tudo. Sem dúvida é bem mais prático.
Mas o primeiro controle remoto da história, de 1955, não era nem um pouco prático. Ele tinha um fio, que o ligava à TV. Para quê, então? Ele servia para trocar os canais a distância – limitada ao comprimento do fio.
Depois, o fio foi substituído por um feixe de luz, que acionava algumas células sensíveis, na televisão. Bem complicado. Em seguida, apareceu um controle que operava com ultrassom.
Foi só em 1981 que surgiu o mesmo aparelho acionado por luz infravermelha, a mesma que liga e desliga o alarme de alguns carros.
Disponível em: <http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/curiosidades.htm>. Acesso em: 19 jun. 2012.
C ó p ia a u to r iz a d a .