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Guia de instalação. Linux Ubuntu 5.10

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Guia de instalação

de

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Sumário

Neste manual explicam­se os passos a seguir para a instalação do sistema operativo Linux  num computador onde já exista o Microsoft Windows, de forma a que fiquem ambos acessíveis ao  utilizador (esquema conhecido pelo termo dual­boot).

Para   tal   optou­se   pela   distribuição  Ubuntu  5.10   pela   sua   facilidade   de   instalação   e  adequação a computadores de utilização pessoal [1].

Este manual pretende servir de apoio à comunidade da Escola Secundária Artística de  Soares dos Reis. Esta instituição tem vindo a implementar de soluções baseadas em software  livre   quer   pelas   vantagens   económicas,   quer   pelas   vantagens   pedagógicas   e   técnicas  encontradas [2]. Não se procurou um grande rigor técnico mas apenas um guia de simples compreensão e  utilização destinado a utilizadores pouco habituados a tarefas de administração de PCs. Copyright Copyright (c) 2006 Escola Secundária Artística de Soares dos Reis É permitido copiar, distribuir e/ou modificar este documento de acordo com os termos da  GNU Free Documentation License ­ versão 1.2 (http://www.gnu.org/copyleft/fdl.html) ou  mais outra mais recente publicada pela Free Software Foundation. Autores Alexandre Martins <amartins@essr.net> Fernando J. Leal <fjleal@essr.net> Versão 0.1 – Outubro­2005 0.2 – Fevereiro­2006

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Índice

1. Introdução...5

2. Cópia de segurança...5

3. Desfragmentação do disco rígido...6

4. Redimensionar a partição de Windows...6

4.1. Configuração do computador para arranque por CD...7

4.2. Utilização do GParted...7

5. Instalação do Ubuntu...9

6. Após a instalação...10

6.1. Os repositórios...10

6.2. Instalação de bibliotecas de software...13

6.3. Instalação de programas...15

6.4. Ambientes gráficos e som...16

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1.  Introdução

A instalação de Linux em conjunto com uma instalação do sistema operativo Microsoft  Windows pode ser realizada de duas formas: • primeiro instalar o MS Windows deixando uma partição para Linux; • se não pretender re­instalar o MS Windows, então basta redimensionar a  partição de MS Windows e instalar o Linux na segunda partição. Na primeira hipótese, existe um passo em que o processo de instalação do MS Windows  permite a formatação das partições existentes. Assim, elimina­se a partição existente e quando se  criar uma nova diminui­se o espaço sugerido (que normalmente coincide com a totalidade do  espaço disponível no disco rígido), deixando uma partição não formatada para posteriormente se  instalar o Linux. Neste manual vamos abordar a segunda via uma vez que é a situação que mais frequente.

2.  Cópia de segurança

Como em qualquer operação mais “delicada” que se efectue num computador antes de  iniciar   o   processo   deve­se   fazer   uma   cópia   de   segurança   (backup)   de   toda   a   informação  importante existente no sistema. Como se irá apenas efectuar o redimensionamento da partição do Windows os dados serão  mantidos. Mas como algo pode correr mal.... Existem várias formas de efectuar cópias de segurança: • gravando os dados para um dispositivo de armazenamento (ex: CD/DVD, pen­disk,  disco externo, etc); • se o computador estiver ligado em rede, copiar esses dados para o disco rígido de 

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Guia de instalação de Linux Ubuntu 5.10

outro computador;

• pode também utilizar programas existentes no mercado para a realização deste tipo 

de tarefas.

De referir que este passo é  fundamental  e não deverá efectuar nenhum passo deste  manual sem primeiro fazer uma cópia de segurança.

3.  Desfragmentação do disco rígido

Após a cópia de segurança deverá efectuar uma desfragmentação do disco rígido. Para tal  deverá aceder ao Menu Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema >  Desfragmentador de disco (ver Figura 1).

Figura 1 - Desfragmentação do disco rígido.

Este procedimento poderá ser demorado, de acordo com o tamanho do disco rígido do  sistema em causa.

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4.  Redimensionar a partição de Windows

O objectivo desta operação é diminuir o espaço em disco rígido destinado ao sistema  operativo Windows, deixando um espaço livre e sem qualquer tipo de sistema operativo onde  depois se irá instalar o Linux.

Para   esta   operação,   é   normalmente   aconselhada   a   utilização   de   alguns   programas  existentes no mercado (por exemplo, Partition Magic). No entanto, existem já programas dentro do  software livre que permitem efectuar esta operação.

Um destes programas é o GParted (Gnome Partition Editor [3]). Para o utilizar poderá utilizar  o  Live  CD do  Ubuntu  5.10. Um Live  CD é uma versão de Linux que corre a partir do CD sem  necessidade de instalação no disco rígido. Apenas necessita de configurar o seu computador para  arrancar pelo CD. Como muito computadores já estão com esta configuração o melhor será:

1. Introduza o Live CD de Ubuntu 5.10 e faça Reiniciar.

2. Se depois de reiniciar o computador voltar a entrar para o Windows, é porque não  está   configurado   para   arrancar   por   CD.   Caso   contrário,   deverá   carregar   o   sistema  operativo Linux. (Nota: neste caso pode saltar o passo seguinte).

4.1.  Configuração do computador para arranque por CD

Quando um computador arranca uma das primeiras tarefas que efectua é procurar o sistema  operativo. Normalmente, este está no disco rígido. Mas neste caso pretende­se que o computador  vá “buscar” o sistema operativo ao leitor de cd­rom. Assim é necessário, efectuar uma alteração  na BIOS do sistema para que tal aconteça.

Mal   o   seu   computador   arranca   deverá   aparecer   no   monitor   uma   pequena   mensagem  indicando a tecla para aceder à BIOS/Setup do computador (algo como “F2=Setup” ou “Hit Del to 

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Guia de instalação de Linux Ubuntu 5.10 Enter Setup”). Em alguns computadores surge também uma tecla de acesso à sequência de boot pelo que  não será necessário efectuar o passo seguinte. Apenas prima a tecla indicada e  com as teclas de  cursor seleccione CD­ROM. Assim reinicie e prima a tecla indicada para aceder ao Setup do seu computador. Percorra  as   várias   secções   utilizando   o   teclado   e   procure   algo   que   refira  Boot  (arranque)   ou  Boot  Sequence (sequência de arranque). Deverá alterar a ordem da sequência de arranque de forma a  que em primeiro lugar seja o CD­ROM. Agora pode voltar a seguir o indicado anteriormente: introduzir o Live CD e fazer Reiniciar.

4.2.  Utilização do GParted

Depois de ter iniciado o Ubuntu 5.04 do Live CD, clique em Aplicações ­> Ferramentas do  Sistema ­> GParted. De acordo com o disco rígido existente é apresentado um esquema visual das partições  existentes. Se existir apenas uma partição com Windows poderá surgir algo parecido com a  Figura 2.

Figura 2 - Particionar o disco com o GParted

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Deverá então redimensionar o disco utilizando o rato. Poderá definir um valor especifico  para o tamanho da nova partição na janela que lhe surge. Seguidamente clique em “Apply” para  efectuar a operação. Como se pode ver na  Figura 3, no final deverá estar definido um novo  espaço referido como “Unallocated” onde futuramente será instalado o Linux. 

Figura 3 - Disco com a partição criada.

Feche a aplicação e clique no menu Sistema (System) ­> Terminar Sessão (Logout) ­>  Desligar o computador (Turn off computer). Seguidamente, será pedido para remover o disco e  desligado o computador.

5.  Instalação do Ubuntu

Arranque o computador e introduza o CD de instalação do  Ubuntu  (Install  CD) e caso já  tenha arrancado o Windows, espere e faça re­iniciar com o CD na drive. O arranque será feito a  partir do CD de instalação. Quando surgir um ecrã à espera de entrada do utilizador e com o  termo boot:, clique em Enter para iniciar uma instalação normal. 

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teclado. Nestes ecrãs deverá utilizar as teclas de cursor e a tecla Tab para os items “Back” e/ou  “Next”. 

Nos primeiros passos deverá indicar a língua pretendida, a localização e o teclado para o  seu   sistema.   Seguidamente,   surgirá   a   secção   de   configuração   de   rede   (ver  Figura   4).   As  definições a introduzir dependem do sistema que utiliza para ligação à Internet. Descrevem­se  aqui os passos para uma ligação com endereço IP de rede local fixo e um  router/modem  de  acesso à Internet.

Figura 4 - Definições de rede

Caso tenha dúvidas poderá tentar as duas primeiras opções. Na terceira opção terá de  indicar o seguinte:

• Endereço IP – exemplo: 192.168.1.2

• Máscara de rede – exemplo: 255.255.255.0

Gateway de acesso – dispositivo através do qual se ligará à Internet.

Finalmente,   terá   de   introduzir   um   nome   ao   seu   computador.   Este   nome   será   o   nome  utilizado na rede local. O próximo passo será o particionamento do disco rígido. Caso tenha seguido os passos  anteriores de particionamento do disco rígido, apenas bastará seleccionar “Usar o maior espaço  livre contínuo” (ver Figura 5). Deste modo, o próprio sistema instalar­se­á na partição criada com o  GParted. Depois deverá confirmar esta operação, seleccionando “Terminar particionamento e  Escola Secundária Artística de Soares dos Reis 11

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escrever as alterações no disco”.

Figura 5 - Definição das partições

Como se pretende que estejam ambos os sistemas operativos no computador, temos de  instalar um pequeno programa, chamado GRUB, para quando o computador arrancar permitir  escolher qual o sistema operativo a arrancar. Assim, quando surgir o ecrã  da Figura 6, deverá  seleccionar “Sim”.

Figura 6 - Instalação do GRUB

Depois destes passos, deverá reiniciar o seu computador, retirar o CD de instalação e  surgirá uma janela onde poderá seleccionar o sistema operativo pretendido.

6.  Após a instalação

Depois de ter instalado o Ubuntu, deverá ainda realizar algumas tarefas de modo a ter o  seu sistema mais utilizável.

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6.1.  Os repositórios

Os   repositórios   do  software  são  sites  na   Internet   que   possuem   vastas   colecções   de  programas   previamente   preparados   para   serem   instalados   no  Ubuntu.  Tratando­se   de   uma  distribuição livre, o CD do Ubuntu só traz programas 100% livres, mas é possível instalar muitos  outros que, não sendo 100% livres, são pelo menos gratuitos. E é também possível instalar muitos  programas 100% livres que não vêem no CD de instalação (pelo espaço que ocupariam), mas  estão nos repositórios. Após a instalação, o Ubuntu está configurado para usar os principais repositórios (mirrors  em Portugal) de software livre. Para se ter acesso a todos os programas (mesmo os que não são  100% livres), deve­se activar a totalidade dos repositórios. Para tal, pode executar­se o programa  de adição de aplicações (no menu: Aplicações ­> Adicionar aplicações) e escolher no respectivo  menu a opção Configuração ­> Repositórios. Figura 7: Execução do programa de instalação de aplicações Escola Secundária Artística de Soares dos Reis 13

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Figura 8: O programa de instalação de aplicações

O ecrã de configuração dos repositórios é o seguinte:

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Activando o botão “Adicionar”, vê­se o seguinte ecrã:

Figura 10: Configuração dos repositórios

Na lista de selecção no topo deste ecrã é possível escolher um de três tipos de repositórios:

Ubuntu 5.10 “Breezy Badger” ­ corresponde ao software que é distribuído no CD de 

instalação;

● Ubuntu 5.10 Security Updates – actualizações de segurança;

● Ubuntu 5.10 Updates – actualizações aos programas (versões mais recentes).

Para se ter acesso a todo o  software  disponível nos repositórios para cada uma destas  categorias, é necessário seleccionar cada uma delas, activar as duas opções não­seleccionadas  por omissão (“Universe” e “Multiverse”) e carregar no botão “OK”.

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6.2.  Instalação de bibliotecas de software

Bibliotecas de software são componentes de programas que podem ser usados por vários  programas instalados. Por exemplo, há bibliotecas de som que muitos programas usam para  emitir sons. Desta forma, não é necessário que cada programa tenha o seu próprio suporte para  emitir sons – todos usam bibliotecas comuns instaladas no sistema operativo. Significa isto que  sem as bibliotecas de base, há programas que não podem funcionar, ou não funcionam a 100% –  a esta relação chama­se dependência. Após a instalação do Ubuntu, é conveniente instalar um conjunto de bibliotecas de software  que vão permitir aos programas instalados um conjunto de funcionalidades que de outra forma  não estariam disponíveis. Por exemplo: bibliotecas para a leitura de determinados formatos de  som e vídeo (.mp3, .wav, etc.), a máquina virtual de Java (para ser possível executar programas  escritos na linguagem de programação Java), etc.

O programa de instalação de aplicações que vimos no ponto 6.1 destina­se a instalar e/ou  desinstalar programas inteiros. Para gerir as bibliotecas instaladas deve­se usar um programa  mais avançado, o Synaptics (menu Sistema ­> Administração ­> Gestor de pacotes Synaptics).

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Guia de instalação de Linux Ubuntu 5.10

Figura 11: O programa Synaptics

Utilizando a função de busca (botão “Search”), deve­se procurar por “gstreamer plugins”. O  resultado é uma lista que inclui dois elementos: “gstreamer0.8­plugins” e “gstreamer0.8­plugins­ multiverse”. Deve­se seleccionar estes dois elementos para instalação (um clique com o botão  direito do rato sobre cada elemento faz aparecer um menu de contexto onde é possível escolher a  opção “marcar para instalação”). Depois de seleccionados estes dois elementos, uma nova busca  por “java blackdown” faz surgir uma nova lista cujas duas primeiras opções são: “j2re1.4” e  “j2sdk1.4”. A primeira hipótese deve ser seleccionada para ser instalada por quem queira ter a  hipótese de executar programas em escritos em Java (inclusivamente as  applets  de Java no  browser),   mas   não   esteja   interessado   em   escrever   esses   programas;   a   segunda   é   para  programadores que queiram desenvolver programas em Java, para além de os executarem.

Um vez seleccionadas estas opções, deve­se então accionar o botão “Aplicar” na barra de  botões do Synaptics, e este fará o download das bibliotecas seleccionadas da Internet e instala­ las­á   no   sistema   operativo.   Como   o   processo   pode   demorar   alguns   minutos   (depende   da 

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velocidade de ligação à Internet), talvez esta seja uma boa altura para um café... ;­)

6.3.  Instalação de programas

A   instalação   de   programas   deve   ser   feita   pela   interface   de   instalação   e   remoção   de  aplicações que vimos no  ponto 6.1  (embora também o Synaptics possa ser usado para este  efeito, mas é mais complexo para utilizadores com pouca experiência).

Nesta interface, os programas estão organizados em categorias. Os que já estão instalados  aparecem seleccionados. Há muitos programas interessantes que se pode adicionar aos que o  CD de instalação do Ubuntu traz. Por exemplo, na secção “Gráficos”, o Inkscape é um programa  de desenho vectorial muito interessante.

Figura 12: Instalação do Inkscape

Outros programas interessantes para a actividade lectiva:

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Guia de instalação de Linux Ubuntu 5.10 ● Scribus, programa de paginaçãoVideolan e MPlayer, programas de reprodução de vídeo e áudioGnomeBaker, programa de gravação/duplicação de CDs e DVDsAudacity, programa de edição (simples) de ficheiros áudio ● etc... Alguns jogos merecem também destaque pela facilidade com que trabalham gráficos a 3D: ● o  Torcs  é um simulador de corridas automóvel (é possível conduzir o veículo ou  assistir à corrida) ● o FooBillard é um jogo de bilhar (snooker e outras modalidades) ● etc... Há uma caixa de busca na parte inferior da interface de instalação para se procurar um  programa, caso se não saiba em que secção procurar.

Depois   de   escolhidos   os   programas   a   instalar   e/ou   desinstalar,   basta   activar   o   botão  “Aplicar” (na parte inferior esquerda do ecrã) para que o programa trate de todas as operações  necessárias:  downloads  da   Internet,   instalação,   desinstalação...   É   só   aguardar   um   pouco  (consoante a velocidade de ligação à Internet e do computador), e já está!

6.4.  Ambientes gráficos e som

Em Linux, ao contrário do que acontece em sistemas operativos comerciais como o MS­ Windows®, existem vários ambientes gráficos que podem ser instalados, e até mesmo usados em  simultâneo! O  Ubuntu  instala o ambiente gráfico  Gnome  [4], mas há outros como o KDE [5], o  XFCE [6], etc. Programas como o Scribus são escritos para o ambiente KDE, pelo que o seu  aspecto quando são executados sobre o Gnome pode parecer algo estranho (tipos de letra muito  grandes, por exemplo). Para configurar o aspecto das aplicações KDE a correr sobre o Gnome  pode­se instalar, a partir do Synaptics (secção 6.2), o programa “qt3­qtconfig”. O programa não  instala   qualquer   ícone   nos   menus   do  Gnome,   pelo   que   após   a   instalação,   numa   linha   de  comandos   (“terminal”   ou   “consola”,   menu   Aplicações   ­>   Acessórios   ­>   Consola),   pode   ser 

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executado pelo comando qtconfig. O ecrã do programa é o seguinte:

Figura 13: O programa qtconfig

Nesta primeira divisória (“Appearance”), visível na imagem acima, convém escolher um  estilo para a interface gráfica das aplicações KDE (na imagem, está escolhida a opção “Platinum”  na caixa de escolha múltipla com o título “Select  GUI  style”). Na divisória seguinte (“Fonts”),  convém escolher um tipo de letra agradável e com um tamanho razoável – na imagem seguinte foi  escolhido o tipo de letra “Bitstream Vera Sans”, que é uma letra da família sans­serif, com o estilo  normal e um tamanho de 10 pontos. 

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Figura 14: Escolha do tipo de letra no programa qtconfig

Para   gravar   estas   definições   pode   escolher­se   a   opção   “Save”   do   menu   “File”,   ou  simplesmente fechar a janela do programa e responder “Yes” à pergunta sobre se se deseja  gravar as alterações. A partir daqui, todas as aplicações escritas para o ambiente gráficos KDE  (como o Scribus e o QCad, por exemplo) usarão o tipo de letra e o aspecto escolhidos. Alguns programas (sobretudo jogos) que não foram feitos para trabalhar especificamente  sobre o ambiente gráfico Gnome podem também apresentar outro problema: a ausência de som.  O Audacity e jogos como o Torcs e o FooBillard apresentam este problema. Na realidade não  se trata de um problema, mas de um pormenor de configuração: como estes programas trabalham  em qualquer ambiente gráfico, não usam as bibliotecas de som específicas de nenhum deles, e  Escola Secundária Artística de Soares dos Reis 21

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entram em conflito com o sistema de som do Gnome. Assim, basta desactivar a opção “sons para  eventos” do ambiente gráfico Gnome (menu Sistema ­> Preferências ­> Som), e estes programas  já funcionam correctamente.

Figura 15: Configuração dos sons dos eventos no Gnome

Depois de se utilizar esses programas, se se desejar ter os sons do ambiente gráfico de  volta, esta opção pode ser novamente ligada.

Embora esta questão possa parecer aborrecida, ela resulta da diversidade existente em  Linux,   que   é   precisamente   um   dos   seus   pontos   fortes.  Há   comissões   técnicas,   contudo,   a  trabalhar para adoptar standards para o software livre e o Linux em particular (como o Gstreamer  e o  Alsa), pelo que a curto prazo os diferentes subsistemas de som deverão desaparecer em  favor de um plataforma única, e estas diferenças deixarão de se fazer sentir.

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Guia de instalação de Linux Ubuntu 5.10

7.  Referências

[1] http://www.ubuntu.com/ [2] http://www.essr.net/essr_gnu [3] http://gparted.sourceforge.net  [4] http://www.gnome.org [5] http://www.kde.org [6] http://www.xfce.org Escola Secundária Artística de Soares dos Reis 23

Referências

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