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PREVALÊNCIA DOS COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS EM CRIANÇAS ESCOLARES NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 1

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PREVALÊNCIA DOS COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS EM CRIANÇAS ESCOLARES NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO1

Aluna: Mariana de Miranda Seize Orientadora: Juliane Callegaro Borsa Introdução

O termo “agressivo” vem da palavra em latim ad-gredi, que significa acometer, avançar, mover-se em direção a um objeto qualquer. Enquanto objeto de pesquisa, o comportamento agressivo configura-se como um construto complexo e multidimensional, que possui diferentes definições e múltiplas variáveis envolvidas (BORSA, 2012). E para um comportamento ser considerado agressivo, é necessário que exista o interesse por parte do agressor de causar dano à vítima ou ao alvo da agressão (ANDERSON & BUSHMAN, 2002). Os comportamentos agressivos são definidos, portanto, como os atos que visam causar dano físico ou psicológico a alguém ou a um grupo de pessoas (COIE & DODGE, 1998; LADD & BURGESS, 1999) e podem ser classificados como Proativo ou Instrumental ou como Reativo ou Impulsivo (DODGE &, COIE, 1987).

Essencial salientar que é alta a prevalência dos comportamentos agressivos e seu impacto no desenvolvimento infantil geralmente é negativo (BORSA, 2012). Diversos estudos apontam que as crianças agressivas tendem a apresentar, com mais frequência, problemas de comportamento e dificuldades de interação social (BJORKQVIST, 1994; LADD & BURGESS, 1999; DODGE & COIE, 1987; TREMBLAY, GERVAIS, & PETITCLERC, 2008). A escola, além de ser um ambiente propício para um convívio social intenso entre pares, é também um local onde as dificuldades de interação e comportamentos agressivos são relatados com mais frequência (COIE & DODGE, 1998; LADD & BURGESS, 1999; LADD & PROFILET, 1996).

No entanto, o comportamento agressivo em si não é sinônimo de psicopatologia (LISBOA & KOLLER, 2001) e pode ser inclusive um recurso importante de adaptação e sobrevivência ao ambiente (TREMBLAY, 2000). Esse tipo de comportamento só pode ser considerado disfuncional quando não modulado, não controlado ou não adequado à situação ou ao contexto (BORSA, 2012). Importante elucidar que, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR), elaborado pela American Psychiatric Association (APA, 2003), o comportamento agressivo é considerado um critério para diagnóstico de Transtorno de Conduta.

Dentre as teorias psicológicas que têm contribuído para a compreensão do comportamento agressivo, é importante destacar as teorias clássicas com ênfase na aprendizagem (ex. a Teoria da Aprendizagem Social de Bandura), os modelos sistêmicos (ex. A Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano de Bronfenbrenner) e as teorias baseadas nos modelos da frustração-agressão.

De acordo com a Teoria da Aprendizagem Social, os indivíduos possuem uma tendência a se comportar de maneira similar aos modelos que são avaliados como exitosos. Os padrões agressivos são aprendidos por observação e podem ser mantidos por diferentes reforçadores sociais, tais como a ascensão e o reconhecimento social, o domínio sobre o grupo, as gratificações materiais, entre outros (BANDURA, 1973, 1979).

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2 As teorias sistêmicas, como o Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano de Bronfenbrenner, propõem uma compreensão do comportamento agressivo como uma forma de manifestação do indivíduo frente à influência dos contextos e das relações por elas vivenciadas (BRONFENBRENNER, 1979, 1988, 1995; BRONFENBRENNER & MORIS, 1998). De acordo com o Modelo Bioecológico, o desenvolvimento humano é compreendido como o resultado dos processos proximais vivenciados pelo indivíduo em diferentes contextos e ao longo do tempo, enfatizando sempre o contexto em que o indivíduo está inserido e propondo que o desenvolvimento humano deve ser compreendido por meio da análise das relações entre o indivíduo e seu contexto social (POLETTO & KOLLER, 2008).

Cabe aqui ressaltar ainda a contribuição dos modelos baseados na relação entre frustração e agressão (BERKOWITZ, 1998). De acordo com essa perspectiva, o indivíduo tende a agir agressivamente ao sentir-se frustrado diante de um obstáculo que impede ou dificulta sua busca por um objetivo (BERKOWITZ, 1993; MILLER & LYNAM, 2006).

Comportamentos Agressivos Proativos e Reativos

O Comportamento Agressivo Proativo ou Instrumental (PA) é caracterizado por uma agressão deliberada com o intuito de atingir um determinado objetivo, enquanto o Comportamento Reativo ou Impulsivo (RA) é caracterizado pelas respostas impulsivas defensivas frente a uma provocação (DODGE & COIE, 1987). Os Comportamentos Agressivos Proativos são, de modo geral, “frios”, “calculados”, estão relacionados a um maior senso de auto-eficácia e são positivamente associados com a expectativa de resultados positivos (CRICK & DODGE, 1996; DODGE et al, 1997). As crianças que apresentam tal comportamento tendem a priorizar seus objetivos pessoais em detrimento dos objetivos sociais (CRICK & DODGE, 1996) e isso pode aumentar as chances de agressão, uma vez que um dos principais impeditivos para o comportamento agressivo é a empatia, a culpa e a preocupação com o impacto que a conduta terá em seus pares (HUBBARD et al, 2010). Cabe dizer que as crianças que apresentam comportamentos agressivos proativos tendem a manter tal comportamento devido ao status social que lhe são atribuídos, pois tendem a ser reconhecidas pelo grupo como populares e assertivas, assumindo, portanto, um papel de liderança (HAWLEY & VAUGHN, 2003; PELLEGRINI, BARTINI & BROOKS, 1999; SALMIVALLI, 2010). Esse tipo de comportamento é apoiado pela Teoria da Aprendizagem Social de Bandura (1973, 1979), que postula que os indivíduos tendem a se comportar de maneira similar aos modelos sociais avaliados como exitosos ou gratificantes.

O Comportamento Agressivo Reativo ou Impulsivo está associado a intensas reações fisiológicas e a sentimentos de frustração e raiva, e as crianças com tal comportamento tendem a perceber maior hostilidade nas ações dos seus pares, mesmo sem haver uma intenção provocativa ou agressiva (CRICK & DODGE, 1996). Este tipo de comportamento é explicado pelos modelos baseados na frustração-agressão (BERKOWITZ, 1993, 1998), no qual o indivíduo pode reagir agressivamente quando se sentir frustrado diante de qualquer obstáculo que impeça ou dificulte a sua busca por um objetivo (MILLER & LYNAM, 2006). Vale ressaltar que os comportamentos reativos estão associados a experiências sociais negativas e a uma maior rejeição e vitimização entre os pares do que os comportamentos agressivos proativos (BOIVIN, DODGE & COIE, 1995; POULIN & BOIVIN, 2000).

Os comportamentos proativos e reativos não possuem os mesmos antecedentes. O surgimento de comportamento agressivo proativo pode ser influenciado, dentre outros

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3 fatores, pela presença de pais usuários de drogas e pela falta de monitoramento parental. Já o que pode influenciar o surgimento de comportamentos agressivos reativos é o abuso físico e a falta de cuidado materno (HUBBARD et al, 2010). Importante salientar que os comportamentos proativos vem mostrando-se como preditores de comportamentos delinquentes (RAINE et al., 2006; VITARO et al, 1998) e violentos (BRENDGEN et al, 2001). No que tange os comportamentos reativos, tal relação preditiva não ocorre. No entanto, no estudo que foi desenvolvido com adolescentes por Brendgen et al. (2001), verificou-se que comportamentos reativos precoces apresentaram-se como fatores preditivos de violência conjugal.

Manifestação dos comportamentos agressivos

Os comportamentos agressivos manifestam-se na infância de várias maneiras e podem ser direcionados aos familiares, professores, pares, animais ou objetos (LISBOA & KOLLER, 2001). Estes comportamentos também podem se manifestar de uma maneira confrontativa, que inclui atos diretos de agressão (exemplo: destruir objetos, fazer ameaças etc), ou não-confrontativa, que inclui atos indiretos (exemplo: provocar intrigar, difamar alguém etc.) (CARD et al, 2008; FORBES et al; HUBBARD et al, 2010). Os comportamentos agressivos podem ser também do tipo relacional, que são os comportamentos indiretos que incluem os atos cuja intenção é prejudicar as amizades ou sentimentos de inclusão de outras pessoas no grupo de pares, como isolar um colega do grupo e espalhar rumores sobre sua reputação (LITTLE et al, 2003).

É relevante ressaltar que os comportamentos agressivos podem variar também de acordo com o sexo e a idade da criança (DODGE et al, 1990; TAPPER & BOULTON, 2004) e, em geral, os estudos apontam que os meninos são percebidos como mais agressivos que as meninas (COIE & DODGE, 1998; TREMBLAY, 2000) e apresentam mais frequentemente comportamentos agressivos diretos (verbais ou físicos) (CARD et al, 2008; LIM & ANG, 2009; TAPPER & BOULTON, 2004). No entanto, os comportamentos agressivos indiretos ou relacionais são mais comuns nas meninas. As razões para tais diferenças são diversas e envolvem fatores biológicos, interpessoais e sociais (BJORKQVIST, 1994; KISTNER et al, 2010).

As crianças que apresentam comportamentos agressivos (de maneira frequente e persistente) tendem a ter uma maior dificuldade em fazer amizades e até mesmo em mantê-las, e também manifestam mais problemas de comportamento do que as crianças não agressivas ou que seguem uma trajetória moderada ou decrescente quanto a estes tipos de comportamento (TREMBLAY et al, 2008). Ao longo do desenvolvimento, as formas de manifestação dos comportamentos tendem a mudar e, em geral, as agressões diretas e físicas diminuem em frequência e intensidade, dando lugar aos comportamentos agressivos indiretos e verbais, como manipulação, difamação e exclusão de grupos sociais (BJORKQVIST, 1994; UNDERWOOD, BERON & ROSEN, 2009). Os anos pré-escolares são considerados como um período crítico quanto à presença de problemas de comportamento (ANSELMI et al, 2004) e à medida que as crianças vão desenvolvendo suas capacidades de regulação das suas emoções, os comportamentos agressivos tendem a diminuir, embora possam não desaparecer (COIE & DODGE, 1998; TREMBLAY et al, 2008).

Variáveis associadas aos comportamentos agressivos na infância

É importante salientar que diversas são as variáveis psicológicas e sociais que influenciam no surgimento e na manutenção dos comportamentos agressivos na infância

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4 (KRISTENSEN et al., 2003) e as hipóteses da origem desses comportamentos vão desde a exposição a conteúdos violentos da mídia (GOMIDE, 2000) até a exposição à violência doméstica (MENEGHEL, GIULIANI & FALCETO, 1998). Uma revisão meta-analítica da literatura, realizada por Anderson e Bushman (2002) revelou que jogos violentos de videogames tendem a aumentar a frequência de comportamentos agressivos em crianças.

As características individuais também vem sendo associadas aos comportamentos agressivos, mais especificamente os traços de personalidade, que refere-se a um conjunto de características relativamente estáveis que constituem uma base sobre a qual os comportamentos se manifestam (COSTA & McCRAE, 1992; EYSENCK, 1981,1995). Estudos apontam que os comportamentos agressivos apresentam forte associação com o fator neuroticismo, que por sua vez está associado a características de instabilidade emocional, ansiedade, tristeza e irritabilidade (COLLANI & WERNER, 2005; MILLER & LYNAM, 2006; TREMBLAY & EWART, 2005). Vale ressaltar que o sentimento de frustração, considerado por alguns teóricos como diretamente relacionado ao comportamento agressivo reativo, está relacionado ao fator neuroticismo, especificamente às características de instabilidade emocional (McCRAE, 2006).

Avaliação e Intervenção com Crianças Agressivas

Os comportamentos agressivos são características-critério para diagnóstico de transtorno desafiador opositivo e transtorno de conduta. Conforme apontam Domitrovich e Greenberg (2010), os fatores de risco para diversos transtornos de saúde mental de crianças podem ser reduzidos por meio de intervenções. Por isso, a avaliação e a intervenção de crianças agressivas têm como principal objetivo a prevenção.

A avaliação realizada através dos instrumentos psicológicos, tem como objetivo identificar a origem, as características e os fatores contextuais e pessoais que contribuem para o surgimento e manutenção dos comportamentos agressivos. E através de uma maior compreensão destes comportamentos é possível um melhor direcionamento da intervenção. Diante disso, é essencial a existência de instrumentos que permitam o diagnóstico adequado dos comportamentos agressivos na infância.

Objetivo

O objetivo geral é conhecer a prevalência de comportamentos agressivos em uma amostra de crianças escolares de escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro.

Os objetivos específicos são: (a) investigar em que medida os comportamentos agressivos se relacionam com as características do contexto familiar; (b) investigar a presença de diferenças entre grupos (sexo, idade, tipo de escola) quanto à prevalência de comportamentos agressivos; (c) avaliar possíveis associações entre comportamentos agressivos e outros problemas emocionais, afetivos e de comportamento; (d) conhecer possíveis associações entre os comportamentos agressivos e variáveis sociodemográficas; (e) verificar a possível presença de indicadores de comportamento agressivo no Desenho da Figura Humana (DFH).

Metodologia

Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. Participam deste estudo uma amostra não probabilística de meninos e meninas entre 8 e 12 anos, estudantes do segundo ao quinto ano do Ensino Fundamental

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5 de escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro. Serão coletados dados das crianças e também de seus respectivos pais, mães ou outros cuidadores responsáveis.

A bateria de avaliação utilizada para a coleta de dados com as crianças contempla os seguintes instrumentos:

-­‐ Strenghts and Difficulties Questionnaire (SDQ) (GOODMAN, 2001): para rastrear problemas de saúde mental em crianças e adolescentes; -­‐ Questionário de Comportamentos Agressivos e Reativos entre Pares

(Q-CARP) (BORSA, 2012): para avaliar os comportamentos agressivos e

as diferentes estratégias de coping frente à agressão de crianças no contexto escolar;

-­‐ Escala de Comportamentos Agressivos entre Pares (ECAP) (BORSA & BANDEIRA, 2012): para avaliar comportamentos agressivos proativos e comportamentos agressivos reativos;

-­‐ Desenho da Figura Humana (DFH): para avaliação emocional infantil. Os pais serão convidados a responder os seguintes instrumentos:

-­‐ Questionário Biossociodemográfico: para obter informações que complementem os dados obtidos por meio dos questionários (ex. características familiares, nível socioeconômico da criança, história de vida, etc);

-­‐ Child Behavior Checklist (CBCL) (ACHENBACH, 2001, adaptado por (BORDIN, MARI & CAIEIRO, 1995): para avaliação da competência social da criança e avaliação de problemas de comportamento;

-­‐ Inventário de Clima Familiar (ICF) (TEODORO, ALLGAYER & LAND, 2009): para avaliar as características das relações familiares.

Resultados

Espera-se coletar dados de um mínimo de 800 crianças e de seus respectivos pais, mães ou outros cuidadores responsáveis. A coleta dos dados começou em maio de 2014. Até o final do mês de junho de 2014, haviam sido coletados dados de 59 crianças, sendo 32 meninos e 27 meninas, com idade média de 9,46 (DP 1,09). Quanto ao período escolar, 12 crianças (20,3%) frequentavam o terceiro ano, 21 (35,6%) o quarto ano e 26 (44,1%) o quinto ano do ensino fundamental. Esses dados foram coletados através de parceria com uma escola do Rio de Janeiro. Devido ao número muito pequeno de participantes não foi possível apresentar resultados decorrentes de análises estatísticas inferenciais.

O plano para o período de 2014/2015 é intensificar a coleta de dados a partir da a entrada em novas escolas. Para isso, já está sendo feito contato diretamente com as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) do Rio de Janeiro.

Conclusão

Espera-se que este estudo possa contribuir para conhecer a prevalência de comportamentos agressivos na amostra de crianças participantes. Assim como, espera-se conhecer as variáveis sociodemográficas que estão associadas a estes comportamentos e em que medida as características do contexto familiar estão relacionados à sua ocorrência. Cabe salientar que o estudo pretende ainda verificar as possíveis associações entre os comportamentos agressivos e outras características, não só comportamentais, como também afetivas e emocionais.

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Referências

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