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Principais aspectos gerais a serem avaliados nos empreendimentos junto aos potenciais parceiros

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Academic year: 2021

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Principais aspectos gerais

a serem avaliados nos

empreendimentos junto

aos potenciais parceiros

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Índice

1 – Informações a serem analisadas

2 – Aspectos Técnicos

3 – Aspectos Jurídicos

4 – Aspectos Regulatórios

5 – Aspectos de Mercado

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1. Informações a serem analisadas

Para que a Eletrobrás possa atender as diversas demandas de parceria em empreendimentos internacionais de geração e transmissão, se faz necessário que as diversas áreas afins da empresa tenham acesso e analisem as informações que devem ser disponibilizadas pelos potências parceiros.

Dessa forma foram identificados os principais aspectos a serem avaliados, relacionando os principais segmentos e as respectivas informações a serem fornecidas, quais sejam:

2. Aspectos técnicos: 2.1. Cartografia

a) Levantamento da cartografia existente, incorporando os resultados dos levantamentos topográficos e outras informações atuais (imagens de satélite, etc.), visando atualizar e compatibilizar as informações dos sítios.

b) Os produtos cartográficos serão apresentados nas escalas abaixo, atendendo às respectivas especificações dos métodos ou tecnologias adotadas para a sua obtenção:

• Para a região do sítio de cada aproveitamento (eixos): em escala 1: 2.000 com curvas de nível a cada 1 m.

• Para os reservatórios: em escala 1: 10.000 (mínimo) com curvas de nível a cada 10 m.

2.2. Topobatimetria

a) Execução de restituição aerofotogramétrica nos locais das obras principais como barragem, tomada d'água, vertedouro, casa de força, etc., na escala 1:2.000, com curvas de nível de metro em metro, a partir de fotos aéreas novas na escala 1:10.000.

b) Deverão ser levantadas 4 seções topobatimétricas para amarração dos dados da restituição e determinação da batimetria do rio.

c) Deverá ser levantado o perfil da linha d’água nos trechos dos rios onde se localizam os aproveitamentos em estudo.

2.3. Hidrometria e Sedimentometria

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a) Coleta de dados e informações existentes e efetuar inspeção de campo a outras estações hidrometeorológicas localizadas na bacia em estudo; Instalação de pluviômetro nas proximidades do aproveitamento com sistema automático de registro;

b) Instalação de réguas limnimétricas na região do canal de fuga de cada empreendimento, com observação de no mínimo duas leituras diárias;

c) Medições de vazão líquida e sólida em seções de rio por um período de 3 (três) meses;

d) Elaboração e traçado da curva-chave do canal de fuga para cada local de aproveitamento;

e) Elaboração e traçado da curva-chave do canal de fuga para cada local de aproveitamento.

2.4. Geologia e Geotecnia

Os serviços de geologia e geotecnia a serem realizados para cada aproveitamento encontram-se descritos a seguir:

a) Elaboração de mapa geológico regional em escala 1: 200.000; b) Interpretação geológica de imagens de satélite;

c) Caracterização sismo-tectônica da região e avaliação preliminar dos riscos sísmicos;

d) Avaliação estrutural das condições de fundações em ambas as ombreiras;

e) Localização preliminar das áreas promissoras e potenciais para empréstimos (solo, areia, cascalho e rocha) para a construção da barragem;

f) Furos de sondagens rotativas para definição das condições de fundação e taludes, com ensaios de perda d’água (mínimo de 3); g) Estudos geológicos e geotécnicos preliminares, compreendendo a

interpretação dos resultados dos levantamentos de campo, preparação de seções geológicas, estimativa de topo de rocha e avaliação das características principais dos materiais de fundação e de construção;

h) Análise da estanqueidade e da estabilidade dos taludes dos reservatórios.

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2.5. – Hidrologia

Deverão ser efetuados estudos hidrológicos cujo escopo deverá contemplar os seguintes requisitos:

a) Determinação de série de vazões naturais médias mensais, bem como sua metodologia de geração, nos locais dos aproveitamentos para avaliação energética;

b) Elaboração da equação de curva-chave do canal de fuga dos locais dos aproveitamentos;

c) Curvas Cota x área x volume dos reservatórios;

d) Estudos de regularização de vazão por aproveitamento;

e) Estimativa das vazões de cheia de projeto de desvio e de vertedouro; f) Estudos sedimentológicos e estimativa da vida útil.

2.6. Estudos Energéticos

Deverão ser efetuados estudos energéticos cujo escopo deverá contemplar os seguintes itens:

a) Conceitos básicos adotados nos estudos de pré-viabilidade; b) Escolha das alternativas de eixo e barramento;

c) Dimensionamento dos parâmetros físico-operativos para cada alternativa de eixo de barramento;

d) Determinação do nível mínimo operativo (N.A. mínimo) para cada alternativa fisicamente viável de (N.A. máximo);

e) Determinação do nível máximo operativo (N.A. máximo);

f) Estimativa do volume útil do reservatório – escolha do melhor par (N.A. máx/ N.A. mín.);

g) Estudo de Motorização, levando em conta diferentes aspectos, inclusive os logísticos.

2.7. Infra-estrutura e Suprimentos

Estudos preliminares de infra-estrutura e de suprimentos, compreendendo estudos de acesso, suprimentos e logística, com a estimativa orçamentária.

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2.8. Arranjos

Estudos preliminares de arranjo, compreendendo estudos de layout das estruturas e obras de apoio, anteprojeto da barragem; anteprojeto do desvio do rio; anteprojeto do vertedouro; anteprojeto do circuito de geração e estimativa de quantidades de serviços.

2.9. Meio-ambiente

Deverão ser realizados os estudos a seguir especificados, visando identificar as interferências advindas da implantação da AHE e sistema de transmissão, com a identificação de restrições e potencialidades do empreendimento, dentro de uma perspectiva ambiental:

• Reconhecimento de campo das áreas de futura implantação dos empreendimentos e de seus reservatórios, descrição das áreas com respeito à vegetação, acessos, uso da terra, outros usos da água, ocupação humana, áreas protegidas, etc;

• Coleta e análise de informações secundárias na área de futura implantação do aproveitamento e do sistema de transmissão, compreendendo os aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos, com especial atenção para sítios arqueológicos e para eventuais conflitos com comunidades da região;

• Identificação e análises de políticas, planos e programas existentes no âmbito da área de influência do empreendimento;

• Identificação e análise da legislação socioambiental ampla e detalhamento do processo de licenciamento para projetos hidrelétricos e de linha de transmissão;

• Elaboração do diagnóstico preliminar da situação ambiental das áreas dos projetos, expressas em mapas temáticos, em escala adequada, incluindo o sistema de transmissão;

• Identificação de prováveis impactos ambientais a montante e a jusante do aproveitamento e do sistema de transmissão;

• Proposição de programas ambientais, visando à mitigação dos prováveis impactos identificados, com estimativas de custos por programa.

2.10. Transmissão

Os estudos a serem realizados deverão apresentar alternativas de configuração do sistema de transmissão associado.

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A característica da linha de transmissão deve compreender no mínimo: nível de tensão, potência transmissível, tipo de circuito, tipo de estruturas, tipo do cabo condutor e cabo pára-raios.

As características das subestações devem compreender no mínimo: nível de tensão, arranjo e equipamentos principais (transformação e compensação).

2.11. Equipamentos eletromecânicos

Caracterização preliminar dos principais equipamentos eletromecânicos do aproveitamento.

2.12. Cronograma atualizado.

O cronograma dos serviços deverá ser organizado pelas seções acima e deve ser detalhado tanto quanto possível de forma a refletir o planejamento a ser seguido para a execução dos trabalhos.

3 – Aspectos Jurídicos:

3.1. Aspectos gerais da legislação do país: 3.1.1. Estabilidade da legislação

a) Histórico acerca da segurança jurídica e observância das normas no país;

b) Estrutura do judiciário; execução de sentenças e laudos no que tange a empresas estrangeiras;

c) Processo legislativo, identificação dos diferentes tipos de normas legais e respectivos procedimentos de alteração;

d) Proteção ao direito adquirido; contratos, contratos administrativos, contratos Lei, ato jurídico perfeito e coisa julgada – tais institutos/direitos estão protegidos em sede constitucional?

e) Qual é o tratamento da arbitragem nacional, internacional e de investimentos na legislação?

f) Quais tipos de procedimentos administrativos e judiciais existem na legislação?

g) Quais procedimentos são de ocorrência mais comum com relação a esse tipo de investimento?

h) Caso venha a ser firmado acordo de proteção e promoção de investimento qual seria a incidência de alteração legislativa posterior?

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Seja para melhor ou para pior? Abordar temas como repatriação de lucros, tributos?

i) Que negócios podem e devem ser submetidos à Legislação ?

3.1.2. Principais diplomas aplicáveis para realização de negócios no país, analisar os diplomas que se seguem, mas não se restringir aos que estão listados. Incluir nas análises a regulamentação infra-legal dos diplomas.

a) Constituição – Há atuação no mercado nos termos do art. 173 da constituição Federal brasileira?

b) Decreto Legislativo nº. 662/91;

c) Decreto Legislativo nº. 757 (Lei Marco para o Crescimento dos Investimentos Privados) e Decreto Supremo 162-92-EF;

d) Decreto Lei nº. 25.844 (Lei de Concessões Elétricas) e Decreto Supremo 009-93-EM;

e) Decreto Lei nº. 17752 (Lei Geral de Recursos Hídricos);

f) Decreto Legislativo nº. 1012/08 (Parceria Pública Privada) e seu regulamento;

g) Lei nº. 27342;

h) Lei Geral de Sociedades;

3.2. Investimento Privado / Estrangeiro.

a) Garantias sobre os investimentos e a propriedade privada, especialmente no que tange a estrangeiros; Aquisição de ações e direitos, remessa de dividendos, repatriação de capital, tipos de câmbio, etc. Propriedades de estrangeiros em zonas de fronteiras. b) Existem requerimentos mínimos legais e econômicos para

investimentos?

c) Existe autonomia para a estruturação legal dos negócios utilizando modelos tradicionais? Tais como Associações, Consórcios, EPCs, PPAs, etc. Analisar o marco regulatório referente a contratos de venda de energia.

d) Participação Estatal: Marco Legal geral para a participação estatal. e) Proteção contra a nacionalização ou expropriação. Indenizações e

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3.3. Setor de energia

3.3.1 Principais órgãos do país que têm que se manifestar para a realização de negócios em energia – sejam eles ou não do setor de energia, com ou sem participação estatal:

a) Ministério de Minas e Energia; b) Ministério da Agricultura; c) Ministério do Meio Ambiente;

d) Demais órgãos vinculados aos departamentos que tenham que se manifestar em razão do investimento em empreendimento no setor elétrico.

3.3.2. Principais aspectos, inclusive cláusulas, e regras aplicáveis aos contratos de concessão. Destaque para a geração e a transmissão de energia elétrica. Abordar aspectos constitucional e infraconstitucional. Existe exigência de realização de procedimento licitatório em quais situações? Considerar aspectos de participação ou não de ente estatal no empreendimento?

3.4. Procedimento

3.4.1. Procedimento de Concessão Temporal.

Levar em conta o que está estabelecido nas Normas do Setor para chegar a ser titular de uma concessão temporal para desenvolver os estudos.

a) Estabelecer os requisitos/etapas que devem ser cumpridas pelas partes (cronograma de trabalho, características do projeto, etc.). Requisitos necessários com vistas a obter a autorização a ser emitida pelas autoridades, no que tange a bacia hidrográfica que será afetada pelo projeto.

b) Detalhar as demais formalidades e requisitos para a divulgação e outorga da concessão temporal pelo Ministério de Energia e outras autoridades.

c) Estabelecimento de direitos e obrigações derivados da titularidade da concessão temporal. Vigência, sanções e conseqüências pela falta de cumprimento.

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3.4.2. Procedimento de Concessão Definitiva.

Levar em conta o que está estabelecido nas Normas do Setor para chegar a ser titular de uma concessão definitiva para desenvolver o projeto.

e) Estabelecer os requisitos/etapas que devem ser cumpridas pelas partes (cronograma de trabalho, características do projeto, etc.). Requisitos necessários com vistas a obter a autorização a ser emitida pelas autoridades, no que tange a bacia hidrográfica que será afetada pelo projeto.

f) Detalhar as demais formalidades e requisitos para a divulgação e outorga da concessão definitiva pelo Ministério de Energia e outras autoridades.

g) Estabelecimento de direitos e obrigações derivados da titularidade da concessão definitiva. Vigência, sanções e conseqüências pela falta de cumprimento.

3.4.3. Contrato de Concessão hidroelétrica

a) Neste ponto se deve detalhar as principais obrigações e direitos derivados da subscrição do empreendimento.

b) Analisar a viabilidade de negociação das obrigações e direitos a luz da legislação.

c) Identificar as sanções e descumprimentos dos direitos e obrigações derivados do contrato de concessão.

3.4. Questões Societárias - este tópico deve ser avaliado em conjunto com as questões tributárias:

a) Análise dos principais aspectos da legislação societária: tipos de sociedade; formalidades para abertura; limitação da responsabilização dos sócios; subscrição e formas de integralização do capital; custos de abertura e manutenção; demais aspectos relevantes. Possibilidade de alteração societária (tipo)? Subsidiária integral ou outro tipo de sociedade unipessoal? Sucursal de empresa estrangeira. Considerar participação estatal do país em análise.

b) Como têm sido estruturados os financiamentos de projetos de infra-estrutura no país em análise? Principais variáveis legais que impactam a modelagem financeira. Modelo de matriz de risco Incluir análise de requisitos de acesso a crédito de entidades financeiras nicaragüenses e de entidades multilaterais das quais o país em análise faça parte.

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3.5. Questões Tributárias - este tópico deve ser avaliado em conjunto com as questões societárias:

a) Aspectos relevantes da legislação para investimentos diretos de estrangeiros no país – legislação CFC (Controlled Foreign Corporations); normas sobre créditos de acionistas, normas sobre juros, distribuição de dividendos.

b) Quais são os tributos cobrados no país em análise para a sociedade e para acionistas pessoas jurídicas estrangeiras e nacionais? Imposto de Renda, Imposto Geral para as vendas, Regras de depreciação, Preços de Transferência, Normas sobre prestação de serviços especializados, transferência de tecnologia, royalties.

c) Quais os tributos incidentes no setor de energia? Quais são os benefícios tributários?

d) Qual a melhor forma de remessa de dividendos e repatriação do capital?

e) Existe tratado de bitributação entre o Brasil e o país em análise?

3.6. Meio Ambiente/ Comunidades / Licenças Municipais

a) Legislação Ambiental: Órgãos responsáveis. Normas sobre proteção do patrimônio cultural e arqueológico.

b) Estudos de Impacto Ambiental – EIA: Procedimentos que deverão ser atendidos na elaboração e aprovação de empreendimentos hidroelétricos e de Transmissão de Energia.

c) Identificação das regras e práticas usuais no manejo do impacto social nas comunidades afetadas pelo empreendimento.

d) Existe possibilidade de revogar ou modificar uma EIA aprovada? e) Temas Municipais: Avaliar a possibilidade de interferências no projeto

por autoridades locais. Impostos, Justiça e Licenças. f) Aspectos Sociais não contemplados pela EIA.

3.7. Legislação trabalhista e previdenciária

a) Analisar todos os aspectos da relação trabalhista e previdenciária do país em análise, desde a contratação, direitos e garantias do trabalhador, relações sindicais, custos de contratação, manutenção e dispensa do empregado, possibilidade e formalidades aplicáveis ao envio de trabalhadores de outros países, sejam brasileiros ou não. Vantagens tributárias que podem advir da contratação de maior ou menor número de trabalhadores nicaragüenses ou de outras nacionalidades;

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b) Convênios de estabilidade de regime trabalhista;

c) Responsabilidades das partes pelos trabalhadores, contratados e terceirizados;

d) Existem procedimentos legais visando empregar trabalhadores da região?

3.8. Acordos e tratados – este tópico deve ser avaliado em conjunto com as questões societárias e tributárias:

a) Convênios de Estabilidade Jurídica – histórico de cumprimento, setores que mais utilizam problemas eventualmente surgidos, executoriedade em razão de descumprimento, possibilidade de utilização de arbitragem, demais aspectos relevantes;

b) Como está regulada a arbitragem no direito, histórico de cumprimento, setores que mais utilizam, problemas eventualmente surgidos, executoriedade em razão de descumprimento, demais aspectos relevantes;

c) Sob o ponto de vista da legislação do país em análise, qual o ato internacional que deveria ser assinado de modo a garantir o pagamento da energia vendida, através de contratos de longo prazo nos mercados livre e/ou spot, dentre outras questões relevantes para a definição da viabilidade e financiabilidade do empreendimento. Esta análise deve incluir avaliação das regras aplicáveis aos tratados (entre países, com ou sem possibilidade de interveniência de empresa privada), aos BITs (Bilateral Investment Treaties) e aos Convênios de Estabilidade Jurídica.

d) Quais os principais organismos e entidades internacionais que o país em análise é integrante? Quais são os tratados e demais atos internacionais em vigor no país que podem ajudar a melhorar a forma de planejamento para o investimento?

e) Há acordos bilaterais ou multilaterais quanto ao tema, qual a regulamentação?

4 – Aspectos Regulatorios

4.1. Marco Regulatório do país em análise:

Visão Geral do arcabouço regulatório para geração e transmissão. Na Visão Geral, explicitar o funcionamento do Mercado de Energia – baseado no mercado brasileiro, mostrando quais órgãos/entidades participam e de que forma, definindo competência e atribuições:

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b. Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE);

c. Ministérios: de Minas e Energia; Agricultura e Meio Ambiente; d. Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);

e. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE); f. Operador Nacional do Sistema (ONS);

g. Empresa de Planejamento Energético (EPE).

Normas de Operação e Transmissão; Normas de Qualidade do Serviço e aspectos relevantes sobre Impostos, Contribuições, Taxas e Encargos tarifários, bem como sobre Multas e Sanções. Levantamento das barreiras às atividades de operação da usina por outra entidade, incluindo uma análise do mercado regulado, livre e spot, bem como levantamento das ameaças relativas ao aumento do consumo local e à ocorrência de racionamento de energia.

Levantamento das regras de comercialização de energia e indicação de alternativas que possam maximizar o valor dos empreendimentos de geração e transmissão.

5 – Aspectos de Mercado

5.1. Seleção de Cenários Macroeconômicos e Regionais

a) O escopo deverá conter a realização de pesquisa sobre os estudos de cenários, que contenham projeções para o comportamento de variáveis macroeconômicas da economia do país em análise, que tenham reflexo sobre a formação das estimativas das demandas de energia usadas nos estudos.

b) A estrutura atual e tendências de evolução dos mercados de energia e de suas fontes de suprimento nos cenários estudados.

c) As fontes pesquisadas serão anexadas e deverão ser qualificadas, sendo a sua escolha - bem como a dos cenários selecionados - devidamente justificados para compor a memória do Estudo de Pré-Viabilidade do empreendimento.

5.2 Seleção de Estudos de Mercado para Estimativas de Receitas

a) Farão parte do escopo, a pesquisa e detalhamento de estudos e projeções de receitas decorrentes dos cenários de comercialização de energia elétrica definida no item anterior e considerada para as estimativas de receitas no Estudo de Pré-Viabilidade.

b) As fontes pesquisadas serão anexadas e deverão ser qualificadas, sendo a sua escolha, bem como a dos cenários selecionados,

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devidamente justificada para compor a memória dos Estudos de Pré-Viabilidade do empreendimento.

5.3 Identificação de alternativas comerciais para a venda desta energia

Abrangerá a realização de estudos preliminares sobre as possibilidades de alocação da energia a ser gerada nos ambientes de comercialização livres e regulados no mercado do país em análise, bem como a avaliação de potenciais consumidores intensivos que poderiam comercializar diretamente a energia do empreendimento, a partir de contratos de fornecimento de longo prazo.

5.4 Elaboração de Projeções Preliminares das receitas decorrentes da venda de energia da usina

Uma vez consideradas os aspectos anteriores, deverão ser construídos cenários de comercialização contemplando os fluxos de receitas projetados para a venda da energia a ser gerada no empreendimento analisado.

As projeções de fluxo de caixa apresentadas deverão ser avaliadas probabilisticamente em função do grau de risco associado ao seu cenário de origem.

5.5 Cronograma de Realização

O cronograma dos serviços deverá ser organizado pelas seções acima e detalhado tanto quanto possível de forma a refletir o planejamento a ser seguido para a execução dos trabalhos.

6 – Aspectos Financeiros

6.1. Seleção de Cenários Macroeconômicos e Regionais

O escopo deverá conter a realização de pesquisa sobre os estudos de cenários, que contenham projeções para o comportamento de variáveis macroeconômicas da economia do país em análise, que tenham reflexo sobre a formação das estimativas das receitas, custos, despesas e investimentos usados nos estudos que são objeto deste item.

As fontes pesquisadas serão anexadas e deverão ser qualificadas, sendo a sua escolha, bem como a dos cenários selecionados, devidamente justificada para compor a memória dos Estudos de Pré-Viabilidade do empreendimento.

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6.2 Seleção de Estudos de Mercado para Estimativas de Receitas

Farão parte do escopo desta seção, a pesquisa e detalhamento de estudos e projeções dos mercados de energia elétrica, considerados para as estimativas de receitas nos Estudos de Pré-Viabilidade.

As fontes pesquisadas serão anexadas e deverão ser qualificadas, sendo a sua escolha, bem como a dos cenários selecionados, devidamente justificada para compor a memória dos Estudos de Pré-Viabilidade do empreendimento.

6.3 Definição da Faixa de Remuneração Pretendida

Abrangerá uma discussão preliminar entre os sócios para a definição de um "range" de Taxas Internas de Retorno (TIR) admissíveis para as simulações de fluxos de caixa do empreendimento.

6.4 Alternativas de Financiamento dos Empreendimentos

a) As alternativas de fontes de financiamento usadas para estimar o custo de capital de terceiros no item anterior, deverão ser detalhadas quanto as suas condições, contrapartidas, garantias exigidas e políticas de financiamento das fontes financiadoras consideradas. b) Anexar, para fins de compor a memória dos estudos de

pré-viabilidade do empreendimento, manifestação formal de consultas realizadas por escrito junto a cada fonte considerada.

6.5 Estudos Tributários Preliminares

a) A legislação tributária do país em análise, aplicável ao cálculo de tributos e encargos ao qual o empreendimento deverá estar sujeito, deverá ser anexada à memória dos estudos de pré-viabilidade, assim como simulações quantitativas e explicações detalhadas da forma de apuração, contabilização e recolhimento dos tributos e encargos determinados pela legislação nos dois países.

b) Eventuais alternativas para a obtenção de vantagens fiscais consideradas nos estudos, deverão ser igualmente documentadas no escopo deste documento.

6.6 Elaboração da Valoração Preliminar dos Fluxos de Caixa

O escopo deverá abranger o Fluxo de Caixa Descontado para o acionista e o projeto, separadamente e em conjunto, detalhando-se e justificando-se as premissas e dados de entrada considerados, de tal modo que toda a memória das projeções realizadas seja registrada para compor os Estudos

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de Pré-viabilidade, considerando todo o "range" de taxas apurado e documentado anteriormente, assim como os dados definidos nas demais partes deste documento.

6.7 Elaboração de Projeções Preliminares dos Resultados em SPE's

Uma vez valorado o fluxo de caixa, os resultados deverão ser representados em projeções de Demonstrações Contábeis e Financeiras de Sociedade de Propósito Específico (SPE) que possam vir a ser constituídas no Brasil e na Nicarágua, com o objetivo de desenvolver o empreendimento em tela e permitir o exame do dos resultados na projeção contábil e financeira consolidada do projeto.

6.8 Mitigação de Riscos

a) Uma apreciação detalhada de todos os riscos o qual o projeto estará sujeito deverá ser explicitada, assim como as medidas pelas quais cada risco incorrido estará sendo mitigado.

b) Um elenco mínimo dos riscos tratados deverá compreender: riscos associados à obra, efetivação do mercado e orçamentos previstos, regulatório, político e cambial.

c) Também deverão ser explicitadas formas de saída das posições investidas por cada sócio ao longo das diferentes fases do projeto.

6.9 Cronograma de Realização

O cronograma dos serviços deverá ser organizado considerando os aspectos acima e detalhado tanto quanto possível de forma a refletir o planejamento a ser seguido para a execução dos trabalhos.

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