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ESTUDO DE CASO: ANÁLISE DE CUSTOS LOGÍSTICOS APLICADOS A UMA EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS NA CIDADE DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL

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ESTUDO DE CASO: ANÁLISE DE CUSTOS LOGÍSTICOS

APLICADOS A UMA EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS

NA CIDADE DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL

Alexandre M. Macagnan¹, Fabiano A. Zatt¹, João F. M. Wendt¹, Tiago T. Farias¹

¹ Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

alexandremmacagnan@gmail.com; fabiano.zatt@gmail.com; wendt.joao@gmail.com;

tiago.travi.farias@gmail.com

Resumo: Com a competitividade do mercado é cada vez mais necessário ter o controle dos custos totais gerados dentro de uma empresa. Estratificar os custos logísticos facilita o entendimento e possibilita identificar fatores que possam ser reduzidos com objetivo de otimizar processos. Através dessa abordagem, realizou-se o trabalho de identificação e análirealizou-se dos dados vendidos pela empresa Dali Alimentos, distribuidora do ramo alimentício localizada na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Um dos principais fatores impactantes nos custos logísticos é o custo de transporte e, pensando nisso, foi realizado um estudo de rotas com intuito de diminuir valores gastos com gasolina, desgaste do veículo e tempo de entrega. Quanto à metodologia adotada, foi desenvolvido e aplicado um questionário ao proprietário da empresa Dali Alimentos, para coleta de dados pertinentes ao cotidiano de trabalho da empresa. Os resultados obtidos mostram que os produtos podem ser divididos em parcelas de acordo com sua rotatividade, e conforme a mesma o produto possuirá diferentes porcentagens de faturamento. Também foi possibilitado um rearranjo da rota de um dia de trabalho coletado para maior eficiência do transporte apresentado pela empresa.

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1. Introdução

O principal objetivo do trabalho é a análise de custos logísticos de uma empresa de médio porte, no ramo de distribuição alimentícia, na região de Santa Maria, Rio Grande do Sul. É essencial a estratificação de todos os custos que uma instituição gera em seus processos, para que assim seja possível analisar fatores internos e externos que muitas vezes podem influenciar nas tomadas de decisões da empresa. Devido à necessidade de detalhamento dos custos envolvidos na logística de distribuição de alimentos, será apresentado através de dados coletados na empresa, a porcentagem que os custos logísticos desencadeiam em cada processo e quanto essa margem abate no valor final do produto. Os custos logísticos da empresa de distribuição de alimentos são: Custos de manutenção de inventário, transportes (internos e externos) e falta de materiais.

Um dos objetivos da logística é diminuir a distância entre a produção e a demanda, de modo que o mercado consumidor tenha bens e serviços quando e onde quiser, e nas condições que desejar. O mercado, cada vez mais exigente em relação à qualidade do produto, atendimento, prazos de entrega, demandas mais rápidas, frequentes e em menor quantidade, tem levado as empresas a reavaliarem suas atividades logísticas (BARCELOS, 2002).

De acordo com Ricarte (2002), saber gerir os custos logísticos é de suma importância para a sobrevivência da empresa, sendo os segundos mais importantes, ultrapassados apenas pelos custos do próprio produto. Entender os custos logísticos pode ser de fundamental importância para reduzir custos da empresa, para isso tem de ser feito uma análise nos fatores internos e externos dos processos da instituição, com a finalidade de encontrar soluções viáveis e competitivas dentro do mercado para trazer os melhores resultados possíveis. Um dos objetivos da logística é diminuir a distância entre a produção e a demanda, de modo que o mercado consumidor tenha bens e serviços quando e onde quiser, e nas condições que desejar.

A logística é o processo mais importante dentro da empresa de distribuição de alimentos, desde a aquisição dos produtos, planejamento da rede de rotas de distribuição, até a armazenagem de produtos que entram, pois muitos produtos que

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chegam necessitam ser armazenados com determinadas necessidades específicas, tendo risco de perda do produto, como por exemplo, os alimentos perecíveis.

2. Revisão de Literatura

Com as constantes mudanças nos hábitos de consumo das pessoas, há cada vez mais exigências no que tange a prazos de entrega e compromisso por parte das empresas. Neste contexto, Faria e Costa (2008, p. 2) aponta que “na chamada nova economia, que requer uma nova organização competitiva por parte das empresas, é imprescindível que haja sinergia entre recursos humanos, tecnologia, fornecedores, clientes e capital financeiro e intelectual”. Dentre todos esses agentes está inserida a logística, que para ser executada de maneira ótima deve ser capaz de conhecer todos os processos internos e externos da empresa, como também seus fornecedores e vínculos. Assim, quanto maior o grau de integração da cadeia de produção em uma empresa, melhor serão seus índices de desempenho (Toledo et al., 2004). Segundo Faria e Costa (2008, p.2) logística, quando bem gerenciada “pode tornar-se um recurso estratégico para obter vantagem competitiva” tanto por oferecer um melhor nível de serviço ao cliente como para redução dos custos logísticos. Destaca-se ainda, que a logística abrange toda a cadeia produtiva da empresa, o que induz à necessidade de gerenciamento integrado entre fornecedores e clientes (BARCELOS, 2002).

Os custos logísticos, segundo Faria e Costa (2008, p. 69) são os custos de planejar, implementar e controlar todo inventário de entrada (inbound), em processo e de saída (outbound), desde o ponto de origem até o ponto de consumo. Pode-se então entender como os custos das atividades de suprimentos, apoio à manufatura e distribuição física. Dado a condição do mercado e a necessidade de melhoria continua, a necessidade de avaliação e controle dos custos logísticos passa a ser uma importante ferramenta de gestão empresarial (Novaes, 2004). Os sistemas de custeio auxiliam na análise e melhoria dos processos produtivos, através da identificação e mensuração dos desperdícios (Bornia, 2002). As informações relativas ao verdadeiro custo do produto, o custo de atendimento aos canais de distribuição específicos e o custo do cliente, são essenciais para a manutenção das empresas no mercado (THEMIDO ET AL., 2000).

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No caso da indústria alimentícia a logística não existe apenas como forma de suprir entregas, armazenamento e distribuição, mas também de manutenção da qualidade, devido ao número de produtos perecíveis que necessitam de acondicionamento adequado. Este setor lida com aspectos particulares como: deterioração da qualidade intrínseca (fator fundamental da qualidade de produtos alimentícios, especialmente de produtos frescos), perecibilidade dos produtos, diferenças de tempo de produção entre os diversos setores (ou estágios) de produção numa cadeia, entre outros (Toledo et al., 2004). No caso específico da indústria de alimentos a logística é dependente do balanceamento de demandas conflitantes, pois esse setor está constantemente sujeito às influências de elementos de ordem climática, manejo animal, climatização dos alimentos em estoque e, ainda, de informações de ordem nutricional (BARCELOS, 2002).

Analisando os processos logísticos e seus custos, chega-se a conclusão de que o transporte é o mais impactante. Estima-se que o transporte seja responsável por até 60% dos custos logísticos (Gomes e Ribeiro, 2004). Ballou (2007, p. 113) destaca que um sistema de transporte eficaz contribui para aumentar a competição no mercado, garantir a economia de escala na produção e reduzir preços das mercadorias. Segundo Chopra e Meindl (2003, p. 266) o transporte exerce um papel crucial em toda a cadeia de suprimento porque os produtos raramente são fabricados e consumidos no mesmo local. De acordo com Bowersox e Closs (2007, p.279) dois modos distintos de gerenciar o transporte: através da economia de escala e da economia de distância. A economia de escala é gerada através do melhor aproveitamento da capacidade útil do transporte, diminuindo o custo de transporte por unidade de peso com cargas maiores. Já a economia de distância difere na medida em que ela preza pela diminuição do custo de transporte por unidade de distância à medida que a distancia aumenta.

3. Metodologia

A empresa Dali Alimentos foi fundada no ano de 1995 por Gilmar Chielle, que na época detinha apenas um caminhão próprio. Gilmar trabalhou anteriormente como representante comercial em outras empresas, na qual adquiriu experiência no ramo de distribuição alimentícia. Devido a necessidades, observou a possibilidade de abrir o próprio negocio, já que os custos logísticos estavam ficando cada vez mais

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elevados (busca e entrega de suprimentos), concluindo então que estava na hora de empreender e abrir sua própria empresa de distribuição de alimentos, sem terceirizar nenhum serviço.

Atualmente a empresa trabalha com mix de produtos alimentícios (perecíveis e não perecíveis) e conta com uma frota de 8 caminhões, sendo eles: 5 caminhões pequenos com capacidade de até 2 toneladas; 1 caminhão “toco” (1 eixo) com capacidade de até 7 toneladas e mais 2 caminhões “truck” (2 eixos) com capacidade de até 12 toneladas. A empresa atende a região de Santa Maria, mais especificamente restaurantes e pequenos mercados da cidade, com o objetivo de expandir para a região da fronteira (Centro-Oeste). Seus principais concorrentes são os atacados e varejos do ramo alimentício.

Para coleta de dados, foi formulado um questionário (apêndice A) e posteriormente aplicado para detectar informações pertinentes quanto aos custos logísticos gerados pela empresa, contribuindo assim para o desenvolvimento da pesquisa. A decisão da elaboração de um questionário foi tomada no sentido de diminuir o tempo de coleta de dados, não comprometendo assim, as atividades diárias da empresa. A empresa foi muito receptiva quanto ao questionário, porém quando indagada sobre valores específicos em seus custos, a mesma teve certa resistência. Foram então levantados dados aproximados de três tipos de produtos distribuídos, classificados como produtos de: alta rotatividade de estoque; média rotatividade de estoque e baixa rotatividade de estoque.

Analisando os dados coletados no questionário, foi observado um déficit com relação ao planejamento de previsão de demanda. O proprietário solicita os produtos de acordo com o conhecimento e o histórico da empresa, sem realizar uma análise dos números e da demanda necessária para suprir a região. Um dos custos logísticos arcados pela empresa é o de caminhões não cheios, já que o mesmo já estará realizando o trajeto, tendo despesas de combustível, depreciação e salário de motorista. Com a previsão da demanda o número de caminhões não cheios acabariam sendo reduzidos, e as viagens otimizadas, de forma que os custos logísticos sejam reduzidos e o lucro aumentaria.

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Através dos dados fornecidos pela empresa e da análise da metodologia, elaboramos o fluxograma (Figura 1) dos processos para melhor compreensão do fluxo de processos logísticos da empresa.

Realização do pedido Entrega ou busca de mercadoria solicitada Mercadoria chega no armazém É realizado o controle de qualidade da mercadoria

Tem algo quebrado/ vencido/faltando? Planejamento para distribuição e entrega de mercadoria É realizado a distribuição de mercadoria de acordo com o planejamento Mercadoria é separada para realizar a troca É feita uma nota

de devolução para o fornecedor A troca é feita Fornecedor dá uma nova mercadoria ou deixa com crédito

Sim

Não

Figura 1 - Fluxograma de processos logísticos da empresa Dali Alimentos

Depois de realizado o mapeamento dos processos logísticos, utilizamos três produtos como base para estratificar os custos de acordo com o grau de rotatividade (baixa, média e alta), estimados pelo gestor da empresa, os quais podem ser observados na tabela 1.

Tabela 1 - Custos de produtos e faturamento de acordo com a rotatividade

Rotatividade Baixa Média Alta

Produto Tomate seco Ovo de codorna Leite Valor Pago R$ 31,53 R$ 22,79 R$ 2,34 Valor de Venda R$ 59,90 R$ 31,90 R$ 2,69

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Dentro da margem de lucro mostrada na tabela 1, há vários gastos operacionais inclusos, como por exemplo: Salários de funcionários, depreciação de equipamentos e veículos, combustível, aluguel da loja e entre outros. Os custos logísticos ocupam cerca de 10% do faturamento total dos produtos, que podem ser mostrados pela tabela 2.

Tabela 2 - Custos logísticos por produto

Rotatividade Baixa Média Alta

Produto Tomate seco Ovo de codorna Leite

Faturamento R$ 28,37 R$ 9,11 R$ 0,35

Custos logísticos por produtos R$ 2,84 R$ 0,91 R$ 0,04

Destes custos logísticos por produto, são destinados 10% a 15% para transporte (gasolina, salário de funcionários e depreciação da frota) e de 85% a 90% para impostos, aluguel da loja e manutenção de estoques.

Um fato que podemos ressaltar foi que o proprietário da Dali Alimentos nos contou que dentre os produtos de alta rotatividade, principalmente o leite, são produtos de baixa rentabilidade, ou seja, é necessário por parte da empresa um grande esforço para poder oferecer esse produto, pois ele ocupará um grande espaço no caminhão e irá gerar um lucro baixíssimo. Todavia é uma decisão estratégica e essencial oferecer esse tipo de produto, porque ele funcionará como uma forma de atrair mais clientes ao estabelecimento, já que quando uma pessoa comprar leite (ou outros produtos de alta rotatividade, que são em sua maioria produtos que consumimos diariamente) ela acabará levando outros produtos, que por sua vez irá "compensar" o seu preço.

Como sugestão de melhoria, propusemos que seja feita um planejamento e análise de demanda de produtos com dados históricos tabelados trimestralmente, pois assim poderá ter uma aproximação maior com a demanda real, evitando desperdícios e consequentemente reduzindo gastos no transporte e aumentado o lucro da empresa.

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A seguir, coletamos dados de um dia de trabalho de distribuição de mercadorias para alguns estabelecimentos clientes da Dali Alimentos, para analisar as rotas de entrega realizadas por um caminhão da empresa. Por questões de confidencialidade, o proprietário da Dali Alimentos solicitou que não sejam divulgados dados relacionados aos clientes, com isso realizamos a substituição dos nomes reais por fictícios.

Com a análise dos locais de entrega, estimamos a distância e o tempo levado pelo caminhão, desconsiderando horários de alto fluxo de veículos, entre a empresa Dali Alimentos até seus clientes. O objetivo desta mensuração de rotas é otimizar o processo de modo que o caminhão percorra o melhor caminho possível, reduzindo distância, tempo de transporte, desgaste do caminhão e consumo de combustível.

Tabela 3 - Rotas atuais utilizadas pela empresa para entrega de mercadorias

Origem Destino Distância Tempo Distância total Tempo total R ot a DALI ALIMENTOS A 8,2 16 29,3 71,5 A B 1,6 4 B C 0,8 3 C D 1,1 4 D E 3,5 8 E F F G 1,8 5 G H 2,2 4 H I 4,3 11 I J 1 3,5 J DALI ALIMENTOS 4,8 13

A Tabela 3 apresenta os dados de um dia de trabalho de distribuição de mercadorias, considerando o tempo em minutos e a distância em quilômetros. Analisando a tabela, foi estabelecido uma nova rota, em que a ordem dos lugares foi

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alterada, assim obtendo menores tempos de entrega e distância total, otimizando o processo de entrega de alimentos e reduzindo custos logísticos para a empresa. A nova rota formulada é apresentada na Tabela 4.

Tabela 4 – Rota otimizada e sugerida para empresa

Origem Destino Distância Tempo Distância total Tempo total R ot a DALI ALIMENTOS I 4,7 13 28,2 66 I J 1 3,5 J H 4,2 11 H G 2,2 4 G F 2,1 5 F E 2,5 2,5 E C C D 1,1 4 D B 0,6 2 B A 1,3 3 A DALI ALIMENTOS 8,5 18

Com o rearranjo dos destinos, focando na melhor rota possível, foi possível obter uma redução de 1,1 quilômetros e aproximadamente 5,5 minutos. Esta melhoria foi possível substituindo a ordem de entrega de alguns locais. Para a realização da nova rota foi utilizado o recurso de cálculo de rotas do site Google Maps para ter conhecimento das distâncias mais curtas possíveis entre cada um dos locais de entrega.

5. Conclusão

Através do questionário aplicado ao proprietário da empresa Dali Alimentos e posterior análise e formulação deste artigo, pudemos observar o quão grande é a importância dos custos logísticos dentro da realidade empresarial. Não obstante os custos de aquisição de frotas, temos a depreciação de veículos, custo de recursos

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humanos (motoristas e funcionários de entrega), manutenção da frota, combustível, dentre outros.

Por meio dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Engenharia de Produção e pelo estudo realizado dentro do conteúdo proposto pelo artigo pudemos ter uma visão sistêmica do processo logístico, possibilitando calcular a porcentagem que os custos logísticos representam dentro de cada parcela de produtos de acordo com a sua rotatividade e sugerir ao proprietário melhorias com o objetivo de gerir os recursos da empresa de maneira mais eficiente. Também foi possibilitada a análise da importância de cada parcela de produtos, compreendendo porque os itens que possuem uma alta rotatividade (e por sua vez, baixo faturamento) são ofertados pela empresa, atraindo mais consumidores à loja da Dali Alimentos, que irão se deslocar até o local em busca de ofertas e consequentemente serão induzidos a consumir outros produtos por já se encontrarem no local. Esse tipo de evento promovido pela empresa pode ser considerado como uma estratégia de marketing para atrair mais clientes e é pensado na alocação física dos produtos nas prateleiras (layout), fazendo com que os produtos mais procurados se localizem no fundo da loja. Essa estratégia também pode ser observada em seus concorrentes, como supermercados e atacados.

Mediante o desenvolvimento da nova rota de distribuição de produtos, conseguimos reduzir a distância em aproximadamente um quilômetro e o tempo em cinco minutos e meio. Após a realização da rota, mostramos a mesma ao proprietário da empresa, que ficou satisfeito com o resultado, porém concluiu que a sua utilização é pouco provável, pois a empresa tem muitos clientes e a variabilidade de demanda diária é muito grande, assim, necessitando realizar um novo planejamento diariamente. O empresário esclareceu que é inviável contratar ou alocar um funcionário para realizar o planejamento de rota diariamente, devido ao fato de haver outras prioridades internas. Também concluímos que o planejamento de rota irá tomar muito tempo para ser realizado, devido ao tamanho da frota e tempo de entrega, e que irá ter um impacto pouco perceptível na redução dos custos.

Não levantamos a hipótese de terceirização da logística de transporte e distribuição de alimentos, pois o proprietário vê a aquisição da própria frota como uma oportunidade de ganho e expansão do próprio negócio, visto que isso promove uma maior independência e autonomia.

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Quanto ao aprendizado, pode-se destacar a possibilidade de enxergar e aplicar os conhecimentos obtidos em sala de aula na prática. Ressaltamos que o proprietário da empresa Dali Alimentos foi muito receptivo e gentil ao permitir a realização do trabalho em sua empresa. Em relação às dificuldades encontradas, podemos destacar a confidencialidade dos dados administrativo-financeiros, pois raramente empresários fornecerão seus dados particulares a pessoas de fora da empresa. 6. REFERÊNCIAS

BALLOU, Ronald. H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e

distribuição física. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2007. Trad. Hugo T. y. Yoshizaki.

BARCELOS, H.. O papel da logística na cadeia produtiva: um estudo de caso. 2002. 101 p. Dissertação de Mestrado Profissionalizante em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2002.

BORNIA, A. Análise Gerencial de Custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre: Bookman, 2002. 204 p.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David. J. Logística Empresarial: o processo de integração da

cadeia de suprimento. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2007. Trad. Adalberto F. das Neves.

CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, Planejamento e Operação. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2003. Trad. Claudia Freire.

FARIA, Ana C. de; COSTA, Maria de F. G. da. Gestão de Custos Logísticos. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GOMES, Carlos Francisco Simões; RIBEIRO, Priscilla Cristina Cabral. Gestão da cadeia de

suprimentos integrada à tecnologia da informação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

GOOGLE. Google Maps. Mountain View, 2016. Disponível em: <https://www.google.com.br/maps/dir///@-29.695774,-53.8093177,14z/data=!4m2!4m1!3e0>. Acesso em: 7 jun. 2016

RICARTE, Marcos António Chaves. A importância dos custos logísticos na cadeia de

suprimentos. São Paulo: Widesoft Sistemas, 2002. Disponível em: <

http://www.pauloangelim.com.br/artigos3_52.html>. Acesso em: 2 jun. 2016

NOVAES, A. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 424p.

THEMIDO, I.; ARANTES, A.; FERNANDES, C. e GUEDES, A. Logistics cost case study - an ABC approach. Journal of the Operational Research Society, v. 51 n. 10, pp. 1148-1157, Oct. 2000. TOLEDO, J.; BORRÁS, M.; SCALCO, A. e LIMA, L. 2004. Coordenação da qualidade em cadeias de produção: estrutura e método para cadeias agroalimentares. Gestão e Produção. Gestão &

Produção. São Carlos, v. 11, n. 3, p. 355-372, nov. 2004. Disponível em:

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APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO SOBRE CUSTOS LOGÍSTICOS APLICADO NA EMPRESA DALI ALIMENTOS

1) A respeito do histórico da empresa (Quando foi fundada? Por quem? Como foi o desenvolvimento desde o início ate hoje em dia, se aumentou,

infraestrutura que começou? Qual o ramo que atende? Qual a região que atende? Pretende ampliar, atender novos mercados? Quem são os principais concorrentes?).

2) Quais custos logísticos são adotados nos processos da empresa? (Compra de matéria prima/produto, Custos de manutenção de estoques e custos de planejamento e distribuição).

3) Quanto é alocado (gasto) em cada custo logístico acima citado? 4) Qual a quantidade de produtos por transportes?

5) Qual o tamanho da frota para realização da distribuição de alimentos? 6) A empresa contrata algum serviço terceirizado? Se sim, para qual parte? 7) Como é realizado o planejamento para controle e manutenção de estoques

(quantidade mínima que tem que ter em estoque pra atender a demanda)? 8) Como é a rotatividade do estoque?

9) Como é realizado o planejamento para distribuição de alimentos?

10)Pegar 2 ou 3 produtos e ver todos os custos deles (quanto é pago, quanto é vendido, quanto é gasto com o transporte/armazenamento desses produtos). 11)Como é feita a verificação da mercadoria (pra ver se tem algo

aberto/faltando/vencido) e caso tenha algum produto não conforme, como é feito a devolução/troca?

12)A proposito de um fluxograma: Como é feito o processo desde o pedido dos produtos (Quem são seus fornecedores?) até seu destino final (Quem são seus clientes?).

Referências

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