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TÍTULO: ALIENAÇÃO E MAIS VALIA EM KARL MARX

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Academic year: 2021

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TÍTULO: ALIENAÇÃO E MAIS VALIA EM KARL MARX

AUTORA: VICTÓRIA PEDRO CORRÊA CONTATO: pc.victoria@gmail.com OBJETIVO GERAL: Abordar com os estudantes os conceitos de alienação e mais valia

desenvolvidos por Karl Marx. Apontar a Revolução Industrial como elemento fundamental para a consolidação do sistema capitalista e para a estruturação das e acirramento entre as classes sociais. Apresentar as características e delimitações das classes burguesa e proletária, a fim de explicar o estranhamento do trabalhador com o produto resultante da sua força de trabalho e o funcionamento do pagamento de sua força de trabalho.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) Abordar com os estudantes as características do sistema capitalista, sua imposição, o reflexo nas relações individuais e na sociedade.

b) Apresentar as classes sociais a partir da divisão entre quem compra e quem vende a força de trabalho.

c) Apontar a alienação do trabalhador através do estranhamento com a mercadoria produzida, devido à produção especializada e em série.

d) Apontar o pagamento e aquisição da força de trabalho por parte do capitalista e explicar a mais valia.

1. PRÁTICA SOCIAL INICIAL DO CONTEÚDO

1.1 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A SEREM TRABALHADOS DURANTE A AULA:

a) Explicar a alienação enquanto separação entre o trabalhador e produto, na perda de domínio sobre a completude da construção e também o conceito de mais valia,

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enquanto diferença entre o valor da mercadoria produzida, a soma do valor dos seus meios de produção e o valor do trabalho.

b) Questionar sobre o que lembram quando ouvem falar de capitalismo, buscando elementos que possam dialogar com o cotidiano deles e ser utilizados durante a aula. c) Apresentar uma charge para introduzir e sentir a aproximação da turma com o tema.

1.2. VIVÊNCIA COTIDIANA DOS ALUNOS:

Utilizar a seguinte charge:

Fonte: http://vidaarteedireitonoticias.blogspot.com.br/2014/05/arte-mais-valia-charge.html

A partir dessa charge, fazer as seguintes perguntas aos estudantes: Vocês convivem com alguém que trabalha demais? Acreditam que seus pais deveriam receber mais pelo trabalho que exercem? Porque acham que não recebem o valor equivalente a seu trabalho?

Anotar as palavras chave das respostas dele no quadro de giz.

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2.1. DISCUSSÃO SOBRE OS PROBLEMAS MAIS SIGNIFICATIVOS:

Iniciarei a aula perguntando aos estudantes o que se lembram quando ouvem a palavra Capitalismo. Direi aos alunos que:

Na abordagem de Marx, as sociedades capitalistas têm uma estrutura própria. Nela, a posição ocupada por indivíduos e grupos resulta de sua forma de inserção nas relações de produção como detentores dos meios materiais e não-materiais de produção. Assim, as classes sociais fundamentais compõem a estrutura de classes, leia-se, uma estrutura de relações. Essas relações entre as classes são antagônicas, desiguais e complementares e caracterizam uma luta entre elas: o trabalhador busca o salário para uma vida melhor e o empresário aufere lucro, ao explorar o trabalhador. (DCE-PR-SOCIOLOGIA, 2008, p.81).

Entregarei o material de apoio que contém as três charges aproveitarei as palavras dele advindas da interpretação da charge 01.Então, aproveitarei as respostas para introduzir o debate sobre o antagonismo entre as classes burguesa e proletária, questionando sobre a diferença entre o acesso à saúde, educação, habitação, alimentação e outros elementos que a classe dominante tem como vantagem. Explicarei aos alunos que;

Marx demonstra que as relações de produção são relações de propriedade estabelecidas entre os proprietários dos meios materiais de produção (os capitalistas) e os proprietários da força de trabalho (os trabalhadores). A organização da sociedade moderna assenta-se, pois, sobre a associação complementar entre empresários burgueses e operários das indústrias pela preponderância do trabalho fabril nos primórdios e consolidação do capitalismo. Essas duas classes fundamentais, capitalistas e trabalhadores – e aqui Marx (1975) inaugura uma teoria sobre as classes sociais em capítulo que não concluiu – associam-se de modo desigual para produzir materialmente a sobrevivência, e se dividem, também de maneira desigual, para repartir o resultado desse trabalho na forma de lucro, renda e salário, basicamente. (DCE-PR-SOCIOLOGIA, 2008, p.60).

Apresentarei a Revolução Industrial como fator crucial para a consolidação do capitalismo, a proletarização dos trabalhadores rurais e a instituição de um novo tipo de sociedade, onde não está em jogo apenas um sistema econômico, mas onde rege a estrutura das relações indivíduo/sociedade.

Utilizarei a charge 2 nesse momento, fazendo as seguintes perguntas aos estudantes: O que vocês entenderam dessa charge? O empregado está preso ao patrão por quais motivos? Acreditam que o capitalismo tenha interferência na vida das pessoas além da desigualdade econômica? Em que a desigualdade econômica pode acarretar? (Dificuldade no acesso ou diferença na qualidade de saúde, educação, habitação e etc.).

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Fonte: Autora: Claudia M.S.Lima (Material do LENPES-2012).

Aproveitarei para introduzir o debate sobre a transição de trabalhadores completos em simples executores de tarefas especializadas. Assim, abordarei a subordinação dos trabalhadores ao sistema capitalista, que determina o ritmo, as condições de trabalho, as jornadas excessivas e, sobretudo, a produtividade.

Então, falarei para os alunos que:

Para Marx (1974), a divisão manufatureira em tempos de produção comunitária e rural baseava-se em esquemas de cooperação entre os membros. Na sociedade capitalista, contudo, a produção de mercadorias se organiza pela divisão social do trabalho, basicamente entre proprietários dos meios materiais de produção e proprietários da força de trabalho. O acento é sobre a divisão que é social por ser intrínseca à estrutura da sociedade moderna. Juntamente a outras formas (manufatureira, industrial, territorial e mundial), a divisão social do trabalho tem como consequência a desvinculação do trabalhador do produto do seu trabalho (a mercadoria); a ausência de domínio sobre o processo produtivo, e a redução do valor do trabalho assalariado, conjugado com a automatização do processo produtivo. (DCE-PR-SOCIOLOGIA, 2008, p.81).

Aproveitarei o debate da produtividade para introduzir a discussão sobre a alienação, apontando a utilização dos maquinários que visam a uniformidade dos processos, a aceleração e barateamento da produção como elementos que contribuem para o estranhamento do trabalhador com o produto final, passando a ser o executor de uma etapa da produção, que não tem condições de adquirir a mercadoria que trabalhou para produzir.

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Utilizarei a charge 3, nesse momento, fazendo as seguintes perguntas aos estudantes: Qual a intenção do patrão em pedir para que o homem “trabalhasse mais depressa”?Porque as máquinas são importantes para o patrão? Quem é responsável pela produção das riquezas?

Fonte: http://midiacaricata.blogspot.com.br/2011/11/charge-do-dia-mais-valia.html

Apresentarei o conceito de mais valia, utilizando exemplos para facilitar a compreensão dessa equação que tem como resultado o lucro do capitalista. Explicarei também a mais valia relativa e mais valia absoluta.

Nesse momento, explicarei que:

Essa diferenciação denota o traço do trabalho assalariado, na sociedade capitalista. O pagamento da força de trabalho pressupõe que o trabalhador é livre para vender (alugar) a sua energia a quem a queira pagar e instaura a dependência, a subsunção do trabalho ao capital. Por isso, as relações de propriedade dos meios de produção transformam-se ao longo do processo produtivo em relações de apropriação social. Há um “sobretrabalho” despendido que é apropriado pelo capitalista por não ser pago ao trabalhador e esse valor a mais é extraído seja pela extensão física da jornada de trabalho (mais-valia absoluta), seja por formas que organizam o trabalho e o tornam mais funcional (mais-valia relativa). Esta é a teoria da mais-valia, em O capital. Nos dias atuais a mais-valia relativa advém do emprego de técnicas que amenizam as condições de trabalho, desde a música ambiente e gestão participativa dos trabalhadores a exercícios laborais e o uso de móveis e equipamentos ergonômicos. (DCE-PR-SOCIOLOGIA, 2008, p.60).

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Para compreenderem que não são apenas as desigualdades econômicas que demarcam a realidade brasileira, no que diz respeito ao trabalho, terminarei a problematização explicando que;

Outra face da organização capitalista pode ser discutida a partir do fato de que a perda do emprego formal é seletiva, ou seja, implica fatores transversais à condição de ser do trabalhador – raça, idade, sexo, cultura, língua – determinantes na situação de desemprego. Os mais vulneráveis são jovens, mulheres, idosos e minorias, segmentos sociais que têm o desemprego agravado por outras tensões sociais propiciadas pela cultura e posição que ocupam na estrutura da sociedade. Outros componentes que contribuem para a vulnerabilidade de alguns grupos sociais vêm à tona fortemente em tempos de acentuado processo migratório. Certas práticas discriminatórias são acentuadas a partir do processo de globalização capitalista: a xenofobia, o etnicismo, o racismo. Esses componentes dos conflitos sociais, juntamente aos preconceitos de sexo e idade, agravam-se na luta pelo emprego ou subemprego, pela estabilidade e ascensão sociais. Nesse contexto crivado de disputas, surge nos grupos locais uma manifestação comum que Ianni (1999) qualifica como fundamentalismo cultural, como ideologia de exclusão coletiva do não-cidadão. As desigualdades sociais podem ser consideradas a matéria-prima dos estudos sociológicos na atualidade e sua explicação está no fato de não resultarem, necessariamente, das diferenças individuais, mas das oportunidades desiguais na sociedade capitalista. As desigualdades se originam em diferenciadas formas de apropriação da natureza e do que é produzido, sendo resultante da assimetria das relações sociais e atingem segmentos inteiros da sociedade – os excluídos e as minorias. Numa perspectiva crítica que contemple diferentes linhas interpretativas, a análise sociológica da categoria trabalho, na contemporaneidade, deve problematizar o lugar da mulher, do negro e do índio, das denominadas minorias. É importante que o aluno do Ensino Médio conheça as formas pelas quais essas minorias e parte considerável dos trabalhadores vivenciam a discriminação, a exploração, a opressão, o assédio moral. Pela apropriação e reconstrução do conhecimento sistematizado, cabe à educação escolar garantir ao aluno a compreensão crítica das mudanças nas relações de trabalho, problematizando a precarização do emprego que amplia o quadro de exclusão e de instabilidade sociais. (DCE-PR-SOCIOLOGIA, 2008, p.83-84).

Aproveitarei o tema da aula para abordar a Reforma Trabalhista instituída pela Lei nº 13.467 de 13 de julho de 2017, evidenciando que as mudanças na Consolidação das Leis Trabalhistas beneficiam apenas o empregador, por visar a estabilidade dos empresários em detrimento do arrocho salarial e da deterioração dos direitos e das condições de trabalho.

Por fim, entregarei atividade com três questões de Vestibular para que os estudantes respondam em sala, pois corrigiremos juntos.

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DIMENSÃO HISTÓRICA: Apontar a Revolução Industrial como uma das responsáveis

pelas mudanças estruturais que têm se modernizado e se mantido até os dias atuais, influenciando os costumes e as regras da sociedade capitalista.

DIMENSÃO SOCIOLÓGICA: Apontar as consequências que o sistema capitalista impõe

a vida do trabalhador até os dias atuais no Brasil.

3. INSTRUMENTALIZAÇÃO

3.1 AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

PRIMEIRA PARTE DA AULA: Através da prática inicial perguntarei aos estudantes o que

se lembram ao ouvir o termo capitalismo, na intenção de explorar, valorizar e sentir o conhecimento da turma sobre o tema abordado. Entregarei o material de apoio e utilizarei a charge 1, questionarei sobre a discrepância entre o trabalho exercido e o salário recebido.

SEGUNDA PARTE DA AULA: Abordarei a Revolução Industrial e a ascensão e

estruturação da sociedade capitalista. Utilizarei a charge 2, com ela abordarei as características das classes burguesa e proletária, buscando evidenciar seu distanciamento, indagando sobre as condições de vida e acesso às necessidades básicas, como educação, saúde, habitação e etc. Apresentarei a charge 3 e apresentarei as características da produção capitalista, como condições de trabalho e produtividade, debaterei sobre a alienação do trabalhador diante do produto de seu trabalho e também sobre a mais valia, mais valia relativa e absoluta.

TERCEIRA PARTE DA AULA: Entregarei a folha de atividades contendo três questões

de vestibular sobre alienação e mais valia. Corrigirei juntamente com os estudantes.

3.2 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS: Quadro, giz, apagador, material de apoio

(contendo 3 charges) e folha de atividade avaliativa.

4. CATARSE

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SÍNTESE: A intenção de utilizar charges com os alunos é auxiliar a assimilação do

conteúdo e instigar a criticidade presente nesses materiais. Como atividade avaliativa os estudantes responderão três questões de vestibular que corrigiremos juntos, com a intenção de familiarizá-los com a prova e despertar o interesse pela universidade.

EXPRESSÃO DA SÍNTESE: Três charges, uma folha de atividade avaliativa com três

questões objetivas.

REFERÊNCIAS:

AMORIM, Henrique; MACHADO, Igor José; BARROS, Celso Rocha. Sociologia Hoje. São Paulo. Ed Ática, 2013.

Charge 1: Disponível em: http://vidaarteedireitonoticias.blogspot.com.br/2014/05/arte-mais-valia-charge.html. Acesso em: 14 de novembro de 2017.

Charge 2: LIMA, Claudia Maria, Material LENPES, 2012.

Charge 3: Disponível em: http://midiacaricata.blogspot.com.br/2011/11/charge-do-dia-mais-valia.html. Acesso em: 14 de novembro de 2017.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Sociologia. – Paraná: Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Educação do Estado do Paraná, 2008.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas: Cortez Editora, 2003.

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ANEXO: ATIVIDADE DE APOIO

Charge 01 - Fonte: LIMA, Claudia Maria, Material LENPES, 2012. 05/arte-mais-valia-charge.html

Charge 2 - Fonte: http://vidaarteedireitonoticias.blogspot.com.br/2014

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ANEXO: ATIVIDADE AVALIATIVA

QUESTÃO 1: (UEL-2004) No final de 2000 o jornalista Scott Miller publicou um artigo no

The Wall Street Journal, reproduzido no Estado de S. Paulo (13 dez. 2000), com o título “Regalia para empregados compromete os lucros da Volks na Alemanha”. No artigo ele afirma: “A Volkswagen vende cinco vezes mais automóveis do que a BMW, mas vale menos no mercado do que a rival. Para saber por que, é preciso pegar um operário típico da montadora alemã. Klaus Seifert é um veterano da casa. Cabelo grisalho, Seifert é um planejador eletrônico de currículo impecável. Sua filha trabalha na montadora e, nas horas vagas, o pai dá aulas de segurança no trânsito em escolas vizinhas. Mas Seifert tem, ainda, uma bela estabilidade no emprego. Ganha mais de 100 mil marcos por ano (51.125 euros), embora trabalhe apenas 7 horas e meia por dia, quatro dias por semana. ‘Sei que falam que somos caros e inflexíveis’, protesta o alemão durante o almoço no refeitório da sede da Volkswagen AG. ‘Mas o que ninguém entende é que produzimos veículos muito bons.’ E quanto a lucros muito bons?”

A relação entre lucro capitalista e remuneração da força de trabalho pode ser abordada a partir do conceito de mais-valia, definido como aquele “valor produzido pelo trabalhador [e] que é apropriado pelo capitalista sem que um equivalente seja dado em troca.” (BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. p. 227).

Com o intuito de ampliar a taxa de extração de mais-valia absoluta, qual seria a medida imediata mais adequada a ser tomada por uma empresa de automóveis?

a) Aumentar o número de veículos vendidos.

b) Transferir sua fábrica para regiões cuja força de trabalho seja altamente qualificada. c) Incrementar a produtividade por meio da automatização dos processos de produção. d) Ampliar os gastos com o capital constante, ou seja, o valor dispendido em meios de produção.

e) Intensificar a produtividade da força de trabalho sem novos investimentos de capital.

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diminuição dos custos e do tempo de produção, não se traduz em melhorias para o trabalhador.

O trecho acima faz referência a que processo? a) Mais-valia absoluta.

b) Materialismo histórico. c) Materialismo dialético. d) Mais-valia relativa.

QUESTÃO 3: (UEL-2010) De acordo com K. Marx, uma situação semelhante à descrita

no texto, em que trabalhadores isolados em suas tarefas no processo produtivo “não percebem seus colaboradores na mesma obra, nem tem ideia dessa obra comum”, é explicada pelo conceito de:

a) Alienação. b) Ideologia. c) Estratificação. d) Anomia social. e) Identidade social.

Referências

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