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simulídeos na Amazônia Central, definida aqui como Manaus (AM) e outros municípios nos seus arredores, INTRODUÇÃO Os trabalhos realizados com

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Academic year: 2021

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1. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Coordenação de Pesquisas em Entomologia, Caixa Postal 478, 69011-970 Manaus, AM, Brasil, E-mail: nhamada@inpa.gov.br

2 . Department of Entomology, Clemson University Clemson, SC 29634, USA, E-mail: padler@clemson.edu

I N T R O D U Ç Ã O

Os t r a b a l h o s realizados com

simulídeos na A m a z ô n i a Central, definida aqui como Manaus (AM) e outros municípios nos seus arredores,

(2)

têm se restringido, em geral, a aspectos ecológicos e biológicos de espécies

individuais (Dellome Filho, 1978,1983; Gorayeb & Pinger, 1978; Gorayeb & Mok, 1982; Lacey & Lacey, 1983; Hamada, 1989; 1993a, 1993b, 1998; Alencar, 1998; Hamada & McCreadie, 1999). Trabalhos taxonômicos envolvendo espécies da Amazônia Cen­ tral foram realizados por Cerqueira & Nunes de Mello (1967, 1968), Py-Daniel (1983) e Hamada & Adler (1998a; 1998b; 1999).

A nomenclatura de Simuliidae nos níveis genérico e subgenérico é controversa na região Neotropical no momento (Coscarón, 1990; Crosskey & H o w a r d , 1997; P y - D a n i e l & Sampaio, 1994). Essa situação gera confusão para pessoas não informadas s o b r e a t a x o n o m i a do g r u p o , principalmente quanto à utilização de nomes diferentes, que se aplicam, em r e a l i d a d e , a uma única e n t i d a d e específica. Py-Daniel & Sampaio ( 1 9 9 4 ) s u g e r e m que todos os subgêneros Neotropicais de Simulium sejam elevados à categoria genérica. E n t r e t a n t o , c o m o este g ê n e r o é cosmopolita e estes autores não o revisaram amplamente, nós preferimos assumir uma posição conservadora, seguindo a última lista mundial de espécie para Simuliidae de Crosskey & Howard ( 1 9 9 7 ) , a s s i m c o m o diversos pesquisadores que trabalham com o grupo na região Neotropical (e.g. Coscarón et ai, 1999; Miranda Esquivei & Munoz de Hoyos, 1995; Moreira & Sato, 1996; Grillet & Barreras, 1997; Shelley et ai, 1997). Há grande probabilidade de Simulium

não ser monofilético, entretanto, uma revisão criteriosa desse g ê n e r o é n e c e s s á r i a a n t e s de se p r o p o r mudanças nomenclaturais, que possam gerar outros grupos parafiléticos, além de p r o m o v e r i n s t a b i l i d a d e taxonômica.

Nove espécies de Simuliidae {Simulium cauchense F l o c h & A b o n n e n c , Simulium daltanhani Hamada & Adler, Simulium goeldii Cerqueira & Nunes de Mello, Simu-lium maronien.se Floch & Abonnenc, Simulium perflavum Roubaud, Simu-lium quadrifidum Lutz, SimuSimu-lium rorotaense Floch & Abonnenc, Simu-lium trombetense Hamada, Py-Daniel & Adler e Simulium "6-B1") foram registradas anteriormente nos igarapés locais (Cerqueira & Nunes de Mello, 1968; Dellome Filho, 1978; Hamada, 1993a; H a m a d a & Adler, 1998a, 1998b). F ê m e a s de Simulium argentiscutum Shelley & Luna Dias têm sido coletadas na região, picando seres humanos (Py-Daniel, 1983), mas até o momento não se tem registro de seus imaturos nos cursos d'agua na área de estudo.

O presente trabalho tem como objetivo fornecer dados bionômicos, de d i s t r i b u i ç ã o e c h a v e s de i d e n t i f i c a ç ã o das e s p é c i e s de Simuliidae coletadas até o momento na Amazônia Central, servindo de subsídios para futuros trabalhos de ecologia envolvendo comunidades de insetos aquáticos na região.

M A T E R I A L Ε M É T O D O S

A área de e s t u d o a b r a n g e u igarapés presentes em seis municípios no estado do A m a z o n a s : M a n a u s ,

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Presidente Figueiredo, Manacapuru, Careiro da Várzea, Novo Airão e Itacoatiara. Essa área é denominada no presente trabalho como Amazônia Central.

A amostragem foi realizada no período de março a agosto de 1996, entretanto, coletas adicionais foram realizadas em 1997 e 1998 para a obtenção de espécimes para estudos taxonômicos. Foram avaliados oito parâmetros físico-químicos dos cursos d ' a g u a para a c a r a c t e r i z a ç ã o do criadouro de cada espécie, no caso de espécies raras a caracterização se torna limitada devido ao baixo número de l o c a i s a v a l i a d o s . A l a r g u r a , profundidade, velocidade e vazão da água foi estimada utilizando-se uma régua de metal (Craig, 1987). O pH foi avaliado com um pHmetro Cole Parmer (pHTestr 2) e a temperatura da água foi medida com um termômetro de mercúrio de escala de 0-50°C. A média dos parâmetros físico-químicos do habitat foram comparadas por meio do teste Kruskall-Wallis e Dunn (Ζar, 1996). A presença de represamento d'agua, a montante do local amostrado e o tipo de v e g e t a ç ã o (floresta, c a m p i n a , área d e s m a t a d a / a b e r t a ) c i r c u n d a n d o a área e s t u d a d a foi avaliada visualmente, e categorizadas n o m i n a l m e n t e . E s s e s p a r â m e t r o nominais foram comparados por meio de um teste G, ajustado com a correção de William (Zar, 1996).

As figuras que ilustram esse t r a b a l h o foram r e a l i z a d o s com o auxílio de uma câmara clara, acoplada ao microscópio estereoscópico ou óptico, dependendo do tamanho da

estrutura a ser ilustrada. Fotografias foram realizadas por meio de uma câmara Nikon, acoplada à ocular do microscópio ótico. As espécies foram identificadas utilizando-se os trabalhos de C e r q u e i r a & N u n e s de Mello (1968); Coscarón (1990); Coscarón et ai. (1996); Dellome Filho (1978); Floch & Abonnenc (1946); Hamada & Adler (1998b) e Shelley & Luna Dias (1980). Espécies do grupo Simulium perflavum foram identificadas em

nível citotaxonômico (Hamada & Adler, 1999), utilizando-se a técnica de Rothfels & Dunbar (1953).

Amostras de todas as espécies e x a m i n a d a s estão d e p o s i t a d a s na Coleção de Invertebrados do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (ΓΝΡΑ), Manaus, AM.

R E S U L T A D O S

Onze espécies de Simuliidae fo­ ram coletadas, na fase de larva e/ou p u p a , em um t o t a l de 79 l o c a i s a m o s t r a d o s nos seis m u n i c í p i o s (Tab.l). Simulium argentiscutum foi coletada apenas no estágio adulto, de fêmeas picando seres humanos durante o p e r í o d o de a m o s t r a g e m , no m u n i c í p i o de I t a c o a t i a r a . D e s s a forma, larvas, pupas e machos dessa espécie, utilizadas na confecção das c h a v e s de i d e n t i f i c a ç õ e s são provenientes da Coleção de Simuliidae do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro (pupas) e de coletas no rio Mamoré (larvas, pupas e adultos -Mirante da Cachoeira, Guajará-Mirim, Rondônia, Brasil, IX/1999, Cols. N. Hamada & U.C.Barbosa).

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Tabela 1. Locais de coleta de Simulium spp. (Diptcra: Simuliidae) na Amazônia Central, Brasil, Março a Agosto de 1996. Número Número E s p é c i e s c o l e t a d a s ' d e c o l e t a s do i g a r a p é Locais de coleta D a t a C o l e t o r e s E s p é c i e s c o l e t a d a s ' C A R E I R O D A V Á R Z E A

1 1 R a m a l do C o b r a , estrada do Purupurú. S e g u n d a ponte d e m a d e i r a 0 3 ° 2 3 ' S ; 5 9 - 3 8 ' W . 0 8 . 0 3 . 9 6 N H 1. 3, 6

2 2 Ramal do C o b r a , estrada do Purupurú. 0 8 . 0 3 . 9 6 NH 1. 3, 6. 7 2 2 Primeira ponte d e m a d e i r a . 0 3 ° 2 3 " S : 5 9 ° 3 8 ' W . 0 8 . 0 3 . 9 6 NH

I T A C O A T I A R A

3 70 Rod. A M 0 1 0 F a z e n d a Aruanâ, i g a r a p é próximo

a o curral. 0 3 " 0 0 ' S ; 5 9 ° 4 9 ' W . 2 7 . 0 5 . 9 6 NH;LA

1 , 7

4 71 R o d . A M 0 1 0 F a z e n d a Aruanã, próximo à

plantação d e pupunha. 0 3 ° 0 0 ' S ; 5 9 ° 4 9 ' W . 2 8 . 0 5 . 9 6 NH:LA

3, 4

5 7 2 Rod. A M 0 1 0 Ramal do Mirapocuzinho. sítio de D. Belinha. 0 2 - 5 8 ' S ; 5 9 - 0 4 - W . 2 8 . 0 5 . 9 6 NH;LA 7

6 7 3 E s t r a d a para Itapiranga, M a d e r e i r a Mil.

0 3 ° 0 5 ' S ; 5 9 ° 6 0 ' W . 2 8 . 0 5 . 9 6 NH;LA

5, 7

7 74 Rod. A M 0 1 0 , r a m a l S ã o G e r a l d o , próximo à

fazenda Aruanâ. 0 3 ° 0 0 ' S ; 5 8 ° 4 9 ' W . 2 8 . 0 5 . 9 6 NH;LA

7

8 7 5 Rod. Α Μ 0 Ί 0 , r a m a l Nova v i d a . próximo à

fazenda Aruanâ. 0 3 - 0 0 ' S ; 5 8 ° 4 9 ' W . 2 8 . 0 5 . 9 6 NH;LA

5, 7

9 7 6 Rod. A M 0 1 0 , ramal Nova vida, próximo à

f a z e n d a Aruanâ. 0 3 ° 0 0 ' S ; 5 8 » 4 9 ' W . 2 8 . 0 5 . 9 6 N H . L A

7

1 0 7 7 Rod. A M 0 1 0 . ramal Nova vida km 8, próximo à f a z e n d a Aruanâ. 0 3 ° 0 0 " S ; 5 8 ° 4 9 ' W .

R o d . A M 0 1 0 , i g a r a p é próximo à lagoa do V a l e

2 8 . 0 5 . 9 6 NH;LA 1, 3, 6

o ^ 11 7 8 d o s Inocentes, fazenda Aruanã. 0 3 ° 0 0 ' S ;

5 8 ° 4 9 ' W .

2 9 . 0 5 . 9 6 N H ; L A d, ύ

1 2 7 9 Rod. A M 0 1 0 , d e p o i s d a fazenda Puna 0 2 ° 5 5 ' S ;

5 8 ° 5 7 ' W . 2 9 . 0 5 . 9 6 N H . L A 6, 7, 8 M A N A U S 13 3 Rod. A M 0 1 0 k m 5 1 , Igarapé - k m 8, C I G S . 0 2 - 4 5 ' S ; 5 9 - 5 1 ' W . 1 8 . 0 3 . 9 6 NH 1, 5. 7 1 4 5 Rod. A M 0 1 0 km 2 4 , I g a r a p é 1 0 0 0 , Reserva D u c k e . 0 2 - 5 7 ' S ; 59-57'νν. 1 9 . 0 3 . 9 6 NH 3. 4. 8 1 5 6 Rod. A M 0 1 0 k m 2 4 , I g a r a p é 7 0 0 , R e s e r v a D u c k e . 0 2 " 5 7 ' S : 5 9 - 5 7 ' W . 1 9 . 0 3 . 9 6 Ν Η 3, 4

1 6 7 Rod. A M 0 1 0 km 2 4 , Igarapé I, Reserva D u c k e . 0 2 ° 5 7-S ; 5 9 ° 5 7 ' W .

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17 Rod. Α Μ 0 Ί 0 k m 2 4 , I g a r a p é A c a r á , R e s e r v a D u c k e . 0 2 ° 5 7 ' S : 59°57·νν. 1 9 . 0 3 . 9 6 N H 3, 4 , R o d . A M 0 1 0 km 2 4 , I g a r a p é Barro 18 4 0 B a n c o , R e s e r v a D u c k e . 0 2 ° 3 4 ' S : 6 0 ° 0 7 ' W . 0 1 . 0 4 . 9 6 N H ; F F X F 3 , 4 1 9 20 41 4 2 C i d a d e d e D e u s , M a n a u s , antes da entrada p a r a o S a b i a I - R e s e r v a D u c k e . 0 3 ° 0 0 ' S ; 5 9 ° 5 6 ' W . R a m a l entre P u r a q u e q u a r a e Jorge Teixeira, M a n a u s . 0 3 ° 0 2 ' S ; 5 9 ° 5 3 ' W . 0 1 . 0 4 . 9 6 N H ; F F X F 1 , 5, 7, 1 2 2 5 . 0 4 . 9 6 21 2 2 23 4 3 45 R a m a l entre P u r a q u e q u a r a e J o r g e Teixeira, M a n a u s . 0 3S0 2 ' S ; 5 9S5 3 ' W . R a m a l entre P u r a q u e q u a r a e J o r g e Teixeira, M a n a u s . 0 3 ° 0 2 ' S ; 5 9 ° 5 3 ' W . R a m a l entre P u r a q u e q u a r a e J o r g e Teixeira, M a n a u s . 0 3 ° 0 2 ' S ; 5 9 ° 5 3 ' W . 2 5 . 0 4 . 9 6 2 5 . 0 4 . 9 6 2 5 . 0 4 . 9 6 N H N H N H 1, 4 1 , 3, 7 1 Antes d a e n t r a d a do r a m a l p a r a a P r a i a 2 4 4 6 D o u r a d a ( I g a r a p é T a r u m ã ) , M a n a u s . 0 3 ° 0 r S ; 6 0 ° 0 4 ' W . 0 2 . 0 5 . 9 6 N H 25 2 6 47 4 8 C a c h o e i r a d a s A l m a s , M a n a u s . 0 3 ° 0 0 ' S ; 6 0 ° 0 3 ' W . V i v e n d a do Pontal, M a n a u s . 0 2 ° 5 7 ' S ; 6 0 ° 0 4-W . 0 2 . 0 5 . 9 6 R a m a l e m frente ao sítio L o b a t o , 2 7 4 9 próximo à e n t r a d a d a V i v e n d a V e r d e , M a n a u s . 0 2 " 5 8 ' S ; 6 0 ° 0 4 ' W . 0 2 . 0 5 . 9 6 N H 3, 5 R a m a l do Riacho E c o l ó g i c o , e n t r a d a 2 8 5 0 p a r a a Trigolar, C h á c a r a S ã o S e b a s t i ã o , M a n a u s . 0 2 ° 5 8 ' S ; 6 0 ° 0 3 ' W . 0 2 . 0 5 . 9 6 N H 3, 4 R o d . A M 0 1 0 km 2 4 , I g a r a p é Barro 2 9 5 1 B a n c o , a b a i x o d a piscina, á r e a a b e r t a , R e s e r v a D u c k e . 0 2 ° 5 7 ' S ; 5 9 ° 5 7 ' W . 0 9 . 0 5 . 9 6 N H 3, 4 , 8 30 31 52 53 Rod. A M 0 1 0 km 3 0 , C a c h o e i r a no I g a r a p é L e ã o . 0 2 ° 4 9 ' S ; 5 9 ° 5 8 ' W . Rod. A M 0 1 0 í.a i g a r a p é d e p o i s do I g a r a p é Á g u a B r a n c a , no ramal Á g u a B r a n c a I. 0 2 ° 4 9 ' S ; 5 9 ° 5 8 ' W . 0 9 . 0 5 . 9 6 N H 1 , 2 , 3, 7 0 9 . 0 5 . 9 6 N H 5, 7 R o d . A M 0 1 0 2 .s i g a r a p é d e p o i s do 3 2 5 4 I g a r a p é Á g u a B r a n c a , no r a m a l Á g u a B r a n c a I. 0 2 ° 4 9 ' S ; 59°58·\ΛΛ 0 9 . 0 5 . 9 6 N H 5, 7 33 Rod. A M 0 1 0 4 5. i g a r a p é d e p o i s do I g a r a p é Á g u a B r a n c a , no ramal Á g u a B r a n c a I. 0 2 M 9 ' S ; 5 9 ° 5 8 ' W . 1 7 . 0 5 . 9 6 N H 5, 7 R o d . A M 0 1 0 7C. i g a r a p é d e p o i s do 3 4 5 6 I g a r a p é Á g u a B r a n c a , no ramal Água B r a n c a I. 0 2 ° 4 9 ' S ; 5 9 " 5 8 ' W . 1 7 . 0 5 . 9 6 N H 3 5 H W A M 0 1 0 6 8. i g a r a p é d e p o i s do I g a r a p é Á g u a B r a n c a , no ramal Á g u a B r a n c a I. 0 2 ° 4 9 ' S ; 5 9 ° 5 8 ' W . 1 7 . 0 5 . 9 6 N H 1 , 2 , 3 , 4 Z F 3 k m 4 1 , R e s e r v a 1 5 0 1 I N P A / P D B F F , 3 6 6 0 i g a r a p é na linha J , próximo ao a c a m p a m e n t o . 0 2 ° 2 5 ' S ; 59°43"W. 2 0 . 0 5 . 9 6 N H 3, 4

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Z F 3 k m 4 1 , R e s e r v a 1 5 0 1 I N P A / P D B F F , 3 7 6 1 i g a r a p é na l i n h a J , p r ó x i m o a o 2 0 . 0 5 . 9 6 N H 3 , 4 , 8 a c a m p a m e n t o 0 2 - 2 5 ' S ; 5 9 ° 4 3 ' W . Z F 3 k m 4 1 , R e s e r v a 1 5 0 1 I N P A / P D B F F , 3 8 6 2 i g a r a p é f o r m a d o p e l a j u n ç ã o d e d o i s 2 0 . 0 5 . 9 6 N H 8 , 1 2 p e q u e n o s . 0 2 ° 2 5 ' S ; 5 9 ° 4 3 ' W -f l Z F 3 k m 4 1 . R e s e r v a 1 5 0 1 I N P A / P D B F F . „ „ „ . uu . 3 9 6 3 02 ° 2 5 ' S ; 5 9 - 4 3 ' W . 2 1 . 0 5 . 9 6 N H 4 .n Z F 3 k m 4 1 , R e s e r v a 1 5 0 1 I N P A / P D B F F . 0. MU 40 64 0 2 - 2 5 ' S ; 5 9 ° 4 3 ' W . 2 1 . 0 5 . 9 6 N H 1 2 R o d . A M 0 1 0 k m 3 0 , r a m a l Á g u a B r a n c a II, 4 1 6 5 I g a r a p é M a t r i n x ã , G r e e n - P a r k . 0 2 - 5 1 ' S ; 5 9 ° 2 3 . 0 5 . 9 6 N H 1 , 2 5 1 ' W . R o d . A M 0 1 0 k m 3 0 , r a m a l Á g u a B r a n c a II, 4 2 6 6 I g a r a p é P u r a q u e q u a r a , G r e e n - P a r k . 0 2 - 5 1 ' S ; 2 3 . 0 5 . 9 6 N H 2 , 4 5 9 ° 5 1 ' W . R o d . A M 0 1 0 k m 3 0 , R a m a l Á g u a B r a n c a II, 4 3 6 7 p e q u e n a e s t r a d a à e s q u e r d a d o r a m a l p a r a 2 3 . 0 5 . 9 6 N H \o o G r e e n - P a r k . 0 2 ° 5 1 " S ; 5 9 ° 5 1 ' W . R o d . A M 0 1 0 k m 3 0 , R a m a l Á g u a B r a n c a II, 4 4 6 8 p e q u e n o i g a r a p é no A q u á r i o P r e s t i g e . 2 3 . 0 5 . 9 6 N H 1 , 7 0 2 ° 5 1 ' S ; 5 9 - 5 1 " W . 4 5 8 0 R e s e r v a D u c k e , I g a r a p é L i m p o , S a b i á I. ^ 0Ό 0 3 ° 0 0 ' S ; 5 9 - 5 6 ' W . J U . U b . S b N H 3 , 4 R a m a l p a r a S a n t a E t e l v i n a , p r ó x i m o a o s i t i o 4 6 8 1 F o r t a l e z a , i g a r a p é s e d i m e n t a d o . 0 2 - 5 9 ' S ; 3 0 . 0 5 . 9 6 N H 5 9 ° 5 8 ' W . R o d . A M 0 1 0 , r a m a l p r ó x i m o a o p o s t o 4 7 8 2 r o d o v i á r i o , t r i b u t á r i o d o I g a r a p é A c a r á . 3 0 . 0 5 . 9 6 N H 0 2 - 5 7 ' S ; 5 9 - 5 9 ' W . M A N A C A P U R U R o d . A M 3 5 2 e s t r a d a p a r a N o v o A i r ã o 4 8 9 p r ó x i m o à e s t r a d a p a r a M a n a c a p u r u . 2 3 . 0 3 . 9 6 N H 0 3 ° 1 3 ' S ; 6 0 ° 3 9 ' W . 4 9 1 0 R o d . A M 3 5 2 e s t r a d a p a r a N o v o A i r ã o - „ n, qR Νμ 7 a u d e p o i s d o p o n t o # 9 . 0 3 = 1 3 ^ : 6 0 - 3 9 ^ . tá.uó.vb N H R o d . A M 3 5 2 e s t r a d a p a r a N o v o 5 0 11 A i r ã o d e p o i s d o p o n t o # 1 0 . 0 3 ° 1 3 ' S ; 2 3 . 0 3 . 9 6 N H 6 0 - 3 9 ' W . • 4 1? R o d . A M 3 5 2 e s t r a d a p a r a N o v o A i r ã o MM 1 , 2 , 3 d e p o i s d o p o n t o # 1 1 . 0 3 - 1 3 ' S ; 6 0 ° 3 9 ' W . ",Ud,sc N" N O V O A I R Ã O c o . . R o d . A M 3 5 2 e s t r a d a p a r a N o v o A i r ã o . „ . . „ _ · _ . ,u 1 , 6 1 4 0 3 - 1 3 ' S ; 6 0 - 4 0 ' W . U.OJ.yb N H c o ις R o d . A M 3 5 2 e s t r a d a p a r a N o v o A i r ã o „ M oc MU 1 , 6 DJ 10 d e p o i s d o p o n t o # 1 4 . 0 3 - 1 3 ' S ; 6 0 - 4 0 ' W . - i J . U J . 9 b N H

(7)

P R E S I D E N T E F I G U E I R E D O R o d . B R 1 7 4 k m 1 0 7 , p e q u e n o i g a r a p é na 5 4 1 6 f a z e n d a S a n t a C l a u d i a , p r ó x i m o à f o n t e . 0 2 ° 0 2 ' S ; 6 0 ° 0 0 ' W . 2 5 . 0 3 . 9 6 N H ; F F X F 4 , 8 5 5 R o d . B R 1 7 4 k m 1 0 7 , C a c h o e i r a d a f a z e n d a S a n t a C l a u d i a . 0 2 " 0 2 ' S ; 6 0 ° 0 0 ' W . 2 5 . 0 3 . 9 6 N H ; F F X F 3, 8 5 6 18 C a c h o e i r a d a O n ç a . 0 2 ° 0 2 ' S ; 6 0 ° 0 2 ' W . 2 5 . 0 3 . 9 6 F F X F N H ; 2 , 3, 7, 57 19 R o d . A M 2 1 0 k m 1 0 , p a r a B a l b i n a . 0 2 " 5 0 · 5 ; 6 0 ° 1 0 " W . 2 5 . 0 3 . 9 6 F F X F N H ; 58 2 0 E s t r a d a n ã o p a v i m e n t a d a e n t r e P r e s i d e n t e F i g u e i r e d o e e s t r a d a p a r a B a l b i n a , p r ó x i m o ao c e m i t é r i o . 02°02'S; 6 0 ° 3 9 ' W . 2 5 . 0 3 . 9 6 F F X F N H ; 5, 7 R o d . B R 1 7 4 km 1 3 4 , r a m a l p a r a a 5 9 2 1 C o m u n i d a d e C a s t a n h a l , I g a r a p é C a n o a s . 0 1 " 4 9 ' S ; 6 0 " 0 4 ' W . 2 6 . 0 3 . 9 6 0 1 . 0 5 . 9 7 N H : F F X F 2 , 1 0 , 11 60 22 R o d . B R 1 7 4 k m 1 1 7 , p e q u e n o t r i b u t á r i o d a m a r g e m e s q u e r d a do rio Urubuí, a b a i x o d a C a c h o e i r a I r a c e m a . 0 la° 9 ' S ; 6 0 ° 0 3 ' W . 2 6 . 0 3 . 9 6 F F X F N H ; R o d . B R 1 7 4 k m 1 1 7 , t r i b u t á r i o do rio 2 3 Urubuí, p o n t e d e m a d e i r a no r a m a l p a r a a C a c h o e i r a I r a c e m a . 0 1 ° 5 9 ' S ; 6 0 ° 0 3 ' W . 2 6 . 0 3 . 9 6 F F X F N H ; 3 , 4 , 8 , 9 R o d . B R 1 7 4 k m 1 1 3 , t r i b u t á r i o do i g a r a p é 6 2 2 4 L a j e s , b a l n e á r i o do Sr Almir. 0 1 " 5 9 " S ; 6 0 ° 0 1 ' W . 2 6 . 0 3 . 9 6 N H : F F X F 4, 9 6 3 2 5 R o d . B R 1 7 4 km 1 0 8 , tributário do rio Urubuí, 2 0 0 m d a e n t r a d a p a r a t a n q u e s d e p i s c i c u l t u r a a b a n d o n a d o s . 0 2 ° 0 1 ' S ; 6 0 ° 0 2 ' W . 2 6 . 0 3 . 9 6 F F X F N H ; 1 , 7 , 8 , 9 64 C a c h o e i r a O r q u í d e a , I g a r a p é do V e a d o . 0 2 ° 0 2 ' S ; 6 0 ° 3 9 ' W . 2 7 . 0 3 . 9 6 F F X F N H ; 3, 4, R o d . B R 1 7 4 k m 9 7 , C a c h o e i r a d a 6 5 2 7 S U F R A M A , tributário d a m a r g e m d i r e i t a do rio U r u b u . 0 2ο0 9 · 3 ; 5 9 ° 5 7 · ν ν . 2 7 . 0 3 . 9 6 F F X F N H : 4 , 8 R o d . B R 1 7 4 k m 1 0 9 , C a c h o e i r a 6 6 2 9 C r i s t a l i n a , 4 5 m i n u t o s d e c a m i n h a d a d a c a s a do Sr. N e z i n h o . 0 2 ° 2 8 ' S ; 6 0 ° 0 1 ' W . 2 8 . 0 3 . 9 6 N H ; F F X F R o d . A M 2 1 0 k m 6, p e q u e n o i g a r a p é 6 7 3 0 a c i m a d a c a v e r n a M a r u a g a . 02"02'S; 5 9 ° 5 8 ' W . 2 8 . 0 3 . 9 6 N H ; F F X F R o d . A M 2 1 0 k m 6 , p e q u e n o i g a r a p é , p r ó x i m o a o i g a r a p é # 3 0 . 0 2S0 2 ' S ; 5 9 « 5 8 ' W . 2 8 . 0 3 . 9 6 N H ; F F X F 3, 4 , 7 , 6 9 7 0 3 2 3 3 R o d . A M 2 1 0 k m 1 2 , C a c h o e i r a S a n t u á r i o . 0 2 ° 0 3 ' S ; 5 9 ° 5 5 ' W . R o d . A M 2 1 0 k m 2 0 , I g a r a p é da O n ç a . 0 2 ° 0 2 ' S ; 5 9 ° 5 0 ' W . 2 8 . 0 3 . 9 6 2 8 . 0 3 . 9 6 N H ; F F X F N H ; F F X F 1 , 3, 9 3, 8 , 9 R o d . A M 2 1 0 k m 5 8 , I g a r a p é P e d r a 3 4 F u r a d a , p r ó x i m o a U H E B a l b i n a . 01°52'S; 5 9 ° 5 8 ' W . 2 9 . 0 3 . 9 6 F F X F N H ; 3, 4, 8

(8)

R o d . A M 2 1 0 k m 5 8 , p e q u e n o i g a r a p é N H. 72 3 5 p r ó x i m o a o i g a r a p é P e d r a F u r a d a . 29.03.96 FV - yF 3 , 4 , 8 0 105 2 ' S ; 5 9 ° 5 8 ' W . 7„ U H E B a l b i n a , r a m a l p a r a C a c h o e i r a 0Q n„ Q R N H ; _ , /á db M o r e n a 0 2 ° 0 5 ' S ; 5 9 ° 2 0 ' W . ^ a . u j . a b ρρχρ d, 4 7. ,7 R o d . A M 2 1 0 , r a m a l do k m 1 7 , C a c h o e i r a N H ; a ' * M a r i c o l a . 0 2 ° 0 2 ' S ; 5 9 » 5 2 ' W . < Í » . U J . » O ΡΡΧΡ « R o d . A M 2 1 0 , r a m a l do k m 1 7 , p e q u e n o NH. 7 5 3 8 i g a r a p é p r ó x i m o à C a c h o e i r a M a r i c o t a . 2 9 . 0 3 . 9 6 p p v p 3, 8 0 2 ° 0 2 ' S ; 5 9 ° 5 2 ' W . 7 (. o n R o d . A M 2 1 0 , r a m a l do k m 1 7 , 1 o . i g a r a p é 0Q no Q R N H : ° J8 q u e c r u z a o r a m a l . 0 2 ° 0 2 ' S ; 5 9 ° 5 2 ' W . ρρχρ U H E B a l b i n a , r a m a l p a r a C a h o e i r a 7 7 1 1 8 M o r e n a , C a c h o e i r a do B o t o , 0 2 ° 0 5 ' S ; 1 0 . 0 8 . 9 6 ΡΡ"Ρ 1 , 2 , 8 , 9 5 9 ° 2 0 ' W . : 1 U H E B a l b i n a , r a m a l p a r a C a c h o e i r a 7 8 1 1 9 M o r e n a , f a z e n d a L i n d o A m a n h e c e r . 1 0 . 0 8 . 9 6 P P Y P 4· 8 0 2 ° 0 5 ' S ; 5 9 ° 2 0 ' W . U H E B a l D i n a , r a m a l p a r a C a c h o e i r a Νμ. 7 9 1 2 0 M o r e n a , s e g u n d a p o n t e de m a d e i r a , 1 0 . 0 8 . 9 6 P F Y ' P d e p o i s do p o n t o n. 1 1 9 . 0 2 » 0 5 ' S ; 5 9 ° 2 0 ' W . ί" ' "Τ |"

Nota: Rod. = rodovia; BR = rodovia federal; A M = rodovia do estado do Amazonas; UHE = Usina hidroelétrica; INPA = Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; PDBFF = Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais. Data = dia/mês/ano; Coletor, FFXF = Francisco F.Xavier Filho, L A = Luís Aquino, NH = Neusa Hamada.

* Espécies coletadas nos igarapés: 1 = Simulium quadrifidum; 2 = Simulium cauchense; 3 = Simulium goeldii; 4 =

Simulium "6-B1"; 5 = Simulium daltanhani; 6 = Simulium "A"; 7 = Simulium perflavum; 8 = Simulium rorotaense; 9 = Simulium trombetense, 10 = Simulium maroniense, 11 = Simulium iracouboense, 12 = larvas imaturas de S. goeldii, S. "6-B1" e/ou S. "A".

i g a r a p é s foram: S. cauchense, S. daltanhani, S. goeldii, Simulium iracouboense Floch & Abonnenc, S. maroniense, S. perflavum, S. quadrifidum, S. rorotaense, S. trombetense, S. " 6 - B 1 " e S. " A " . Simulium maroniense foi identificada c o m o p e r t e n c e n t e ao c i t o t i p o D (Hamada & Adler, 1999).

Nas Figuras 1 e 2, apresentamos as espécies de Simuliidae coletadas nos igarapés, as condições médias ( ± e r r o p a d r ã o ) e a p r o p o r ç ã o de o c o r r ê n c i a de a c o r d o com os diferentes parâmetros avaliados. As e s p é c i e s S. maroniense e S. iracouboense não foram incluídas nos gráficos, uma vez que ocorreram

apenas em um igarapé.

Os resultados sugerem que cada espécie ocupa uma faixa característica dentro da disponibilidade de habitat, p o d e n d o , por e x e m p l o , serem c a r a c t e r i z a d a s c o m o e s p é c i e s de floresta (S. goeldii, S. " 6 - B 1 " , S. rorotaense e S. trombetense), de a m b i e n t e p e r t u r b a d o , g e r a l m e n t e associados a represamentos artificiais de água (S. perflavum e S. daltanhani) ou ocupando habitats intermediários (S. quadrifidum, S. "A").

Chave de identificação para machos

1. Espécies amarelas ou laranjas... 2

(9)

®

be be Φ cd abe Ô ABC A ab V a Λ φ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 J I I L 1 2 3 4 5 6 7 8 9

-* f t

ΐ Τ

a 1 2 3 4 5 6 7 © ι 5 - be -c ac A Ι ? Τ a 8 3 a

- I * »

1 « s ι ι ι ι 1 1 1 1 Τ 2 3 4 5 6 7 8 9 Espécie

Figura 1. Valores médios dos parâmetros físico-químicos dos igarapés onde as espécies de simulídeos foram coletadas na Amazônia Central, Brasil, a) largura (m); b) profundidade (m); c) velocidade (ms"1); d) vazão (m3s"'); e) temperatura (*C); f) pH. Notas: espécie, 1 = 5.

quadrifidum, 2 = 5. cauchense, 3 = 5. goeldii, 4 = 5. " 6 - B 1 " , 5 = 5. daltanhani, 6 = 5. "A", 7

= 5. perflavum, 8 = 5. rorotaense, 9 = 5. trombetense; barra vertical representa o erro padrão (±EP). Médias seguidas com as mesmas letras não significativamente diferentes a nível de 5% (teste de Dunn).

(10)

α . σ k_ σ _çr> 1 0 0 8 0 + 6 0 4 0 -2 0 0

i

ι

I

I

τ 1 4 5 6 E s p é c i e 8

Com represamento O Sem represamento

«5 Ω ­ Ο L_ σ σ» a> χ» Floresta c a m p i n a ι ι A g r i c u l t u r a / 11 Desmatamento

Figura 2. Distribuição de espécies de simulídeos (Diptera: Simuliidae): a) em igarapés com e sem represamento; b) e em três tipos de uso da terra na Amazônia Central, Brasil. Notas: Τ = total de igarapés amostrados (n = 79); espécies, 1 = 5. quadrifidum; 2 = 5. cauchense; 3 = S.

goeldii; 4 = 5. " 6 - Β Γ ; 5 = 5. daltanhani; 6 = 5. "A"; 7 = 5. perflavum; 8 = 5 . rorotaense; 9 = S. trombetense). * p<0,05 (teste G, com ajuste de Williams).

(11)

2. Escudo com 1 par de bandas submedianas prateadas (Fig. 4)

S. iracouboense 2 ' . Escudo sem 1 par de bandas

submedianas 3 3. A n t e n a s (Fig. 11) e p e r n a s

m e d i a n a s ( F i g . 13) sem r e g i õ e s escuras S. perflavum 3 ' . Antenas (Fig. 12) e pernas m e d i a n a s ( F i g . 14) com r e g i õ e s

escuras 4 4. Todos os tergitos abdominais

com manchas amarelo-alaranjadas, espécimes grandes S. trombetense

4\ Nem todos os tergitos abdominais

com manchas amarelo-alaranjadas, espécimes de tamanho mediano ... S. maroniense e S. rorotaense 5. Escudo com 1 par de manchas submedianas prateadas (Figs. 6,8,10).. 6

5 \ Escudo sem manchas submedianas prateadas aparentes 8

6. Manchas submedianas do es­ c u d o com área basal g r o s s a , conectadas à banda lateral prateada (Fig.6) S. argentiscutum

6'. Manchas submedianas no es­ cudo com área basal fina (Figs. 8, 10), sem conexão com a banda lateral

prateada 7 7. Escudo com 1 par de manchas

submedianas finas e alongadas (Fig. 8) S. quadrifidum 7'. Escudo com 1 par de manchas submedianas cuneiformes (Fig. 10)

S. cauchense 8. Espécimes grandes (> 2,0mm), distimero com 2 a 3 espinhos (Fig. 15)

S. daltanhani 8 ' . Espécimes pequenos (< 2,0 m m ) , distimero com 1 espinho ... S. goeldii, S. "6-B1", S. " A "

Chave de identificação para fêmeas

1— Espécies amarelas ou laranjas .... 2

Γ - Espécies negras 5 2 — Escudo com 1 par de bandas

submedianas prateadas (Fig. 3) .... S. iracouboense 2 ' - Escudo sem b a n d a s

submedianas 3 3 — Antena com f l a g e l ò m e r o s

basais alargados (Fig. 11), antenas e pernas medianas sem mancha escura (Fig. 13) S. perflavum

3 ' - A n t e n a com f l a g e l ò m e r o s basais não alargados (Fig. 12); antenas e pernas medianas com mancha escura

(Fig. 14) 4 4 — Projeção do lobo anal, em vista

lateral, 1,2 a 1,3 vezes tão longa quanto a largura basal (Fig. 16)

S. trombetense 4 ' - Projeção do lobo anal, em vista lateral, 1,9 vezes tão longa quanto a largura basal (Fig. 17)

S. maroniense e S. rorotaense 5 - Com padrão distinto no es­

cudo (Figs. 5, 7, 9) 6 5' - Sem padrão distinto no es­

cudo 8 6 — E s c u d o com 1 par de

manchas cuneiformes, submedianas (Fig. 9) S. cauchense

6 ' - E s c u d o sem 1 par de manchas cuneiformes, com padrão no

escudo diverso (Figs. 5, 7) 7 7 - Escudo negro, com 1 par de

bandas longitudinais (Fig. 7), submedianas e prateadas S. quadrifidum

7' - Escudo acinzentado, com padrão do escudo como na Fig. 5

(12)

8 — Espécimes grandes (corpo = 1,9-2,4 mm), órgão sensorial do palpo o c u p a n d o m a i s da m e t a d e do segmento que ocupa (Fig. 18)

S. daltanhani 8'- Espécimes pequenos (corpo = 1,5-1,75 mm), órgão sensorial do palpo ocupando menos da metade do segmento que ocupa (Fig. 19)

S. "6-B1", S. "A" e S. goeldii

Chave de identificação para pupas

1 - E s p é c i e s com quatro filamentos b r a n q u i a i s ; tubérculos cefálicos ponteagudos (Fig. 20) 2

1'- Espécies com mais de quatro filamentos branquiais; tubérculos cefálicos não ponteagudos (Figs. 2 1

-23) 3 2- R a m o s p r i m á r i o s d o s

filamentos branquiais se bifurcando mais da metade do comprimento total

do filamento (Figs. 24-25)

S. cauchense V — R a m o s p r i m á r i o s d o s filamentos branquiais se bifurcando próximo da base (Figs. 26-27)

S. quadrifidum 3 — Espécies com 6 filamentos

branquiais 4 3 ' - E s p é c i e s com m a i s de 6

filamentos branquiais 7 4 — Casulo em forma de bota

(Fig. 32), brânquias mais curtas que o comprimento do corpo

S. argentiscutum 4'- Casulo em forma de chinelo (Fig. 34), brânquias tão longas ou mais longas

que o comprimento do corpo 5 5- T u b é r c u l o s c e f á l i c o s pequenos, não em forma de duna (Figs. 21-22, ), brânquias delgadas

U

f \

Π

V /

Figuras 3-10. Escudo. Simulium iracouboense fêmea (3) e macho (4). Simulium argentiscutum fêmea (5) e macho (6). Simulium quadrifidum fêmea (7) e macho (8). Simulium cauchense fêmea (9) e macho (10).

(13)

Figuras 11-19. Antena de Simulium perflavum (11) e Simulium rorotaense (12). Perna mediana de Simulium perflavum (13) e Simulium rorotaense (14). Macho de Simulium daltanhani: distimero (15). Fêmea de Simulium trombetense: lobo anal (16). Fêmea de Simulium rorotaense: lobo anal (17). Órgão sensorial no terceiro segmento do palpo da fêmea de Simulium daltanhani (18) e Simulium goeldii (19).

(14)

(diâmetro, χ = 12μ, η = 12) (Fig

35) 6 5 ' - T u b é r c u l o s cefálicos

grandes, em forma de duna, brânquias grossas (Fig. 36) (diâmetro,~x = 36,8μ, η = 12) S. daltanhani

6 — Filamentos brânquias se ramificando no mesmo nível, próximo da base (Figs. 2 9 , 35), tubérculos cefálicos arredondados, a maioria com constricção na base (Fig. 21) S. "A" 6'- Filamentos brânquias não se ramificando no mesmo nível (Fig. 28), tubérculos cefálicos retangulares, dentiformes Fig. 22) S. "6-B1"

7 - Espécies com 8 filamentos

branquiais 8 7 ' - Espécies com mais de 8

filamentos branquiais 10 8. - Casulo com projeção dorsal

a n t e r i o r (Fig. 3 3 ) ; f i l a m e n t o s branquiais longos (Fig. 30), 1,5 vezes ou mais o comprimento do corpo

S. goeldii 8'- Casulo sem projeção dorsal a n t e r i o r (Fig. 3 4 ) , f i l a m e n t o s branquiais menores do que 1,5 vezes

o comprimento do corpo 9 9. — Todos filamentos branquiais

se originando próximo à base das brânquias S. perflavum 9' - Filamentos brânquias não se originando na mesma altura (Fig. 31)

S. iracouboense 10- Espécie com mais de 150 filamentos branquiais (Figs. 37-38)

S. trombetense 10' - Espécies com 18 a 21 filamentos branquiais (Figs. 3940) 11

11 — F i l a m e n t o s p r o j e t a d o s

anteriormente, sem formar uma roseta na base (Fig. 39) S. rorotaense

11'. — Filamentos originando-se próximos da base, formando uma roseta na base (Fig. 40)

S. maroniense

Chave de identificação para larvas (larvas preservadas em Carnoy)

1- Larvas sem papilas ventrais

posteriores (Fig. 41) 2 1'- Larvas com papilas ventrais

posteriores (Fig. 42) 7 2 - Larvas grandes (> 6,0 mm).... 3

2 ' - Larvas pequenas a medianas

(< 5,5 mm) 6 3 - Histoblasto branquial grande

(> 1,5 mm) (Figs. 43-44) 4 3'- Histoblasto branquial pequeno

(< 1,5 mm) (Fig. 45) 5 4- Larvas de coloração verde

escura; histoblasto branquial in situ com numerosos filamentos finos, partindo de um tronco grosso (Fig. 4 3 ) , d i s s e c a d o com m a i s de 150 filamentos (Figs. 37-38)

S. trombetense 4' — Larvas de coloração verde clara; histoblasto branquial in situ com filamentos grossos visíveis (Fig. 44), d i s s e c a d o com 8 f i l a m e n t o s

S. perflavum 5- Histoblasto branquial dissecado com 18-21 filamentos não dispostos em ângulo aberto (Fig. 39) S. rorotaense 5 ' - H i s t o b l a s t o b r a n q u i a l d i s s e c a d o com 18-21 f i l a m e n t o s dispostos em ângulo aberto, ao redor de uma roseta basal (Fig. 40)

S. maroniense 6- Cápsula cefálica pigmentada

(15)

dorsalmente, formando um anel de coloração escura (Fig. 46); gânglio subesofageano não pigmentado; sem setas visíveis no tegumento corporal; brânquias dissecadas com 8 filamentos (Fig. 31) 5*. iracouboense

6 ' - C á p s u l a cefálica sem pigmentação definida dorsalmente; gânglio subesofageano pigmentado

(Fig. 4 7 ) ; com s e t a s v i s í v e i s no t e g u m e n t o c o r p o r a l ; b r â n q u i a s dissecadas com 6 filamentos

S. argentiscutum 1 — G â n g l i o s u b e s o f a g e a n o pigmentado (Fig. 48); fenda guiar em forma de V; brânquias dissecadas com 6 filamentos grossos (> 30μ)

S. daltanhani

Figuras 20-23. Tubérculos cefálicos da pupa: Simulium quadrifidum (20); Simulium " A " (21);

(16)

Figuras 24-34. Vista parcial dos filamentos brânquias das pupas de Simulium cauchense (24-25) e Simulium quadrifidum (26-27). Filamentos brânquias das pupas de Simulium " 6 - B 1 " (28);

Simulium " A " (29); Simulium goeldii (30); Simulium iracouboense (31). Casulo pupal em forma

de bota (32). Casulo pupal em forma de chinelo com projeção anterior dorsal (33); sem projeção anterior dorsal (34).

(17)

Figuras 35-36. Vista parcial dos filamentos branquiais das pupas de Simulium " A " (35) e

(18)

:

(19)

Figuras 39-40. Filamentos brânquias da pupa de Simulium rorotaense (39) e Simulium

(20)

7 ' - Gânglio subesofageano não pigmentado; fenda guiar arredondada; b r â n q u i a s d i s s e c a d a s com 4-8 filamentos delgados (< 25μ) 8

8 — Fenda guiar com a porção apical alargada (Fig. 49); processo látero mandibular simples; segundo a r t í c u l o antenal m e n o r do que o

primeiro 9 8 — Fenda guiar com a porção

apical não alargada (Fig. 50) processo látero mandibular bífido ou trífido; segundo artículo antenal maior do que

o primeiro 10 9 — Larva com porção terminal

de coloração azul escura, ou com bandas uniformes de coloração escura; setas pequenas,mas visíveis ao longo do corpo, raios do leque cefálico sem manchas escuras nos ápices do XA basi­

lar, filamentos branquiais (dissecados) se ramificando longe da base (Figs. 24-25) S. cauchense

9' - Larva sem coloração azul escura na porção terminal, raios do l e q u e c e f á l i c o , g e r a l m e n t e com manchas escuras nos ápices do % basi­ lar, filamentos branquiais (dissecados) se ramificando próximo da base (Figs. 26-27) S. quadrifidum

10 — Histoblasto dissecado com 8 filamentos branquiais (Fig. 30)

S. goeldii 10'- Histoblasto dissecado com 6

filamentos branquiais 11 11 - Histoblasto dissecado com

filamentos se ramificando à mesma altura, próximo da base (Figs. 29; 35) S. "A" 11'- Histoblasto dissecado com filamentos se ramificando a diferentes alturas (Fig. 28) S. " 6 - Β Γ

D I S C U S S Ã O

Diversos autores têm relatado a importância de fatores físico-químicos e da e s t r u t u r a do h a b i t a t n a d i s t r i b u i ç ã o das e s p é c i e s (e.g. Grunewald, 1976; Corkum & Currie,

1987; R o s s & M e r r i t t , 1987; Ciboroswski & Adler, 1990; Grillet & B a r r e r a s , 1997; H a m a d a & M c C r e a d i e , 1999). Os n o s s o s resultados concordam com os desses a u t o r e s , uma v e z q u e p o d e m o s observar a formação de grupo de e s p é c i e s de a c o r d o com as características físico-químicas do criadouro. Os imaturos de simulídeos não podem selecionar o ambiente em que irão se desenvolver, dessa forma o habitat de cada espécie é selecionado pelas fêmeas, durante o processo de o v i p o s i ç ã o . A m o d i f i c a ç ã o d o ambiente pela ação humana, como o d e s m a t a m e n t o e a c r i a ç ã o de represamentos d'agua artificiais leva a dois resultados contrastantes. Do p o n t o de vista m a c r o , essa m o d i f i c a ç ã o e l e v a a r i q u e z a de espécies de uma região, permitindo que espécies consideradas invasoras, como S. perflavum e S. daltanhani (que não são e n c o n t r a d a s em ambientes naturais na área de estudo) se estabeleçam nesses cursos d'agua. Do p o n t o de vista m i c r o , a modificação do ambiente diminui a riqueza de espécies dos cursos d'agua, u m a v e z q u e as e s p é c i e s q u e colonizam os habitats naturais da região não colonizam esses cursos d'agua, provavelmente em decorrência das alterações fisico-químicas que não permitem as fêmeas reconhecerem o

(21)

habitat alterado, como o ambiente para a oviposiçao.

As espécies S. maroniense e S. iracouboense foram coletadas apenas no igarapé Canoas, no município de Presidente Figueiredo, provavelmente localizado em uma área de transição entre o vale do Amazonas e o escudo guianense, uma vez que essas duas spécies, assim como S. cauchense, são mais abundantes no escudo guianense (Py-Daniel, 1983; Coscarón et al.,

1996; Shelley et ai, 1997; Hamada & Adler, 1998b).

A distribuição de S. trombetense foi associada às bordas do escudo guianense (Hamada & Adler, 1998b), e na A m a z ô n i a C e n t r a l só foi encontrada, até o momento, nas áreas de transição entre o vale Amazônico e o referido escudo, no município de Presidente Figueiredo. As espécies S. goeldii e S. quadrifidum apresentam a m p l a d i s t r i b u i ç ã o na r e g i ã o Amazônica (Crosskey & Howard,

1997). Simulium perflavum apresenta ampla distribuição na América do Sul (Coscarón, 1990), enquanto que S. daltanhani até o m o m e n t o só foi registrada para a Amazônia Central (Hamada & Adler, 1998a).

Simulium " 6 - B 1 " foi coletada por Dellome Filho (1978) em quatro igarapés no município de Manaus, e ainda não recebeu uma denominação f o r m a l , P y - D a n i e l ( c o m u n i c a ç ã o pessoal) afirma estar descrevendo essa espécie, uma vez que Dellome Filho ( 1 9 7 8 ) d e p o s i t o u os e s p é c i m e s estudados na coleção do INPA. Simu-lium " A " representa, provavelmente, uma espécie nova para a Ciência, não

registrada anteriormente na região, e será descrita pelos autores do presente e s t u d o após e s t u d o s c i t o l ó g i c o s . Simulium goeldii, S. " 6 - B 1 " e S. " A " formam um g r u p o de e s p é c i e s similares, que podem ser diferenciadas no estágio de pupa, pelo número e disposição dos filamentos brânquias e n o ú l t i m o e s t á d i o l a r v a l , a p ó s a dissecção do histoblasto branquial.

Simulium argentiscum (espécie . antropofílica) tem ampla distribuição na região Amazônica (Crosskey & H o w a r d , 1997), e n t r e t a n t o , s e u s i m a t u r o s , até o m o m e n t o , foram e n c o n t r a d o s a p e n a s no estado de Rondônia, nos rios Madeira (Shelley & Luna Dias, 1980) e Mamoré (Py-Daniel, 1983), cursos d'agua com grande vazão. Mais amostragens nos grandes rios nas proximidades de Manaus serão necessárias para se entender a biologia e distribuição dessa espécie de importância médica, uma vez que ela é coletada picando seres humanos com certa freqüência, principalmente na época chuvosa, nos arredores de Manaus, como Vivenda Verde, Marchantaria, Puraquequara e no encontro das águas dos rios Negro e Solimões (J. Vidal e N. Hamada, observações pessoais).

C o m o a área ao sul d o r i o Amazonas foi pouco amostrada, é provável que mais espécies sejam adicionadas à lista apresentada aqui, quando as coletas de Simuliidae forem intensificadas nessa região.

A G R A D E C I M E N T O S

Ao companheirismo e auxílio no campo de F.F. Xavier Filho, J. Bosco,

(22)

1 , 4 3 m m

Figuras 41-50. Larvas. Porção terminal do corpo sem papilas ventrais posteriores (41) e com papilas ventrais posteriores (42). Histoblasto branquial in situ de Simulium trombetense (43);

Simulium perflavum (44); Simulium rorotaense (45). Vista dorsal da cápsula cefálica de Simu-lium iracouboense (46). Fenda guiar e gânglio subesofageano pigmentado de SimuSimu-lium argentiscutum (47) e Simulium daltanhani (48). Fenda guiar de Simulium quadrifidum (49) e Simulium goeldii (50).

L. Aquino, J.E. Bindá e U.C. Barbosa (INPA). À M. M a i a - H e r z o g (FIOCRUZ) e A. Shelley (NHM-Lon-don), pelo empréstimo de parátipos de S. argentiscutum. P.M. Fearnside pela revisão do manuscrito. Deyse C.Q. Santos e Jorge Dácio ilustraram parte

deste trabalho. Este trabalho foi parcialmente financiado pelo PPI 1-3 4 0 0 , P P I 1-1-3070 ( I N P A ) , C N P q ( 2 0 1 1 6 5 / 9 3 - 7 ) . E s p e c i a l agradecimento ao Comando Militar da A m a z ô n i a ( C M A ) e ao 6o B I S

(23)

na área de G u a j a r á - M i r i m , que possibilitou a coleta de Simulium argentiscutum.

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