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Manifesto Eleitoral Autárquico Arruda Com Certeza 2021-2025
Documentos/Planos orientadores:
• Documento Estratégico Arruda2025;
• Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas1; • Programa Educativo Comum;
• Programa de Recuperação e Resiliência (PRR); • Portugal 2030 (Novo Quadro Comunitário de Apoio)2; • Roteiro para a neutralidade carbónica 2050;
“Controlar a pandemia; Cuidar das Pessoas; Dinamizar a Economia;
Preparar o Futuro…”
A saúde, o bem-estar, a qualidade de vida, a proteção ambiental, e a inovação/investigação/ciência, e a transição digital no centro das prioridades políticas.
1. INTRODUÇÃO
A elaboração de um manifesto eleitoral autárquico pressupõe sempre uma tentativa de resposta às reais necessidades e legítimas expectativas da população residente num determinado território, no caso concreto, no concelho de Arruda dos Vinhos.
Este manifesto tem a preocupação genuína de apresentar um plano de ação credível, realista e acima de tudo, exequível (tal como o apresentado por esta candidatura, em 2013, que registou uma taxa de execução de cerca de 85%, e o de 2017, com uma taxa de execução na casa dos
1 Ainda em fase de aprovação. 2 Ainda em discussão.
Página 2 75%3), resultando de um trabalho alicerçado na Convenção Arruda Com Certeza, que decorreu
entre fevereiro e março de 2021, do inquérito à população que esteve online entre fevereiro e abril de 2021, e da realização de um conjunto vasto de reuniões com personalidades de diversos quadrantes, visitas a diversas instituições/associações, empresas, organizações de moradores com vocação de intervenção no âmbito concelhio, em diversos domínios.
O presente manifesto resulta também do acumulado de experiência resultante de praticamente 8 anos de ação governativa na Câmara Municipal, onde apesar: (i) das dificuldades financeiras (dívida da Câmara Municipal em Outubro de 2013 que ascendia aos 7,5 milhões de euros), (ii) da execução do PAEL (aprovado em 2012) e que impôs limitações à liberdade de atuação política e financeira do novo Executivo de então, (iii) da gestão de uma pandemia (COVID-19) que colocou o mundo inteiro do “avesso” e que nos coloca desafios nunca antes sentidos, foi possível aumentar a atividade municipal, desenvolver várias iniciativas e projetos que se revelaram estruturais para aumentar a qualidade de vida, diminuindo-se simultaneamente a dívida municipal (atualmente nos cerca de 5 milhões de euros), e a carga fiscal às famílias e empresas, lançando também as bases para projetos já delineados e que constituem pontos fortes do presente manifesto eleitoral.
Paralelamente a estas sucessivas audições in loco, a candidatura do PS lançou site, página no Facebook e Instagram, e terá sedes de campanha abertas, onde é sempre possível recolher várias propostas apresentadas por parte de concidadãos que tiveram e terão a oportunidade de participar no fórum on line e nas discussões promovidas.
O presente manifesto eleitoral autárquico é o compromisso político para a ação governativa caso o PS venha a ser a força maioritária na eleição para a Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos. Os manifestos eleitorais das equipas das Juntas de Freguesia serão disponibilizados em data posterior.
Em qualquer dos casos, é este o momento oportuno para, uma vez mais, a candidatura do PS agradecer, com toda a sinceridade, a forma descomprometida como todas as Pessoas com
3 A pandemia de COVID-19, não sendo “desculpa” para tudo, não pode deixar de ser apresentada como
justificação para muitos projetos e processos que se atrasaram ou tiveram de ser adiados, comprometendo assim um grau de execução superior.
Página 3 quem tivemos oportunidade de falar se aproximaram desta candidatura e nos expressaram as suas opiniões, críticas e sugestões.
Devemos continuar a dar passos num novo paradigma de intervenção da autarquia, paradigma esse que deve colocar o cidadão e munícipe no centro das suas prioridades políticas, olhando cada Pessoa como um sujeito de dignidade, concedendo-lhe condições igualitárias de oportunidade de desenvolvimento social e integração coletiva.
Os bons resultados alcançados nos últimos 8 anos da gestão municipal não podem, nem devem ser interrompidos, sob pena de perdermos uma grande oportunidade no quadro institucional e no plano de ação em termos de estratégia municipal para o quadro comunitário de apoio (fundos financeiros da União Europeia através do Portugal 2030 e do Plano de Recuperação e Resiliência).
É isso que nos propomos fazer, continuar, com toda a humildade, apresentando assim o nosso “plano de ação”, que como documento estratégico que é, nunca está fechado, antes estando sempre aberto a contributos, melhorias e evoluções, e que será escrutinado no dia 26 de setembro de 2021.
2. PLANOS / PROJETOS ESTRATÉGICOS ATÉ 2025
- ArrudaLab – concluir a construção de uma plataforma/laboratório colaborativo/living lab – centro de inovação Agroindustrial no antigo edifício dos paços do concelho e quartel da GNR, e living lab na Quinta da Murzinheira, e desenvolver um centro de inovação na área da bio-economia, afirmando um bio-território em articulação com parcerias locais, regionais, nacionais e internacionais, que afirme uma estratégia de desenvolvimento baseada na inovação, no desenvolvimento, na ciência e tecnologia, promovendo a valorização dos recursos endógenos, o trabalho qualificado e as indústrias criativas.
- Concluir a construção da variante rodoviária externa à vila de Arruda dos Vinhos (concurso público internacional para a empreitada de construção já lançado).
Página 4 - Em simultâneo com o avanço dos trabalhos da empreitada de construção da variante rodoviária externa à Vila de Arruda, avançar com a construção de nova rotunda na zona dos “três portões” (junto ao Pavilhão Multiusos) e nova estrada de ligação entre a estrada da Costa e essa nova rotunda (projeto de execução já aprovado na câmara municipal e em apreciação na IP), e construção de passeios pedonais na Estrada Nacional das Corredouras (também em apreciação na IP).
- Avançar com um plano de reflorestação do território, após a análise dos estudos ecossistémicos que o ArrudaLab está a desenvolver como algo fundamental para o alcançar das metas de neutralidade carbónica até 2040, melhorando os ecossistemas locais na captura carbónica.
- Avançar com um plano de melhoria e promoção da eficiência hídrica, pegando no estudo ecossistémico e dos solos, delinear um plano de intervenção no território ao nível da criação de futuras represas e pequenas lagoas artificiais de modo a melhorar a retenção de águas sobretudo para uso no setor primário.
- Concretizar um plano de digitalização do território – aprofundar com operadores do setor a cobertura com rede de fibra ótica o território concelhio na sua globalidade e dar passos na introdução do 5G.
- Concluir a construção da secção descentralizada dos Bombeiros Voluntários em Nossa Senhora da Ajuda, de modo a servir com maior proximidade as localidades das Freguesias de Arranhó e S. Tiago dos Velhos.
- Envidar esforços para se criar um Campus da Saúde em articulação com parceiros locais e regionais, por forma a afirmar o Município de Arruda como um cluster na área do turismo clínico.
- Envidar esforços junto do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no sentido de se construir mais uma valência de lar de idosos que sirva em maior proximidade as Freguesias de Arranhó e S. Tiago dos Velhos.
Página 5 - Criar uma bolsa de estacionamento na zona antiga da Vila de Arruda que permita dar uma solução de estacionamento de proximidade visando melhorar a regulação do trânsito e estacionamento na referida zona.
- Promover obras de adaptação no pavilhão multiusos de Arruda dos Vinhos, no sentido de criar uma nova sala de espetáculos/conferências multifunções com capacidade para 400/500 lugares, que permita dar mais um passo afirmativo na produção e promoção cultural. - Promover a substituição do piso sintético do campo de futebol municipal e alargar zonas relvadas adjacentes que permitam maximização de utilização do mesmo.
3. PLANO PARA SAÚDE, AÇÃO SOCIAL E HABITAÇÃO
“A saúde e o bem-estar dos cidadãos no centro das políticas públicas”.
- Investir no controlo sanitário durante e pós pandemia COVID-19.
- Após controlo sanitário, investir em parcerias locais, regionais e nacionais, incluindo o meio académico, de modo a possibilitar respostas comunitárias ao nível da promoção da saúde mental e hábitos de vida saudáveis que ficaram muito afetados com o contexto da pandemia, implementando um verdadeiro “roteiro de desconfinamento” mobilizador de todos os setores sociais.
- Implementar em parceria com as unidades de saúde locais, medidas como a prescrição social (já em articulação com ARS-LVT e USF Lusitano), e a prescrição da atividade física, utilizando e valorizando os equipamentos de utilização coletiva já instalados e a instalar nos termos da Carta Desportiva em vigor.
- Melhorar a literacia em saúde, dando continuidade a projetos como as “tardes com saúde” e a Unidade Móvel de Saúde ao serviço da comunidade.
- Promover em complementaridade com o projeto Cheque Farmácia o acesso e aquisição de vacinas extra plano nacional de vacinação durante o primeiro ano de vida da criança.
Página 6 - Envidar esforços junto da Santa Casa da Misericórdia no sentido de implementar um sistema de encomendas de receitas eletrónicas na farmácia com regime de entregas ao domicílio e/ou take away (conversações já em curso com a Santa Casa), tendo em vista reduzir tempos de espera e aumentar eficiência e qualidade do serviço.
- Envidar esforços junto do INFARMED, através de exposição fundamentada, solicitando que este possa desencadear eventual procedimento concursal para atribuição de mais uma licença de exploração de Farmácia na Freguesia de Arruda dos Vinhos, caso o sistema a implementar de acordo com o ponto anterior, as obras atualmente em curso na Farmácia da Santa Casa da Misericórdia, e o aumento de oferta com elas previsto, se venha a revelar insuficiente para as necessidades sentidas por parte da população, tendo em conta o aumento populacional que se tem verificado.
- Dar continuidade e melhorar os projetos ISOsaúde e Unidade Móvel de Saúde, e até ampliá-lo para mais ampliá-localidades, não só continuando a prestação de cuidados de saúde primários e ação social “ao domicílio”, em todas as Freguesias, mas promovendo literacia em saúde e digital, e evoluindo em conceitos de integração comunitária e animação sociocultural.
- Dar continuidade ao investimento na aquisição e melhoria das ajudas técnicas (aquisição e disponibilização de equipamentos como camas articuladas, colchões anti-escaras, cadeiras de rodas, andarilhos, etc.), pois esta necessidade tem-se revelado crescente quanto a doenças crónicas, perda de mobilidade e envelhecimento da população.
- Manter e, eventualmente, reforçar os projetos de apoio social e saúde: teleassistência, serviço de aconselhamento e orientação psicológica, projeto esperança, cheque farmácia, banco solidário, oficina domiciliária, loja social, bolsa de materiais escolares gratuita (bolsa de mim para ti), bolsas de estudo a estudantes do ensino superior, cartão sénior e incentivar o envelhecimento ativo (projeto Universidade das Gerações e Centros de Convívio Sénior, cursos de pintura em tecido, tapeçaria, trabalho com sabonetes) e a promoção da intergeracionalidade, apostanto também em descentralização de atividades. - Continuar o reforço do combate ao isolamento social.
Página 7 - Criação de uma Comissão de Proteção do Idoso, sinalizando idosos em situação de carência, segurança e dificuldade à semelhança da ação desenvolvida pela CPCJ.
- Envidar esforços no sentido de colmatar a insuficiência de resposta em termos de lar, cuidados continuados integrados e cuidados paliativos no Concelho (apoiando a equipa intermunicipal do ACES Estuário do Tejo já constituída).
- Dinamizar plataformas de comunicação entre os diferentes atores locais, numa ótica interinstitucional de complementaridade e supra-comunitária, apostando na continuidade dos serviços e em organizações em rede, trabalhando mais eficazmente na prevenção, promoção e inclusão social, potenciando a inovação social e o reforço do desenvolvimento da economia local.
- Promover, com parcerias locais, o serviço de apoio domiciliário, respondendo ao desejo de qualquer Pessoa de se manter o mais possível na sua residência, evoluindo para um maior nível de qualificação e inovação, extravasando as áreas básicas da higiene, conforto, alimentação.
- Estimular e aprofundar o já criado Estatuto Municipal do Cuidador Informal, reforçando os apoios e suporte aos cuidadores informais, promovendo cada vez mais a prestação de cuidados a pessoas idosas e/ou dependentes em meio doméstico.
- No que concerne à Unidade de Cuidados Continuados Integrados atualmente existente na Santa Casa da Misericórdia, deverá ser sugerido junto das entidades competentes, uma resposta mais efetiva, preferencial para os residentes locais.
- Criar uma rede solidária, tendencialmente voluntária, para tornar a vida das pessoas dependentes ou em situação de isolamento, mais sociável, por exemplo levando pessoas à sua casa, trazê-las à rua, aos centros de convívio, universidade das gerações, etc. É um percurso que deverá ser encetado, envolvendo o Banco Local de Voluntariado e o sector institucional local.
Página 8 - Aprofundar ainda mais uma articulação entre o hospital e os cuidados de saúde primários, com um conjunto de ações e projetos em conjunto, quanto à transição segura entre diferentes níveis de cuidados de saúde.
- Estudar a possibilidade de realizar alguns meios complementares de diagnóstico e terapêutica na própria unidade de saúde e Unidade Móvel de Saúde.
- Intensificar a inscrição de todas e todos os cidadãos arrudenses na Área do Cidadão – Portal SNS, com o objetivo de minimizar a necessidade de se deslocarem às Unidades de Saúde. - Envidar esforços no sentido de dotar a unidade de cuidados na comunidade com diferentes perfis profissionais, nomeadamente, terapeuta da fala, fisioterapia e nutricionista.
- Potenciar a formação conjunta de todas as equipas e técnicos locais de saúde e social.
- Dar continuidade a programas de “Saúde para Tod@s” e “Desporto para tod@s”, aproveitando novas potencialidades dos circuitos entretanto criados no jardim municipal, parque urbano e urbanizações.
- Estudar eventual continuidade a projetos como “Vamos lá nós” ou Fundo de Emergência Social e Arrudajudamais, criados no âmbito da pandemia, mas eventualmente com necessidade de continuidade para o próximo ciclo.
- Estimular a discussão de temas essenciais no âmbito da já criada Comissão Municipal para a Defesa da Dignidade Humana, em parceria com Associações locais e intermunicipais, por forma a criar uma estrutura de intervenção em rede que permita o desenvolvimento de um plano de ação mais concreto sobre estas temáticas.
- Estimular o sistema de atendimento e acompanhamento social, em ação social, descentralizado, em parceria com Juntas de Freguesia, Instituições Locais e a Unidade Móvel de Saúde.
- Apostar na sensibilização e prevenção das adições (consumos de substâncias ilícitas) desde o ensino básico.
Página 9 - Apostar, em articulação com Governo e IHRU, em parcerias que permitam apoio ao arrendamento jovem, em complemento do programa Porta65.
- Após a validação dos resultados definitivos dos censos 2021, criar uma bolsa de imóveis com potencial habitacional devoluto (sobretudo localizados em ARU’s), para em articulação com proprietários, desenvolver um programa de reabilitação para arrendamento acessível, envolvendo vantagens tributárias e de incentivo ao nível de taxas urbanísticas, e bem como um fundo para manutenção de renda acessível.
- Promover o agravamento fiscal de imóveis habitacionais localizados dentro das ARU’s que não sejam disponibilizados para os programas supra referidos a implementar ou cujos proprietários não promovam a respetiva reabilitação para habitação própria ou arrendamento.
4. PLANO PARA O AMBIENTE, ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS, ÁGUA, MOBILIDADE, TRANSIÇÃO ENERGÉTICA E ECONOMIA CIRCULAR
“O Município de Arruda dos Vinhos, como Município de neutralidade carbónica em 2040.”
- Executar o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas que envolverá o Roteiro para a Neutralidade Carbónica.
- Continuar e aprofundar programas de redução de emissões e de consumos de energia e gases com efeitos estufa, e aprofundar estudos ecossistémicos do ArrudaLab para conciliar redução de emissões com aumento de captura carbónica, com aumento dos ecossistemas e biodiversidade, privilegiando espécies autóctones existentes no concelho não necessariamente arbóreas e, gerindo melhor os recursos hídricos, procurando em determinados locais estratégicos, criar pequenas charcas e represas de água para posterior aproveitamento e gerir melhor os recursos hídricos.
- Desenvolver um Programa de Serviços de consultoria ambiental para cálculo e mitigação da pegada de carbono nas empresas do concelho em articulação com ArrudaLab e empresas de consultoria. Apoio na elaboração dos Roteiros de Baixo Carbono; apoio em sistemas de
Página 10 cálculo de pegada de carbono; sistemas de auditoria e comunicação de emissões; sistemas de rotulagem ecológica; sistemas de certificação ambiental.
- Estudar possibilidade de em articulação com o ArrudaLab, a Quinta da Murzinheira ser um pólo de desenvolvimento de produção de energia por fontes renováveis, por exemplo solar (instalação eventual de central fotovoltaica), e ao mesmo tempo, um plano de rearborização local para aumento da captura carbónica.
- Implementar um Programa “A minha casa, mais eficiente”, constituindo-se um fundo municipal, com vista à eficiência energética, para apoios à substituição de janelas, portas, e colocação de capotos, coletores solares para aquecimento de águas de banhos e outras soluções para melhoria do desempenho térmico e energético das habitações, como pequenas produções fotovoltaicas para autoconsumo e outras soluções para melhoria do desempenho térmico das habitações, aquisição de lâmpadas LED, mobilizando o setor económico local. - Continuar a aposta, em articulação com a CIM Oeste enquanto autoridade de transportes, no transporte público, sobretudo na harmonização dos passes sociais, aumento da oferta, e dar passos no aprofundamento do transporte flexível, a pedido e sistema de sharing.
- Junto da Comunidade Intermunicipal do Oeste, dar passos no sentido de a CIM em representação dos municípios poder assumir uma posição maioritária enquanto operador interno de transportes, como veículo para afirmar uma política pública de transportes que sirva as necessidades das populações.
- Continuar o esforço de substituição de viaturas municipais por veículos mais ecológicos e menos emissores de gases com efeito de estufa.
- Procurar estimular a aquisição e/ou a substituição, por parte dos munícipes, de viaturas que utilizem combustíveis com elevadas emissões gasosas por viaturas elétricas ou híbridas, promovendo dessa forma a descarbonização da economia, criando um regulamento próprio para o efeito, que possibilite a obtenção de vantagens em taxas municipais.
Página 11 - Concluir as obras de saneamento em baixa em A-do-Mourão, Carvalha e Carrasqueiro e avançar com soluções para localidades ainda não servidas de modo a chegar a 2025 com uma cobertura no tratamento do saneamento concelhio de mais de 80% (conclusões do grupo de trabalho já criado para o efeito).
- Acompanhar processo de ampliação da ETAR de Arruda dos Vinhos (projeto já em curso e da responsabilidade das Águas do Tejo Atlântico), e criação de uma ETAR de nova geração, tipo fábrica da água, que permita a reutilização do efluente tratado para finalidades como, por exemplo, a rega.
- Aumentar em mais 1/3 os pontos para recolha seletiva (ecopontos) por todo o concelho, tendo como meta voltar a duplicar nos próximos 4 anos a quantidade de resíduos separados/habitante, reavaliando o posicionamento/colocação de alguns deles.
- Aumentar a colocação de caixotes de recolha de RSU (resíduos sólidos urbanos) por todo o concelho, aumentando a periodicidade da respetiva lavagem e desinfeção (atualmente duas por ano), substituindo alguns que se encontrem mais degradados e continuar a introduzir as barreiras / suportes em madeira melhorando a segurança e a estética.
- Aumentar o número de ações de formação, em articulação com Valorsul, no que respeita à compostagem, aumentando para 500 os compostores individuais distribuídos, e criação em todas as Freguesias de pelo menos um compostor comunitário.
- Melhorar a gestão do serviço de águas no concelho:
- Estudar a possibilidade de se aumentar a rede de reservatórios de água em baixa no concelho, construindo pelo menos mais um, na zona da Quinta da Pataca (Quinta da Serra). - Continuar a reduzir as perdas de água na rede pública, dando sequência à implementação do projeto Wone, e introduzindo sistemas de melhoria na transmissão de dados e informação na rede (exemplo, projeto Aquamatrix), chegando a um limiar de perdas não superior a 25%. - Continuar com um programa de promoção de eficiência energética para o concelho, nomeadamente, continuando a substituição da Iluminação Pública por tecnologia LED, e os edifícios públicos municipais.
Página 12 - Alargar a rede atualmente já existente de mobilidade elétrica (MobiE) com mais postos de carregamento de veículos elétricos por todo o concelho.
- Estando concluída a certificação energética dos edifícios públicos municipais, introduzir mais dispositivos para promoção da eficiência energética, nomeadamente colocação de painéis fotovoltaicos em edifícios de maior consumo, e melhorar desempenho térmico, designadamente pela substituição de portas e janelas, etc.
- Após a criação do Eco Centro, desenvolver com as Juntas de Freguesia pontos de entrega em todas as Freguesias e respetiva articulação com o encaminhamento dos mesmos para o Eco Centro Central no Estaleiro Municipal e/ou o seu levantamento por Operadores de Gestão de Resíduos devidamente acreditados para o efeito.
- Aumentar e desenvolver a educação ambiental com programas específicos no sentido de melhorar a recolha seletiva de resíduos e desenvolver projeto-piloto para incentivos a esta recolha – projeto BEE2WasteCrypto, com Universidade Nova de Lisboa.
- Dinamizar o Parque Urbano das Rotas com a colocação de mais equipamentos, sobretudo a pensar no público mais jovem, constituindo-o como o verdadeiro pulmão da sede de concelho. - Concluir a rede de ciclovias na Freguesia de Arruda, nomeadamente ligando a ciclovia do jardim municipal (Prof. José Lourenço), ligando-a via Cataratas, até ao Parque Urbano das Rotas e deste até ao Casal do Telheiro.
- Dar sequência à regeneração urbana na zona antiga da vila de Arruda, nomeadamente requalificando as Cataratas (antigo “rio da verruga”), tendo como pressuposto a valorização da qualidade da água e valorização do rio grande da Pipa.
- Continuar as intervenções de beneficiação do Espaço Público pelas Freguesias, em articulação com as Juntas de Freguesia.
Página 13 - Envidar esforços no sentido de dar mais um salto qualitativo no aumento da oferta de transporte público também para os Hospitais Vila Franca de Xira e de Loures (Beatriz Ângelo).
- Aumentar progressivamente o investimento na melhoria da rede viária concelhia, com critérios objetivos e em articulação com Juntas de Freguesia, e elaborar um novo plano de investimentos a médio prazo (horizonte a 4 anos) – Plano Municipal de Pavimentações - para pavimentar os caminhos que ainda se encontrem em “terra batida” e cujas características e grau de utilização o justifique.
- Elaboração de Plano “acessibilidades para tod@s” para remoção de barreiras arquitetónicas na via pública para cidadãos com deficiência ou dificuldades de locomoção, em articulação com Juntas de Freguesia e Associação Mithós (e munícipes portadores de deficiência - motora, sensorial ou múltipla).
- Desenvolver um programa de apoio à promoção da eficiência energética nos edifícios das coletividades e associações.
5 – PLANO PARA O DINAMISMO ECONÓMICO, COMERCIAL E EMPREGO
“Devemos ter a ambição de ser um Concelho de pleno emprego e oportunidades para tod@s”
Melhor emprego significa maior coesão territorial. Para tal propomos:
- Programa “regresso a casa” que consiste num programa de atração para o regresso de empresas que já tiveram sede ou direção efetiva no concelho e que saíram, procurando criar condições para que subsidiárias suas, nomeadamente, possam instalar-se novamente no município, quer sejam empresas de cariz tecnológico, indústrias transformadoras com elevada tecnologia ou outras, criando emprego qualificado e dinamizando a economia local e regional, tornando-a progressivamente mais circular.
- Envidar esforços no sentido de se construir um nó de acesso mais direto na A9/A10 junto ao Cabeço da Rosa, para uma maior facilidade de acesso à Zona Industrial de A-do-Mourão e
Página 14 Arranhó (contactos já iniciados com Governo e Município de Loures), e projeto já inscrito no Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI 2030).
- Envidar esforços junto da IP, no sentido de se projetar a construção de mais uma via/faixa de rodagem na Estrada Nacional (bidirecional, consoante o fluxo predominante do tráfego) entre a rotunda da A-10 (Á-do-Barriga) e a futura rotunda 1 da futura variante rodoviária externa à vila de Arruda (junto ao cemitério municipal).
- Após a construção da variante externa à vila de Arruda, promover o alargamento da Estrada da Carpinteira, entre a futura rotunda 2 daquela variante até ao entroncamento com o caminho do Parrau, e promover também neste o respetivo alargamento e alcatroamento, por forma a melhorar os acessos à zona industrial das Corredouras.
- Em sede de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) envidar esforços no sentido de criar uma nova zona industrial na Freguesia de Arruda dos Vinhos, nomeadamente em zona próxima da rotunda da A10, Á-do-Barriga.
- Dar continuidade ao projeto InvestArruda nas suas várias vertentes: incubação de empresas (com ampliação/aumento de espaços disponíveis para o efeito), desenvolvimento de outras parcerias designadamente com outras incubadoras e universidades/politécnicos. Após a requalificação (em fase final) do Mercado Municipal /Mercadinho d’Arruda, apostar na adaptação a novos conceitos de gestão deste tipo de mercados (já existentes, por exemplo, na cidade de Lisboa), moldados à nossa realidade local e envolvendo parcerias com agentes locais na área da restauração, bebidas/vinho, carnes, para além das atividades atualmente existentes, e adaptação do espaço físico com potencial para criação de novo espaço multifunções e aposta na valorização dos produtos endógenos, etc.
- Dar continuidade ao Conselho Económico Estratégico, criando ainda mais parcerias e envolvimento de várias entidades de modo a pensar estrategicamente o concelho e a dinâmica local e empresarial a definir, visando aprofundar e fomentar um verdadeiro ecossistema empreendedor concelhio.
Página 15 - Dar continuidade ao Conselho Consultivo para o Comércio Local, apoiando e dinamizando iniciativas que se revistam de mais-valias para todo o comércio local mais tradicional, introduzindo novos conteúdos e dinâmicas geradoras de retorno.
- Apostar na valorização da produção local, continuando o apoio à iniciativa, do Conselho Consultivo para o Comércio Local, VEM (Vale Encantado Market), de modo a torná-lo ainda mais abrangente e, se possível, fazê-lo chegar aos comerciantes de todas as Freguesias, e designadamente apostando na formação de recursos humanos e técnicas de marketing, para além da plataforma de crowdfunding que deve continuar a ser estimulado.
- Dar continuidade ao projeto “Vale apoiar o comércio local”.
- Continuar a apostar num pacote fiscal mais favorável às famílias e empresas, continuando, sempre que possível, a baixar gradualmente e de forma sustentada a carga fiscal em sede de IRS, IMI e derrama, tornando o Município ainda mais competitivo e melhorando ainda mais o rendimento disponível das famílias e empresas.
- Continuar a apostar num sistema de incentivos em termos de taxas e licenciamentos urbanísticos favoráveis à reconversão de atividades e captação de novos investimentos para o concelho.
- Aprofundar a aposta no enoturismo* com a criação de uma comissão enoturística local (de modo a estruturar melhor a oferta), e de interação com regiões adjacentes, procurando reavivar a rota dos vinhos do Oeste e o roteiro das Quintas do Concelho, afirmando-o como parte rural integrante da grande metrópole Lisboa, e bem como a integração de uma estratégia de promoção de turismo e desporto aventura e ar livre (onde pontificam o voo livre, parapente, caminhadas, BTT, running, etc., e a componente equestre – aproveitando a mais-valia inegável da excelência de infraestruturas existentes a esse nível) aliando também um setor competitivo e bem-sucedido a nível local, a restauração e gastronomia.
- Continuar a aposta na Modernização Administrativa com flexibilidade, desburocratização e celeridade processual, dotando os serviços públicos de capacidade de resposta e um atendimento próximo e acompanhado ao empresário/empreendedor, de modo a criar um ambiente propício à atração de investimento e retenção de talento. Desenvolvendo,
Página 16 coordenando e avaliando medidas, programas e projetos nas áreas da modernização e da simplificação administrativa e de distribuição de serviços públicos.
- Envidar esforços no sentido de desenvolver um cluster na área da gestão dos resíduos e reciclagem, potenciando assim a economia verde como um negócio de futuro, e onde o concelho de Arruda, nomeadamente na Freguesia de Arranhó que tem um know how que importa fomentar, promovendo ainda a economia circular, devidamente articulado com o ArrudaLab, num setor de atividade ao qual poderá dar, também, toda a retaguarda.
- Em articulação com o GIP (Gabinete de Inserção Profissional), o IEFP e o Conselho Económico Estratégico, dinamizar o mercado social de emprego e a criação de uma verdadeira Agência Local para o Emprego.
- Concretizar o processo de aquisição da “Cena Fogo” - Carvalha (já em curso), e promover, em articulação com o tecido económico e social, a dinamização de projetos que possam trazer retorno em termos de empregabilidade e oportunidades de desenvolvimento local.
6. PLANO PARA A EDUCAÇÃO E ENSINO
“A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo” – Nélson Mandela
Arruda tem conseguido nos últimos anos afirmar-se como um Concelho de excelência e qualidade na área da Educação. Este mérito deve-se em primeiro lugar aos Alunos, aos Pais e Encarregados de Educação, a todo o corpo docente e não docente, e por último, mas não menos importante aos dirigentes desta área. Conscientes do trabalho feito, ainda haverá, no entanto, muito a fazer no sentido de conseguir uma escola ainda mais inclusiva.
- Projeto-piloto “Dieta Mediterrânica” em pelo menos um Centro Escolar (Centro Escolar S. Tiago dos Velhos), para confeção local, com produtos locais, para dinamizar economia local, e ao mesmo tempo reduzir pegada carbónica em articulação com ArrudaLab e Mercadinho de Arruda.
Página 17 - Continuar a apostar na melhoria da qualidade da alimentação escolar, seja estimulando ainda mais a campanha já em curso de promoção da alimentação biológica, seja estimulando ainda mais a campanha também em curso da Fruta Escolar.
- Criação da Biblioteca Itinerante (carrinha - Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB) Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas - DGLAB/Livro).
- Psicologia nas Escolas - Oferta de orientação escolar e profissional - Reforço da presença do psicólogo da autarquia nos centros escolares e desenvolvimento de testes vocacionais nos finais de ciclo no agrupamento.
- No domínio da saúde mental, criação de um Programa de Gestão das Emoções.
- Concluir processo de instalação de Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) em todos os estabelecimentos de ensino do Concelho.
- Desenvolver atividades promotoras da Educação Ambiental, procurando também alargar o projeto Eco-Escolas já existente no Centro Escolar de Arruda e Casal do Telheiro a todas as Escolas.
- Melhoria do Parque Escolar concelhio, tendo como referência as intervenções a realizar nos diferentes Centros Escolares, e objeto de contratualização em sede de ITI com o PO Centro2020, e que se sintetizam da seguinte forma:
a) Melhorias no pátio exterior, telheiro e criação de sala polivalente do Centro Escolar do Casal do Telheiro;
b) Melhorias no pátio exterior e telheiro do Centro Escolar de S. Tiago dos Velhos.
- Continuar os esforços no sentido de se instalar em Arruda um pólo universitário/ensino superior nas áreas da agro-indústria, economia verde, digitalização e que possa servir de suporte ao cluster e incubadora previstos para esta área e, eventualmente, também na área da proteção civil e segurança (projeto já em curso com Instituto Politécnico de Santarém e ArrudaLab).
Página 18 - Continuar a dinamização e melhoria contínua dos programas existentes de Apoio à Família, nomeadamente os Serviços de Apoio à Família, o programa Horas Criativas (uma escola “a tempo inteiro”) e as AEC’s, dando mais soluções às famílias e aos alunos, e promover contacto com meio artístico com parcerias locais e não só (com ensino de teatro e representação), e conciliar com uma “vida fora da escola”, com mais possibilidade de atividades culturais envolvendo outras parcerias após as 15h.
- Estudar possibilidade de melhorar rede de apoio ao estudo (explicações) para os alunos que mais necessitem (projeto “não sejas uma seca bora lá estudar”).
- No domínio do apoio ao estudo, criar um sistema público de explicações assente na internet.
- Instalar na azenha de Alcobela, um pequeno centro interpretativo sobre as questões do aproveitamento e valorização da água vocacionado para o apoio à componente letiva.
- Continuar a aposta na Universidade das Gerações, fazendo-a chegar mais longe, promovendo o envelhecimento ativo e a educação intergeracional, e melhorando o intercâmbio com outras Universidades Séniores a nível nacional e/ou internacional e com as Juntas de Freguesia, e criando também atividades de verão - Universidade das Gerações de Verão, com realização de visitas, debates, animação.
- Encontrar parcerias locais e institucionais, tendo em vista a melhoria e promoção de formação certificada ou não para recursos humanos (inclusivamente na vertente de certificação de competências profissionais).
- Envidar esforços no sentido de se distribuir gratuitamente os livros de fichas aos alunos do 1.º ciclo.
- Continuar a aposta no Laboratório Irene Lisboa (ensino experimental da ciência ao nível do pré-escolar e primeiro ciclo), e na programação informática em contexto escolar (happy code), e articular futuramente com o ArrudaLab.
Página 19 - Continuar o investimento no programa ArrudaDigitalmente com introdução de novas tecnologias (nomeadamente tablets) como ferramenta complementar de estudo, reforço de internet nas Escolas e quadros interativos.
- Criar um Programa de percursos - Viagens na minha Terra - adaptados aos vários níveis de ensino, servindo de base para um maior conhecimento geográfico, histórico e cultural do concelho, possibilitando pequenas saídas escolares.
- Investimento no Gabinete de Juventude. Torná-lo mais robusto, dar-lhe mais competências técnicas e financeiras que permitam alargar a sua capacidade de ação.
- Investimento na sala de estudo pública – after school - melhoria no programa que já existe atualmente, de forma a facilitar o acesso à Sala e aos horários disponíveis.
- Para combater a insuficiência pedagógica nas áreas das mudanças tecnológicas e diversidade de metodologias de ensino, o Gabinete da Juventude deve promover junto da comunidade escolar a utilização de ferramentas interativas de apresentações de material letivo. - Assegurar acesso a Feiras de Emprego e Ensino Superior, como a Futurália.
- Melhorar o Desporto Escolar, programa meia hora a correr, articulação com entidades e federações desportivas de modo a promover hábitos saudáveis e eventualmente mobilidade suave (ciclismo).
7. PLANO PARA CULTURA, JUVENTUDE, DESPORTO, ASSOCIATIVISMO E ATIVIDADES TURÍSTICAS
“Arruda. Um Concelho com Passado, Presente e Futuro”
- No sentido da continuação da construção de uma comunidade mais saudável e mais feliz é um objetivo implantar mais áreas desportivas informais para os munícipes, seguindo a premissa de que o desporto é um direito universal com o objetivo de aumentar a prática da atividade física e desporto no concelho.
Página 20 - É tónica do programa o planeamento urbano a pensar na prática desportiva.
- Sendo o desporto um fenómeno social e económico, capaz de aproximar culturas e de transmissão de valores, urge desenvolver mais projetos desportivos com impacto social, nomeadamente direcionados para a melhoria do rendimento escolar.
- Desenvolvimento de mais atividades de Turismo Ativo.
- Desenvolvimento do programa de apoio ao empreendedorismo jovem. - Criação de um Plano Municipal de Juventude.
- Apoiar a Associação Caminhando na beneficiação do edifício da Escola de Cardosas e implementando o projeto de “Casa de Cultura” naquela localidade.
- Criação do Museu Irene Lisboa, transferindo e dotando de melhores condições, sobretudo museológicas e tecnológicas, o espólio de Irene Lisboa (atualmente na Junta de Freguesia de Arranhó) para o chamado Casal da Murzinheira (A dos Arcos, Arranhó, e local de nascimento da escritora e pedagoga), poderá constituir-se como um pólo de inegável interesse e afirmação cultural do concelho, sendo o remanescente da Quinta potencialmente utilizável para desenvolvimento de pólo de formação para professores, espaço cultural e artístico, pólo de desenvolvimento de produção de energia por fontes renováveis, living lab do ArrudaLab e eventual quinta pedagógica de valorização do meio rural. - Criação do Centro de Interpretação do Vinho de Arruda dos Vinhos (incluído no projeto do Mercadinho D’Arruda) – como forma de iniciar novos projetos de investigação no âmbito da história da região dos vinhos de Arruda; envolver produtores e demais agentes económicos na divulgação dos nossos vinhos e território paisagístico/patrimonial e de desporto, como produtos únicos e de grande qualidade; alcançar novos públicos nacionais e estrangeiros, dando destaque à RHLT através dos nossos fortes e percursos pedestres; promover junto dos media o conhecimento da região de Arruda na produção de vinhos; promover e dinamizar o acesso a formação na área do vinho e da vinha; exposições; salas de provas; protocolos com universidades/institutos e instituições/associações relacionadas com a área do vinho e da vinha.
Página 21 - Apoiar a Junta de Freguesia de Arruda dos Vinhos no projeto Start Up Cultural, organizando as várias componentes de expressão artística existentes, e constituindo uma rede de suporte e de apoio que permita o desenvolvimento da atividade cultural pelos diversos meios artísticos. - Dar continuidade “Fórum Cultural”, que promova reuniões periódicas com agentes culturais das várias expressões artísticas, de modo a programar iniciativas e dinâmicas aproveitando as valências existentes e as que se constituirão com o projeto Start Up Cultural.
- Dinamizar o CLAIM (Centro Local de Apoio aos Migrantes) e promover a integração de uma Arruda multicultural, solidária e fraterna.
- Criar cursos de língua portuguesa e conteúdos de cidadania para imigrantes.
- Melhorar o Prémio Literário Irene Lisboa, prestigiando o prémio com júri e contactos com editoras para publicações que o tornem mais atraente e atrativo.
- Dar continuidade ao Plano Estratégico Cultura ao Morgado e à programação Cultural, também “fora de portas”, dotando este importante e nevrálgico centro de cultura da sede de Concelho de uma estrutura de coordenação própria que permita uma articulação eficaz dos vários serviços e valências existentes, e uma programação cultural de cada vez mais elevada e diversa oferta e valor, dando apoio à Start Up Cultural, e em articulação com as Juntas de Freguesia e demais stakeolders locais.
- Dar sequência às melhorias já implementadas no sistema de requisição e entrega de livros da Biblioteca Municipal, melhorando também o seu catálogo e a disponibilização pelas freguesias em articulação com os Balcões Únicos descentralizados e as Juntas de Freguesia, e com a biblioteca itinerante a criar.
- Dar continuidade ao projeto “Arruda base”, disponível para as diversas plataformas digitais, onde se coloquem objetos/peças e monumentos de inegável valor histórico e patrimonial, e se possa encetar a recriação das várias fazes evolutivas de Arruda, sobretudo do ponto de vista do edificado, afirmando-se este produto como uma verdadeira museologia virtual do concelho, fazendo a ponte também com outras ferramentas já desenvolvidas e a desenvolver (nomeadamente um roteiro de poesia pelas ruas da Vila).
Página 22 - Apostar novamente na realização da Feira Rural, bienal (2023/2025) por forma a afirmar as tradições e produtos locais.
- Dinamização do Centro Municipal de Juventude, com reforço de atividades no âmbito academia de empreendedorismo “Tive uma ideia”, concurso anual de ideias e criação de um “Clube de Robótica” e atividades de programação informática.
- Melhorar o festival Experimenta Jovem, “Arruda Youth”, tornando-o mais versátil e com maior potencial de atratividade de públicos.
- Melhorar a eficácia do cartão jovem municipal.
- Apostar nos programas de estágios jovens ao nível do Município e em estreita articulação com o tecido económico local.
- Melhorar os programas de estágios de formação de verão (em contexto de trabalho), em articulação não só com serviços municipais, mas também com setor empresarial local.
- Reforço e rejuvenescimento das associações do concelho, através do estímulo da atividade dos clubes e do movimento associativo em geral.
- Criação do “cartão cultura” com as atividades e eventos promovidos no concelho.
- Promover, em conjunto com as diferentes coletividades de cada uma das freguesias, eventos de carácter desportivo, recreativo e até cultural organizados conjuntamente, como sejam por exemplo provas de BTT, caminhadas, Trail, provas de ciclismo, entre outros, procurando valorizar o trabalho das associações do concelho, procurando linkar cada um desses eventos com atividades de cada uma dessas freguesias ou do concelho.
- Afirmar o Conselho Municipal do Associativismo permitindo melhorando a articulação com o Gabinete de Apoio às Coletividades e Associações, uma comissão permanente com representantes do movimento associativo, constituindo-se um organismo que promova debates e iniciativas de interesse para o movimento associativo, promovendo pelo menos duas reuniões anuais com todo o movimento associativo concelhio.
Página 23 - Executar a Carta Desportiva e Associativa já aprovada e monitorizar a concessão de apoios regulares/subsídios de acordo com os objetivos estratégicos aí preconizados.
- Desenvolver um programa de capacitação das Associações e Dirigentes Associativos com a introdução de ferramentas tecnológicas de gestão (Portal do Associativismo), de modo a facilitar agendamentos e programações e formação.
8. PLANO PARA A CIDADANIA ATIVA E DEMOCRATIZAÇÃO DA DEMOCRACIA LOCAL (Programas ArrudaPróxima; ArrudaDigital; ArrudaParticipa)
“Afirmar as Autarquias Locais como Agentes de Democracia”
- Fortalecer o poder local como instância aberta e confiável, pautando o seu funcionamento por critérios éticos de transparência, equidade e sustentabilidade e afirmando as autarquias locais como agente de coesão e de desenvolvimento local.
- Reforçar a eficiência das respostas de proximidade num mundo crescentemente interativo e complexo, no sentido de dotar o concelho de políticas de boas práticas de integração e cidadania.
- Dar continuidade à Comissão de Acompanhamento pluridisciplinar e com representantes de todos os Partidos Políticos para fiscalização e monitorização da execução do Documento Estratégico Arruda2025.
- Criar um barómetro que anualmente faça o balanço das propostas cumpridas do manifesto eleitoral em execução ao nível do município, por forma a aumentar a transparência e a “prestação de contas” aos cidadãos.
- Dar continuidade à melhoria dos protocolos de descentralização/ delegação de competências com as Juntas de Freguesia.
- Criação do “Roteiro Autárquico de proximidade”, coincidindo com as datas e Freguesias das reuniões de câmara descentralizadas e em horário pós-laboral, promovendo a deslocação nesses dias do Executivo Municipal e chefias de divisão e unidade para um “dia aberto”,
Página 24 promovendo visitas ao território, reuniões com sociedade civil, movimento associativo, institucional e empresarial local com reuniões de trabalho e promoção dos programas em curso.
- Aumentar os índices de transparência dos procedimentos e processos de contratação pública da Câmara Municipal, sobretudo, adotando medidas claras de contabilidade de custos e sistemas de informação mais claros e acessíveis a todos os cidadãos, e removendo barreiras particularmente com conteúdos/medidas concretas direcionadas para, por exemplo cidadãos portadores de deficiência.
- Promover uma gestão modernizada da Administração Local, impondo um programa de simplex local, simplificação administrativa e remoção gradual da utilização do papel e ao mesmo tempo, colocar a tecnologia ao serviço da gestão da coisa pública, tornando-a mais eficiente e eficaz, aprofundando também os laços com a Rede de Cidades/Territórios Inteligentes (movimento smart city).
- Criação e implementação de um Plano Municipal para a Transição Digital, em parceria com as Juntas de Freguesia, empresas, estabelecimentos de ensino, sociedade em geral, e que terá como eixos principais a implementação de novos serviços digitais, combate à infoexclusão com formação no âmbito das tecnologias digitais, em especial para as populações mais vulneráveis, no reforço das infraestruturas de rede (fibra, wifi), e reforço das iniciativas / projetos no âmbito da Rede de Cidades/Territórios Inteligentes.
- Plano Municipal de Segurança Rodoviária – caracterização da sinistralidade rodoviária municipal, por forma a traçar objetivos, metas e ações que visem reduzir a insegurança no trânsito e proporcionar ruas mais seguras para os cidadãos/munícipes.
- Continuação da aposta no projeto do Orçamento Participativo, dotando-o progressivamente de mais meios financeiros, continuando a apostar em orçamentos participativos por freguesia, eventualmente por ranking, num modelo misto.
- Apostar/Reforçar no orçamento participativo jovem.
Página 25 - Continuar a apostar em reuniões dos órgãos municipais descentralizadas e em horário pós-laboral.
- Dignificar a atuação dos órgãos municipais e conselhos municipais.
- Não há territórios inteligentes sem conetividade e uma vez que as competências digitais se estabelecem com conetividade e com redes de fibra ótica, prosseguindo com essa aposta é vital alargar os pontos de wi-fi (internet) gratuitos na sede de Concelho e nas Freguesias. - Criação do cargo de assistente digital com vista a uma maior proximidade com as pessoas com iliteracia digital.
- Criar programa digital para idosos. - Criação de um guia do voluntariado.
Este é um programa sério, com medidas concretas, exequíveis, credíveis e que vão ao encontro das necessidades das populações!
No próximo dia 26 de setembro, vote! Não deixe que outros decidam por si! Dê uma mãozinha pelo seu Concelho e confie nas nossas equipas e projetos!
Arruda com certeza! Ao Serviço das Pessoas!
