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Comunicação Científica. A dieta de Nasua nasua (Linnaeus, 1766) no Parque Ecológico do Tietê, SP 1

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ISSN 1517-6770

ZOOCIÊNCIAS

8(2): 199-203, dezembro 2006 Revista Brasileira de

Comunicação Científica

A dieta de Nasua nasua (Linnaeus, 1766) no Parque Ecológico do Tietê, SP

1

Valesca Arenas dos Santos

2

& Beatriz de Mello Beisiegel

3 1 Bolsa FAPESP 00/14591-0 a Beatriz de Mello Beisiegel

2 Faculdade de Biologia, Universidade Cidade de São Paulo. varenas@ig.com.br.

3 Pós Doutoranda, Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da USP. Rua do Matão, Travessa 14, 321, CEP 05508-900, São Paulo-SP. Endereço para correspondência: Alameda Inhambú, 76, Vila Verde, CEP 06670-330, Itapevi, Paulo-SP. beatrizb@usp.br. Correspondência para a segunda autora.

Abstract. The diet of Nasua nasua (Linnaeus, 1766) at Parque ecológico do Tietê, SP. South-american coatis (Nasua nasua Linnaeus, 1766) are omnivores that easily adapt to human-induced habitat modifications. At a semi-natural environment, the Parque Ecológico do Tietê, SP, where there was plenty of human-provided food and also opportunities for foraging, 96.6% of fecal samples of coatis contained fruits obtained by foraging, 31.6% of the samples contained remains of human-provided food and 15% contained invertebrate remains. These findings confirm the opportunistic nature of the feeding habits of the coatis. Most seeds were defecated unbroken by the coatis, suggesting the potential of this species as a seed disperser, already pointed by other studies. The high frequency of fruits obtained by foraging despite the abundance of human-provided food suggests that a management strategy for coatis at the Park could include decreasing the availability of human-provided food and increasing the availability of native fruit species by planting of these species.

Key words: Nasua nasua, feeding ecology, semi-captivity.

Resumo: Os quatis (Nasua nasua Linnaeus, 1766) são onívoros que se adaptam rapidamente a alterações antrópicas em seus habitas. Em um ambiente semi-natural, o Parque Ecológico do Tietê, SP, onde havia abundância de alimento provido por humanos além de oportunidades para forragear, 96.6% das amostras fecais de quatis continham frutos obtidos por forrageamento, 31.6% das amostras continham restos de alimentos providos por humanos e 15% continham restos de invertebrados. Estes resultados confirmam a natureza oportunística dos hábitos alimentares dos quatis. As sementes foram defecadas principalmente intactas pelos quatis, sugerindo o potencial desta espécie como dispersora de sementes, já apontado por outros estudos. A alta freqüência de frutos obtidos por forrageamento, apesar da abundância de alimentos providos por humanos, sugere que a estratégia de manejo dos quatis do Parque poderia incluir a diminuição da quantidade de alimentos providos por humanos e o aumento da disponibilidade de frutos nativos, através do plantio destas espécies.

Palavras-chave: Nasua nasua, ecologia alimentar, semi-cativeiro.

O gênero Nasua (Storr, 1780) é composto por duas espécies: Nasua narica (Linnaeus, 1766), que ocorre na América Central e sul da América do Nor-te, e Nasua nasua (Linnaeus, 1766), com ampla dis-tribuição na América do Sul, ocorrendo da Colôm-bia e Venezuela ao norte do Uruguai e Argentina. As duas espécies são semelhantes tanto quanto à ana-tomia e tamanho corporal (GOMPPER, 1995) quanto a aspectos da ecologia, estrutura social e comporta-mento (ver GOMPPER, 1995; GOMPPER & DECKER, 1998). Ambas ocupam essencialmente ambientes florestais,

incluindo florestas decíduas e sempre verdes, flo-restas temperadas, matas de galeria, de neblina, chaco e cerrado, ocasionalmente penetrando em áreas desérticas. São animais diurnos, escansoriais e onívoros, alimentando-se principalmente de invertebrados e frutos (GOMPPER, 1995; GOMPPER & DECKER, 1998).

A facilidade de adaptação dos quatis a ambien-tes modificados pelo homem pode levar a um au-mento da sua população em áreas levemente antropizadas (BISBAL, 1993). O objetivo deste estudo

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foi realizar uma descrição da dieta dos quatis em uma situação semi-natural, na qual os animais rece-biam grande quantidade de alimento provido e tam-bém forrageavam durante grande parte do tempo.

O estudo foi realizado no Parque Ecológico do Tietê (PET), localizado na grande São Paulo, a 23°29’31’’ Sul e 46°31’16’’ Oeste, na altitude de 746m. O PET é um ambiente artificial cuja vegetação inclui espécies exóticas e nativas, lagos formados pela retirada de areia do leito do Rio Tietê e fauna introduzida. Criado em 1982, o PET conta hoje com cerca de 1.400 ha (DORADO, 1992), e possui uma área de 18 ha de reser-va. Dentro da reserva há vários comedouros nos quais é colocado, diariamente, alimento em abundância para os animais do parque. Além dos quatis, antas (Tapirus terrestris Linnaeus, 1758), capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris Linnaeus, 1766), macacos-prego (Cebus apella Linnaeus, 1758), cutias (Dasyprocta azarae Lichtenstein, 1823), catetos (Tayassu tajacu Linnaeus, 1758) e várias espécies de aves também utilizam esta fonte de alimentos. O alimento colocado para os ani-mais contém vegetais (como abóbora, mamão, bana-na, milho) e pão. Devido à abundância de alimento provido e ausência de predadores, a densidade populacional dos quatis no PET é alta (125 quatis/km2, segundo SOUZA & BEISIEGEL, 2002) em comparação às densidades encontradas em outros locais. Em áreas pouco ou não perturbadas a densidade populacional de N. nasua varia bastante (GOMPPER & DECKER 1998) sendo registradas densidades de 6,2 a 13 indivíduos/ km2 no Pantanal Mato-Grossense (SCHALLER, 1983) e de aproximadamente 3,7 a 7,7 quatis/km2 em uma área de Mata Atlântica (BEISIEGEL & MANTOVANI, 2006). Em áreas antropizadas a densidade pode ser bem maior. No Parque do Prosa, por exemplo, uma área inserida na zona urbana de Campo Grande (MS), COSTA (2003) estimou 33,71 quatis/km2.

Entre 27/06 e 15/07/2003 foram feitas oito visi-tas ao PET, durante as quais foram coletadas, na área de reserva do Parque, sessenta amostras de fezes de Nasua nasua. As amostras foram identificadas principalmente pela morfologia, pois dentre os animais que ocorrem no PET apenas os quatis produzem fezes semelhantes às de cães do-mésticos, porém menores, e secundariamente pelo odor. Cães domésticos não usam a área de reserva do PET e fezes de gambás (Didelphis spp.), cuja

for-ma pode se assemelhar bastante às de quatis, têm um odor característico.

A análise das amostras fecais seguiu o procedimento de BELENTANI (2001), com algumas modificações. Cada amostra foi armazenada individualmente, imersa em álcool 70%, em coletor universal. Em laboratório, fo-ram realizadas as separações do material fecal identificável e do não identificável, passando as amos-tras por uma peneira de malha fina (1 mm), que dei-xava passar apenas as partículas totalmente digeridas e retinha todos os fragmentos de invertebrados e se-mentes, utilizando-se água corrente e uma espátula para auxiliar. O material retido foi colocado sob a luz solar por aproximadamente 72 horas para secar. De-pois de seco, o material foi novamente armazenado individualmente, em coletor universal, para posterior identificação dos itens alimentares. Na mesma época da coleta das fezes, foram confeccionadas exsicatas das plantas em frutificação no PET e frutos dessas plantas foram conservados em coletores universais com álcool 70%, a fim de possibilitar a identificação das sementes encontradas nas fezes. Os restos de invertebrados foram identificados com a maior preci-são taxonômica possível, por consulta bibliográfica (CARRERA, 1980; LARA, 1992), utilizando lupa do mode-lo Marotec com aumento de 10 vezes.

Na maior parte das amostras (96,6%) foram en-contradas sementes de frutos obtidos por forrageamento nas plantas da área de reserva do PET. Os quatis consumiram frutos de seis ou sete espécies, sendo que para apenas uma delas, Syagrus romanzoffiana, as sementes não foram ingeridas (Tabela 1). Na área havia tanto plantas de amora (Morus nigra) quanto de moranguinho silvestre (Rubus sp.). Ambas as espécies tinham frutos na época da coleta de fezes e, devido à semelhança entre os frutos de ambas, foi impossível determinar a qual destas espécies pertenciam os restos de fru-tos encontrados em apenas três amostras. Assim, os frutos das duas espécies foram analisados em conjunto (Tabela 1). Cada amostra continha de zero a duas espécies de frutos obtidos por forrageamento (média = 1,13, d.p. = 0,43). Restos de alimentos pro-vidos incluindo quatro espécies de vegetais (peda-ços de milho e sementes de abóbora, mamão e goi-aba), foram encontrados em 31,6% das amostras e fragmentos de invertebrados foram encontrados em 15% das amostras (Tab. 1).

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Melia foi a planta com maior disponibilidade de frutos na reserva do PET durante a época de coleta de dados, e a grande quantidade de amostras con-tendo sementes desta planta reforça o caráter opor-tunista da dieta dos quatis, já sugerido em outros estudos (REDFORD & STEARMAN, 1993; ALVES-COSTA, 1998; NAKANO-OLIVEIRA, 2002).

A maioria dos estudos com N. nasua verificou que invertebrados são um componente importante da dieta. O volume de três estômagos de N. nasua examinados por BISBAL (1986) na Venezuela era com-posto por 58% de insetos e outros artrópodes, 41% de frutos e 2% de répteis, enquanto na Bolívia 30,5% do volume de 12 estômagos era composto por invertebrados e 69,5% por frutos (REDFORD & STEARMAN, 1993). BEISIEGEL (2001) observou que, de 32 encontros com quatis forrageando na Mata Atlân-tica, os animais buscavam invertebrados ou peque-nos vertebrados no interior de bromélias epífitas em 90,6% dos encontros, forrageavam no solo em 15,6%, comiam frutos em 34,4% e comiam flores em 9,4% dos encontros. Em um estudo de três anos no Par-que das Mangabeiras, em Belo Horizonte, a freqüên-cia de ocorrênfreqüên-cia de insetos na dieta dos quatis foi sempre alta, variando entre 64,3 e 85,1% das amos-tras (ALVES-COSTA et al., 2004). Milípedes, gastrópodes, aranhas e vertebrados também foram encontrados nas amostras examinadas por estes autores. O con-sumo de frutos também foi importante, mas

consi-derando a porcentagem de ocorrência total de itens nas amostras fecais, frutos foram menos importan-tes do que insetos (48,7 vs. 75,7% de ocorrências, ALVES-COSTA et al., 2004). Na Floresta Nacional de Ipanema (FLONA), em SP, entretanto, invertebrados representaram apenas 7,75% do volume das fezes de quati analisadas por NAKANO-OLIVEIRA (2002), sen-do encontrasen-dos em 38% das amostras. Os itens mais consumidos pelos quatis na FLONA foram vegetais e vertebrados, principalmente mamíferos.

Todas as fezes analisadas em nosso estudo foram coletadas durante a época seca. É possível que os quatis do PET aumentem o consumo de invertebrados na época de maior precipitação, quando ocorre au-mento na disponibilidade deste item, como se verifi-cou em outros trabalhos com a espécie (ALVES-COSTA et al., 2004; BEISIEGEL & MANTOVANI, 2006). Por outro lado, a baixa porcentagem de ocorrência deste item nas amostras fecais do PET pode simplesmente refle-tir o caráter oportunista da dieta dos quatis.

Os quatis do PET recebem alimento provido em abundância e passam grande parte do tempo se ali-mentando nos comedouros artificiais (CAVALLETE, 2002; SUGIMOTO, 2004), porém restos de alimento provido foram encontrados apenas em uma peque-na proporção das amostras. Este dado sugere que é necessária cautela na interpretação da dieta basea-da exclusivamente em amostras fecais. Esta necessi-dade é confirmada por outros estudos nos quais os

Tabela 1: Freqüência dos itens alimentares nas amostras fecais de Nasua nasua, porcentagem de ocorrência destes itens no total das

amostras (N=60), máxima dimensão das sementes, número médio de sementes por amostra, desvio padrão, número mínimo e máximo de sementes e estado das sementes defecadas.

Categoria Item Freqüência e porcentagem de ocorrência Máxima dimensão das sementes (mm) sementes/amostra+/-

d.p. (n min -n max) Estado das sementes

Meliaceae: Melia sp. (cinamomo) 43 (71,7%) 10 6,1 +/- 3,8 (1 – 18) íntegras

Arecaceae: Syagrus romanzoffiana (jerivá) 10 (16,7%) 37 só fibras

Rhamnaceae: Hovenia dulcis (uva japonesa) 9 (15%) 3 15,1 +/- 17,4 (1 – 52) íntegras Moraceae: Morus nigra (amora) ou Rosaceae:

Rubus sp. (moranguinho silvestre) 3 (5%) 1 íntegras

Apocynaceae: Rauvolfia sellowii (casca de anta) 1 (1,7%) 10 3,3 +/- 4,1 (1 – 8) íntegras Frutos obtidos por forrageamento sementes de gramínea 3 (5%) 5 3,1 +/- 1,2 (1 –6) íntegras

Cucurbitaceae: Curcubita pepo (abóbora) 8 (13,3%) 9 fragmentos

Gramineae: Zea mays (milho) 6 (10%) 10 fragmentos

Caricaceae: Carica papaya (mamão) 5 (8,3%) 4 1,3+/- 0,6 (1-2) íntegras

Myrtaceae: Psidium guajava (goiaba) 1 (1,7%) 3 4 íntegras

Hymenoptera não identificado 1 (1,7%)

Hymenoptera: Formicidae 1 (1,7%) Coleoptera 3 (5%) Diptera 1 (1,7%) Dermaptera 1 (1,7%) Orthoptera 1 (1,7%) Crustacea 1 (1,7%)

Frutos obtidos por forrageamento

Alimento provido

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animais foram observados se alimentando de frutos cultivados tais como manga e goiaba, mas sementes destes frutos não foram encontradas nas fezes (ALVES -COSTA, 1998; NAKANO-OLIVEIRA, 2002; COSTA, 2003).

A latência de germinação das sementes defe-cadas por quatis não difere da latência de semen-tes não-defecadas (ALVES-COSTA, 1998; COSTA, 2003). ALVES-COSTA (1998) sugere que os quatis podem ser considerados dispersores efetivos por atuarem na remoção da polpa das sementes, o que reduz o ataque de fungos e por removerem as sementes para longe da planta-mãe, reduzindo as taxas de predação e competição entre plântulas. Quase todas as sementes obtidas por forrageamento pelos quatis do PET foram defe-cadas inteiras, sugerindo que os quatis podem atuar na dispersão destas sementes. As fibras de semente de jerivá encontradas sugerem que os animais não engoliram o fruto inteiro, roendo a sua polpa e abandonando a semente. Esta abrasão pode também facilitar a germinação das semen-tes (BARNEA et al., 1991).

O PET tem apresentado problemas causados pelo excesso de quatis, que chegam a invadir as-sentamentos humanos ilegais nas redondezas do Parque para obter alimentos, como ovos (L. MILANELO, com. pess.). Provavelmente este exces-so de quatis se deve à abundância de alimento fornecido aos animais no Parque. A partir de 2002 foi iniciado um programa de castração dos ani-mais, que embora aparente ser bem-sucedido na diminuição da população de quatis, envolve práti-cas de captura por puçá e dificuldades na recu-peração dos indivíduos após a cirurgia, causando portanto “stress” e sofrimento aos animais.

A importante proporção de frutos obtidos por forrageamento na dieta dos quatis neste estudo sugere que os animais mantêm a capacidade de obter alimentos por forrageamento mesmo na abundância de alimento provido. Assim, uma es-tratégia complementar ou alternativa de manejo da espécie no PET seria reduzir a quantidade de alimento provido e aumentar a disponibilidade de frutos através do plantio de espécies nativas. O possível papel dos quatis como dispersores de sementes sugere que uma vez iniciada esta

práti-ca, os próprios animais atuariam como auxiliares na recomposição da vegetação nativa. Outras espé-cies de mamíferos encontradas na área do PET também podem ser importantes dispersoras de sementes, como sugerem os estudos de FRAGOSO (1997) e FRAGOSO & HUFFMAN (2000) sobre a dis-persão de sementes por Tapirus terrestris. Cutias também podem ser importantes dispersores de alguns tipos de sementes (SMYTHE et al., 1996), enquanto os catetos provavelmente atuam como dispersores de pequenas sementes e predado-res de sementes maiopredado-res (BARRETO et al. 1997). A única espécie de mamífero que se alimenta nos comedouros artificiais do PET e não inclui fru-tos em sua dieta natural é a capivara, mas em cativeiro estes podem ser parte da dieta (MONES & OJASTI, 1986). Tais fatos sugerem que quase todos os mamíferos que se alimentam atualmente nos comedouros artificiais do PET poderiam tam-bém alimentar-se de frutos obtidos por forrageamento e auxiliar na recomposição da vegetação nativa. Este seria um processo a ser instaurado a longo prazo, associado, inicialmen-te, à castração dos animais e manutenção do fornecimento de alimentos.

A restauração de habitats, embora não seja uma alternativa à conservação dos mesmos, pode ser considerada como uma boa solução para ambi-entes totalmente degradados (SUTHERLAND, 2000). Uma aproximação entre as condições de semi-cativeiro encontradas no PET e as condições ori-ginais da área, através da recomposição da vege-tação nativa e diminuição de populações artifici-almente mantidas por alimentação provida, seria benéfica não apenas do ponto de vista da elimi-nação de problemas causados por altas densida-des populacionais das espécies. A área se torna-ria também mais adequada para educação ambiental (SUTHERLAND, 2000) e estudos de ecolo-gia e comportamento animal.

A

GRADECIMENTOS

Liliane Milanelo, Silvia Neri Godoy e Cristina da Silva Fonseca Carreiro, do PET; Prof. Paulo Affonso, da Unicid; e um revisor anônimo.

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R

EFERÊNCIAS

B

IBLIOGRÁFICAS

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Recebido: 25/01/2005 Revisado: 10/05/2006 Aceito: 20/06/2006

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