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Diagnóstico da Sociologia do Esporte: para a consolidação de um campo do conhecimento.

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XXVI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Guadalajara, 2007.

Diagnóstico da Sociologia do

Esporte: para a consolidação

de um campo do

conhecimento.

Wanderley Marchi Jr.

Cita: Wanderley Marchi Jr. (2007). Diagnóstico da Sociologia do Esporte: para a consolidação de um campo do conhecimento. XXVI Congreso

de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación

Latinoamericana de Sociología, Guadalajara.

Dirección estable: https://www.aacademica.org/000-066/1916

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DIAGNÓSTICO DA SOCIOLOGIA DO ESPORTE NO BRASIL: para a consolidação de um campo do conhecimento

Prof. Dr. Wanderley Marchi Júnior Universidade Federal do Paraná/CEPELS Depto. Educação Física Depto. Ciências Sociais marchijr@ufpr.br BRASIL Resumo

Este estudo tem por objetivo geral o diagnóstico dos trabalhos referentes à Sociologia do Esporte e a consolidação, no âmbito da graduação e da pós-graduação, dessa linha de pesquisa no Brasil. Especificamente, objetivamos localizar autores, sua produção, referenciais e modelos de análise para podermos sistematizar uma classificação teórico-metodológica da área identificando concepções, perspectivas e objetos de estudo. Também objetivamos viabilizar a estruturação de um Centro de Excelência na pesquisa em Sociologia do Esporte no Brasil e o possível intercâmbio institucional com países de língua portuguesa e espanhola, no âmbito da América Latina. Considerando o processo de expansão no qual a Sociologia do Esporte se encontra nos contextos da Educação Física e das Ciências Sociais, o estudo justifica-se pela necessidade de atribuirmos a uma área específica de conhecimento, um tratamento diagnóstico e de discussão das concepções e das questões sociológicas emergentes no esporte. Também incluímos neste cenário, a preliminar carência detectada em estudos voltados para o diagnóstico da Sociologia do Esporte no Brasil. Metodologicamente, realizaremos uma pesquisa histórico-descritiva, de caráter analítico-bibliográfico. O recorte para esse diagnóstico irá depender dos levantamentos iniciais, entretanto, estima-se como possibilidade para o início do estudo a década de 1950.

Palavras-chave: sociologia, esporte, produção teórica. PROBLEMATIZAÇÃO:

Indubitavelmente, o esporte é hoje um fenômeno social que ocupa um espaço institucional propício para o estudo in locu das suas diversas formas de manifestação (BOURDIEU, 1983, 1990), e é nessa lógica que a Sociologia do Esporte vem se constituindo como um campo do conhecimento, estudando sua origem, suas relações com a cultura, por exemplo, ou até mesmo com a religião, desde o século XIX. (PILZ apud VAZ, 1999).

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Desse percurso histórico podemos destacar os estudos de Thorstein Veblen (1899), tendo na sua teoria da classe ociosa a análise do esporte como atividade de entretenimento, recuperação de forças e dissipação de tensões sociais. Marcel Mauss (1902) estuda as técnicas corporais e a constituição de identidades. Heinz Risse (1921), doutorando-se com Alfred Weber, escreve o primeiro trabalho mais consistente sobre a Sociologia do Esporte, portando esse título, no qual analisa o esporte competitivo pautado numa crítica ao modelo da sociedade industrial. O clássico Homo Ludens, de Johan Huizinga (1938), aporta a discussão do componente cultural nas práticas lúdicas, especificamente, no jogo.

Muito embora houvesse sociólogos direcionando seus estudos para o esporte, o mesmo situou-se academicamente numa condição periférica no que diz respeito à constituição de objetos de estudo relevantes no contexto das Ciências Sociais (GARRIGOU e LACROIX, 2001). O esporte, invariavelmente era tratado em níveis inferiores de representatividade científica quando comparado a estudos que tinham por objeto a produção material, as classes e os conflitos sociais, por exemplo. Não obstante essa condição preliminar, outros autores vieram a estudar o esporte pela ótica compensatória da sociedade industrial e da alienação social. Podemos citar os trabalhos de Scheler (1927), Jaspers (1931, 1955), Plessner (1952, 1956), Linde e Heinemann (1968).

No passar dos anos, e com o crescimento institucional e autonomia conquistada pelas Ciências Sociais (WALLERSTEIN, 1996), o esporte se robustece na sua legitimidade científica e passa a figurar como uma disciplina acadêmica e uma categoria central no campo das análises históricas, antropológicas e sociológicas. Prova desse processo são os trabalhos de leitura crítica do esporte e da sociedade tendo por fonte inspiradora a Escola de Frankfurt, dentre eles, podemos destacar Lenk (1972; 1976), Rigauer (1969, 1979), Bohme, Gadow, Jesen, Pfister (1971), Gruenau (1983), Hargreaves (1982), Kirch (1986), Jean-Marie Brohm (1976,1978), Berthaud (1974), Lüschen e Weis (1976).

Nessa identificação histórica e sumária da Sociologia do Esporte, o objeto de estudo transcende algumas etapas e assume uma complexidade que abrange inúmeras perspectivas de análise e de concepções teóricas. Basta direcionarmos nosso foco para as possibilidades de identificação do esporte na relação com o cotidiano que teremos noção dessa dimensão: o lazer, a corporeidade, as organizações sociais, os valores culturais e éticos, os grupos sociais, as discriminações de gênero e idade, o meio ambiente. Ou ainda, mais especificamente, problemas cotidianos do esporte: a violência, o dopping, o marketing, a economia, a internacionalização, entre outros. (BENTO e MARQUES, 1989; BROHM, 1993; ELIAS, 1995; BOURDIEU, 1990; DUNNING, 1999; COACKLEY e DUNNING,

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2002; BRACHT, 1997; PRONI, 2000; HELAL, SOARES e LOVISOLO, 2001; BETTI, 2001; STIGGER, 2002; LUCENA e PRONI, 2002; MARCHI JR., 2004).

Na especificidade do esporte, podemos destacar momentos em que ele foi identificado como instrumento disciplinador e/ou catártico, forma de ascensão social, responsável pelo desenvolvimento do espírito nacionalista, dispersor ideológico nos movimentos estudantis, elitizador ou selecionador de parcela da população que preenchia os requisitos de performance física em detrimento da performance intelectual e, finalmente, como uma mercadoria espetacularizada e globalizada (MARCHI JR, 2004). Dito de outra forma, o esporte tem essa capacidade de refletir as inter-relações da estrutura social, econômica, política, cultural e ideológica da sociedade. (ELIAS, 1980, 1990, 1993, 1995).

Na delimitação desse contexto, e entendendo sumariamente o conceito de esporte como uma atividade física em constante desenvolvimento, construída e determinada conforme uma perspectiva sociocultural e em franco processo de profissionalização, mercantilização e espetacularização (MARCHI JR., 2004, 2005), destacamos correlações, contradições e considerações problematizadoras que enfatizam a necessidade de desenvolvimento e de consolidação de uma área específica do conhecimento que dê atenção e suporte para o estudo dessas questões, a saber, a Sociologia do Esporte.

Exemplos dessa complexidade e das possíveis relações entre o esporte e a sociedade podem ser encontrados no percurso histórico de diversas modalidades e instituições esportivas no Brasil. Na maioria dos casos, este percurso definiu momentos de ruptura e transformações necessárias para que elas pudessem vir a ser “modalidades esportivas viáveis” no contexto nacional e internacional. (MARCHI JR., 2004, 2006).

Corroborando com a nossa problematização, podemos afirmar que o esporte brasileiro, desde suas primeiras manifestações no início do século XX (LUCENA, 2001), sucumbiu a momentos de interdependência e subordinação hierárquica nas administrações clubísticas e, objetivamente, viveu a expressão mais fiel dos princípios do amadorismo, seja ele manifestado na sua prática ou pelas entidades responsáveis pela sua organização. Podemos evidenciar, pelos depoimentos das pessoas que vivenciaram e/ou estudam o esporte, e pelas fontes que documentam a história das modalidades esportivas, que a relação amadora com o esporte criou uma idiossincrasia romântica no seu desenvolvimento, arrastando consigo discriminações, abnegações, improvisações, limitações, restrições e outras tantas características inerentes a práticas permeadas por esse processo. (MARCHI JR., 2004).

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Muito embora essa tenha sido a tônica na maioria dos esportes no Brasil, não constituindo um processo exclusivamente nacional1, algumas modalidades partiram para a ruptura desse estado de coisas. Temos que o esporte passou a assumir contornos profissionalizantes capazes de arregimentar a mídia em torno de seus eventos e de canalizar o processo de espetacularização ao impulso consumista característico da sociedade capitalista moderna. (BAUDRILLARD, 1970; BOURDIEU, 1983, 1990, 1997; DEBORD, 1997).

Diante desse processo, em curso, de transformação das práticas e da gestão do esporte, observamos novas interdependências entre estruturas administrativas, contextos sócio-políticos e modalidades esportivas, no sentido favorável à incursão do profissionalismo no campo esportivo. Dessa constatação histórica e correlacional decorrem outras questões problematizadoras. Podemos destacar: como ocorreu a ruptura do citado modelo “romântico” com a atual configuração espetacularizada e mercantilizada do esporte? Por que determinadas modalidades esportivas manifestaram essas transições diferentemente de outras modalidades? Quais foram os interesses e os objetos de disputa no processo de readequação conceitual e remodelação das estruturas administrativas do esporte? Com a sucessão dos estados de massificação, profissionalização e espetacularização do esporte, que tipo de relação se estabeleceu entre a sua oferta e a sua demanda? Como e por que determinadas modalidades podem ser consideradas como representações da sociedade de consumo? Qual seria a relevância para um país ter no esporte uma representação, um símbolo capaz de divulgar seu “estágio” de desenvolvimento?

Com essa problematização, desejamos enfatizar que questões dessa natureza são formuladas constantemente na perspectiva de definir o objeto de estudo e os contextos de análise da Sociologia do Esporte. Decorre dessa lógica, a condição de construção de conhecimentos em uma área que seja capaz de responder ou, minimamente, elucidar caminhos para que respostas sejam trabalhadas, desenvolvidas, pesquisadas, estudadas e apresentem um grau de refinamento no conjunto de sua análise. Essa é a função que esperamos e vislumbramos para a Sociologia do Esporte, entretanto, dado sua “precocidade”, e sob certos aspectos, a suposta carência de um diagnóstico da produção e da sistematização do seu conhecimento, a Sociologia do Esporte no Brasil ainda não se

1 Sobre o amadorismo no esporte britânico, Holt afirmou: “Perhaps the most central issue in the contemporary history of British sport has been the crisis and collapse of amateurism. This is the story of the decline and fall of a class of gentleman amateurs who ruled most sporting activities, only reluctantly recognizing and emancipating professionals in the 1960’s and coming into conflict with the forces of commercialism and television.” HOLT, Richard. Sport and History: the state of the subject in Britain. Stadion: International Journal of the History of

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apresenta consistentemente consolidada nos contextos de linhas de pesquisas no âmbito das pós-graduações ou ainda, nos grupos temáticos e de trabalhos dos mais representativos congressos, colegiados, associações ou instituições da Educação Física brasileira.

Apresentado esse percurso histórico e esse cenário, mesmo que de forma sumária, afirmamos que a Sociologia do Esporte é, incondicionalmente, uma área de conhecimento que deve ser “revisitada” e consolidada por pesquisadores e intelectuais que objetivam discutir questões referentes à complexidade e interdisciplinaridade desse fenômeno social reconhecido como esporte.

Contextualizado anteriormente, temos como pressuposto que a carência de estudos diagnósticos na área pode ser interpretada como um fator limitante para construções científicas consistentes ou para a elaboração de referenciais teórico-metodológicos que dêem subsídios ao processo de desenvolvimento e consolidação da Sociologia do Esporte, entretanto, não basta apontarmos as carências e limitações. A pertinência e as necessidades já foram preliminarmente destacadas, cabe então buscarmos avanços e proposições substanciais no sentido de superar esse estado da arte. Nesse sentido, acreditamos que um diagnóstico da área envolvendo a produção, a definição dos objetos de estudo e as composições teórico-metodológicas elaboradas ou utilizadas, podem se constituir num significativo avanço no cenário da Educação Física e da Sociologia do Esporte no Brasil e na América Latina.

OBJETIVOS:

Objetivo Geral: consolidar na Educação Física brasileira e na América Latina a linha de pesquisa em Sociologia do Esporte a partir do diagnóstico da sua produção.

Objetivos Específicos:

a) identificar autores e respectiva produção (dentre as diversas formas: livros, capítulos, artigos, revistas, sites, etc.) da Sociologia do Esporte, inicialmente, em escala nacional e latinoamericana.

b) identificar os principais objetos de estudo das publicações.

c) sistematizar os principais referenciais teóricos de análise utilizados e/ou construídos. d) estruturar um Centro de Excelência em estudos e pesquisa na Sociologia do Esporte no

Brasil em nível de graduação e pós-graduação o qual possibilite futuros intercâmbios culturais e científicos internacionais.

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JUSTIFICATIVA:

Este projeto de pesquisa tem por justificativa a carência preliminarmente detectada de estudos diagnósticos da Sociologia do Esporte no Brasil. Empiricamente, observamos que a Sociologia do Esporte, desde seu surgimento, vem passando por transformações e alterações as quais tem se refletido tanto nas elaborações e incursões teóricas quanto na incorporação de novas temáticas de estudo.

Assim sendo, detectamos a possibilidade de uma pesquisa que pudesse mapear o conjunto dos estudos desenvolvidos na Sociologia do Esporte no contexto brasileiro, para num segundo momento, mediante esse diagnóstico, podermos visualizar o cenário de constituição desse campo do conhecimento, identificar as tendências da Sociologia do Esporte no Brasil e consolidar suas perspectivas de estudos diante dos objetos e tendências identificadas. Cabe também nessa linha de raciocínio, associar a necessidade de uma leitura minuciosa, mais aprofundada e interdisciplinar sobre os processos que afetaram e constituíram o esporte num grande fenômeno social contemporâneo.

Nesta justificativa, podemos acrescentar a existência de um grupo de pesquisa na Universidade Federal do Paraná – Centro de Pesquisas em Esporte, Lazer e Sociedade/CEPELS, consolidado no diretório de grupos do CNPq – e de um projeto de pesquisa aprovado na Rede CEDES do Ministério dos Esportes do Brasil, ambos voltados para o estudo destas questões. Acreditamos que o CEPELS/UFPR, em conjunto com a Rede CEDES, poderá contribuir substancialmente no desenvolvimento dessa pesquisa e na consolidação desta área do conhecimento.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

Para o desenvolvimento deste estudo, seguiremos os pressupostos teórico-metodológicos da Pesquisa Histórico-descritiva e da Pesquisa Bibliográfica, ou seja, a definição de um recorte temporal, um extenso trabalho de levantamento e consulta às fontes primárias, a explicitação do contexto histórico-social em que se encontra o objeto de estudo e a análise do material coletado. (BURKE, 1992; CHARTIER, 1990). Somam-se a esses procedimentos, as referencias metodológicas sobre a Pesquisa Qualitativa em Sociologia (BECKER, 1997; BOUDON, 1998; OLIVEIRA, 1998, ORTIZ, 2002).

Especificamente, seguindo os procedimentos definidos pelos autores supracitados, para a descrição histórica faremos um minucioso levantamento bibliográfico (fontes primárias)

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dos autores e suas respectivas publicações sobre a Sociologia do Esporte a partir da década de 1950 até os dias atuais. Posteriormente, interpretaremos e registraremos os seus modelos e propostas de análise objetivando estruturar uma classificação teórica introdutória da Sociologia do Esporte brasileira, levando em consideração a definição dos objetos de estudo e as concepções teóricas apresentadas. Para esta pesquisa, ou melhor, para esta fase de estudos, que pretendemos ampliar num futuro projeto de pós-doutoramento, trabalharemos exclusivamente na perspectiva nacional. Numa segunda etapa, e com a conclusão desse projeto, estudaremos a constituição e as contribuições internacionais considerando as possibilidades de relações, interferências e intercâmbios.

Em síntese, pautamos nossos procedimentos metodológicos numa perspectiva que atenda a realização de uma pesquisa histórico-descritiva e bibliográfica sobre o desenvolvimento teórico do campo de conhecimento sociológico do esporte no Brasil.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Com a efetivação deste projeto de pesquisa esperamos fundamentalmente responder a uma carência detectada nos estudos diagnósticos sobre a Sociologia do Esporte, além de desenvolver e consolidar uma linha de pesquisa, tanto em nível de graduação quanto em pós-graduação.

Outros resultados são esperados ou potencialmente visualizados com a execução desse projeto, dentre eles, destacamos: a) a possibilidade de publicação de um livro versando sobre a Sociologia do Esporte no Brasil; b) a apresentação dos resultados preliminares em forma de artigos em revistas indexadas nacional e/ou internacionalmente; c) a apresentação de comunicações e publicações em anais de Congressos de reconhecida notoriedade e pertinência temática; d) a estruturação de um Centro de Excelência e de capacitação de recursos humanos em pesquisas sobre a Sociologia do Esporte; e) a efetivação de um intercâmbio institucional internacional com Institutos de Ensino Superior que estudam a Sociologia do Esporte; e f) a possibilidade de continuidade e desdobramentos do estudo numa perspectiva de pós-doutoramento.

REFERÊNCIAS:

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BECKER, Howard S. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 1997.

BENTO, Jorge; MARQUES, Antônio. Desporto, Ética e Sociedade. Portugal: Universidade do Porto, 1989.

BETTI, Mauro. Educação Física e Sociologia: novas e velhas questões no contexto brasileiro. In: CARVALHO, Yara Maria de; RÚBIO, Kátia. Educação Física e Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 2001.

BOUDON, Raymond. Os Métodos em Sociologia. Lisboa: Rolim, 1998. BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 1990.

BOURDIEU, Pierre. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983. BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

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BROHM, Jean-Marie. Sociologie Politique du Sport. Paris: Ed. Dlarge, 1976.

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