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Folha de S. Paulo. Agora. Lucro da Telefônica sobe 9,2% no 4º tri, para R$ 622 milhões. Mínimo deve subir 7,5% acima da inflação

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Folha de S. Paulo

Lucro da Telefônica sobe 9,2% no 4º tri, para R$ 622 milhões

A Telefônica encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 622,7 milhões, alta de 9,2%, na relação ao mesmo período de 2009, quando o lucro foi de R$ 570 milhões. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, via comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O balanço da companhia segue o as Normas Contábeis Internacionais (IFRS).

O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registrado foi de R$ 1,424 bilhão para o quarto trimestre, queda de 1,1% na comparação com o mesmo período de 2009 (R$ 1,440 bilhão). A margem ebtida no período caiu de 36% para 35,6%.

Segundo o comunicado, houve um crescimento na base de linhas, com 39 mil adições líquidas ao longo de 2010. No setor de banda larga, a empresa finalizou o ano com 3,3 milhões de clientes, enquanto no quarto trimestre de 2009 o número era de 2,6 milhões. No segmento de TV por assinatura, houve queda na relação dos períodos: no quarto trimestre de 2009, o número de assinantes era de 486 mil e caiu para 487 mil em dezembro de 2010.

Segundo a empresa, as variações estão relacionadas "principalmente à alteração de mix dos serviços prestados, com redução das receitas de telefonia tradicional, que possuem margens maiores e aumento das receitas de dados tanto no segmento residencial como no segmento corporativo, além da maior receita de longa distância nacional de origem móvel".

ATENDIMENTO AO CLIENTE

A empresa, conhecida por estar sempre entre as mais reclamadas nos órgãos de defesa do consumidor, também destacou que aumentou "os gastos comerciais, principalmente com atendimento ao cliente, pelo maior foco em qualidade e atenção ao cliente". A empresa enfrentou problemas constantes, de panes seguidas do serviço de banda larga Speedy, no fim de 2009 e no primeiro semestre de 2010 e precisou investir em um plano de recuperação de imagem, após ficar um período proibida de comercializar o Speedy. Em junho de 2010, a Anatel aprovou o cumprimento do plano de investimento da Telefônica para dar mais estabilidade à rede em que oferece o Speedy. A agência tinha proibido a companhia de vender o produto em julho de 2009 após sucessivas panes. A mais grave, ocorrida em 2008, deixou 2,5 milhões de clientes sem internet por três dias. A retomada das vendas só foi autorizada no final de agosto de 2009. A Telefônica também contratou uma consultoria, que passou a monitorar suas vendas.

Agora

Mínimo deve subir 7,5% acima da inflação

O salário mínimo deverá ter reajuste de 7,5% acima da inflação em 2012. A Câmara dos Deputados aprovou anteontem projeto de lei do governo que fixa como fórmula de aumento do piso até 2015 a inflação do ano anterior, mais o índice de crescimento de dois anos antes. A regra foi acordada entre Lula e as centrais sindicais em 2006.

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2 Ou seja, o reajuste de 2012 usará o índice de crescimento do PIB de 2010 e a inflação de 2011. A previsão é que o PIB seja de 7,5%. Considerando uma inflação de 5,5%, o reajuste do piso seria de 13,4% e o valor poderia chegar a R$ 620 (arredondado). Segundo o texto aprovado, até 2015 o governo deverá editar um decreto presidencial com o reajuste por essa fórmula. O projeto, que também elevou o mínimo de R$ 540 para R$ 545 neste ano, vai para o Senado. O valor considera a inflação de 2010, pois o PIB de 2009 foi negativo.

Brasil Econômico

Telefónica anuncia oferta aos minoritários da Vivo

A Telefónica comprou da Portugal Telecom (PT), no final do ano passado, as ações que a empresa tinha na Brasilcel, que controla a Vivo Participações, por € 7,5 bilhões. Com a operação, a empresa vai oferecer também 80% do valor pago à PT aos acionistas minoritários. O valor é equivalente a € 50,10 por ação, e será pago em moeda nacional, segundo a companhia.

A Telefónica informou que caso sejam antecipadas as parcelas a serem pagas à PT, o preço será menor, e a oferta ficará em € 49,98.

A oferta vai vigorar pelo prazo de 30 dias, sendo que o leilão será realizado no dia 18 de março.

Agência Sindical

Câmara segue governo e confirma reajuste de R$ 545 para o mínimo

A Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (16), o projeto de lei do governo que reajusta o salário mínimo para R$ 545,00 e estabelece as diretrizes para a política de valorização do Piso até 2015.

Foram necessárias mais de dez horas de debates e negociações no plenário para a matéria ser votada. O projeto segue agora para apreciação e votação do Senado Federal. O reajuste entrará em vigor no primeiro dia do mês subsequente à data de sanção da nova lei pela presidente Dilma Rousseff. Na sessão foram rejeitadas as emendas que pretendiam elevar o mínimo para R$ 600 (PSDB) e para R$ 560 (DEM). Os deputados rejeitaram também o destaque do PPS, que estabelecia que os reajustes futuros seriam definidos por meio de projeto de lei, e não por decreto do executivo como prevê o texto. Segundo nota técnica do Dieese, publicada na internet em janeiro de 2010 – quando o atual valor de R$ 510 passou a vigorar, entre 2002 e 2010 o salário mínimo teve ganhos reais, ou seja, acima da inflação, de 53,67%. O reajuste aprovado, elevando o valor para R$ 545,00 praticamente apenas repõe as perdas inflacionárias ao longo de 2010.

Valor real - O órgão estima que cerca de 47 milhões de brasileiros têm o salário atrelado ao mínimo, entre eles 19,177 milhões de beneficiários do INSS, 13,820 milhões de empregados, 8,718 milhões de autônomos, 5,083 milhões de domésticos e 203 mil empregadores. Com base no valor de referência criado pelo Dieese, o mínimo deveria ser de R$ 2.194,76 para cumprir os preceitos constitucionais.

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Teletime

Governo ainda espera melhoria nas propostas das empresas para

banda larga

As negociações para viabilizar o novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III) chegaram a um ponto crítico. É praticamente certo que as metas de aumento da capacidade do backhaul serão retiradas do documento e discutidas mais adiante, no Plano Geral de Metas de Competição (PGMC). Mas o governo quer algo em troca por parte das teles. E é ai que as negociações não estão avançando na velocidade desejada pela equipe responsável pelo acordo.

Na semana passada, o governo comunicou às empresas que esperava delas uma proposta de oferta de banda larga, com foco no varejo, que serviria para substituir a meta eliminada. Essa oferta fixada em acordo deverá ser formalizada fora do PGMU III, por meio de um termo de compromisso ou outro documento semelhante. As empresas já apresentaram uma oferta inicial, conforme antecipou este noticiário na edição da última sexta-feira, 11. Só que os valores sugeridos pelas teles para comercializar a banda larga no varejo ainda são considerados altos e não agradaram o governo. Basicamente as propostas consistem na oferta de banda larga com velocidade de 600 kbps por aproximadamente R$ 29. Este foi o valor sugerido pela Oi e pela Telefônica. Já a Sercomtel propõe um preço de R$ 29,90. CTBC e Embratel ainda elaboram suas propostas, mas a tendência é que sejam parecidas com as das demais empresas. O problema é que esses valores não consideram os impostos que incidem sobre o serviço. Ou seja, o valor final da oferta ficaria bem mais salgado para o consumidor. O parâmetro usado pelo governo para criticar a oferta das teles é o preço definido no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL): R$ 35, já com impostos, por uma velocidade de conexão de 512 kbps. O sentimento é que, se o PNBL tem como alvo uma oferta a R$ 35 usando a Telebrás como fornecedora da rede e parcerias com provedores para a entrega ao consumidor, as grandes concessionárias podem fazer melhor do que isso.

Negociações pontuais

Esta semana houve apenas negociações técnicas pontuais na Anatel e o debate sobre o acordo será retomado no Ministério das Comunicações. A principal expectativa é que os representantes das teles melhorem as ofertas feitas até o momento, mas, principalmente, as apresentem formalmente. "Elas têm que colocar isso no papel. Por enquanto, tem muito papo e pouca ação", comentou uma fonte.

Com relação ao mercado de atacado, a estratégia é outra. O governo não tem pressionado tanto as teles para a apresentação de um preço para a comercialização das capacidades em grande volume, acreditando que a fixação de um pacote mínimo de varejo estimulará automaticamente uma revisão dos planos de negócio com relação ao atacado. "Nosso foco é o benefício da sociedade. Por isso, é normal que nos concentremos mais no varejo", complementa a fonte.

Para os negociadores não há justificativa para que as teles não colaborem com a apresentação de propostas mais generosas na negociação. Por enquanto, a tática é deixar na mão das empresas o estabelecimento dos preços para que não haja reclamação de que

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4 as ofertas desestabilizem os caixas das concessionárias. Mas, se as empresas insistirem nas propostas feitas até agora, não está descartada a possibilidade de o governo agir efetivamente, assumindo a construção dos planos que as empresas poderão assumir na conclusão do acordo.

Teles britânicas descartam DVB-H e testam mobile TV em IMB

Em meio a demonstrações de novas tecnologias de redes, devices e aplicativos, o Mobile World Congress, que se encerrou nesta quinta, 17, em Barcelona, trouxe à tona a realidade europeia de um tema já bastante discutido: a TV móvel.

O que conhecíamos como padrão europeu de mobile TV, o DVB-H, aparentemente está com os dias contatos. E mais que isso, já tem um substituto – o Integrated Mobile Broadcast (IMB), baseado nas especificações do release 8 do 3GPP e que permite broadcast de dados sobre a rede 3G usando parte da faixa destinada para TDD na Europa. Pelo menos essa é a tecnologia que parece ser a preferida dos operadores de telecomunicações, detentores do espectro.

Nos últimos anos, Alemanha, Holanda, Suíça, França e Áustria lançaram e posteriormente descontinuaram suas operações de DVB-H. "Não há muita opção de handsets com DVB-H embarcado, os que existem são muito caros e poucos usuários assinaram o serviço", justifica o Senior Technical Expert de redes de acesso de rádio da Orange, Benoît Graves. "Além disso, a transmissão utilizando DVB-H demanda muita banda e as redes das operadoras não suportariam transmissões simultâneas de canais ao vivo para muitas pessoas", completa.

No Reino Unido, O2, Vodafone e Orange descartaram a possibilidade de lançar DVB-H e testam em conjunto o IMB com cerca de 200 assinantes. Para isso, usam 5 MHz da Orange UK e 5 MHz da O2, faixas destinadas a serviços de TDD (Time Division Duplex) e que estavam subutilizadas.

"A vantagem é que o IMB usa um único canal de freqüência para transmissões simultâneas de conteúdo, o que melhora a eficiência de uso do espectro; e está bem integrado às atuais redes 3G", detalha Graves. Outro ponto relevante é que cerca de 150 operadoras de mais de 60 países da Europa e cobrindo cerca de 500 milhões de usuários receberam faixas para serviços TDD junto com as licenças de 3G e têm os 5 MHz necessários para o IMB.

O headend utilizado no teste é da Ericsson, a conectividade é da British Telecom e o player multimídia é da Streamezzo. A IPWireless fabrica o chipset IMB, já integrado no modelo KS20, da LG, no Galaxy S e Galaxy Tab, da Samsung, e em acessórios para iPhone e iPad.

"Nos nossos testes, estamos fazendo broadcast de até 20 canais de TV ao vivo com apenas 300 kbps, dez canais de áudio e ainda um carrossel dos conteúdos mais populares on demand para serem baixados pela rede de dados móveis", revela Graves. É claro que o Brasil vive uma situação bem diferente com o padrão brasileiro de TV

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5 digital aberta, já que o ISDB-T permite a transmissão gratuita do sinal da TV por radiofreqüência, isto é, diretamente para receptores integrados nos handsets e sem que seja preciso utilizar as redes celulares. Mas, como também temos serviços pagos de TV móvel lançados nas redes das operadoras nacionais, se o IMB ganhar escala na Europa, é bem possível que comecemos a ouvir falar mais dele por aí.

Referências

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