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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA SIMONE APARECIDA TORRES FIGUEREDO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA

SIMONE APARECIDA TORRES FIGUEREDO

Perfil da atuação fonoaudiológica em pacientes com disfagia orofaríngea de um hospital universitário

NATAL 2019

(2)

SIMONE APARECIDA TORRES FIGUEREDO

Perfil da atuação fonoaudiológica em pacientes com disfagia orofaríngea de um hospital universitário

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para obtenção do grau de bacharel em Fonoaudiologia.

Orientador: Prof. Dr. Hipólito Virgilio Magalhães Junior

NATAL

2019

(3)

SIMONE APARECIDA TORRES FIGUEREDO

PERFIL DA ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM PACIENTES COM DISFAGIA OROFARÍNGEA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito

final para obtenção do grau de bacharel em Fonoaudiologia.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

Prof . Dr. Hipólito Virgilio Magalhães Junior Orientador(a)

________________________________________ Profa. Dra. Renata Veiga Andersen Cavalcanti

Membro da banca

________________________________________ Profa. Dra. Karinna Veríssimo Meira Taveira

Membro da banca

(4)

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus familiares (in memoriam), minha avó Luiza e meu pai Pedro. Vocês se encontram em minhas orações e sei que estariam felizes com essa minha conquista.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus e a Nossa Senhora, que foram meu amparo e refúgio durante toda minha vida, e em especial, nesses últimos quatro anos.

Sou grata à minha família, em especial a minha mãe Maria, minha irmã Luiza e ao meu avô Manoel por me ensinarem sobre a vida, principalmente a correr atrás daquilo que quero, me apoiarem em todos os momentos e sempre acreditarem em mim.

Agradeço também ao meu orientador o Prof. Dr. Hipólito por ser uma das minhas inspirações dentro da Fonoaudiologia. Por ter me guiado nesse meio científico, e ensinado não somente como pesquisar, mas como ser um bom profissional e ter um olhar humano além do técnico. Muita grata pela paciência e amor ao que faz.

Demonstro minha gratidão também aos pacientes que passaram por mim durante esses quatro anos, vocês foram essenciais nesse processo e contribuíram de forma inenarrável na minha formação acadêmica, profissional e pessoal.

Por fim, mas não menos importante, agradeço aos meus amigos da vida, em especial Vanessa, Breno, Marília, Rubens e Isabel, os meus majores. E aos que a graduação me presenteou: Yadja Batista, Gabriela Paz, Clara Myrlla, Edson Souza, Amanda Vitória, Fernanda Fernandes, Lívia Barbosa, Tálio Câmara, Carol Souza, Thayane Amanda e Isabela Costa. Vocês me ajudaram a ter fé neste momento, me arrancaram sorrisos, dividiram comigo as aflições, ouviram meus desabafos, me fizeram crer que tudo daria certo, e tornaram esse caminho mais leve e prazeroso.

(6)

“Toda coragem precisa de um medo pra existir.

Uma estranha dependência complicada de sentir.

A coragem de levantar vem do medo de cair.

Use sempre a coragem para se fortalecer.

E quando o medo surgir, não precisa se esconder.

Faça que seu próprio medo tenha medo de você.”

(7)

Figueredo, SAT. Perfil da atuação fonoaudiológica em pacientes com disfagia orofaríngea de um hospital universitário. 2019. 39 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fonoaudiologia) - Curso de Fonoaudiologia, Departamento de Fonoaudiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.

RESUMO

Objetivo: conhecer o perfil da atuação fonoaudiológica em pacientes com

disfagia orofaríngea (DO) de um Hospital Universitário. Método: estudo de caráter transversal, observacional e descritivo, com análise de prontuários de pacientes com disfagia orofaríngea atendidos no Hospital Universitário Onofre Lopes. Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, atendidos de fevereiro a dezembro de 2018, e excluídos os com alterações cognitivas, quadros de afasia com registro da alteração de compreensão. A análise dos dados ocorreu pela distribuição de frequências absolutas e relativas. Resultados: Amostra foi composta por 27(51%) mulheres e 26(49%) homens, com média de 55 anos, mínima de 1 e máxima de 93 anos e desvio padrão ±21. Desses indivíduos, 26(49%) residiam na capital do Estado e 27(51%) eram procedentes das cidades da macrorregião. Foram encaminhados, em sua maioria pelo serviço da Neurologia. As mais frequentes doenças de base tiveram origem neurológica (64%), em que foram predominantes a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) (30,2%) e o Acidente Vascular Encefálico (AVE) (15%). As morbidades coexistentes de maior frequência foram a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (35,8%), complicações pulmonares (26,4%) e Diabetes Mellitus (DM) (22,6%). Os sinais e sintomas mais frequentes foram: mudança na consistência pela dificuldade em deglutir (77,3%), engasgos (75,4%) e tosse (64,1%). Dos procedimentos, todos realizaram avaliação fonoaudiológica, grande parte Videoendoscopia da Deglutição(88,6%) e gerenciamento fonoaudiológico(92,4%). Conclusão: O perfil da atuação fonoaudiológica abrangeu em sua maioria os procedimentos de avaliação e gerenciamento fonoaudiológicos para a demanda proveniente da macrorregião do Estado, encaminhada pelo serviço da Neurologia, por apresentarem DO em decorrência, na maioria das vezes, de ELA e AVE, juntamente com as morbidades de HAS, complicações pulmonares e DM.

Palavras-chave: Fonoaudiologia. Fonoterapia. Perfil de saúde. Hospitalar.

(8)

ABSTRACT

Speech Therapy’s action profile in patients with oropharyngeal dysphagia of a University Teaching Hospital

Purpose: to know the speech therapist’s action profile in patients with

oropharyngeal dysphagia (OD) of a University Hospital. Methods: a descriptive, observational and cross-sectional study, with patients with oropharyngeal dysphagia’s records treated in the University Teaching Hospital Onofre Lopes. Were included female and male patients treated in 2018 and excluded the ones with cognitive changes, afasia with records of comprehension alteration. The data analyses occurred by the distribution of relative and absolut frequencies.

Results: The sample comprised 27 (51%) of women and 26 (49%) of men of an

average age of 55 years old, minimum of 1 and maximum of 93 years old and standard deviation ±21. From these individuals, 26(49%) lived in the capital of the State and 27(51%) were from the macro-region cities. Most f them were referred from the Neurology servisse. The most frequente underlying diseases were developed neurologically, whereby the Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) (30,2%) and the Cerebral Vascular Accident (CVA) (15%) were Systemic Arterial Hypertension (SAH) (35,8%), pulmonar complications (26,4%) and Diabetes Mellitus (DM) (22,6%). The most frequente signs and symptoms were: consistency changes because of swallowing difficulty (77,3%), choking (75,4%) and cough (64,1%). From the procedures performed, all of them received speech patologist evaluation, most of them by videoendoscopy of swallowing (88,6%) and speech therapy management (92,4%). Conclusion: Mostly, the speech therapist’s action profile embraced the speech therapy assessment and management procedures, to a demand mostly women, from the macro-region of the State, referred from the Neurology Service, due to the fact they brought OD as a result, most of the time from ALS and CVA, along with SAH, pulmonar complications and DM morbidities.

Keywords: Speech patologista. Speech therapy. Health profile. Hospital.

(9)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Distribuição das cidades de procedência dos pacientes (n=53) com disfagia orofaríngea atendidos pelo setor de fonoaudiologia do HUOL no período de fevereiro a dezembro de 2018.Natal – RN... 16

(10)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Distribuição, segundo frequência, dos dados sociodemográficos (sexo, idade e local de procedência) e encaminhamentos de origem dos pacientes com DO submetidos ao atendimento fonoaudiológico do HUOL no período de Fevereiro a Dezembro de 2018. Natal – RN ...16

Tabela 2 - Distribuição, segundo frequência, das doenças de base presente nos casos de DO dos pacientes atendidos pelo setor de fonoaudiologia do HUOL no período de Fevereiro a Dezembro de 2018. Natal – RN ...17

Tabela 3 - Distribuição, segundo frequência, das morbidades associadas aos quadros de DO dos pacientes atendidos pelo setor de fonoaudiologia do HUOL no período de Fevereiro a Dezembro de 2018. Natal – RN ...17 Tabela 4 - Distribuição, segundo frequência, dos sinais e sintomas encontrados nos pacientes com DO atendidos pelo setor de fonoaudiologia do HUOL, no período de Fevereiro a Dezembro de 2018. Natal – RN...18

Tabela 5 - Distribuição, segundo frequência, dos procedimentos realizados com os indivíduos com DO atendidos pelo setor de fonoaudiologia do HUOL, no período de Fevereiro a Dezembro de 2018. Natal – RN...18

(11)

LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS

AVE Acidente Vascular encefálico

CEP Comitê de Ética em Pesquisa

DM Diabetes Miellitus

DO Disfagia Orofaríngea

ELA Esclerose Lateral Amiotrófica HAS Hipertensão Arterial Sistêmica HUOL Hospital Universitário Onofre Lopes POP Procedimento Operacional Padrão

SAME Serviço De Arquivo Médico e Estatística

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido VED Videoendoscopia da Deglutição

(12)

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 12 2 METODOLOGIA 13 4 RESULTADOS 14 6 DISCUSSÃO 18 7 CONCLUSÃO 22 REFERÊNCIAS 23 APÊNDICE ANEXOS 27 29

(13)

12

INTRODUÇÃO

Os Hospitais Universitários são locais que fomentam ensino, pesquisa e extensão, pois proporcionam recursos, tecnologias e práticas para formação dos profissionais nas áreas da saúde. Dentro do seu campo de especialidades, há a fonoaudiologia para promover, prevenir e reabilitar os distúrbios da comunicação, com objetivo de buscar saúde e qualidade de vida para os indivíduos(1).

Na atuação hospitalar, uma das propriedades fonoaudiológicas é a competência para avaliar, diagnosticar e reabilitar a Disfagia Orofaríngea (DO)(2), que se conceitua como distúrbio da deglutição, caracterizado por um

conjunto de sinais e sintomas configurados pela inabilidade de preparar, qualificar, organizar ou transferir o bolo alimentar para o esôfago (3).

As etiologias da DO são múltiplas, com acometimentos que podem ser neurológicos, oncológicos, metabólicos, pulmonares, do envelhecimento ou traumáticos (3,4). Os sintomas mais comuns no quadro da DO são os engasgos,

tosses, queixa de dificuldade para deglutir, sensação de alimento parado na garganta, dor no peito, regurgitação nasal, entre outros (5).

Esse distúrbio gera consequências resultantes da ineficiência da deglutição, como a desidratação e desnutrição, e da segurança, que comprometem a proteção das vias aéreas inferiores e podem resultar em broncopneumonias (1). Além dos impactos funcionais na dinâmica da

deglutição, a DO tem reflexos negativos na qualidade de vida dos indivíduos, principalmente no âmbito social. Estudos apontam que essa alteração determina respostas psicossociais como redução da autoestima, ansiedade, medo e insegurança (6).

A prevalência da DO é relevante pois, com base em relatos da National Foundation of Swallowing Disorders, cerca de 22% da população com mais de 50 anos sofre com esse transtorno. Nos Estados Unidos da América, estudos apontam que 300 milhões a 600 milhões dos indivíduos apresentam disfagia neurogênica por ano, e cerca de 10 milhões dos norte-americanos tem dificuldades na deglutição (7).

A nível de Brasil, foram realizados dois estudos de base populacional. Um deles foi feito em um bairro da capital do Estado do Ceará, Fortaleza, e identificou a prevalência de DO de 5,55%, e foi feita a associação com a

(14)

13 diabetes, dentre outras morbidades (8). O outro foi um estudo censitário, feito na

cidade de Campinas, no Estado de São Paulo, e encontrou prevalência da alteração de deglutição referido de 35,9% (9).

Com base nos impactos que a DO causa na vida dos indivíduos, e pela sua prevalência relevante mundialmente e nacionalmente, é fundamental embasar a prática clínica com o conhecimento dos dados sociodemográficos e clínicos dessa demanda reprimida, para compreender as reais necessidades da comunidade e os fatores determinantes de agravos e doenças. Tendo isso em vista, este estudo teve por objetivo conhecer o perfil da atuação fonoaudiológica em pacientes com disfagia orofaríngea de um Hospital Universitário, de modo a fornecer subsídios para elaborações futuras de estratégias voltadas às necessidades da população atendida, com a finalidade de proporcionar resolutividade ao sistema.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de caráter transversal e descritivo, em que os dados foram coletados a partir da análise de prontuários de pacientes que receberam atendimento fonoaudiológico no ambulatório de Disfagia Orofaríngea, arquivados no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL).

Para a extração das informações foi utilizada uma ficha de registro de prontuário (APÊNDICE A) estruturada pelos pesquisadores para coleta dos dados necessários ao estudo, em que foram considerados os dados sociodemográficos e clínicos do paciente. A primeira parte da ficha refere-se a informações como: dados de identificação, sociodemográficos (sexo, idade, endereço, escolaridade e profissão). A segunda parte se apropria de dados clínicos da saúde geral, como a doença de base e morbidades associadas, e a terceira parte diz respeito ao quadro de disfagia orofaríngea, contendo os sinais clínicos existentes, avaliações submetidas e condutas fonoaudiológicas.

Foram incluídos neste estudo pacientes de ambos os sexos, que receberam atendimento fonoaudiológico no período de Fevereiro a Dezembro de 2018 e excluídos os com alterações cognitivas, quadros de afasia com registro da alteração de compreensão.

(15)

14 Os dados coletados foram tabulados em um banco de dados para análise da distribuição de frequências absolutas e relativas para análise das variáveis categóricas.

O presente estudo está inserido no Projeto de Pesquisa “Análise dos Atendimentos Fonoaudiológicos em Deglutição e Voz”, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) em Seres Humanos do HUOL, sob o número CAAE 47837215.8.0000.5292, com parecer de número 1.324.701 aprovado em 16 de novembro de 2015 (ANEXO A). Houve isenção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), uma vez que o Comitê de Ética permitiu a análise dos prontuários arquivados.

RESULTADOS

Foram analisados 53 prontuários dos pacientes com disfagia orofaríngea submetidos ao atendimento fonoaudiológico no HUOL. Na Tabela 1 consta os dados sociodemográficos da amostra com suas frequências absolutas e relativas, em que estão descritas as informações sobre o sexo, idade, locais de procedência e encaminhamento de origem. Pode-se observar que o sexo feminino foi mais frequente, apesar que a diferença entre os sexos foi mínima, a média de idade encontrada foi de 55 anos e procedência maior dos interiores do Estado (Figura 1), encaminhados em sua maioria pelo serviço de Neurologia.

Das doenças de base encontradas, a maioria tem origem neurológica, que dentre essas a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) foi mais frequente, seguida do Acidente Vascular Encefálico (AVE) (Tabela 2).

De acordo com a análise dos dados, foi observado presença de morbidades coexistentes nos quadros de DO, em que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) foi a mais frequente, seguida das complicações pulmonares e Diabetes Mielitus (DM), respectivamente (Tabela 3).

Os sinais e sintomas encontrados nos pacientes com DO estão ilustrados na Tabela 4, em que os principais encontrados foram, respectivamente: queixa de dificuldade para deglutir, mudança na consistência decorrente da dificuldade para engolir, engasgos e tosse.

(16)

15 Os procedimentos fonoaudiológicos realizados abrangeram desde avaliação fonoaudiológica, avaliação instrumental até o gerenciamento

(17)

16

Tabela 1 – Distribuição, segundo frequência, dos dados sociodemográficos (sexo, idade e local de procedência) e encaminhamentos de origem dos pacientes com DO submetidos ao atendimento fonoaudiológico do HUOL no período de Fevereiro a Dezembro de 2018. Natal – RN

SEXO n %

Feminino 27 51%

Masculino 26 49%

Média de Idade Desvio Padrão Mínimo Máximo

55 ±21 1 93 PROCEDÊNCIA n % Capital 26 49% Interiores 27 51% ENCAMINHAMENTOS n % Neurologista 23 45% Reumatologista 3 5,8% Otorrinolaringologista 2 4% Psiquiatra 1 2% Pneumologista 1 2% Gastroenterologista 1 2% Fonoaudiólogo 2 4% Geriatra 1 2%

Encaminhamento não informado 18 35,2%

(18)

17

Figura 1 – Distribuição das cidades de procedência dos pacientes (n=51) com disfagia orofaríngea atendidos pelo setor de fonoaudiologia do HUOL no período de fevereiro a dezembro de 2018. Natal – RN

Tabela 2 – Distribuição, segundo frequência, das doenças de base presente nos casos de DO dos pacientes atendidos pelo setor de fonoaudiologia do HUOL no período de Fevereiro a Dezembro de 2018. Natal - RN

Doenças de base n %

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) 16 30,2%

Acidente Vascular Encefálico (AVE) 8 15%

Câncer de Cabeça e Pescoço 3 5,6%

Microcefalia 2 3,7% Parkinson 1 1,8% Traumatismo Craniano 1 1,8% Miastenias Gravis 1 1,8% Encefalopatia Crônica 1 1,8% Esclerose Múltipla 1 1,8% Degeneração olivopontocerebelar 1 1,8% Meningeoma Angulopontocerebelar 1 1,8%

Tumor de Fossa Posterior 1 1,8%

(19)

18

Tabela 3 – Distribuição, segundo frequência, das morbidades associadas aos quadros de DO dos pacientes atendidos pelo setor de fonoaudiologia do HUOL no período de Fevereiro a Dezembro de 2018. Natal - RN

MORBIDADES n %

Diabetes Mellitus 12 22,6%

Complicações Pulmonares 14 26,4%

Hipertensão Arterial Sistêmica 19 35,8%

Tabela 4 – Distribuição, segundo frequência, dos sinais e sintomas encontrados nos pacientes com DO atendidos pelo setor de fonoaudiologia do HUOL, no período de Fevereiro a Dezembro de 2018. Natal - RN

SINAIS E SINTOMAS n %

Desnutrição 6 11,3%

Desidratação 6 11,3%

Modificação da consistência por dificuldade de engolir

41 77,3%

Perda de peso nos últimos 3 meses 17 31,4%

Queixa de dificuldade para deglutir 46 86,7%

Tosse 34 64,1%

Engasgos 40 75,4%

Deglutições múltiplas 13 24,5%

Pigarro 8 15%

Voz molhada 10 18,8%

Sensação de alimento parado na garganta 5 9,4%

Dispnéia 7 13,2%

Tabela 5 – Distribuição, segundo frequência, dos procedimentos realizados com os indivíduos com DO atendidos pelo setor de fonoaudiologia do HUOL, no período de Fevereiro a Dezembro de 2018. Natal – RN

PROCEDIMENTOS n %

Recebeu avaliação fonoaudiológica 53 100%

Gerenciamento 49 92,4%

Realizou VED 47 88,6%

Fonoaudiólogo acompanhou a VED 43 81,1%

Estabelecimento de retornos 25 47,1%

Recebeu alta 13 24,5%

DISCUSSÃO

Com relação aos dados sociodemográficos, foi encontrada maior frequência do sexo feminino, o que converge com as informações contidas no relatório estatístico do HUOL, no atendimento fonoaudiológico, durante o ano de 2018 (10). Isso se deve as usuárias da assistência hospitalar em ambiente

(20)

19 ambulatorial aderirem mais as práticas de cuidado e procura da assistência médica para as ações de promoção e prevenção da saúde do que os homens

(11).

A faixa-etária com maior ocorrência dos pacientes que foram submetidos ao atendimento fonoaudiológico no HUOL nesse ano foi entre 30 a 49 anos de idade, com a faixa etária mais escassa de 0 a 4 anos (10).

No que se refere à procedência, houve maior demanda de residentes das cidades interioranas do Rio Grande do Norte (RN), apesar de a diferença ser mínima em relação à cidade Natal, capital do Estado. De acordo com os dados estatísticos do HUOL, no ano de 2018, os pacientes residentes na capital Natal foram predominantes, mas deve-se levar em consideração que esse estudo analisa os indivíduos atendidos em ambiente ambulatorial, e nos dados fornecidos pelo hospital são incluídos também os pacientes atendidos em leito(10).

Isso provavelmente ocorre por ser Natal o local de maior concentração de fonoaudiólogos, seja em virtude de sua formação pelas Instituições de ensino, ou vindos para atuarem nessa área, o que perfaz um total de 689 profissionais, em que apenas três deles tem o título de especialista em Disfagia, concedido pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (12).

Apesar de ser a capital de referência para encaminhar esse tipo de demanda para a atenção especializada, Natal é a segunda capital do Nordeste com menor número de fonoaudiólogos contratados no Sistema Único de Saúde (SUS) (13), sem registros do quantitativo desses profissionais disponíveis nos

interiores do RN.

Quando investigada a origem dos encaminhamentos, os neurologistas foram os profissionais que predominaram em relação às demais áreas da saúde que atuam nos pacientes disfágicos (14). Talvez, um dos pressupostos

que justificam esse fato, seria que a equipe de fonoaudiólogos nesse Hospital trabalha muito junto com a de Neurologistas, ao responder às solicitações de pareceres fonoaudiológicos sobre os pacientes internos recém-acometidos pelos Acidentes Vasculares Encefálicos, além de também ter um ambulatório de Doenças do Neurônio Motor, coordenada por um professor pesquisador referência na área da ELA.

(21)

20 Os desfechos e prescrições fonoaudiológicos registrados no sistema de atendimento nas enfermarias e ambulatoriais esclarecem muito sobre os sinais e sintomas da DO, além de esclarecer sobre as liberações das dietas por via oral ou por via alternativa de alimentação, com base na segurança da deglutição, que significa que o alimento está sendo ingerido sem incorrer em complicações pulmonares ou na eficiência, que remete a uma alimentação que não demore seu término a fim de não desnutrir o paciente(15).

As doenças de base encontradas em maior frequência foram as neurológicas, com destaque da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e Acidente Vascular Encefálico (AVE), respectivamente. Geralmente, o AVE é a patologia mais encontrada como base para a DO (16). Contudo, esse estudo pode

associar esse achado da ELA como a mais predominante, devido a existência de um ambulatório de referência no HUOL que funciona de forma multiprofissional, com uma equipe especializada e direcionada para avaliar e diagnosticar as doenças do neurônio motor.

Na ELA, a DO é a desordem mais frequente quando a lesão é bulbar, decorrente da disfunção da musculatura orofaríngea e respiratória ocasionada pela degeneração dos neurônios do trato corticobulbar, e fornece riscos à sobrevivência desses indivíduos (17).

A DO após o AVE é uma consequência funcional incapacitante frequente, principal causa de morbimortalidade e isso é evidenciado em pesquisa que encontrou esse distúrbio em pelo menos 50% dos indivíduos analisados, sem distinção do tipo, hemorrágico ou isquêmico. Além disso, os quadros de DO após AVE são graves e apresentam alto risco de aspiração, associado a complicações respiratórias, como a pneumonia aspirativa e desnutrição (18, 19, 20).

Quando investigadas as morbidades coexistentes nos quadros de DO, foram encontradas como mais frequentes: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), complicações pulmonares e Diabetes Miellitus (DM). Na epidemiologia atual da população brasileira há predomínio das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), em que estão incluídas as cardiovasculares, respiratórias, neoplasias e diabetes (21).

É comprovado que as doenças crônicas estão associadas com esse distúrbio da deglutição (22), pois essas morbidades aumentam a probabilidade

(22)

21 de trânsito faríngeo prolongado, gerando mais riscos para a broncoaspiração, e consequentemente, a pneumonia aspirativa (23). A pneumonia aspirativa é uma

complicação pulmonar de alto índice de mortalidade e a DO é um fator de risco para sua ocorrência (24, 25).

A tosse e engasgo são os sintomas clínicos de aspiração mais frequentes na DO, além de mais conhecidos (26, 16). São sinais objetivos e de

fácil percepção pelos pacientes e seus familiares, e por isso estão presentes de forma constante na queixa dos indivíduos disfágicos. Contudo, o quadro de sinais e sintomas ocorre de forma heterogênea nos indivíduos disfágicos, e pode ser mais expressivo com um conjunto de sinais e sintomas ou menos expressiva, em que há apenas uma sintomatologia (27).

Quanto aos procedimentos fonoaudiológicos efetuados, a avaliação clínica da deglutição foi realizada em todos os indivíduos que compõem esta amostra, pois é o motivo de encaminhamento dos demais profissionais e se caracteriza como primeiro passo para diagnóstico e intervenção efetivos. A avaliação fornece informações sobre o mecanismo da deglutição e envolve a pesquisa da história clínica, avaliação estrutural, funcional e instrumental que engloba exames complementares como a Videoendoscopia da Deglutição (VED)(28).

A VED é um procedimento instrumental que provê a visualização das características morfológicas da região faringolaríngea e avalia a fase faríngea da deglutição(29). No hospital, esse exame é padronizado como avaliação

complementar para fechar diagnóstico de DO, e vê-se teve acompanhamento significativo do fonoaudiólogo durante a realização do exame, para a oferta de consistências, desfecho encontrados nos laudos para diagnóstico e sugestão de dieta por via oral ou manutenção de via alternativa de alimentação.

Com base na alta frequência das doenças de base de origem neurológica, a realização da VED é um diferencial e torna-se imprescindível, pois nas DO neurogênicas há presença de resíduos faríngeos que relaciona-se com distintos prejuízos em determinadas ações da biomecânica da deglutição orofaríngea, que dependem tanto da propulsão oral do alimento quanto dos mecanismos de elevação laríngea, contração faríngea e abertura da transição faringoesofágica (30).

(23)

22 Embora seja fato a presença desses resíduos na DO neurogênica, a VED é um instrumento que auxilia na identificação da quantidade e local deles, para que se possa traçar condutas assertivas para cada caso.

O gerenciamento fonoaudiológico inclui atuação direta ou indireta ao paciente disfágico, que pode variar com ações desde orientações até a reabilitação. São procedimentos fundamentais e cruciais na definição da abordagem efetiva com foco nas queixas e alterações de cada paciente (26), em

que é efetivo para redução de eventos adversos, como os episódios de microaspirações laringotraqueais que afetam a segurança do paciente (24).

O Procedimento Operacional Padrão (POP) padroniza os atendimentos no HUOL e declara que a atuação fonoaudiológica, dentro da equipe multiprofissional, tem foco no gerenciamento que visa prevenir a pneumonia aspirativa e garantir alimentação por via oral de forma segura (29). Para o

atendimento dos pacientes disfágicos vindos de todo o RN, o HUOL conta com um total de 5 fonoaudiólogos contratados, além do estágio realizado em parceria com a clínica escola de fonoaudiologia da universidade, o que leva em consideração a alta demanda dessa população com DO.

Vê-se que os atendimentos são feitos de forma resolutiva com o intuito de atingir o máximo de pessoas possível, ou seja, é realizada de forma prioritária uma avaliação completa, com uso de instrumentos complementares como a VED para um diagnóstico efetivo e um gerenciamento adequado, com o estabelecimento de retornos para os casos indispensáveis e alta no momento propício.

Dentre as limitações desse estudo, ressalta-se a dificuldade no acesso às informações completas dos numerosos prontuários que se encontravam incompletos. Os arquivos físicos apresentavam ausência de alguns papéis que continham informações necessárias. De início, o intuito era obter informações acerca da quantidade de sessões realizadas antes da alta fonoaudiológica, do diagnóstico da disfagia orofaríngea antes e após a intervenção e dos objetivos mais presentes nas evoluções, porém a carência dessas informações impossibilitou traçar um perfil mais completo dos pacientes e dos atendimentos.

(24)

23

CONCLUSÃO

O presente estudo permitiu descrever o perfil da atuação

fonoaudiológica, em que os procedimentos fonoaudiológicos mais

referenciados foram: avaliação fonaudiológica e gerenciamento da disfagia orofaríngea, com relevante participação da equipe de fonoaudiologia do HUOL/UFRN na oferta das consistências durante a realização das VED, além de sua colaboração na descrição dos desfechos encontrados nos laudos para o diagnóstico e sugestão de dieta por via oral ou manutenção de via alternativa de alimentação.

Dos usuários que receberam atendimento fonoaudiológico, houve registros dos retornos em metade da demanda atendida, com identificação de alta em um terço dessa.

Os pacientes disfágicos atendidos apresentaram média de idade de 55 anos, predominância do sexo feminino, com procedência maior das cidades da macrorregião do Estado, encaminhados por neurologistas.

Quanto às características clínicas, foram encontradas mais doenças de base de origem neurológica, com destaque para ELA e AVE. As morbidades coexistentes de maior frequência foram a HAS e a DM e em relação ao quadro da DO, os sinais clínicos mais encontrados foram: modificação da consistência pela dificuldade de deglutir, tosse e engasgos.

Os achados desse estudo ajudam a compreender o perfil dos atendimentos fonoaudiológicos no HUOL, em que há demanda considerável para fonoaudiólogos que se organizam de forma efetiva e resolutiva.

REFERÊNCIAS

1- Andrade NGB, Severo AKS. Carta de serviços ao cidadão. 2016 [15 out. de 2019]. http://www2.ebserh.gov.br/web/huol-ufrn/carta.

2- CFFa: Conselho Federal de Fonoaudiologia. Resolução CFFa nº 492, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre a regulamentação da atuação do profissional fonoaudiólogo em disfagia e dá outras providências. Diário Oficial da União. 18/04/2016.

(25)

24 3- Costa MMB. Disfagia Oral e/ou Faríngea e Distúrbios Referentes (Conceitos básicos). Costa MMB. Deglutição e Disfagia: Bases morfofuncionais e videofluoroscópicas. Rio de Janeiro: LABMOTDIG, 2013. p. 179-181.

4- Fussi C, Arakawa-Sugueno, L. Neurofisiologia da deglutição. In: Barros APB, Dedivitis RA, Sant’ana RB. Deglutição, voz e fala. Rio de Janeiro: Dilivros. p. 3-18.

5- Pinto RASR. Neurologia da Deglutição. In: Furkim AM, Santini CRQS. Disfagias Orofaríngeas. Barueri: Pró-fono, 2014. p. 1-14.

6- Gaspar MRF, Pinta GS, Gomes RHS, Santos RS, Leonor VD. Avaliação da qualidade de vida em pacientes com Disfagia Neurogênica. Curitiba:

Rev. CEFAC. 2015 Nov-Dez; 17(6):1939-1945.

http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216201517619114

7- Angelis EC. Evidências em Disfagia Orofaríngea. In: Marchesan IQ, Silva HJ, Tomé MC. Tratado das Especialidades em Fonoaudiologia. São Paulo: Guanabara Koogan, 2016. p. 3-6.

8- Frota JFC. Prevalência e Fatores Associados à Disfagia em Idosos Residentes em Comunidade.2008. 116f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008.

9- Mourão AM, Lemos SMA, Almeida EO, Vicente LCC, Teixeira AL. Frequência e fatores associado à disfagia após acidente vascular cerebral. Rev CoDAS 2016;28(1):66-70. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20162015072

10-Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Hospital Universitário Onofre Lopes. Total de consultas agendadas para a especialidade de fonoaudiologia, por município de residência, sexo e faixa-etária: relatório técnico. Natal; 2018.

11- Bertolini DNP, Simonetti JP. The male genre and health care: the experience of men at a health center. Esc Anna Nery Rev Enfermagem 2014;18(4):722-727. http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20140103

(26)

25 12- Conselho Federal de Fonoaudiologia [homepage na internet]. Quantitativo de fonoaudiólogos no Brasil por Estado [acesso em 06 Nov de 2019]. Disponível em: https://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/

13- Sousa MFS, Nascimento CMB, Sousa FOS, Lima MLLT, Silva VL, Rodrigues M. Evolução da oferta de fonoaudiólogos no SUS e na atenção primária à saúde, no Brasil. Ver. CEFAC. 2017 Mar-Abr; 19(2):213-220. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216201719215816

14-Azevêdo NC, Melo AM, Canuto MSB. Descrição dos casos disfágicos atendidos em um centro especializado em reabilitação em Alagoas.

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26 21-Pereira RA, Alves-Souza RA, Vale JS. O processo de transição epidemiológica no brasil: uma revisão de literatura. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, 2015; 6(1): 99-108. https://doi.org/10.31072/rcf.v6i1.322

22- Mourão LF, Xavier DAN, Neri AL , Luchesi KF. Estudo da associação entre doenças crônicas naturais do envelhecimento e alterações da deglutição referidas por idosos da comunidade. Rev Audiology

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26-Furkim AM, Nascimento Jr JR. Gestão e Gerenciamento em Disfagia Orofaríngea. In: Marchesan IQ, Silva HJ, Tomé MC. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. São Paulo: Guanabara Koogan, 2016.

27- Carmo LFS, Santos FAA, Mendonça SCB, Araújo BCL. Gerenciamento do risco de broncoaspiração em pacientes com disfagia orofaríngea. Rev. CEFAC. 2018 Jul-Ago; 20(4):532-540.

28- Gonçalves MIR, Neto ICO, Neves LR. Videoendoscopia da Deglutição. In: Marchesan IQ, Silva HJ, Tomé MC. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. São Paulo: Guanabara Koogan, 2016.

29- Ebserh. Gerenciamento Fonoaudiológico de Avaliação e Reabilitação da Deglutição em âmbito Hospitalar. Unidade de Reabilitação do Hospital

(28)

27 Universitário Maria Aparecida Pedrossian/UFMS – Campo Grande/MS: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2017. 51p 30- Souza GAD, Silva RG, Cola PC, Onofri SMM. Resíduos faríngeos nas

disfagias orofaríngeas neurogênicas. Rev CoDAS

2019;31(6):e20180160http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20192018160.

(29)

28

APÊNDICE A

FICHA DE REGISTRO DE PRONTUÁRIO UTILIZADA NA PESQUISA

Dados de Identificação

SAME __________ Data da Avaliação: __/__/__ Nome:

_____________________________________________________________ Data de Nascimento: __/__/__ Sexo: ( ) M ( ) F Idade: _______

Situação Conjugal: ( ) Solteiro ( ) Separado ( ) Viúvo ( ) Casado/união estável

Filhos: ( ) Não ( ) Sim Quantos? ___ Naturalidade:

Endereço:

___________________________________________________________ Telefone: ___________________________

Ocupação: __________________________

Escolaridade: ( ) Analfabeto ( ) Ens. Fundamental incompleto ( ) Ens. Fundamental completo

( ) Ens. Médio incompleto ( ) Ens. Médio completo ( ) Ens. Superior

Anos de estudo: ( ) 0–1 ano; ( ) 1-3 anos; ( ) 4-8 anos; ( ) 9 anos ou mais. Rendimento mensal: ( ) sem renda; ( ) até 1 SM; ( ) mais de 1 até 2 SM; ( ) mais de 2 SM.

Fonte de renda: ( ) aposento; ( ) pensão; ( ) emprego; ( ) trabalho autônomo; ( ) nenhuma

História dos primeiros sintomas

Quanto tempo do início dos primeiros sintomas da doença de base: Quanto tempo do início dos primeiros sintomas de disfagia:

Morbidades

Desnutrição: ( ) Não ( ) Sim Desidratação: ( ) Não ( ) Sim

Histórico de intubação (IOI, TQT): ( ) Não ( ) Sim Hipertensão Arterial Sistêmica: ( ) Não ( ) Sim

Doenças cerebrovasculares (AVC, hemorragia intracraniana): ( ) Não ( ) Sim Diabetes Mellitus: ( ) Não ( ) Sim

Doenças da tireoide: ( ) Não ( ) Sim

Doenças cardíacas (infarto agudo, outras doenças isquêmicas): ( ) Não ( ) Sim

Câncer de cabeça e pescoço: ( ) Não ( ) Sim Refluxo gastroesofágico: ( ) Não ( ) Sim

Ocorrência de complicações pulmonares: ( ) Não ( ) Sim Esclerose Lateral Amiotrófica: ( ) Não ( ) Sim

(30)

29 Parkinson: ( ) Não ( ) Sim

Traumatismo Craniano: ( ) Não ( ) Sim

Outra doença neurológica: ( ) Não ( ) Sim. Qual?

_________________________

Apresenta alterações motoras para deambular ou sentar: ( ) Não ( ) Sim Alterações de equilíbrio: ( ) Não ( ) Sim

Disartria: ( ) Não ( ) Sim

Sinais e sintomas de disfagia orofaríngea

Dieta por Via Oral: ( ) Não ( ) Sim Dieta por sonda: ( ) Não ( ) Sim

Modificação da consistência pela dificuldade de deglutir: ( ) Não ( ) Sim Perda de peso não programada nos últimos 3 meses: ( ) Não ( ) Sim Tem queixa de dificuldade para engolir: ( ) Não ( ) Sim

Tosse: ( ) Não ( ) Sim Engasgo: ( ) Não ( ) Sim Pigarro: ( ) Não ( ) Sim

Deglutições múltiplas: ( ) Não ( ) Sim Voz molhada: ( ) Não ( ) Sim

Dispneia: ( ) Não ( ) Sim Sialorréia: ( ) Não ( ) Sim

Sensação de alimento parado na garganta: ( ) Não ( ) Sim Odinofagia: ( ) Não ( ) Sim

Condutas fonoaudiológicas

Recebeu avaliação fonoaudiológica: ( ) Não ( ) Sim Realizou VED: ( ) Não ( ) Sim

O fonoaudiólogo (a) acompanhou a VED: ( ) Não ( ) Sim

Houve algum tipo de gerenciamento (encaminhamentos, orientações para mudança de consistência e textura, terapia indireta ou direta) para Disfagia Orofaríngea: ( ) Não ( ) Sim

Foram estabelecidos retornos para acompanhamento fonoaudiológico do paciente (avaliação, gerenciamento, reanálise das consistências, adequação de utensílios, posturas de cabeça, uso de manobras): ( ) Não ( ) Sim

Há relatos de alta fonoaudiológica: ( ) Não ( ) Sim Paciente retornou para Via Oral: ( ) Não ( ) Sim

Nível da FOIS na primeira VED: ( ) 1; ( ) 2; ( )3; ( ) 4; ( )5; ( ) 6; ( ) 7.

Melhora na FOIS na reavaliação da VED ou avaliação fonoaudiológica: ( ) Não ( ) Sim

Houve influência do atendimento fonoaudiológico em relação a melhora da FOIS: ( ) Não ( ) Sim

ESCALA FUNCIONAL DE INGESTÃO POR VIA ORAL

(31)

30

NÍVEL CLASSIFICAÇÃO

1 ( ) Nada por via oral

2 ( ) Dependente de via alternativa e mínima por via oral de algum alimento ou líquido

3 ( ) Dependente de via alternativa com consistente por via oral de alimentou ou líquido

4 ( ) Via oral total de uma única consistência

5 ( ) Via oral total com múltiplas consistências, porém com necessidade de preparo especial ou compensações

6 ( ) Via oral total com múltiplas consistências, porém sem necessidade de preparo especial ou compensações, porém com restrições

alimentares

7 ( ) Via oral sem restrições

REFERÊNCIAS:

Crary MA, Mann GD, Groher ME. Initial psychometric assessment of a functional oral intake scale for dysphagia in stroke patients. Arch Phys Med Rehab. 2005 Aug; 86(8):1516-20.

(32)

31

ANEXO A – Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL/UFRN

(33)
(34)
(35)

34

ANEXO B - REGRAS DE FORMATAÇÃO DA REVISTA CODAS – ESTE TRABALHO SE ENCAIXA DA CATEGORIA ARTIGO ORIGINAL

Preparo do manuscrito

O texto deve ser formatado em Microsoft Word, RTF ou WordPerfect, em papel tamanho ISO A4 (212x297mm), digitado em espaço duplo, fonte Arial tamanho 12, margem de 2,5cm de cada lado, justificado, com páginas numeradas em algarismos arábicos; cada seção deve ser iniciada em uma

(36)

35 nova página, na seguinte sequência: título do artigo, em Português (ou Espanhol) e Inglês, resumo e descritores, abstract e keywords, texto (de acordo com os itens necessários para a seção para a qual o artigo foi enviado), referências, tabelas, quadros, figuras (gráficos, fotografias e ilustrações) citados no texto e anexos, ou apêndices, com suas respectivas legendas.

Consulte a seção "Tipos de artigos" destas Instruções para preparar seu artigo de acordo com o tipo e as extensões indicadas.

Tabelas, quadros, figuras, gráficos, fotografias e ilustrações devem estar citados no texto e apresentados no manuscrito, após as referências e ser apresentados também em anexo no sistema de submissão, tal como indicado acima. À parte do manuscrito, em uma folha separada, apresente a página de identificação, tal como indicado anteriormente. O manuscrito não deve conter dados de autoria – estes dados devem ser apresentados somente na Página de Identificação.

Título, Resumo e descritores

O manuscrito deve ser iniciado pelo título do artigo, em Português (ou Espanhol) e Inglês, seguido do resumo, em Português (ou Espanhol) e Inglês, de não mais que 250 palavras. Deverá ser estruturado de acordo com o tipo de artigo, contendo resumidamente as principais partes do trabalho e ressaltando os dados mais significativos.

Assim, para Artigos originais, a estrutura deve ser, em Português: objetivo,

método, resultados, conclusão; em Inglês: purpose, methods,

results, conclusion. Para Revisões sistemáticas ou meta-análises a estrutura do resumo deve ser, em Português: objetivo, estratégia de pesquisa, critérios de seleção, análise dos dados, resultados, conclusão; em Inglês: purpose, research strategies, selection criteria, data analysis, results, conclusion. Para Relatos de casos o resumo não deve ser estruturado. Abaixo do resumo, especificar no mínimo cinco e no máximo dez descritores/keywords que definam o assunto do trabalho. Os descritores deverão ser baseados no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) publicado pela Bireme que é uma

(37)

36 tradução do MeSH (Medical Subject Headings) da National Library of Medicine e disponível no endereço eletrônico: http://decs.bvs.br.

Texto

Deverá obedecer a estrutura exigida para cada tipo de trabalho. A citação dos autores no texto deverá ser numérica e sequencial, utilizando algarismos arábicos entre parênteses e sobrescritos, sem data e preferencialmente sem referência ao nome dos autores, como no exemplo:

“... Qualquer desordem da fala associada tanto a uma lesão do sistema nervoso quanto a uma disfunção dos processos sensório-motores subjacentes à fala, pode ser classificada como uma desordem motora(11-13) ...”

Palavras ou expressões em Inglês que não possuam tradução oficial para o Português devem ser escritas em itálico. Os numerais até dez devem ser escritos por extenso. No texto deve estar indicado o local de inserção das tabelas, quadros, figuras e anexos, da mesma forma que estes estiverem numerados, sequencialmente. Todas as tabelas e quadros devem ser em preto e branco; as figuras (gráficos, fotografias e ilustrações) podem ser coloridas. Tabelas, quadros e figuras devem ser dispostos ao final do artigo, após as referências e ser apresentados também em anexo no sistema de submissão, tal como indicado acima.

Referências

Devem ser numeradas consecutivamente, na mesma ordem em que foram citadas no texto, e identificadas com números arábicos. A apresentação deverá estar baseada no formato denominado “Vancouver Style”, conforme exemplos abaixo, e os títulos de Journal Indexed in Index Medicus,

da National Library of Medicine e disponibilizados no

endereço: ftp://ftp.nlm.nih.gov/online/journals/archive/ljiweb.pdf

Para todas as referências, citar todos os autores até seis. Acima de seis, citar os seis primeiros, seguidos da expressão et al.

(38)

37

Recomendações gerais:

 Utilizar preferencialmente referências publicadas em revistas

indexadas nos últimos cinco anos.

 Sempre que disponível devem ser utilizados os títulos dos artigos em sua versão em inglês.

 Sempre que possível incluir, o DOI dos documentos citados.

 Devem ser evitadas as referências de teses, dissertações ou trabalhos apresentados em congressos científicos.

ARTIGOS DE PERIÓDICOS

Shriberg LD, Flipsen PJ Jr, Thielke H, Kwiatkowski J, Kertoy MK, Katcher ML et al. Risk for speech disorder associated with early recurrent otitis media with effusions: two retrospective studies. J Speech Lang Hear Res. 2000;43(1):79-99.

Wertzner HF, Rosal CAR, Pagan LO. Ocorrência de otite média e infecções de vias aéreas superiores em crianças com distúrbio fonológico. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2002;7(1):32-9.

LIVROS

Northern J, Downs M. Hearing in children. 3rd ed. Baltimore: Williams & Wilkins; 1983.

CAPÍTULOS DE LIVROS

Rees N. An overview of pragmatics, or what is in the box? In: Irwin J. Pragmatics: the role in language development. La Verne: Fox; 1982. p. 1-13.

CAPÍTULOS DE LIVROS (mesma autoria) Russo IC. Intervenção fonoaudiológica na terceira idade. Rio de Janeiro: Revinter; 1999. Distúrbios da audição: a presbiacusia; p. 51-82.

(39)

38

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

ASHA: American Speech and Hearing Association [Internet]. Rockville: American Speech-Language-Hearing Association; c1997-2008. Otitis media, hearing and language development.

[cited 2003 Aug 29]; [about 3 screens] Available

from: http://www.asha.org/consumers/brochures/otitis_media.htm

Tabelas

Apresentar as tabelas separadamente do texto, cada uma em uma página, ao final do documento e apresentá-las também em anexo, no sistema de submissão. As tabelas devem ser digitadas com espaço duplo e fonte Arial 8, numeradas sequencialmente, em algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto. Todas as tabelas deverão ter título reduzido, autoexplicativo, inserido acima da tabela. Todas as colunas da tabela devem ser identificadas com um cabeçalho. No rodapé da tabela deve constar legenda para abreviaturas e testes estatísticos utilizados. O número de tabelas deve ser apenas o suficiente para a descrição dos dados de maneira concisa, e não devem repetir informações apresentadas no corpo do texto. Quanto à forma de apresentação, devem ter traçados horizontais separando o cabeçalho, o corpo e a conclusão da tabela. Devem ser abertas lateralmente. Serão aceitas, no máximo, cinco tabelas.

Quadros

Devem seguir a mesma orientação da estrutura das tabelas, diferenciando apenas na forma de apresentação, que podem ter traçado vertical e devem ser fechados lateralmente. Serão aceitos no máximo dois quadros. Apresentar os quadros separadamente do texto, cada um em uma página, ao final do documento e apresenta-los também em anexo, no sistema de submissão.

Figuras (gráficos, fotografias e ilustrações)

As figuras deverão ser encaminhadas separadamente do texto, ao final do documento, numeradas sequencialmente, em algarismos arábicos, conforme a ordem de aparecimento no texto. Todas as figuras devem ser apresentadas

(40)

39 também em anexo, no sistema de submissão Todas as figuras deverão ter qualidade gráfica adequada (podem ser coloridas, preto e branco ou escala de cinza, sempre com fundo branco), e apresentar título em legenda, digitado em fonte Arial 8. Para evitar problemas que comprometam o padrão de publicação da CoDAS, o processo de digitalização de imagens (“scan”) deverá obedecer aos seguintes parâmetros: para gráficos ou esquemas usar 800 dpi/bitmap para traço; para ilustrações e fotos usar 300 dpi/RGB ou grayscale.

Em todos os casos, os arquivos deverão ter extensão .tif e/ou .jpg. Também serão aceitos arquivos com extensão .xls (Excel), .eps, .wmf para ilustrações em curva (gráficos, desenhos, esquemas). Se as figuras já tiverem sido publicadas em outro local, deverão vir acompanhadas de autorização por escrito do autor/editor e constando a fonte na legenda da ilustração. Serão aceitas, no máximo, cinco figuras.

Legendas

Apresentar as legendas usando espaço duplo, acompanhando as respectivas tabelas, quadros, figuras (gráficos, fotografias e ilustrações) e anexos.

Abreviaturas e siglas

Devem ser precedidas do nome completo quando citadas pela primeira vez no texto. As abreviaturas e siglas usadas em tabelas, quadros, figuras e anexos devem constar na legenda com seu nome por extenso. As mesmas não devem ser usadas no título dos artigos e nem no resumo.

ORCID iD

Todos os autores devem ter o número de registro no ORCID (Open Researcher and Contributor ID, http://orcid.org/) associados aos seus respectivos cadastros no sistema ScholarOne.

Referências

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