• Nenhum resultado encontrado

UN NUOVO DINAMISMO NELLE RELAZIONI TRA ITALIA E BRASILE TREMAGLIA IN BRASILE PER LA PRIMA VOLTA EMBAIXADOR / L AMBASCIATORE VALENSISE:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UN NUOVO DINAMISMO NELLE RELAZIONI TRA ITALIA E BRASILE TREMAGLIA IN BRASILE PER LA PRIMA VOLTA EMBAIXADOR / L AMBASCIATORE VALENSISE:"

Copied!
48
0
0

Texto

(1)

TESTE TESTE

INSIEME

EXEMPLAR DE ASSINANTE VEND A PR OIBID A • Assinaturas on-line: www .insieme.com.br www .insieme.com.br MR Impresso Especial 3600163231/2004-DR/PR SOMMO EDIT ORA L TDA C O R R E IO S D EV O LU Ç ÃO G AR AN TI D A C O R R EI O S

A REVISTA ITALIANA DAQUI Nº 77 • MAIO • MAGGIO 2005

TREM

AGLIA

IN B

RASIL

E

PER L

A PR

IMA V

OLTA

Trem

aglia

no B

rasil

pela p

rimeir

a vez

EMBAIXADOR / L’AMBASCIATORE VALENSISE:

“UN NUOVO DINAMISMO

NELLE RELAZIONI TRA

ITALIA E BRASILE”

(2)
(3)

Insieme é uma publicação mensal bilingüe, de difusão e promoção da

cultura italiana e ítalo-brasileira, sucessora de Il Trevisano. O registro que atende às exigências da Lei de Imprensa está arquivado no 2º Ofício de Reg. de Títulos e Documentos de Curitiba, microfi lme nº 721.565, desde 22.03.1995.

PROPRIEDADE

SOMMO EDITORA LTDA CNPJ 02.533.359/0001-50 Rua Professor Nivaldo Braga, 573

CEP 82900-090 - Curitiba - PR Fone/Fax (041) 3366-1469

www.insieme.com.br E-mail: insieme@insieme.com.br

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA

Caixa Postal: 4717 CEP: 82800-980 - CURITIBA - PR

EDITOR E DIRETOR RESPONSÁVEL

JORNALISTA DESIDERIO PERON Reg. 552/04/76v-PR e-mail: deperon@insieme.com.br

TRADUÇÃO P/ ITALIANO E REVISÃO

CLAUDIO PIACENTINI - Roma

VERSÃO P/ PORTUGUÊS: DePeron DEPARTAMENTO COMERCIAL

LELIO ALMADA VICENTE e-mail: olav@brturbo.com Fone/Fax (41) 3257-7776 Cel. 8402-4646

rua Holanda, 719 - loja 9, Holanda Center (Boa Vista) 82540-040 - Curitiba - PR

CIRCULAÇÃO

Exclusivamente através de assinaturas Atendimento ao assinante: de segunda a

sexta-feira, das 13h30min às 17hs, com Natali Marques

Organo Uffi ciale dell’Associazione Stampa Italiana in Brasile - ASIB

R Silva 185 - Bela Vista CEP 01331-010 - São Paulo - SP

COMPOSIÇÃO, EDITORAÇÃO E ARTE

Desiderio Peron e Carlo Endrigo Peron Redação SP - Venceslao Soligo - Fone

(011) 287-4725 E-mail: vsoligo@uol. com.br • Correspondentes - Rio Grande

do Sul: Rovilio Costa Fone (051) 336-1166; e-mail rovest@via-rs.net Os artigos assinados representam exclusivamente o pensamento de seus autores. A produção e revisão do

material do CCI-PR/SC é de inteira responsabilidade daquele Centro de

Cultura.

FOTOLITOS E IMPRESSÃO

OptaGraf - Editora e Gráfi ca Ltda Rua Ceará 41 - Fone 041 332-0894

CEP: 80220-260 - Curitiba - PR NOTICIÁRIO ITALIANO ANSA/Aise/NewsItaliaPress/ AdnKronos/Novecolonne/AGI

I

www .insieme.com.br BOLETO BANCÁRIO • pela Internet (www.insieme.com. br). Use nosso sistema on-line de geração e impressão do boleto pelo próprio assinante (recomendado) DEPÓSITO BANCÁRIO • Banco Itaú - conta corrente número 13243-9, agência 0655 ou

• Caixa Econômica Federal conta corrente número 1198-7, agência 1632 em nome de SOMMO Editora Ltda. Comprovante do depósito e endereço completo pelo fone/fax 041-3366-1469, ou para a Caixa Postal 4717 - CEP 82800-980 - Curitiba-PR ou e-mail

insieme@insieme.com.br. Valores • BRASIL - R$ 50,00 • EXTERIOR - valor equivalente a U$ 25,00 Nos. ATRASADOS - R$ 6,00 o exemplar, quando disponível. Atendimento ao assinante de segunda a sexta-feira, das 13h30min às 17h30min., com Natali Marques.

A S S I N AT U R A S

U M A N O ( 1 2 N Ú M E R O S ) - S O M E N T E B O L E T O O U D E P Ó S I T O B A N C Á R I O

Nossa capa

Acari Luiz Menestrina, um empresário ítalo-brasileiro de Santa Catarina, oferece ao embaixador da Itália, Michele Valensise, um pedaço de queijo fabricado com equipamentos e tecnologia italiana - símbolo de um novo tempo nas relações entre Brasil e Itália. (foto de DePeron)☼

La nostra copertina

Acari Luiz Menestrina, un imprenditore italo-brasiliano di Santa Catarina, offre

all’ambasciatore d’Italia, Michele Valensise, un pezzo di formaggio fabbricato con macchinari e tecnologia italiana – simbolo di nuovi tempi delle relazioni tra Brasile e Italia.(foto di DePeron)

Bem-vindo, ministro!

P

ela primeira vez vem ao Brasil o Ministro dos Italianos no Exterior, Mirko Tremaglia. Ele, que já girou mundos, tem agora oportunidade de conhecer o “maior país italiano” fora da Itália. Seja bem-vindo. Verá que não somos poucos, embora o serviço de registro civil italiano informa que vamos pouco além dos 300 mil e que nem todos eles estão inscritos no serviço eleitoral. Compartilhará de nossa alegria e, com certeza, apreciará nossa hospitalidade. Perceberá, ainda, como aqueles que um dia foram obrigados a abandonar uma Itália empobrecida ajudaram a construir essa nova Pátria, erguendo empresas, cultivando campos, semeando a prosperidade. Mesmo sem ter tempo de percorrer o imenso território brasileiro, fará pequena idéia do que somos. Tomara que entenda também porque

reivindicamos só um pouquinho mais de atenção - o mínimo de estrutura nos consulados para colocar fi m à vergonhosa fi la da cidadania que, apesar das opiniões contrárias, nada mais é do que uma vigorosa demonstração de italianidade. Boa leitura! ☼

Benvenuto ministro!

A

rriva per la prima volta arriva in Brasile il Ministro degli Italiani all’Estero, Mirko Tremaglia. Egli, che ha già girato il mondo, ha ora l’opportunità di conoscere “il più grande paese italiano” fuori d’Italia. Sia

benvenuto. Vedrà che non siamo pochi, benché l’anagrafe italiana informi che siamo poco oltre i trecentomila e che non tutti sono iscritti nelle liste elettorali. Condividerà la nostra allegria e, sicuramente, apprezzerà la nostra ospitalità. Capirà, ancora, come coloro che un giorno furono costretti ad abbandonare un’Italia povera contrubuirono a costruire questa nuova Patria, fondando imprese, coltivando campi, seminando prosperità. Anche senza avere il tempo di percorrere tutto il territorio brasiliano, si farà una piccola idea di quello che siamo. Speriamo che anche comprenda perché rivendichiamo solo un poco più di attenzione – il minimo di struttura consolare per porre fi ne alla vergognosa fi la della cittadinaza che, benché con opinioni contrarie, non è niente altro che una dimostrazione di italianità. Buona lettura!☼

(4)

PROCESSO CHIUSO

I

l Tribunale Ordinario di Roma ha pronunciato e pubblicato il 15 Marzo 2005 mediante pub-blica lettura la sentenza che proscioglie Alessio Marcello e Barindelli Luigi in ordine alla causa dagli stessi promos-sa. Su richiesta del Giudice Pina Gu-glielmi, Alessio Marcello ha redatto e sottoscritto il seguente testo: “Il sot-toscritto Marcello Alessio, nato a Sa-vona il 23/7/1945 in relazione al pro-cesso RG 19808/02 TRIB, pendente presso il Tribunale di Roma, si impegna formalmente nel prosieguo delle sue attività pubblicistiche, in materia emi-grazione, a non utilizzare mai riferi-menti polemici potenzialmente offen-sivi alla persona dell’Ing. Luigi Barin-delli, né a suoi congiunti che siano eventualmente coinvolti nel Centro di Cultura Italiana di Curitiba.” Si è chiusa in questa forma e con la remis-sione delle rispettive querele una an-nosa questione iniziata alla fine del 1997, dopo il rientro in Italia dell’al-lora Console Marcello Alessio. Ho rispettato un mio preciso obbligo, pre-so circa tre anni fa, di fronte ad un ennesimo documento polemico, quel-lo di rimettermi al Tribunale rinuncian-do a qualsiasi ulteriore risposta ad eventuali ulteriori provocazioni, in una circostanza in cui avevo citato un ben più importante personaggio politico, Giulio Andreotti, che aveva saputo aspettare la decisione del Tribunale su fatti ben più pesanti. Personalmente sono convinto che questa fosse “la migliore sentenza” per entrambe le parti. Chiedo la pubblicazione di que-sta lettera per un preciso obbligo di informazione e di etica, essendo le parti coinvolte persone che hanno ri-coperto cariche pubbliche e tutti i fatti connessi pure di dominio pubbli-co.

Luigi Barindelli - Curitiba-PR - cciprsc@brturbo.com.br

DI VERO CUORE

C

aro amigo Peron! Em nome de todos os integrantes do Grupo Folclorístico Italiano Ballo, Amore e Tradizione e da direção da Associazione Bellunesi Nel Mondo Di Concórdia, gostaria de agradecer “di vero cuore” a homenagem que nos fez com a belíssima foto na última edição da revista INSIEME. Para a Associazione e o

Grupo Folclorístico é um imenso prazer poder contar com a sua colaboração e incentivo para que possamos, cada vez mais, cultivar e divulgar nossa cultura italiana! Esperamos contar com vossa presença no V Festivalle Del Formaggio e Del Vino, que se realizará no dia 25 de Junho de 2005. Entraremos em contato em breve! Un saluto! Grazie!

Assoc. Bellunesi Nel Mondo Di Concórdia - Grupo Folclorístico Ballo, Amore e Tradizione. Rafael Francisco Sante Zago -bellunesi_ concordia@yahoo.com.br BELO TRABALHO

A

gradecemos carinhosamente pela magnífi ca reportagem publicada na edição do mês de março de 2005 quando da realização da Festa da Família Cucchi (o Alto não pára de ligar, elogiando o seu trabalho) e na edição de abril a foto do grupo de dança fi cou maravilhosa. Nossa gratidão pelo trabalho realizado e que o senhor possa continuar fazendo este belo trabalho em prol da cultura italiana. Parabéns. Um fortíssimo abraço.

Vilmar e Leoni Cuchi - Concórdia - SC AGRADECIMENTO

A

migo Desiderio, aproveito da oportunidade para agradecer, em nome da nossa família, a publicação de matéria alusiva ao 3º Encontro da Familia Avi.

Valdemiro Avi - Laurentino - SC.

INSIGNIFICANTI?

S

enhor Diretor, parabéns pela belíssima reportagem, objeto da capa da Revista Insieme nº 76. Tomo a liberdade de enviar minha manifestação sobre o assunto. Estou na “fi la” para entregar a documentação ao Consulado. A busca da cidadania italiana, no meu caso, tem o objetivo único de preservar as raízes. Sobre a vergonhosa fi la da busc a da cidadania tenho a dizer: Os políticos italianos e o próprio o governo da Itália dizem que não somos importantes para comunidade italiana. Mas porque não somos importantes? Simplesmente porque não nos é dada a oportunidade de ver reconhecida a cidadania Italiana. Somos poucos e por isso não somos im-portantes, somos insignifi cantes. Muitos buscam a cidadania italiana não só para preservar as raízes, mas também participar, efetivamente, no desenvolvimento do País, da sua cultura, a exemplo do que ocorre com os inúmeros encontros de famílias italianas, justamente para preservar às raízes. Parece que o governo italiano desconhece ou ignora tudo isso. O Frei Rovilio Costa, na Revista nº 76, fl s 13, da qual concordo em gênero, número é grau, quando diz que “só valemos se servimos a seus interesses”. Bem a propósito, veja o que disse Dom Paulo Evaristo Arns sobre a eleição do papa, aplicável ao caso em debate. Diz (Isto É/1852): “Um latino americano terá sempre pouca chance, enquanto a América Latina for conside-rada marginal para o mundo. As grandes decisões são sempre tomadas pelos seis ou sete grandes (países), que só depois vão olhar para a África e a América Latina.” Troca-se a frase por “um ítalo-brasileiro terá sempre pouca chance, enquanto for considerado um marginal na Itália. As decisões dos políticos e do governo italiano são sempre tomadas sem olhar

para seus compatriotas que vivem no Brasil”. Embora as manifestações de afeto sempre dispensadas pelos descendentes dos nossos bravos e corajosos imigrantes que foram, sem nenhuma dúvida, expulsos da sua pátria mãe, não são importantes pelos políticos e pelo governo italiano. Em poucas palavras, mostram-se insensíveis a todas essas manifestações de apreço, de amor à pátria distante, que deveriam ser motivo de júbilo pela nação italiana. Segundo é noticiado há pedidos de ci-dadania que não chegam a 150 mil. As estimativas são de que deixaram a Itália só no período de 1875 a 1914, cerca dois milhões de pessoas para o Brasil. (Se estiver errado, por favor corrigir). Toda essa gente, sem nenhuma dúvida, ajudou recuperar a economia da Itália e deu aos que fi caram a oportunidade de melhorar a sua vida. Esses fatos fi cam incompre-ensíveis quando o governo italiano – os políticos – encontra, depois de mandar embora milhões de compatriotas, tenha toda essa difi culdade para reconhecer um direito que lhe assegura a constituição, de ser um cidadão italiano. O tema é longo. O trabalho de Capa da Revista é abrangente e, talvez, necessitasse de páginas e páginas para falar sobre essa questão, de suma importância para família italiana e seus descendentes que residem em nosso País. Atenciosamente.

Israel Granville - Carazinho, RS - granvil@ciinet.com.br

ESCLARECIMENTO Informamos nossos leitores que na

edição passada, devido a um erro de paginação, publicamos a Lettera

Aperta de Luigi Barindelli no espaço

reservado ao Centro de Cultura Italiana PR/SC. O material fazia parte do conteúdo de capa da edição.

O Editor

LETTERE A MANIFESTAÇÃO DOS LEITORES

(5)

 Un padre di famiglia torna a casa dopo una giornata di duro lavoro e ad attenderlo sulla porta c’è il figlio.

- Allora, figlio mio, come è andata oggi?

- Papà, il gatto è morto! - Ma non dovresti dare una brutta notizia così all’improvviso, senza nemmeno un tentativo di ammorbidire l’impatto. Avresti dovuto dire, per esempio: “Sai, papà... il gatto stava giocando ed è salito su di un albero, ma non riusciva più a scendere. Allora abbiamo chiamato i pompieri, ma nel frattempo il gatto era andato sul tetto. I pompieri hanno montato la scala, ed uno di loro è salito per prenderlo. Però il gatto era spaventato, e quando il pompiere l’ha rag-giunto tanto ha fatto che sono caduti tutti e due. Il gatto si è ferito, l’abbiamo portato dal veterinario, che ha fatto di tutto pur di salvarlo, ma non c’è stato niente da fare...” Ecco, figliuolo, come avresti dovuto darmi la notizia! Comunque... come sta la mamma?

- Papà, la mamma era salita sul tetto...

 Un contadino va dal dotto-re per una visita. Il dottodotto-re, trovandolo particolarmente stressato, gli chiede come va con sua moglie, dal punto di vista... fisico.

- Beh all’inizio andava bene, ma da un po’ di tempo non facciamo più nulla.

- Ma perché? Non ne sente più il desiderio?

- Diamine, si che lo sento! Delle volte, quando sono sul trattore, mi viene una voglia irrefrenabile, ma quando torno a casa sono ormai stanco e tutto finisce li...

- Scusi, faccia così: quan-do va per i campi porti con se il fucile e quando le viene voglia, spari un colpo in aria per segnalare a sua moglie che e il momento giusto, e lei le correrà incontro.

- Vabbè, ci proverò. Qualche mese dopo il nostro contadino torna dal dottore e questo gli chiede se ha seguito il suo suggerimento.

- Sì, le prime volte tutto bene: io sparavo, lei arrivava e consumavamo...

- E poi?

- Poi hanno aperto la sta-gione della caccia e chi l’ha vista più mia moglie?

 Un uomo con la passione del calcio si reca da una maga per chiederle se in paradiso sarebbe riuscito a giocare al calcio come fa qui sulla terra tutti i santi giorni. La maga incomincia a scrutare la sua palla di vetro e dopo qualche minuto guarda l’uomo e gli dice:

- Ho una notizia buona e una cattiva!

L’uomo ribatte:

- Ok dimmi prima quella buona!

La maga:

- I campi di calcetto ci sono!

L’uomo felicissimo saltando di qua e di la chiede:

- E quella cattiva? La maga:

- Domani è prenotato a tuo nome! ☼

 Um pai de família volta para casa depois de um dia de trabalho duro e encontra o fi lho na porta a aten-dê-lo.

- Então, meu fi lho, como foram as coisas hoje?

- Papai, o gato morreu! - Mas não deverias contar coisa ruim assim de improviso, sem pelo menos uma tentativa de tirar-lhe o impacto. Deverias dizer, por exemplo: “Sabe, papai.... o gato estava brincando e subiu numa árvore, mas não conse-guia mais descer. Então chamamos os bombeiros, mas enquanto isso o gato foi parar no telhado. Os bombeiros montaram a escada, e um deles subiu para pegá-lo. Porém, o gato estava assustado e quando o bombeiro chegou, ele reagiu e os dois caíram. O gato fi cou ferido, nós o levamos ao veterinário que fez de tudo para salvá-lo, mas não conseguiu...” Eis, fi lhinho, como deverias ter me contado a novidade! Mas... como está a mamãe?

- Papai, a mamãe tinha subido no telhado...

 Um agricultor vai ao médico para uma consulta. O doutor, achando-o particularmente estressado, perguntou como estavam as coisas com sua mu-lher, do ponto de vista... físico.

- Bem, n o começo tudo ia bem, mas há algum tempo não fazemos mais nada.

- Mas porque? Não sente mais o desejo?

- Bom Deus, claro que sinto! Às vezes, quando ando de trator, me dá um desejo irrefreável, mas quando volto para casa estou já cansado e tudo acaba ali...

- Desculpe, faça assim: quando andar pelos campos leva junto a espingarda e quando tiver vontade, atire para o ar para avisar a mulher que é o momento certo, ela virá ao seu encontro.

- Ótimo, vou esperimentar. Alguns meses depois, o nosso agricultor volta ao médico e este lhe pergunta se seguiu sua sugestão.

- Sim, nas primeiras vezes, tu-do bem: eu atirava, ela chegava e

acontecia... - E depois?

- Depois abriram a temporada de caça e quem mais viu minha mulher?

 Um homem apaixonado por futebol vai a uma vidente para perguntar se no paraíso ele conseguiria jogar futebol como faz aqui na terra todo santo dia. A vidente começa a prescrutar sua bola de vidro e depois de algum tempo olho para o homem e lhe diz:

- Tenho uma notícia boa e outra ruim!

O homem responde:

- Diga-me primeiro aquela boa!

A vidente:

- Existem, sim, campos de fu-tebol!

O homem muito feliz, saltando aqui e ali, pergunta:

- E a má? A vidente:

- Amanhã tem reserva em teu nome. ☼

b

a

r

z

e

l

l

e

t

t

e

“La vita si può vivere in due modi: o con la lacrima, o sorridendo.

Meglio la seconda ipotesi.” Luciano Peron - Verona - Itália

UMA VIAGEM SEMANAL À ITÁLIA DE SEUS SONHOS apresentação

LUIS ROBERTO LORENZATO

(entrevistas, turismo, agenda, gastronomia, música)

AOS DOMINGOS - 16h30min

DirecTV canal 223 Ribeirão Preto-SP, canal 11 A melhor banda

que canta o dialeto vêneto no Brasil Repertório romântico, popular

e folclórico, com músicas da Itália de todos os tempos

(054)457-1324 / 9978-8973 G ut tu so , M el an ch ol ia n ov a (1 98 0) - F ot o Ad nK ro no s/I ns ie m e. PASSATEMPO SVAGO

(6)

Il Berlusconi III

Varato il nuovo governo Berlusconi. Entra Storace, torna Tremonti.

R

OMA - “Giuro...”. Il presidente del Consiglio, Silvio Berlusconi, pronunciando la formula di rito nelle mani del Presidente della Repubblica, Carlo Azeglio Ciampi, lo scorso 24 aprile e ha dato il via uffi ciale al suo terzo governo. Dopo il premier hanno giurato, uno alla volta, i ministri. Il Berlusconi III non muta di molto la sua struttura rispetto al Berlusconi II. Iministeri chiave non cambiano. I nuovi ministri sono: Giu-lio Tremonti (vicepresidente del ConsigGiu-lio); Stefano Caldoro (Attuazione programma di Governo); Giorgio la Malfa (Politiche comunitarie); Francesco Storace (Salute); Mario Landolfi (Comunicazioni); Gianfranco Miccicchè (Sviluppo e coesione territoriale). I ministri uscenti sono: Marco Follini (vi-cepresidente del Consiglio); Antonio Marzano (Attività produttive); Girolamo Sirchia (Salute); Maurizio Gasparri (Comunicazioni); Giuliano Urbani (Beni culturali). I cambiamenti di incarico sono 2: Claudio Scajola passa dall’At-tuazione del programma alle Attività produttive; Rocco Buttiglione dalle Politiche comunitarie ai Beni culturali. Nasce il nuovo ministero senza porta-foglio per lo sviluppo e la coesione territoriale, affi dato a Gianfranco Miccic-chè.

Silvio Berlusconi ha commentato il nuovo esecutivo all’uscita da palazzo Chigi al termine del primo Consiglio dei ministri del nuovo governo. “Ho detto ai ministri che c’è un anno impegnativo: che ci sono molte cose da fare e che le faremo, in modo che porteremo a termine il programma del 2001 e anche il nuovo programma che è l’anticipo del programma per la prossima legislatura”. Un commento al nuovo governo è stato rilasciato anche dal leader dell’Unio-ne Romano Prodi: “La mia prima reaziodell’Unio-ne scorrendo la lista dei ministri, ha detto Prodi, è che i due elementi di novità del Berlusconi bis sono il ritorno di Giulio Tremonti, principale responsabile dell’andamento negativo dell’economia italiana e l’arrivo di Francesco Storace alla Sanità sconfi tto alle elezioni regio-nali proprio per la cattiva gestione del sistema sanitario nel Lazio”.

Il secondo governo Berlusconi intanto ha stabilito il record di longevità nella storia della repubblica con 1413 giorni di durata. Il secondo governo Ber-lusconi è durato in carica, dal giorno del giuramento nella mani del Presidente della Repubblica, l’11 giugno 2001, al giorno del giuramento del governo Ber-lusconi - ter per 3 anni, 10 mesi e 12 giorni. Per ogni governo - secondo quanto riporta il sito uffi ciale di Palazzo Chigi nella sezione “I governi dal 1943 ad oggi” - la data d’inizio coincide con il giorno del giuramento nelle mani del Presiden-te della Repubblica e la fi ne con il giuramento del governo subentranPresiden-te.☼

Una immagine del tabellone della Camera dei Deputati ripresa il 27.04 al termine delle operazioni di voto per la fi ducia al governo Berlusconi bis. L’aula della Camera ha dato la fi ducia al governo Berlusconi Bis con 334 si, 240 no e due astensioni alla mozione di fi ducia della Cdl. Sopra, il presidente del Consiglio, applaude l’intervento del capogruppo di Alleanza Nazionale alla Camera, Ignazio La Russa. FOTO GIUSEPPE GIGLIA/ANSA

B

ERLUSCONI

III

Aprovado o novo governo

Berlusconi. Entra Storace, volta

Tremonti

.

R

OMA - “Juro...”. O presidente

do Conselho, Silvio Berlusconi, pronunciando a fórmula ritual nas mãos do Presidente da República, Carlo Azeglio Ciampi, dia 24 de aprile último, deu partida ofi cial ao seu tercei-ro governo. Depois do “premier” juraram, um por vez, os ministros.

Berlusconi III não muda muito sua estrutura em relação ao Berlusconi II. Os ministeros-chave não mudam. Os novos ministros são: Giulio Tremonti

(vice-presi-dente do Conselho); Stefano Caldoro (Atu-ação do programa de Governo); Giorgio la Malfa (Políticas comunitárias); Francesco Storace (Súde); Mario Landolfi (Comuni-cações); Gianfranco Miccicchè (Desenvol-vimento e coesão territorial). Os ministros que saíram são: Marco Follini (vice-presi-dente do Conselho); Antonio Marzano (Atividades Produtivas); Girolamo Sirchia (Saúde); Maurizio Gasparri (Comunicações); Giuliano Urbani (Bens Culturais). As mu-danças de cargo são 2: Claudio Scajola passa da Atuação do programa para Ati-vidades produtivas; Rocco Buttiglione das Políticas comunitárias aos Bens culturais. Nasce o novo ministério sem pasta para o desenvolvimento e coesão territorial, entre-gue a Gianfranco Miccicchè.

Silvio Berlusconi comentou o novo executivo na saída do palácio Chigi ao fi nal do primeiro Consiglio dos ministros do novo governo. “Disse aos ministros que temos um ano de muito trabalho: que existem muitas coisas para fazer que que faremos, de forma que levaremos a cabo o programa ede 2001 e também o novo programa que é a antecipação do progra-ma para a próxiprogra-ma legislatura”.

Um comentário sobre o novo governo foi feito também pelo líder da União, Ro-mano Prodi: “Minha primeira reação olhando a lista dos ministros - disse Prodi - é que os dois elementos de novidade do Berlusconi bis são o retorno de Giulio Tre-monti, principal responsável do andamento negativo da economia italiana e a chegada

de Francesco Storace na Saúde, derrotado nas eleições regionais exatamente em função da má gestão do sistema sanitário no Lá-cio”.

O segundo governo Berlusconi, entre-tanto, estabeleceu o record de longevidade na história da República Italiana com 1413 dias de duração. O segundo governo Ber-lusconi durou, do juramento nas mãos do Presidente da República, em 11de junho de 2001, ao dia do juramento do governo Ber-lusconi - 3 anos, 10 meses e 12 dias. Para cada governo segundo informa o site ofi -cial do palácio Chigi, na seção “I governi dal 1943 ad oggi” - a data de início coin-cide com o dia de juramento nas mãos Presidente da República e o fi m com o

ju-ramento do governo subsequente.

ATTUALITÀ ATUALIDADES

(7)

SI

o

NO?

LA PROCREAZIONE ASSISTITA

• Limite alla ricerca clinica e sperimentale sugli embrioni • Norme sui limiti all’accesso

• Norme sulle finalità, sui diritti dei soggetti coinvolti e sui limiti all’accesso • Divieto di fecondazione eterologa

PROCRIAÇÃO ASSISTIDA

Q

uattro quesiti sul com-plicato tema della pro-creazione assistita stan-no movimentando la politica, la chiesa, i centri di ricerca ed i citta-dini italiani, chiamati alle urne re-ferendarie nel mese di giugno. In Italia si vota il 12 e 13 di giugno, nel resto del mondo, per corrispon-denza, prima del 9.

Ogni elettore, regolarmente iscrit-to nei consolati e nelle liste eletiscrit-tora- elettora-li (e con l’indirizzo aggiornato) rice-verà a casa, nei prossimi giorni, il materiale necessario per esercitare il diritto di voto. Compilate in ogni punto, le schede devono essere resti-tuite prima del 9 di giugno al conso-lato della giurisdizione, affi nché siano contate ed inviate in Italia. La materia, benché sia una questione di coscienza, ha confuso la politica ita-liana ed anche alcune parti della Chiesa Cattolica hanno iniziato a sostenere l’astensione. Se almeno 50% degli elettori più uno non votasse, il referendum non avrebbe valore.

La legge in questione è la nu-mero 40, dell’anno scorso che, do-vuto all’inserimento di controlli e norme sulla procreazione assistita, per alcuni settori della società si-gnifi ca un passo indietro. Votare “No” lascia le cose come sono; vo-tare “Sì”, signifi ca cambiare la leg-ge, permettendo maggiore libertà alla ricerca ed alle soluzioni che la scienza mette nelle mani dell’uomo moderno. Ma, nel quarto quesito, signifi ca anche permettere che, in caso di sterilità, la coppia possa avvalersi della donazione di ovuli o dello sperma di terzi.

I dibattiti sull’argomento – la legge in vigore, dicono alcuni specia-listi, ingiusta, disumana e antiscienti-fi ca – stanno occupando grandi spazi della stampa italiana ed anche dell’in-ternet. Per seguirli, gli interessati possono consultare alcuni indirizzi che indichiamo in basso: www.governo. it/GovernoInforma/Dossier/procrea-zione_referendum; www.unbambino. it; www.comitatoreferendum.it.. In-sieme al necessario per esercitare il voto ogni elettore riceverà anche spie-gazioni dettagliate per basare la deci-sione sul come procedere.

Q

uatro perguntas sobre o complexo tema da pro-criação assistida está mobilizando a política, a Igreja, os setores de pesquisa e os cidadãos italianos, convocados para um refe-rendum neste mês de junho. Na Itália, vota-se dia 12 de junho; no resto do mundo, por correspondência, até o dia 9.

Cada eleitor, regularmente inscri-to nos consulados e no serviço elei-toral italiano (e com o endereço em dia) receberá em casa, nos próximos dias, o material necessário ao exercício do voto. Devidamente preenchidas, as cédulas devem ser devolvidas antes do dia 9 de junho ao Consula-do da jurisdição, para que possam ser contabilizadas e enviadas à Itália. O tema, por ser uma questão de con-sciência, embaralhou a política ita-liana e alguns setores da própria Igreja Católica passaram a fazer campanha pela abstenção. Se pelo menos 50% mais um dos eleitores não votarem, o referendum não terá valor.

A lei em questão é a de número 40, do ano passado que, devido à inclusão de controles e normas sobre a procriação assistida, para alguns setores da sociedade representa um salto para trás. Votar Sim, signifi ca mudar a lei, permitindo maior liber-dade à pesquisa e às soluções que a ciência coloca nas mãos do homem odierno. Mas, no quarto dos quesitos, também signifi ca permitir que, em casos de esterilidade, o casal possa se valer da doação de óvulos ou de esperma.

Os debates sobre o tema - a lei em vigor, dizem alguns especialistas, é injusta, desumana e anticientífi ca - estão ocupando generosos espaços da imprensa italiana e também da Internet. Para acompanhá-los, os interessados podem consultar alguns dos endereços que colocamos abaixo: www.governo.it/GovernoInforma/ Dossier/procreazione_referendum; www.unbambino.it; www.comitato-referendum.it.

Juntamente com as cédulas para votar, cada eleitor receberá também explicações detalhadas , tanto para embasar a decisão quando sobre como proceder.☼

 Il primo quesito, che propone di abrogare in parte la legge sulla procreazione medicalmente assistita, punta all’eliminazione del divieto di ricerca sull’embrione, che la legge impedisce in tutte le forme fino a vietare il congelamento dell’ovocita fecondato. Ha la finalità, secondo i promotori, di consentire nuove cure per malattie come Alzheimer, Parkinson, sclerosi, diabete, cardiopatie e tumori.  Il secondo quesito punta a eliminare gli obblighi di creare in vitro un numero massimo di tre embrioni per volta e di trasferirli nell’utero della donna in un’unica soluzione: due paletti fissati dal legislatore per evitare il rischio di ottenere embrioni in eccesso. Secondo gli specialisti, sono restrizioni che reppresentano un ostacolo per il successo delle tecniche di fecondazione.

 Il terzo quesito ha l’obiettivo di abrogare integralmente l’art. 1, che fa riferimento “ai diritti di tutti i soggetti coinvolti, compreso il concepito” ed equipara i diritti dell’embrione a quelli delle persone già nate. Prevede inoltre l’eliminazione degli stessi limiti del precedente: divieto di congelamento dell’embrione, numero massimo di embrioni, diagnosi preimpianto e selezione degli embrioni.

 Il quarto quesito vuole far cadere il divieto di fecondazione eterologa, dove si utilizzano gameti (ovociti ed spermatozoi) appartenenti a donatori esterni alla coppia in cura. La legge attuale permette infatti soltanto tecnice “omologhe”: i gameti devono appartenere ai due genitori. Il ricorso all’eterologa riguarda le coppie con problemi di sterilità per cui non existono altre cure.

I QUATTRO QUESITI

ATUALIDADES ATTUALITÀ

Riproduzione - Da V

(8)

REFERENDUM 2005

“Norme in materia di procreazione medicalmente assistita”

(Legge 19 febbraio 2004, n.40)

COMUNICATO PER I CITTADINI ITALIANI RESIDENTI ALL’ESTERO

Domenica 12 giugno 2005 si svolgeranno le consultazioni

per QUATTRO referendum popolari sul tema della “procreazione medicalmente assistita”.

I quesiti referendari sono così denominati: • “Limite alla ricerca clinica e sperimentale sugli embrioni”

• “Norme sui limiti all’accesso”

• “Norme sulle fi nalità, sui diritti dei soggetti coinvolti e sui limiti all’accesso”

• “Divieto di fecondazione eterologa”

I cittadini italiani residenti all’estero, iscritti nelle liste elettorali, potranno partecipare al referendum votando

PER CORRISPONDENZA, tramite il sistema postale.

A questo fi ne, il consolato competente, entro il 25

MAGGIO 2005, provvederà ad inviare per posta, al

domicilio di ciascun elettore, un PLICO contenente il testo della legge sul voto all’estero, un foglio informativo che illustra le modalità di voto, il certifi cato elettorale, le

quattro schede elettorali (una per ciascun referendum), una busta completamente bianca ed una busta già affrancata recante l’indirizzo dell’Uffi cio consolare stesso.

L’elettore, utilizzando la busta già affrancata e seguendo le istruzioni contenute nel foglio informativo, dovrà spedire

SENZA RITARDO le schede elettorali votate, in modo

che arrivino al proprio Consolato entro - e non oltre - le

ore 16 ora locale del 9 GIUGNO 2005.

L’elettore che, alla data del 29 MAGGIO 2005, non avesse ancora ricevuto a casa il plico elettorale, potrà rivolgersi al proprio Consolato per verifi care la sua posizione elettorale e chiedere un duplicato

GLI UFFICI CONSOLARI SONO A DISPOSIZIONE DEI CITTADINI PER QUALSIASI ULTERIORE INFORMAZIONE

IL CONSOLE GENRALE PR/SC MARIO TRAMPETTI

SCHEDA ELETTORALE SCHEDA ELETTORALE SCHEDA ELETTORALE SCHEDA ELETTORALE

DESTINATARIO CONSOLATO D’ITALIA

SCHEDA ELETTORALE SCHEDA ELETTORALE

• All’interno del plico, tra le altre cose, troverete: 4 schede elettorali di colore diverso, una per ciascun referendum; 2 buste, una completamente bianca e una più grande preaffrancata e con l’indirizzo dell’Ufficio Diplomatico-Consolare.

• Dentro do pacote eleitoral você encontrará: 4 cédulas eleitorais de cores diferentes, uma para cada referendum; 2 envelopes, um completamente branco e outro maior, já selado e endereçado ao Consulado Geral da Itália de Curitiba.

• Dopo aver votato, utilizzando una penna di colore nero o blu, inserire le quattro schede elettorali nella busta bianca e chiudere la busta.

• Assinale seu voto com uma caneta preta ou azul. Feito isso, insira as quatro cédulas eleitorais no envelope branco e feche-o.

Consolato Generale

d’Italia - Curitiba

ISTRUZIONE PER LA RESTITUZIONE DELLE SCHEDE INSTRUÇÃO PARA A DEVOLUÇÃO DAS CÉDULAS

...

SCHEDA ELETTORALE SCHEDA ELETTORALE

PUBBLICITÀ INFORMAÇÃO INSTITUCIONAL

Maio - Maggio 2005 - INSIEME - 8

REFERENDUM 2005

(9)

REFERENDUM 2005

“Normas referentes à procriação assistida por médicos”

(Lei n.40 de 19 de fevereiro de 2004)

COMUNICADO AOS CIDADÃOS ITALIANOS RESIDENTES NO EXTERIOR

Domingo 12 de junho de 2005 serão realizadas as

consultas para QUATRO referendum populares sobre o tema da “procriação assistida por médicos”.

Os quesitos referendários são assim denominados:

• “Limite à pesquisa clínica e experimental sobre os embriões” • “Normas sobre os limites ao acesso”

• “Normas sobre as fi nalidades, sobre os direitos das pessoas envolvidas e sobre os limites ao acesso” • “Proibição de fecundação heteróloga”

Os cidadãos italianos residentes no exterior, inscritos nas listas eleitorais, poderão participar do referendum votando

POR CORRESPONDÊNCIA, através do sistema postal.

Com este propósito, o consulado competente, até o dia 25

DE MAIO DE 2005, providenciará o envio pelos Correios,

para o domicílio de cada um dos eleitores, um PACOTE contendo o texto da lei sobre o voto no exterior, uma folha informativa que ilustra as modalidades de voto, o Título de Eleitor, as quatro fi chas eleitorais (uma para cada um dos

referendum), um envelope completamente branco e um envelope já franqueado contendo o endereço do próprio Escritório consular.

O eleitor, utilizando o envelope já franqueado e seguindo as instruções contidas na folha informativa, deverá expedir

SEM DEMORA As fi chas eleitorais votadas, de maneira

que cheguem ao próprio Consulado até – e não além – às

16:00 hs. (horário local) do dia 09 DE JUNHO DE 2005.

O eleitor que, na data de 29 DE MAIO DE 2005, não tiver ainda recebido em casa o pacote eleitoral, poderá dirigir-se ao próprio Consulado para verifi car a sua posição eleitoral e pedir uma segunda via.

OS ESCRITÓRIOS CONSULARES ESTÃO À DISPOSIÇÃO DOS CIDADÃOS PARA QUAISQUER EVENTUAIS INFORMAÇÕES.

O Cônsul GERAL PR/SC Mario Trampetti

DESTINATARIO CONSOLATO D’ITALIA

• Inserire la busta bianca nella busta preaffrancata con l’indirizzo della Rappresentanza Diplomatico - Consolare.Inserire il tagliando del certificato elettorale nella busta preaffrancata (non va inserito nella busta bianca più piccola che deve contenere solo le schede).

• Insira o envelope branco no envelope maior endereçado ao Consulado.outro maior, já selado e endereçado ao Consulado Geral da Itália de Curitiba. Insira o picotado do certificado eleitoral no envelope endereçado (não no envelope menor branco, que deve conter somente as cédulas).

• Chiudere la busta preaffrancata e spedirla all’Ufficio Diplomatico-Consolare NON AGGIUNGERE IL MITTENTE.

• Feche o envelope endereçado ao Consulado e envie-o pelo Correio. NÃO ADICIONAR O REMETENTE.

Consolato Generale

d’Italia - Curitiba

ISTRUZIONE PER LA RESTITUZIONE DELLE SCHEDE INSTRUÇÃO PARA A DEVOLUÇÃO DAS CÉDULAS

...

TAGLIANDO ____________ ______________________________ ______________________________ DESTINATARIO CONSOLATO D’ITALIA

INFORMAÇÃO INSTITUCIONAL PUBBLICITÀ

(10)

Nella prima visita uffi ciale a Santa Catarina, l’ambasciatore Michele Valensise ha legittimato il primo

consiglio direttivo della Camera Italo-Brasiliana di Commercio e Industria, ha inaugurato il Seminario

di Cooperazione Tecnologica e Scientifi ca tra l’Italia ed il Brasile e, tra le altre cose, ha fi rmato

un accordo che garantisce l’insegnamento della lingua italiana nelle scuole uffi ciali dello Stato.

In questa intervista esclusiva ad I

NSIEME

, l’ambasciatore Valensise parla di

Nuovi tempi

nelle relazioni tra

Brasile e Italia

COPERTINA MATÉRIA DE CAPA

Maio - Maggio 2005 - INSIEME - 10

Foto DePeron

Na primeira visita ofi cial a Santa Catarina, o embaixador Michele Valensise empossou a primeira diretoria da Câmara Italo-Brasileira de Comércio e Indústria, abriu o Seminário de Cooperação Tecnológica e Científi ca entre a Itália e o Brasil e, entre outros atos, assinou acordo que garante o ensino da língua italiana nas escolas ofi ciais do Estado.

Nesta entrevista

exclusiva a I

NSIEME

,

o embaixador

Valensise fala de

novos tempos nas

relações entre o

Brasil e a Itália.

(11)

N

elle collaborazioni economiche, nelle relazioni commerciali, nelle scuole di italiano, nella cosiddetta “fi la della cittadinanza”, nella ricerca di visti di studi...dappertutto c’è un nuovo interesse in tutto quello che è ita-lianità in Brasile. Il fenomeno si verifi ca in tutto il Paese ma, naturalmente, è più accentuato negli Stati dove la presenza di italiani ed italo-brasiliani è più intensa, come Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Se questo nuovo e rinnovato interesse al “Made in Italy” non passa inosservato dagli analisti, trova l’attenzione anche del principale rappre-sentante del governo italiano in territorio brasiliano – l’ambasciatore Michele Va-lensise. A Florianópolis-SC, dove, verso la metà di aprile, ha compiuto un’altra tappa della sua perenigrazione iniziale nel Paese, ha parlato ad INSIEME di questo “nuovo periodo”. Italia e Brasile stanno lavorando bene, ha detto, ma “la mia pro-posta è di approfi ttare di questo momento e fare ancora meglio”. Leggete l’intervista nella quale lo stesso ambasciatore dà le sue notizie della visita Florianópolis:

 Come è stata la visita? Sono stato a San Paolo, Rio Grande do Sul, nello Stato di Bahia, Minas Gerais... oggi sono stato a Santa Catarina. Sono stato accolto con gran simpatia, grande interesse per l’Italia, gran passione per l’Italia da parte di tutti i rappresentanti dello Stato, non solo da parte dei discen-denti di cittadini brasiliani discendiscen-denti di italiani.

Quindi, sono molto soddisfatto perché credo che abbiamo messo a punto almeno due settori nei quali potremo, spero, lavo-rare concretamente con successo.

Il primo è quello della collaborazio-ne economica. A questo proposito mi ha fatto molto piacere essere invitato ieri sera a Florianopolis all’insediamento della Camera di Commercio Italo Brasi-liana con sede a Florianopolis. Questa è un’iniziativa importante ed ho assicurato il pieno appoggio dell’Ambasciata d’Ita-lia, del Consolato Generale, dell’Istituto del Commercio Estero di San Paolo e delle altre Camere di Commercio qui in Brasile.

È un fatto importante perché tale iniziativa può aiutare nella nostra strategia di promozione, non solo degli scambi, ma, come ho detto più volte, delle

collabora-zioni tra imprese.

Collaborazione tra imprese signifi ca investimenti nuovi dell’Italia in Brasile e signifi ca quindi crescita dell’occupazione e del reddito del Brasile... speriamo insie-me, d’accordo con le imprese italiane.

Ho ricordato in questo contesto anche i risultato che noi abbiamo raggiunto con-cretamente di recentea. E per fare un esempio ho citato il caso di una grande impresa italiana che ha scelto di aprire uno stabilimento e poi di ampliare questo sta-bilimento proprio qui nello Stato di Santa Catarina. Si tratta della Marcegaglia, a Garuva, nel confi ne con il Paraná.

Questo è un esempio virtuoso di come le imprese italiane possono lavorare qui e con quanto successo possono svilupparsi qua.

Il secondo tema sul quale abbiamo lavorato in concreto in questi giorni è il frutto di un’iniziativa congiunta italo-bra-siliana, tra Ambasciata d’Italia e Univer-sità Federale dello Stato di Santa Catari-na.

Abbiamo inaugurato ieri sera insieme all’università di Florianopolis il nostro seminario sulla cooperazione scientifi ca e tecnologica. Questo seminario risponde ad una esigenza precisa. Noi abbiamo varie intese nel settore con i brasiliani – ab-biamo un’accordo- quadro che è entrato in vigore nel 1999, abbiamo oltre cento accordi specifi ci tra università, aree di

ricerca, tra i vari soggetti che si occupano di cooperazione scientifi ca. Adesso noi vogliamo riempire questi accordi quanto più possibile di contenuto concreto. Per farlo abbiamo bisogno di mettere in rete i contatti che già esistono, di intensifi car-li e soprattutto di fi nacar-lizzarcar-li con progetti operativi.

Anche lì ho voluto dare ieri sera due esempi concreti di quello che si potrebbe fare: una prima iniziativa, grazie alla col-laborazione del Centro Nazionale delle Ricerche sulle Tecnologie Ceramiche di Faenza in Emilia Romagna e delle impre-se di quella regione, riguarda un labora-torio congiunto sull’uso delle tecniche e tecnologia nel settore delle ceramiche. Un settore molto promettente che ha anche un potenziale economico di certo rilievo per l’esportazione e per la vendita dei prodotti che si dovessero realizzare qui.

Una seconda iniziativa concreta,che speriamo di defi nire quanto prima e che potrebbe essere favorita del nostro semi-nario, è quella di un laboratorio, anche questo congiunto tra le autorità brasiliane e il gruppo che fa capo all’Università di Parma , cioè di una città ove ha sede l’Au-torità europea per la sicurezza alimentare . Si tratta di un laboratorio congiunto per certifi care la sicurezza dei prodotti alimen-tari.

È una questione che è importante, sempre più importante in Europa. Lo è

anche per il Brasile, un grande produttore di prodotti alimentari che certo avete, come noi, l’esigenza di certifi care i prodotti nei migliori dei modi o nel modo più garan-tito possibile.

Ma l’importante è anche questo di mettere in comunicazione una comunità di ricerca, una comunità variegata della ricerca, della scienza e tecnologia italiana con degli omologhi, dei partner brasilia-ni.

Abbiamo incontrato a Florianoolis professori universitari, ricercatori, opera-tori tecnologici, e a questi siamo stati lieti di offrire una platea d’incontri con i loro analoghi brasiliani. Questo è tanto più importante in Brasile perché la coo-perazione fra i paesi si sviluppa – è giusto che sia – con un criterio pari tecnico, e ciò è una effettiva cooperazione, una effettiva “parceria”, nella quale i due lati, le due parti contribuiscono rispettivamente.

C’è un contributo importante che viene dall’Italia, ma c’è un contributo altrettanto importante che viene del Bra-sile. Parlo dei contributi in termini di know-how e parlo anche dei contributi in termini fi nanziari che sono naturalmente necessari per poi far decollare questi pro-getti.

 Allora il nuovo tempo che Lei

riferisce vuol dire più economia, più business, più cultura e meno cittadinan-za?

QUEIXAS E SUGESTÕES - Na reunião com os integrantes do Comites PR/SC, o

embaixador ouviu queixas e sugestões sobre diversos problemas que afetam a comunidade italiana do Paraná e Santa Catarina, como a “fi la da cidadania” - a maior em todo o mundo - e a falta de recursos para o próprio Comites. Valensise gostou da proposta de colocar funcionários remunerados pelos poderes públicos locais à disposição temporária dos consulados, para ajudá-los no andamento dos processos de concessão da cidadania italiana. A reunião foi na Casa d’Italia, onde funciona o Círculo Ítalo-Brasileiro de Santa Catarina, que recebeu o diplomata com canções folclóricas e, após a visita, ofereceu-lhe um coquetel.

MATÉRIA DE CAPA COPERTINA

(12)

No. No. Sono cose completamente indipendenti. Noi stiamo lavorando mol-to nel setmol-tore economico, stiamo lavoran-do molto anche nel settore culturale. Ha fatto bene a ricordarlo. Oggi, a Florianópo-lis, abbiamo fi rmato con il governo di SC un’accordo per promuovere l’insegnamen-to della lingua italiana nelle scuole dello Stato – e consideriamo questo accordo molto importante, consideriamo incorag-giante anche l’apertura con cui gli amici brasiliani hanno salutato questo accordo. E la disponibilità che hanno subito mani-festato per farlo funzionare sin dal primo momento con un grande impegno.

Questo non ha nulla che vedere con la cittadinanza. C’è una legge, la stiamo applicando anche se con grandi diffi coltà dovute al gran numero di domande che abbiamo ricevuto e che continuiamo a ricevere e al numero di risorse umane ancora inferiore alla situazione ottimale.

Questa è una questione che stiamo analizzando, vogliamo rispondere al me-glio a questa domanda di italianità espres-sa anche dalla domanda di cittadinanza italiana e siamo fi duciosi che con qualche aiuto supplementare possiamo far fronte al problema.

 Allo stesso tempo della crescita

di questa domanda di italianità, come Lei ha ugualmente riferito sono stati tagliati alla metà le risorse dei consola-ti. E adesso, come si fa?

Guardi, sulla questione della cittadi-nanza in generale e dell’assistenza alla nostra comunità bisogna chiarire: è vero che noi abbiamo assorbito tutti i capitoli delle risorse dall’Italia all’estero che sono il bilancio... che sono frutto della situazio-ne gesituazio-nerale che nulla ha a vedere con il Brasile o con la cittadinanza. È una situa-zione generale diffusa anche in altri paesi e tutti i paesi devono fare i conti con dei bilanci che non possono essere così eleva-ti come ciascuno di noi desidererebbe. Quindi, le risorse sono limitate per defi ni-zione. Ma con questa realtà noi dobbiamo

confrontarci per mandare avanti nel mi-gliore dei modi alle nostre comunità le risposte che giustamente si aspettano da noi, dell’amministrazione dello Stato.

Sul piano più specifi co della cittadi-nanza devo ricordare un provvedimento importante che ,su iniziativa del Governo, il Parlamento italiano ha adottato recen-temente per fornire la rete consolare di alcune risorse di lavoro supplementare e cioè per dare agli uffi ci la possibilità di avere alcuni contrattisti supplementari proprio allo scopo di riordinare le Ana-grafi . Il famoso problema delle anaAna-grafi che tutti conosciamo merita ancora uno sforzo per allineare le Anagrafi consolari con l’AIRE centrale fatta in Italia a parti-re dai dati parti-registrati dai Comuni.

L’Anagrafe è essenziale perché è la base del voto. Quindi, giustamente il Go-verno e il Parlamento hanno fatto uno sforzo fi nanziario per garantire a ciascuno di effettuare la contrattazione di alcuni addetti supplementari . Speriamo che questo aiuto sia operativo al più presto, poichè queste risorse dovranno essere ripartite a tutti gli uffi ci del mondo e spe-riamo che siano effi caci.

Posso, però, assicurare che l’impegno professionale dell’Ambasciata, dei nostri consoli, di tutti i nostri addetti consolari, anche se in situazione di limitatezza di risorse, è massimo, così come l’impegno personale.

 Lei ha suggerito alla riunione

del Comites PR/SC anche la

contratta-N

as parcerias econômicas, no

relacionamento comercial, nas escolas de italiano, na chamada “fi la da cidadania”, na pro-cura de vistos escolares... em tudo há um novo apelo à italianidade no Bra-sil. O fenômeno é verifi cado em todo o País, mas, naturalmente, é mais acentuado nos Estados onde a presen-ça de italianos e ítalo-brasileiros é mais intensa, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Pau-lo, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio

de Janeiro. Se esse novo e renovado apelo ao “Made in Italy” não passa desapercebido dos analistas, não po-deria passar ao largo do principal representante do governo italiano em território brasileiro - o embaixador Michele Valensise. Em Florianópolis-SC, onde, em meados de abril, cumpriu outra etapa de sua peregrinação inicial

pelo País, ele falou a INSIEME desse

“novo tempo”. Itália e Brasil estão trabalhando bem, disse ele, mas “mi-nha proposta é de aproveitar este

momento e trabalhar ainda melhor”. Confi ra a entrevista, na qual o próprio embaixador dá as notícias de sua vi-sita a Florianópolis:

Como foi a visita?

Estive em São Paulo, Rio Grande do Sul, no Estado da Bahia, em Minas Gerais... hoje estou em Santa Catari-na. Fui recebido com grande simpatia, grande interesse pela Itália, grande paixão pela Itália por parte de todos os representantes do Estado, não ape-nas por parte dos cidadãos brasileiros descendentes de italianos. Portanto, estou muito satisfeito. Porque creio que colocamos em evidência pelo me-nos dois setores sobre os quais, espe-ro, poderemos trabalhar concretamen-te com sucesso.

O primeiro é aquele da colabora-ção econômica. E fi quei muito conten-te de conten-ter sido convidado para a posse da Câmara Ítalo-Brasileira de Comér-cio e Indústria com sede em Floria-nópolis. Esta é uma iniciativa impor-tante e cumprimentei os responsáveis. Assegurei o apoio da Embaixada da Itália, do Consulado Geral, do nosso escritório do Instituto para o Comér-cio Exterior- ICE, das outras Câmaras de Comércio aqui no Brasil.

É um fato importante que ajudará em nossa estrategia de promoção, não apenas dos negócios mas, como disse mais vezes, também da colaboração entre empresas. Colaboração entre empresas signifi ca investimentos novos da Itália no Brasil e signifi ca, portan-to, crescimento do emprego e da renda no Brasil.... esperamos junto, de acor-do com as empresas italianas.

Lembrei, dentro desse contexto, também o resultado que aqui alcan-çamos concretamente há alguns meses. E para dar um exemplo citei o caso

EM SALA DE AULA - O embaixador Michele Valensise numa sala de aula do curso

de italiano do CIB - Centro Ítalo-Brasileiro de Santa Catarina, em Florianópolis. Mais tarde, na visita que fez à Prefeitura da cidade, fi cou sabendo que faltam professores de língua italiana para atender à demanda crescente e sugeriu estender às escolas municipais a iniciativa do governo estadual de inclusão do italiano na grade curricular ofi cial. COPERTINA MATÉRIA DE CAPA

Maio - Maggio 2005 - INSIEME

(13)

zione di tecnici per fare un raffronto degli indirizzi...

Abbiamo discusso con gli amici del Comites di possibili soluzioni, suggeri-menti per favorire questo annoso proble-ma che è la discrepanza tra le Anagrafi dei Consolati e l’Anagrafe centrale. Per una serie di motivi che voi conoscete bene, le Anagrafi consolari hanno un numero di iscritti maggiore che quello dell’Anagra-fe centrale. Quindi, verosimilmente si tratta di Anagrafi – quelle consolari – più aggiornate rispetto quella centrale. Però, in ragione di legge e di uniformità, quella che è seguita deve essere quella centra-le.

Quindi, noi dobbiamo aggiornare l’Anagrafe centrale alla luce di dati

pro-babilmente più veritieri corrispondenti alla realtà che è l’Anagrafe consolare.

Con gli amici del Comites abbiamo ipotizzato, tra le tante, anche il servizio di qualche tecnico informatico, soprattutto in un paese così avanzato in informatica come il Brasile, così moderno informati-camente, abbiamo valutato un’ipotesi di impiego di tecnologie informatiche per confrontare le Anagrafi brasiliane.

Poi ogni Paese del mondo ha la sua situazione particolare e quindi le soluzio-ni che saranno adottate dovranno tenere conto della generalità degli interessi.

Nel dialogo sempre profi cuo con degli amici del Comites abbiamo però la volontà di approfondire queste possibilità, forse, di trovare una soluzione, in un Pae-se caratterizzato informaticamente come il Brasile. Vedremo se procederanno. Ma l’esigenza è quella comunque di aggior-nare in tutto il mondo, non solo in Brasi-le, l’Anagrafe centrale.

 Vorrei che Lei chiarisse di più

cos’è questa “Nuova Fase” alla quale Lei ha spesso fatto riferimento.

Bisogna sempre essere prudenti con le parole. L’Italia, in Brasile, sta lavoran-do molto bene. Il Brasile, con l’Italia, sta lavorando molto bene. Quello che noi de uma grande empresa italiana que

decidiu abrir um estabelecimento e depois ampliá-lo aqui no Estado de Santa Catarina. Trata-se da Marce-gaglia, em Garuva, na divisa com o Paraná.

Este é um exemplo positivo de como as empresas italianas podem trabalhar aqui e com que sucesso po-dem se desenvolver.

O segundo tema sobre o qual tra-balhamos concretamente nesses dias é fruto de uma iniciativa conjunta, ítalo-brasileira, entre a Embaixada da Itália e a Universidade Federal de Santa Catarina.

Inauguramos, nas dependências da Universidade, em Florianópolis, o nosso seminário para a cooperação científi ca e tecnológica. Este seminá-rio responde a uma exigência precisa. Temos acordos com os brasileiros – te-mos um acordo geral que entrou em vigor em 1999, e temos mais de cem acordos específi cos entre universida-des, áreas de pesquisa, entre diversos órgãos que tratam da cooperação científi ca. Agora nós queremos encher esses acordos o quanto mais de con-teúdo concreto. Para fazê-lo, temos necessidade de uma rede mais densa de contados que existem, são bons, mas precisamos intensifi cá-los e fi nalizá-los. Também neste campo eu quis dar dois exemplos concretos daquilo que se poderia fazer: uma primeira iniciati-va, graças à colaboração das autori-dades de Faenza e das empresas de Faenza, é um laboratório conjunto sobre a utilização das técnicas e da tecnologia no setor das cerâmicas. Um setor muito promissor e que tem tam-bém potencial econômico de certa importância. Quer dizer, para a ex-portação, para a venda de produtos

que seriam produzidos aqui. Uma segunda iniciativa concreta que esperamos defi nir quanto antes, que poderia se benefi ciar de nosso seminário, é aquela de um laboratório, também este conjunto entre as auto-ridades brasileiras e o grupo encabe-çado por Parma - a autoridade de segurança alimentar - um laboratório conjunto - um centro conjunto para a certifi cação de produtos alimenta-res.

É uma questão que é sempre mais importante na Europa. É, igualmente, para o Brasil, um grande produtor no setor alimentar que com certeza tem, como nós, a exigência de certifi car os produtos da melhor e mais garantida forma.

Mas o importante é colocar em contato uma comunidade de pesquisa, uma comunidade plúrima de pesquisa, de ciência e tecnologia com seus cor-respondentes e parceiros brasileiros. Encontramos em Florianópolis professores universitários, pesquisado-res, técnicos e a eles oferecemos, com prazer, uma platéia de análogos brasi-leiros. Isto é muito importante para que a cooperação entre os países se desen-volva - é justo que seja assim - com um critério técnico igual, isto é, com uma cooperação efetiva, uma verdadeira parceria, na qual os dois lados, as du-as partes contribuam igualmente.

Existe uma contribuição

impor-tante que vem da Itália, mas existe também uma contribuição igualmen-te importanigualmen-te que vem do Brasil. Fa-lo da contribuição em termos de know-how e falo também da contribuição fi nanceira que, naturalmente, é neces-sária para dar partida a esses proje-tos.

Então o tempo novo pelo

Se-nhor referido quer dizer mais econo-mia, mais negócios, mais cultura e menos cidadania?

Não. São coisas completamente independentes. Nós estamos trabalhan-do muito no setor econômico, estamos trabalhando muito também no setor cultural. Fazes bem lembrar. Em Flo-rianópolis assinamos com o Governo de SC um acordo para promover o ensino da língua italiana nas escolas do Estado. E consideramos esse acor-do muito importante, animaacor-dor foi também a abertura com a qual os amigos brasileiros saudaram este acordo. E a disponibilidade que ime-diatamente manifestaram para fazê-lo funcionar desde o início com grande empenho.

Isto nada tem a ver com cidadania. Existe uma lei, nós a estamos aplican-do inclusive com grandes difi culdades devido ao grande número de pedidos recebidos e que continuamos a receber e aos recursos humanos de que dispo-mos ainda abaixo do necessário.

TESTE TESTE

ACORDO DE COOPERAÇÃO - O governador Luiz Henrique da Silveira coloca sua

assinatura no termo de Acordo de Cooperação Técnica, fi rmado também pelo secretário da Educação, Ciência e Tecnologia, Jacó Anderle, pelo embaixador Michele Valensise e pelo cônsul geral Mario Trampetti. A solenidade aconteceu no Palácio da Agronômica, antes de almoço oferecido a um grupo seleto de convidados. Pelo acordo, o governo do Estado de Santa Catarina se compromete a continuar cooperando na difusão da língua e da cultura italiana, incluindo-a no currículo dincluindo-as escolincluindo-as públicincluindo-as em municípios onde hincluindo-ajincluindo-a interesse. “Que não se disperse o patrimônio lingüístico e cultural”, concordaram as autoridades no documento assinado.

(14)

vediamo, registriamo ogni giorno nel settore dell’economia, della cultura, nel settore della comunità italiana è un nuovo dinamismo delle relazioni. Un nuovo di-namismo perché, ad esempio, le imprese dimostrano maggiore interesse che in passato.

In Brasile ci sono dei contatti nuovi tra imprese che desiderano affacciarsi, o tentare di affacciarsi. in questo Paese. Il nostro compito è quello di favorire, dare loro una mano. Poi naturalmente saranno le imprese stesse a valutare l’opportunità, di defi nire gli accordi, gli investimenti.

Noi dobbiamo solo favorire questa “spinta” nuova. E ci accorgiamo di questa domanda crescente. C`è più gente che chiede collaborazione con delle imprese italiane. C’è più gente che chiede di im-parare l’italiano. Oggi stesso a Floriano-polis ho dovuto lasciare insoddisfatti, cioè non coperta la domanda di alcuni studen-ti di italiano perché non c’erano profes-sori a suffi cienza per insegnare l’italiano. Ecco un esempio di domanda crescente d’Italia.

Poi noi dobbiamo rispondere a questo: stiamo assistendo con gran soddisfazione ad un nuovo dinamismo, c’è molta simpa-tia con questo, anche da parte brasiliana. La mia proposta è di approfi ttare del momento e di lavorare insieme, come già

stiamo facendo, e possibilmente faremo ancora meglio.

 Come Lei guarda le prossime

elezioni?

L’anno prossimo ci saranno le ele-zioni politiche. La rete diplomatico con-solare italiana, il Governo italiano, il Parlamento italiano è estremamente im-pegnato a garantire l’esercizio concreto del diritto di voto agli aventi diritto. È la prima volta che si voterà per le elezioni di carattere nazionale. È la prima volta che si eleggeranno i rappresentanti che saranno selezionati nella Circoscrizione Estero, quindi ci troviamo di fronte ad un fatto importantissimo.

Noi ci auguriamo che tutta la rete del mondo, in particolare in Brasile, arrivi, possa arrivare ed abbia anche i mezzi per arrivare all’appuntamento della primave-ra del 2006 con tutte le carte in regola per consentire che tutti i cittadini italiani che Esta é uma questão que estamos

analizando, queremos responder da melhor forma possível a essa manifes-tação de italianidade, de procura de cidadania italiana, e confi amos que com alguma ajuda suplementar possamos vir a fazer frente ao problema.

Ao mesmo tempo em que

essa procura pela italianidade cresce, como o Senhor também tem referido, os recursos dos consulados foram cortados pela metade. Como fi ca?

Olha, sobre a questão da cidada-nia, em geral, e sobre a assistência à nossa comunidade, precisa esclarecer: é verdade que consumimos todos os recursos italianos do orçamento para o exterior... que são frutos da situação geral que nada tem a ver com o Brasil ou com a cidadania. É uma situação geral e presente também em outros países e todos os países devem ajustar suas contas a um orçamento que não pode ser do tamanho que cada um desejaria. Portanto, os recursos são limitados por defi nição. Mas, com esta realidade, nós, da administgração do Estado, precisamos procurar agir para atender da melhor forma possí-vel nossas comunidades.

Sobre a questão específi ca da cidadania, preciso lembrar que, por iniciativa do Governo, o Parlamento adotou recente medida no sentido de fornecer à Rede (consular) alguma força sumplementar de trabalho, dan-do aos consuladan-dos a possibilidade de contratar temporariamente pessoas com a fi nalidade de reordenar o

Re-gistro Civil. O famoso problema dos Registros que todos conhecemos me-rece ainda um esforço, para o alinha-mento dos Registros consulares com aqueles centrais.

O Registro Civil é essencial porque é a base do voto. Portanto, o Governo e o Parlamento fi zeram um esforço fi nanceiro para garantir a contratação de alguns especialistas que deverão ajudar. São forças suplmentares mais para ajuda. Esperamos que isto entre em funcionamento o mais rápido pos-sível, depois tais recursos deverão ser divididos entre os escritórios (consu-lares) de todo o mundo e esperamos que sejam efi cazes.

Posso, porém, assegurar que o em-penho da Embaixada, dos nossos côn-sules, de todos os nossos funcionários, mesmo apesar dos recursos limitados, é máximo como empenho pessoal.

Na reunião do Comites PR/

SC o Senhor sugeriu inclusive a con-tratação de universitários para fazer o ajuste de endereços...

Discutimos com os amigos do Comites sobre possíveis soluções, su-gestões para resolver este antigo pro-blema que é a discrepância edntre os Registros dos consulados e o Registro central. Por uma série de razões que vocês conhecem bem, os Registros consulares têm um número de inscritos maior que aquele do Registro central. Em tese, os Registros consulares são mais atualizados que os centrais. Po-rém, por por imposição de lei e de uniformidade, prevalecem os dados do

Registro central.

Assim, nós precisamos atualizar o Registro central à luz de dados pro-vavelmente mais atualizados contidos nos Registros consulares.

Com os amigos do Comites ima-ginamos, entre outras coisas, também o serviço de algum técnico em infor-mática, principalmente num país assim avançado no setor como o Brasil, moderno no campo da informática; avaliamos a hipótese do emprego de tecnologias no campo da informática para fazer o confronto dos Registros (consulares) brasileiros.

Depois, cada País no mundo tem sua situação particular e as soluções adotadas deverão ter em conta a ge-neralidade dos interesses.

No diálogo sempre profícuo com os amigos do Comites encontramos a disposição de, talvez, aprofundar essas possibilidades, talvez de encontrar, num País avançado no campo da in-formática como o Brasil, uma solução. Veremos se isso acontece. Mas a exi-gência é aquela de atualizar em todo o mundo, não apenas no Brasil, o Re-gistro central.

Gostaria que o Senhor

es-clarecesse melhor o que é esta “Nova Fase” que tanto referiu.

É sempre necessário ter prudência com as palavras. A Itália está traba-lhando bem no Brasil. O Brasil está trabalhando muito bem com a Itália. Aquilo que nós vemos, registramos a cada dia no setor econômico, cultural, no setor da comunidade italiana é um novo dinamismo. Porque as empresas demonstram maior interesse que no

NA UNIVERSIDADE - O embaixador Michele Valensise manteve contato com a cúpula da Universidade

Federal de Santa Catarina para o desenvolvimento de atividades conjuntas com universidades italianas na área da ciência e da pesquisa. Ao lado do Reitor Lúcio José Botelho (no centro), aparecem na foto com o embaixador, da esquerda para a direita: o cônsul Mario Trampetti, o reitor Ariovaldo Bolzan, o vice-reitor de Relações Internacionais do Politécnico de Torino, Carlo Naldi, o Pró-Reitor de Desenvolvimento Social da UFSC, Luiz Henrique Vieira Silva; Nilvado Kühnen, diretor Assuntos Internacionais da UFSC; Thereza de Lima Nogueira, Pró-Reitora de Pesquisa – UFSC; Valdir Soldi, Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFSC; Vera Comoli, da Faculdade de Arquitetura Politécnico de Torino; Edison Andrino de Oliveira, deputado federal por SC e Paolo De Santis, adido científi co da Embaixada da Itália no Brasil. COPERTINA MATÉRIA DE CAPA

Maio - Maggio 2005 - INSIEME

Referências

Documentos relacionados

Por fim, na avalia¸c˜ ao das estrat´ egias de encaminhamento conclui-se que para cen´ arios em que os drones dentro do cluster se encontrem em posi¸ c˜ oes fixas e/ou caso alguns

Licenciatura em Ciências Biológicas - Miranda 2020148001495 CLAUDIA PAIVA NUNES Universal Acesso por cotas/ Renda <= 1,5 s.m./ Indígena, Preto ou Pardo/PCD Licenciatura em

Seguri dade Al i mentari a, Agri cul tura, Forestal , Mari ño e Marí ti mo, Bi oeconomí a.. Procura de

Carbone: il maggiore riflorestatore in Brasile con 870 mila ettari Seme di soia: il quinto maggiore produttore in Brasile.

Por tratar-se de uma revista acadêmica e jurídica, Raízes Jurídicas pro- cura alcançar, especialmente, a leitores versados na sua respectiva área, conquanto busque

Como demonstrado, além de haver poucos estudos relacionados aos efeitos genéticos sobre a exposição ao Pb e sobre os biomarcadores de estresse oxidativo, os trabalhos

"inicia-se a descrição deste perímetro no ponto 1, defronte no ponto 1; defronte a rodovia SP-131, distante 10,94 do ponto de interseção forma- do pelo alinhamento da Rodovia

Os fabricantes de veículos pesados e de caixas de velocidades recomendam óleos deste tipo para a aplicação em caixas de velocidades sincro- nizadas e não sincronizadas,