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EVOLUÇÃO - II. Prof. Fernando Belan - Biologia Mais

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Academic year: 2021

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EVOLUÇÃO - II

EVOLUÇÃO - II

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Reinterpretação da teoria de Darwin sob à luz das novas descobertas genétcas;

O erro de Darwin: não explicar a origem das variações dentro das espécies.

As causas da variabilidade genétca são: mutação gênica, recombinação gênica e seleção natural.

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Novos alelos surgem por mutação  que se

recombinam produzindo diferentes gametas  que

a t ra v é s d a reprodução cruzada produz indivíduos diferentes a cada geração.

A variabilidade genétca é a matéria-prima para a seleção natural atuar.

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Qualquer alteração nas bases nitrogenadas do DNA pode ser considerada uma mutação.

A mutação sempre é ao acaso e nunca será induzida para se adaptar ao ambiente.

As mutações podem ser deletérias, silenciosas ou vantajosas.

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Citosina perde um grupo amina (NH3) e torna-se uma uracila, que já muda o emparelhamento das bases.

A C G T A C T G C A T G A C G T A C T G U A T G A C G T A C T G U A T G T G C A T G A C A T A C T DNA normal DNA mutado

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Anemia falciforme é causada por uma mutação de transformação de base.

O aminoácido ácido glutâmico é substtuído por valina, ocasionando uma alteração da hemoglobina e consequentemente da hemácia.

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Perda ou adição de base a um gene são considerados bem mais graves do que a transformação.

Não altera um aminoácido, mas sim, vários a partr do ponto de mutação.

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Ocorre na produção de gametas.

Segregação independente e permutação (crossing-over) são os mecanismos de recombinação gênica.

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Reprodução diferencial dos indivíduos de uma população, onde os mais bem adaptados tem maior chance de deixar descendentes.

Variabilidade x seleção natural

Quanto mais fraca a seleção, maior a variabilidade de uma população;

Quanto mais severa a seleção, menor é a variabilidade de uma população;

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Ocorre em ambientes estáveis durante gerações; Favorece os fenótpos intermediários;

Elimina os fenótpos extremos;

Ex. recém-nascidos: média 3 – 4 kg. Crianças pequenas possuem complicações respiratórias, crianças grandes possuem complicações no parto.

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Ex. Pássaros de asas grandes e asas pequenas são

eliminados durante um ciclo de tempestades, restando apenas pássaros de asas médias.

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Quando ocorre mudanças ambientais, e um fenótpo

antes desfavorável, passa a ser favorecido pela seleção. Favorece um dos fenótpos extremos;

A curva é deslocada para um dos extremos.

Ex. bactérias x antbiótcos; insetos x insetcidas. A

introdução de um predador em uma região pode levar a seleção direcional.

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Seleção diversifcadora;

Favorece os fenótpos extremos, enquanto os medianos levam desvantagem;

Leva à diversifcação da população através da seleção dos extremos;

Ex. Quando o ambiente fornece dois tpos de alimentos: sementes duras e larvas na madeira.

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Pássaros de bicos fnos e delicados se alimentam das larvas;

Pássaros de bicos fortes e grandes se alimentam das sementes;

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Para entender a especiação devemos saber os conceitos de

anagênese e cladogênese;

Anagênese  Transformações progressivas de uma espécie,

com mudanças graduais, que levam à adaptação evolutva.

Cladogênese  (clado = ramo) duas populações isoladas,

diferenciam-se ao longo do tempo, originando duas novas espécies.

A anagênese ocorre nas duas populações de forma independente, fazendo com que elas se tornem distntas.

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É a formação de novas espécies de seres vivos, que é uma etapa fundamental do processo evolutvo.

Qual é o limite para o conceito de espécie?

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Ernst Mayr (1942) “É um grupo de populações cujos

indivíduos são capazes de cruzar e produzir descendentes férteis, em condições naturais, estando reprodutvamente isolados de outros indivíduos de outra espécie”.

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Ocorre separação geográfca entre as populações (isolamento geográfco)

* Depois do isolamento geográfco (Seca, terremoto, queimada), os cruzamentos entre os membros das populações deixam de ocorrer;

* As mutações que acontecerem em uma população, não serão compartlhadas com a outra.

* A seleção natural atua diferencialmente sobre as populações, conduzindo cada uma delas a uma

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* Depois de um longo período de isolamento geográfco, as populações podem ter fcado tão diferentes, que a

troca de genes não é mais possível.

* Agora elas apresentam um isolamento reprodutvo, sendo assim, duas espécies distntas.

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Quando duas espécies surgem, sem que haja um isolamento geográfco.

A especiação simpátrica é favorecida pela seleção disruptva, que benefcia os fenótpos extremos;

Pode ser originadas por divergências genétcas dentro da população (poliploidia)

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Qualquer mecanismo que impede a troca de genes entre os indivíduos;

Processos pré-zigótcos – impedem a fecundação

Isolamento de habitat  Espécies vivem em habitats

diferentes. Ex. Leões (savana) e Tigres (foresta).

Isolamento sazonal ou estacional  Os períodos de

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Isolamento etológico  os comportamentos de corte,

antes do acasalamento são diferentes ou incompatveis. Ex. aves, insetos.

Isolamento mecânico  incompatbilidade de órgãos

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Mecanismos pós-zigótcos: incompatbilidade dos genes parentais.

Inviabilidade do híbrido  Depois da fecundação, a

incompatbilidade genétca faz o embrião morrer prematuramente, ou logo após o nascimento.

Esterilidade do híbrido  O híbrido pode ter vigor

fsico, porém é estéril devido má formação das gônadas e gametas. Ex. Égua (64) x Jumento (62) = Burro (63

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Um determinado grupo, pode se espalhar por diversos ambientes;

Em cada ambiente a seleção natural atua de modo diferenciado, levando à diversifcação em várias espécies.

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De mesma origem embrionária, com funções semelhantes ou não, consttuem uma espécie de elo entre os seres

vivos que os possuem.

Membros anteriores dos mamíferos: braço (homem), asas (morcegos), patas (paquidermes), e nadadeiras (baleia).

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Ocorrem em espécies de origens diferentes que ocupam o mesmo ambiente;

A seleção natural que estão sujeitos é semelhante, resultando em semelhanças corporais.

A analogia dos órgãos está relacionado com a convergência adaptatva.

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Possuem origem embrionárias diferentes, mas apresentam a mesma forma adaptatva ao ambiente.

Ex. asas das aves e dos insetos.

Forma hidrodinâmica de peixes, golfnho, ictossauro (réptl extnto) e pinguim.

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Estruturas reduzidas em algumas espécies e bem desenvolvidas em outras;

Restos de cinturas pélvicas e escapular em cobras;

Ausência de cauda em alguns mamíferos (homem, gorila e chimpanzé);

Apêndice vermiforme em humanos;

Prega semilunar no ângulo interno do olho humano (membrana nicttante)

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Quando se acompanha a formação embrionária de

estruturas semelhantes, em diferentes espécies, verifca-se que elas se desenvolvem de maneira muito parecida.

A embriologia estudada de forma comparada, mostra a existência de uma grande semelhança entre vários

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Técnicas de análise bioquímica confrmaram algumas semelhanças notas entre os seres vivos;

Verifcação da sequência de aminoácidos do citocromo c.

Homem Chimpanzé Idêntca

Homem Baleia Diferem em 8 a.a Homem Aves Diferem em 13 a.a Homem Peixes Diferem em 20 a.a Homem Fungo Diferem em 41 a.a

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São vestgios deixados por seres que viveram no passado. Podem ser: ossos, dentes, pegadas impressas em rochas, fezes petrifcadas, animais conservados no gelo.

Contribuem para deduzir o tamanho e forma dos organismos que os deixaram.

Os fósseis consttuem a mais forte evidência de que o planeta já foi habitado por seres diferentes dos que existem hoje;

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www.biologiamais.com.br

felan@gmail.com

Referências

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