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A ACOMPANHAR O PROJECTO DE DIPLOMA REGULAMENTAR PREVISTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 77/2006, DE 30 DE MARÇO, A SUBMETER A CONSULTA PÚBLICA

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NOTA EXPLICATIVA

A ACOMPANHAR O PROJECTO DE

DIPLOMA REGULAMENTAR PREVISTO NO

ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 77/2006,

DE 30 DE MARÇO, A SUBMETER A

CONSULTA PÚBLICA

( Ve r s ã o p a r a C o n s u l t a P ú b l i c a )

Departamento de Monitorização e Sistemas de Informação do Domínio Hídrico Divisão de Qualidade da Água

A V . A L M I R A N T E G A G O C O U T I N H O , 3 0 1 0 4 9 - 0 0 6 L I S B O A

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Índice

Introdução ... 5

Transposição da Directiva 2009/90/CE ... 7

Projecto de diploma de Transposição ... 9

Procedimento de consulta ... 14

Identificação dos destinatários ... 14

Modelo de consulta ... 15

Documento de consulta e outros documentos relevantes ... 16

Formulário ... 17

Calendário ... 17

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NOTA EXPLICATIVA

A ACOMPANHAR O PROJECTO DE DIPLOMA REGULAMENTAR PREVISTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO -LEI N.º 77/2006, DE 30 DE

MARÇO, A SUBMETER A CONSULTA PÚBLICA

INTROD UÇÃ O

De acordo com a Directiva 2000/60/CE1, ou Directiva-Quadro da Água (DQA), transposta

para o ordenamento jurídico nacional pela Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro2, (Lei da Água) e

pelo Decreto-Lei n.º 77/20063, de 30 de Março, que complementa o regime jurídico consagrado na

Lei da Água, a classificação do estado de qualidade das águas de superfície é função do estado ecológico e do estado químico e a classificação do estado das águas subterrâneas é função do estado quantitativo e do estado químico.

Para a classificação do estado ecológico das águas de superfície contribuem elementos biológicos, elementos químicos e físico-químicos gerais, poluentes específicos e elementos hidromorfológicos. Para a classificação do estado químico das águas de superfície e das águas subterrâneas contribuem as substâncias prioritárias e outras substâncias perigosas presentes na água, nos sedimentos ou no biota, para as quais tenham sido definidas normas a nível comunitário. Na Directiva 2008/105/CE4 estão estabelecidas as concentrações máximas para a presença das actuais5

substâncias prioritárias na água, nos sedimentos e no biota.

A Directiva 2009/90/CE, da Comissão de 31 de Julho de 2009, estabelece especificações técnicas para a análise e monitorização química do estado da água e aplica-se aos parâmetros físico-químicos e químicos, o que significa que abrange os elementos químicos e físico-químicos gerais e os poluentes específicos que entram na classificação do estado ecológico das águas de

1 http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2000:327:0001:0072:PT:PDF 2 http://dre.pt/pdf1sdip/2005/12/249A00/72807310.pdf

3 http://dre.pt/pdf1sdip/2006/03/064A00/23312354.pdf

4 http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2008:348:0084:0097:PT:PDF 5 A lista das substâncias prioritárias está em revisão no que se refere quer à inclusão de mais

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superfície e as substâncias prioritárias e outros poluentes químicos que entram na classificação do estado químico das águas de superfície e das águas subterrâneas.

Ao transpor para o ordenamento jurídico nacional a Directiva 2009/90/CE cumpre-se o estipulado no seu artigo 7.º e, simultaneamente, vai-se ao encontro do estabelecido no n.º 6 do artigo 54.º da Lei da Água.

No território do Continente, as Administrações de Região Hidrográfica (ARH) são, enquanto entidades responsáveis pela fiscalização e licenciamento de emissões de substâncias para a água, pela monitorização do estado da água e detentoras de laboratórios que executam análises, os principais destinatários das directivas 2008/105/CE e 2009/90/CE.

Na Região Autónoma da Madeira a entidade responsável pela fiscalização, pelo licenciamento e pela monitorização é a Direcção Regional do Ambiente da Secretaria do Ambiente e dos Recursos Naturais, tal como disposto no Decreto Legislativo Regional n.º 33/2008/M, que adapta à Região Autónoma da Madeira a Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro e o Decreto-Lei n.º 77/2006, de 30 de Março.

Na Região Autónoma dos Açores a entidade responsável pela fiscalização, pelo licenciamento e pela monitorização é a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.

São também destinatários da Directiva 2009/90/CE os laboratórios de análises de águas que satisfazem as suas disposições relativas a critérios mínimos de desempenho dos métodos analíticos e a controlo e garantia de fiabilidade dos resultados analíticos e, também, aqueles que não satisfazendo, ainda, esses requisitos, estão a preparar-se nesse sentido. Actualmente os métodos e procedimentos normalmente utilizados na análise química do estado da água podem não permitir cumprir esses critérios de desempenho mínimos, principalmente quando estão em causa NQA de substâncias prioritárias. Nestes casos e, também, quando não existem ainda NQA estabelecidas, a Directiva 2009/90/CE admite que sejam utilizados métodos que não cumpram os requisitos nela estabelecidos desde que correspondam às melhores técnicas disponíveis, não impliquem custos excessivos e seja aplicado um sistema de controlo da qualidada que garanta a fiabilidade dos resultados. Nestes casos, é muito importante conhecer o método utilizado e os limites de detecção e de quantificação, a fim de ser possível trocar experiências com os restantes países da União Europeia e conhecer os níveis de concentrações acima ou abaixo dos quais os diversos poluentes químicos estão presentes em cada um desses países. Este último aspecto é relevante no estabelecimento das NQA.

É igualmente importante que todas as fases relacionadas com a análise e a monitorização químicas do estado da água sigam as orientações emanadas das versões mais actualizadas das normas e guias de valor reconhecido internacionalmente, como é o caso das normas ISO e dos guias OSPAR, independentemente de estarem em causa amostras de água, de sedimentos ou de biota. É também desejável que o futuro diploma refira as versões nacionais das normas e guias,

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mencionados na Directiva, ou outros documentos nacionais existentes desde que, sem perda de valor, os possam substituir.

TRA NS PO SIÇ Ã O DA DI RE CTIVA 2 00 9/ 90 /C E

A Directiva 2009/90/CE, que estabelece especificações técnicas para a análise e monitorização química do estado da água, determina, no seu artigo 7.º, que os Estados-membros adoptem as disposições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias para lhe dar cumprimento, o mais tardar, dois anos após a sua entrada em vigor. Considerando que, de acordo com o seu artigo 8.º, a Directiva 2009/90/CE entrou em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia e que esta teve lugar no dia 1 de Agosto de 2009, a data limite para a transposição é o dia 21 de Agosto de 2011.

Considera-se desejável que o diploma de transposição se aplique a todo o território português, sem prejuízo dos diplomas regionais que procedam às necessárias adaptações às regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Nesse sentido, a comissão técnica que preparou o projecto de diploma que se coloca à participação pública inclui representantes das duas regiões autónomas.

Enquanto entidades responsáveis pela análise e monitorização química do estado da água, as ARH, no território continental, a Secretaria do Ambiente e dos Recursos Naturais, na Região Autónoma da Madeira, e a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, na Região Autónoma dos Açores, são os principais destinatários do futuro diploma de transposição da directiva. As ARH são também detentoras de laboratórios próprios. Contudo, na medida em que os seus laboratórios não estão apetrechados ou não dispõem de recursos humanos suficientes para efectuarem todas as análises de todos os parâmetros químicos caracterizadores do estado da água, também as ARH têm necessidade de recorrer a laboratórios exteriores, quer públicos quer privados.

No território nacional não é habitual encontrar um laboratório apetrechado para efectuar análises de todos os parâmetros químicos necessários à execução dos programas de monitorização relativos à Directiva-Quadro da Água e às zonas protegidas, principalmente no que respeita a determinados compostos orgânicos que constituem as substâncias prioritárias. Por isso, as ARH, a Secretaria do Ambiente e dos Recursos Naturais da Região Autónoma da Madeira e a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar da Região Autónoma dos Açores têm normalmente de contratar serviços a um ou mais laboratórios que, por sua vez, tenham de subcontratar a análise de alguns parâmetros a outros laboratórios nacionais ou de outros países. Contudo, caberá sempre às ARH, à Secretaria do Ambiente e dos Recursos Naturais da Região Autónoma da Madeira e à Secretaria Regional do Ambiente e do Mar da Região Autónoma dos Açores assegurar que os laboratórios

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contratados e subcontratados satisfazem as exigências da Directiva 2009/90/CE no que diz respeito a métodos analíticos e a controlo e garantia de qualidade dos resultados.

Assim, para além das ARH, da Secretaria do Ambiente e dos Recursos Naturais da Região Autónoma da Madeira e da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar da Região Autónoma dos Açores, são potenciais destinatários do diploma de transposição da Directiva 2009/90/CE os laboratórios de análises de águas que satisfaçam determinadas condições relativas a critérios mínimos de desempenho dos métodos analíticos e a controlo e garantia da qualidade dos resultados.

Reconhecendo que o seu envolvimento na fase prévia do procedimento legislativo do diploma de transposição da Directiva 2009/90/CE contribuirá certamente para a melhoria da qualidade do acto normativo, a senhora Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território determinou que fossem ouvidos o Instituto Português da Qualidade, I.P., (IPQ, I.P.), promotor institucional da qualidade em Portugal e coordenador nacional do Sistema Português da Qualidade (SPQ), o Instituto Português de Acreditação, I.P. (IPAC), com atribuições na avaliação da competência técnica dos laboratórios de ensaio e a RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal – associação privada, autónoma e sem fins lucrativos, que representa e apoia os interesses da comunidade portuguesa de ensaios no país e a nível internacional, e posteriormente se procedesse a consulta pública para que também possam pronunciar-se os laboratórios acreditados não associados da RELACRE e os não acreditados que estejam em condições de satisfazer os requisitos da Directiva 2009/90/CE.

Assim, o projecto de diploma que se submete a consulta pública, ainda sem tratamento do ponto de vista jurídico, contempla já os contributos das entidades atrás referidas, sem prejuízo dessas mesmas entidades puderem vir a pronunciar-se durante o prazo de consulta pública ou posteriormente.

Após a fase de consulta pública serão introduzidas no projecto de diploma as alterações consideradas pertinentes e relevantes, isto é, aquelas que contribuam para um acto legislativo mais rigoroso do ponto de vista técnico, mais consentâneo com a sua aplicação na prática sem, contudo, se desvirtuar dos objectivos a que se propõe. Posteriormente, o projecto de diploma será trabalhado do ponto de vista jurídico no Gabinete Jurídico do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAOT) onde será lugar o procedimento legislativo propriamente dito.

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PRO JECTO DE DI PLOM A DE T RA NS P OSIÇ Ã O

A Directiva 2009/90/CE estabelece, nos termos da DQA, especificações técnicas para a análise e monitorização químicas do estado da água. Ao identificar que as especificações técnicas se referem à análise e monitorização químicas do estado da água, a Directiva 2009/90/CE identifica os parâmetros abrangidos – os parâmetros químicos caracterizadores do estado de qualidade da água, incluindo os parâmetros físico-químicos, conforme se depreende do seu artigo 5.º.

A Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, no n.º 6 do artigo 54.º, remete genericamente para normas a aprovar “… as especificações técnicas e os métodos normalizados de análise e de controlo do estado de água”. Não especifica o tipo de análise e de controlo, pelo que se entende que estão incluídos todos os tipos de análise e todos os tipos de controlo enquadráveis na caracterização dos dois estados de qualidade – estado ecológico e estado químico.

O Decreto-Lei n.º 77/2006, de 30 de Março, no artigo 4.º, remete também genericamente para diploma regulamentar “As especificações técnicas e os métodos normalizados de análise e de controlo do estado das massas de água superficiais e subterrâneas”.

Assim, o capítulo I (disposições gerais) do projecto de diploma é actualmente constituído por três artigos:

O artigo 1.º (Objecto), que faz o enquadramento com a Lei da Água e com a Directiva 2009/90/CE;

O artigo 2.º (Âmbito), que identifica as águas abrangidas pelo diploma – águas interiores e água territoriais – bem como as matrizes a que se aplicam as especificações técnicas;

2.ª Questão

As águas dos rios, lagos, lagoas e albufeiras, as restantes águas fortemente modificadas e as artificiais com elas relacionadas, as águas de transição, as águas costeiras e as águas subterrâneas, enquadram-se na definição de águas interiores conforme consta da alínea d) do projecto de diploma? E as matrizes estão correctamente identificadas?

1.ª Questão

O objecto do futuro diploma está identificado e descrito de forma clara e adequadamente enquadrado em relação à Lei da Água e à Directiva 2009/90/CE?

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O artigo 3.º (Definições), que inclui as definições necessárias para que todo o diploma seja claro repete definições que constam da Lei da Água.

A Directiva 2009/90/CE estabelece os critérios de desempenho mínimo para os métodos analíticos utilizados na monitorização química do estado da água, os quais devem estar em conformidade com as exigências da norma NP EN ISO/IEC 170256, e fixa o limite máximo da

incerteza de medição em 50% do valor da NQA de referência e o limite máximo do limite de quantificação em 30% da mesma NQA.

No âmbito da DQA vigora o critério “one out, all out”, o que quer dizer que basta um parâmetro não estar em conformidade com a correspondente NQA para se considerar que o objectivo ambiental não é cumprido. Isto pode significar que, nessas situações, tenham de ser tomadas medidas a que estão sempre associados custos. Assim, um aspecto que se reveste de especial importância para quem tem de efectuar a classificação do estado da água é a confiança que pode ter nos resultados das análises. E só pode conhecer essa confiança se ao resultado analítico estiver associada a respectiva incerteza. É esta incerteza que lhe vai dizer se um determinado resultado analítico tem ou não a fiabilidade suficiente para poder ser utilizado para classificar o estado água.

6 A referência a esta ou outras normas é feita em relação à versão mais actualizada, razão por

que não se indica o ano.

5.ª Questão

Expressar os resultados analíticos na forma “resultado analítico±Um”, em que Um é a incerteza expandida da medição calculada de acordo com o Guia IPAC OGC007, garante que os requisitos mínimos do método referente a incerteza de medição foram respeitados?.

4.ª Questão

Concorda com a exigência de os resultados analíticos serem fornecidos pelos laboratórios na forma “resultado analítico±Um”, em que Um é a incerteza expandida da medição calculada de acordo com o Guia IPAC OGC007?

3.ª Questão

As definições incluídas no artigo 3.º estão correctas? Estão redigidas de forma clara? Há definições a mais ou a menos? Devem ser eliminadas as que constam da Lei da Água?

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É reconhecido pela comunidade científica que para determinadas substâncias as tecnologias actuais não permitem medir com a fiabilidade desejada e através dos procedimentos habituais concentrações tão baixas quanto algumas das NQA estabelecidas. Para algumas substâncias, até, podem não existir ainda métodos analíticos adequados para quantificar a sua presença na água, nos sedimentos ou no biota. Nestes casos, a Directiva 2009/90/CE estabelece que devem ser utilizados as melhores técnicas disponíveis que não impliquem custos excessivos, sem prejuízo de serem aplicados sistemas de controlo e garantia da qualidade.

10.ª Questão

O futuro diploma deve fazer referência aos procedimentos a serem seguidos pelas ARH para obterem dos laboratórios provas documentais de que respeitam as especificações técnicas relativas à análise e à monitorização química do estado da água?

9.ª Questão

O futuro diploma deve estabelecer que devem ser utilizados preferencialmente laboratórios acreditados?

8.ª Questão

As análises efectuadas por laboratórios não acreditados para os métodos e as matrizes em causa (água, sedimentos e biota), mas que comprovem que seguem os procedimentos das normas NP EN ISO/IEC 17025 relativos ao controlo de qualidade interno e externo é garantia de que ficam salvaguardadas as exigências da Directiva 2009/90/CE relativamente a fiabilidade dos resultados?

7.ª Questão

O futuro diploma deve contemplar a obrigatoriedade de as entidades laboratoriais fornecerem às entidades contratantes de serviços a identificação dos métodos analíticos utilizados, limites de detecção e os limites de quantificação, juntamente com os resultados das análises?

6.ª Questão

A análise de parâmetros físico-químicos e químicos por laboratórios acreditados para os métodos e as matrizes em causa é garantia de que os requisitos da Directiva 2009/90/CE são respeitados?

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A Directiva 2009/90/CE remete as especificações técnicas para normas e guias que estão identificados no quadro seguinte e são da responsabilidade de organizações internacionais reconhecidas e aceites internacionalmente.

Articulado onde está

referido Documento Conteúdo

Artigo 3.º, n.º 1- aa) e

ab) e artigo 4.º, n.º 6 Guia IPAC OGC002

Estabelece linhas de orientação a seguir pelos auditores IPAC e pelos laboratórios químicos acreditados e candidatos à acreditação, segundo a norma NP EN ISO/IEC 17025

Artigo 4.º, n.º 1

Guia IPAC OGC001

Estabelece directrizes a seguir pelos avaliadores do IPAC, por laboratórios acreditados e por laboratórios candidatos à acreditação.

Artigo 4.º, n.º 1 e n.º 5

Artigo 6.º, n.º 1 Norma NP EN ISO/IEC 17025

Estabelece requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração.

Artigo 4.º, n.º 4 Guia IPAC OGC007 Estabelece linhas de orientação sobre quantificação de incerteza em ensaios químicos.

Artigo 4.º, n.º 5 Norma ISO 5667 Guia para colheita, conservação e transporte de amostras.

Durante a fase de preparação do projecto de diploma que se submete a discussão pública substituiu-se o guia ISO/IEC-43-17 que consta da Directiva 2009/90/CE (n.º 3 do artigo 6.º) e,

entretanto ficou desactualizado, pela norma ISO/IEC 170438.

7 http://www.iso.org/iso/catalogue_detail.htm?csnumber=27216 8 http://www.iso.org/iso/catalogue_detail.htm?csnumber=29366

12.ª Questão

As normas e guias referidos no projecto de diploma são os adequados e estão correctamente identificados?

11.ª Questão

O futuro diploma deve incluir diversos níveis de exigências de apresentação dos resultados analíticos em função do método analítico utilizado e consoante o laboratório esteja ou não acreditado para o método?

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13

Até à sua revogação a partir de 22 de Dezembro de 2007, o Anexo I da Directiva 79/869/CEE9 era uma referência a nível comunitário no que respeita a métodos analíticos e

respectivas especificações técnicas. Estas especificações estão representadas nessa Directiva pelo limite de detecção, pela precisão e pela exactidão. A transposição desta Directiva consta da Secção I do Capítulo II do Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto, que ainda se encontra em vigor. Assim, pretende-se conhecer a opinião sobre se o n.º 1 do artigo 8.º, os artigos 75.º e 76.º e as colunas “Limite de detecção”, “Precisão ±” e “Exactidão ±” do Anexo III do Decreto-Lei n.º236/98, bem como as disposições de outros diplomas que reportem para este, (e.g. o artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 506/99, de 20 de Novembro) colidem ou não com as especificações técnicas que agora são estabelecidas no projecto de diploma. Um aspecto que deve ser tido em consideração nesta matéria é o facto de os artigos 75.º e 76.º do Decreto-Lei n.º 236/98 se aplicarem também a águas residuais e o facto de estas não serem abrangidas pelas especificações técnicas do projecto de diploma que agora é objecto de consulta pública.

As questões atrás formuladas têm como objectivo canalizar os contributos para as matérias mais relevantes do futuro diploma e preparar para o preenchimento do formulário que se encontra em anexo e disponível on line.

9 http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:31991L0676:PT:HTML

13.ª Questão

O projecto de diploma deve incluir um anexo com a identificação das matérias tratadas nas normas e guias (e.g. o quadro acima)?

14.ª Questão

O artigo 8.º do projecto de diploma é a solução mais adequada, dos pontos de vista jurídico e técnico, para assegurar a prevalência das especificações técnicas relativas à análise e monitorização química do estado da água do futuro diploma sobre quaisquer outras disposições que as contrariem?

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PRO CEDIM ENTO D E C ON S ULTA

IDENTIFICAÇÃO DOS DESTINATÁRIOS

Pretende-se que o diploma de transposição para o ordenamento jurídico nacional da Directiva 2009/90/CE reúna o consenso possível das entidades da administração pública que, no âmbito das suas competências, vão ser responsáveis pelo seu cumprimento e, também, da comunidade técnica detentora de laboratórios que, nos termos da Directiva, satisfazem as condições para efectuar análises relativas à monitorização química do estado da água. Com esse propósito, o Instituto da Água, I.P (INAG) preparou inicialmente uma versão preliminar de projecto de diploma de transposição com o intuito de o submeter a consulta das entidades que, no âmbito das respectivas competências, estarão envolvidas na sua aplicação, têm atribuições relacionadas com sistemas de qualidade e acreditação ou representam grupos com actividade nessas áreas. Identificaram-se três tipos de entidades a consultar:

Grupo 1: as ARH no território do Continente, as congéneres nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, enquanto entidades responsáveis por garantir o cumprimento do futuro diploma e, no caso das ARH, detentoras de laboratórios que executam análises no âmbito da monitorização química da água;

Grupo 2: os laboratórios integrados em serviços da Administração Pública distintos dos integrados no Grupo 1 e os laboratórios particulares que não são representados pela RELACRE;

Grupo 3: o Instituto Português da Qualidade, I.P (IPQ), enquanto entidade com atribuições na área do Sistema Português de Qualidade, e o Instituto Português de Acreditação, I.P. (IPAC), enquanto organismo nacional de acreditação.

Identificou-se apenas uma única entidade representativa de laboratórios – a RELACRE, Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal.

Considerou-se a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) incluída no Grupo 2, apesar de se lhe reconhecer um papel relevante, na medida em que é detentora do Laboratório de Referência do Ambiente.

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MODELO DE CONSULTA

A Directiva 2009/90/CE não exige que as análises dos parâmetros químicos e físico-químicos caracterizadores do estado da água no âmbito da DQA sejam efectuadas por laboratórios detentores de certificado de acreditação. Assim, o universo dos laboratórios incluídos no grupo 2 dos destinatários é maior do que o que a RELACRE representa. Por este motivo, defende-se que, nos termos do Decreto-Lei n.º 274/2009, o modelo de consulta a adoptar deverá incluir uma fase de consulta pública a fim de todos os laboratórios terem possibilidade de se pronunciarem e de, simultaneamente, os sensibilizar para as novas exigências comunitárias relacionadas com a sua área de actuação. Além disso, através da consulta pública pretende-se dar a este assunto a importância que ele realmente merece. Esta importância advém-lhe de diversos factores, nomeadamente:

Através da monitorização química da água é detectada a presença de muitas das substâncias que, mesmo em concentrações muito baixas, põem em causa a saúde humana e a sobrevivência de outras espécies da fauna e da flora;

A presença na água de substâncias químicas, cuja origem não seja natural, está sempre associada a sectores de actividade com importância económica de relevo;

À monitorização química do estado da água estão associados custos significativos. Por todos estes motivos é necessário que os resultados analíticos dêem uma imagem real do estado da água e não uma imagem melhor ou pior do que a real. No primeiro caso, podem colocar em causa a sobrevivência das espécies e, no segundo caso, as medidas a tomar, além de serem sempre onerosas, podem ter repercussões económicas indesejáveis.

Considerando a especificidade das matérias contempladas na Directiva 2009/90/CE, considerou-se que o projecto de diploma a ser submetido a consulta pública deveria incluir os contributos de entidades do MAOT que têm competências de monitorização ou de execução de análises químicas de água, biota e sedimentos – APA e as cinco ARH – e das suas congéneres das regiões autónomas da Madeira e dos Açores. À semelhança do procedimento adoptado em situações anteriores análogas, estas entidades constituem, juntamente com o Gabinete de Relações Internacionais (GRI) do MAOT, com a APA e com o Instituto da Água, I.P. (INAG), a comissão técnica que preparou a versão do projecto de diploma de transposição da Directiva 2009/90/CE que se submeteu a consulta da comissão consultiva constituída pelo IPQ, pelo IPAC e pela RELACRE. A versão do projecto de diploma que agora se submete a consulta pública já inclui contributos da comissão consultiva.

Os laboratórios do grupo 2, isto é, os laboratórios integrados em serviços da administração pública distintos das ARH e os laboratórios particulares que nem são representados pela RELACRE, poderão participar no processo de elaboração do futuro diploma através e durante a

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consulta pública. Prevê-se também que os ministérios detentores de laboratórios que executam análises químicas sejam avisados do início do prazo reservado a essa fase da consulta, a fim de que os seus laboratórios possam participar.

Espera-se que a matéria em discussão possa ser analisada segundo as diversas perspectivas de modo que o projecto de diploma seja o resultado de uma decisão informada. Caberá ao INAG, enquanto autoridade nacional da água, preparar a versão final do projecto de diploma e remetê-lo para o Gabinete da Sra. Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território para prosseguimento do procedimento de transposição.

DOCUMENTO DE CONSULTA E OUTROS DOCUMENTOS RELEVANTES

Nos termos do n.º 4 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 274/2009, de 2 de Outubro, “A consulta pública compreende a disponibilização do projecto de diploma sujeito a consulta, acompanhado de uma nota explicativa, da legislação conexa aplicável e de outros documentos relevantes, sendo assegurada a participação directamente através do Portal do Governo, mediante formulário próprio”.

Assim, o documento sujeito a consulta pública é a versão do projecto de diploma que já inclui contribuições da comissão técnica e da comissão consultiva e faz-se acompanhar dos seguintes documentos de suporte:

Nota explicativa (presente documento); Directiva 2009/90/CE;10

Directiva 2000/60/CE;11

Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro;12

Decreto-Lei n.º 77/2006, de 30 de Março;13

Guia técnico “Guidance on surface water chemical monitoring under the water framework directive”;14

Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM);15

Decreto-Lei n.º 274/2009;16 10 http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2009:201:0036:0038:PT:PDF 11http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2000:327:0001:0072:PT:PDF 12http://dre.pt/pdf1sdip/2005/12/249A00/72807310.pdf 13http://dre.pt/pdf1sdip/2006/03/064A00/23312354.pdf 14 http://circa.europa.eu/Public/irc/env/wfd/library?l=/framework_directive/guidance_documents/gu idance_monitoringpdf/_EN_1.0_&a=d 15 http://www.ipq.pt/backfiles/VIM.pdf 16 http://dre.pt/pdf1sdip/2009/10/19200/0713107132.pdf

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17 Decreto-lei n.º 236/9817.

FO RMUL ÁRI O

O formulário, incluído em anexo, tem como objectivo orientar a consulta para as questões sobre as quais se pretende conhecer a opinião das diversas entidades, pessoas colectivas ou singulares, bem como o público em geral, quer sejam intervenientes ou potenciais intervenientes em qualquer das fases de aplicação do futuro diploma quer sejam apenas pessoas interessadas na matéria em apreço.

Pretende-se simultaneamente auscultar a opinião sobre o modelo e procedimento de consulta adoptado.

Para utilizar o formulário é suficiente assinalar, em cada rubrica, a opção ou opções que melhor correspondem à situação ou opinião de cada um. Para o efeito disponibiliza-se o preenchimento on

line do formulário.

CALE NDÁ RI O

Na tabela seguinte estão identificadas as diversas fases do procedimento de transposição. Inicialmente (fase 1) foi preparada uma versão preliminar do projecto de diploma e da nota explicativa que serviram de base aos trabalhos da comissão técnica. Nos meses de Abril, Maio e Junho (fase 2) esta comissão preparou as versões do projecto de diplomado e da nota explicativa que foram enviadas para parecer da comissão consultiva. A consulta à comissão consultiva ocorreu durante o mês de Julho, a preparação do projecto de diploma que dela resultou e que agora se submete a consulta pública decorreu no mês de Agosto (fase 3), altura em que também terminou o trabalho preparatório de colocação do anúncio de consulta pública no portal do INAG. A consulta pública (4.ª fase) tem lugar durante o mês de Setembro e a análise dos contributos e a preparação da nova versão nos meses de Outubro e Novembro. Assim, conta-se que durante o mês de Dezembro o projecto de diploma possa ser enviado para o MAOT para procedimento legislativo (fase5).

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(19)

19

Março

2010 Abril 2010 Maio 2010 Junho 2010 Julho 2010 Agosto 2010 Setembro 2010 Outubro 2010 Novembro 2010 Dezembro 2010 Execução

Fase 1

INAG

e

MAOT

1.1 - Preparação do documento preliminar, incluindo

exposição de motivos √

1.2 - Fazer informação a colocar à consideração superior: O modelo de participação;

A criação de uma comissão técnica e de uma comissão consultiva

√ 1.3 - Envio da informação com a versão preliminar do

projecto de diploma para o MAOT para decisão sobre

modelo de participação a adoptar √

Fase 2

INAG e CT

2.1 - Preparação de Nota Explicativa do projecto de diploma e de outros documentos de suporte à recolha de

contributos da comissão técnica (CT) √

2.2 - Envio da 2.ª versão preliminar do Projecto à CT e 1.ª

versão da Nota Explicativa √

2.3 - Análise pela CT e envio dos primeiros contributos ao

INAG √

2.4 - Análise primeiros contributos pelo INAG e inclusão

no documento √

2.5 - Envio da 3.ª versão preliminar do Projecto à CT, análise pela CT e envio de parecer ao INAG e 2.ª versão

da Nota Explicativa √

2.6 - Reunião da CT 17

2.7 -Preparação da 4.ª versão preliminar do projecto e 3.ª

da Nota Explicativa pelo INAG e envio à CT √

2.8 – Análise pelos elementos da CT e envio ao INAG Até 12

Fase 3 INAG + CC

3.1– Preparação pelo INAG da versão a seguir para a CC √

3.2 - Consulta à CC CC √

3.3 - Análise pelo INAG dos contributos da CC e preparação da versão a seguir para CP (preparar para colocação na internet, etc.)+ informatização do questionário pelo INAG e colocação do aviso de CP e documentos na página do INAG

INAG + CT

4 - Consulta Pública CP √

4.1 - Consideração dos contributos da CP pelo INAG e pela CT + preparação do Projecto de diploma a enviar ao MAOT para seguimento + levar o projecto de diploma ao conhecimento das CT e CC

Fase 5 INAG

5 - Envio para o MAOT do projecto de diploma de transposição

Concluído

(20)
(21)

21

AN EXO

Formulário

De consulta do projecto de diploma da Directiva 2009/90/CE

Para utilizar o formulário basta assinalar, na versão disponível on line, a opção ou as opções que correspondem à sua situação ou à sua opinião. O preenchimento do formulário pressupõe a leitura prévia do projecto de diploma e da presente nota explicativa.

1. Caracterização sumária da entidade/pessoa que preenche o formulário 1.1. Entidade empregadora

1.1.1. Administração Pública 1.1.2. Empresa pública

1.1.3. Universidade ou Centro de Investigação 1.1.4. Privada

1.1.5. Outro tipo de entidade empregadora

Se assinalou 1.1.5., especifique o tipo de entidade empregadora

1.2. Actividade profissional

1.2.1. Laboratório de análises químicas

1.2.2. Produção de informação com base em resultados de análises químicas . 1.2.3. Auditor de laboratórios de análises químicas.

1.2.4. Normativa/acreditadora/representativa de laboratórios de análises químicas. 1.2.5. Outra actividade profissional.

Se assinalou 1.2.5., especifique a actividade profissional

2. Opinião sobre o projecto de diploma 2.1. Aspectos gerais

2.1.1. Preâmbulo

(22)

22 2.1.1.2. Tem informação a mais.

Se assinalou 2.1.1.2., especifique o texto que considera que está em excesso

2.1.1.3. Tem informação a menos

Se assinalou 2.1.1.3., especifique que informação que gostaria de ver contemplada.

2.1.1.4. A informação é a necessária e suficiente mas o texto não está devidamente redigido.

Se assinalou 2.1.1.4, redija o texto que considera que não está devidamente redigido

2.2. Objecto (artigo 1.º)

2.2.1. O objecto do futuro diploma está bem identificado. 2.2.2. O objecto do futuro diploma não está bem identificado. 2.2.3. O objecto do futuro diploma está identificado de forma clara. 2.2.4. O objecto do futuro diploma não está identificado de forma clara.

Se assinalou 2.2.2, 2.2.3 ou 2.2.4, redija a totalidade ou parte do artigo 1.º de modo a corresponder à sua opinião.

2.2.5. O objecto do futuro diploma está bem enquadrado em relação à Lei da Água e à Directiva 2009/90/CE.

2.2.6. O objecto do futuro diploma não está bem enquadrado em relação à Lei da Água e à Directiva 2009/90/CE.

Se assinalou 2.2.6, redija a totalidade ou parte do artigo 1.º de modo a corresponder à sua opinião.

(23)

23 2.3. Âmbito (artigo 2.º)

2.3.1. As águas interiores e as águas territoriais incluem, no seu conjunto, todas as águas abrangidas pelo futuro diploma.

2.3.2. As águas abrangidas pelo futuro diploma não ficam devidamente identificadas pela indicação de que são as águas interiores e as águas territoriais.

Se assinalou 2.3.2, redija a totalidade ou parte do n.º 1 do artigo 2.º de modo a corresponder à sua opinião.

2.3.3. As matrizes às quais as especificações técnicas são aplicadas estão devidamente identificadas.

2.3.4. As matrizes às quais as especificações técnicas são aplicadas não estão devidamente identificadas.

Se assinalou 2.3.4 redija a totalidade ou parte do n.º 2 do artigo 2.º de modo a corresponder à sua opinião.

2.4. Definições

2.4.1. As definições que constam da Lei da Água devem ser mantidas no futuro diploma. 2.4.2. As definições que constam da Lei da Água devem ser eliminadas do futuro diploma. 2.4.3. As definições estão correcta e claramente redigidas.

2.4.4. Algumas definições não estão claras ou não estão correctamente redigidas. 2.4.5. Algumas definições estão omissas

Se assinalou 2.4.4 ou 2.4.5., redija as definições que considera que não estão claramente ou correctamente redigidas ou que estão omissas.

(24)

24 2.5. Especificações técnicas

2.5.1. Laboratórios

2.5.1.1. O futuro diploma deve exigir que a análise química do estado da água seja efectuada por laboratórios acreditados para método analítico adequado às NQA relevantes.

2.5.1.2. O futuro diploma deve exigir que a análise química do estado da água seja efectuada preferencialmente por laboratórios acreditados para método analítico adequado às NQA relevantes.

2.5.1.3. O futuro diploma deve admitir que durante 2 anos a análise química do estado da água possa ser efectuada por laboratórios não creditados desde que cumpram os critérios mínimos de desempenho a que se refere o n.º 2 do artigo 4.º do projecto de diploma e demonstrem à autoridade competente que satisfazem os requisitos das alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 6.º do projecto de diploma.

2.5.1.4. O futuro diploma deve prever procedimentos harmonizados a serem seguidos pelas ARH para obterem junto dos laboratórios provas documentais de que respeitam as especificações técnicas relativas à adequação dos métodos analíticos e à incerteza dos resultados.

2.5.1.5. O futuro diploma deve deixar à responsabilidade de cada ARH a escolha do procedimento mais adequado para obter junto dos laboratórios provas documentais de que respeitam as especificações técnicas relativas à adequação dos métodos analíticos e à incerteza dos resultados.

2.5.2. Autoridade competente

2.5.2.1. A autoridade competente a que se refere o n.º 2 do artigo 6.º do projecto de diploma e a questão 2.5.1.3 anterior deve ser:

2.5.2.1.1. A Agência Portuguesa do Ambiente, enquanto detentora do Laboratório de Referência do Ambiente.

2.5.2.1.2. A Administração de Região Hidrográfica a que corresponde o programa de monitorização em que se inserem as análises.

2.5.2.1.3. A entidade que contratualizou as análises ao laboratório. 2.5.2.1.4. Outra entidade.

(25)

25 2.5.3. Apresentação dos resultados analíticos

2.5.3.1. O futuro diploma deve exigir que os laboratórios forneçam os resultados analíticos na forma “resultado analítico ± Um”, independentemente de estarem ou não estarem acreditados para método analítico adequado às NQA relevantes.

2.5.3.2. O futuro diploma deve exigir que os laboratórios estejam acreditados para método analítico adequado às NQA relevantes e que a forma de apresentação dos resultados e respectivas incertezas sejam consideradas no âmbito das práticas de gestão da qualidade dos laboratórios das ARH ou da contratualização de serviços a laboratórios exteriores.

2.5.3.3. O futuro diploma deve exigir que apenas os laboratórios que não estejam acreditados para método analítico adequado às NQA relevantes forneçam os resultados analíticos na forma “resultado analítico ± Um”.

2.5.4. Normas e guias

2.5.4.1. As normas e guias referidos no projecto de diploma são os adequados.

2.5.4.2. Algumas normas ou guias referidos no projecto de diploma não são adequados. 2.5.4.3. No projecto de diploma estão omissos normas ou guias que são relevantes. 2.5.4.4. Algumas normas ou alguns guias não estão devidamente identificados no

projecto de diploma.

Se assinalou 2.5.4.2, 2.5.4.3 ou 2.5.4.4, indique as normas e os guias que, em sua opinião, não são adequadas, estão omissos ou não estão devidamente identificados.

2.5.4.5. As normas e os guias ficam suficientemente identificados através da indicação do respectivo número.

2.5.4.6. O futuro diploma deve incluir um anexo com a identificação mais completa das normas e dos guias referidos no projecto de diploma.

2.5.4.7. O futuro diploma deve remeter também para os guias IPAC relacionados com as normas ISO nele referidas.

(26)

26

Se assinalou 2.5.4.7 indique os guias IPAC que considera em falta no projecto de diploma.

2.6. Entidades competentes

2.6.1. As entidades competentes para fazerem aplicar as disposições do futuro diploma estão correctamente identificadas.

2.6.2. As entidades competentes para fazerem aplicar as disposições do futuro diploma não estão correctamente identificadas.

Se assinalou 2.6.2., especifique quais deveriam ser em sua opinião as entidades competentes

3. Conteúdo do projecto de diploma

3.1. O projecto de diploma aborda todas as matérias relevantes relativas a especificações técnicas para a análise e monitorização químicas do estado da água.

3.2. O projecto de diploma é omisso em relação a algumas matérias relevantes relativas a especificações técnicas para a análise e monitorização químicas do estado da água.

Se assinalou 3.2., especifique que outras matérias ou aspectos relacionados com as especificações técnicas para a análise das características químicas do estado da água gostaria de ver contemplados no futuro diploma.

4. Prevalência do futuro diploma

4.1. As colunas Precisão e “Exactidão” do Anexo III do Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto, colidem com as disposições do projecto de diploma em análise.

4.2. As colunas Precisão e “Exactidão” do Anexo III do Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto, não colidem com as disposições do projecto de diploma em análise.

4.3. Do ponto de vista técnico, o artigo 8.º do projecto de diploma salvaguarda eventuais incompatibilidades entre o futuro diploma e outros diplomas.

4.4. Do ponto de vista jurídico, o artigo 8.º do projecto de diploma salvaguarda eventuais incompatibilidades entre o futuro diploma e outros diplomas.

(27)

27

4.5. A redacção do artigo 8.º do projecto de diploma necessita de ser alterada para salvaguardar eventuais incompatibilidades entre o futuro diploma e outros diplomas.

Se seleccionou 4.5, redija o artigo 8.º de modo que fique salvaguardada a sua prevalência sobre as disposições de outros diplomas já em vigor que versem sobre a mesma matéria.

5. Consulta

5.1. Entidades com interesse na matéria

5.1.1. As entidades relevantes para intervir no procedimento de consulta foram identificadas.

5.1.2. Não foram identificadas algumas entidades relevantes para intervir no procedimento de consulta.

Se assinalou 5.1.2, indique as entidades que em sua opinião deveriam ter sido identificadas como relevantes para intervirem no procedimento de consulta.

5.2. Modelo de consulta

5.2.1. O modelo de consulta adoptado foi o adequado.

5.2.2. O modelo de consulta deveria restringir-se à consulta da comissão técnica e da comissão consultiva.

5.2.3. O tipo de consulta deveria restringir-se à consulta pública. 5.3. Procedimento de consulta

5.3.1. O procedimento de consulta foi adequado à matéria em análise. 5.3.2. O procedimento de consulta não foi adequado à matéria em análise. 5.4. Matéria submetida a consulta

5.4.1. Toda a matéria submetida a consulta pública é pertinente .

5.4.2. Alguns aspectos da matéria submetida a consulta pública são desnecessários. Se assinalou 5.4.2, indique quais os aspectos que considera desnecessários e fundamente.

(28)

28 6. Formulário

6.1. O presente formulário é adequado para o tipo de consulta adoptado. 6.2. O presente formulário é adequado, mas é muito extenso.

6.3. O presente formulário é adequado, mas é incompleto.

Se assinalou 6.2 ou 6.3, indique as partes que retiraria do formulário ou o que considera estar em falta.

7. Outros aspectos sobre o futuro diploma sobre os quais gostaria de dar opinião Dê a sua opinião sobre estes ou outros aspectos não contemplado no presente formulário.

MUITO OBRIGADO

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