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(1)

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(2)

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| Excellente, tambem, contra as dores de

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I Icabega, dentes ouvido; nevralgias, I

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II em claro, excessos alcoolicos, etc* II

O analgesico por excellencia para

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pessoas debeis, porque

NEM OS RINS. n*.... •' (ÂFI/IJPIRIrtfl H — Quando H m agachava ¦momento ou fazia qualquer esforço — dòr na dnMra!

^SÉByWBongAFv^''^ ^t^JIlBlíP^ isFwwR&T*, ir «;'''^ ¦ R *i:¦*-¦¦¦«W •%»!*» .^Áfé

I ira tio intensa, que o

num-Unha prostrado numa cadeira

por dias inteiros. '

J)e um tempo para cá, porem, tem sabido evitar todos esses

soffrimentos com a incomparavel

Nso é só allivlo completo qne

•lie obteve, pote, como este

remédio contrlbae também

para a eliminação do ácido

nrico, o sen mal foi pouco a

pouco desappareeendo.

•*«X0» *©><9*

Excellente, também, contra as dores de cabeça, dentes e ouvido; nevralgias, enxaquecas e rheumatismo; cólicas menstruaes; conseqüências de noites

em claro, excessos alcoolicos, etc*

O analgésico por excellencia para as pessoas debeis, porque

NÃO ATACA O CORAÇÃO

(3)

'Í^CÊTfSWdlor...

*' fòby

(Propriedade da Sociedade Anoayma "O Malho")

Directores: Álvaro Moreyra o «f. Carlos Director-Gerente: Antônio A. de Sm na Silva Assinaturas — Brasil: i anno, 48^000; 6 meies, 25$ooo —. Estrangeiro: 1 anno, 8s$ooo; 6 meses, 45$uoo

Aa asslgnaturaa oomectm «mpr» no dia 1 4o m<-a wn que forem totnadaa • eerAo ãrofltu annual ou aemeatralmsnte .TODA A OOR.REBPONDENCIA como toda a rs-mrwa da dinheiro, (que pôde aer feita por vale postal ou carta registrada com va« lor declarado), deve a«r dirigida a 8oclr<lade Anonyma O MALHO ¦— Rua do Ouvi-dor, 1C4. Endereço telegraphtco: O MALHO — Rio. Telaphonea: Oer»ncla: Norte, ft.407; Kacrtptorlo: Norte. 6.111. Annuncloa: Norte, 6.11'. Offlolnaa: Vllla, (.R74

ttuccuraal em São Paulo, dirigida pelo Dr. Plínio Cavalcanti — Rua Senador « FsiJÔ o. 27, I* andar. Salaa tf e 17.

è m m m m

Desde que Henrique entrara no salão, os olhos de Gloria não se separaram delle um só instante. Desejaria correr para o seu lado, pendurar-se-ihe ao

bra-çof conversar e conversar, fitando-o no3 olhos.

Mas os convidados iam chegando, e era necessário attendel-os, sorrir-lhes, responder com uma phrase amavel ás •uas felicitações.

Emquanto elle não chegou, nada da-quillo lhe parecia difficil nem incommo-do, justamente porque o esperava, por-quo desejava que viesse e receiava que faltasse, apezar da sua promessa sole-mne de comparecer, preferia estar junto á porta, apparentemente, para receber os convidados, e, na realidade, esprei-tando a sua chegada.

Mas, apenas chegou, fez-se-lhe insup-portavel a obrigação que lhe impunham os seus deveres de dona de casa. Os cónvidados chegavam tão devagar ! Per-diam tanto tempo para dizer sómente

banalidades !

Por fim, conseguiu escapulir-se.

De grupo em grupo, falando duas pa-lavras com um, trocando uma phrase com outro, dirigiu-se a Henrique o mais directamente que as conveniências o permittiam.

Mary, a sua melhor e mais intima amiga, deteve-a e, com um sorriso iro-nico, recordou:

Hoje é o ultimo dia da aposta, Gloria.

Indignada, furiosa, Gloria olhou com raiva para a amiga, e, com voz dura e cortante, uma voz que não parecia a sua, respondeu á imprudente:

o sei. Não precisavas lem-brar-m'o.

E, dando-lhe as costas, com desprezo, continuou o seu caminho. m

B As palavras de Mary

ti-nham despertado na alma de (Esta

Thecel

por

A F F O N S O

QUINTANA * *

\H 1 fl A G,oria uma recordaç&o alethargada peltf JjJ d 11 v f ^or^a mesma d°8 acontecimentos. Evo-cando-a, relembrando a falsidade que envolvera o começo das suas relações com Henrique, ao pensar que o seu pri-meiro interesse pelo rapaz limitára-se á aposta de duas amigas, cada qual mais P li 1 T P Ç" louca, alentadas pela seriedade e a fa-L ll U l t j ma de invulnerável de que gozava elle, sentiu Gloria uma dôr profunda e um sincero arrependimento.

A conquista, emprehendida como uma distracção, pelo afan de ver rendido a seus pés aquelle a quem ninguém ren-dera, sómente para confundir Mary, que jurava e perjurava ser impossivel abrandar aquelle coração de rocha, tor-nára-se, para Gloria, em primeiro logar, uma questão de amor-proprio, e uma necessidade sentimental depois.

Brincou com o fogo e o fogo a en-volveu e abrazou.

Na sua inexperiencia de moça de so* ciedade, para quem o amor não tinha mais transcendência do que os "flirts" iniciados nas praias de moda ou nos campos de "tennis" ou do que os galan-teios vulgares e sem importancia dos rapazes que a cortejavam, achou fácil inspirar uma paixão, render uma forta-lcza inexpugnável, sem, do seu lado, concorrer senão com a sua belleza e fa-ceirice, sem sonhar que, na lueta, pode-ria ser ferida ou aprisionada.

E ambas as cousas se deram; a rêdei que tecera cuidadosamente para nella envolver Henrique, prendeu-a também entre as suas malhas, e, sem que o seu esforço para se livrar tivesse resultadj algum — tão bem tecida estava l ?— sen-tiu-se impellida para elle pelo Destino, victima das suas próprias armas.

Amava-o, amava-o, como nunca jul*

¦ ¦•¦¦¦¦ ^ra amar a al8uem-

Ama-va-o e tinha a certeza de ser, revista contém 60 paginas) correspondida.

(4)

¦Ill I i II Mil IIJII IJ'I|IIII»MI|IM,PIJI

filiii nil III IJP'l "JPMgW-VU

18 - X - 1928

Tinham-lh'o dito os olhos dei-le, diziam-n'o as suas attençòes, asseguravam-n'0 seus actos. Tu-do, tudo, con firmava-o, menos os seus lábios que não falaram nunca.

Esse era o seu tormento, era e6sa a sua pena.

Emquanto clle não falasse, emquanto tião dissesse as pala-vras sacramentaes dos ritos amorosos, as palavras que ella se comprazia em repetir queda-mente, cerrando os olhos, na illusão de que era Henrique quem as pronunciava, as pala-vras, que, t&o claramente, di-ziam os seus olhos, emquanto clle não dissesse: "eu te amo", ella não poderia — oh, não 1 — confessar-lhe a verdade, pedir-lhe perdão, de joelhos, se fosse preciso, dizer-lhe que fôra uma louca, uma infame, mas que clle nfio o tivesse em conta, pois en-tão não o conhecia, e que o amor fizera delia uma mulher, outra mulher que não mais era a menina frivola e superficial de antes.

Chegou junto ao rapaz, sem que este o percebesse.

Absorto em seus pensamentos, sonhando talvez com alguém que estava mais perto delle do que o poderia imaginar, Henrique deixava errar o olhar, distrahi-do, sem o fitar em nada.

Gloria olhou-o em silencio, durante alguns segundos, e, por fim, com voz doce e affectuosa, que era antes uma caricia,

sus-surrou:

— Henrique I

Com um ligeiro sobresalto, elle virou-se para a moça e sorriu.

Um sorriso que, no seu rosto pallido de convalescente apenas restabelecido, nos seus lábios descorados, nos seus olhos en-covados, que sublinhavam uns círculos violaceos, resultava Iriste e melancolico.

VocÔ

pensava, talvez, em alguma loura, de olhos azues ? Henriquo olhou-a com uma censura muda no olhar. Gloria sabia, de sobra, que para elle nfio existia no mundo, mais que uma mulher, de tez morena e olhos negros.

A moça comprehendeu a cen-sura, e, com um accento que, em vão tratava de tornar frivolo e superficial: tSTHMA O REME-DIO REYN-G ATE para o tratamen-™radical da

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AVISO — Preço de ura ?!-dro 12$000, pdo Correio, registrado* 15$000. Envia-se para qualquer parte do Brasil em carta coro o VALOR DECLARADO ao Agente Geral J. DE CARVALHO — Caixa Postal o. 1724 — Rio de Janeiro.

Deposito — Rua GENERAL CA-MAKA N. 225 (Sobrado) «-» Rio de Janeiro.,

Pensei

que não viesse..., Accentuou-se o reproche do seu olhar; mas, desta vez, Hen-rique respondeu:

Eu lhe tinha promettido vir. Mas, embora não tivesse, não deixaria de cumprimental-a, no dia de seu anniversario.

Não passou despercebida para Gloria a importância daquella declaração. Desde o seu desgra-çado accidente, a imprevidencia de um amigo que, durante uma caçada, alojára-lhe uma bala no

corpo, Henrique nfio sabia á noite.

Mesmo nesse dia, tivera que burlar as ordens do medico, para ir felicital-a.

O quinteto atacou as notas tristes e melancólicas de um tangol Dominada por súbita idéa, Gloria sorriu ao mesmo tempo que offerecia:

VocÔ merece uma recora-pensa por ter sido tão galante» Concedo-lhe este tango.

Desta vez, os olhos delle disse-ram angustia, dôr...,

,— Quanto o sinto, Gloria ! Não posso dansar I

Um momento, Gloria ficou desconcertada, mas dominou-se logo.

Não importa: conversare-rnos. Não me interessa muito a dansa. Quer que passemos para a saleta ?

Conversaram. Falaram sobre cousas indifferentes, sobre a fes-ta, os convidados... Os dois pa-lestraram. esperando cada qual que o outro se decidisse...

Foi ella quem rompeu o fogo. Não sabe

quanto lhe agra-deço, o seu sacrificio, Henrique 1 Para mim, o sacrificio se-ria não poder vel-a.

Palavras,

galantarias que não passam dos lábios.

Palavras

que saem do co-ração, Gloria.

Que importa ao seu cora-ção que vocô me veja ou não ? Importar-lhe ? Gomo quer quer que não lhe importe, si...

Deleve-se. Tinha dilo mais, muito mais do que devia. E, embora sangrasse su'alma, em-bora o seu coração se despe la-çasse, não podia, não devia con-vtinuar.

Mas já era tarde. Gloria comprehendera perfeitamente o alcance das suas palavras e, tre-*>*iAWWWV*rivw¦-«»»»«««¦ « * -- -- —--i-fáVvv^fvvvvvifvvvvvvvvvvvwvvvvvvvyii-irLfíjwxA»

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(5)

PARA TODOS... s

mula, ansiosa, com os olhos N-tos nelle, esperava o fim da phrase, as palavra» que, (antas vezes, o imuginára murmurar: "Amo-te

!"

K, em vez disso, Henrique dis-se sómente:

Pcrdôe-me, Gloria. Não lhe deveria dizer nada disso.

Mas Gloria não pestanejava. Provocante, esquecendo todo o pudor e toda a prudência, ehe-gando o rosto bem junto ao de!-le, numa proximidade perigosa, procurando com o olhar o que lhe fugia, perguntou, ansiosa:

Por

que não, Henrique ? E como elle virasse a cabeça, temeroso de não poder resistir á tentação, segurou-lhe o rosto com ambas as mãos, e, sem pen-sar que pudessem ser surpre-licndidos, avida de ouvir a dese-jada phrase, obrigou-o a olhal-a,

ao mesmo tempo que repetia: Por que não, Henrique ? Elle não se conteve mais; aquelles olhos feiticeiros avassa-laram-lhe a vontade, com o sor-tilcgio de um olhar; aquella bccca fresca, de lábios carnudo3 e sensuaes, aquelle corpo de li-nhas harmoniosas, que palpita-va, incitante, tentador; vence-ram a sua resistencia. E, cégo, sem saber o que fazia, estrei-tou-a entre os seus braços e bei-jou-a na bocca, frenetico, apai-xonado...

Ao separar-se, com os lábios ainda trêmulos da emoção, e com o coração a bater descom-passadamente, Henrique falou: Foi um poema verdadeiro o que biotou dessa declaração apaixo-nada. As palavras sahiam-lhe da bocca, em atropelo, sem or-dem nem concerto; dizia dos quereres e das penas soffridas, e falava sobre esperanças lou-cas e projectos fantasticos..

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De súbito... um violento ac-cesso de tosse cortou-lhe a pa-lavra. Levou o lenço aos lábios. Ao retiral-o, umas gottinhas ver-melhas manchavam a alvura da baplista.

Druscamente devolvidos á reà-lidade, os dois jovens fitaram-se, penalisados. E, com soffri-mento profundo, não ousando suster o olhar de Gloria, Henri-que murmurou:

— Vê agora porque eu não devia, não podia falar ?

Gloria comprehendeu a traçe-dia. A ferida, produzida em Ken-rique pelo amigo descuidado, ainda não ficara boa, e talvez não o ficasse nunca, porque af-fectára a pleura, quiçá o pul-mão...,

Em seu desespero, fallidas aá suas esperanças, destruídos os seus anhelos e illusões, ella dei-xou-se cahir no divan e estalou

em soluços..

Henrique vacillou. Por um se-cundo, sentiu a tentação do se lhe approximar, de touial-a 1109 braços e de consolai-a como uma menina; mas um novo acccsso de tosse, umas novas gottas de bangue no lenço disseram-lhe claramente a insensatez da sua idéa, c, com um suspiro amar-go, sahiu do aposento.

Gloria não sabia ba quantc tempo estava ali. Acaso um mi-nuto, quiçá uma hora, talvez um dia inteiro...

Foi Mary, sua amiga intima, quem a fez voltar á realidade. Sem suspeitar nem de leve o drama que acabava de se desen-rolar, entrou alegremente na sa-leta.

Perdeste a aposta, Gloria. Henrique acaba de ir embora agora mesmo. *

Ao ver a immobilidade dá amiga, approximou-se delia e a obrigou levantar-se. Muito sur-prehendida, attribuindo as suas lagrimas a causa muito diversa da que as motivára, Mary sorriu:

Mas

que tola I Pois não es-tás chorando por teres perdido a aposta ?

No seu desespero, com ess* afan de consolo, instinctivo era todo o que soffre, Gloria abra-çou-se á sua amiga, e, entre la-grimas e soluços, respondeu:

•— Não, Mary, não... Não cho ro por isso... Choro porque ga-nhei !

«

Traducção de ANELÊH.

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Cl N EARTE

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mantendo em Hollywood correspondente especial e exclusivo, I

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A gravura acima reproduz o monumental presepe de Natal que está sendo publicado no O TICO-TICO, & querida revista dos meninos.

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(7)

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PARA TODOS... 7

QUCRCIS MCLHORAR?

N3o tendes já notado em certas pessoas, parecendo inferiores, alcançam toda- as satisfações possíveis, intelligencia, slo, apesar dos seus esforços e da sua perseve-rança, obrigadas • vegeta rem durante toda existenda? Nunca sentistes de improviso por alguém uma viva sympathia, sendo feli* em agradar-lhe, sem que nada voa ofereçam em com-pentaçSo? Não tendes aversfto por outros que procurara'aura-dar-vos e aos quaes nada ha que censurar? Por que uns sfto bem succedidos e outros nio?... Assim como os efeitos electrl-cos aparecem sempre que se empregam as fôrmas materiaes adequadas à producçio d'esses efeitos, assim por meio do ambiente magnético da Natureza, visto este ser o arcabouço de tudo que acontece, qualquer pessoa pode fazer realizar fa-cilmcnte seus dezejos razoaveis, como o de conseguir empre-go. cazaraento, fidelidade ou concordia, — felicidade em ne-gocios, loterias, questões e cobranças. — cura de vicios, doen-ças, malefícios ou obcessôes, — descoberta de thezouros ou minas. Tudo está explicado ou ensinado nos cinco LIVROS DAS INFLUENCIAS MARAVILHOZAS seguintes: HY-PNOTISMO AFORTUNANTE, MAGNETISMO UTILI-TARIO, OCCULTISMO PRATICO. MEDICINA MO-DERNA e SCIENC1AS SECRETAS. Estes livros tratam rada qual de uma especialidade, e podem ser comprados por junto ou separadamente & escolha do freguez. Cada um custa DEZ

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13 - X —

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figuras de Joio do Norte 2*000 CASTELLOS NA AREIA, versos de

Ole-gario Marianno 5*000 COCAÍNA ... novella de Álvaro Moreyra 4|U00 PERFUME, versos de Onestaldo de

Pea-oafort 5*000 BOTÕES DOURADOS, chrorücas sobre a

Tida intima da Marinha Brasileira, ds

Gsstlo Peneira 5*000 LEVIANA, novella do escriptor português

Antônio Ferro 5*000 ALMA BARBARA, contos gaúchos c*

Alcides Msra 5*000 PROBLEMAS DB OF.OMETRIA. de

Fer-reira de Abreu 3*000 UM ANNO DB CIRURGIA NO SERTÃO,

de Roberto Freire (Dr 18*000 PROMPTUARIO DO IMPOSTO DB

CON-SUMO EM ia», de Vicente Piragibe... 6$000 LIÇÕES CÍVICAS, de Heitor Pereira

(*• ediçio) 5|000 COMO ESCOLHER UMA BOA ESPOSA»

de Renato Kehl (Dr 4*000 HUMORISMOS INNOCENTES, de Areimor 5*000

ÍNDICE DOS IMPOSTOS EM 1926. de

Vicente Ptragibe lOfOOO TODA A AMERICA, de Ronsld de

Car-?alho 8*300 ESPERANÇA — epopés brasileira, de

lio-dolpho Xavier SfOOO APONTAMENTOS DB CHIMICA OERAL

pelo Padre Leonel da Franca S. J,

cart 6*000 CADERNO DB CONSTRUCÇOBS

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1 vol broch 18*000 OS FERIADOS BRASILEIROS, de Reis

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RIO

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JANEIRO

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farta-mente tUustrads, de Eustorgio

Wander-ley. 1 vol cart 6*000 HÉRNIA EM MEDICINA LEGAL, por

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Abreu Fialho (Dr.), Prof. Cathedratico de Clinica Ophthalmologica na Univerai-dade do Rio de Janeiro» L* a 2.* tomo do L* vol., broch. 25* cada tomo, ene.

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do alludido medicamento, durante o ultimo mez da gravidez, terá um parto

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Deposito geral:

ARAÚJO FREITAS & C. RIO DE JANEIRO

(11)

PARA TODOS... lí

V.S l^jL 0 ^11J U m A *\l iB

"

e Alvares Cabral, ao arribar ao Brasil trazendo a Cruz de Christo, foi o primeiro an-nunciador dos vinhos Ramos Pinto."

O CULTO DAS MÃOS

Em todas as civil isayões des-de as éras remotas de Ninive, Garthago e Alexandria, as mãos foram sempre objecto dos maio-res cuidados.

Assim, a instituição dos mani-curos e pedicuros data dos antigos tempos em que não só as mulheres como os ho-mens e potentados, tinham para servir-lhe, os escravos que Roma submettia ao seu jugo em todo o mundo antigo. Muitos destes levavam comsigo os ha-bitos requintados do oriente e no esplendor do Império, intro-duziram na metrópole dos Gesa-res e em Pompéa os costumes mais preciosos.

E foi assim que, o culto das mãos e mesmo dos pós, tão bem

praticado nas thermas, chegou até aos nossos dias.

Realmente, ninguém ha que possa negar, o prestigio de umas mãos bellas, e quando se diz bel-Ias mãos, quer-se dizer, mãos cuidadas com o mesmo carinho do rosto e das faces.

A vida moderna, porém, com-plicando tudo com as conquistas democráticas, veiu acabar com a escravidão e tornar o problema da criadagem, nos centros adi-antados, cada vez mais difficiL Dahi, as difficuldades e apu-ros em que, se vêm actualmente, muitas senhoras distinctas e ele-gantes em serem obrigadas a ía-zer os mais árduos serviços no "menage", o

que lhes estraga horrivelmente as mãos.

Não se deixando, porém, ven-cer, o progresso cogitou então de encontrar um meio, capaz de resolver satisfatoriamente o as-sumpto.

Desfarte, em todas as grandes cidades do mundo, surgiram as luvas protectoras das mãos, as quaes permittem que as donas de casa de qualquer categoria social, defendam a sua pelle <1<> attricto corrosivo dos sabões e das lavagens, quer seja de lou-ças, ou de roupas.

Entre nós, graças a iniciativa da Companhia de Industria Tex-tis, o problema da defesa com-pleta das mãos, está definitiva-mente resolvido com a Luva

"Poli-Poli", utensílio

que, pela sua utilidade e hygiene, nenhu-ma dona de casa deve dispensar.? ' "•

(12)

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(13)

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Mil i lilMal

A CIDADE QUE RENASCE

"':

t mento áquelle trecho da antiga rua da Assem-bl«;a. Ahi estão

r u n cc itmando todas as secyôes da Companhia Manufactora Je Fumos Veado, e o aspecto que aqui publicamos dá uma idéa do bom gosto e do conforto rei-nante em todas as dependencias da grande em-preza.

Esta a radiada monumental

c esto

um dos aspectos internos, o do salão de varejo, do novo e imponente

edi-rido <iuo acaba de inaugurar a

Com-nanhia Manufactora de Fumos

\

ea-(lo, na rua Republica do Peru (an-liga Assembl«'u).

l)e 1874 a 1928, tem ti«lo a Gom-pauhia Veado uma participação,

que não deve ser esquecida, nos meios commerciaes da metropolc brasileira e quiçá, em lodo o pniz, entre outros aspectos, pelo exemplo de nunca

des-mentida probidade na observância de seus compromissos como na apre-sentação dos seus productos. Ainda agora, deixando de mencionar outras exeellentes marcas da Companhia Veado, que deliciam milhares e mi-lhares de fumantes, podemos lembrar os cigarros

"Rio

Cbic", "Royal Club" o "Habanos", grandemente consumi-dos em todo o Brasil.

E' portanto, como um facto natural, decorrente da prosperidade que lhe traz a preferencia indiscutida do pu-blico, que assistimos ha pouco a inauguração do Edificio Veado e que empresta, com a elegancia e sobrie-dade das suas linhas architectonicas, um aspecto de alegre

(14)

48 X — 102*

^±j#&i$ fwm^KP* f m vflNiSf <^HFs yKifflllMR^

!a.Hani^l

Umbertinho

(Photographia de Fernando Rodrigues)

P A Q 4 V O ( t I

veia. constituem > belleza da» mão». Para as unhas, ter o cuidado de procurar sempre as* melhores mani-curas, para a flexibilidade dos dedos não ha

melhor do que o exercício de escala». Não ha necessidade de um piano para isso — os bordos dc

uma mesa pre-enchem o fim desejado. Quanto ã maciez

das mãos, uma boa loção pôde ser obtida em casa, com partes iguaes de glycerina. summo de limão, agua de rosas e duas gottas de ácido cvbolico.

O meu toucador é o objecto da minha particular satisfação, pois tenho verdadeiro fraco pelos cosme ticos* por isso mesmo sou extremamente cautelosa no escolhel-os. Varias pessoas me perguntam si as

maquillages gordurosas não são nocivas

a pelle. An-solutamente não. Uma pessoa pôde usar itnpunemen-te taes "maquillages," mas o segredo consiste em re-movei-as completamente mediante um bom creme vegetal antes de deitar-se. Um excellente adstrin-gente, consiste em borrifar o rosto primeiro

coni agua fria, em seguida com agua quente e, finalmen-te esfregal-o de leve com um pouco de gelo. Isso <lá grande consistência á epiderme.

Uma outra recommendação muito importante, si quereis ter uma bòa pelle: cuidado com a vossa alimentação! Alimento bom e sadio é a maior das minhas attenções. Uma bòa cutis requer a abstenção de massas e bonbons. Vegetaes, fruetas, alimentos bem cosidos, mas nunca muito de qualquer delles. E não esqueçaes os exercícios! Tenho para meu uso alguns exercícios, que bastam para me conservar em "fôrma." Caminho e pulo corda moderadamente. Gosto muito de montar a cavallo, mas quem não dis-puzer de facilidades para esse sport,

não se esqueça das marchas a pé e de subir escadas do mais alto "sky-scraper."

O QUE PENSA CLARA Tenho sido varias ve-KIMBALL YOUNG SO- zes solicitada a escre-:: BRE A BELLEZA :: ver um artigo sobre os meus segredos de belleza, mas sempre achei que a minha opinião não encontraria a sympathia das leitoras, por isso que os meus processos são demasiadamente simples.

Interrogam-me sobre os meus cabellos, querem saber por que os tenho tão abundantes, negros

e brilhantes. Para taes perguntas só ha uma resposta: antes de usar o shampoo faço sempre uma ligeira massagem na cabeça com as pontas dos dedos, e uso sempre do melhor shampoo, no intuito de remover o oleo natural do cabello e de limpar completamen-te o casco craneano. Não ha machina seccadora que equivalha ao sol, e sempre cjue é possível secco os meus cabellos ao ar. Uma vez seccos, uma outra massagem com os dedos e, em seguida uma ampla escovadela. Isso tende a eliminar a exudaçao gordu-rosa da epiderme do craneo. Para as pessoas que têm os cabellos seccos, um pouco de brilhantina na esco-va auxiliará poderosamente o brilho. Nunca me deito sem antes dar umas vinte escovadelas aos cabellos. As minhas mãos merecem também a curiosidade dos meus admiradores, e na minha correspondência sempre encontro referencias a ellas. Na

verdade or-gulho-me das minhas mãos, e penso que

todos as

podem ter bellas, com um pouco

de cuidado. Unhas bem tratadas, pelle das mãos macias

e dedos

flexi-A transpiração é o remedio BANHOS TUR-de que a própria natureza se COS EM CASA serve para purificar e

embelle-zar a pelle. Esta é uma das razões por que o exer-cicio assume tanta importancia com relação á saúde e á belleza. A mulher que procura evitar a transpi-ração como uma coisa desagradavel, é justamente aquella que fenecerá depressa e cuja belleza pouco tempo terá de vida. A transpiração elimina as im purezas do organismo, abre e limpa os poros

e evita a accumulação de substancias tóxicas que arruinam a epiderme. Tudo, portanto, que provoca a transpira-ção é altamente benefico. Os banhos quentes

dão esse resultado, e uma pessoa pôde permanecer durante alguns minutos no banheiro, após um desses banhos, em seguida ao que, um mergulho na agua fria lit i-pará a pelle do suor e será de effeitos revigoradores. Este é o chamado methodo do

"banho

turco,' ps. o qual ha installações apropriadas; mas qualquei pessoa pode-se arranjar sem maiores despezas,

bastar, do para isso uma cadeira, uma coberta impermeave de borracha e uma lampada forte ou outro qualquer aquecedor. A falta disso pôde a pessoa ainda envol-ver-se em cobertores de lã e provocar a transpiraçao deitada no seu proprio leito. Um pouco de mustarda

na agua quente do banho apressará também

a res

(15)

4 *¦> * ' lá.ti . fv-,/j - •-^a W&pV] 1 L*'J\<r * l .8 i. -E »' HI 1¦>.•1 í*f .3 , pf^ipptj V**áiá.* 1 -. J r^s&ft.o y w?? % •• •", Ry r>5. M I * " # Jf 1 ; "fer* I» 5 aüi I, *< rr f.TJ I f ¦ ^íi .. -.,. '"U-:: ... v* *"«¦¦'¦»'s™ Desenho -* v S. *»V* " •>•4'* linda - - • • '•"*•» Visitcm a •¦ ,¦•¦' ¦"' • '' si " .'* ' • 12 ' 0 ' H ' in ' ; :< ¦ -• •. . < - v-, »¦¦¦¦ B".» •<•• •>•-.• . ¦ ** ... .. r . mm Registrado I I rn.v.nA A rlA Exposição na '*¦ Casa GRANADO & CIA.

• " . ' # í ' '. a -' :v *• . as k -*>. ". i j Vft vi' ,;,vC' .:. :>* ••; *y, -.k '• ¦%< »yv iN i '8 ¦ ta#* ;í A Si ífl Ik i\y. ^ , ü 1 • W : t«¥,'

(16)

iU 4P). . .xiipy i)^ -W' VIW fc; .# Wf Ji- ."¦ ffflf; .* * ' A I o i I n a í l> O K SAMPAIO JÚNIOR s ' ? S a in p n i n J ii ii i o r ^¦p^p: í Poeta. Jornalista, orador. Ha mullos annns estó agindo em Kspirito San-Io do Pinhal, onde dirige o Jornal "A Noticia", de

sua propriedade.

Àndottâllfeat* . It . .

Mensageiras da felicidade.

Vfio-se embora no inverno e voliuni nu prnuave ra. Na estação das flore».

Andorinhas.

Aniiuiiciadoras da

alegria-Syinbolo fia saúde, du feitindidade. Primavera.

Cântico sonoro das andorinhas. Andorinhas.

Mooldade alegre e feii*.

Inverno. guando as andorinha» se

vã» embora, eu me iem-bro da velhice.

Primavera. liaww

guando eu vejo a, andorinha- voando

•£

££« •

,amando suavemente, eu me lembro

da infância.

Da adolescência. Da mocidade. 1||#^

Ai. ijue saudades eu tenho

da casa onde eu nasci. ^ll^vSS1 35 ft f^'" . 1 r :¦ ¦¦ :/: ||b " • :; • "Y" \^#t- r'^Pf-l^' '"M- *^'J-'"' 1 '. --*• M ¦ , 1% ' I f

A sala do Theatro Pnlytheama da Bahia

na noite^eni'^„eMre!m' ' Co,,,pan Biloro

com a opera "O Trovador

««u1 1 ^ 'r* e 4 v.< . '*.Y? 11-4 1 ¦ » ,s. # ¦ .^v-V L*r V.' 2+ * * • * * t *f * wr * r >y ..• » ?¦• . a *&•' « .'» * r vfA X »> »r v ' v <* » i t ,V ¦ V_. \rl- «#ll t. ., M I 1 r i ¦ k m*? •i I - y.L, ¦B&fj ¦llVi' • • -,v'¦*,£ ^ "f:: ¦<&?!' RK* '.P- V"-';-r/JB i •-1.-« . r ¦ ¦• '" 1? v > r • . " ¦ \ *8 , ,v ' •"W ' '• ' |<:. • ü- Ije '£¦ : ¦ ¦ <b& i ;y/; :; y

(17)

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-¦ I

(19)

flPaiirat-wtddhc m

I)im*íiiio atino,

numf-r« fHbihriituN e \mv II i o tlv Janeiro, i:i dt» Outubro, em 9 K I m «IO Al o I a «¦ •

Toda gente, entre n«»s, ía,a maI dos "

alraofcdinha»". E' moda. Por isto. toda gente, sem excepçào, se julga

ro direito de dizer delis» cobras e laga'-tos. Ha, mesmo, quem fale mal dos -almofadinha-;" porque l*nse que isso é um dever das pessoas sérias. E ha. lambem, os que falam mal por despci-to. ou por inveja. A classe é desuni-da... Mas eu acho que esse còro

una-nime de maldições contra o

"

almofadi-nha" quer dizer que toda gente gosta dclle. Porque nós afinal s° fasamos mal

das pessoas que nos interessam

dos nossos amigos.

Eu, porém, não digo nada dos

almo-fadinhas". E confesso que tenho por elles uma especial sympathia.

Acho-os encantadores. Considero-os,

até, neces-sprios. O

-almofadinha" é, hoje, um typo decorativo da cidade. Julgo-o tao nccessanio á harmonia da nossa paysa-gem como o Pão de Assucar, o

Corco-vado e a -melindrosa". Indispensável. A sua graça ornamental de

fantoche elegante dá um singular encanto

és

nossas) ruas e salões. A Avenida, prm-cipalmente, sem o "almofadinha", e

es-taria incompleta.

Demais, elle é um typo exponencia' da elegancia contemporânea — esta

sym-ptcmatica diegancia de

inversões, que veste a« mulheres com

44

toilettes" ma s ou menos . " masculinas", deixando

aos

homens apenas a liberdade de

imitai a>,

6C quizerem... E como expoente, que é. tem direito até a entrar para

a

Aca-demia onde já encontraria, de

resto, o

seu ligitimo precursor brasileiro, o

des-cmbargador Ataulpho Nápoles

de Paiva.

Querido, daqui a cem annos,

se qui-zer escrever a historia do ridicu'»

no

secuio XX, -forçosamente se terá de

re-correr á iconogtaphia do

" almofadinha".

Mr.s a prevenção contra este

lindo

specimen da nossa fauna mundana é tão injusta, é tão cégr., é tão

incohe-rente, que, no seu raio de projecçao, ciiega a attingir até os homens que

ves-tem be.n ! O homem, no Rio, não pode ser bonito, nem elegante, sem conqu.s-tar o "brevet*' de

- aViofadinha". E a ar.tipathia unanime da cidade confunde

numa mesma onda de ridículo o

"ai-mofadinha" e o homem elegante. En-tretanto, um homem elegwte nao

se

pôde absolutamente confundir

com um - aimofadinhha"... Um homem i um homem; um "almofadinha"... Ora bolas !..

•-Depois. que cuH>a tem um homem de ser bonito?... Alírn de tudo, sempre existiram homens bellos e elegantes

na fcce da terra. O -almofadinha" é qu? é novo — invenção século XX, encanta-dora. original e talvez também irritante.

Eu não acho razoavel, por exemplo, alfirmar-se que todo homem

bonito c elegante é estúpido. Estupidez

nao e monopolio de ninguém. Nem mesmo dos homens bonitos. Ha homens lindos, que são também mtelligentissimos. E a ele-2anciã , sobretudo, não é absolutamente

incompatível com a inteiligencia.

Nao

i*rá a e*egancia acaso uma manifesta-çâo. ainda, de inteiligencia ?

De resto, ha exemplos de homens excessivcmen-te elegantes, que possuíram,

também,

uma inteiligencia clara e harmoniosa. Bastar-nos-ã citar tres: Byron,

Wilde,

Gprrett. Porque iriamos longe

se

qut-zessev.os nomear todo-, os altos

espin-tos que no mundo, se preoccupam com

a sua elegância e belleza physica.

Gar-rett. Wilde e Byron, todos elles possui-ram o segredo de avaliar as graças

da

belleza physica o brilho da

belieza t 51 I

Ao que se conta, Garrett foi,

no seu

tempo um authentico "

almofadinha". Leão dos salões de Lisboa, ministro

de

I-Stado, escriptor e poeta

dos mais illustres, Garrett, para parecer

melhor,

para defender a sua elegância

e o seu encanto pessoal, usava todos os

artifl-cios ! Nem ha hoje

"melindrosa" que

peregrino júnior

le\e t»nto tempo no arranjo da sua "toilette" e no retoque da sua " maquil-kge", como aque'ile illustre professor de elegância que ittummou com o seu

nome e a sua inteiligencia os s lôe» aristocráticos da Lisbca galante do sc culo XIX.

Alexandre Hercuiano. que era severo e sério ficou escanda!.i*adissimo só de ver o arsenal compiicado de pinças, es-covas, limas e teaourinhas que Garrett conduzia para o trato quotidiano das ut has !

De Byron diz-se que foi um dos ho mens mais bellos do seu tempo.

R Stendhal assim falou deile, em 1816:

44

Encontrei-o no Scala, de Milão, no camarote de Louis Breme. Os

seus

0ihos maravilharam-se pela formosura e expressão, emquanto Byron ouvia um

sexteto de

"Helena", opéra de Mayer-ber. Nunca vi olhos assim. Ainda ho-je, pen ando na expressão que

um gran-ae pintor quizesse dar ao gemo, aque

-la cabeça sublime logo me apparece .

Depois disto, para que citar

Samte

Beuve, cuja seductora elegância foi a

fascinação e a loucura das

mais beft»

mulheres do seu tempo ? Para que

fa-lar de Wilde, que preferia ouvir elogiar a sua belleza a ouvir exalar

a sua ín-telHgencia ? Para que lembrar

Paul de

Geraldy, cujas camisas de seda

são tao celebres, em Paris, quanto os

versos

de "Toi et Moi" ?

E tudo prova, como se vê, que entre c belleza physica e a belleza espiritual não ha nenhuma incompatibilidade seria. No jardim de paradoxos do pensa-mento moderno, eu não conheço

nada

mais sincero e mais verdadeiro do que aquellc. phrase desconcertante do poeta de "Salomé":

— E' melhor ser bello do que ser bom. Mas é melhor ser bom do que ser

feio".

Sou insuspeito. Posso falar. Porque com a melancolia de não ser bello, pos-suo a tristeza de não ser bom !...

(20)

^¦^PPP^P^|h|IHI|i^PP^P^P^^PPPI^P^^PIPP^|R|' jBBBBBBESfci»«& '*' ¦"' x*wBBWBPiWP^g|M*-w||i^i . .-. ¦ ^^PBB|^BBBMPM^^»*^»^^^^** .» , i> ,$M^ JUjjSflb/^WS "Jif,

¦ H R|>'# ' > 'i^M| HB Largo do Machado

/ *

AULINE FREDERICK, a conhecida e for-Tosa estrclla do "écran ', tem idéas sa-dias sobre a belieza feminina — sadios e óim-pies. Nada d© crêmes, de carmina

e de indu-nwntarias aimi^res. Definindo a belieza com., a expressão que resulta de uma saúde vigorosa, de uma peite fresca e rosada, de um par de olhos vivos e brilhantes, de um porte elegante e gracioso. eHa aconselha simplesmente isso

montar a cavallo. Que «ai vos panece a recei-ta ? Lembrando-vos apenas que Pauline Fre-derick é no assumpto uma pessoa que

"s'y

connah", como dizem os francezes, vejamos o que diz eila. depois de affirmar que o exerci-cio da equitação a fez "completamente outra", |

reduzindo-ihe os excessos de gordura, dando-lhe esplendido appetite, e magníficas disposi-ções physicas.

"Hoje, declara Pauline, acho graça quando ouço miíiheres discutindo banhos turcos, mas sagens suecas, alieres e massas como meio de

preseVvar as cores e a compleição. Afinal de contas a belieza é filha da saúde, e ninguém obterá que o seu sangue circule livremente ou

X — 1928

Depois da missa

que os seus músculos se conservem

flexíveis sem exercícios vigorosos ao ar livre.

44

O que rea'mente faz vossos olhos brilha-rem e que vossas faces se avivem é a alegria e o bom estar que sentis dentro de vós; e, em verdade, ha no galope que os anrebata atravez dos campos qualquer coisa tão infinitamente agradaveü que é impossível que essa sensação não se refíicta na vossa apparencia externa".

Pauline Frederick confessa-se hoje uma en-thusiasta da equitação, não dessa equitação de parada, de passeios e.eganter» em parques, mas do trote largo, da galopada em pleno campo; fala dos nove cavailos que possue e, principa1-mente, do seu " Baldy, o melhor "cow-poney" de todo o Oeste e de que eu mé orgulho ac ser d.ona".

EJjLla traduz o seu enthusiasmo pelo sport que lhe adelgou as fôrmas na seguinte

recom-mendação: "Tratae como um companheiro o cavaHio que montardes. O cavallo é um ani-mal muito intelligente. Convém apenas não

es-quecer que o vosso cavallo sinta que quem o monta é seu amo e senhor".

(21)

w PARA TODOS... m : msm 17 ,._ ^ .. ~ ^¦SkL- Ym I-- • V . ". ,y* . ' "- .'•

No prado do Jockey Club, quando & dia de corridas,

os figurinos mais bonitos do Rio enfeitam os olhos

da gente, que nem tem tempo de ver as

dispara-: : das da pista. :

¦ •. ?ÉHÍ .. . /.'ia

(22)

J I "" ' *1 , f. m 43 - X 102H 18 / it \ i¦] I \flv ^v / \ \ >— E « ¦ «•¦¦¦"

São dois henemeritos, meu amigo. Por que ?

Ella 6 mãe <le doze filhos. E elle também ?

Não. Elle convidou-a pnra um "cliarleston".

(23)

i • I'' wlffl^^r^' ^¦BVA,3 k 2 if^^H A^^^^^VctK.- . r><»jhff^ - fc *. 1 * -HI ^L - J$m*&r-i* | P"udfiK!SML ^1 :;l^^g^ ¦¦ •*?•• ' HB.B^^Bp ?$&& ¦^M;> %fflm$f^mw ^¦¦IBflHlBBI^BflftlSQTaflHB^^^^BI mJL f» e*^ II 11 ail -iatt* - ——————— BB^Vni^^ wBpl T'

Aspectos das

hoinf-nagens prestadas a ¦

Coelho Mello

quan-tio rorain

inaugura-ilas as placas da * • > * - • ,. I, - f /*%^4 ** ¦;' 1, ¦;' *

rua uue lioje lein o

sen nome. Kra uma

divida aitU«|H que «

Hio de Janeiro

res-galou dignamente,

lendo nessa oeca-%f,#? ;k'

sião falado os Drs.

Mario Cardini. em

nome do Prefeito.

Augusto Pinlo

Li-ma, pelo Conselho

Municipal e, por < rim. Coelho Netto.

PARA TODOS...

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Depois da )lllssa pela alma do «enera. Osório,

na i#reja de São Kra.ulseo Xavier.

Romaria ao tumulo d») Professor Esmeraldlno

Bandeira, em São João Baptista.

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(25)

PARA TODOS...

O humorista eslava de nuiito máo humor. Cantara o cerebro c m ficado com um trabalho hercúleo de fazer graça durante oito horas. K uma advertencia do secretario do jornal irritara-o como um me-nosprezo revoltante á sua fé de

C»f-Cicio. ,

Eu tenho 35 annos de humo-risino!

Nunca, como deaute daquellc •»'

gulho profissional espesinhado, me

>enti táo commovido pelo sacrifi-cio de uma victima «Ias injustiças

sociaes.

() humorista entrou a narrar-me as suas amarguras. De que lhe valia ter levado a vida entregue á sua vocação, trabalhando, aperfei-Coando os seus dotes, aprimorando a technica dos trocadilhos e «Ias "piadas"? Kra. naquella idade, um

profissional consciente de sua com-petencia, e que construirá, anlua-mente, a sua reputação, e um leigo, um secretario de jornal, desrespei-tava a sua autoridade na matéria, atrevia-se a impugnar-lhe um conto!

E» reproduziu a sua odvssea. \bandonara a advocacia, em ohe-nn diencia á fatalidade da vocaçao.

Ninguém mais dedicado ao officio, mais cumpridor dos seus deveres. Divertira tres gerações, assignara sempre, sem uni "fortait, o ponto quotidiano nas secções que lhe eram confiadas. Nenhum aconteci-niento passara sem a sua glosa. Mal surgia o assumpto, compare-cia com a sua

"boutade. Kntrava,

muitas vezes, pela madrugada, deitando anilina hilariante no pa-pel. Pagavam-lhe uma niiseiia,

e

ainda, depois de tantos annos de

exercício activo .1» humorismo, a

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HlíMORnf e

sua competencia era posta em du-vida. Desaforo!

Puz-me, emquanto elle talava, a commover-me com a expressão de amargura da sua physionomia i de toda a sua pessoa. I m fato lar-go e furta-còr cahia-lhe

sobre a ossatura como sobre um cabide de belchior: Os cabellos ralos, seccos, (juasi de todo brancos, derrama-vam-se sobre a testa vincada. As

palpebras murchas velavam

dois

olhos redondos e tristes de coruja. Não me acudiu. naquelle instan-te. «raças a Deus, a historia

dos

palhaços sentimentaes que garga-lham no circo deixando .em casa a mulher á morte. Lembrei foi a tragédia mesquinha dos funcciona-rios públicos envelhecidos.

() humorista abriu uma pasta surrada. Escancarou os lábios, num riso hypoeondriaco

o riso

OSÓRIO BORBA

Desenho ®

Di Cavalcanti

com (pie gozava a»» sua* própria* graças. K foi mostrando o trabalho do dia. Quatro anecdotas parla-mentares, tres contos galante-», cinco deliciosos epitaphios, um so-net'' e»m a chave "Vale" de um trocadilho dentro, rigorosamente. da technica humorística. l*ia tudo aquillo com gestos estimulantes e o riso «Ias gengivas desertas, que lhe salientava as pontas aguda* dos inalares e lhe repuxava o rosto todo num rictus de angustia e de fadiga, numa expressão de alegria macabra. Seu corpo, todo em angu-los aggressivos, dansava

fúnebre-mente, dando a impressão de uma gargalhada hysterica num

esque-leto.

Eu procurava fazer honra á veia do abalisado humorista. Fazia o

possível para que se

despregassem

as celebres bandeiras que não sei e parece que ninguém sabe

onde

ficam.

O humorista concluiu a leitura, fechou a pasta e despediu-se.

res-mungando ainda contra as injusti-ças e ingratidões que softria

a sua

classe. Aqnelle brado de orgulho e de revolta ainda me commovia.

Trinta e cinco annos de

hu-morismo!

Dali, directo, fui em busca de um senador que tem, como as-sumpto, um papel de evidencia na literatura humorística. Fui exhor-tal-o a pleitear uma lei de prote-cção á laboriosa e infortunada classe dos humoristas. Lma lei creatido para elles a Caixa de Pen-soes e Aposentadorias, uma lei, sobretudo, de aposentadoria.

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no Club

Í2ÍS21X. Depois: n« Joekey Club. q«.nd«

foi a homenagem

presla-da ao cheíe politieo gaíieho Coronel Pedro Osório.

Em baixo, antes do banquete de despedida

ao Sr. Ibarra, Ministro do Paraguay. fc^f -- r^j 57 ""VT • ^r'jllfljJ t ; HHj \j . \ !>;'!' • -;.¦ ¦. /^t^\ wfi 4 raS . ' '•* ! .i; £_ —!''• II ®8&Ii• •¦ • -% . 1§« . ,* WgWL' // A\ . ,^ ''»i.:- - - : ^y/ M -OB I

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