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CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ATA Nº 14/2012 DATA: 21 de maio de 2012

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ATA Nº 14/2012

DATA: 21 de maio de 2012

3

Aos vinte um dias do mês de maio de dois mil e doze reuniram-se sob a Presidência da Sra. Carla

4

Zitto e os seguintes CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL: João Virgílio de Almeida

5

Garcia (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre; Liana Loureiro (T) – Fraternidade Cristã

6

Espírita; Gabriela Salvarei (T) – Associação Cultural e Beneficente Ilê Mulher; Carmem Maria 7

Gimenes Pacheco (T) – Associação Clínica Psicopedagógica Especializada – CLIPE; Izabel

8

Cristina M. Costa Valle (T) – CORAS Centro; Maria Lúcia Gomes da Silva (T) e Heloísa Helena

9

Leão Vinõlo (S) – CORAS Glória; Eva Domingas de Souza Pires (T) e Elaine Beatris Dresch

10

Timmen (S) – CORAS Leste; Valácio de Oliveira (S) – CORAS Lomba do Pinheiro; Carmem

11

Ângela Santos Costa (S) – CORAS Norte; Paulo Francisco da Silva (T) – CORAS Partenon;

12

Nídia Maria A. Albuquerque (S) – CORAS Restinga; João de Deus Pawlak (T) – CORAS

13

Nordeste; Adriano Couto da Cruz (T) – CORAS Cristal; Hugo Osvaldo Hellwig (T) – CORAS 14

Eixo Baltazar; Leopoldino Subeldia Monteiro (T) – CORAS Noroeste; Ilca Souza Daniel (T) – 15

CORAS Sul; e Maria Verônica Dariva (Prov.) – CORAS Humaitá/Navegantes. 16

REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS: Josiani Althaus dos Santos (T) – DMAE; Vera 17

Lúcia Delfino (T) – DMLU; Carla Maria Zitto (T), Cristina Eliza Butzge (S), Júlio César Fontoura

18

(T) e Miguel Barreto (S) – FASC; Francisco Osório Barcelos Ourique (T) – GPO; Cristina Sain (T)

19

– SEACIS; Kátia Nogueira Rocha (S) – SMDHSU; Maria Marlene Jardim de Melo (T) e Joice

20

Eliane Lopes da Silva (T) – SMED; Ana Paula Lenhart (T) – SMF; Ronaldo Endler (S) – SMGL;

21

Paulo Valentim Saldanha Fernandez (S) – SMIC; Regina Ferreira Salvador (T) – SMJ; e Mirian

22

Gizele Medeiros Weber (T) – SMS. FALTAS JUSTIFICADAS: Elisabete Ramos Glassman (T) –

23

CRESS 10ª Região; Gicele de Azevedo Melo (T) – UAMPA; Malvina Beatriz de Souza (T) – 24

CORAS Cruzeiro; Luiz Fernando Orsi da Silva (T) e Deise Farias de Oliveira (S) – CORAS 25

Extremo Sul. Os trabalhos da Mesa foram conduzidos pelo Sr. João Virgílio de Almeida Garcia (T) 26

– Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS. JOÃO VIRGÍLIO DE

27

ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: 28

Boa tarde a todos. Vamos iniciar mais uma assembleia, vãos iniciar com os informes. 1 – Informes.

29

Nós temos aqui a informação de que a partir desta data a Sra. Kátia Rocha passará a ser a

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representante da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e segurança Urbana junto ao CMAS, na

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condição de titular. Kátia, está presente? Seja bem-vinda. Também temos a Ana Elvira Correa Dutra,

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na condição de suplente pela Secretaria Municipal de Administração. Os representantes da SMA

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estão? Ainda não chegaram. Ficam os informes. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS

34

Humaitá Navegantes: Eu tenho um informe. Eu estou trazendo um folder, estamos na Semana de 35

Ação Mundial que tirou como tema Educação Infantil de Qualidade. Cada ano tem um tema.

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Também estamos na 3ª Semana Mundial do Brincar, que acontecem na mesma semana. Então, estou

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passando um folder sobre isso. No Brasil tiraram 20 temas, direito da criança, dever do estado,

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justiça social. Nós somos o segundo estado da federação em pior número de atendimento de crianças

39

de 0 a 06 anos, só perdemos para Rondônia. Se for olhar para Porto Alegre, mais de 60% da

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demanda não está sendo atendida. Então, nós temos um compromisso sério em relação às crianças.

41

JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Vou aproveitar os informes e dizer que nós 42

da sociedade civil fizemos um abaixo-assinado para termos uma sala de reuniões nossa, com dois

43

computadores para o nosso trabalho e uma linha telefônica, também um notebook para os

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conselheiros trabalharem em suas CORAS. Nós temos que ter tudo na mão, porque com aquele

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monte de papel debaixo do braço, a gente pode ser mais ágil, porque nos dias de hoje temos essa

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modernidade, essa ferramenta que pode vir a nos ajudar. O valor viria através do IGD, porque vai

(2)

ser destinado aos conselhos. Também não fizemos uma capacitação. Na outra legislatura nós tivemos

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capacitação para saber realmente o que acontece. Nós não tivemos este ano, já pedimos. Eu entrego

49

para o Presidente, não tem ainda todas as assinaturas. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA

50

GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Então, deixa 51

ali, leiam e assinem. Obrigado, seu João. Vamos para a aprovação das atas. 2 – Votação das Atas.

52

Nós tivemos uma solicitação de alteração na ata, mas tem certas alterações que não tem como, a não

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ser que seja correção de digitação, português. O que nós falamos é gravado e tem que ser colocado à

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risca. Então, o que pedimos? Sempre quando se levantarem para se pronunciar que falem o nome e a

55

região, ou o órgão que representa. Também a questão do silencio, respeitar quem está falando, senão

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não entendemos nada e nem ela. Então, vamos para a votação da Ata 03, quem aprova levante a

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mão. REGINA FERREIRA SALVADOR (T) – SMJ: Eu tenho algumas questões de correção.

58

JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 59

Presidente do CMAS: Tu anotaste aí? Pode nos passar? REGINA FERREIRA SALVADOR (T) 60

– SMJ: Tenho. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de 61

Porto Alegre e Presidente do CMAS: Alguém tem mais observações nesta ata e nas outras atas? 62

Vamos rever os teus apontamentos e vamos passar para as Atas 04, 05 e 06. Alguma alteração?

63

Então, quem aprova as Atas 04, 05 e 06? (23 votos). Quem não aprova? Quem se abstém? Duas

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abstenções. Aprovadas as atas. Agora vamos ao Plano de Ação Básica 2012/2013 – Índice de

65

Gestão Descentralizada, que vai ser apresentado pela Lúcia Helena, da FASC. LÚCIA HELENA 66

(FASC): Boa tarde. Vou tentar ser breve, mas talvez hoje vocês sintam a necessidade de se 67

aprofundarem um pouco a mais da questão do Bolsa Família na Cidade, porque esta apresentação

68

não veio dar conta disso, ela veio apresentar o Plano de Aplicação do IGD. Então, como nós

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funcionamos? Existe um comitê gestor intermunicipal do Programa Bolsa Família, onde participam a

70

FASC, a Secretaria Municipal da Saúde, a Secretaria Municipal da Educação e a Coordenação de

71

Segurança Alimentar, são dois representantes de cada secretaria. Esse comitê foi instituído em 2005

72

pelo gestor municipal, pelo Prefeito, que tem renovações periódicas, tem como atribuição fazer a

73

gestão do programa na Cidade. Alguns conselheiros sugeriram que se organizem pautas específicas

74

abertas ao conjunto dos conselheiros que queiram debater um pouco mais sobre esse programa na

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Cidade. Então, a comissão já deve ter encaminhado essa proposta. O IGD é um recurso que, na

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verdade, não é a totalidade do recurso que sai da gestão, que tem investimento municipal, mas é um

77

aporte do Governo Federal, um repasse do Governo Federal para complementar a gestão do

78

programa. Esse recurso é repassado ao Município para contribuir na gestão do Cadastro Único e do

79

Programa Bolsa Família na Cidade. Como é calculado o IGD? Ele é muito complexo, que o Governo

80

Federal estabeleceu, mas eu vou resumir. Ele é comporto por quatro fatores, um fator um tem quatro

81

variáveis, onde tem que ver duas questões de cadastro, que é a validades dos cadastros, a quantidade

82

de Cadastro Único para programa social básico e o nível de atualização desses cadastros. Hoje em

83

Porto Alegre nós temos em torno de 83 mil famílias cadastradas. É uma média em dois dados de

84

cadastro, atualização e validade, a qualidade de pessoas acompanhadas pela educação com

85

informação de frequência escolar e a quantidade de famílias acompanhadas pela Saúde. Essas quatro

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variáveis formam esse fator um, a gente vai ganhando pontos do Governo Federal, com base nesses

87

pontos a gente tem o fator um. O fator dois é o fator de adesão ao SUAS. Então, se o Município

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aderir ao SUAS ganha mais uma outra pontuação. O fator três é o fator de formação da

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apresentação do uso desse recurso ao controle social, que é o que ficou como obrigatoriedade

90

apenas de 2011, mas desde que foi instituído sempre submetemos à avaliação deste Conselho. E o

91

fator quatro é a aprovação dessa prestação de contas por parte do Conselho. Os fatores

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determinantes para o cálculo desse valor é aquela média das quatro variáveis. Os demais são

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acréscimos, uma pontuação que é acrescida. Se aqui nos primeiros a gente não atinge 20% em dois

94

de cadastro da saúde e da educação, aí a gente não tem cálculo do resto. O fator um é o

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fundamental. É uma conta para que o Governo Federal pense como vai repassar esse recurso para o

(3)

Município. O Município de Porto Alegre vem periodicamente fazendo uma avaliação, um

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diagnóstico das maiores questões e tenta dentro do pouco recurso que se tem aplicar naquilo que

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está sendo mais emergencial. Aqui tenho um diagnóstico grande, a estabilidade do Sistema Cadastro

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Único, Cadastro Único para Programas Sociais, que é um programa do Governo Federal, pensado

100

pelo Ministério, operado pela Caixa Econômica e a gestão municipal tem como atribuição identificar

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essas famílias e botar dentro do cadastro. Em Porto Alegre nós temos 83 mil famílias cadastradas.

102

Esse sistema foi modificado no Brasil todo, a partir de 2011 o Governo Federal vem construindo ao

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longo do tempo um novo formato de Cadastro Único que foi implantado em todos os municípios

104

brasileiros. É um cadastro on-line, que todos os municípios acessam. Então, se estamos colocando

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uma família aqui e ela já está cadastrada em Pernambuco, a gente vai ver. É um banco de dados

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nacional e é um sistema muito recente, muita instabilidade, cai, é difícil de operar. E o Cadastro

107

Único não é para a assistência é Cadastro Único para Programas Sociais. Hoje em dia qualquer

108

programa social que o Governo Federal pense ou que o Governo Estadual pense, é preciso que esses

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cidadãos estejam nesse cadastro e tenham um número de identificação social, que é o NIS – Número

110

de Identificação Social. No plano que veio para o Conselho a gente colocou um histórico de quanto

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a gente atende a cada ano. Em 2009 nós tínhamos 17 mil famílias, em 2009 nós tínhamos 17

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cadastros para atualizar, em 2010 passamos a 5.800, em 2011 tínhamos 3.600; mas em 2011 tivemos

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uma junção da atualização cadastral com uma auditoria que o Tribunal de Contas da união faz a cada

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02 anos, ele faz uma varredura nos cadastros. Então, a cada ano temos uma missão, que é fazer a

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varredura nesse cadastro, porque ele é autodeclaratório, a gente registra o que ele fala, não se

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questiona. Outro diagnóstico é o autoíndice de baixa frequência nas escolas públicas, é um problema

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da política público. Tem que ter 85% de frequência no mês, não é menos que isso, e a Secretaria

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Municipal de Educação de Porto Alegre informa que é uma das capitais com melhor índice de

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informação da frequência escolar. No ano passado, pelo segundo ano consecutivo, foi informado, o

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fato da cidade informar não significa que as crianças estejam todas com boa frequência, o que

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significa é que nós sabemos onde elas estão, ou onde não estão. Então, é um problema que tem que

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ser encarado. Nós já superamos a qualidade da informação e agora a gente tem que atacar o foco

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principal, que é a frequência, manter essas crianças com qualidade na escola. A necessidade de

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aumentar o índice de acompanhamento da saúde, que a gente tinha um histórico de 16%, passou

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para 19%, depois chegou a 42%, depois a 51%, agora estamos beirando os 50%, mas foi um avanço,

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muito investimento para a saúde aumentar a informação, ainda longe do que a gente precisa. Nós

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temos também as famílias que recebem o benefício, mas não cumprem com as condicionalidades,

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essas famílias o Município tem a obrigação de acompanhar. Então, temos essa outra missão. Temos

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a necessidade de aumentar esse índice, há a necessidade de inclusão de mais famílias das populações

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tradicionais e pessoas em situação de rua no cadastro, é outra tarefa, nós temos que incluir todo

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mundo nesse Cadastro Único, mesmo que esteja enorme tem que crescer mais e aumentar o

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percentual de beneficiários do Programa de Segurança Alimentar no Cadastro Único. Os objetivos:

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gerenciar e monitorar o cadastramento das famílias com perfil bolsa. A gente tem que atingir aquelas

134

que ainda não estão dentro do cadastro, gerenciar e monitorar o cadastramento das famílias das

135

populações tradicionais e em situação de rua, monitorar a qualidade desses cadastros, gerenciar as

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condicionalidades. Os objetivos específicos a gente trata, pula? JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA

137

GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Levantem a 138

mão. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes: Eu sugiro que seja

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encaminhado por e-mail. LÚCIA HELENA (FASC): Já foi enviado ao CMAS. Nós temos a

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avaliação contínua, feita pelo comitê gestor e pelo conselho a cada ação. Só para explicar ao

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Conselho que alguns itens já existem, na verdade, eles são assim: a cada momento que a gente

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apresenta a gente reedita, porque tem a confirmar esse gasto na próxima vigência. Por exemplo, já há

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a contratação de estagiários, só que a cada plano que a gente apresenta tem que manter essa despesa,

144

porque depois a gente vai prestar conta disso e vai trazer aqui para o Conselho. A única coisa nova

(4)

que tem nesse plano em relação ao anterior é que nesse plano nós estamos propondo, além dos

146

estagiários de ensino superior, que já existem essas vagas, já estão sendo executadas, é a inclusão de

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estagiário de ensino médio, que é para digitar, porque os estagiários de nível superior não querem

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mais o trabalho de digitação dos cadastros. Eles querem fazer o trabalho técnico de entrevista, de

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participar do trabalho técnico. Então, a novidade é a inclusão dessas vagas de ensino médio para a

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digitar. Em cada CRAS vai ter um digitador para digitar os cadastros. REGINA FERREIRA

151

SALVADOR (T) – SMJ: Qual é a quarta área? LÚCIA HELENA (FASC): É segurança 152

alimentar, saúde e educação. Na verdade, a gente pretende usar um para cada gerência distrital na

153

interlocução com a assistência e saúde na busca ativa dos beneficiários do Bolsa, que não vão na

154

Unidade de Saúde semestralmente para o atendimento da condicionalidade. Os da SMED, da FASC,

155

essas vagas já existiam. A gente não tem dinheiro, o IGD é um recurso que entra mensalmente, mas

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a gente faz um custo anual, contando com o que vai entrar durante o ano. Então, são 12 parcelas de

157

tanto, dá para fazer um plano de tanto. Normalmente o rec4urso dá, a gente consegue cumprir o

158

plano com esse recurso. Então, o valor estimado anual, e vocês sabem que nunca se gasta tudo,

159

porque a gente nunca consegue completar todas as vagas de estágio. O valor estimado anual R$

160

1.099.000,00. Aqui tem uma contratação de educadores, que é uma proposta da SMED, porque

161

estagiário é uma relação frágil, estagiário você tem hoje, amanhã se ele decidir não fazer mais ele diz:

162

“Estou indo embora”. Não precisa nem de aviso prévio. A educação é uma das áreas que está muito

163

bem, informa muito bem. Então, é justo que a educação tenha essa possibilidade de fazer esse

164

trabalho mais qualificado. Claro, depois de aprovado se constrói o efetivo da contratação desses

165

educadores, para ficarem na Secretaria Municipal da Educação, na busca ativa das

166

condicionalidades, na relação com acompanhamento familiar, intersetorial entre a saúde, educação e

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assistência. Esse não tem custo, é um item sem custo, que é a supervisão permanente do trabalho,

168

que é feito pelos técnicos de cada área. Material de consumo é de praxe, todo ano a gente bota,

169

porque tem que ter consumo, tem que ter papel, tem que escrever, tem que ter envelope. Por

170

exemplo, a SMED tem que mandar para todas as escolas, tanto as municipais quanto as estaduais, a

171

saúde precisa de envelope para enviar os mapas de acompanhamento para todas as unidades de

172

saúde. Então, é material que todas as áreas usam. A comissão do CMAS identificou que é preciso

173

mais um computador em cada CRAS que seja exclusivo para essa atividade. Então, por sugestão da

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comissão nós incluímos 22 computadores, que é um para cada CRAS. Quando a gente bota um

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custo ali destinado, não é o custo só da máquina, é a licença, todo aquele pacote que a PROCEMPA

176

estabelece. Também tem o mobiliário da SMED, das gurias, porque a cada ano a gente faz um

177

investimento na estrutura do cadastro, não é a SMED, não é a Secretaria da Educação, mas o setor

178

do Bolsa Família, é mobiliário para a equipe que trabalha no acompanhamento das condicionalidades

179

do Bolsa Família. Um recurso que a gente sempre deixa reservado, às vezes a gente consegue, às

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vezes não, mas a ideia é deixar um recurso para a capacitação da rede, que inclua assistência, saúde,

181

espaço, os operadores do serviço. A comissão do CMAS incluiu que quando se pensar em

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capacitações que se pense também em espaços de capacitação para os conselheiros. Então, isso vai

183

ser construído junto com a comissão de fiscalização do programa do CMAS, espaços de capacitação

184

para os conselheiros que utilizem esse recurso do IGD. Nós já temos um carro locado, que fica para

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uso do coité, foi aprovado por este Conselho no plano anterior, é só a manutenção desse recurso. Na

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verdade, a grande maioria dos municípios compra o carro, mas é um problema, é um estresse,

187

porque você compra, tem que pagar o motorista, tem questão trabalhista, hora, seguro, manutenção

188

de carro. O custo de uma locação é mais eficiente. O custo total do plano é de R$ 1.281.620,00.

189

Esse valor é o que a gente tinha, já deve ter outros valores agora. Como esse plano veio para cá há

190

mais tempo e a gente está discutindo, desde novembro, eu fui atualizando até onde deu, mas não

191

peguei os últimos dados. Os recursos repassados aqui, as parcelas, quanto melhor a gestão mais

192

recurso é repassado do IGD. Então, nós tínhamos uma parcela em novembro que era de R$

193

64.000,00, em dezembro já passou para R$ 86.000,00, a partir de janeiro a gente recebe uma parcela

(5)

de cada mês e mais esse recurso que é o IGD SUAS. Então, é R$ 86.000,00, mais os R$ 15.000,00,

195

dá em torno de R$ 100.000,00/mês. Eu não sei como está agora, porque o Governo Federal atrasa

196

esses repasses, ou seja, a gente paga esses estagiários e depois vêm esses recursos, é sempre depois.

197

Tentei ser rápida, é isso. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da

198

Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Vamos para as perguntas. JOÃO DE 199

DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Eu só quero fazer um comentário. Nós fizemos uma 200

discussão junto com o Comitê Gestor, nós deste Conselho aqui, nós estamos fazendo o nosso

201

levantamento enquanto instância de controle social sobre o Bolsa Família. Então, estamos pedindo

202

mais conselheiros nessa comissão, precisamos de mais gente para termos um levantamento da real

203

situação em que se encontra o Bolsa Família no Município de Porto Alegre. Então, nós pedimos o

204

apoio dos conselheiros. Nós aprovamos esse ganho, agora cabe a nós fazer as ações de campo.

205

JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 206

Presidente do CMAS: Só diga o dia da comissão, por favor. JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – 207

CORAS Nordeste: Nós demos uma parada estratégica, mas nós vamos ter uma reunião esta 208

semana, sexta-feira, vai ser no Comitê Gestor, na Saúde. LÚCIA HELENA (FASC): Na Padre

209

Cacique, 372, 5º andar. JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Então, vamos lá

210

enquanto instância de controle social e fazermos a discussão. E vai ser uma vez por mês aqui no

211

CMAS. Então, são duas reuniões mensais. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) –

212

Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Então, vamos mandar por e-mail 213

o convite. Então, vamos para a aprovação ou não do Plano de Ação Básico 2012/2013 – IGD.

214

Então, quem aprova o plano levante a ao (29 votos). Quem não aprova? Quem se abstém? Uma.

215

Aprovado o plano. LÚCIA HELENA (FASC): Nós vamos pedir licença, precisamos nos retirar.

216

JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 217

Presidente do CMAS: Muito obrigado. Operação Inverno – No dia 30 de abril entrou para nós, 218

encaminhado pela FASC: “Ao cumprimentá-lo cordialmente dirigimo-nos a Vossa Senhoria com o

219

objetivo de encaminhar para apreciação e conhecimento desse Conselho o seguinte projeto:

220

Operação Inverno”. Foi encaminhado para a Comissão de Políticas analisar, foi encaminhado à

221

plenária com retorno aos itens, onde está escrito “abrigo, projeto acolhimento institucional para

222

famílias”, encaminhado para aprovar ou não. Então, isso foi trocado pela Comissão de Políticas. A

223

nossa amiga Sandra vai apresentar. SANDRA NUNES (FASC): Boa tarde. Eu sou a Sandra Nunes,

224

Coordenadora da Proteção de Alta Complexidade, que é a proteção dos abrigos, do serviço de

225

acolhimento institucional, os albergues, os abrigos. Resumidamente, o que veio na Comissão de

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Políticas foram dois apontamentos. A situação da alimentação (pág. 8) e a situação da utilização dos

227

recursos repassados. Na verdade, a gente conversou a respeito do questionamento do Conselho, que

228

foi muito importante, porque pela primeira vez nesses anos todos em que houve um apontamento de

229

garantir a qualidade da alimentação. A gente sempre colocou alimentação como um termo genérico,

230

mas achamos importante ficar garantido no convênio, não só na questão Operação Inverno, mas nos

231

outros convênios, porque a alimentação é uma necessidade, tanto quanto as demais, precisa ter

232

qualidade. Então, o que colocamos? Fizemos uma solicitação à área de nutrição da FASC,

233

apontando a questão do que seria a qualidade, considerando o perfil da população e a sua situação

234

de circulação na Cidade. Então, eu vou lendo e vocês interrompam quando quiserem. Essas

235

orientações passam a valer para os albergues e serviços conveniados. Considerando o perfil de

236

vulnerabilidade social da população atendida e levando-se em conta que as duas refeições, jantar e

237

café da manhã, ofertados pelos albergues, que em muitos casos são as principais refeições do dia,

238

deve oferecer suporte calórico que garanta pelo menos 50% da ingestão diária. Para tanto, o jantar

239

oferecido deve contemplar gêneros alimentícios de todos os grupos alimentares, a fim de garantir a

240

quantidade adequada de carboidratos, proteínas, gorduras e vitaminas. Tal aporte não é atingido se a

241

refeição ofertada for apenas uma sopa. É necessário que se ofereça diariamente arroz, feijão, um tipo

242

de carnes, que deve variar entre carnes vermelhas e brancas, uma guarnição e saladas variadas, e

(6)

suco. O café da manhã para ser reforçado deverá conter, minimamente, um café, leite, café com leite

244

ou achocolatado, um carboidrato, pão com complemento, margarina, doce de frutas ou doce de leite,

245

uma fruta, podendo essa ser batida com o leite. O serviço para os albergues, para o serviço casa de

246

convivência, a orientação quanto à alimentação segue a seguinte: servir um lanche reforçado pela

247

manhã, com carboidrato, sanduiche com complemento, margarina, proteína, doce de leite, café com

248

leite ou achocolatado, suco, fruta, podendo essa ser batida com leite. Essa foi a situação da alteração

249

da alimentação. A outra situação são os recursos financeiros repassados a entidades, o repasse será

250

em cinco parcelas, sendo a primeira logo após a assinatura do convênio e dos trâmites

251

administrativos, para que garanta o processo de implantação. As próximas subsequentes serão pagas

252

no último dia útil de cada mês, de acordo com o quadro abaixo. Os recursos poderão ser aplicados

253

de acordo com os seguintes itens: pagamento de pessoal e encargos, alimentação, produtos de

254

higiene e limpeza, material de alojamento (roupas de cama, toalhas de banho, rosto, colchões),

255

utensílios de cozinha (talheres, pratos, copos, panelas, etc.), material de expediente, serviços de

256

terceiros (água, luz, telefone, locação de veículo para transporte de usuários, fotos,

vale-257

transporte assistencial), despesas relacionadas a pequenas reformas mediante avaliação da

258

supervisão. Será necessária a contratação de um profissional de nível médio ou superior para até 20

259

metas. Então, um profissional para cada 20 metas. A gente tem uma avaliação de que o tempo útil de

260

atendimento do usuário, o tempo que ele fica acordado no albergue é muito pequeno. Entre ele

261

ingressar, tomar banho e dormir, o tempo útil para atendimento, para oficinas, ele se dá em torno de

262

2 horas. Então, o que a gente viu? Que não adianta ter um investimento maior em acompanhamento

263

técnico no albergue já que o usuário está cansado, ou quero tomar banho, comer e dormir, porque

264

passou o dia, ou trabalhando, ou circulando na Cidade, e que o acompanhamento desse usuário seja

265

feito nos serviços do dia. Mantém o atendimento no albergue, mas não dá para demandar que em 2

266

horas acordados se dê conta de atender todos os casos que ali estão. Por isso nós colocamos o

267

profissional de nível médio. E acho que é siso, o processo de avaliação já tinha sido aprovado.

268

JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Eu gostaria de me manifestar. Eu gostaria 269

de entender melhor no que tange á alimentação, esse cardápio, seria uma alimentação feita de altas

270

calorias. A Organização Mundial de Saúde coloca 2.500 calorias como mínima que o ser humano

271

precisa por dia. Esse cálculo feito pela nutricionista... SANDRA NUNES (FASC): Foi feita em

272

cima de duas refeições, configurando 1.250 calorias. JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS

273

Nordeste: Eu vi ali suco. SANDRA NUNES (FASC): Sim, suco também. JOÃO DE DEUS 274

PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Neste frio? SANDRA NUNES (FASC): Na verdade, nós 275

colocamos que se garanta um leque de alternativas. Nós estamos falando de alimentação no

276

albergue. Qual era a reclamação? Que o albergue municipal só dava café com leite, pão sem nada. O

277

que colocamos? Terá café com leite, achocolatado e/ou suco. Terá três opções, mas não quer dizer

278

que seja um buffet, hoje tem café com leite, amanhã tem achocolatado. Assim, nós temos que

279

considerar que a alimentação não pode ser um desperdício, nós não podemos trabalhar com

280

alimentos que são perecíveis e colocar como um buffet onde a gente escolhe. Não, haverá um rodízio

281

dessas alternativas. A própria nutrição faz isso, considerando os alimentos de maior aceitação.

282

JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Conselheiros, eu falo de cadeira, eu que 283

estou nos albergues, em um dia frio que chegamos molhados da chuva, calçados furados, mal

284

vestidos, a realidade batendo e não tem nada quente. Não dão café, não dão suco, não dão nada, é

285

água, eu sei por que estou lá. CARLA MARIA ZITTO (T) – FASC e 1ª Vice-Presidente do

286

CMAS: O que é bom também. É mais eficiente aos rins do que suco e café. JOÃO DE DEUS 287

PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Mas não esquenta a pessoa que precisa de caloria. Os 288

senhores dentro dos seus lares fazem um achocolatado, tomam e se sentem bem, lá não. Então, tem

289

que ter um achocolatado, um café com leite, ou mesmo um café peto, para a caloria. HELOÍSA

290

HELENA LEÃO VINÕLO (S) – CORAS Glória: Chá quente. JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) 291

– CORAS Nordeste: Os usuários gostam de uma coisa que alimente também, o chá não alimenta. 292

(7)

Ou seja, um achocolatado na janta é muito bom, um café preto, mas o chá não vai alimentar.

293

SANDRA NUNES (FASC): Seu João, uma coisa é o que a gente gosta de tomar, outra coisa é o 294

que tem valor calórico, não de aquecer, mas de nutrir. Então, nós não podemos substituir a janta por

295

café. Pode aquecer, é melhor e mais gosto, mas não substitui em termos de alimentação o arroz, o

296

feijão, a carne e etc. HELOÍSA HELENA LEÃO VINÕLO (S) – CORAS Glória: A refeição

297

calórica já esquenta, o chá seria para dar aquela última esquentadinha. JOÃO DE DEUS PAWLAK

298

(T) – CORAS Nordeste: Eu sei o que é estar em um albergue com a calça molhada, com o calçado 299

molhado, vai tomar banho e vai ficar com a roupa molhada. JÚLIO CÉSAR FONTOURA (T) –

300

FASC: Não tem como trocar lá? JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Não, no 301

albergue municipal não tem roupa para trocar, nos conveniados tem, a gente toma banho e eles dão

302

até chinelo. No municipal o usuário chega com a roupa molhada, toma banho e coloca a mesma

303

roupa molhada. O funcionamento é assim. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) –

304

Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Seu João, por favor, dê o seu 305

encaminhamento. JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Não, nós estamos

306

discutindo. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto

307

Alegre e Presidente do CMAS: Mas isso já foi para a Comissão de Políticas, o senhor estava. 308

JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Eu estou com a palavra, Presidente. Tantos 309

assuntos já foram discutidos exaustivamente, agora quando vamos falar da população de rua termina

310

a discussão! JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto

311

Alegre e Presidente do CMAS: Não é isso, seu João, só quero que o senhor encaminhe para a 312

gente poder votar. JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Neste momento não

313

estou me sentindo bem, porque eu estou aqui, diante de uma plenária de conselheiros tentando dizer

314

para as pessoas que aqui estão que suco à noite não dá. Então, é o meu encaminhamento, que junto

315

vá suco ou outro alimento quente, não chá. Nós estamos discutindo aqui vidas humanas, pessoas de

316

rua que não tem ninguém por eles. Enquanto eu estiver dentro deste Conselho vou lutar, porque eu

317

passei isso aí, eu comia com os pés molhados e não tinha um alimento quente, tinha água da torneira,

318

que vá lá e tome. Então, eu vivi isso aí e jamais vou me calar em qualquer instância por essa

319

população que não tem defesa nenhuma. O meu encaminhamento é que como tem no café da manhã

320

o leite, que tenha à noite uma bebida quente. ANA PAULA LENHART (T) – SMF: Eu entendo

321

assim, na hora da refeição poderia trocar o suco, que é melhor que a água. Agora, em termos de

322

valor, se for o caso, porque eu acho que na hora da refeição tem que ter uma bebida pelo menos em

323

temperatura ambiente, não combina uma coisa quente com arroz, feijão, pelo menos entendo assim.

324

Não sei como funciona, não sei quanto tempo depois do jantar eles vão dormir, mas próximo da hora

325

de dormir, para ir aquecido para a cama, de repente ter um chocolate quente ou um cafezinho preto.

326

SANDRA NUNES (FASC): O que vocês estão falando é a ceia, isso tem nos abrigos, mas lá as 327

pessoas estão lá 24 horas. Eu não conseguiria comer arroz, feijão e carne com um copo de chocolate

328

quente, por isso o suco, o suco não é gelado. Agora, de manhã é café com leite, chocolate quente. O

329

período útil deles dentro do albergue é o que eu já falei, eles entram, não todos de uma vez só, vão

330

tomando banho e vão fazer a sua refeição. Só estou ponderando a situação, vocês são soberanos.

331

JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 332

Presidente do CMAS: A plenária é soberana. Vamos votar a solicitação do João. SANDRA 333

NUNES (FASC): O café da manhã está resolvido. Quero saber que bebida quente junto com a 334

janta? LIANA LOUREIRO (T) – Fraternidade Cristã Espírita: Eu acho que uma coisa que pode

335

ser oferecida é depois que sair do refeitório ter uma garrafa térmica grande, à medida que vai saindo

336

vai pegando o seu copinho, vai ver televisão. Realmente, são pessoas que passam o dia todo na rua.

337

CARLA MARIA ZITTO (T) – FASC e 1ª Vice-Presidente do CMAS: Isso foi feito pela área 338

técnica de nutrição da FASC. Isso é o básico, o que dá sustento para essas pessoas, nós podemos

339

fazer uma recomendação para que tenha o aporte de alguma coisa quente, mas que não inviabilize o

340

projeto. Isso serve como uma recomendação do CMAS a essa situação. HELOÍSA HELENA

(8)

LEÃO VINÕLO (S) – CORAS Glória: Eu concordo com a Sandra que eles não vão tomar 342

chocolate quente com a janta, mas eles podem optar em tomar água junto com a janta, ou ao invés

343

de suco um achocolatado para depois que saírem da janta. Deixa a água e inclui um achocolatado ou

344

café. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto

345

Alegre e Presidente do CMAS: A FASC é a favor da ideia. Então, quem concorda com a proposta 346

da Heloisa levante a mão, por favor (25 votos). Quem se abstém? Quatro. Então, aprovado. Agora

347

vamos para a aprovação do projeto, quem aprova levante a mão (29 votos). Quem se abstém? Quem

348

não aprova? Aprovado o projeto. Vamos ao próximo ponto de pauta, o Cofinanciamento Federal

349

para o PAIF. Na verdade, é só uma informação de só porque chegou isso. CARLA MARIA 350

ZITTO (T) – FASC e 1ª Vice-Presidente do CMAS: Os prazos que nos deram foram exíguos, 351

caíram na nossa caixa postal há uma semana, nós tínhamos uma semana para fazer a adesão, sendo

352

dada a prerrogativa de adesão de aprovação pelo CMAS. Então, só para vocês verem o quanto a

353

gente às vezes tem que introduzir os assuntos, porque nos deram 07 dias para colocar o plano no

354

sistema e o CMAS tendo até 1º/06. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da

355

Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: É assim: “O CMAS devera se manifestar 356

aprovando ou não o aceite. A aprovação do Conselho é condição legal necessária para a

357

transferência de recursos”. Isso chegou em cima do laço para nós, assim como para eles. A Cristina

358

vai-nos explicar. CRISTINA ELIZA BUTZGE (S) – FASC: Boa tarde. A FASC tinha até o dia

359

25/05 para inserir os dados no sistema e o CMAS até o dia 1º/06 para aprovar ou não. O que se

360

refere esse termo de aceite? É uma proposta de expansão dos serviços da Prefeitura ofertados pelo

361

Ministério do Desenvolver Social e Combate à Fome, que chamaram de Plano Brasil Sem Miséria.

362

Vou tentar sem bem sucinta. Veio o sistema já programado, só para a gente colocar sim ou não. Foi

363

ofertado para nós mais 04 CRAS, dos nossos 22 CRAS que nós temos no Município de Porto

364

Alegre, 13 já eram cofinanciados pelo Governo Federal e agora ampliaram para o Município de

365

Porto Alegre mais 04. Então, passaríamos para 17 os cofinanciados. Em relação ao CRES, dos nove

366

que nós temos no Município, 05 eram cofinanciados pelo Governo Federal, aumentou um para nós,

367

passando a 06 sendo cofinanciados. Tem também o Centro Pop que nos ofertaram a expansão de

368

mais um. Então, hoje teríamos 03 Centro Pop. Em relação ao serviço acolhimento de população de

369

rua nos ofertaram 500 atendimentos no limite de 50 pessoas por serviço. Em relação a esse serviço a

370

FASC se pronunciou a 350 atendimentos. Isso sucintamente nos 04 serviços que o MDS nos propôs

371

a expansão. Cabe a nós aceitarmos ou não esses serviços. CARLA MARIA ZITTO (T) – FASC e

372

1ª Vice-Presidente do CMAS: Porto Alegre mantém 22 CRAS, todo mundo sabe, desses 22 CRAS 373

13 tem algum subsídio do Governo Federal para a manutenção deles. O MDS está propondo

374

cofinanciar mais 04. Então, na verdade, o que está acontecendo? Essa contrapartida já está

375

estabelecida na medida em que a gente está operando com 22. HELOÍSA HELENA LEÃO

376

VINÕLO (S) – CORAS Glória: Então, não vai aumentar nada. CARLA MARIA ZITTO (T) – 377

FASC e 1ª Vice-Presidente do CMAS: Na verdade, não aumenta nada. É porque a gente possa 378

melhorar as equipes de CRAS. O Ministério vai dando mais CRAS de acordo com a população que a

379

gente tem, o limite de Porto Alegre é 13, para vocês terem ideia, Curituba tem 02, mas nós enquanto

380

Conselho, enquanto a gestão entendemos que pudesse ter um em cada região da Cidade. Então, nós

381

temos 22, que é dinheiro próprio da Prefeitura. Nós entendemos que há necessidade de mais, nada

382

impede de daqui a pouco colocarmos mais um já que 13 são cofinanciados. Esse dinheiro vem

383

cofinanciar o que já está instalado. HELOÍSA HELENA LEÃO VINÕLO (S) – CORAS Glória:

384

O orçamento da Prefeitura dá conta de 22, se vai vir recurso a mais para ajudar a dar conta, entendo

385

que vai sobrar. CARLA MARIA ZITTO (T) – FASC e 1ª Vice-Presidente do CMAS: Não é

386

dinheiro sobrando, nós estamos buscando dinheiro. HELOÍSA HELENA LEÃO VINÕLO (S) –

387

CORAS Glória: Mas a partir do momento que vai vir mais do Governo Federal pode atender mais. 388

CARLA MARIA ZITTO (T) – FASC e 1ª Vice-Presidente do CMAS: Depende. HELOÍSA 389

HELENA LEÃO VINÕLO (S) – CORAS Glória: Se eu tenho um plus pode ser que dê para dar 390

(9)

conta a mais, vai sobrar para quê? CRISTINA ELIZA BUTZGE (S) – FASC: Quanto vem por

391

CRAS para nós? Vem R$ 9.000,00 do MDS desde a sua origem e não tem reajuste. O que acontece

392

em um CRAS? É pessoal que é reajustado com o piso SENALBA todo ano, são todos os gastos que

393

aumentam. Então, estão cofinanciando mais 04, vai ajudar a repor um pouco dessa perda que nós já

394

estamos tendo. HELOÍSA HELENA LEÃO VINÕLO (S) – CORAS Glória: Não é perda, é

395

investimento. CRISTINA ELIZA BUTZGE (S) – FASC: Sim, é investimento, está certo. JOÃO

396

VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 397

Presidente do CMAS: Alguma dúvida? JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: 398

São para quantos atendimentos? CRISTINA ELIZA BUTZGE (S) – FASC: Eles estão no Plano

399

de Expansão propondo 500, até o limite de 50 por serviço. Tecnicamente falando, foi fechado em

400

350. JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS Nordeste: Mas são 500, vão ofertar 350?

401

CARLA MARIA ZITTO (T) – FASC e 1ª Vice-Presidente do CMAS: É até o limite de 350. 402

CRISTINA ELIZA BUTZGE (S) – FASC: A FASC disse que atenderíamos, ou receberíamos 403

recurso para 350. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de

404

Porto Alegre e Presidente do CMAS: Mais alguma dúvida? Vamos votar, quem é a favor do 405

aceite, por favor, levante a mão (29 votos). Quem se abstém? Uma abstenção. Quem não aprova?

406

Então, aprovado o aceite. Pessoal, na semana que vem nós temos uma reunião extraordinária, o

407

CMDCA também estará presente, a respeito do Plano de Convivência Familiar e Comunitária. O que

408

eu quero propor? Já são 18 horas, tem pessoas que estão saindo, vão para o Extremo Sul, tem OP lá.

409

Tenho três situações urgentes que vou ter que passar, mas as outras proponho ficar para

segunda-410

feira que vem, após a apresentação do plano, aí aprovamos essas inscrições. Eu tenho que colocar

411

também que três extraordinárias que fizemos não houve quorum. Então, preciso que tenha quorum,

412

preciso de vocês aqui na segunda-feira. Então, quem aprova de segunda-feira aprovarmos essas

413

inscrições? Esses que estão levantando a mão vão vir? JÚLIO CÉSAR FONTOURA (T) – FASC:

414

Esses conselheiros que ficam saindo no meio da plenária também, tem que registrar o nome deles.

415

JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 416

Presidente do CMAS: Ok. Vou passar essas três pastas, que são situações da plenária passada, 417

onde desconveniamos três entidades. O que a Executiva se propôs? De tentarmos vê ruma solução

418

plausível, foi o que fizemos na semana passada toda. É um peso nas costas desconveniar as entidades

419

que estão com trabalho de criança e adolescente. Então, a gente fez o que nos propusemos. Então,

420

vou passar. Creche Balão Mágico, nós nos reunimos na FASC com a CORAS e a Executiva, para

421

ver de que forma podemos trabalhar isso. Nós chamamos as entidades, conversamos com cada uma

422

o porquê de não terem entregado, duas entidades colocaram a situação, que nós entendemos como

423

justificativa convincente, a Creche Balão Mágico e a Tijuca, a São Pedro nem apareceu na reunião.

424

Na segunda reunião chamamos as CORAS Leste, Lomba e Partenon, colocamos como ajudar as

425

entidades, principalmente as famílias e as crianças. Nós entendemos que poderia ser feita uma nova

426

inscrição da Creche Balão Mágico e da Tijuca, da São Pedro não, não tem condições. A FASC de

427

contrapartida seguraria essas metas da região. Eu perguntei ao conselheiro da região, o Valácio... O

428

que eu perguntei? VALÁCIO DE OLIVEIRA (S) – CORAS Lomba do Pinheiro: Sobre o

429

andamento da CORAS e da entidade. Realmente, a gente visitou e o pessoal tem força de vontade

430

para trabalhar, a gente aprovou. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da

431

Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Então, só para vocês terem bem claro que 432

essa decisão foi tomada com o consentimento da CORAS. Dentro do que nos propusemos de não

433

deixarmos essas crianças sem atendimento. Nós visitamos lá a São Pedro e realmente vimos que lá

434

não tem condições nem de uma nova inscrição. O que foi proposto? Tivemos uma reunião com os

435

pais, que estão apavorados, porque os filhos ficariam sem atendimento, os filhos chorando porque

436

não tinham mais atendimento. É uma situação de precariedade, é difícil, também o tráfico e as

437

crianças a mercê disso. Então, fomos conhecer a entidade que o Paulinho nos apresentou como a

438

entidade que poderia assumir essas metas, são 40 metas, que é a Entidade Vida Solidária. Falamos

(10)

com a representante da entidade, o local é apropriado, a mantenedora é a AMRIGS. Para ela assumir

440

essas metas a inscrição tem que passar hoje, a FASC também se propôs de segurar essas metas para

441

a região. Por isso corremos tanto na semana passada, para não carregarmos esse peso de

442

desconveniarmos entidades... A emoção é pela questão que eu vi lá, das mães apavoradas. Então,

443

vou colocar em plenária: Creche Balão Mágico, cancelada a inscrição antiga, trouxe a

444

documentação, Região Micro 04, preponderância em assistência social, SASE, Serviço de

445

Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Grupo de convênio e pró-jovem, público atendido de 06

446

a 14 anos, idosos a partir de 60 anos, adolescentes entre 15 e 18 anos; previstos 90 atendimentos de

447

06 a 14 anos e 30 idosos. Parecer da Comissão de Normas é favorável, entende que a entidade

448

executa os serviços SASE, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e grupo de

449

convivência para idosos. Parecer jurídico, a Jucemara esteve presente em quase todas as reuniões,

450

ajudou na formação do estatuto, foi entregue no cartório. A dirigente nova, que é a Elizandra, é

451

nova porque a antiga dirigente faleceu, por isso deu todos esses problemas, ela entregou por engano

452

a cópia junto que era para nós. A Jucemara não pode dar o parecer favorável. Eu conversei com o

453

advogado que encaminhou o estatuto, ele disse que está ok, eu disse que passaria para a plenária

454

mediante esse estatuto estar quarta-feira aqui para a executiva avaliar e podermos fazer a resolução,

455

se não vier não tem outro jeito. JUCEMARA BELTRAME – Assessora Jurídica do CMAS: Eu

456

não tenho a menor dúvida que a entidade está com o estatuto ok, porque estão interessados, fizeram,

457

mas houve um atrapalhamento na correria. Eles entregaram tudo no cartório e acharam que era

458

suficiente trazer o talão do cartório. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da

459

Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Então, vamos aprovar com essa ressalva, 460

que o estatuto venha até quarta-feira. Levante a mão quem concorda (28 votos). Abstenções? Então,

461

aprovada a inscrição mediante avaliarmos o estatuto na quarta-feira. Vamos para a próxima.

462

Associação de Moradores da Vila Tijuca, Morro Santana, preponderância em assistência social,

463

Serviço de Atendimento à Família. Público atendido: famílias em situação de vulnerabilidade social,

464

residentes das comunidades da região do Morro Santana. Previsto 25 atendimentos <inaudível>,

465

SASE, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e Ação Continuada para Idosos.

466

Previstos 60 metas de crianças e adolescente, 25 idosos. Parecer jurídico: entidade de assistência

467

social sem previsão de <inaudível> em seu estatuto, conforme reunião feita da direção da entidade

468

com o CMAS, essa se comprometeu em realizar na plenária do dia 25/05 para formalizar as

469

alterações conforme solicitada. JUCEMARA BELTRAME – Assessora Jurídica do CMAS: Essa

470

entidade juntou e na pauta da assembleia já constam as alterações. JOÃO VIRGÍLIO DE

471

ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: 472

Então, já estão aqui as alterações. O parecer jurídico é favorável à entidade. Na verdade, o estatuto

473

já foi encaminhado com as alterações, nós estamos aqui com a ata do dia da assembleia, da

474

aprovação do estatuto. Então, quem aprova a inscrição dessa entidade levante a mão (28 votos).

475

Quem se abstém? Quem não aprova? Aprovada. Vida Solidária, nova inscrição. O parecer jurídico:

476

entidade com preponderância na área da saúde, conforme orientação de CMAS entrega a ata de

477

convocação de assembleia para alteração estatutária dia 16/06/2012. Parecer da Comissão de

478

Normas: favorável, executa Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo para idosos,

479

inclusão produtiva, relação de renda para maiores de 18 anos. Nós tivemos uma reunião sobre essa

480

entidade hoje, faltaram algumas questões, também pela correria, eles entregaram hoje à tarde a

481

documentação, nós avaliamos, faltam poucas coisas que eles vão se adequar. É a mesma situação da

482

outra, até quarta-feira eles vão encaminhar, a Executiva vai avaliar e depois sim sairá a resolução.

483

Então, quem aprova a inscrição dessa entidade mediante essa condição? (28 votos). Quem se

484

abstém? Então, aprovada a inscrição. Muito obrigado a todos por essa parceria. Encerramos esta

485

assembleia.

486 487

(11)

Encerram-se os trabalhos da Plenária às 18h18min. 488

Taquígrafa: Patrícia Costa da Silva 489

Registro nº 225257/2003 – Fundação Padre Landell de Moura – FEPLAM 490

TG Tachys Graphen – CNPJ 10.133.150/0001-07 491

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