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Testemunho, memória, reparação. A diversidade de subjetividades: questões teóricas e políticas

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Academic year: 2021

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“Testemunho, memória, reparação. A diversidade de subjetividades: questões teóricas e políticas”

Profa. Dra. Maria Paula Araujo (PPGHIS/UFRJ)

Introdução:

Nos últimos anos o testemunho de vitimas de violência e violações dos Direitos Humanos tem sido utilizados como base para o conhecimento da verdade e a implementação de medidas de reparação às pessoas que foram atingidas. O testemunho oral tem sido usado em todas as Comissões de Verdade instaladas nos países que vivenciam contextos de justiça de transição posteriores a períodos de violência política. Muitas vezes, longos depoimentos coletados por historiadores e antropólogos são transcritos e publicados também com o objetivo político de denúncia e reparação. Os depoimentos e testemunhos são coletados, registrados e divulgados com base na noção de violação de direitos humanos que, por sua vez, baseia-se na noção de individuo, tal como formulada pela filosofia e pela ciência política ocidental: um sujeito universal, racional e livre, portador de direitos e de uma individualidade única.

Mas, muitas vezes, os testemunhos de grupos determinados, marcados por especificidades étnicas, raciais, culturais e de gênero, não se pautam nessa noção de indivíduo. Os testemunhos orais e escritos de povos indígenas subvertem essa noção e colocam problemas teóricos e políticos para a abordagem e o entendimento da dimensão de depoimentos que lidam e expressam formas distintas de subjetividade.

Trabalharemos com alguns exemplos relacionados à Guatemala, Bolivia e Peru: os textos autobiográficos da guatemalteca Rigoberta Menchu e da boliviana Domitila Bairrios (esses textos foram produzidos como depoimentos orais, coletados por antropólogas, que depois os transcreveram e publicaram, entre as décadas de 1970 e 80) e o Informe da Comissão da Verdade do Peru, que se dedicou a denunciar e registrar as

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violências perpetradas contra os indígenas da região de Ayacucho, durante o governo de Fujimori, entre 1990 e 2000. A comissão trabalhou a partir de depoimentos orais de indígenas que necessitaram de tradução porque foram dados em quéchua.

Testemunhos

Em seu livro “Wrting history, writing trauma”, Dominick LaCapra1 afirma que os

testemunhos trazem um tipo de conhecimento específico sobre o passado, em especial a experiência vivida, a memória e o esquecimento. E afirma:

“La importancia de los testimonios se hace más evidente cuando se piensa en que aportan algo que no es idéntico al conocimiento puramente documental”2

O testemunho traz para o historiador, mais do que relatos objetivos e empíricos, a experiência subjetiva dos depoentes (ou narradores), no caso a experiência do trauma e da violência política.

Por outro lado, alguns pesquisadores têm levantado críticas e ponderações em relação a uma historiografia pautada exclusivamente ou prioritariamente nos testemunho. Esta é a discussão que Beatriz Sarlo propôs em seu livro “Tiempo Pasado. Cultura de la

memoria y giro subjetivo”3. Sarlo coloca em questão a construção de uma historiografia baseada prioritariamente no testemunho. Para ela o testemunho e a valorização das memórias da repressão não necessariamente ajudam a compreender o processo vivido. Entre outros motivos porque a produção do testemunho e a construção social da memória estão sempre informadas pelas contingências do presente e sempre marcadas pelos usos políticos do passado. “Mais importante do que lembrar, é entender”, nos diz Beatriz Sarlo. E nem sempre a reiteração sistemática da lembrança nos leva ao entendimento de um processo histórico.

1 Como o livro não foi traduzido no Brasil utilizamos a edição argentina “Escribir la historia, escribir el trauma”, lançado pela editora Nueva Visión em 2005.

2 LaCapra, op.cit. pp105

3 Beatriz Sarlo, “Tiempo Pasado: cultura de la memoria y giro subjetivo. Una discusión”, Buenos Aires, Siglo Veinteuno Editores, 2007.

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Os depoimentos não devem ser a fonte exclusiva (e talvez nem mesmo prioritária) para o entendimento do processo histórico como um todo, mas são fundamentais para o entendimento das representações subjetivas de uma época, do significado de vivências e experiências e das disputas entre as diferentes memórias.

Do depoimento oral para o texto escrito

Em inúmeros casos o testemunho dado oralmente é transformado em texto escrito. Na verdade, na maioria dos casos em que uma pessoa narra sua experiência traumática, denuncia os abusos sofridos, depõe sobre um contexto de violência, essa narrativa é registrada por uma outra pessoa que a transcreve, ou seja, que lhe dá uma forma textual.Essa pessoa pode ser um pesquisador, um historiador, um antropólogo ou um agente das políticas de memória e reparação implementadas nos países que vivenciam justiças transicionais. Em todos esses casos há uma passagem da oralidade para o texto escrito, que envolve também uma atividade de tradução ou interpretação daquela oralidade para a textualidade. E muitos casos há uma enorme diferença entre aquele que dá o seu depoimento e aquele que o transcreve. Diferenças de classe, de cultura, diferenças étnicas, geracionais, de linguagem, de sensibilidade, de experiência. É essa questão que nos interessa discutir aqui.

O depoimento de Domitila Bairrios, uma liderança popular, de origem indígena, da região das minas bolivianas, colhido, transcrito e editado pela antropóloga brasileira Moema Viezzer, foi lançado em 1977 e causou grande impacto numa América Latina subjugada por ditaduras militares. O testemunho de Rigoberta Menchú, ativista política indígena guatemalteca foi dado em um longo depoimento à antropóloga venezuelana Elizabeth Burgos Debray que resultou no livro “Meu nome é Rigoberta Menchu e assim

me nasceu a consciência”, lançado em 1983.

Os depoimentos dos indígenas peruanos da região de Ayacucho forma dados à Comissão da Verdade e Reconciliação do Peru. A Comissão foi criada em 2001 e recolheu cerca de 17 mil depoimentos dados voluntariamente, que relatam a violência

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física e verbal, o insulto racial, a violência sexual, o seqüestro de crianças, as execuções sumárias, os recrutamentos forçados. Muitos dos depoimentos dados à Comissão forma feitos em guéchua (língua indígena da região) e tiveram que ser traduzidos por jovens indígenas bilíngues, ou seja, falantes do idioma espanhol e da língua indígena, evidenciando problemas complexos de tradução de linguagens e de sensibilidades inteiramente diferentes.

Nossa reflexão se situa, portanto, numa área de intersecção entre a oralidade e a escrita; entre o relato oral de uma experiência traumática e sua tradução/ expressão num texto escrito por uma segunda pessoa que tenta, através e uma atividade de mediação, superar imensas diferenças de linguagem, cultura e sensibilidade. E o faz, quase sempre, a partir de uma opção política.

Testemunho, mediação e conflitos de subjetividade: Domitila e Rigoberta

O depoimento de Domitila Barrios, transcrito e editado por Moema Viezzer, foi publicado com o titulo “Si me permiten hablar”. Esse depoimento nos coloca algumas questões específicas, diferentes dos outros dois já comentados. O testemunho de Domitila coloca em questão a narrativa oral e a intermediação de um narrador que o transforma em depoimento escrito, ou seja, coloca em questão a expressão da oralidade e a intervenção da lógica escrita dando forma a este depoimento. Esta é uma problemática da história oral, que vem enfrentando há muitos anos, as questões suscitadas por essa relação entrevistado/entrevistador que também é, muitas vezes a relação depoente/pesquisador. No caso desse livro há uma mediação também política pois Moema Viezzer era (e é) não apenas antropóloga mas também feminista atuante. Moema conheceu Domitila na Conferência do Ano Internacional da Mulher, realizada no México, em 1975 e lhe propôs a realização da entrevista. No início do livro, no prefácio “Ao leitor”, Moema apresenta Domitila:

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“mulher do Andes bolivianos, esposa de um trabalhador das minas de estanho da

Bolivia, mãe de sete filhos e representante do Comitê da Donas de Casa”4

E, logo depois, Moema apresenta o propósito do livro:

Este libro es, por lo tanto, un instrumento de trabajo. Domitila aceptó dejar su testimonio en la perspectiva de “aportar un granito de arena, con la esperanza de que sirva para la generación nueva”. “Porque —dice ella— es importante tomar experiencias de nuestra misma historia” así como también de “la experiencia de otros pueblos”. Y para eso, “debe haber testimonio” que sirva para “reflexionar sobre nuestra acción y criticarla”.5

Tanto Moema, como Domitila, acreditam que o testemunho em questão ultrapassa a figura de Domitila, para elas, trata-se do testemunho de um povo: o povo andino boliviano, de cultura indígena, explorado nas plantações e nas minas da Bolivia. O sujeito testemunhal, nesse caso, se entende a si próprio (e busca ser entendido pelos leitores) como um sujeito coletivo.

João Camillo Penna apontou essa questão num texto no qual analisou o testemunho de Rigoberta Menchú, ativista política indígena guatemalteca que num procedimento semelhante ao de Domitila e Moema, deu seu depoimento à antropóloga venezuelana Elizabeth Burgos Debray (que foi mulher do filósofo francês Regis Debray) que resultou no livro “Meu nome é Rigoberta Menchu e assim me nasceu a consciência”, lançado em 1983, no qual dá um testemunho onde se misturam as dimensões pessoal e coletiva. Rigoberta era uma ativista do Comitê de Unidade Camponesa da Guatemala que era organização de camponeses indígenas da região, que tinha o apoio da Igreja guatemalteca ligada á Teologia da Libertação.

4 Testemunho de Domitila Bairrios, editado e publicado por Moema Viezzer IN: VIEZZER,Moema, Si me permiten hablar, testimonio de Domitila Barrios”, Siglo XXI, 1977, pp2

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Tanto Domitila quanto Rigoberta enfatizam a dimensão coletiva de seus depoimentos. No início de seu depoimento Domitila declara:

“La historia que voy a relatar, no quiero en ningún momento que la interpreten solamente

como un problema personal. Porque pienso que mi vida está relacionada con mi pueblo. Lo que me pasó a mí, le puede haber pasado a cientos de personas en mi país. (...) Por eso digo que no quiero hacer nomás una historia personal. Quiero hablar de mi pueblo. Quiero dejar testimonio de toda la experiencia que hemos adquirido a través de tantos años de lucha en Bolivia, y aportar un granito de arena con la esperanza de que nuestra experiencia sirva de alguna manera para la generación nueva, para la gente nueva.”6

Também no depoimento de Rigoberta, logo na primeira frase, ela declara:

“quero deixar bem claro que não sou a única , pois muita gente viveu e é a vida de

todos os guatemaltecos pobres”7

Para Camillo Penna,

“A importância do testemunho na América Latina espanhola está ligada à possibilidade

de dar expressão a culturas com uma inserção precária no universo escrito e uma existência quase que exclusivamente oral”8

Elizabeth Jelin, em seu livro “Los trabajos de la memoria”9 enfatiza essa dimensão

política do testemunho latino-americano e destaca alguns aspectos. Em primeiro lugar a mediação de uma pessoa que edita o depoimento indica que o diálogo é constitutivo do texto testemunhal. Esta mediação é também uma estratégia política, para que o testemunho possa chegar a um público mais amplo com códigos culturais que o

6 Idem, PP 9

7 Rigoberta Mechu APUD CAMILLO PENNA, João. “Este corpo, esta dor, esta fome: notas sobre o

testemunho hispano-americano” IN: SELLIGMAN-SILVA, Márcio (Org.), “História, memória,

literatura: o testemunho na era das catástrofes”. Campinas, Editora da UNICAMP, 2003, pp 311 8 Camillo Penna, O p. Cit. p 305

9 Jelin, Elizabeth “Los trabajos de la memoria”, Colección Memorias de la represión, Siglo XXI editores, Argentina

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depoente não conhece a fundo. Por isso Domitila e Rigoberta recorrem a outra pessoa que fará essa mediação e colocará o testemunho delas na forma necessária para ser compreendido pelo público da sociedade abrangente. É interessante notar que, no caso das duas depoentes, a mediação é feita por antropólogas mulheres, o que aponta para a questão de uma identidade de gênero como elemento facilitar desta mediação. O outro ponto que Elizabeth Jelin destaca diz respeito à ideia de um “eu” coletivo. Para ela o sentido coletivo dos testemunhos de Rigoberta e Domitila marca

“el contraste entre la autobiografia individualizada y el testimonio de un yo en plural,

representativo de una condición social y de un escenario de luchas políticas”10

Os testemunhos de Rigoberta e de Domitila falam da violência vivida pelas comunidades a que pertencem: camponeses guatemaltecos e trabalhadores das minas bolivianas. Falam portanto de algo que não se abateu apenas sobre suas famílias, mas sobre muitas famílias e muitas comunidades de origem indígena ou camponesa na América Latina. A violência de que falam é apresentada como uma violência que se abateu sobre todo um povo. Aqui é interessante recorrer a LaCapra que afirma a existência de traumas fortemente investidos de significado para um determinando grupo ou comunidade, traumas que teriam a função e a capacidade de sustentar uma identidade11. É exatamente isso que acontece com o testemunho latino-americano.

Domitila começa seu relato com uma declaração identitária:

“Yo me siento orgullosa de llevar sangre india en mi corazón. Y también me siento orgullosa de ser esposa de un trabajador minero” 12

O livro é dividido em três partes: “Su pueblo”, “su vida” e “1976”. Na primeira parte Domitila descreve com detalhes a vida dos trabalhadores mineiros na Bolivia, no

10 Jelin, op.cit, pp92

11 LaCapra, Dominick, “Escribir la historia, escribir el trauma”, Buenos Aires, Nueva Visión, 2005 12 Viezzer, Op.cit., pp11

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altiplano andino, centrando-se no acampamento Século XX, onde trabalhava seu marido e vivia sua família. É também nessa parte do livro que ela narra todo o processo de criação do Comitê Donas de Casa do Século XX. Na segunda parte o eixo da narrativa é o crescimento do seu envolvimento político, a prisão, a tortura, a perda de uma filha na prisão, o deslocamento para outra região da Bolivia (como condição de sua libertação), a região de Los Yungas, região tropical de cultivo agrícola de produtos como o milho e a laranja, o retorno à região miniera e o reconhecimento de sua atuação política. A última parte é a história da luta política e sindical dos trabalhadores mineiros bolivianos: relata o crescimento de sua organização, as greves, o Congresso de Corocoro que reuniu representantes de todos os sindicatos mineiros, o enfrentamento com a repressão. O relato de Domitila é construído na intersessão do discurso individual e coletivo. Ela narra a história e a luta dos trabalhadores mineiros bolivianos mas essa história é conduzida pela sua história pessoal, a história de sua família, sua relação com o marido, com o pai, com os inúmeros filhos, com as vizinhas, com os amigos do sindicato, com o relato absolutamente pessoal de sua prisão e de sua tortura. Mas é também um testemunho político. Como bem apontou Elizabeth Jelin, o ato de narrar, para Domitila, é impulsionado pela vontade política. O livro termina afirmando que a Bolivia “só será

livre quando for um país socialista”.

A Comissão de Verdade e Reconciliação do Peru: HATUN WILLAKUY

As décadas de 1980 e 90 para o Peru foram marcadas pelo conflito que tomou a dimensão de uma guerra civil na região de Ayacucho, principalmente durante a presidência de Fujimori (1990-2000). Com sua saída, o país iniciou um processo de justiça de transição. Em 2001 foi criada uma Comissão de Verdade, com apoio da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O Peru não viveu apenas uma ditadura, mas um longo conflito armado com dimensão de uma guerra civil. O exército peruano e o grupo guerrilheiro Sendero Luminoso enfrentaram-se durante duas décadas em Ayacucho, região predominantemente rural e indígena. Neste enfrentamento as populações camponesas foram reféns dos dois grupos, forçadas a lutar por um lado ou por outro. A Comissão de Verdade e Reconciliação teve por função apurar e registrar os crimes cometidos pelos dois lados: pelo exército e pelo Sendero. De uma forma geral esses crimes foram cometidos contra a população camponesa e indígena. Em seu relatório a Comissão

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chegou ao número de 70 mil vitimas fatais do conflito – mortos ou desaparecidos, em mãos dos agentes do Estado e do Sendero Luminoso. O texto da Comissão é contundente:

De cada cuatro víctimas, tres fueron campesinos o campesinas cuya lengua materna era el quechua. Se trata, como saben los peruanos, de un sector de la población históricamente ignorado por el Estado y por la sociedad urbana, aquélla que sí disfruta de los beneficios de nuestra comunidad política.13

A CVR teve que lidar não apenas com a questão da violação aos direitos humanos mas com a questão do racismo e do preconceito contra os indígenas no Peru, transcendendo a questão do autoritarismo e apontando para uma dimensão mais ampla da violência vivenciada pela sociedade peruana.

Félix Reátegui professor e sociólogo peruano, integrante do International Centerb of Transitional Justice aborda em seus estudos a questão do conflito de subjetividade nos depoimentos dos indígenas à CVR do Peru. Reategui foi um dos relatores do informe final da Comissão. Em palestra apresentada no Encontro Nacional de História Oral de 2012, no Rio de Janeiro apresentou o problema. O sujeito único, portador de uma singularidade individual, tal como formulado pela filosofia ocidental não existe como tal na racionalidade nem na subjetividade indígena. A fala dos indígenas peruanos que emergiu nos depoimentos coletados pela CVR enunciava um sujeito coletivo (a família, a tribo) situado num tempo histórico muito mais amplo; um tenpo que englobava a guerra civil mas retrocedia a muitas décadas atrás. Reproduziam a mesma dimensão de uma experiência coletiva e de longa duração que pode ser observada nos depoimentos de Domitila e Rigoberta.

Considerações finais

A História do Tempo Presente tem colocado para os pesquisadores que trabalham com depoimentos e testemunhos orais questões novas. Uma delas é a relação entre democracia e multiculturalismo. Ou seja, a possibilidade de incorporar nos processos de justiça e ampliação democrática as demandas de diferentes sujeitos que se apresentam

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com diferentes linguagens, necessidades e sensibilidades. Neste processo – eminentemente político – os pesquisadores que trabalham com história oral têm um papel a cumprir e podem dar uma grande contribuição.

Referências bibliográficas

CAMILLO PENNA, João. “Este corpo, esta dor, esta fome: notas sobre o testemunho hispano-americano” IN: SELLIGMAN-SILVA, Márcio (Org.), “História, memória, literatura: o testemunho na

era das catástrofes”. Campinas, Editora da UNICAMP, 2003

HATUN WILLAKUY. Versión abreviada del informe de la Comisión de la Verdad y Reconciliación. Peru (Internet)

JELIN. Elizabeth, “Los trabajos de la memoria”, Colección Memorias de la represión, Siglo XXI editores, Argentina

LACAPRA, Dominick, “Escribir la historia, escribir el trauma”, Buenos Aires, Nueva Visión, 2005 SELLIGMAN-SILVA, Márcio (Org.), “História, memória, literatura: o testemunho na era das

catástrofes”. Campinas, Editora da UNICAMP, 2003

VIEZZER,Moema, Si me permiten hablar, testimonio de Domitila Barrios”, Siglo XXI, 1977

Referências

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