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DIAGNÓSTICO DO PERFIL DA MÃO DE OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E PRODUTIVIDADE DE REVESTIMENTO EXTERNO EM PASTILHA. Jean Lucas dos Passos Belo 1

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ENTECA 2013

IX Encontro Tecnológico da Engenharia Civil e Arquitetura 1 a 3 de outubro de 2013

DIAGNÓSTICO DO PERFIL DA MÃO DE OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

E PRODUTIVIDADE DE REVESTIMENTO EXTERNO EM PASTILHA

Jean Lucas dos Passos Belo

1

Takashi Kimura

2

Jose Aparecido Canova

3

RESUMO

O setor da construção civil exige a qualificação dos trabalhadores, pois estes iniciam sem preparo nessa atividade e na maioria das vezes aprendem a profissão no próprio local de trabalho. Esta pesquisa tem por objetivo obter o perfil da mão de obra de duas construções na cidade Maringá- PR além da produtividade no serviço de execução de revestimento em pastilha em uma dessas construções. Foram utilizados questionários aplicados aos trabalhadores e realizou-se coleta de dados de produtividade por três meses. Os dados foram tratados com planilha eletrônica e análise estatística. Visualiza-se pelos resultados que os trabalhadores eram do sexo masculino, os quais apresentavam, em sua maioria, a faixa etária de 41 a 50 anos, com baixo grau de escolaridade e sem treinamento adequado. Com relação à medida da produtividade de revestimento em pastilha, o trabalho foi realizado por uma equipe com dois oficiais e um ajudante e outra por apenas um oficial. Esta ultima foi à equipe que obteve o maior índice de produtividade. Notou-se que o dia da semana não influenciou em nenhuma das equipes.

Palavras-chave: Construção civil, canteiro de obras, analise de produtividade.

1

Graduando, Universidade Estadual de Maringá-UEM, Curso Engenharia Civil, jeanbelo@hotmail.com

2

Graduando, Universidade Estadual de Maringá-UEM, Curso Engenharia Civil Kimura_tk@hotmail.com

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1. INTRODUÇÃO

A vantagem competitiva de uma empresa em relação às demais depende da capacitação de seus funcionários, da qualidade dos conhecimentos que são capazes de produzir e de transferir para o sistema produtivo.

É importante refletir sobre a forma de melhorar o desempenho dos trabalhadores, na produtividade e qualidade na indústria da construção civil enquanto sistema produtivo do País, onde os prazos de execução são apertados e com conteúdos de tarefas diversos e complexos.

A não valorização dos trabalhadores contribui significativamente para a situação em que a indústria da construção civil se encontra atualmente. O baixo grau de instrução e questões culturais são os principais desafios enfrentados pelas construtoras. Outras preocupações como as técnicas construtivas tradicionais repassadas de operário para operário na maioria das vezes de forma errada são aspectos que retrata o panorama atual da construção civil brasileira (SANTOS; OLIVEIRA, 2006).

É grande a necessidade do estabelecimento de políticas para a escolarização do trabalhador da construção civil no Brasil, pois 44% dos trabalhadores, formais podendo esse número ser ainda maior considerando os informais não possuem ao menos o ensino fundamental completo, o qual é constitucionalmente obrigatório. Políticas que podem e devem ser realizadas não só pelo poder público, mas também pela sociedade civil organizada, empresário e movimento sindical (RODRIGUES, 2008)

Historicamente, o segmento da construção de edifícios habitacionais brasileiro apresenta uma lenta evolução tecnológica, comparada a outros setores industriais. As características da produção no canteiro de obras acarretam baixa produtividade e elevados índices de desperdícios de material e mão de obra (BRASIL, 2005).

A definição de Produtividade estabelece a relação entre os resultados obtidos do processo produtivo e os recursos consumidos para a sua obtenção. Dessa forma, a produtividade de um sistema organizacional é decorrente da eficiência e do rendimento da mão-de-obra direta envolvida na execução da tarefa (CAMPOS, 1999).

A mão de obra é o recurso mais precioso participante da execução de obras de construção civil, não somente porque representa alta porcentagem do custo total, mas principalmente em função de se estar lidando com seres humanos, que têm uma série de necessidades que deveriam ser supridas. A medição da produtividade pode ser um instrumento importante para a gestão da mão de obra, podendo subsidiar políticas para redução de custos e aumento da motivação no trabalho. No entanto, quando se discute a produtividade, tanto em debates entre profissionais de campo ou especialistas quanto em artigos técnicos sobre o assunto, paira sempre uma grande dúvida sobre como foram calculados os indicadores que estão sendo utilizados (ARAUJO, 2000).

A produtividade da mão de obra é entendida como primordial para o sucesso das empresas de construção civil. Ela representa um item extremamente importante na composição dos custos das obras de construção e, além disso, Souza (1998) diz que essa pode ser considerada como o recurso de mais difícil gestão no canteiro de obras. Os conhecimentos da produtividade da mão de obra, bem como o entendimento das razões que a faz ser melhor ou pior, constituem ferramentas importantes para apoiar as decisões dos profissionais de engenharia.

O estudo da produtividade da mão de obra é, portanto, o caminho a ser seguido para que se consigam informações confiáveis quanto à transformação dos recursos físicos dentro das obras de construção civil.

Para a medida da produtividade, utiliza-se o cálculo das razões unitárias de produção (RUP) que pode ser divida em:

a) RUPd = RUP diária: demonstra os efeitos que influenciam diariamente na produtividade (ARAÚJO, 2000);

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b) RUPcum = RUP cumulativa: corresponde à produtividade acumulada desde o primeiro dia de trabalho. Representa a eficiência acumulativa durante o período de execução do serviço, contemplando os melhores e os piores dias (CARRARO,1999);

c) RUPcic = RUP cíclica: corresponde à produtividade quando o serviço possui ciclo bem definido (DANTAS, 2006);

d) RUPper = RUP periódica: reúne o desempenho de alguns dias (SOUZA, 2006);

e) RUPpot = RUP potencial: equivalente à mediana dos valores da RUPd menores ou iguais à RUPcum final (SOUZA, 2006).

No contexto dessas considerações iniciais, este trabalho insere-se na área da construção civil, versando sobre o tema de produtividade de mão de obra e busca responder a seguinte pergunta de pesquisa: Qual o nível da produtividade da mão de obra no serviço de revestimento de pastilha em paredes externas? Quais os principais fatores influenciadores da mesma?

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Caracterização do objeto de estudo para quantificar o perfil da mão de obra e produtividade

O estudo de caso para a obtenção do perfil da mão de obra foi realizado em duas edificações de múltiplos pavimentos situada no bairro Novo Centro na cidade de Maringá-Pr. Para a obtenção da produtividade foi utilizado apenas uma dessas edificações. O serviço selecionado para a pesquisa foi o de execução de revestimento cerâmico em paredes externas.

As informações necessárias ao conhecimento do perfil do trabalhador foram obtidas por meio de entrevistas realizadas com os trabalhadores no canteiro de obras, com o apoio de questionário, o qual teve como base o trabalho de Jobim (2000), realizado na cidade de Santa Maria – RS.

Uma obra onde foi pesquisado o perfil de mão de obra é composta de vinte pavimentos, sendo onze pavimentos tipo com quatro apartamentos por andar com 105,00 m2cada, um pavimento duplex com quatro apartamentos com 175,00 m2cada, um pavimento de lazer e, ainda o pavimento térreo e uma sobreloja e mais quatro subsolos. A obra é privada, incorporada pelo regime de empreitada. Esta obra foi utilizada para o levantamento da produtividade.

A outra obra onde se realizou as entrevistas a fim de se obter o perfil da mão de obra é composta por vinte e três pavimentos, sendo quatorze pavimentos tipo com oito apartamentos por andar, um pavimento duplex com oito apartamentos por andar, um pavimento de lazer, um térreo, uma sobreloja e quatro subsolos.

2.2 Metodologia

As informações foram tratadas, por meio de uma planilha eletrônica, de forma quantitativa e qualitativa, analisando e interpretando os dados obtidos.

Para a medição do trabalho, utilizaram-se os seguintes equipamentos:

• Cartão ponto: medida do tempo

• Folha de medição: foi utilizada diariamente para registrar todos os movimentos executados pelo operário, auxiliando na análise de dados e resultados.

• Folha de observações: foi utilizada para registrar os dados e informações que podem ter influenciado na produtividade do trabalhador.

Procurou-se discutir com os operários acerca do serviço a ser analisado, procurando obter a colaboração dos mesmos.

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O serviço selecionado para a pesquisa foi o de execução de revestimento cerâmico (pastilha) em paredes externas.

A obra onde se determinou o índice de produtividade foi o edifício composto de 20 pavimentos. Esta se encontrava na fase de execução de contrapiso e de execução de revestimento cerâmico (pastilha) de paredes externa.

Foram coletados 33 dados diários de produtividade de uma equipe e de outra equipe foram coletados 30 dados diários de produtividade, monitorando-se da cobertura ao primeiro pavimento tipo. Cada dado diário corresponde a apropriação da produtividade obtida durante o dia pela equipe executora do revestimento cerâmico das paredes externas.

Os materiais utilizados para os trabalhos de revestimentos foram a pastilha de porcelana: com as dimensões 5 x 5 cm, com placas de 30 x 30 cm, a argamassa para o assentamento foi a industrializada, tipo AC II.

Nas medições da área de revestimento cerâmico (pastilha) em paredes externa, se excluem todas as áreas relativas a vãos (portas, janelas, etc). A quantidade de homens-hora (H.h) se considera todos os envolvidos diretamente nas atividades do revestimento cerâmico externo, como o assentamento das pastilhas, marcação, preparo da argamassa e o transporte de materiais.

2.2.1 Equipe de trabalho e gerenciamento

A mão de obra era subcontratada e a forma de pagamento era por produção. A equipe 1 era constituída por 1 azulejista, enquanto que a equipe 2 era constituída por 2 azulejista e por 1 servente.

A equipe 1 trabalhava em um sistema mais individualista onde o oficial recebia o seu pagamento por serviço medido. Já a equipe 2 trabalhava em conjunto, ou seja, quando um oficial terminava o revestimento externo daquele pavimento antes do outro oficial, ele ia ajudar o outro, pois ele recebia por serviço medido da equipe. Neste sistema, como o pagamento é divido igualitariamente entre os membros da equipe, um oficial pode atrapalhar o outro se ele for mais lento que o seu colega.

O controle e a supervisão do serviço eram realizados pelo mestre-de-obras. A jornada normal de trabalho era de 8 horas de segunda-feira à sexta feira. Os funcionários não recebiam qualquer tipo de beneficio, além dos estabelecidos por lei, como vale mercado e vale transporte.

Não havia interferência entre equipes. Com relação ao gerenciamento e à disponibilidade de materiais, algumas vezes ocorriam problemas de desabastecimento por causa da sobrecarga de utilização do elevador de carga, pois a edificação possuía apenas um elevador para carga, o que acabava por alterar o ritmo de produção da equipe.

2.3 Dados do perfil da mão de obra

Do total pesquisado, tem-se que: 14 pessoas eram serventes, 14 pedreiros, 5 carpinteiros, 4 guincheiros, 4 eletricistas, 3 pastilheiros, 1 almoxarife e 2 contramestre, resultando 47 entrevistados. E desse total, tem-se que 37 trabalhadores são contratados pela construtora, e 10 são de subempreiteiras.

Com base nas entrevistas realizadas, pode-se obter as percentagens da faixa etária dos trabalhadores, conforme pode ser visto na figura 1.

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Figura 1 – Idade dos trabalhadores

Ao observar a Figura 1 tem-se que a maior parcela de trabalhadores está na faixa etária de 41 a 50 anos (45%), seguida daqueles com idade entre 51 a 60 anos (31%). Essa mão de obra é 100% masculina. Este dado confirma a tendência no país, embora possa ser identificado um crescente aumento de profissionais do sexo feminino nas atividades de acabamento de obras. Do total de entrevistado, uma parcela significativa nasceu no estado do Paraná (62%).

Quanto ao grau de instrução (escolaridade) dos trabalhadores obteve-se os resultados apresentados na Figura 2.

Figura 2 – Grau de escolaridade

Nota-se pela Figura 2 que a maioria dos trabalhadores não tem o ensino fundamental completo (58%), e ainda pode-se observar que algumas pessoas que trabalham na construção civil ainda são analfabetas (2%). Essa mão de obra é conhecida por possuírem baixo grau de escolaridade, mas nota-se que existe uma parcela grande de trabalhadores que possui o ensino médio completo, chegando alguns até possuírem o grau superior incompleto.

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A maioria dos trabalhadores se encontra na faixa etária de 41 a 50 anos, conforme foi apresentado na Figura 1, uns dos motivos para isso é que, os jovens atualmente têm mais acesso ao estudo do que antigamente e, preferindo trabalhar em áreas de escritórios e outros.

Em relação a qualificação profissional dos entrevistados, 83% aprenderam a profissão na própria obra através da prática, e 17% fizeram curso técnicos de mão de obra para trabalhar na obra. Quanto aos aspectos relacionados ao treinamento dos operários na obra, tem sido realizado de forma assistemática e quando existe, ocorre durante a execução dos serviços, acabando por não capacitar os operários para novas competências e nem para o trabalho com novas tecnologias.

Quanto ao motivo que levaram estes trabalhadores a atuarem na construção civil, observa-se pela Figura 3 que a maior parte deles responderam que é por motivos salariais ou por falta de opção.

Figura 3 – Motivos de trabalho na construção civil

No momento muitas pessoas entram no setor da construção civil, em busca de melhores salários, pelo fato de o mercado encontrar-se aquecido e com falta de mão de obra.

2.4. Razões unitárias de produção - RUP’s

A Figura 4, apresenta a produtividade diária realizada pela equipe 1, e a Figura 5 a produtividade diária da equipe 2.

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Figura 5 – RUP da equipe 2 de revestimento cerâmico de parede externa

Analisando as figuras 4 e 5 nota-se que a RUP diária da equipe 1 varia muito em relação ao da equipe 2, pois como a equipe 1 não tem servente, o próprio oficial faz também a função de um servente, como preparar a argamassa, fazer o transporte vertical dos materiais e limpeza da superfície.

Nota-se que a RUP cumulativa nos dois casos permanecem com valores próximos, ao contrário da RUP diária, onde se tem muitas variações da produtividade, isso é fruto do acúmulo de eficiências ao longo de um período maior do que o relativo a apenas um dia.

Ainda em relação às Figuras 4 e 5 pode ser analisado que a RUP potencial da equipe 1 (0,48) é menor do que a RUP potencial da equipe 2 (0,61), ou seja, a produtividade da equipe 1 é maior do que a equipe 2, pois como já foi dito acima o sistema dele é individualista e o sistema da equipe 2 é em conjunto, ou seja como a equipe 2 estava trabalhando em dupla, mesmo que um terminasse o serviço dele mais rápido do que o outro, ele teria que ajudar para terminar o serviço naquele pavimento. A RUP potencial não se associa a cada dia de trabalho, e sim, é aquela que representa uma produtividade potencialmente alcançável desde que, mantido certo conteúdo de trabalho, não se tenha problemas quanto à gestão do mesmo.

Uns dos motivos que podem ter influenciado na produtividade de cada equipe é o fator chuva, pois como os serviços são realizados em andaime suspenso metálico, é recomendado que se ocorra chuva, que se parem imediatamente os trabalhos, por questão de segurança, pois caso ocorra uma descarga elétrica, os trabalhadores poderiam levar choque, podendo causar até a morte. Outro motivo pode ser pelo transporte vertical de materiais, como a edificação tinha apenas um elevador de carga, em determinados horários tinha uma demanda maior pelo elevador, fazendo com que o tempo fosse maior para o transporte vertical dos materiais.

A Figura 6 apresenta a RUP diária separadas por dias da semana da equipe 1. Idem para a Figura 7, mas para a equipe 2.

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Figura 7– RUP diária da equipe 2 separada por dias da semana

Analisando as Figuras 6 e 7, nota-se que o fator dia da semana não influenciou para nenhuma das equipes, pois os valores de cada dia da semana na media estão próximos dos demais.

3. CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos na pesquisa de campo realizada, para identificar o perfil da mão de obra de produção local. Embora estes resultados não possam ser generalizados, em função da pequena amostra analisada, servem como orientação e direcionamento para aprofundamento da temática tratada.

O perfil do trabalhador da produção, de obras de edificações nos locais entrevistados, é do sexo masculino, com faixa etária de 41 a 50 anos, natural de regiões próximas a Maringá e reside nessa cidade. Este profissional é alfabetizado e possui o ensino fundamental incompleto. Veio trabalhar na construção por falta de opção e pelo salário oferecido, aprendendo o ofício no próprio canteiro de obras. Parte da mão de obra desenvolve as atividades de pedreiro e a outra de servente, mas esses desejam subir de função, como para mestre de obras e outros.

O baixo índice de treinamento revela a necessidade de mudanças nas construtoras para a evolução do setor, sendo essencial que se realizem ações para o desenvolvimento de programas de treinamento, adequados aos operários da construção de edifícios, e que melhorias aconteçam no sentido de modificar a estrutura do setor que acaba não dando o devido valor quanto à capacitação e educação de sua mão de obra.

A fim de se manterem competitivas e presentes no seu mercado de atuação as empresas tem buscado a melhoria de seus produtos e processos.

A realização deste estudo permitiu analisar a produtividade da mão-de-obra no serviço de revestimento cerâmico (pastilha) de parede externa em um edifício residencial, levando-se em conta os fatores que podem ter influenciado nos índices encontrados. A partir dos dados coletados e posteriormente analisados, observou-se uma significativa variação da RUP. Concluindo também que a falta de planejamento e programação da obra afeta significativamente a produção, como se viu através de acontecimentos como a perda de tempo pela demanda do elevador da obra. Constatou-se então que se houvesse uma adequada preocupação com o abastecimento de materiais, não haveriam problemas relacionados a sua falta e conseqüente queda da produção.

Percebeu-se também que a produção da Equipe 1 foi superior à Equipe 2, pois o sistema da equipe 1 é individual enquanto que o sistema em conjunto é da equipe 2. Caso essas equipes não fossem subempreiteira, mas sim contratados pela empresa, provavelmente teria um servente na equipe 1, ocorrendo que iria melhorar ainda mais a produtividade dessa equipe.

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Verificou-se também que os dias da semana não afetaram na produtividade das equipes, uma vez que o pagamento é realizado por produção, isto faz com que os trabalhadores desse serviço tenham um empenho maior e trabalhem mais assiduamente.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, L.O.C. Método para a Previsão e Controle da Produtividade da Mão-de-obra na Execução de Fôrmas, Armação, Concretagem e Alvenaria. 2000. 385f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.

BRASIL (2005), MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCÍO EXTERIOR. O futuro da indústria da construção civil: construção habitacional. Disponível em <http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1223488227.pdf> acesso em 23 de julho de 2013.

CAMPOS, Vicente Falconi. Controle da Qualidade Total (No estilo Japonês). .Rio de Janeiro: Bloch Editores S.A., 1999.

CARRARO, F. Produtividade da mão-de-obra no serviço de alvenaria. 1998. 226p Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.

DANTAS, M.M. Proposição de ações para melhoria da produtividade da concretagem em edifícios verticais. 2006 186f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

JOBIM, M.S.S. Caracterização do perfil da mão de obra da construção civil de Santa Maria. Santa Maria: Relatório de pesquisa CET/UFSM, 2000 p.

RODRIGUES, E.M. Perfil da Construção Civil no Brasil - Obras Públicas e Privadas. Trabalhador, Indústria, Emprego, Informalidade, Previdência e Presença Sindical. São Paulo: FETICOM, 2008.

SANTOS, S. A., OLIVEIRA, G. G. Caracterização do perfil do operário da construção civil da Cidade de Cruz Alta – RS. Cruza Alta: 2006. Disponível em <http://200.169.53.89/download/CD%20congressos/2006/CRICTE202006/trabalhos/081815-au-01-09-104011.pdf> acesso em: 23 de julho de 2013.

SOUZA, U.E.L. Produtividade e custos dos sistemas de vedação vertical. Tecnologia e gestão na produção de edifícios: vedações verticais. PCC-EPUSP, São Paulo, 1998, p. 237-48.

SOUZA, U. E. L. Como aumentar a eficiência da mão-de-obra: Manual de gestão da produtividade na construção civil. São Paulo: PINI, 2006.

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