PÓS-COLHEITA DE PRODUTOS
AGRÍCOLAS
02/06/21
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Índice
INTRODUÇÃO
PRINCIPAIS FATORES DE DETERIORAÇÃO
DETERIORAÇÃO DOS GRÃOS POR MICRORGANISMOS INSETOS DE GRÃOS ARMAZENADOS
ÁCAROS
ROEDORES E PÁSSAROS
CONSEQÜÊNCIAS DA ARMAZENAGEM INADEQUADA PRINCIPAIS INSETOS E SUAS CARACTERÍSTICAS PROGRAMA DE CONTROLE CONTROLE DE INSETOS PLANO DE ESTUDO QUESTÕES LITERATURA RECOMENDADA AUTORES
INTRODUÇÃO
Com a produção de grãos oscilando entre 130 e
140 milhões de toneladas, o Brasil convive ainda
com perdas de produtos agrícolas durante o
armazenamento, devido, principalmente, a insetos
que atacam os grãos nesta fase. Apesar da
existência de técnicas adequadas, o setor de
armazenagem do País não conseguiu, ainda,
encontrar condições para reduzir as suas perdas
agrícolas.
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Introdução
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Introdução
A massa de grãos armazenada é um ecossistema
em que a deterioração é o resultado da interação
entre:
–
Variáveis físicas (temperatura e umidade da massa de
grãos, umidade relativa do ar intergranular, propriedades
físicas da massa de grãos: porosidade, fluidez,
acamamento dos grãos, sorção e propriedades térmicas,
estrutura da unidade armazenadora e suas inter-relações
e variáveis meteorológicas);
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Tecnologia X Ambiente
Clima Temperado X Clima Tropical
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Introdução
– Variáveis químicas (disponibilidade de oxigênio no ar
intergranular);
– Variáveis biológicas de fontes internas (longevidade,
respiração, maturidade pós-colheita e germinação); e
– Variáveis biológicas de fontes externas (fungos, leveduras,
bactérias, insetos, ácaros, roedores e pássaros).
A INTENSIDADE de deterioração depende do aumento do efeito
destas variáveis, que, por sua vez, são afetadas pela interação da temperatura e umidade e pela inter-relação destas variáveis com o produto e com a estrutura do armazém.
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PRINCIPAIS FATORES DE DETERIORAÇÃO
Temperatura da Massa de Grãos: quando a temperatura inicial
dos grãos armazenados estiver elevada, deve-se ser reduzi-la rapidamente para não permitir a deterioração dos grãos.
Umidade: o teor de umidade do grão limita o desenvolvimento de
microorganismos, ácaros e insetos, que são os principais agentes de deterioração dos grãos armazenados.
– Teor de umidade abaixo de 13% inibe o crescimento da maioria dos
microrganismos e ácaros;
– Teor de umidade abaixo de 10% limita o desenvolvimento da maioria
dos insetos de grãos armazenados;
PRÓXIMO FIGURA
Tecnologia X Ambiente
Clima Temperado X Clima Tropical
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Principais Fatores de Deterioração
Condições ótimas para o desenvolvimento, sobrevivência e multiplicação de insetos, ácaros e fungos.
Temperatura ºC Umidade Relativa % Sobrevivência Ótima (média) Sobrevivência Ótima
Insetos 8 a 41 30 1 a 99 50 a 70
Ácaros 3 a 41 25 42 a 99 70 a 90
Fungos -2 a 55 30 70 a 90 80
Principais Fatores de Deterioração
Estrutura do Armazém e suas Inter-relações: O desenho e a
construção de unidades armazenadoras apropriadas são fatores importantes na manutenção e melhoria da estabilidade da massa de grãos armazenados.
Disponibilidade de Oxigênio: A disponibilidade de oxigênio (ao lado do
teor de umidade) é provavelmente o fator mais importante, pois afeta o crescimento e desenvolvimento de todos os organismos nocivos, exceto bactérias anaeróbias.
Longevidade: O período de viabilidade do grão durante o
armazenamento pode ser longo ou curto. É geralmente sabido que a vida do grão armazenado é regulada pelo tipo de grão, pela microflora presente e pela interação entre a temperatura e umidade.
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Tipos de Unidades Armazenadoras
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Principais Fatores de Deterioração
Respiração: Os efeitos diretos da respiração são a perda de peso
e o aumento do teor de umidade do grão, o aumento do nível de dióxido de carbono no ar e o aumento da temperatura dos grãos.
– A intensidade do processo respiratório é regulada pela umidade,
temperatura, concentração de gases, aeração, tamanho e forma do grão e da massa de grãos, da espécie, da variedade, da colheita, da maturidade pós-colheita e das condições de transporte.
Maturidade Pós-Colheita: Quando a colheita é realizada na
época correta (depois da maturação dos grãos), é possível melhorar a estabilidade do armazenamento e a manutenção da qualidade do grão.
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DETERIORAÇÃO POR MICRORGANISMOS
A ação dos microrganismos afeta o poder germinativo das
sementes, as qualidades organolépticas, o valor nutritivo e
o aproveitamento industrial dos grãos e seus subprodutos.
Alguns microrganismos são produtores de substâncias
extremamente tóxicas (micotoxinas).
Quando a toxina é produzida em quantidades superiores
ao limite estabelecido em leis, o produto deve ser
eliminado
Fatores que Afetam a Atividade dos fungos
Os principais fatores que afetam a atividade dos fungos são:
teor de umidade dos grãos, temperatura, taxa de oxigênio,
condições do tegumento dos grãos e impurezas existentes
na massa de grãos armazenada.
Quando a umidade relativa do ar intersticial da massa de
grãos alcança 75%, a maioria dos cereais apresenta teor de
umidade entre 14 e 15%. Este teor de umidade é suficiente
para que os esporos germinem e se desenvolvam; com o
aumento da temperatura em níveis superiores a 25ºC, o
crescimento dos fungos é acelerado.
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Controle da Microflora dos Grãos Armazenados
Os métodos empregados para evitar a
deterioração
dos
grãos
armazenados
consistem em manter o teor de umidade, a
temperatura e a taxa de oxigênio em níveis
desfavoráveis
ao
desenvolvimento
da
microflora.
INSETOS DE GRÃOS ARMAZENADOS
A perda nos grãos pode ser considerada de variadas formas: perda de peso, nutricional, da qualidade, da viabilidade das sementes e outras.
Danos diretos
– Consumo de grãos pelos insetos
Todos os insetos que infestam os grãos e neles se desenvolvem
consomem parte destes.
Espécies que infestam internamente, como o gorgulho-do-milho
(Sithophilu s zeamais Motschulsky), Rhyzopertha dominica (F.), e mariposas, alimentam-se largamente do endosperma.
A alimentação das espécies que infestam internamente resulta em
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Insetos de Grãos Armazenados
Contaminação dos grãos e subprodutos
–
Na classificação do produto a designação “infestada” é
determinada com base no número de insetos vivos na
porção da amostra usada para classificação.
–
Em produtos processados, contaminantes que são
resultado da infestação externa de insetos não são
facilmente detectados ou removidos. As larvas, quando
sofrem ecdise, deixam uma casca/pele, que pode
contaminar os produtos processados.
Danos Causados por Insetos
Danos Indiretos
O aquecimento é mais comum na massa de grãos úmidos (acima de 15% b.u.) e não-usual em grãos secos (até 14% b.u.). Os insetos, entretanto, são capazes de causar aumentos da temperatura em grãos secos.
Quando a infestação de insetos é muito grande e concentrada, a produção de calor é maior do que a quantidade que pode ser dissipada pelos grãos, formando-se, no local, o que se chama de “bolsa” de calor.
Se não for detectada precocemente, a infestação pode criar condições de aumento de temperatura e umidade favoráveis ao desenvolvimento de fungos no local da infestação
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Dentre as 6.000 espécies conhecidas de ácaros,
menos de 30 delas são conhecidas como praga de
grãos armazenados.
–
Como pragas de grãos armazenados, somente duas
famílias são importantes: Tyroglyphidae e Glycyphagidae.
–
Sob condições normais de armazenagem, os grãos e
subprodutos são pouco afetados pelos ácaros.
ÁCAROS
ROEDORES E PÁSSAROS
Além do homem, os roedores (ratos e camundongos) são os
mamíferos mais bem sucedidos e abundantes sobre a terra.
Para chegar a esse ponto, os roedores contaram com a ajuda
do homem, que, inadvertidamente, proporciona condições
favoráveis à sua proliferação e sobrevivência, com alimento e
abrigo.
Alimentos armazenados geralmente estão propensos ao
ataque de roedores, tornando estes mamíferos pragas em
várias regiões do mundo. Os produtos vulneráveis ao ataque
de ratos e camundongos são o milho, arroz, sorgo, milheto,
cevada, trigo e seus subprodutos (farinhas e fubás).
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Roedores
Roedores e Pássaros
Espécies de pássaros são atraídas inicialmente, quando a cultura
ainda se encontra no campo, durante o amadurecimento, secagem e debulha no momento da colheita.
Os pássaros são hospedeiros de piolhos e ácaros, que são
prejudiciais ao homem quando os ninhos estão próximos da unidade armazenadora.
Os ninhos servem como abrigo para várias espécies de
insetos-pragas de grãos armazenados. As fezes, as penas e os restos de pássaros mortos em decomposição podem contaminar seriamente os estoques de alimentos por meio de microrganismos patogênicos.
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CONSEQÜÊNCIAS DA ARMAZENAGEM INADEQUADA
O armazenamento de grãos é um segmento importante da
pós-colheita. Armazenar grãos não significa guardá-los em qualquer lugar. A importância da armazenagem reside no fato de que o armazenamento adequado dos produtos agropecuários evita perdas e preserva a qualidade.
As perdas e alterações causadas pelos insetos que atacam os grãos
armazenados são:
– Perda de peso ou quantitativa - refere-se às reduções de peso ou de
volume e não retrata adequadamente a degradação nutricional do alimento, nem os danos indiretos, como os causados por aquecimento da massa de grãos, disseminação de microrganismos, doenças, danos à estrutura da unidade armazenadora, custos de controle, resíduos tóxicos etc.
Conseqüências da Armazenagem Inadequada
– Desvalorização do produto ou perda qualitativa - caracteriza-sepelas alterações na qualidade do produto, em razão da diminuição do valor nutricional. A natureza e extensão destas alterações podem ser resumidas em seis fatores: mudanças químicas, teor de umidade, condução de calor, transformações, consumo e aceitabilidade.
– Mudanças ou alterações químicas - alguns alimentos, como
frutas e hortaliças, podem, na sua maioria, deteriorar-se em poucos dias, enquanto outros, como os grãos, sofrem mudanças lentas. No entanto, quando as pragas penetram ou quebram o alimento em pequenos pedaços, elas introduzem microrganismos, além de elevarem os níveis de temperatura e umidade, que facilitam e aumentam as taxas de transformações.
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PRINCIPAIS INSETOS E SUAS CARACTERÍSTICAS
As pragas de grãos armazenados estão adaptadas a
uma dieta à base de material vegetal seco. Muitas delas
possuem estruturas características que lhes permitem viver
em condições de baixa disponibilidade de água.
Quanto aos seus hábitos alimentares, os insetos de produtos
vegetais armazenados podem ser classificados em:
– Insetos primários: são aqueles capazes de romper o grão
inteiro e sadio e são divididos em dois grupos:
Principais Insetos e suas Características
Insetos primários
–
Primários internos: são os insetos dotados de
mandíbulas desenvolvidas, com as quais rompem os
grãos e se alimentam do seu conteúdo interno.
Completam seu ciclo evolutivo no interior do grão e, além
de causarem danos específicos, abrem caminho para o ataque de outros insetos. Como exemplo de insetos primários citam-se os gorgulhos dos grãos – Sitophilus
zeamais; o caruncho-do-feijão - Zabrotes subfasciatus
(Boheman) e Acanthoscelides obtectus (Say); e as traças-dos-cereais - Sitotroga cerealella (Olivier) etc.
PRÓXIMO FIGURA
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Insetos Primários Internos
1 2 3
Exemplo de insetos primários internos: 1 (Sitophilus zeamais), 2 (Acanthoscelides obtectus) e 3 (Sitotroga cerealella )
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Insetos Primários Internos
Gorgulho do milho, Sitophilus zeamais
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Insetos Primários Internos
Caruncho do feijão,
Acanthoscelides obtectus
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Insetos Primários Internos
Sitotroga cerealella
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Principais Insetos e suas Características
Insetos primários
– Primários externos - alimentam-se do grão externamente,
podendo, entretanto, atacar a parte interna. Favorecem o ataque de outras pragas que são incapazes de romper a película protetora dos grãos. A Plodia interpunctella (Hübner), o menor broqueador dos grãos, Rhyzopertha dominica e os besourinhos Lasioderma
serricorne (F.) e Tenebroides mauritanicus (L.) são exemplos de
insetos primários externos.
Insetos Primários Externos
1 2 3 4 Exemplos de insetos primários externos: 1 (Plodia interpunctella), 2 (Rhyzopertha dominica), 3 (Lasioderma serricorne) e 4 (Tenebroides
mauritanicus).
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Insetos Primários Externos
Plodia interpunctella
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Insetos Primários Externos
Rhyzopertha dominica
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Principais Insetos e suas Características
Insetos secundários: são aqueles que não conseguem
romper os grãos inteiros e se alimentam de grãos
previamente
danificados
pelos
insetos
primários,
acidentalmente quebrados ou trincados.
– Como exemplo, têm-se os besourinhos Tribolium castaneum
(Herbst), T.confusum (Jaqueline Du Val), Oryzaephilus
surinamensis (L.), Cryptolestes ferrugineus (Stephens) e outros. – Além dos grãos, os insetos secundários infestam,
principalmente, seus subprodutos, como farinhas, farelos, fubás e rações
Principais Insetos Secundários
1 2 3 4
Exemplos de insetos secundários: 1 (Tribolium castaneum), 2 (T.confusum), 3 (Oryzaephilus surinamensis) e 4 (Cryptolestes
ferrugineus).
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Principais Insetos e suas Características
Insetos associados:
são freqüentemente encontrados nos grãos, porém
sem atacá-los. Alimentam-se de detritos e fungos e
contribuem para prejudicar o aspecto e a qualidade
do produto armazenado. Além do besouro Tenebrio
molitor (L.), pode-se incluir neste grupo os parasitas,
predadores e ácaros, tanto os que produzem danos
nos grãos como os predadores.
Insetos Associados
Tenebrio molitor (L.)
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PROGRAMA DE CONTROLE
O programa de controle de insetos inicia-se na recepção dos grãos pela unidade armazenadora e/ou processadora.
Além das análises comumente realizadas, que englobam verificação do teor de umidade, classificação, impurezas, peso hectolítro etc, é importante que se faça uma inspeção do lote, observando-se os seguintes fatores:
índice de infestação por insetos; temperatura da massa de grãos; presença de fungos; e
contaminação por roedores e pássaros.
PRÓXIMO FIGURA
Recepção do Produto
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Programa de Controle
Antes das operações de limpeza, secagem e armazenamento, as
instalações e o local da unidade armazenadora deverão ter sido preparados conforme se segue:
– limpeza completa e cuidadosa, tanto da parte interna como externa e,
principalmente, dos equipamentos existentes, como moegas, pé de elevadores, máquinas de limpeza, correias transportadoras, secadores, dutos de aeração etc.
– Após o processo de limpeza, deverá ser feita uma pulverização de toda
a parte interna e externa do armazém e dos equipamentos ali existentes, utilizando-se um inseticida com bom poder residual e, preferencialmente, com princípio ativo diferente do inseticida usado na safra anterior.
CONTROLE DE INSETOS
O Manejo Integrado de Pragas reduzirá o uso de pesticidas, porque
as medidas de controle serão usadas somente quando a amostragem indicar que a densidade de insetos excedeu o limite econômico.
O Manejo Integrado de Pragas é uma metodologia que usa análises
de custo-benefício para a tomada de decisões.
Em programas de manejo de pragas, o controle é economicamente
eficiente se o custo de controle for menor que a redução no valor de mercado, causada pela praga
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Controle de Insetos
Os vários métodos de controle são classificados como:
Controle Legislativo: são incluídas a quarentena e a sanidade. A quarentena
refere-se às proibições ou restrições impostas ao transporte dos grãos armazenados supostamente infestados por pragas. A sanidade refere-se às medidas de higiene que devem ser tomadas para diminuir ou eliminar os insetos.
Controle Físico: é uma manipulação do meio físico sobre a população de
insetos, diminuindo, eliminando ou reduzindo estas pragas. Embora tenha sido um dos primeiros métodos empregados para controlar insetos de produtos armazenados, sua utilização foi deixada de lado com a introdução dos modernos inseticidas artificiais. Os controles físicos incluem a umidade e a temperatura, o impacto ou ação mecânica, os envoltórios resistentes à penetração de insetos, os pós-inertes, a irradiação e a resistência do grão.
Controle de Insetos
Controle físico
Temperatura e Umidade
– O teor crítico de umidade para reprodução dos insetos é de aproximadamente 9% b.u. À medida que a umidade do grão ou subproduto aumenta, entre os limites de 12 a 15% b.u., os insetos se desenvolvem e se reproduzem com maior intensidades.
– A diminuição da temperatura dos produtos, com o propósito de evitar a deterioração, é intensamente usada em climas temperados, juntamente com aeração com ar ambiente.
– A temperatura ótima para a fecundidade e o desenvolvimento dos insetos de produtos armazenados está entre 25 e 33oC. Temperaturas entre 13 e
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Controle Físico
• Irradiação– As doses de irradiação necessárias para matar insetos também matam
sementes, tornando este tipo de controle inconveniente para malte e cevada ou sementes armazenadas.
Ação mecânica
São dois os métodos básicos para controlar população de insetos dos produtos armazenados, utilizando-se formas mecânicas:
– indireta (manipulação do meio ambiente) ou direta (manipulação dos
insetos).
– Um método indireto é a limpeza ou redução de impurezas e matérias
estranhas (sementes quebradas, terra, pedras e sementes de ervas daninhas) e sementes com rachaduras no endosperma.
Controle Físico
•
Embalagens
– As embalagens são barreiras físicas que previne ou impede a
infestação por insetos. No entanto, vários insetos têm capacidade para penetrar em determinados tipos de embalagens.
Pó inerte
– As argilas foram usadas como protetores de grãos pelos nativos
da América do Norte e África há milhares de anos. A principal vantagem de um pó inerte é sua não-toxicidade. Os tipos mais comuns de pó inerte são: terra, terras de diatomáceas e sílica.
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Controle Físico
•
Pó inerte
–
Os principais problemas com o uso de pós inertes
decorrem do fato de eles diminuírem a densidade e o
escoamento dos grãos.
–
Por ser um pó, é difícil sua aplicação, e, além do mais, ele
é ineficiente em alguns casos.
–
Por ser o dessecamento um modo de ação, a terra
diatomácea não tem bom controle de insetos em grãos
úmidos.
Controle de Insetos
Resistência dos grãos aos insetos
–
O controle de insetos por meio de variedades
resistentes, embora pareça ser um método ideal,
encontra-se ainda em fase de estudos. Entende-se por
variedade resistente aquela que, devido à constituição
de seus genótipos, é menos danificada por um inseto do
que outra, em igualdade de condições.
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Controle de Insetos
Controle Químico
– O método de controle químico deve complementar mais do que
suplantar outras medidas, como sanidade, manejo da temperatura e da umidade, uso de instalações adequadas etc.
– O controle de insetos com produtos químicos é o mais usado, em razão
das facilidades para aplicação e da maior rapidez de ação, sendo atualmente o método mais econômico.
– Há no momento uma tendência em desenvolver produtos que ofereçam
menos riscos, sejam seletivos, biodegradáveis e de efeito prejudicial mínimo sobre o meio ambiente.
Controle Químico
•
O inseticida ideal é aquele que mata rapidamente as pragas;
não causa mal ao homem ou ao meio ambiente; apresenta
uma atividade residual de apenas o necessário; e que tem um
nível aceitável de contaminação. Além disso, não deve ser
caro, ser de fácil manuseio e preparo e produzir odores de
proteção.
•
Normalmente, os inseticidas são utilizados nas modalidades
convencionalmente chamadas de pulverização residual,
pulverização protetora, nebulização e fumigação ou expurgo.
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Controle Químico
•
Na pulverização residual, o inseticida é pulverizado interna
e externamente, em paredes, pisos, estrados, tetos,
equipamentos existentes dentro do armazém e em volta da
unidade armazenadora.
•
Na pulverização protetora, o inseticida é pulverizado
diretamente sobre a sacaria ou os grãos a granel em
esteira transportadora, durante o enchimento do silo.
Controle Químico
pulverização residual
Motorizado Manual02/06/21
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Controle Químico
Pulverização protetora de grão durante a carga do silo
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Controle Químico
•
No processo de nebulização, a produção de gotas é obtida
com o uso de calor. Neste caso, obtêm-se gotas com
diâmetro menor que 50 micras.
•
O inseticida deve ser bastante volátil, de modo que, ao ser
misturado com óleo mineral ou diesel, produza uma fumaça
com pequenas partículas, com o princípio ativo do inseticida,
que permanece em suspensão durante um tempo mais
prolongado
PRÓXIMO FIGURA
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Controle Químico
Termo-nebulizador e modo de aplicação.
Controle Químico
•
Na operação de fumigação ou expurgo dos grãos e
subprodutos utiliza-se um inseticida fumigante, isto é, um
produto que pouco depois de aplicado, sob determinadas
condições de temperatura e pressão, se transforma em gás
letal aos insetos em ambientes hermeticamente fechados.
•
A fumigação é um processo de eliminação de todas as
fases dos insetos, ovo, larva, pupa e adulto, pela exposição
a um gás tóxico ou a uma mistura de gases.
PRÓXIMO FIGURA
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58
Fumigação
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MODOS DE ATUAÇÃO DOS INSETICIDAS
Inseticidas de contato
As classes de inseticidas de contato usadas nos produtos armazenados incluem piretrina sinergizada/piretróides e organofosforados. Os piretróides, além de caros, são extremamente irritantes para os aplicadores.
Deve-se verificar os inseticidas de contato registrado para uso em grãos armazenados no Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária.
A atividade residual de muitos inseticidas é acentuadamente diminuída em superfícies como o concreto que tem pH em torno de 10,5. Na madeira tratada e no aço permanecem efetivos por longos períodos, por causa do pH moderado, em torno de 6,0. Isto é importante, pois em graneleiros e armazéns os pisos são geralmente de concreto.
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Modos de atuação dos inseticidas
Fumigantes
No Brasil, os fumigantes são amplamente empregados e
considerados um tipo especial de pesticida/inseticida.
Um conceito que tem sido usado para determinar a eficácia da
maioria dos fumigantes é a concentração x tempo de exposição.
Em qualquer fumigação é necessário manter o gás fumigante em
contato com a praga durante certo tempo, para que ocorra a morte. Se o local estiver mal vedado, o gás escapará e a fumigação não terá êxito.
Fumigantes
O fumigante mais usado diariamente no controle de insetos
dos produtos armazenados é a fosfina (PH
3).
A fosfina é um gás incolor e insípido, com cheiro de alho ou
peixe podre, quando se apresenta na formulação sólida de
fosfeto de alumínio ou fosfeto de magnésio.
A ação da fosfina em algumas espécies-alvos ou em alguns
insetos roedores ocorre por causa da interrupção da
respiração.
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OPERAÇÕES DE FUMIGAÇÃO OU EXPURGO
A fumigação de produtos é feita em duas formas gerais. A
primeira é a de quarentena, na qual o produto, sendo
exportado ou importado, deve ser fumigado para assegurar
que a praga associada a ele não seja transportada para
uma área onde a praga não exista.
Estas fumigações, consideradas as mais rigorosas, podem
ser realizadas no país de origem ou no país importador. No
controle de quarentena o objetivo é matar 100% da
população de pragas.
Operações de Fumigação ou Expurgo
Um outro tipo de fumigação realizada em produtos
é o de controle, que é usado para matar pragas
que podem danificar a carga, diminuindo assim sua
vida de armazenagem.
As fumigações de controle são conduzidas em uma
variedade de produtos a granel ou embalados
(natural ou processados).
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Operações de Fumigação ou Expurgo
Expurgo de grãos a granel
–
Para se estabelecer um plano de fumigação para o
sistema a granel, é necessário, primeiramente, conhecer o
tipo de unidade armazenadora a ser trabalhada.
–
Cada unidade apresenta características próprias, seja um
silo vertical ou os próprios graneleiros, cuja capacidade,
modalidade de estocagem, condições de hermeticidade,
sistema de movimentação do produto e padrão construtivo
vão influenciar na maneira de aplicação e nas dosagens
dos fumigantes.
Expurgo de Grãos a Granel
Geralmente, quando se trabalha com fumigante sólido, a
distribuição é feita durante a operação em que o produto está
sendo armazenado. Os tabletes, comprimidos ou sachês são
colocados em intervalos regulares sobre a correia
transportadora, durante o carregamento.
Em silos de grande capacidade, geralmente são usados
equipamentos que fazem a dosagem automática dos
comprimidos ou tabletes
.
PRÓXIMO FIGURA
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Operações de Fumigação ou Expurgo
Aplicação de fumigamte em correias transportadoras
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Para mais detalhes
Expurgo de Grãos a Granel
No caso em que as unidades armazenadoras estiverem carregadas, os tabletes ou comprimidos poderão ser aplicados por meio de sondas, obedecendo-se à seqüência operacional
:
Vedar com papel kraft betuminado ou similar os locais de
vazamento mais comuns, como: janela de inspeção (lateral e superior), ventiladores de aeração, pontos de carga e descarga, respiradores etc.
Uniformizar a superfície da massa de grãos, quando
possível, de modo a facilitar a operação de expurgo.
Determinar a quantidade de produto existente no silo ou
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Expurgo de Grãos a Granel
Colocar lençóis plásticos sobre a superfície da massa de grãos (para a vedação próxima às paredes, utilizar cobras-de-areia).
Distribuir o fumigante através das emendas dos lençóis plásticos,
introduzindo a sonda até a profundidade máxima permitida; o acabamento das emendas dos lençóis deverá ser com velcro, para facilitar o fechamento.
Manter o depósito fechado e vedado por um período mínimo de cinco
dias.
Fazer aplicação de um inseticida residual na superfície da massa de
grãos, após a retirada do lençol plástico.
Operações de Fumigação ou Expurgo
Expurgo de grãos ensacados
– Para os grãos ensacados, a operação de expurgo poderá ser
feita por meio de câmaras (móveis ou fixas) ou cobrindo-se as pilhas com lençóis plásticos apropriados que devem ser
vedados com “ cobras de areia” .
– Para confecção das "cobras-de-areia", cortam-se tiras de pano
de 30 cm de largura por dois metros de comprimento e
costuram-se as laterais, formando tubos que são preenchidos com areia, até a uma altura 25 cm inferior ao comprimento total do tubo. Este procedimento visa dar maior flexibilidade à
"cobra-de-areia".
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Expurgo de Grãos Ensacados
Na operação de expurgo de grãos ensacados,
obedece-se à seqüência a seguir e ilustrada pela figuras:
A) Verificar a estabilidade da pilha.
B) Inspecionar os lençóis a serem usados na cobertura da pilha,
para detectar possíveis furos;
C) Antes do empilhamento, verificar e retificar possíveis trincas
no piso.
D) Colocar o lençol plástico sobre a pilha e distribuí-lo de forma
a cobrir todo o lote a ser fumigado.
E) Fazer a vedação do lençol plástico sobre o piso, pela
colocação de "cobras-de-areia".
Expurgo de Grãos Ensacados
(a) (b) VOLTAR
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Expurgo de Grãos Ensacados
(a ) e (c) (d)
Expurgo de Grãos Enensacados
(e) e (f) (g)
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Expurgo de Grãos Ensacados
F) Calcular a dosagem do fumigante, em função do número de sacos ou do volume da pilha.
G) Distribuir o fumigante ao redor da pilha e embaixo do lençol plástico.
H) Após duas horas, verificar se existe vazamento do gás; para isso, utiliza-se papel mata-borrão embebido em solução de nitrato de prata a 10%, que na presença do gás fosfina reagirá, produzindo manchas escuras (em caso de vazamento, faz-se novamente a vedação do local).
I) O tempo de exposição deverá ser de pelo menos cinco dias.
j) Proceder à retirada do lençol plástico, sempre observando o sentido do vento. Abrir todas as portas e janelas.,
K) Fazer uma pulverização protetora em todos os lados e no topo da pilha
Expurgo de Grãos Ensacados
(h) (i) a (k)
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Expurgo de Grãos Ensacados
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Expurgo de Milho em Palha
Para a operação de expurgo do milho em palha, recomenda-se a seqüência operacional descrita a seguir:
– Amontoar uma quantidade conhecida de milho em palha sobre uma área
cimentada ou sobre uma lona plástica.
– Cobrir o milho com lençol plástico próprio para expurgo ou lona
impermeável ao gás.
– Vedar com cobras-de-areia, ou outro material que dê boa vedação, a
intercessão do lençol plástico com o piso.
– Distribuir o fumigante em locais predeterminados, de acordo com as
dosagens pré-calculadas.
– Deixar o produto exposto ao gás por um período mínimo de cinco dias. – Ao armazenar o milho em palha, pulverizar com um inseticida protetor a
superfície de cada camada.
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Fumigação de Milho
Aplicação de fumigante Espigas sob plástico transparente VOLTARRESISTÊNCIA AOS INSETICIDAS
O uso excessivo dos inseticidas tem resultado no fracasso destes produtos para o controle efetivo dos insetos em grãos armazenados. São várias as razões do fracasso de um inseticida. Como exemplo, o insucesso de uma aplicação pode ocorrer quando ele é aplicado em doses menores do que as indicadas, resultando em exposição dos insetos a níveis subletais.
A razão mais provável do fracasso do inseticida é o surgimento de resistência na população de insetos.
Resistência é a habilidade de os indivíduos de uma mesma espécie resistirem a doses de substâncias tóxicas que deveriam ser letais para a maioria dos indivíduos em uma população normal
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ATMOSFERA MODIFICADA
A necessidade de reduzir os níveis de infestação de insetos sem o aumento do uso de inseticidas, sem a possibilidade de intoxicação dos operadores e sem a presença de resíduos nos alimentos, proporcionando assim menor impacto ambiental, levou à busca de alternativas para combater os insetos-pragas de grãos armazenados.
Uma alternativa é a adoção de métodos físicos, dentre os quais destaca-se a proteção dos produtos armazenados por meio de atmosferas modificadas e controladas.
Vários tipos de atmosferas têm sido estudados:
– alta concentração de CO2 e, ou, N2 com baixo O2, – alta concentração de CO2 com redução de O2,
– queima de gás (alto CO2, baixo O2 mais outros gases) e – armazenamento hermético
CONTROLE BIOLÓGICO
O controle biológico promete ser um importante
componente de estratégias do manejo integrado de pragas
para muitos tipos de armazenamento.
Agentes de controle biológico incluem os patógenos,
parasitóides e predadores e são distinguidos pelo fato de
serem capazes de reproduzir depois de sua liberação.
Vale ressaltar que o controle biológico deve ser usado
somente como profilaxia e não como estratégia de
remediação, podendo ser mais efetivo quando integrado
com outras estratégias, como sanitização, aeração etc.
PRÓXIMO FIGURA
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Controle Biológico
Alimentos, pragas e predadores
“Biological control” (Google images)
PLANO DE ESTUDO
Manejo de pragas no ecossistema de grãos armazenados. In:
Secagem e armazenagem de produtos Agrícolas
Controle de pragas por atmosferas controladas. In Secagem e
armazenagem de produtos agrícolas
Insects in Farm-Stored Grain: 2009 Prevention and Control in
Grain ...
Stored Grain Pest Management
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QUESTÕES
PRÓXIMO
Questões para avaliação do módulo 15
LITERATURA RECOMENDADA
1 - FARONI, L.R.A. Manejo das pragas dos grãos armazenados e sua influência na qualidade do produto final. Rev. Brasileira de
Armazenamento, Viçosa, vol. 17, No 1 e 2, 1992.
2 - FARONI, L.R.A. Principais pragas de grãos armazenados. In: Armazenamento de grãos e sementes nas propriedades rurais. Campina Grande, PB: UFPB/SBEA, 1997. P.189-291.
3 - FARONI, L.R.A SILVA, J.S. Manejo de pragas no ecossistema de grãos
armazenados In: Secagem e armazenagem de produtos agrícolas.
Viçosa. Aprenda Fácil editora. 2000.502p
4 - LIMA, J. O. G., SILVA, F. A. P. & FARONI, L. R. A. Insetos de grãos armazenados. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, Vol.9 No 99, 1983.
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