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Fundamentos Histór ic os e Teór ic
o-Metodológic os do Ser viço Soc ial.
Pr of. Me.Elaine Cr istina
Aspec tos da Per spec tiva Renovador a do Ser viç o
Soc ial no Br asil Palavr as Chave:
moder nizaç ão, Ar axá e Ter esópolis
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Objetivos
Contextualizar
a
per spec tiva
r enovador a do Ser viç o Soc ial no
Br asil.
Compr eender as par tic ular idades
do pr oc esso que ac ontec e no
âmbito das disc ussões na c idade
de Ar axá, em Minas Ger ais.
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Objetivos
Identific ar
o
pr oc esso
de
c r istalizaç ão
da
per spec tiva
r enovador a
que
ac ontec e
no
c enár io de Ter esópolis, Rio de
Janeir o.
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Objetivo
Ver ific ar aspec tos do
desloc amento da per spec tiva em
questão oc or r ido no Alto da Boa
Vista e em Sumar é.
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Perspectiva modernizadora;
Perspectiva de reatualização do conservadorismo;
Perspectiva de intenção de ruptura.
Per spec tivas de r enovaç ão do
Ser viç o Soc ial
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É o esforço no sentido de adequar o Serviço Social.
Seus grandes monumentos são os textos dos Seminários de Araxá e Teresópolis. Pertinente ao estrutural-funcionalismo.
A for mulaç ão da per spec tiva
moder nizador a
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Terá sua hegemonia a partir de meados dos anos setenta.
Conteúdo reformista:onde incorpora o vetor do reformismo próprio ao conservadorismo burguês.
A for mulaç ão da per spec tiva
moder nizador a
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O estudioso que pode ser referenciado como o intelectual de ponta desta tendência é Lucena Dantas.
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O núc leo c entr al desta per spec tiva é a tematizaç ão do Ser viç o Soc ial c omo inter veniente, dinamizador e integr ador , no pr oc esso de desenvolvimento.
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Neste âmbito c onstatam-se r eiter aç ões da tr adiç ão, per tinente ao estr utur al func ionalismo.
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O documento de Araxá partiram de um patamar consensual na apreciação da profissão:
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Como prática institucionalizada, o Serviço Social se caracteriza pela ação junto a indivíduos com desajustamentos familiares e sociais.Tais desajustamentos muitas vezes decorrem de estruturas sociais inadequadas
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Constatando que esse tipo de ação compreende dimensões corretivas, preventivas e promocionais.
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Plena utilização dos recursos naturais e humanos e consequentemente, a uma realização integral do homem.
Neste sentido destaca-se a importância do processo de conscientização para
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Em virtude das exigências do processo de desenvolvimento mundial, sobretudo ao Serviço Social, em países ou regiões subdesenvolvidas, a necessidade de desempenhar novos papéis.
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Processos de Caso, Grupo e Comunidade O documento vai na direção de
rompimento com o tradicionalismo. Entretanto, não há rompimento.
Há a captura do tradicional sobre novas bases.
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Princípio básico da ação profissional, o que tradicionalmente se cristalizou, são os formuladores de Araxá compelidos a distinguir neles os postulados que representam os pressupostos éticos e metafísicos para a ação do Serviço Social.
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Princípios Operacionais: atuação dentro de uma perspectiva de globalidade na realidade social e também como elemento destes princípios, a participação do homem em todo o processo de mudança. Formalismo, positivismo.
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Perspectiva da globalidade: a intervenção na realidade, através de processos de trabalho com indivíduos, grupos, comunidades e populações.
Entretanto, permanece na mais nebulosa semi-obscuridade.
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Significa sair do campo ético do neotomismo para o terreno teórico do estrutural-funcionalismo, a globalidade é a perspectiva das relações sistêmico-integrativas.
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Perspectiva da globalidade vai conduzir a adequação da metodologia às funções do Serviço Social.
O documento de Araxá reconhece que elas se efetivam em dois níveis: o da micro e o da macroatuação.
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Mic r o: essenc ialmente oper ac ional, ar r olam-se a administr aç ão e a pr estaç ão de ser viç os dir etos.
Signific a or ganizar a pr átic a pr ofissional diante da per spec tiva de
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Mac r o: c ompr eende a integr aç ão das funç ões do Ser viç o Soc ial ao nível de polític a e planejamento par a o desenvolvimento.
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Signific a voltar o pr ofissional mais par a
O Planejamento e as Polític as de Rec onstr uç ão e Implantaç ão de Infr aestr utur a.
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Isto é:
Integr aç ão: Supõe a par tic ipaç ão no planejamento, na implantaç ão e na melhor utilizaç ão da infr a-estr utur a
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infr a-estr utur a soc ial: o doc umento entende c omo fac ilidades básic as,
pr ogr amas par a saúde, educ aç ão, habitaç ão e ser viç os soc iais.
2727
O doc umento de Ar axá é a violação
pr ópr ia dos r enovador es: par a
c umpr ir c om objetivo r emoto e os
objetivos oper ac ionais do Ser viço
Soc ial.
Ar axá: a afir maç ão da
per spec tiva moder nizador a
2828
Pois, os assistentes soc iais não
podem
per manec er
mer os
exec utor es das polític as soc iais.
Ar axá: a afir maç ão da
per spec tiva moder nizador a
2929
Objetivo
r emoto:
pode
ser
c onsider ado c omo pr ovimento de
r ec ur sos
indispensáveis
ao
desenvolvimento, á valor izaç ão e
á melhor ia de c ondiç ões do ser
humano.
3030
Pr essupondo o atendimento dos
valor es univer sais e a har monia
entr e estes e os valor es c ultur ais
e individuais.
3131
Objetivos
Oper ac ionais:
um
elenc o minuc ioso de objetivos que
per mitem
instr umentalizar
a
r efor mulaç ão
nec essár ia
da
pr ofissão de modo que o Ser viç o
Soc ial.
3232
No sentido de levar as populaç ões
a
tomar em
c onsc iênc ia
dos
pr oblemas soc iais.
3333
Tr ansfor mismo:
c onfor mem
a
r eflexão de Ar axá é a r ec uper aç ão
sem r uptur as do tr adic ionalismo,
mas sob novas bases.
3434
Neste
doc umento
o
dado
r elevante é que a per spec tiva
moder nizador a se afir ma não
apenas
c omo
c onc epç ão
pr ofissional ger al, mas sobr etudo
c omo pauta inter ventiva.
3535
Se r evela c omo a c onsequente
instr umentalizaç ão
da
pr ogr amátic a.
No texto de Ter esópolis o que se
tem
é
o
c or oamento
do
3636
Dantas foi o assistente soc ial que
mais
apur ou
as
c onc epç ões
nuc lear es da moder nizaç ão do
Ser viç o Soc ial no Br asil.
3737
Par a o autor a teor ia metodológica
da pr átic a pr ofissional do Ser viço
Soc ial
tem
dois
níveis
de
for mulaç ão.
A teor ia c ientífic a e a teor ia
sistemátic a.
3838
Ele abor da a r espeito do método
pr ofissional, o qual se c onstitui de
de duas c ategor ias básic as de
oper aç ões.
Diagnóstic o
e
inter venç ão
planejada.
3939
Par a
o
autor
o
método
pr ofissional
é
um
método
c ientífic o aplic ado.
4040
Então, Dantas for nec eu as mais
adequadas r espostas as duas
demandas
que
á
époc a
amadur ec iam
no
pr oc esso
r enovador .
4141
A
r equisiç ão
de
uma
fundamentaç ão c ientífic a par a o
Ser viç o Soc ial e a exigênc ia de
alter nativas par a r edimensionar
metodologic amente as pr átic as
pr ofissionais.
4242
Per c ebemos que no Doc umento
de Ar axá, nele inexiste uma
explíc ita
c onc epç ão
teór ic a
ac er c a da pr ofissão.
4343
A c ontr ibuiç ão de Dantas r essalta
a imediata e dir eta r elaç ão que
estabelec e
entr e
método
c ientific o e método pr ofissional.
4444
Em Ar axá, c or oa-se uma indic aç ão
do
sentido
soc iotéc nic o
do
Ser viç o Soc ial.
4545
Em Ter esópolis c r istaliza-se a
oper ac ionalidade, c onfigur a-se no
pr ivilégio
à
questão
da
4646
O doc umento do Sumar é e do Alto
da
Boa
Vista
está
par a
o
desloc amento
da
per spec tiva
moder nizador a,
passam
a
4747
No
toc ante
à
dimensão
ideopolític a, é
per c eptível um
movimento
de
aber tur a
a
r efer ênc ia
distintas
do
c aldo
c onser vador .
4848
O seminár io do Sumar é dever ia
enfr entar tr ês temas básic os:
4949
A r elaç ão do Ser viç o Soc ial c om a
c ientific idade, a fenomenologia e
a dialétic a.
O
pr imeir o
é
alvo
de
dois
doc umentos de base.
5050
A c ientific idade do Ser viç o Soc ial
e Reflexões sobr e o pr oc esso
histór ic o-c ientífic o de c onstr uç ão
do objeto do Ser viç o Soc ial.
5151
Os r esultados do Sumar é e do Alto
da Boa Vista é que o pr oc esso de
r enovaç ão
pr ofissional
já
tr ansitava por outr os c ondutos e
já envolvia outr os pr otagonistas.
5252
È inter essante r essaltar que o
pr ojeto par a a r evisão da atuaç ão
pr ofissional estava intimamente
ligado
ao
momento
de
or ganizaç ão e desenvolvimento
pr omovido pelo r egime militar .
5353
Com o objetivo de atender a essa
demanda,
sur ge
então
a
nec essidade
de
r equalific aç ão
pr ofissional, na qual se busc a a
definiç ão
de
um
novo
per fil
pr ofissional,
c r iando
a
Moder nizaç ão Conser vador a
5555