UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ
DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - CAMPUS SANTA ROSA
MÉTODOS UTILIZADOS PELOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA PARA HIPERTROFIA MUSCULAR DE MEMBROS
INFERIORES EM MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO
NAS ACADEMIAS DE SANTA ROSA – RS
STÉFANI PATTAT
MÉTODOS UTILIZADOS PELOS PROFISSIONAIS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA PARA HIPERTROFIA MUSCULAR DE
MEMBROS INFERIORES EM MULHERES PRATICANTES DE
MUSCULAÇÃO NAS ACADEMIAS DE SANTA ROSA – RS
Trabalho de conclusão de curso submetido ao Curso de Educação Física da Universidade Regional do Estado do Rio Grande do Sul, como requisito parcial para à obtenção do título de Bacharel em Educação Física.
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Elaborado por:
STÉFANI PATTAT
Como requisito para obtenção do Grau de Bacharel em Educação Física.
Membros da banca:
____________________________________________ Prof. Ms. Stela Maris Stefanello Stefanello
(Avaliadora)
__________________________________________________ Prof. Dra. Moane Marchesan Krug
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família, por todo apoio que me deram. Aos meus amigos que torceram por mim em toda essa etapa. Aos professores por todo ensino desde o início da faculdade.
A minha orientadora por toda paciência e dedicação E a todos que de uma forma ou outra fizeram parte deste trabalho.
AGRADECIMENTOS
Mais uma etapa que chega ao final, e com ela chega a hora de agradecer pois nenhuma batalha vencemos sozinhos. No decorrer destes anos tive o apoio de muitas pessoas que não poderia deixar de agradecer.
Primeiramente agradeço a Deus por me dar uma oportunidade tão maravilho, pela saúde, pelas pessoas que colocou em meu caminho nesta etapa e pela disposição e paciência para que eu conseguisse chegar ao final com muita alegria e orgulho.
Aos meus pais pelo amor incondicional e por fazerem tudo que estava ao alcance deles para me proporcionar os estudos e por sempre estarem ao meu lado e me apoiarem em tudo que eu quis fazer, por ter me proporcionado chegar até aqui e por acreditarem que eu conseguiria dar o melhor de mim e chegar até aqui.
Ao meu irmão e sua noiva, minha cunhada amada, pelo apoio nas horas que corria até eles pedindo ajuda para ajeitar alguma coisa no trabalho que eu não conseguia ajeitas.
A todos os professores do curso de Educação Física da Unijui pelos aprendizado e ensino que proporcionaram nestes cinco anos de faculdade
Em especial a minha orientadora, Professora Dr. Moane Marchesan Krug, por toda a ajuda prestada, pela paciência que teve comigo e por todo carinho, pois sempre estava pronta para me ajudar sempre que pedia algo sobre o trabalho, sempre tirou todas as minhas dúvidas. Graças a ela este trabalho foi concluído com muito amor e alegria.
“Não confunda derrotas com fracasso nem vitórias com sucesso. Na vida de um campeão sempre haverá algumas derrotas, assim como na vida de um perdedor sempre haverá vitórias. A diferença que, enquanto os Campeões crescem nas derrotas, os perdedores se acomodam nas vitórias.”
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS – SANTA ROSA
Acadêmico (a): STÉFANI PATTAT
Orientador (a): MOANE MARCHESAN KRUG
Resumo
Este estudo tratou de uma pesquisa descritiva de campo com abordagem quantitativa e teve como objetivo verificar qual o método mais utilizado pelos profissionais das academias de Santa Rosa para hipertrofia muscular de membros inferiores em mulheres praticantes de musculação e o porquê da utilização desse método. O estudo se constituiu de uma pesquisa descritiva. A amostra foi composta por 27 profissionais que trabalham nas academias em Santa Rosa - RS. O instrumento de coleta de dados constou de um questionário com questões abertas e fechadas, onde falava a respeito dos métodos que são utilizados pelos profissionais na hora de prescrever um treinamento de hipertrofia muscular em mulheres praticantes de academia, quais os métodos que estes profissionais utilizam e o que é levado em conta na hora de prescrever um treinamento
Participaram deste estudo 16 profissionais de Educação Física que atuavam em academias de musculação na cidade de Santa Rosa – RS, destes a maioria tem somente a graduação e participam de eventos e buscam aprofundar seus conhecimentos na área. Dentre os métodos de treinamento os que mais são utilizados pelos profissionais foram o drop-set, pirâmide, agonista/antagonista e o bi-set.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Métodos de passagem... 17 Quadro 2. Métodos de series multiplas... 18
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1.Locais onde os profissionais de Educação Física buscam formação... 27
Gráfico 2. Métodos de treinamento muscular utilizados pelos profissionais de Educação Fisica... 28
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 12 1.1 OBJETIVOS ... 131312 1.1.1 Objetivo geral ... 13 1.1.2 Objetivos específicos ... 13 1.2 JUSTIICATIVA ... 13 2 REVISÃO DE LITERATURA ... 15
2.1 O PROCESSO DE HIPERTROFIA MUSCULAR ... 15
2.2 MÉTODOS DE TREINAMETO PARA O DESENVOLVIMENTO DA HIPERTROFIA MUSCULAR ... 16
3.METODOLOGIA ... 23
3.1 TIPO DE PESQUISA ... 23
3.2 UNIVERSO/POPULAÇÃO, AMOSTRA/SUJEITOS E PROCESSO DE SELEÇÃO DAS AMOSTRAS/SUJEITOS/GRUPOS ... 23
3.3. PROCEDIMENTOS ... 23
3.4 COLETA DE DADOS ... 24
3.5 INSTRUMENTO ... 24
3.6 ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ... 24
3.7 CUIDADOS ÉTICOS ... 24
4 RESULTADOS ... 26
CONCLUSÃO ... 30
REFERÊCIAS ... 31
1 INTRODUÇÃO
Atualmente vemos nas academias grande busca por corpos definidos, esculturais, músculos salientes. Todos os indivíduos que frequentam a academia tem algum objetivo, entre esses indivíduos destacamos as mulheres. Com a experiência que tenho na academia, vejo que atualmente, as mulheres estão buscando muito este parâmetro citado e não querem mais ser apenas magras.
Esse processo de ganho de massa muscular, diz respeito a hipertrofia muscular Que de acordo com Uchida, et al. (2003) é o aumento do tamanho da fibra muscular em resposta ao treinamento com cargas elevadas. A hipertrofia pode ser aguda ou crônica. Isso ocorre pelo fato de o músculo ter que se recuperar do estresse sofrido, aumentando o tamanho para suportar mais peso.
A hipertrofia, pode ocorrer de vários a partir da utilização de diferentes métodos de treinamento que viabilizam a utilização de variáveis importantes para a adaptação crônica e aguda do treino, sendo possível fazer inúmeras combinações (UCHIDA, et al., 2003).
Segundo Merloni (2005), a hipertrofia muscular pode ser observada por meio de treinamentos de força, e a magnitude do aumento da massa muscular depende de vários fatores, entre eles, resposta individual ao treinamento, intensidade e duração do programa de treinamento e estado prévio do indivíduo para a iniciação do programa.
Quanto a atuação dos profissionais da Educação Física, é de extrema importância quando se fala em treinos de hipertrofia, pois são eles que irão montar os treinos e que vão adequá-los a individualidade biológica do praticante, que vão mostrar a maneira certa de executar os movimentos e auxiliar o praticante em tudo que precisar.
Desse modo, o presente estudo teve como problema saber qual o método mais utilizado pelos profissionais de educação física para o processo de hipertrofia muscular de membros inferiores em mulheres praticantes de musculação nas academias de Santa Rosa e porque este método é o mais utilizado?
Por isso o objetivo foi identificar quais os métodos mais utilizados para o desenvolvimento de hipertrofia muscular de membros inferiores em mulheres pelos profissionais de Educação Física atuantes em academias de Santa Rosa – RS.
1.1 OBJETIVOS
Abaixo são citados os objetivos, geral e específicos determinados para a pesquisa.
1.1.1 Objetivo geral
Identificar quais os métodos mais utilizados para o desenvolvimento de hipertrofia muscular de membros inferiores em mulheres pelos profissionais de Educação Física atuantes em academias de Santa Rosa – RS.
1.1.2 Objetivos específicos
Caracterizar os profissionais de Educação Física atuantes nas academias de Santa Rosa – RS de acordo com o sexo, idade e escolaridade.
Verificar se os profissionais de Educação Física buscam atualização profissional na área de atuação.
Identificar quais os fatores são levados em consideração pelos profissionais de Educação Física para a escolha do método de treinamento para hipertrofia.
1.2 JUSTIICATIVA
Esse tema, sobre hipertrofia muscular em mulheres praticantes de academia, é muito visto e procurado pelas mulheres praticantes de musculação nas academias, podemos ver o quão grande é a busca das mulheres por corpos mais malhados. Por este motivo, o interesse de ir mais afundo e saber quais os métodos que são mais utilizados para este fim.
Segundo os estudos de Fernandes(2005), atuamente nos deparamos com a valorização de um dado padrão de beleza onde a mídia divulga muito o corpo belo, sempre em forma e
mais jovial. Isto faz com que muitas mulheres sejam praticantes de musculação em academias.
Por este motivo creio que tenha sido de extrema importância abordar este tema, para avaliar qual o método mais utilizado para o treinamento destas mulheres.
Tem que justificar falando que a escolha certa dos métodos de treinamento pode auxiliar no ganho de massa muscular. Que estudar esse tema contribuiu para a tua formação. Que você atua e pretende seguir trabalhando na área e esse aprofundamento foi muito importante para você.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 O PROCESSO DE HIPERTROFIA MUSCULAR
Segundo Uchida, et al. (2003), hipertrofia muscular pode ser entendida como aumento da secção transversal do musculo, em outras palavras, o aumento do diâmetro do musculo e dos filamentos de actina, miosina e adição de sarcômeros dentro das fibras musculares já existentes. Conforme o autor, o processo de hipertrofia muscular ocorre quando o músculo recebe um estímulo ao qual não está adaptado, o que ocasiona microlesões nas células musculares e nas miofibrilas.
De acordo com o autor, como resposta a esse estímulo, o corpo irá aumentar certas substâncias cicatrizantes no sarcoplasma (plasma das células musculares). O processo de cicatrização, aumenta a síntese de proteínas contráteis a níveis maiores que antes, assim, os níveis de síntese acabam aumentando a secção transversa do músculo esquelético, dando a ele um volume maior.
Segundo Merloni (2005), a hipertrofia muscular pode ser observada por meio de treinamentos de força, e a magnitude do aumento da massa muscular depende de vários fatores, entre eles, resposta individual ao treinamento, intensidade e duração do programa de treinamento e estado prévio do indivíduo para a iniciação do programa.
Uchida, et al. (2003) sobre o treinamento de força afirmam que:
O treinamento de força é resulta no aumento da secção transversal de todas as fibras musculares, contudo a maiorias dos estudos mostra que há uma hipertrofia maior nas fibras do tipo II, isso ocorre pois os diferentes tipos de fibras musculares ocupam distintas formas para acumular proteínas, e as fibras do tipo II tem seu volume de síntese aumentado, ao contrário das do tipo I que tem a sua degradação diminuída, sendo assim as do tipo I tem menos poder de hipertrofia em relação as do tipo II, pois a do tipo II são recrutadas em momentos específicos, como no trabalho de potência ou contração de alta intensidade, mas quando recrutadas e super requisitadas tendem a hipertrofiar rapidamente.
sessão de treinamento, ocasionada principalmente do acúmulo de líquido nos espaços intersticial e intracelular do músculo, outra forma, conforme ele, seria a do aumento no volume de líquido e conteúdo do glicogênio muscular no sarcoplasma.”
Já a hipertrofia crônica, para o autor, ocorre quando há um período de treinamento de força mais longo, o que mostra que está relacionada diretamente com as modificações na área transversa do musculo. Também é considerado o aumento de miofibrilas, número de filamentos de actina-miosina, conteúdo sarcoplasmático, tecido conjuntivo ou combinação de todos estes fatores.
2.2 MÉTODOS DE TREINAMETO PARA O DESENVOLVIMENTO DA HIPERTROFIA MUSCULAR
Segundo Charros, et al. (2016), os sistemas, em outras palavras, os métodos de treinamento são influenciados pela carga muscular, a intensidade, que além de sua grande importância, não é o único fator trabalhado no treinamento de força, para que haja a obtenção de adaptações especificas. Os métodos de treinamento viabilizam a utilização de variáveis importantes para a adaptação crônica e aguda do treino, sendo possível fazer inúmeras combinações.
Conforme ele, existem duas formas de executar sequencias do número de repetições, de estabelecer um fator multiplicador do número de repetições que serão exercidas, são elas, passagens e series múltiplas.
O sistema de passagem é caracterizado pela realização de repetições estabelecidas no primeiro exercício, após, no segundo, no terceiro e assim sucessivamente até o final, após encerrar, o praticante deve começar novamente no primeiro exercício, realizando novamente o número de repetições, seguindo o mesmo procedimento, quantas vezes for conveniente. As series irão formar passagens e não são intercaladas por intervalo de repetição somente após a realização de cada sequência de exercícios da sessão de treinamento. Esse sistema também é conhecido como circuito.
O sistema de series múltiplas é caracterizado pela realização de um determinado número de repetições com descanso entre as repetições, sem outro exercício no meio, o
esta a segunda série, podendo haver assim mais series seguintes. Utiliza-se sempre o mesmo número de repetições com o mesmo percentual do valor da contração voluntária máxima dinâmica a cada nova série.
Segundo Charros, et al. 2016, os métodos de passagem podem ser:
MÉTODOS SEQUENCIA SERIES MONTAGEM INTRVALOS
Circuito Estruturada pelo profissional
12-15 RM Alternada por
segmento
Sem intervalos entre eles ou o menor intervalo possível Circuito de ação cardiovascular Estruturada pelo profissional 12-15 RM 5 minutos de aeróbio (moderado a intenso) Exercícios aeróbios entre os exercícios de força.
Sem intervalos entre eles ou o menor intervalo possível Agrupados Agrupados de 2 em 2, 3 em 3 ou 4 em 4 os exercícios. Grupo de exercícios com uma única serie
Alternada por segmento
Sem intervalos entre eles ou o menor intervalo possível Bi-set Dois exercícios para
o mesmo grupamento muscular sem intervalo 3 a 4 RM Depende do objetivo do praticante Direcionado por grupo muscular
Sem intervalo durante serie e após uma serie pequeno intervalo para voltar ao exercício.
Tri-set Três exercícios para
o mesmo grupamento muscular sem intervalo 3 a 4 RM Depende do objetivo do praticante Direcionado por grupo muscular
Sem intervalo durante serie e após uma serie pequeno intervalo para voltar ao exercício.
Supersérie I Quatro exercícios para o mesmo grupamento 3 a 4 RM Depende do objetivo do Direcionado por grupo muscular
Sem intervalo durante serie e após uma serie pequeno intervalo para
intervalo
Série combinada Dois ou mais exercícios para grupos musculares diferente e não sinérgicos 3 series onde as repetições vão depender do objetivo do praticante Alternada por segmento
Intervalo pequeno entre uma serie e outra
Supercombinada Exercícios
agrupados de dois em dois
3 passagens Por articulação agonista/antagonista
Sem intervalo de uma serie para a outra
Quadro 1. Métodos de passagem. Fonte: CHARRO, Mario; FOCHINI, Denis; MARCHETTI, Paulo; PRESTES, Jonato. Prescrição e Periodização do Treinamento de
Força em Academias - Editora Malone Ltda. - 2ª edição, 2016.
Segundo Charros et al. (2016) os métodos de séries múltiplas podem ser:
METODOS SEQUENCIA SERIES INTERVALOS
Piramidal ou series crescentes e decrescentes Combinação de cargas crescentes e decrescentes onde o peso é alterado de uma serie para a outra
Normalmente utiliza-se de 4 a 5 series
Pode ser manipulado de acordo com as series e com o objetivo do praticantes
Superlento Combinação de
movimentos muito lentos e pesos inferiores aos tradicionais. Número de series reduzido De acordo com a recuperação do praticante Repetições parciais Execução de movimentos com a menor amplitude em cada serie
Pode ser qualquer
número de repetições recomendadas pelo profissional De acordo com a recuperação do praticante
corporal associado ao movimento articular enfatizado para poder ajudar na fase concêntrica do exercício
feito até a falha concêntrica. recuperação do praticante Repetições forçadas Incremento de repetições quando o exercício é executado até a exaustão Não é indicado realizar mais do que 3 ou 4 series. De acordo com a recuperação do praticante
Blitz Determina que seja
trabalhando apenas um grupo muscular por sessão De acordo com o preparo físico do praticante De acordo com a recuperação do praticante
Prioritário Grupo muscular com maior déficit de massa muscular deve ser trabalhado por primeiro
De acordo com o preparo físico do praticante De acordo com a recuperação do praticante
Exercício isolado Apenas um exercício para ser executado por grupo muscular De acordo com o preparo físico do praticante De acordo com a recuperação do praticante
Onda Variação no número de repetições e de peso em cada serie
De 4 a 12 RM De acordo com a recuperação do praticante
Exaustão Execução de cada serie até a fadiga Pré determinadas pelo profissional até o limite do praticante De acordo com a recuperação do praticante Excêntrico ou negativo Praticante executa apenas a ação excêntrica do movimento, com o Sugere-se 4 series de 8-10 repetições De acordo com a recuperação do praticante
possível
Drop set Definição inicial do número de repetição máxima, e a cada serie vai diminuindo a carga
Normalmente é utilizado numero baixo de series (entre 2 a 4 series) Apenas o suficiente para a troca de cargas
Superbomba ou queima Realização das repetições determinadas e após o termino executa-se algumas repetições com a amplitude reduzida Máximo 3 ou 4
series Preferencialmente sem intervalo
German Volume Training (GVT)
Treinamento utilizado por atletas e treinadores para o ganho de massa muscular, onde a cada serie diminui-se um pouco a carga 10 series de 10 repetições 20-30 segundos de descanso Repetição pausada / rest pause Repetições realizadas até a falha concentrica
3 series de 10-12 repetições
Mais curto possível, até 20 segundos. Treinamento de força com resistência elástica ou de corrente Utilização de elásticos ou correntes conciliados ao treinamento de força De acordo com o preparo físico do praticante De acordo com a recuperação do praticante Facial Stretch Training – FST-7
Treino de liberação das facias para permitir o aumento do volume do musculo 7 series de 8-12 repetições 30-45 segundos Sarcoplasma Stimulating
Utiliza-se uma carga em que o praticante consiga
O praticante pode chegar a realizar
repetições mas deve ser até a fadiga, após vai reduzindo a carga em 10 minutos Método de Restrição de Fluxo Sanguíneo (oclusão vascular parcial) Pressão extrema exercida por torniquete, manguito de pressão ou bandas elásticas aplicada na porção proximal dos membros superiores e dos membros inferiores. Até a falha concêntrica podendo varias de 30-50 repetições 30-90 Segundos
Quadro 2. Métodos de series múltiplas. Fonte: CHARRO, Mario; FOCHINI, Denis; MARCHETTI, Paulo; PRESTES, Jonato. Prescrição e Periodização do Treinamento de
Força em Academias - Editora Malone Ltda. - 2ª edição, 2016.
Conforme Ushida et al. (2006), um dos métodos de treinamento mais utilizados com o objetivo de hipertrofia muscular é o drop-set. Nesse método, ocorre a realização de um número determinado de repetições sem intervalo, ou com intervalo no máximo de 30 segundos, após esta primeira serie há a diminuição da carga aproximadamente de 20% e realiza-se o maior número de repetições até exaustão, falha concêntrica, em seguida, diminui-se a carga e realiza-se o maior número de repetições até exaustão novamente. Esse método é utilizado com até três reduções de carga.
Conforme Charros et al. (2016), no drop-set o número de retiradas de peso não está especificamente definido, ele varia de acordo com o grau de resistência e fadiga em que o indivíduo se encontra e se tempo de treino. Esse método tem como pressuposto induzir um maior estresse metabólico que os treinos convencionais, o que seria interessante para indivíduos que são treinados. Ele funciona quebrando as fibras musculares profundamente e gerando um aumento muscular além do comum.
executado o máximo de repetições possíveis, em uma única vez, essas repetições variariam de quinze a trinta repetições e então não seria necessário haver mais remoções de carga. A segunda é adaptada de modo que o praticante utilizaria mais carga. Para início, o praticante deve utilizar cargas com 80–95% de 1RM e iriam ser feitas duas remoções de 20-40% da carga com o máximo de repetições possíveis.
3.METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
A pesquisa foi descritiva de campo com abordagem quantitativa. Para Gil (2008) as pesquisas descritivas possuem como objetivo a exposição das particularidades de uma população, fenômeno ou de uma experiência. A pesquisa foi também de campo, pois como aborda Gil (2002), neste tipo de pesquisa, a pesquisadora realizou a maior parte do trabalho pessoalmente, pois foi de extrema importância que a pesquisadora tivesse uma experiência direta com a situação estudada.
Quanto à forma de abordagem, a pesquisa foi quantitativa, que para Oliveira (1999) significa quantificar opiniões, dados, nas formas de coleta de informações, assim como também com o emprego de recursos e técnicas estatísticas.
3.2 UNIVERSO/POPULAÇÃO, AMOSTRA/SUJEITOS E PROCESSO DE SELEÇÃO DAS AMOSTRAS/SUJEITOS/GRUPOS
A população foi composta pelos profissionais que trabalham com musculação nas academias de Santa Rosa. A amostra foi extraída a partir do todo destes profissionais formados que trabalham nas academias de Santa Rosa.
Foram entregues os questionários em todas as academias privadas de Santa Rosa, o que resultou na entrega de 27 questionários no total, destes 16 retornaram, 3 se recusaram a responder e 8 não devolveram os questionários.
3.3. PROCEDIMENTOS
Foram contatadas as academias e solicitado autorização para entrevista dos profissionais qua ali trabalham. Após foram contatados os profissionais e questionados quanto a participação ou não na pesquisa.
3.4 COLETA DE DADOS
O questionário foi aplicado no local de trabalho dos profissionais, entregue e posteriormente recolhido. Foi encolhido um dia da semana para fazer a entrega dos questionários, foi passado em todas as academias neste dia explicando sobre o que era o questionário e para que ele serviria, e dado um prazo de uma semana para voltar nas academias e recolher os questionários que haviam sido respondido.
3.5 INSTRUMENTO
O instrumento constou de um questionário (APÊNDICE A), com questões abertas e fechadas, onde falava a respeito dos métodos que são utilizados pelos profissionais na hora de prescrever um treinamento de hipertrofia muscular em mulheres praticantes de academia, quais os métodos que estes profissionais utilizam e o que é levado em conta na hora de prescrever um treinamento.
3.6 ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Na visão de Gil (1999) a análise tem como objetivo de estruturar os dados de forma que possibilitem o provimento de resposta para o problema proposto. Já a interpretação tem como objetivo a procura do sentido mais amplo das respostas, o que é feito mediante sua ligação a outros anteriormente obtidos.
Após a aplicação de todos os questionários, os mesmos serão recolhidos para realização de sua tabulação e geração de gráficos por um software estatístico, para facilitar a visualização, serão então analisados e seus resultados descritos para melhor interpretação.
3.7 CUIDADOS ÉTICOS
Neste trabalho não foi mencionado nome das pessoas observadas, para que o sigilo das informações fosse mantidos. Os participantes assinaram um termo de consentimento
objetivos e procedimentos do trabalho, ressaltando os riscos e benefícios em participar do mesmo.
4 RESULTADOS
Participaram deste estudo 16 profissionais de Educação Física que atuavam em academias de musculação na cidade de Santa Rosa – RS. Na tabela abaixo (Tabela 1), os dados referentes às características dos participantes.
Tabela 1. Características dos participantes do estudo.
Variáveis F % Sexo Masculino Feminino 11 5 68,75 31,25 Idade 20 a 35 anos 36 a 50 anos Acima de 50 anos 8 5 3 50,00 31,25 18,75 Escolaridade Superior completo Especialização 12 4 75,00 25,00
De acordo com esses dados, a maioria dos profissionais eram do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 35 anos e só cursaram a graduação. O dado que nos chama a atenção nesta tabela é referente à idade dos participantes. A maioria dos profissionais que atuam são adultos jovens e, os que apresentam idade maior são os proprietários de academia. Esses dados podem ser explicados por alguns fatores, dentre eles, o preconceito da sociedade. Ainda hoje, muitas pessoas esperam que os profissionais de Educação Física sejam exemplos de corpos perfeitos e vitalidade. Além disso, ser jovem passa uma visão, embora equivocada, de ser saudável. Outro fator que deve ser ressaltado é que não há um planejamento na carreira dos profissionais. Conforme a idade vai avançando, alguns o cansaço e a perda do condicionamento já não permitem que o profissional ministre tantas aulas como fazia de costume.
Em relação à escolaridade dos profissionais, percebe-se que a grande maioria cursou o ensino superior mas não fez nenhuma especialização em alguma área da Educação Física, que não tiveram um entusiasmo maior para seguir os estudos e aprofundarem mais seus conhecimento, o que por um lado se torna negativo, pois como afirma Freire, et al. (2002), quanto mais se pesquisa, mais se estuda e vai atrás de novos conhecimentos, melhor o indivíduo se sobressai profissionalmente.
Com relação à busca pela atualização sobre os assuntos relacionados ao campo de trabalho foi possível identificar que apenas um profissional relatou participar raramente de curso, congressos e eventos acadêmicos/profissionais. O restante afirmou que participa constantemente desse tipo de evento. Além disso, outras formas de atualização relatadas pelos profissionais podem ser observadas no gráfico 1.
Gráfico 1. Locais onde os profissionais de Educação Física buscam atualização
Conforme explica Rossi e Hunger (2012), é fundamental que o profissional busque sempre novos conhecimentos e esteja bem informado, além de ter um bom embasamento inicial, deve sempre alimentar sua formação com novos saberes. É de extrema importância a busca continua de novos saberes, a participação em eventos, pesquisar, internet, artigos
científicos e livros acrescenta e muito nos conhecimentos e na formação de um profissional de Educação Física.
Como sabemos e vemos muito por ai, sempre há algo diferente, algo inovador que é lançado, e muitas pessoas procuram as coisas novas, que elas ainda não tiveram a vivencia, para fazer nas academias, é nesta hora que os profissionais precisam ir atrás de novos conhecimento para melhor atender seus clientes e olhes proporcionar um bom atendimento e cativa-lo cada vez mais.
Por final, tendo como objetivo identificar os métodos utilizados pelos profissionais de Educação Física para desenvolvimento da hipertrofia muscular de membros inferiores em mulheres, foi possível identificar que os mais citados foram: drop-set, piramidal, agonista/antagonista e o bi-set. Esses resultados podem ser encontrados no gráfico 2, bem como, os demais métodos citados.
Gráfico 2. Métodos de treinamento muscular utilizados pelos profissionais de Educação Física.
Segundo Charros, et al. (2016), os treinos onde o indivíduo pode intercalar os exercícios e trabalhar dois grupos musculares ao menos tempo, exemplo agonista/antagonista, normalmente é mais utilizado pelos profissionais na montagem de
fazer seus treinos num tempo mais curto e ter um descanso entre uma serie e outra de cada exercício para o menos grupo muscular.
Da mesma forma os outros métodos citados, pois cada profissional tem um ponto de vista e deve avaliar de acordo com os seus praticantes qual o método que este vai melhor se adaptar. A maioria dos participantes relatou que leva em consideração a individualidade biológica dos praticantes para a montagem dos treinos, pois os indivíduos de adaptam de maneiras diferentes aos treinamentos.
Ainda em seus estudos Charros, et al. (2016) afirma também que o drop-set teria como pressuposto induzir um maior estresse metabólico que os treinos convencionais, o que seria interessante para indivíduos que são treinados. Ele funciona quebrando as fibras musculares profundamente e gerando um aumento muscular além do comum.
CONCLUSÃO
Participaram deste estudo 16 profissionais de Educação Física que atuavam em academias de musculação na cidade de Santa Rosa – RS, a maioria dos profissionais eram do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 35 anos e só cursaram a graduação, todos eles buscam novos conhecimentos em eventos, artigos, internet, mas pouquíssimos procuram uma pós graduação algum outro nível de escolaridade para aperfeiçoar seus conhecimentos.
Em relação ao principal objetivo este estudos, foi possível perceber que há vários métodos que são utilizados pelos profissionais para a montagem de treinamento, mas os métodos que mais tiveram destaque, pelos profissionais entrevistados, os mais citados foram: drop-set, piramidal, agonista/antagonista e o bi-set.
O fator mais importante na hora de escolher os métodos de treinamento para hipertrofia muscular é a individualidade biológica, pois o que pode ser bom e eficaz para um indivíduo pode não ser para o outro. Cada indivíduo tem o seu jeito de ser, a sua individualidade biológica e o que pode reagir bem para o corpo e o organismo de uma pessoa pode não ser tão positivo assim para a outra.
Desta forma, podemos concluir que não existe o método mais indicado para o processo de hipertrofia muscular de membros inferiores em mulheres praticantes de musculação, e sim o método que melhor se adapta ao indivíduo que pratica.
Com base nestes resultados obtidos, posso dizer que este trabalho foi de extrema importância para a minha formação acadêmica, pois como faço bacharel creio que este estudo pode auxiliar muito na minha formação profissional e me fez entender mais sobre os métodos que são utilizados para as montagens de treinamentos.
REFERÊCIAS
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FREIRE, E. S.; REIS, M. C. C; VERENGUER, R. C. Educação Física: pensando a
profissão e a preparação profissional. Rev. Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 1, Número 1, 2002
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
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MELONI, V.H.M. O papel da hiperplasia na hipertrofia do musculo esquelético. Rev. Bras. Cine. Des. Hum. 2005.
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UCHIDA, M. C.; CHARROS, M.A.; BACURA, R.F.P.; NAVARRO, F.; PONTES JÚNIOR, F.L. Manual de musculação: uma abordagem teórico-prática ao treinamento de força. São Paulo: ed. Phorte, 2003.
USHIDA, M.C.; CHARRO, M.A.; BACURAU, R.F.P.; NAVARRO, F.; PONTES JÚNIOR, F.L. Manual de musculação: uma abordagem teórico-prática do treinamento de força. 4ª ed. São Paulo: ed. Phorte, 2006.
APÊNDICE A
INTRUMENTO DE COLETA
Nome: _____________________________ Sexo: ( ) F ( ) M Idade: ____ anos Escolaridade: ___________________________________________________________ Graduação: _____________________________________________________________ Especialização: __________________________________________________________ Mestrado: ______________________________________________________________ Doutorado: _____________________________________________________________
1- Você costuma participar de cursos de atualização na área em que atua?
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2- Você busca o aperfeiçoamento profissional? Em caso afirmativo, cite onde (artigos, palestras, cursos, internet, debates...)
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3- Quais fatores você leva em consideração para prescrever os treinos dos praticantes? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________
4- Qual é o método de treinamento que você utiliza para atingir a hipertrofia muscular em mulheres e por qual motivo (pode citar até três métodos).
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5- Na sua opinião, qual o treino mais indicado para atingir a hipertrofia muscular em mulheres? Por quê?
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APÊNDICE B
UNIJUI – UNIVERSIODADE REGIONAL DO NOROESTE DO RIO GARNDE DO SUL – CAMPUS SANTA ROSA
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será penalizado(a) de forma alguma. Em caso de dúvida você pode procurar o pesquisador responsável por este projeto.
INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:
Título do Projeto: Métodos utilizados pelos profissionais de Educação Física para desenvolver hipertrofia muscular em mulheres praticantes de musculação nas academias de Santa Rosa.
Pesquisador Responsável: Professora Dra Moane Marchesan Krug Pesquisadores participantes: Stéfani Pattat
Telefones para contato: (55) 9.9131-3527
♦ O presente estudo tem como objetivo a investigação sobre os principais métodos utilizados por profissionais de Educação Física para desenvolvimento da hipertrofia muscular em mulheres praticantes de musculação em academias.
♦ A sua participação neste estudo não lhe causará nenhum risco, ou prejuízo, mas se em algum momento o senhor (a) se sentir desconfortável, poderá desistir de participar da pesquisa.
♦ Como benefício, o senhor (a) ao contribuir com essa pesquisa terá acesso aos resultados da mesma, o que lhe permitirá ter um conhecimento sobre os métodos utilizados não
♦ Para participar da pesquisa você deverá responder aos questionamentos entregues pela pesquisadora, e em caso de não entender alguma pergunta, poderá entrar em contado com a mesma.
♦ Assinatura da pesquisadora responsável:
♦ Assinatura da pesquisadora principal:
♦ CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO
Eu,____________________________________________________________, RG/ CPF ______________________________, abaixo assinado, concordo em participar do estudo _____________________________________________, como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pelo pesquisador ______________________________ sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve à qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento/ assistência/tratamento.
Local e data_________________________________________________________
Nome e Assinatura do sujeito ou responsável:
