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Texto

(1)

Inteligência Artificial

(2)

Roteiro

• Ementa

• Objetivos

• Avaliações

• Introdução

(3)

Ementa

• Revisão: Lógica Matemática (Sentencial e de

Primeira Ordem). Apresentação dos principais

conceitos de Inteligência Artificial. Linhas de

Pesquisa:

Simbólica

e

Conexionista.

Laboratório:

PROLOG

e

LISP

.

Tópicos

Avançados:

Inteligência Artificial Distribuída

e

(4)

Objetivos

• Apresentar e discutir os fundamentos da

Inteligência Artificial.

– Estimular o interesse por pesquisa em Inteligência

Artificial

– Incentivar os alunos a desenvolverem software

que façam uso dos modelos de Inteligência

(5)

Avaliações

• Listas de exercício

• Provas (três avaliações)

• Um trabalho em Equipe

– A nota do trabalho é individual, cada aluno

apresenta o que for de sua competência no

trabalho.

• A média final é a média do aluno em listas de

exercício, provas e trabalho em equipe.

(6)

Referências

Turing, A. M. Computing machinery and intelligence. England: Mind, volume 59, no 236, 1950.

McCarty, John. What is Artificial Intelligence. Stanford University, 2004.

• Russell, Stuart. Norvig, Peter. Inteligência Artificial: Uma Abordagem Moderna. 2 Ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2004.

• http://www.loebner.net/Prizef/loebner-prize.html

• http://www.genetic-programming.com/gpanimatedtutorial.html

• http://www.sics.se/tac/page.php?id=1

• BITTENCOURT, G. Inteligência Artificial – Ferramentas e Teorias, 2ª edição, Ed. UFSC, 2001.

• LUGER, G.F. Inteligência Artificial. 4ª edição. Ed. Bookman, 2002.

• RICH, Elaine e KNIGHT, K. Inteligência Artificial, 2. ed., Ed. Makron Books do Brasil, São Paulo, 1994.

• FERNANDES, Anita Maria da Rocha. Inteligência Artificial: Noções Gerais, 1. ed., Ed. Visual Books, 2003.

• NASCIMENTO JUNIOR, Cairo L. Inteligência Artificial em Controle de Automação, Ed. Edgard Blucher, 2000.

(7)

INTRODUÇÃO

(8)

O Termo “Inteligência Artificial”

• O termo Inteligência Artificial foi introduzido

por John McCarthy durante um "workshop"

que se realizou no verão de 1956 no

Dartmouth College. Nesse encontro estiveram

presentes alguns outros pioneiros na área

como Marvin Minsky, Claude Shannon, Allen

Newell, Herbert Simon, Trenchard More e

Arthur Samuel.

(9)

O que é a Inteligência Artificial?

John McCarthy. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_McCarthy

“O importante para a

AI é ter algoritmos tão

capazes quanto as

pessoas para resolver

problemas

(...)”

(McCarthy).

(10)

O que é Inteligência Artificial (IA)

Sistemas que Pesam

como humanos Sistemas que Pensam Racionalmente

Sistemas que Agem Racionalmente Sistemas que Agem

(11)

As Máquinas podem Pensar (são

inteligentes)?

I propose to consider the question, ‘Can Machines Think?’ This shoud

begin with definitions of the meaning of the terms ‘machine’ and

‘think’.

(12)

Agindo de Forma Humana: O Teste de

Turing

• Turing (1950)

“Computing Machinery

and Intelligence”

• “Can Machines Think”

 “As máquinas podem

se comportar de forma

inteligente”.

• Um teste operacional

para o comportamento

inteligente: o jogo da

imitação

(13)

Agindo de Forma Humana: O Teste de

Turing

• Previu que por volta de 2000,

uma máquina poderia ter 30%

de chance de enganar uma

pessoa leiga por 5 minutos.

• Antecipou todos os principais

argumentos contra a IA nos 50

anos seguintes.

• Sugeriu

os

principais

componentes

da

IA:

conhecimento,

raciocínio,

compreensão de linguagem,

aprendizagem.

• PROBLEMA: o teste de Turing

não

é

de

fácil

análise

matemática...

(14)

Pensando de Forma Humana

• Anos 60: “Revolução Cognitiva”: psicologia do de

processamento da informação substitui a prevalecente

ortodoxia do comportamento.

• Em The Nature of Explanation, Kenneth Craick (1943)

restabeleceu com vigor os termos “mentais” como

convicções e metas, restabelecendo seus méritos

científicos.

• Cognição é o ato ou processo de conhecer, que envolve

atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo,

imaginação, pensamento e linguagem, a palavra tem

origem nos escritos de Platão e Aristóteles.

(15)

Pensando de Forma Humana

• Craik especificou os três passos fundamentais

de um agente baseado no conhecimento:

– Estímulo deve ser traduzido em uma

representação interna.

– A representação é manipulada por processos

cognitivos para derivar novas representações

internas

– Por sua vez, essas representações são de novo

traduzidas em ações.

(16)

Pensando de Forma Humana

• Requer teorias científicas das atividades internas

do cérebro.

– Qual é o nível de abstração? Conhecimento ou

circuitos?

– Como validar? Requer

• Predizer e testar o comportamento de sujeitos humanos

(top-down)

• Identificação direta de dados neurológicos (bottom-up)

– Ambas as abordagens são agora diferentes da IA.

– Ambas compartilham com a IA as seguintes

características:

• As teorias existentes não explicam qualquer coisa que

remonte a inteligência humana em um nível geral.

(17)

Pensando Racionalmente

• Aristóteles: o que são processos de

pensamento/argumentação corretos?

• Várias escolas gregas desenvolveram várias formas de

lógica

– Notação e regras de derivação de pensamentos

• Pode ou não pode ter precedido a ideia de mecanização

• Uma linha direta de pensamento e filosofia para a IA

moderna.

• Problemas:

– Nem todo comportamento inteligente é guiado por deliberação

lógica

– Qual o propósito de pensar? Qual pensamento eu deveria ter se

todos os pensamentos que eu poderia ter?

(18)

Agindo Racionalmente

• Comportamento Racional: fazer a coisa certa

– O que é esperado maximizar os objetivos

realizados, dadas as informações em mãos.

– Não necessariamente envolve pensamento – por

exemplo, o ato reflexo de piscar os olhos – mas o

pensamento deveria está a serviço da ação

racional.

– Aristóteles: “Toda arte e toda investigação e, de

forma similar, toda ação e busca é pensada para

atingir algum bem”.

(19)

Ramos da Inteligência Artificial

• Listadas por McCarty (2004):

– AI Lógica

– Busca

– Reconhecimento de Padrões

– Representação

– Inferência

– Conhecimento e Raciocínio Baseados no Senso Comum

– Aprendendo a partir da Experiência

– Planejamento

– Epistemologia

– Ontologia

– Heurística

(20)

Agentes Racionais

• Um agente é uma entidade que percebe e age.

• De forma abstrata:

– Um agente é uma função do histórico de percepções para

ações:

– Para qualquer classe de ambientes e tarefas, nós

procuramos o agente (ou classe de agente) com o melhor

desempenho.

• Limitações computacionais tornam a racionalidade

perfeita inatingível

– Projetar o melhor programa para os recursos de uma dada

máquina.

(21)

Pré-História da Inteligência Artificial

• Filosofia: lógica, métodos, raciocínio, sistemas físicos.

• Matemática: representação formal e algoritmos de prova,

computação, problemas indecidíveis, problemas

intratáveis, probabilidade.

• Psicologia: adaptação, fenômeno de percepção e controle

motor, técnicas experimentais.

• Economia: teoria formal de decisões racionais

• Linguística: representação do conhecimento, gramáticas

• Neurociência: substrato físico plástico para atividades

mentais.

(22)

Filosofia

• Aristóteles (384-322 a.C.): sistema de silogismos

para raciocínio apropriado (...) permitindo gerar

conclusões mecanicamente, dadas as premissas

iniciais.

• René Descarte (1596-1650): dualismo

• Materialismo: uma mente física que manipula o

conhecimento

• Empirismo: “Não há nada na compreensão que

não estivesse primeiro nos sentidos” (Jonh Lock,

1632-1704).

(23)

História

• McCulloch & Pits: modelo de cérebro de circuitos booleanos • “Computing Machinery and Intelligence”, Alan Turing.

• Anos 50: primeiros programas de IA, incluindo o jogo de damas de Samuel. Newel & Simon: Logic Theorist

• 1956: workshop em Dartmouth: “Artificial Intelligence” • Robinson: um algoritmo completo para raciocínio lógico

• 1966-1974: Inteligência Artificial descobre a complexidade computacional. Pesquisa em redes neurais quase desaparece.

• 1969-1979: primeiros desenvolvimentos de sistemas baseados em conhecimento. • 1980-1988: sistemas especialistas se tornam um sucesso na industria.

• 1988-93: industria dos sistemas especialistas fale: “O Inverno da Inteligência Artificial”.

• 1985-1995: Redes Neurais retomam popularidade. • 1988-atual: Resurgemente da probabilidade…

• 1995-atual: Agentes, agentes, agentes em todo lugar.

(24)

Filosofia

Não deliberamos sobre os fins, mas sobre os meios. Um médico não delibera

sobre se deve ou não curar, nem um orador sobre se deve ou não persuadir,...

Eles dão a finalidade por estabelecida e procuram saber a maneira de

alcançá-la; se lhes parece poder ser alcançada por vários meios, procuram

saber o mais fácil e mais eficaz; e se há apenas um meio para alcançá-lo,

procura saber como será alcançada por esse meio, e porque outro meio

alcançar esse primeiro, até chegar ao primeiro principio, que é o último na

ordem de descoberta. ... E o que vem em último lugar na ordem de análise

parece ser o primeiro na ordem de execução. E, se chegarmos a uma

impossibilidade, abandonamos a busca; por exemplo, se precisarmos de

dinheiro e não for possível consegui-lo; porém, se algo parecer possível,

tentaremos realizá-lo. (Aristóteles. Ética a Nicômaco. Editora: Martin Claret,

p. 63. Tradutor: Pietro Nasseti.

(25)

Matemática

• Algoritmo: o primeiro algoritmo não-trivial foi o algoritmo de Euclides para calcular o maior denominador comum.

• Fredge (1879): extensão da lógica de boole, a lógica de primeira ordem.

• Tarsk: teoria de referência que mostra como relacionar objetos de uma lógica a objetos do mundo real.

• Final do século XIX: Boole e outros discutiram algoritmos para dedução lógica. • Davida Hibert em 1900: existe um algoritmo para determinar a verdade de

qualquer proposição lógica envolvendo números naturais?

• Gödel: Teorema da Incompleteza.

• Tese Church-Turing: a máquina de Turing (TURING, 1936) é capaz de calcular qualquer função computável.

• Intratabilidade: Crescimento polinomial e exponencial (COBHAN, 1964; EDMONDS, 1965).

• NP-Completeza Cook (1971) e Karp (1972).

• Tomas Bayes (1702-1761): propôs uma regra para atualizar probabilidades à luz de novas evidências.

(26)

APLICAÇÕES DA IA SEGUNDO

MCCARTY (2004)

(27)

Aplicações da IA

• Jogar jogos

Você pode comprar máquinas que jogam xadrez

em nível de mestre por algumas centenas de

dólares. Há um pouco de AI nelas, mas elas jogam

bem contra pessoas principalmente através de

computação de força bruta – examinando

centenas de milhares de posições. Vencer um

campeão mundial através de força bruta e de

uma heurística confiável e conhecida requer ser

capaz de examinar 200 milhões de posições por

segundo.

(28)

Aplicações da IA

• reconhecimento de fala

Na década de 1990, o reconhecimento de fala por

computador chegou a um nível prático para finalidades

limitadas. Desse modo, a United Airlines substituiu sua

opção de teclado para informações de vôo por um

sistema que usava reconhecimento de fala de números

de vôos e de nomes de cidades. É bem conveniente. Por

outro lado, ao mesmo tempo em que é possível instruir

alguns computadores para o uso de fala, a maioria dos

usuários voltou aos teclados e ao mouse,

(29)

Aplicações da IA

• entendendo uma língua natural

Apenas colocar uma sequência de palavras em

um computador não é suficiente.

Parsear/analisar sentenças também não é o

bastante. Deve-se fornecer ao computador

uma compreensão de que domínio trata o

texto, e atualmente isso só é possível com

relação a domínios muito limitados.

(30)

Aplicações da IA

Sistemas especialistas

Um “engenheiro de conhecimento” entrevista especialistas em um certo domínio e tenta incorporar o conhecimento deles em um programa de computador para que execute alguma tarefa. Até onde isso vai funcionar bem, depende dos mecanismos intelectuais exigidos para a tarefa estarem no âmbito do estado corrente da AI. Quando isso não ocorreu, surgiram muitos resultados frustrantes. Um dos primeiros sistemas especialistas foi o MYCIN, de 1974, que diagnosticava infecções bacterianas do sangue e sugeria tratamentos. Saía-se melhor do que estudantes de medicina ou médicos em atividade, dado que suas limitações fossem respeitadas. A saber, sua ontologia incluía bactérias, sintomas e tratamentos mas não incluía pacientes, médicos, hospitais, óbito, recuperação, e eventos temporais. Suas interações dependiam de que apenas um paciente fosse estudado. Como os especialistas consultados pelos engenheiros de conhecimento reconheciam pacientes, médicos, óbito, recuperação, etc., evidencia-se que os engenheiros de conhecimento encaixaram à força o que os especialistas lhes disseram em uma estrutura pré-determinada. No estado atual da AI, isto tem que ser linear. A utilidade dos sistemas especialistas atuais depende de seus usuários terem bom senso.

(31)

MAIS INFORMAÇÕES

INTERESSANTES

http://www.cs.cmu.edu/~tom/

http://www.wikipedia.org

(Prefira artigos que trazem referências e

(32)

McCarty (2004)

• P. Qual é um bom manual de AI?

R. Artificial Intelligence, de Stuart Russell e Peter

Norvig, publicado pela Prentice Hall, é o livro-texto

mais comumente usado em 1997. As visões gerais ali

expressadas não correspondem exatamente às desse

ensaio que v. está lendo. Artificial Intelligence: A New

Synthesis, de Nils Nilsson, publicado pela Morgan

Kaufman, pode ser de leitura mais fácil. Algumas

pessoas preferem Computational Intelligence, de David

Poole, Alan Mackworth e Randy Goebel, publicação

da Oxford, 1998.

(33)

Mais da Entrevista com McCarty

• P. O que devo estudar antes ou durante o aprendizado de

AI?

• R. Deve-se estudar matemática, especialmente lógica

matemática. Quanto mais se souber sobre ciência em geral,

melhor. Para as abordagens psicológicas em inteligência

artificial, estude psicologia e a fisiologia do sistema

nervoso. Aprenda algumas linguagens de programação –

pelo menos C, Lisp e Prolog. Também é uma boa idéia

aprender alguma linguagem de máquina básica.

Provavelmente, conseguir emprego vai depender de

conhecer as linguagens atualmente em moda. No final da

década de 1990, elas incluiam C++ e Java. [HOJE HÁ

(34)

McCarty (2004)

• P. O que devo estudar antes ou durante o aprendizado de

AI?

R. Deve-se estudar matemática, especialmente lógica

matemática. Quanto mais se souber sobre ciência em geral,

melhor. Para as abordagens psicológicas em inteligência

artificial, estude psicologia e a fisiologia do sistema

nervoso. Aprenda algumas linguagens de programação –

pelo menos C, Lisp e Prolog. Também é uma boa ideia

aprender alguma linguagem de máquina básica.

Provavelmente, conseguir emprego vai depender de

conhecer as linguagens atualmente em moda. No final da

década de 1990, elas incluíam C++ e Java.

(35)

McCarty(2004)

• P. Como é feita a pesquisa em AI?

R. A pesquisa em AI tem a parte teórica e a parte experimental. A

parte experimental tem aspectos tanto básicos quanto aplicados.

Há duas linhas principais de pesquisa. Uma é a biológica, baseada

na ideia de que como os humanos são inteligentes, a AI deveria

estudar humanos e imitar sua psicologia ou sua fisiologia. A outra é

relativa a fenômenos, baseada no estudo e na formalização de fatos

corriqueiros sobre o mundo e os problemas que o mundo apresenta

para a realização de tarefas. As duas abordagens interagem até

certo ponto, e eventualmente ambas darão certo. É uma corrida,

mas os dois concorrentes parecem estar andando.

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