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Relatório das atividades desenvolvidas no ensino de 2° grau.

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Academic year: 2021

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U K I V E R S I E A 2 E F E D E R A L P A P A H A I B A C E H I R O E E FOHHACXO E E PROFESSOEES CAMPUS 7 - C A J A Z E T R A 3 - P3-E P3-E L A T C P3-E I O P3-E A S A T I Y I D A D P3-E S P3-E P3-E S P3-E N V O L V T D A S NO E N S I N O E E : J'-° GRAU CUHSO E E P E E A G O G I A - H A B I L I I A C L O ;

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fatt?//?}! L O C A L EO'EST/GIO:

ANO '/VST ESRlOEO '?S. J

"As pontes servem p a r a UNIR#

Tao d i f e r e n t e s dos r i o a , abismos que separam. Quero 3er ponte p a r a que a t r a v e s de mim,

os outros cheguem a DeusM»

( A p a r e c i d a de C a r v a l h o )

(2)

D e d i c a t o r i a Ao meu p a i pelo nmito educagao.

Caetano R i c a r t e Beserra que l u t o u para a nossa

(3)

Agradecimento A Joaquim Amorim da S i l v a p e l a ajuda e colaboracao#

(4)

S U K i E I O 1 - Apresentacao J 2 - I d e n t i f i c a c a o 3 - Dee envoivimento 4 - Conclusao 5 - Ref erencias B i b l i o g r a f i c a s 6 - Anexos 6.1 - Piano de acao 6.2 - Pauta de reuniao 6.3 - Q u e s t i a n a r i o s 6.4 - Textos

(5)

A p r a t i o a de supervisao oeupa urn papal prepoderante no p r o -cess© e d u s a t i v o . Smbora o educador nnnca e s t e j a def :initivamente* " p r o n t o " , forma do p o i s sua prepara$ao se f a z no d i a a d i a , a t r a ves da e x p e r i e n c i a e r e f l e x a o sobre a p r a t i v a . B i s c u t i r e m o s as

-pectos r e l e v a n t e s dos contetidos m i n i s t r a d o s para a elaboracao de uma proposta de reformulaQao de pianos de ensinog, coerentes com a formacao do p r o f e s s o r de i s g r a u , de acordo com a E&OPOSTA CUE HIOTLAR. Sefinimos iamb em propostas de acao coerentes com as con

elusoes dos estu&os r e a l i s a d o s e com a r e a l i d a d e da e s c o l a .

Neste e s t a g i o os elementos de r e f l e x a o e as a l t e r n a t i v a s de aeao sugeridas representam o t r a b a l h o , de pessoas que a par de j& sua preparacao t e o r i c a , possuem uma pequena e x p e r i e n c i a na r e s -p e c t i v a area de atua$ao» Essa e x -p e r i e n c i a no e n t a n t o , nao f a s r t

com que r e v e l e as soluexes apresentadas• Pelo c c n t r a r i o , c o n s c i -ente de que tudo que a p r e s e n t e i pode e merece ser aperfeigoado.

Consideramos i m p o r t a n t e o aperfeicoamento do t r a b a l h o educa t i v o a p r e s e n t e i a proposta que f o i executada para se c he gar a $6. uma r e a l i d a d e c oner e t a • Para i s s o necessario se f e z desenvolver* a t i v i d a d e s d i n a a i c a e , c r i a t i v a s e r e f l e x i v a s * £ a t raves do conhe cimento de t e c n i c a s , e e x p e r i e n c i a que o nosso t r a b a l h o p r o d u z i -r a .

(6)

I n s t i t u i c a o : Universidade f e d e r a l da Paraiba Centro de Pormagao de Professores

Campus V - C a j a z e i r a s - Paraiba

Professora O r i e n t ad ora: Haimunda de Patima Neves E s t a g i a r i a : Prancisca Prancy R i e a r t e Beserra H a b i l i t a g a o : Supervisao Bscolar

(7)

D E S E N V O I V I M E K T O

"As acoes educacionais nao sao n e u t r a s * Kao ha p r o f e s s o r n e u t r o ou escola n e u t r a . Ou defende os i n t e r e s s e s do Estado , ou i n t e r e s s e s p r o p r i o s ou i n t e r e s s a ao homem como pessoa".

(Mundo Jovem - 146)

F o i fundamentada nessa r e f l e x a o que comegamos nossa p r a t i c a na Escola de 22 Grau Senhor do Bonfim.

Ao i n i c i a r m o s nosso t r a b a l h o e n t r e o u t r o s , resaltamos' os seguintes aspectos:

• A necessidade de uma i n t e g r a c a o da Escola Normal com a Esco-l a de 12 Grau.

• 0 compromisso dos que fazem a Escola Normal com o t r a b a l h o 1

de formacao de novos p r o f i s s i o n a i s do &agisterio«

• 0 aluno conhecer a r e a l i d a d e do campo de t r a b a l h o em que e l e i r a a t u a r quando se t o r n a r p r o f i s s i o n a l •

• 0 aluno fornecBr com base nas observagoes sobre a r e a l i d a d e * v i v e n c i a d a , s u b s i d i e s aos professores para fundamentar p l a -nejamento c u r r i c u l a r .

• 0 p r o f e s s o r v e r i f i c a r na p r a t i c a docente, a necessidade de • uma fundamentacao t e o r i c a para a a p l i c a c a o no exercdfcio de / sua p r o f i s s a o .

Dando continuidade aos t r a b a l h o s apresentamos o o b j e t i -vo do ensino de 22 grau: "destinse a formacao i n t e g r a l do a-dolescente e tern como ob^'etivo g e r a l p r o p o r c i o n a r ao educando* a formacao necessaria ao desenvolvimento de sua p o t e n c i a l i d a d e como elemento de a l t o - r e a l i z a c a o , preparacao para o t r a b a l h o e para o e x e r c i c i o da c i d a d a n i a " . ( L e i 5692/71)•

Capacidade de:

• S i s t e m a t i z a r a e x p e r i e n c i a • P o t e n c i a l i z a r a p r a t i c a . • Bimencionar v a l o r e s

(8)

- Consciencia s o c i a l . Capaci&a&e de:

• Convivencia humana

• Mudangas de transformaQao:*

• Reconhecimento das consequencias s o c i a i s que advem da opcao i n d i v i d u a l p e l a p a r t i c i p a g a o .

- Consciencia C i e n t i f i c a .

• Busca de conhecimento, de t e c n o l o g i a . , Capacidade de compreender:

• 0 papel da C i e n c i a no processo de des envoi vimento.

• A C i e n c i a como urn instrumento de preservagao e de m e l h o r i a do* ambient e«

- Consciencia p o l i t i c a . Capacidade de:

• V i s u a l i z a r conteudos p o l i t i c o s nas nacoes humanas. • A t u a r em organizagao s o c i a l *

• Compreender a p a r t i c i p a g a o p o l i t i c a como urn meio de se a t i n g i r o c o l e t i v o .

- Consciencia h i s t o r i c a .

• Compreencao de que os motivos h i s t o r i e o s ocorrem como consequen c i a da agao humana.

• Comprometimento com os movimentos de humanizagao e de l i b e r t a -gao. 4 Consciencia p r o f i s s i o n a l . • Demissao p o l i t i c a da p r a t i c a • Competencia t e c n i c a . Capacidade de perseveranga - Consciencia educacional Capacidade de:

• Aprender com pessoas, com grupos • Ensinar

(9)

• Compreender a fungao da educagao

• Reconhecimento da r e v e l a n c i a do papel do p r o f e s s o r

Outro assunto abordado pelos p a r t i c i p a n t e s f o i estudos de a p e r f eigoamento e a t u a l i z a g a o de recursos humanos, numa perspec-t i v a de educacao permanenperspec-te. Num i n perspec-t u i perspec-t o de perspec-t r a n s f o r m e r a escola como meio de a r t i c u l a c a o dos graus de ensino, e a integragao com a comunidade , c u j a f i n a l i d a d e e furidamentar a renovacao que se pretende nos d o i s graus de ensino.

- Discussao em t o r n o da v a l i d a d e dos conteudos das d i f e r e n t e s a-reas do c u r r x c u l o e apresentagao de p e r s p e c t i v a de mudangas. - t r a b a l h o r e a l i z a d o em grupos organizados por areas.

i s GURPO: Profess ores da area de Comunicagao e Sxpressao 22 GRUPO: Professores da area de Estudos S o c i a i s

32 GRUPO: Professores da area de Ciencias

42 GRUPO: Professores da area de Pun. da Educagao

Uma vez r e a l i z a d a as a t i v i d a d e s dos grupos trabalhou-se •1

como 12 tema D i r e t r i z e s Pedagogicas para t a l ado tamos as s e g u i n -1

t e s metodologias: exposigao dialogada e diseussao em grupo em1 1 1

t o r n o das propostas de mudanga: Quais? Por que? Para que? Impas -ses? B e n e f l c i o s ? .

Conclusao dos grupos sobre esses questionamentos propostos - Quais as mudangas?

• Mudanga de mentalidade e comportamento dos que fazem a escola • • Mudanga de programa (Conteudos e metodologias direcionadas para

as s e r i e s i n i c i a i s ) .

• Mudanga na s i s t e m a t i c a de acompanhamento da Belegacia a Unidade Escolar (a coordenadora do Ensino Normal de s u p e r v i s o r a encar — regar-se-tao1 de o r i e n t a r os professores quanto as d i r e t r i z e s

Pe-dagogicas ) .

. Mudanga no c a l e n d a r i o e s c o l a r (urn d i a mensal considerado l e t i v o para reunioes pedagogicas).

(10)

- Piano C u r r i c n l a r .

Poram apres en tadas as segui rites sugestoes, conforme a s1

seguintes "questoesn«

• Como f a z e r a r t i c u l a g a o da Escola Normal com a Escola de 12 •• Grau?

• Qual o papel da d i r e t o r a na a r t i c u l a c a o da Escola Normal com a Escola de 12 Grau?

• Qual o papel da d i r e t o r a em r e l a c a o ao piano c u r r i c u l a r ? - Sugestoes apresentadas:

• Como f a z e r ?

• Atraves de reunioes de supervisore3 do ensino de l 2 e 22 g r a u

com a p a r t i c i p a c a o dos professores da Escola Normal nos t r e i namentos de i s e 2a s e r i e s promovida p e l a DERE.

• Havendo entrosamento e n t r e d i r e t o r e s , supervisores e p r o f e s -sores, desde o i n f c i o do ano para fazerem plane jamentos

con-j u n t o e tomarem decisoes g l o b a i s . v Qual o papel da d i r e t o r a ?

• P a r t i c i p a g a o a t i v a , d i r e t a e i m e d i a t a em todas as a t i v i d a d e s que se r e l a c i o n e com o que ha em comum e n t r e os cureos de 12 e 22 graus.

• Apoio aos t r a h a l h o s dos supervisores e professores dos cum -sos de 12 e 22 graus.

• Bom relacionamento com os d i r e t o r e s de 12 g r a u .

• I n c e n t i v o aos professores da necessidade de aperfeicoamento* c o n t i n u o .

- Quanto ao p i a n o .

• Plane jamento conjunto e n t r e os d i r e t o r e s , supervisores e pro f e s s o r e s .

• I n d u s ao no programa do cur so pedagogico dos conteudos das 1

(11)

C O H C L T J S l O

ITeste t r a b a l h o que nao acabamos de r e a l i z a r porque educacao nao acaba nunca, mas que demos o i s passo na h i s t o r i a de sua r e a l i zagao, tomamos c o n s c i e n c i a de s e r educador exige de cada urn de nos uma c o n s c i e n c i a e r i t i c a de s i mesmo e nao urn dar de s i , mas um dar se t o t a l pela causa.

Ao r e a l i z a r os t r a b a l h o s podemos c o n c l u i r que houve uma se-quencia dos t r a b a l h o s no d e c o r r e r do e s t a g i o , oportunizando assim* aos professores uma r e a l i z a g a o de suas a t i v i d a d e s dentro de um tern po adequado.

Observamos tambem que ocorreram aspectos p o s i t i v o s e n e g a t i vos como em todo e qualquer t r a b a l h o . Aspectos p o s i t i v e s : maior co nhecimento para os p r o f e s s o r e s , t r o c a de experieneiaa durante os 1

encontros, u t i l i z a g a o de uma metodologia de t r a b a l h o que o p o r t u n i -sou aperfeigoamento dos temas abordados e elaboragao de um piano 1

de t r a b a l h o envolvendo toda comunidade e s c o l a r . Aspectos negativos fuga dos temas a ser em explorados e extensao na abordagem do assun t o , f a l t a de h o r a r i o para a r e a l i z a g a o do t r a b a l h o , comodismo de ' alguns professores se negando a c o l o c a r as suas h a b i l i d a d e s a s e r -v i g o das a t i -v i d a d e s e d u c a t i -v a s .

Avaliando o e s t a g i o como um todo, observamos ainda o u t r o s1

pontos que merecem destaque: a presenga marcante da d i r e t o r a que' t r o u x e muita compreensao e a b e r t u r a , experiencias p r a t i o a s r e l a c i o nadas ao processo do ensinoaprendizagem. A presenga dos p r o f e s s o -r e s que f o i tambem de g-rande v a l i a pa-ra o e x i t o do t -r a b a l h o . Tempo

i n s u f i c i e n t e para r e d i f i n i g a o de uma proposta c u r r i c u l a r ( r e p l a n e -jamento). Plane jamento d i r e c i o n a d o para as s e r i e s i n i c i a i s , maior1

preocupagao com a a v a l i a g a o , auto-confianga, humildade e desejo de crescer dos professores como tambem a f a l t a de c o n s c i e n c i a p r o f i s -s i o n a l e de engajamento com a cau-sa da educagao.

(12)

S U G E S x C E S

• Que ha 3a v i s i t a da coordenadora a e s c o l a .

• Que apos o estagio.as e s t a g i a r i a s nao abandonem por completo a e s c o l a , para que h a j a uma continuidade dos t r a b a l h o s desen v o l v i d o s por e l a , j a que'nossas escolas de 2a g r a u nao ha su p e r v i s a o .

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(14)

R E F E R S N C I A S B I S L I O G R / F I C A S

• Proposta c u r r i c u l a r , volume 6.

S e c r e t a r i a de Educacao do Estado do Ceara; Bepartamento de Apoio Tecnico;

Bepartamento de Ensino do 22 Grau. 1984.

• Sugestoes para elaboragao de p i a n o s .

S e c r e t a r i a de Educagao e C u l t u r a da Paraiba 9s CREC - Equipe de Supervisao E d u c a c i o n a l .

»

• D i r e t r i z e s e Normas para o Ensino de 12 e 22 Graus. Departamento de Ensino

Bepartamento de Apoio Tecnico

S e c r e t a r i a de Educagao do Estado do Ceara

1984-• GABOTTI, Moacir - Educagao e Compromisso. Sao Paulo, P a p i r u s .

1985. . T/VORA, A r t u da

-Mensageiro do Coragao de Jesus Edigoes L o y o l a - Sao Paulo

1983. • R e v i s t a Hondo Jovem - 146.

Editado p e l a Universidade C a t o l i c a do Rio Grande do S u l , ( P o n t i f f e i a )

(15)
(16)

P I A N O D E A C X 0

(17)

J u s t i f i c a t i v e , *

Promover educagao que atenda as necessidades, a s p i r a -goes, i d e i a s do aluno e da sociedade, contando com os recursos que dispomos f o i um d e s a f i o imposto p e l a L e i 5 6 9 2 / 7 1 , na busca de solugoes dos problemas da Educagao B r a s i l e i r a .

P a r t i n d o destes r a c i o c i n i o s , torna-se n e c e s s a r i o , um cuidado todo e s p e c i a l no que d i z r e s p e i t o a formagao dos r e c u r sos hLimanos, sobretudo em r e l a g a o ao p r o f e s s o r de Ensino Nor mal que c o n s t i t u e a base de todo processo e d u c a t i v o , d a i por -que a h a b i l i t a g a o do processor pedagogico, dentre as demais me rece um destaque todo e s p e c i a l , n a j a a v i s t o necessidade de um fundamento t e o r i c o e / ou treinamento em s e r v i g o s , que se i n -v e r t e de t a l i n p o r t a n c i a , nao so pelo c a r a t e r de sua fungao, / mas sobrebretudo p e l a sue. abra^encia, assim sendo desejariamos que os T j r o f e s s o r e s do pedagogico se incubissem da necessidade/ de u t i l i z a r , na elaboragao dos seus Pianos de Curso, os r o t e i -ros programaticos que ora traballianos •

(18)

O b j e t i v o

- C o n s c i e n t i s a r o p r o f e s s o r , quanto a u t i l i z a g a o da Proposta C u r r i c u l a r e, a i m p o r t a n c i a da aplicagao de / t e c n i c a s de ensino como m e l h o r i a do processo aprendizagem

LTostrar ao p r o f e s s o r a i m p o r t a n c i a de sen pa -p e l como agente transformador do -processo s o c i a l .

(19)

Problema:

Professores sen h a b H i t a g a o para lecionarem as d i s -p l i n a s do 22 g r a u . (curso Hormal)

(20)

M 2 T 0 L 0 L 0 G I A D C T S A E A L H _

Atendendo as necessidades da p r a t i c a r e a l i z a d a na Escola de 2 2 Grau Senhor do Bonfim, d-finimos r o t e i r o s progrsjnaticos das constantes do Piano de Acao, valendo-uie para t a n t o , do segui-ite r o t e i r o de t r a b a l h o : 1 - H e l a t o r i o do encontro pedagogico; 2 - q u e s t i o n a r i o s ; 3- debates; 4- estudos de t e x t o s mimiografados; 5- estudo da proposta c u r r i c L i l a r ; 6- elaboragao de pianos; 7- r e u n i o e s ; 8- a v a l i a c a o dos t r a b a l h o s . Houve, p o r t a n t o , uma s i s t e i n a t i c a de t r a b a l h o , a t r a v e s / de acompanhamento d i r e t o e i n d i r e t o , junto aos professores. Foram/ programadas 3 reunioes con o pessoal e n v o i v i d o , porem, r e a l i z a r a m — se muitos o u t r o s , por necessidade de f a z e r ~ s e um s e r i o t r a b a l h o de c o m p a t i b i l i d a d e nos R o t e i r o s Programaticos dentro de cada area de/ estudo, observando a integracao h o r i z o n t a l e v e r t i c a l , ate a l c a n : -car-se o manimo de desejado na qualidade de t r a b a l h o que

desenvoi-vemos •

(21)

Avaliacao:

• .Integra.cao dos grupos. • P a r t i c i p a c a o .

• Capacidade de Sintese. • Capacidade de i n t e r p r e t a c a o • Exposicao o r a l e e s c r i t a .

(22)

tEPERfiNCIA BIBIIOaRiPICA:

- Proposta C u r r i c u l a r do Ensino de 22 grau (T.Iagisterio) S e c r e t a r i a de Ecu.cac.ao do Estado do Ceara.

Be par t anient o de Apoio Tecnico - Servico de Supervisao - D i r e t r i z e s e ITormas Para o Ensino do 1 2 e 22 Graus, 1

(23)

6.2

(24)

Colegio e Escola Normal Senhor do Bonfim. ^euniao com, D i r e t o r a , Professores e Alunos. Data: 09 de setembro de I . 9 8 5 .

a U S S T I O N X R I O

O t g e t i v o : I n f o r m a r a r e s p e i t o do men desempenho f a c e ao e s t a g i o super-v i s i o n a d o .

- Colher informacoes, tendo em v i s t a a r e a l i z a g a o do t r a b a l h o

E S T R A T J G I A .

- Conversa i n f o r m a l com a d i r e t o r a e p r o f e s s o r e s .

- Questionamentos r e f e r e n t e s as d i f i c u l d a d e s encontradas p e l O i

professores qjuanto ao desempenho de suas a t i v i d a d e s .

Questionamento r e f e r e n t e s a p a r t i c i p a g a o e d i f i c u l d a d e s encontradas pelos alunos quanto as d i s c i p l i n a s estudadas.

E A R T I C I P A K T E S

- E s t a g i a r i a - D i r e t o r a - Professores - Alunos

(25)

X 6.3

(26)

P E R ( J U N T A S

1- Como e desenvolvido o t r a b a l h o da d i r e t o r a ?

2- Quais as maiores d i f i c u l d a d e s que o a d m i n i s t r a d o r encontra face

ao desempenho de sen t r a b a l h o ?

3- Que t i p o de a s s i s t e n e i a a senhora da aos professores?

4- Como sao r e a l i z a d o s os encontros e n t r e d i r e t o r e s e professores?

5- Que t i p o . de a t i v i d a d e s sao desenvolvidas nesses encontros?

6- A senhora g o s t a r i a de receber alguma o r i e n t a c a o (ou ajuda)?

(27)

S S I S T I O N X H I O

O b j e t i v o : Colher infoimiacoes p r o p o r c i o n a i s a atuacao dos professores no processo ensino-aprendizagenu Escola: Data: N i v e l de Escolaridade D i s c i p l i n a que Leciona F E H M T A S

1 - Como e o seu relacionamento com os alunos?

2- Com r e l a c a o ao planejamento, voce se o r i e n t a pelo c u r r x c u l o ?

3- Quanto ao emprego dos conteudos voce segue rigorosamente o Programa? ou procura atender as necessidades dos alunos?

4- Que metodologias sao u t i l i z a d a s em suas aulas?

5- 3ao u t i l i z a d o s r e c u r s o s m a t e r i a i s na aplicacao dos conteudos? Quais.

6- Ha f o n t e s de pesquisas que f a c i l i t e m os t r a b a l n o s i n d i v i d u a i s e g r u p a i s dos alunos?

7- Como voce a v a l i a os alunos? Quais os t i p o s de a v a l i a c a o empregadas por voce?

(28)

8- Quais as d i f i c u l d a d e s encontradas em s a l a de aula?

9- Voce j a p a r t i c i p o u de algum seminario ou l u t a em pro da m e l h o r i a da educagao?

1 0 - Voce a c r e d i t a que e necessario o s e r v i g o de supervisao na escola de 2$ Grau? J u s t i f i q u e sua r e s p o s t a .

(29)

i S M

T I

0

N l H I

0

Voce j u l g a importante o bom relacionamento, entre p r o -f e s s o r e aluno, para que ha 3 a uma aprendizagem s a t i s -f a t o r i a ?

Quanto as d i s c i p l i n a s estudadas, quais as que sroce sen t e d i f i c u l d a d e ? Por que?

Qual a sua opiniao sobre a nossa educagao a t u a l ?

Quais as mudangas que deve o c o r r e r na escola em r e l a i .cao a educagao?

Voce e uma aluna que tern a p r t i e i p a g a o em aula?

Os metodos de ensino satisfazem as suas necessidades / de educanda?

(30)

6.4

(31)

0 ANIMAL QIJS APKEiIDS

Sabemos que o homem e o animal que aprende. Nao ha duvida de que os animais tambem podem f a z e - l o . So que o homem nao per-c o r r e sempre as mesmas t r i l h a s , os mesmos s u l per-c o s , os mesmos es-t e r e o es-t i p o s . E l e sabe, quando chega a um dees-terminado Jones-to, que a q u i l o nao esta dando c e r t o e recua em sua t r i l h a para alcancar um ponto que o le3re por caminho mais acertado. Acontece m u i t a s , vezes, que por mais que e s t e j a c l a r o que aquela forma de e n s i -nar ou estudar nao esta dando c e r t o , se c o n t i n u a p e r s i s t i n d o no

e r r o , r e p e t i n d o os mesmos equnvocos, sancionando os mesmos des-v i o s •

A p r i m e i r a c o i s a a f a z e r , d i a n t e de um a l u n o , e mostrar o que esta acontecendo no mundo de hoj'e e como e d i f i c i l s o b r e v i -ver ou chegar a um ponto p o s i t i v o sem um l a s t r o de prepare, de/ informacoes de coiihecimentos. Pouca gente se iioforma, devidamen t e , sobre algo de basico fundamental do mundo em que vivemos. / Oentenas de n i l h o e s de pessoas estao percebendo as t r a n s f o r m a .

-goes fundamentals que estao ocorrendo d i nte de sens olhos. 0 / p i o r e que estao tao condicionados a d i f e r e n g a e a mesmice que/ nao fazem a menor questao de e s c l a r e c e r suas duvidas, tentando/

desvendar o que se passa. E a m a i o r i a esta convencida de e s t a r1

em d i a com tudo, esta a par das coisas enquanto em sua v i d a e em seus atos demonstra exatamente o e o n t r a r i o . Procure saber de sens alunos se estao aprendendo mesmo. As maes a f l i t a s se q u e i -xam de seus f i l h o s nao se i n t e r e s s a r e m pelo estudo que vivem d£ satentos e defasados f o r a da r e a l i d a d e . Basicamente ninguem Hie ensinou a b e l a a r t e de a/prender.

(32)

0 1

I I I - DIRETRIZES PEDAGOGICAS

0 insucesso e s c o l a r das criangas das classes populares que, no Ceara, a t i n g e i n d i c e s alarmantes, tern s i a o uma preocupagao constantes / dos p r o f e s s o r e s , e s p e c i a l i s t a e responsaveis governantais pela Educagao/ do Estado.

para r e s o l v e r t a l problema, vemse propondo como solugao um l e -que de i n i c i a t i v a s -que abrage desde a merenda e s c o l a r , condigoes f i s i c a s de aparelliamento do pre&io, passando pelo atendimento p s i c o l o g i c o ate a educagao p r e - e s c o l a r , predendo-se, p r e o r i t a r i a m e n t e , ao treinamento dos recursos humanos.

A mera constatagao dos f a t o s l e v a so educadores a estabelecerem lima correlagao entre o f r a c a s so e s c o l a r e a cla.sse s o c i a l da c r i a n g a aptidoes v e r b a i s , i n t e l e c t u a i s , psicomotoras, s o c i o a f e t i v a s e e u l t u n a -i s .

A pretesao generalizadas de determinar as causas da nao-aprendi zagem destas criangas passa do presuposto "de que elas nao aprendem d e v i do a problemas i n e r e n t e da p r o p r i a condigao de classe:.que os t o r n a imca-pazes de responderem s a t i s f a t o r i a m e n t e as situagoes e s c o l a r e s .

Tais concepgoes t o r n a necessariamente as solugoes educacionais/ de t i p o compensatorias ( c i t a d a s acima), nao numerosas quanto caras e mal sucedidas.

Os Encontros Regionais de Educagao e Zonais de Educagao de l2 e

2S Gr^ausf alem dos estudos a discussoes das equ.ipes de r e v i t a l i z a g a o do/

Ensino Normal, Supervisao e Orientagao Educacional que se vem s i s t e m a t i -camente r e a l i z a n d o , tem-se encaminnado no s e n t i d o de demostrar que nao e so a classe s o c i a l , a responsavel pelos atrasos escolares do aprendiz da Escola P u b l i c a . Tais a t r a s o s , t e r i a m , de f a t o , d i v e r s a s dimensoes escola res e e x t r e - e s c o l a r e s *

Procurou-se nesses encontros, c o n s t r u i r uma proposta d i d a t i c a / i n t e g r a d a e a r t i c u l a d a entre os d i v e r s o s graus e modalidades de ensino , a p a r t i i ? de mecanismos de organizagao acionados no ambito da escola como a s e g u i r se descreve.

1 - ENSINO PR&-ESC0LAR 1 . 1 - 03JETIV0S

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e harmonico da e r i a n g a , procurando atender aos seus i n t e r e s s e s e necessidades b a s i c a s .

1.2 - PUNDAMENTAQlO LEGAL

A Educagao PreEscolar fundamentase na L e i 5692/71, nos a r t i -gos s e g u i n t e s :

- A r t * 19 § 2^: "Os sistemas v e l a r a o para que as criangas de i dade i n f e r i o r a 7 anos recebam conveniente educagao em e s l o -l a s martenais, j a r d i n s de i n f a n c i a e i n s t i t u i g o e 3 e q u i v a l e n t e s - A r t . 61: "Os sistemas de ensinos estimularao as empresas que

tenham em seus s e r v i g o s maes de menores de 7 anos a o r g a n i -zar e manter, diretamente ou em cooperagao, i n c l u s i v e com o Po-der P u b l i c o , educacao que preceda ao Ensino de i s Grau.

Apoia-se, o u t r o s s i m , nos documentos l a g a i s a s e g u i r :

Parecer nS 2.321/75CFE, relatado pelo Concelheiro Paulo Na -thanael e aprovado em 02/07/75. dispoe quanto a implatacao de programas a n t e c i p a t o r i o s da eseolarizagao r e g u l a r que atendam a criangas com menos de 7 anos, portadoras de c a r e n c i a s .

"Esses programas, que devem a t i n g i r p r i n c i p a l m e n t e as criangas de f a i x a e t a r i a i n f e r i o r a 7 anos, que tenham carencias de va-r i a s n a t u va-r e z a s , podeva-rao seva-r t i d o s como p a va-r t e i n t e g va-r a n t e do

En-sino de lg Grau".

Resolugao nS 165/81 - Consolidagao das Normas de Conselho de / Educagao para o Sistema de Ensino do Ceara, que f a z

recomenda-goes sobre a Educagao Pre-Escolar, nos c a p i t u l o s I I , I I I , IV / V, V I .

- A r t . 121 - "0 c u r r i c u l o do Ensino Pre-Escolar sera f l e x i v e l , adaptado ao n i v e l l o c a l e t r a d u z i d o em a t i v i d a d e s r e a i s , conc r e t a s , g l o b a i s e f a m i l i a r e s a conc r i a n g a , atendendo, p r i o r i t a r i a -mente, ao seu desenvolvimento emocional, relacionamento s o c i a l /

e a f e t i v o , as c a r a c t e r x s t i c a s de idade e p e c u l i a r i d a d e s indivi«-d u a i s " •

§ 12 - "Parao parte obrigatoriamente do c u r r i c u l o do Ensino Pre Escolar as a t i v i d a d e s r e l a c i o n a d a s no A r t . 7- da L e i 5692/71". 4 2S - "No c u r r i c u l o do Ensino Pre-Escolar, onde o atendimento/ se f a z desde o m a t e r n a l , recomenda-se para as criangas de 6///

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anos, a adogao de o b j e t i v o s que visem a ^ i n i c i a g a o mais proxima nas a t i v i d a d e s de l e i t u r a e e s c r i t a , sera p r e j u i s o das que l h e sao p r o p r i a s " •

A proposta c u r r i c u l a r do Ensino Pre-Escolar e s t a c o n t i d a no bo l e t i r a pedagogico ne 8, S e c r e t a r i a de Educagao.

PLA1H3 JAMENTO MENSAL

- No sistema f o r m a l - e desenvolvido por s u p e r v i s o r a s , em agao c o n j u n t a com o p r o f e s s o r . Tern base na proposta c u r r i c u l a r da / S e c r e t a r i a de Educagao e e elaborado mensalmente. £ subsidiado com a r e a l i d a d e e c o l o g i c a l o c a l . Da-se enfase as a t i v i d a d e s e-xecutadas com m a t e r i a l de sucata.

- No Sistema I n f o r m a l - e desenvolvido p e l a integragao das a t i vidades de t e c n i c o s e v i s i t a d o r e s j u n t o s a equipes de 4 a 5 mo n i t o r e s .

As a t i v i d a d e s planejadas sao acompanhadas semanalmente pelos / v i s i t a d o r e s pedagogicos, previamente preparados.

Obs: Os atendimentos i n f o r m a i s , OLfi - OLi e PROAPE, recebem as s i s t e n c i a a t r a v e s de acompanhamento s i s t e r a a t i c o semanal , de v i s i t a d o r e s pedagogicos, preparados e o r i e n t a d o s a t r a -ves de treinamentos mensais por t e c n i c o s da 1? DERE e da S e c r e t a r i a de Educagao.

ENSINO ESPECIAL

Area da D e f i c i e n c i a Mental

As classes e s p e c i a i s destinamse as criangas e aos adolescen -t e s , apos -t r i a g e m , conforme os c r i -t e r i o s e c a r a c t e r x s t i c a G es-p e c i f i c a s que os recomendam es-para o atendimento nessas c l a s s e s . 0 t i p o e o grau de excepcionalidade, bem como as c a r a c t e r i s t i -cas acima r e f e r i d a s , deverao ser comprovadas p r e f e r e n c i a l m e n t e por p r o f i s s i o n a i s e s p e c i a l i z a d o s , conforme encaminhamento pelo orgao t e c n i c o das Delegacias Regionais ou da S e c r e t a r i a de Edu cagao, mediante d i a g n o s t i c o m u l t i d i s c i p l i n a r ou, na ausencia / deste, psico-pedagogico ou, ( C a p i t a l )

As classes e s p e c i a i s tern como f i n a l i d a d e p r o p o r c i o n a r aos d e f i c i e n t e s mentals educaveis, programas educacionais e metodos // adaptados ao seu n i v e l . Os alunos dessas classes deverao, sem-pre que p o s s i v e l , r e a l i z a r o maior numero de a t i v i d a d e s em con

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04

j u n t o com os alunos de classe comum.

A composigao das r e f e r i d a s classes se f a r a com alunos de ambos os sexos, na f a i x a e t a r i a de a t e 16 anos, considerando-se os / aspectospsico-pedagogicos, grupados em numeros de a t e 15 a l u nos por c l a s s e , tendo como regente uma p r o f e s s o r a e s p e c i a l i z a

-da em D e f i c i e n t e M e n t a l ,

A m a t r i c u l a sera r e a l i z a d a p e l a p r o f e s s o r a da p e l a p r o f e s s o r a / da r e f e r i d a c l a s s e , conforme orientagao e c o n t r o l e da secao // competente das delegacias de Educacao ou Coordenacao de Educagao E s p e c i a l , na f a l t a do orEducagao i n t e r m e d i a r i o , no perxodo c o r -respondente a m a t r x c u l a do ensino r e g u l a r *

A carga h o r a r i a semanal obedecera o regime do ensino r e g u l a r , / p r e v i s t o no c a l e n d a r i o e s c o l a r (4 h/a d i a r i a s ) .

Todo planejamento para Classes E s p e c i a i s sera baseada na Pro -posta C u r r i c u l a r para D e f i c i e n t e Mentals Educaveis do Centro / Nacional de Educagao Especial-CENESP/MEC, adaptado a r e a l i d a d e l o c a l *

0 planejamento sera f e i t o em c o n j u n t o com os professores do En s i n o Regular*

Ao a t i n g i r 14 anos, os alunos deverao s e r encaminhados para as O f i c i n a s Pedagogicas, a fxm de serem i n i c i a d o s no trexnamento/ p r o f i s s i o n a l i z a n t e , permanecendo, no o u t r o expediente em c l a s -se e s p e c i a l , ou -serem r e i n t e g r a d o s no ensino r e g u l a r quando // comprovadacondigao psico-pedagogica s a t i s f a t o r i a *

A c r i a g a o ou extingao de classes e s p e c i a i s obedecera c r i t e r i o s preestabelecidos pelo o r ^ o c e n t r a l componente, em consonan -c i a -com as d i r e t r i z e s v i g e n t e s no regulamento i n t e r n o desta Se c r e t a r i a .

2*2 - AREA DA DEFIClfiNCIA PlSICA

Os alunos portadores de problemas f x s i c o s , sem o u t r o s compro -m i t i -m e n t o s , deverao f r e q U e n t a r classes r e g u l a r e s co-m algu-mas / modificagoes, no que d i z r e s p e i t o a recursos f x s i c o s e a e q u i -pamentos* E os que apresentarem outros comprometimentos, deve-rao s e r apresentados a segao Educagao E s p e c i a l - i s DERE, para o devido encaminliamento •

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0 5

r e g u l a r , deverao s e r cadastrado na Coordonacao de Educagao Espe-p e c i a l , Espe-para o recebimento de m a t e r i a l d i d a t i c o .

2 . 3 - jCREA DE D E F I C I S N C I A USUAL

Os alunos d e f i c i e n t e s v i s u a i s deverao p r e f e r e n c i a l m e n t e ser ma -t r i c u l a d o s em s a l a s de ensino r e g u l a r , p a r -t i c i p a n d o de -todas a s / a t i v i d a d e s e s c o l a r e s , i n c l u s i v e Educagao F i s i c a e Desportos. Para acompanliar estes a l u n o s , navera uma p r o f e s s o r a i t i n e r a n t e /

( e s p e c i a l i z a d a no Sistema B r a i l l e ) que os acompanhara nas t r a n s -c r i e o e s de seus t r a b a l h o s e na adaptagao de m a t e r i a l , r e f o r g o , / e t c . . . com o o b j e t i v o de:

• E s t i m u l a r a c r i a t i v i d a d e

. A v a l i a r e desenvolver a capacidade de expressao a t r a v e s dos // s e n t i d o s remaneeentss

• O r i e n t a r e v e r i f i c a r a ampliagao dos recursos na integragao do aluno D . V .

. Levar o educando D . V. a v a l o r i z a r suas proprias formas de ex-pressao, evitando uma apreciagao puramente v i s u a l

• Assessorar o t r a b a l & o do p r o f e s s o r de classe comum na adapta -gao do m a t e r i a l e atender ao aluno D . V . nas necessidades espe c i f i c a s .

Cada classe comum devera receber a t e 2 alunos deficientes v i s u a i s a f i m de f a c i l i t a r o t r a b a l h o de acompanhamento e sua i n t e -gragao.

0 atendimento aos alunos deficientes v i s u a i s tambem e r e a l i z a d o / a p a r t i r de 4 anos de idade no I n s t i t u t o de Cegos Dr. H e l i o Goes P e r r e i r a , a n f v e l de Pre-Escolar e s e r i e s i n i c i a i s de 1^ Grau, / com peofessores e t e c n i c o s e s p e c i a l i z a d o s , que remanejam, l o g o / que se faga n e c e s s a r i o , alunos para o ensino r e g u l a r .

Os alunos d e f i c i e n t e s v i s u a i s que frequentam ensino r e g u l a r - se r i e s t e r m i n a l s - 2^ e 39 graus - deverao ser cadastrados na Coor

denagao de 2ducagao E s p e c i a l para o devido recebimento de m a t e r i

a l e s p e c i f i c o de apoio ao sistema B r e i l l e , a t r a v e s das B e l e g a c i -as Regionais de Educagao.

2.4 - AREA D E DEFIClfefCIA AUDITIVA

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06

perda de a u d i g S o em grau que impeca a percepgao da voz humana, e r e a l i z a d o em F o r t a l e z a , a p a r t i r dos 3 anos de idade, no I n s t i t u t o Cea -rense de Educagao dos Surdos-Mudos, u t i l i z a n d o metodos, recursos dida t i c o s e equipamentos e s p e c i a i s para a q u i s i g a o , corregao e d e s e n v o l v i -mento da linguagem.

Os alunos que, embora com p e r d a de audigao, podeg. perceber a voz hu -mana, apresentando apenas d i f i c u l d a d e s de compreensao da mensagem e /

de expressao h r a l , sempre que $ulgado convenience, serao encaminhados as s a l a s de recursos ou ensino r e g u l a r .

As aulas de recursos obedecerao a regime e carga h o r a r i a normal, con forme o c a l e n d a r i o da e s c o l a .

Todo planejamento para atendiemnto do d e f i c i e n t e a u d i t i v o sera r e a l i -zado com base n a proposta c u r r i c u l a r para D . A. do CENESP/MEG adapta-do a nossa r e a l i d a d e .

A carga h o r a r i a semanal a ser cumprida obedecera a mesma e s t a b e l e c i d a pelo ensino r e g u l a r , i n c l u s i v e as O f i c i n a s Pedagogicas.

A m a t r i c t i l a para d e f i c i e n t e s a u d i t i v o s obedecera a c r i t e r i o s pre-esta belecidos p e l a CEEs/DEN e sera r e a l i z a d a , por pessoas e s p e c i a l i z a d a s , sendo que classes e s p e c i a i s e/ou salas de r e c u r s o s , deverao ser com -postos de, no maximo, 8 alunos e as classes de p r e - e s c o l a r compostas/ de 6 a l u n o s .

3 - ENSINO DE 22 GRAU 3 . 1 Ensino Normal

Consoantes posigao assumida pelos p a r t i c i p a n t e s do I I encontro de

Es-c o l a s Normais, apra e f e t i v a r - s e a transformagao c u r r i c u l a r do Gurso / Normal, n e c e s s i t a r i a a U. S. r e s a l t a r os seguintes aspectos:

- promover a Integragao ( u r g e n t e ) da Sscola Normal com a Sscola de 12 Grau;

- i n i c i a r o estagio a p a r t i i ? da 1& serie com a f i n a l i d a d e de:

• o aluno perceber, j a no i n i c i o do curso, suas tendencias v o c a c i o

-n a i s ;

• 0 aluno f o m e c e r , com fease nas observagoes sobre as r e a l i d a d e s // v i v e n c i a d a s , s u b s i d i o s aos professores para fundamentares no p l a -ne jamento c u r r i c u l a r ;

. o aluno v e r i f i c a r na p r a t i c a docente, a necessidade de fundamenta gao t e o r i c a para a a p l i c a g a o no e x e r c i c i o de sua p r o f i s s a o ;

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- i n c l u i r no c u r r i l o , na formagao de professores para a Educagao Pre-Escolar e S u p l e t i v a de i s Grau;

- c o n s i d e r a r , n a p e r s p e c t i v a de formagao do p r o f e s s o r dotado de / consciencia c r i t i c a , os aspectos:

• c o n s c i e n c i a pessoal (ser i n d i v i d u a l ) ; • consciencia s o c i a l (com v i v e n c i a humana);

• consciencia c i e n t i f i c a (conhecimento/tecnologia);

• consciencia pol£tica( agoes humanas/conteudos p o l i t i c o s ) ; . consciencia h i s t o r i a ( H i s t o r i a / agoes humanas);

• consciencia p r o f i s s i o n a l (competencia t e c n i c a ) ; • consciencia educacional (papel do p r o f e s s o r ) .

Em s i r t e s e , o t r a b a l h o de reformulagao c u r r i c u l a r tern por o b j e t i vo preparar o n o r r a a l i s t a para:

• s e r urn a l f a b e t i z a d o r ;

« exercer o m a g i s t e r i o de forma consciente compromitida com a r e a l i d a d e do aluno;

• s e r competente c r i a t i v o e dedicado; . ser s o c i a l i z a d o , p o l i t i z a d o e dinamico, QUANTO AOS CONTEuDOS:

a) Na area de comunicagao e expressao - gramatica f u n c i o n a l a p l i c a d a ; - conteudos l i n g u i s t i c o s : p s i c o - s o c i o l i n g u i s t i c o f o n e t i c a e f o n o l o g i a ; - l i t e r a t u r a i n f a n t i l . b) Na area de estudos s o c i a i s : - u t i l i z a r l i t e r a t u r a a t u a l i z a d a que r e g i s t r e os "avangos" da H i s t o r i a e da Geografia;

- d i s t i m t i r as mudangas s o c i a i s e a atuagao do homem no espago g e o g r a f i c o e no curso da h i s t o r i a ;

- enriquecer a b i b l i o t e c a do c o l e g i o com l i v r o s e outros mate r i a i s d i d a t i c o s que f a c i l i t e m o estudo da H i s t o r i a e Geogra-f i a ;

- i n c e n t i v a r a pesquisa e o r i e n t a r a c o n s u l t a b i b l i o g r a f i c a . c) Na A r e a de Ciencias e ?%tema±ica

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03

l o g i c a s , i n c l u s i v e progama de saude, deverao ser direciomados pa-r a os conteudos das s e pa-r i e s i n i c i a i s do 12 Grau. 2m Matematica man t e r o mesmo conteudo do 12 ano, desenvolvendo-o e completando-o / ate o 32 ano. Nessa d i s c i p l i n a colocar 3 aulas no 1? Pedagogico e 2 no 22 ano.

d) Na area de D i d a t i c a s E s p e c i a i s :

0 planejamento e os conteudos das d i d a t i c a s Bspeciais devem ser / trabalhados associados aos conteudos das d i s c i p l i n a s e s e r i e s pe-dagogicas, para que a n o r m a l i s t a , ao mesmo tempo em que adquire / os os conhecimentos, observe como o p r o f e s s o r a p l i c a a D i d a t i c a • e ) Na A r e a de Pundamentos da Sd^^cagao:

Os conteudos desta area abordar temas do ambito g e r a l da Educagao v o l t a d o s para a r e a l i d a d e h i s t o r i c a e presente, r e f l e t i n d o , ques-tionando e analisando propostas de solugao.

QUANTO AC ECTAGIO

constar de: observagao na 1 ^ s e r i e , na 2 § , participagao e na 3 -r e g e n c i a ;

- envoiver todos os p r o f e s s o r e s , no acompanhamento ao e s t a g i o -em momentos comuns de encontros;

- promover melhor a r t i c u l a g a o com as ^scolas de 12 Grau. QUANTO A METODCLOGIA

- desenvolver t e c n i c a s que levem a p r a t i c i d a d e ;

- i n t e g r a os conteudos dos t e x t o s , com outras areas;

- a p l i c a r o metodo i n d u t i v o , de modo que o aluno chegue, com a a-juda do p r o f e s s o r a elaboragao de conceitos p r o p r i o s .

3.2 - OUTEAS H A B I L I T A Q C E S

Na C a p i t a l do Estadp os Sncontro de Integragao Sscolar - 22 Grau-*rem c o r p o r i f i c a n d o novas e x p e c t a t i v a s sobre a p r a t i c a e s c o l a r no/

22 Grau.

Avaliando-se no momento a t u a l , o 22 Grau esta curricularmente organiaado de modo a gerar nas f a m i l i a s dos alunos e x p e c t a t i v a s t a -i s como:

. acesso a empregos de maior p r e s t x g i o e s a l a r i o ; . acesso a u n i v e r s i d a d e ;

• acesso a uma formacao g e r a l que permita maior n i v e l de p a r t i c i -pagao s o c i a l .

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09

Nessa p e r s p e c t i v a , contudo, a escola para o t r a b a l & o e aquela que produz para urn mercado de t r a b a l h o i x e g i s t e n t e e f l u t u a n t e e que/ por i s s o mesmo, perpetua uma s i t u a g a o s o c i a l i n j u s t a .

Com a L e i 7044/82 - 10 - 82, o ensino p r o f i s s i o n a l i z a n t e perde o seu c a r a t e r de o b r i g a t o r i e d a d e , tornandose o p c i o n a l , c a r a c t e r i -zando-se sobre t u d o , pela preparagao para o t c a b a l h o . Podera ser t r a t a d a como d i s c i p l i n a e s p e c i f i c a ou i n t e r d i s c i p l i n a r , permeando as d i v e r s a s d i s c i p l i n a s desse grau de ensino.

Recomenda-se, contudo, que as ^ e l e g a c i a s reunam administradores , t e c n i c o s e professores em s e m i n a r i o s , mesas redondas e o u t r a f o r -mas de encontros que ensejem discussoes em t o m o dos cursos de 22 grau, abordando os seus o b j e t i v o s . c o n t e u d o s , progamagao c u r r i c t C -l a r , t e c n i c a s e metodo-logias, a -l u z do que estabe-lece essa nova / l e i .

BIBLIOGRAFIA SELECIONADA

- D i r e t r i z e s e nomas de ensino de 12 e 22 grau.

- Departamento de Ensino e Departamento de Apoio Tecnico. S e c r e t a r i a de Educagao.

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EDUCAPL ITOS TltSS T E I C P O S : F R E S E N T E , P A S S A B O E P O T U R O

Eu educo hoje com v a l o r e s que r e c e b i on tern para pes— ooas que sao o amardoa.

Os v a l o r e s de ontem , os conhego. Os de hoje percebo alguns. Dos de amanha nao s e i . Se so uso os de ontem, nao edu-ce: c o n d i c i o n o . Se so uso os de l i o j e , nao educo: compileo» Se/ so uso os de amanha, nao educo: fago esperiencias as custas // das c r i a n g a s . Se so uso os -feres, s o f r o . Lias educo. Por i s t o /// educar e perder sempre, sem perder-se. Educa quern f o r capaz // de f u n d i r ontens, hoje e amanhas, transformando-os num preseli-t e , onde o amor, eo l i v r e a r b i preseli-t r i o sejam as bases. Educa quern/ educara porque capaz de d o t a r os seres dos elementos de i n t e r -pretagao dos v a r i o s "presentes" que l h e s s u r g i r a o r e p l e t o s dos "passados" em seus " f u t u r o s " .

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2 Q2S J[ BASICO NA SSCOLA MSICA?

D e f i n i r claramente o papel da escola elementar no processo de democratizagao da sociedade b r a s i l e i r a , esta e a preocupagao c e n t r a l / da p a l e s t r a de D e r n i v a l S a v i a n i , p r o f e s s o r da P o n t i f i c i a Universidade C a t o l i c a de Sao Paulo, pesquisador n a c i o n a l e i n t e m a c i o n a l m e n t e co -nhecido. Em sua r e f l e x a o sobre o ensino b a s i c o , S a v i a n i s a l i e n t o u que a escola tern urn papel p r o p r i o , e s p e c i f i c o nesse processo, como c a n a l / que permite a m a i o r i a da populagao o acesso ao saber elaborado, ao co nhecimento c i e n t i f i c o . E e esse o papel fundamental na democratizagao

Hoje o d i s c u r s o sobre o processo de democratizagao e consenso na sociedade b r a s i l e i r a .

Assim sendo, uma questao l o g o se c o l o c a : como pode o educador e s c o l a r p a r t i c i p a r do processo de democratizagao? No seu c o t i d i a n o , / em sua l a b u t a d i a r i a nas salas de aulas de l2 grau, de que forma os /

professores contribuem para f a z e r avangar esse processo? P o i a p a r t i r dessas questoes que S a v i a n i desenvolveu sua p a l e s t r a .

"Para desenvolver melhor essa r e f l e x a o e p r e c i s e e x p l i c a r a / fungao que e p r o p r i a da escola; sem t e r i s s o c l a r o , como saber que e£ tamos r e a l i z a n d o a fungao que I h e e p r o p r i a ? Como poderemos c o n t r i b i i -i r para o desenvolv-imento do processo de democrat-izagao atraves de // atuagao especificamente escolar?

0 ACESSO AO SABER ELABORADO

"A escola e uma i n s t i t u i c a o que tern o papel de s o c i a l i z a r o jb saber elaborado. Vejam bem»,eu d i s s e SABER ELABORADO; nao se t r a t a de qualquer t i p o de saber. Na i n s t i t u i g a o escolar se tern acesso ao conne cimento s i s t e m a t i z a d o e nao ao conhecimento espontaneo, ao saber e l a -borado e ao saber fragment ado, a c i i l t u r a e r u d i t a e nao a c u l t u r a popu l a r . Em suma, a escola tern a v e r com a c i e n c i a e nao com senso comum. E a escola elementar e x i s t e para p e r m i t i r que se adquiram os i n s t r u mentos que p o s s i b i l i t a m aos alunos o acesso ao saber elaborado, a c i -encia* Atraves desses i n s t r u m e n t o s , a escola elementar deve f o r n e c e r / ao aluno uma i n i c i a c a o , os rudimentos desse saber.

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0 saber B l a b o r a d o , a c u l t u r a e r u d i t a , e um conSunto de conhecimentos l e t r a d o s e, p o r t a n t o , para se t e r acesso a eles e p r e c i s o aprender , antes de raais nada, sua LINGUAGEM, que e a linguagem dos Nu"MER05,

das PALAVBAS, e a linguagem da NATUREZA e da SOCIEDADE.

"Esse e o conteudo fundamental da escola elementar: e n s i n a r /

a l e r« escrever, e c o n t a r , e n s i i i a r os rudimentos das c i e n c i a s nature,

i s e das c i e n c i a s s o c i a i s ( h i s t o r i a , g e o g r a f i a ) , que entrain tambem / como elementos de f i x a c a o dos instrumentos basicos que sao a l e i -t u r a , a e s c r i -t a e a linguagem dos numeros.

"A essa a l t u r a , v o c e s podem e s t a r afirmando: mas i s s o e o 6b v i o ! Sxatamente! $ o o b v i o . E e como frequentemente acontece com t u -do que s a l t a aos o l h o s , i s s o que e tao simples e obvio acaba sen-do / esqueciao ou f i c a escondido, escapa a nossa atencao. Um esquecimento que pode n e u t r a l i s a r os e f e i t o s da escola no processo de democratiza cao".

CURHlCULO MOIIO AI^LIADO

Analisemos a questao a p a r t i r da nocao de c u r r i c u l o : de uns tempos para ca, g e n e r a l i s o u - s e a i d e i a de o c u r r i c u l o e o conJunto / das a t i v i d a d e s nucleares desenvoividas p e l a e s c o l a j £ p r e c i s o t e r // sempre i s t o c l a r o e p r e s e n t e , p o i s , na medida em que tudo o que a-^/ contece na escola passa a s e r c u r r i c u l a r , deixa de e x i s t i r o e x t r a -c u r r i -c u l a r . E assim se perde a v i s t a a a t i v i d a d e n u -c l e a r e e s s e n -c i a l da e s c o l a . a transmissao dos instrumentos que p o s s i b i l i t a m ao a l u n o / o acesso ao saber elaborado. E se c a i no r e f o r c a e a t i v i d a d e s acesso r i a s : semana de r e v o l u c a o , das maes, do i n d i o , da asa, e t c . . . Ora, ,e p r e c i s o t e r c l a r o que estas a t i v i d a d e s - sao secundarias e nao essen c i a i s a*escola. E que so tern s e n t i d o quando enriquecem as a t i v i d a d e s c u r r i c u l a r e s , as que sao p r o p r i a s da e s c o l a , sem nunca p r e j u d i c a - l a s ou s u b s t i t u i - l a s " .

0 CLASSICO NlO i 0 TEADICIONAL

"Cabe agora uma questao: a t e que ponto uma concepcao que es-t o u esbocando nao e a de uma proposes-ta pedagogica es-t r a d i c i o n a l ?

Trata-se de v o l t a r a v e l h a e s c o l a , t a o exautivamente c r i t i c a da? Onde f i c a a c r . i & t i v i d a d e , a i n i c i a t i v a d i s alunos, o ensino e f e

-02

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t i v o ? Neste ponto, g o s t a r i a de c i t a r Gramsci, pensador i t a l i a n o que es-creveu, no i n i c i o da decada de 3 0 : "Deve-se destinguir entre a escola 1

c r i a d o r a e a escola nova (...) Ainda se e s t a na fase romantica da esco-l a a t i v a , na qua! os eesco-lementos da esco-l u t a c o n t r a a escoesco-la inecanica e jesuf t i c a se d i l a t a r a m morbidamente por causa do c o n t r a s t e e da polemical e necessario e n t r a r na fase " c l a s s i c a " , r a c i o n a l , encontrando nos f i n s 1

a t i n g i r a f o n t e n a t u r a l para e l a b o r a r os metodos e as formas"..

" i s vezes, tenho a impressao de que, passados mais de cinquenta anos, nos continuamos a fase romantica da escola a t i v a . Nao entramos na fase c l a s s i c a . Classico entendimento como 0 que r e s i s t e ao tempo. Cra, c l a s s i c o na escola e a transmissao do saber elaborado, sua assimilacao1

pelos a l u n o s . Este e o f i m a a t i n g i r . 3 a p a r t i r desta f i n a l i d a d e que 1

cabe encontrar os metodos e as formas de organizagao do conjunto das * a t i v i d a d e s l e t i v a s , d i s t r i b u i d a s no tempo e no espaco da escola"•

A HEPETIClO S A CRIA TIVII3ADE

" P o r t a n t o , para que a escola e x i s t a nao basta e x i s t i r o saber 1

elaborado. l5 necessario v i a b i l i z a r as condigoes para sua transmissao e a s s i m i l a c a o . I s s o i m p l i c a em dosar e sequenciar essa transmissao, p a r af

que a c r i a n g a passe gradativamente a domonar esse saber. 0 saber dosado e sequenciado, para e f e i t o de transmissao e assimilagao no espago escol a r ao escolongo de um determinado tempo, e o que costumamos chamar de sa -ber e s c o l a r .

"]5 p r e c i s o entender que nem toda transmissao de conteudo e meca n i c a , nem todo mecanismo e a n t i c r i a t i v o , nem automatismo e necessaria -mente negador da l i b e r d a d e . £ p r e c i s o entender que o automatismo e con-digao da l i b e r d a d e , 4u£ - 'nS0 :9 p o s s i v e l ser c r i a t i v o nem dominar determi

nados mecanismos. I s t o e verdade para o aprendizado nas mais diversas a t i v i d a d e s , s e j a para l e r , c o n t a r , aprender e d i r i g i r automdvel, a t o c a r determinado instrumento m u s i c a l . . . so se e l i v r e e c r i a t i v o quando os automatismos foram f i x a d o s . So se aprende de f a t o quando se adquire um* n a b i t o , uma especie de segunda n a t u r e z a . E i s s o exige tempo e esforgos, por vezes i n g r a t o s . . . "

Ex: andar de b i c i c l e t a . 0 PRINCIPAL t 0 ACESStfRIO

" A d q u i r i r um h a b i t o s i g n i f i c a c r i a r uma sitnagao i r r e v e s s i v e l • para i s s o porem sao necessarias p e r s i s t e n c i a e i n s i s t e n c i a ; e necessa

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r i o r e p e t i r muitas vezes determinados atos a t e que eles se f i x e m • Nao e por acaso que a duragao da escola p r i m a r i a e f i x a d a era todos' os pafses era pelo raenos quatro anos. Isso i n d i c a que esse e o terape raxnimo n e c e s s a r i o , Podese chegar a d e c i f r a r a e s c r i t a , a reconlie -cer os cddigos era urn ano*.. Assira corao, cora algumas l i g o e s p r a t i c a s e p o s s i v e l d i r i g i r um automovel. Lias e o tempo e a p e r s i s t e n c i a que geram o desembarago no manejo, o domlnio. E entao a i n t e r r u p g a o nao i m p l i c a r a em r e v e r s a o : sera uma apredizagem possuida para sempre.

"Essas sao questoes fundamentals para se pensar e propor a e r t i c u l a g a o da escola elementar com o processo de democratizagao • Parece-me que se t r a t a fundamentalraente de c o n c e n t r a r o e s s e n c i a l e veneer as pressoes das mais d i f e r e n t e s ordens, que i n s i s t e m no col£ car em p r i m e i r o piano o que e n e c e s s a r i o , secundario, deslocando o que e o p r i n c i p a l " .

BIBLIOGRA.PIA SELECIOITADA

- B i r e t r i z e s e normas de ensino de i s e 22 grau.

- Departamento de Ensino e Departamento de Apoio Tecnico. S e c r e t a r i a de Educagao.

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01-EDOOAQlQ S AUTORITARISMO

0 sistema eduvacional de um pais e um prolongamento de s i s t e -ma s o c i a l e p o l i t i c o . Em corisequeueia, nao podera es e s t a r -mais "atrasa

do" ou "adiantado" do que e s t e . As contradicoes e x i s t e n t e s na sociedade serao reproduzidas da mesma forma, no sistema educacional: o a u t i r i t a -rismo na educagao sera do mesmo t e o r daquela existemte na sociedade.

0 autoritarismo acentuado nos ultimos 18 anos esta presente 1

no sistema educacional " b r a s i l e i r o , desde os p r i m o r d i o s da nossa educa -gao. Pode-se d i z e r de c e r t o s d i s p o s i t i v o s se i n s p i r a m na eensura e x e r c i das sobre as escolas c a t o l i c a s pelo Santo O f i c i o .

Hoje, e n t r e t a n t o , o a u t o r i t a r i s m o , apresentando-se, p r i n c i p a l mente, sob a forma t e c n o b u r o c r e t i c a , parece i n v i a b i l i z a r o p r o p r i o s i s

-tema educacional* Ao mesmo tempo em que e l e chega a esse ponto, cresce1

a consciencia e a disposigao de l u t a r c o n t r a e l e e n t r e professores e a-l u n o s •

Sobre esse tema podemos f a z e r d i v e r s a s consideragoes:

1 - Nao se pode t e r uma compreengao exata do fenomeno do au-t o r i au-t a r i s m o na escola e na educagao em g e r a l , sem uma r e f e r e n d a a um 1

contexto mais amplo, h i s t o r i c o - p o l i t i c o . A p o l i t i c a educacional do r e g i me m i l i t a r f o i imposta a u t o r i t a r l a m e n t e como a t o t a l i d a d e da sua p o l i t i ca. 0 carater a u t o r i t a r i o do regime f o r t a l e c e u o autoritarismo escolar. 0 estado a u t o r i t a r i o ao a b o l i r , mais tarde, certos d i s p o s i t i -vos a u t o r i t a r i o s , como o Ato i n s t i t L i c i o n a l n^ 5 , nao conseguiu a b o l i r T

as suas consequencias no sistema educacional. Temos E s t a t u t o s e P.egimen t o s escolares tao ou mais a u t o t a r i o s do que o A I- 5 *

2 - 0 autoritarismo na escola e gerado principalmente pela 1

l e g i s l a g a o e pela b u r o c r a c i a .

D i r e t o r e s de escolas existem que se sentem tao pressionados1

p e l a l e g i s l a g a o e pele p r a t i c a a u t o r i t a r i a , que sao imcapazes de ^1110^ decisoes; nada decidem, sem antes s o l i c i t a r a^itorizagao f o r m a l a uma au t o r i d a d e s u p e r i o r (em g e r a l o delegado de e n s i n o ) . E x i s t e um medo gene-r a l i z a d o de assumigene-r gene-r e s p o n s a b i l i d a d e sem se escondegene-r a t gene-r a s das l e i s .

0 l e g a l i s m o e uma das faces do a u t o r i t a r i s m o .

As reunioes a u t o r i z a d a s nas escolas sao geralmente so aque = l a s destinadas as imformagoes e comunicagoes do que j a f o i decidido em

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i n s t a n e i a s s u p e r i o r e s (a S e c r e t a r i a de Ediicaeao). Qualquer o u t r e t i -po de reuniaQ.e cons t a t emente impedido, mesmo aquelas reunioes que • dizem r e s p e i t o as questoes dos p r o f e s s o r e s . Quando esoas reunioes i t sao s o l i c i t a d a s f o r a do h o r a r i o de t r a b a l h o , a desculpa e sempre a mesma: "quern f i c a r a responsavel pelo p r e d i o ? "

Tudo que se r e f e r e a ocupagao do espago f i s i c o e p o l i t i c o da1

escola encontra sempre numerosas b a r r e i r a s . Kada e f a c i l i t a d o . ]3 d i -f i c i l encontrar espago para uma peca de t e a t r o , a u t i l i z a g a o de qua& dras e s p o r t i v a s , e t c , Mas e mais d i f i c i l ainda para os professores e alunos formularem una proposta educacional c r i t i c a . Tudo e subordina do as propostas emendadas da S e c r e t a r i a de Educagao e, quando se t r a t a de programas c u r r i c u l a r e s , as propostas sao subosdinadas, m u i t a s1

vezes, aos i n t e r e s s e s comerciais de e d i t o r a s .

3 - A t e c n o b u r o c r a c i a como forma de a u t o r i t a r i s m o .

A t e c n o b u r o c r a c i a nao so c o n t r o l a os aparelhos de estado e a1

organizagao, mas impoe crengas e v a l o r e s : s i i p e r v a l o r i z a os plane jane mentos ( c o n t r o l e ) e o conliecimento t e c n i c o o r g a n i z a c i o n a l , a M e r a r -q u i a , a ordem, as e s t r u t u r a s , a impersoalidade, e t c . . .

A tecnoburocracia e v i t a o crescimento da educagao como compro m i s s i , comunicagao, s e n s i b i l i d a d e , c u l t u r a .

Todo o t e c n i c o b u r o c r a t a e conservador porque concebe as c o i -sas e fenomenos e s t a t i s t i c a m e n t e , como fimeionam h o j e , Estabelece 1

por i s s o normas f i x a s e a b s t r a t a s , incremaenta a manifestagao e a u-n i f o r m i z a g a o , reduziu-ndo as p o s s i b i l i a d a d e s de p a r t i c i p a g a o e f e t i v a 1

dos i n d i v i d u o s nas decisoes p o l i t i c a s .

Bois exemplos no i n t e r i o r da e s c o l a : o Gentro C i v i c o e Consei l h o da Escola.

Cs Centros C i v i c o s deveriam (como e a sua f i n a l i d a d e ] p r o c l a m a d a ) , v o l t a r - s e paea a organizagao e a p a r t i c i p a g a o dos a l u n o s .

E n t r e t a n t o , eles sao o r i e n t a d o s por um padrao unico de f u n c i o namento•

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es©-c o l a , e nao por representantes l i v r e m e n t e eses©-colhidos nas es©-c l a s s e s . A u n i c a a t i v i d a d e c r i a d o r a dos alunos, p e r m i t i d a d c n t r o desta

es-t r u es-t u r a r i g i d a , e a escolaa do nome do Cenes-tro, que, mesmo assim , deve passar pelo p r o f e s s o r da d i s c i p l i n a de Educagao Moral e C i v i ca, p e l a diregao da Escola e p e l a Delegacia de Ensino.

As f i n a l i d a d e s acabam sendo d i s v i r t u a u a s e, muitas vezes, 1

esses centres tornam-se organizadores de f e s t a s para arrecardan 1

fundos, como ocorre com as APHS (Associagao de Pais e M e s t r e s ) . / Os Conselhos das Escolas (quando funcionam, que deveriam 't * t e r um c a r a t e r d e l i b e r a t i v e a ser a i n s t a n c i a maxima da e s c o l a , a cabam, da mesma forma, tornando-se orgaos de c a r a t er pur-amente 1 1

consult±vo«

Com a tecnoburocracia e s c o l a r , a "autoridade" do sistema // t o n i a ~ s e onipresente e d i f u s a , freando o e l a n e a criatividade« 0 que predomina e a razao t e c n i c a , que adormece o entusiasmo e a / espontaneidade.

A t e c n o b u r o c r a c i a e uma forma de organizagao da sociedade,1

subtendida quando se f a l a em "planejamento", "mordenizagao", " r a -c i o n a l i z a g a o do t r a b a l h o " , e t -c . . . p o r t a n t o , os fundamentos da da tecnoburocracia estao alem do sistema e s c o l a r . Seus fundamentos 1

sao p o l i t i c o s e economicos * Os tecnoburocratas nao aceitam d i s c u t i r esses fundamentos. ITao aceitam d i s c u t i r v a l o r e s , f i n a l i d a . -des, i d o l o g i a s . Para e l e s , as i d e o l o g i a s sao i r r a c i o n a i s (a'tecno b u r o c r a c i a e r a c i o n a l i s t a ) , espressoes de paixoes e i n t e r e s s e s .

0 tecnoburocrata reconnece a existencia de c b n f l i t o s , de , f

c o n t r a d i g o e s . Se que sao considerados com d e f e i t o s t e c n i c o s , d i s -fungoes do sistema que p r e d i s a nao r e v e l a r , mas camuflar, e, dent r o do p o s s i v e l , i n dent e g r a r , no sisdentema recuperalos para e s dent a b e l e -cer narmonias, a ordem, a seguranga. A escola tern que ser uma ctf>-munidade harmoniosa, i m u t a v e r . Todo e qualquer problema p r e c i s a 1

ser equacionade e r e s o l v i d o tecnicamente, a d m i n i s t r a t i v a m e n t e e 1

nao pedagogicamente.

A consepgao tecnoburocrata l e v a os educadores a pensarem 1 1

que o problema da educagao e saber como e preciso--"fazer para ensi

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nar e nao como p r e c i s o ser para poder e n s i n a r . 4 - Autoritarismo e c o n t r o l e ,

Dentro dessa concepcao de educacao (e que a concepgap imposta pelo govemo h o j e ) , o educador assume um c a r a t er de agent e do cents* t r o l e , defensor dos i n t e r e s s e s do estado dentro da escola e nao de-f e n s o r dos i n t e r e s s e s da populagao d i e n t e do estado, Como veremos,1

esse descompasso e n t r e a proposta educacional imposta e os i n t e r e s -se dos alunos r e s u l t a r a em c o n f l i t o s frequentes nas escolas, entre* p r o f e s s o r e , altmos e direeao§

Predomina a mentalidade da escola-empresa. Como empresa, e l a1

deve a t i n g i r c e r t o s o b j e t i v o s , a t r a v e s de c e r t o s meios. Existem pa-droes b u r o c r a t i c o s a serem alcansados, Se o educador nao consegue / a l c a n s a l o s , i s s o e a t r i b u i d o a "ma administragao ou a nao a p l i c a ; -cao das t e c n i c a s mais modernas". E v i t a - s e , assim, r e l a c i o n a r concre tamente a educacao com a sociedade e perceber o quanto o rendimento e s c o l a r § condicionado p e l a origem socio-economico.

Na escola-empresa, o funcionsmiento da escola e medida em fun«-cao dos r e s i i l t a d o s o b t i d o s , confund.idos normalmente com o preenchi mentos de todos os r e c u e s i t o s b u r o c r e t i c o s . I n t e r e s s a apenas a,,f

quantidade, a execugao r i g o r o s a do planejamento, a d o s c i p l i n a i n s -taurada o cumprimento dos h o r a r i o s , e t c v Procurse saber "se o a-luno aprende", se "e comportado" (fLincao t e c n i c a ) e nao "o que" a-prende e "por que" aa-prende (fungao p o l i t i e a ) .

Quando a escola nao e v i s t a como empresa, e v i s t a como uma I -g r a j a que e p r e c i s o manter atraves de d o n a t i v o s . Por i s s o se or-ga- orga-nizam f e s t a s , cermesses, r i f a s ou cobram-se taxas ( o"dizmi") o di^ n l i e i r o arrecadadomao se destinam a ediicagao dos alunos mais nece_s

s i t a d o s (como se vem pregando), mas para c o n s e r t a r o p r e d i o esco -l a r , pagar merendeire.s, serventes, e t c .

5 - A liberdaele na escola e um mito ou apenas uma semente, 1 1

que esta brotando no i n t e r i o r da escola a u t o r i t a r i a , Quase tudo es t a enquadrado b i t o l a d o * Tudo se move dentro de d i r e t r i z e s , estatu& t o s , regimentos, regualmentos, c u r r i c t i l o s , e t c .

E x i s t e um a u t o r i t a r i s m o expire i t o, na medida em que e x i s t en • cursos e atividades p r e v i s t a s , ostensivo quando o poder cansela 1 1

d d s c i p l i n a s (em 1 9 6 9 , a p s i c o l o g i a , a sociologia e a f i l o s o f i a do'

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22 Grau foram substituidas pela Educagao Moral e Cevica), e t c . Lias x i s t e tambem um a u t o r i t a r i s m o i m p l f c i t o quando se c a s t r a a c r i a t i v i -dade, quando se e s t i m u l a um comportamento u n i f o r m e , submisso e obdie ente, preparando um f u t u r o t r a b a l h a d o r para receber ordens e obdecer aos p a t r o e s .

6 - Uma palavra sobre antagonismo manifesta muitas vezes entre professores e alunos, i s t o e, entre alunos que se fecliam de a t i t u d e s a u t o r i t a M a s e de professores que, em: c o n t r a p a r t i d a dizem que sem T t

"impor d i s c i p l i n a " , sem " r e c o r r e r a n o t a " , e t c , nao conseguem desemS penhar o seu papel ou perdem o emprego*

Esse antagonismo e x i s t e n t e na escola e apenas consequencia do mal-estar gerado na e s c o l a , onde nem p r o f e s s o r e s , nem alunos se

sen-tern interessados pel© que a i se passa. Se a escola ofereeesse r e a l m * mente o que os alunos a i procuram, nao h a v e r i a necessidade de r e c o r -r e -r a d i s c i p l i n a , a sangoes.

0 aluno perde o interesse de diante de d i s p i p l i n a s que nada 1 1

tern a v e r com a sua v i d a , com as suas preoeupagoes, decora muitas 1 *

vezes a q u i l o que p r e c i s a saber (de forma'forgada.) para p r e s t a r exa -mes e concurs os • Passadas as provas, tudo c a i no esquecimento.

Como d i s i a Paul Singer "ninguem guar da informacoes que nao se 1

relacionam com suas necessidades p r a t i c a s , sejam estas de c a r a t e r ee conomico c u l t u r a l e emocional" ( f o l n a de Sao Paulo, 1 1/ 0 7 / 8 2 ) • A es-c o l a a u t o r i t a r i a esvasia-se de s e n t i d o , reduz-se a um es-combate este:.-r i l enteste:.-re aqueles que peste:.-recisam (poeste:.-r obeste:.-rigacao i m p este:.-r o p este:.-r i a ) ensinaeste:.-r um

pacote de conhecimentos f o s s i l i z a d o s e aqueles que r e g e i t a m esses 1 1

mesmos conhecimentos•

A escola v a i , assim, se consumindo numa g u e r r a surda e I n g l o r i a 7 - S n t r e t a n t o como a escola e um organismo v i v o , nao e a i l h a de pureza sonhad.a pelos t e c n o b u r o c r a t a s ; a r i g i d e s e a i n f l e x i b i l i d a de b u r o c r a t a nao impedem por muito tempo a invocagao pedagogica ^ As contradigoes i n t e m a s nao podem ser t o t a l m e n t e a b s o r v i d a s . Comega a a aperecer a defasagem entre o apregoado e o r e a l i z a d o , entre o r e g i mento, a l e g i s l a g a o e a r e a l i d a d e , entre a esloca b u r o c r a t i c a e a es_ c o l a c r i t i c a . Pouco a pouco, a..escola descobre o seu p o t e n c i a l c r x t i co, a sua capacidad.e de i m o b i l i z a g a o s o c i a l e busca o a p o i o , nao ma-i s na b u r o c r a c ma-i a e s t a t a l , mas na comunma-idade l o c a l e na sua p r o p r ma-i a /

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comunidade i n t e r n a . Onde um esforgo nesse s e n t i d o f o i f e i - • t o , esta nascendo £oje uma nova e s c o l a .

A c r i s e do modelo a u t o r i t a r i o da educagao nao e apenas i n -t e r n a a educagao. Com a r e organizagao crescen-te da cliamada socieda de c i v i l , pressionando o Estado, suge a necessidade de r e v i s a o des se "modelo". 0 Estado j a nao tern mais condigoes de impor uma nova' p o l i t i e a educacional.

0 governo perdeu a l e g i t i m i d a d e de suas propostas educaci o n a i s . Seguindo p r a x i s a u t o r i t a r i a jamais usou o debate para elabo r a - l o s . Ao c o n t r a r i o , u t i l i s o u - s e da f o r g a para impo-las. Perdeu o apoio de estudantes e p r o f e s s o r e s . C e a r a t e r a u t o r i t a r i o e a n t i - p o p u l a r de suas i n i c i a t i v a s acabam por d i e s o l v e r completamente a pou ca c r e d i b i l i d a d e que t i n n a d i a n t e dos e due-adores.

As propostas a u t e m a t i v a s em educagao surgem h o j e da socie dade c i v i l , dos educadores organizados, c o n t r a a p o l i t i e a c e n t r a l i zadora e a u t o r i t a r i a , eles propoem:

a - mecanismo de c o n s u l t a e n t r e as escolas, e n t r e estas e a Secre-t a r i a de Educagao e n e Secre-t r e esSecre-ta e a comunidade;

b - former o educador que nao se l i m i t e a atuagao na e s c o l a , j a ** que esta nao e a u n i c a agencia de formagao e s o c i a l i z a c a o . Pormar1

o d i r i g e n t e , i s t o e, o t e c n i c o e o p o l i t i c o ;

c - esc o i l i e r democrat ieamente os d i r i g e n t e s das escolas, eliminantfc do os "cargos de 'bonf ianga";

d - autonomia para as escolas organizarea suas a t i v i d a d e s e progra-mas com bs.se nas necessidades s e n t i d a s p e l a populagao, reconliecen-do que a educagao que e c o n s c i e n c i a de d i r e i t o s , so se adquire com l i b e r d a d e com autodetermiiiacao de f i n s . A educagao so tern s e n t i d o1

na medida em que e consebida como agao, visando a p a r t i c i p a g a o e a autonomia. Educacao e um processo do transformacao do i n d i v i d u o e* da sociedade. A escola nao pode f i c a r i s o l a d a das l u t a s mais globa i s da sociedade;

e - o d i r i g e n t e escolar e um educador exerce uma fungao e d u c a t i v a . A escola so mudara definitivamente com a mudanga mais glo b a l da sociedade. Lias essa relagao e d i a l e t i c a . Nao mecanica.

Como d i z B. C h a r i o t (A m i s t i f i c a g a o Pedagdgica, p. 237) : "Os f i n s pedagogidos nao sao um r e f l e x o pacivo dos f i n s p o l i t i c o s , ainda que estes apresentem sempre um s e n t i d o pedagogico; e, por -t a n -t o um e r r o esperar uma -transformagao da educagao unicamen-te da

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