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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Coficab Portugal (Guarda)

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

Maria Inês Braga Coelho Antunes

(2)

Gesp.010.02

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

Relatório de Estágio

Maria Inês Braga Coelho Antunes

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO

EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

(3)

Gesp.010.02

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

.

Relatório de Estágio

COFICAB PORTUGAL

Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

Mª Inês Coelho Antunes

Novembro/2014

(4)

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página i

Identificação

Aluna: Maria Inês Braga Coelho Antunes

Nº: 1007588

Contacto: 925301242

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda

Curso: Gestão de Recursos Humanos

Empresa recetora: Coficab Portugal

Morada: Lote 46- industrial - E.N. 18.1 – km 2.5 6300-230 Vale de Estrela.

Contacto: Tel: + 351 271 205090 Fax: + 351 271 205099

Duração do estágio: 400 horas

Data de início: 4 de Fevereiro de 2013

Data de Fim: 16 de Abril de 2013

Supervisora do estágio na empresa recetora: Dra. Amélia Paulino – Responsável pelo Departamento de Recursos Humanos e Ambiente

Grau Académico: Licenciada em Gestão de Empresas

Orientadora de Estágio: Professora Mª José Valente

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página ii

Plano de Estágio

O estágio desenvolveu-se a partir de um plano de atividades previamente definidas. A saber:

Acompanhamento da implementação da nova plataforma de recursos humanos – Global Human Resources (GHR) – passando pelas seguintes áreas de recursos humanos:

• Processamento salarial (Controlo de Ponto);

• Gestão da Formação;

• Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho;

• Self-Service;

O estágio englobou também outras tarefas noutras áreas, nomeadamente:

• Recrutamento e Seleção;

• Avaliação do Desempenho;

• Análise e Descrição de Funções;

• Gestão Contratual;

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página iii

Agradecimentos

Agradeço a toda a minha família, esposo e amiga Joana que sempre me apoiaram e ajudaram para que eu conseguisse alcançar o meu objetivo de concluir a Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos.

Para a realização do estágio na COFICAB PT, agradeço aos meus colegas Hugo Marques, Delfim Gomes, Cedric Pires e Vera Silva, que foram fundamentais na minha integração na empresa.

Um especial agradecimento à minha Supervisora, Dr.ª Amélia Paulino, que me proporcionou sempre todas as ferramentas necessárias, bem como a sua disponibilidade para me acompanhar no decorrer de todo o estágio.

Por fim, um também especial agradecimento à minha orientadora de estágio, a Professora Maria José Valente, que se mostrou sempre disponível para me ajudar.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página iv

Índice Geral

Identificação ... i

Plano de Estágio ... ii

Agradecimentos ... iii

Índice Geral ... iv

Índice de Figuras ... viii

Glossário de Siglas ... x Introdução ... 1 Capitulo I 1. Identificação da Empresa ... 4 2. Caracterização da Empresa ... 5 2.1 Historial ... 5 2.2 Caraterização da Atividade ... 8 2.2.1 Descrição Genérica ... 8 2.2.2 Clientes ... 8

2.3 Visão, Missão e Valores da COFICAB ... 10

2.3.1 Visão ... 10

2.3.2 Missão ... 10

2.3.3 Valores ... 11

2.4 Qualidade ... 12

(8)

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página v

2.5 Certificações ... 14

2.5.1 Sistema de Gestão da Qualidade - Certificação ISO TS 16949 ... 14

2.5.2 Regulamento (CE) Nº 761/2001 do Parlamento Europeu do Conselho, de 19 de Março de 2001 EMAS – 14001 ... 14

2.5.3 NP EN ISO/IEC 17025:2005 ... 15

3. Estrutura Organizacional da Empresa ... 16

3.1 Organograma COFICAB PT ... 16

3.2 Descrição das funções por departamento ... 17

4. Descrição do Processo Produtivo ... 19

4.1 Armazém da Matéria-prima ... 20

4.2 Desbastadora ... 20

4.3 Trefilagem ... 21

4.4 Torção ... 22

4.5 Extrusão ... 23

5. Caracterização dos Recursos Humanos ... 25

5.1 Distribuição dos colaboradores por Género ... 25

5.2 Distribuição de colaboradores por Faixa Etária ... 25

5.3 Distribuição de colaboradores por Nível de Escolaridade ... 26

5.4. Distribuição dos colaboradores por Departamento ... 27

5.5 Distribuição dos colaboradores por Regime de Horário ... 27

5.6 Distribuição dos colaboradores por Regime de Contrato ... 28

Capítulo II 1.Departamento de Recursos Humanos ... 30

2. Gestão da Formação ... 31

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página vi

4. Análise e Descrição de Funções ... 34

5. Avaliação do Desempenho ... 35

5.1 Avaliação de Desempenho implementada na COFICAB PT ... 35

5.1.1 Avaliação Hierárquica ... 35

5.1.2 Avaliação Contratual ... 36

6. Processamento Salarial ... 37

6.1 Controlo de Ponto ... 37

6.2 Pagamentos Ajudas de Custo / Subsídios Deslocação ... 38

6.3 Alteração de categorias ... 38

7. Gestão Contratual ... 38

8. Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho (HSST) ... 39

8.1 Fichas de segurança: ... 40

8.2 Gestão dos EPI (equipamentos de proteção individual) ... 41

8.3 Avaliação de Riscos... 41

9. Motivação dos Colaboradores ... 42

9.1 Inquérito de satisfação ... 42 9.2 Programa de Sugestões ... 43 9.3 Jantar de Natal ... 44 Capítulo III 1 Atividades desenvolvidas ... 46 1.1 Processamento Salarial ... 46 1.2 Gestão da Formação ... 49 1.3. HSST ... 51 1.4. Self-Service ... 52 1.5. Recrutamento e Selecção ... 53

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página vii

1.6 Avaliação de Desempenho ... 57

1.7 Análise e Descrição de Funções ... 58

1.8 Gestão Contratual ... 59 1.8.1. Gestão de Categorias ... 60 1.8.2. Diuturnidades ... 60 1.9 Inquérito de satisfação ... 61 1.10 Programa de Sugestões ... 62 Considerações Finais ... 64 Bibliografia ... 65

Anexos

1 - Levantamento das Necessidades de Formação ... 67

2 - Fichas de Inscrição ... 69

3 - Descrição de Funções ... 71

4 - Avaliação Hierárquica ... 75

5 - Avaliação Contratual ... 78

6 - Mapas Diários de Produção ... 81

7 - Comunicação de Ausência ... 83

8 - Autorização de Horas Extra ... 85

9 - Pagamento de Ajudas de Custo ... 87

10 - Programa de Sugestões... 89

11 - Controlo Entradas Portaria ... 91

12 - Planeamento da Formação ... 93

13 - Avaliação da Eficácia da Formação ... 95

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página viii

15 - Validação da Formação Aleatória ... 99

16 - Acidentes de Trabalho ... 101

Índice de Figuras

Figura 1 – Localização Coficab PT ... 6

Figura 2 - Mapa de localização industrial do grupo COFICAB ... 7

Figura 3 - Clientes Finais ... 9

Figura 4 – Organograma Coficab PT ... 16

Figura 5 – Fluxograma do processo produtivo ... 19

Figura 6 – Cilos ... 20

Figura 7 – Cobre ... 20

Figura 8 - Trefiladora Pesada ... 20

Figura 9 - Desbastagem ... 21

Figura 10 - Trefiladora Múltipla ... 22

Figura 11 - Exterior de Torcedora ... 23

Figura 12 - Linha de Extrusão ... 24

Figura 13 - Distribuição de colaboradores por género ... 25

Figura 14 - Distribuição de colaboradores por idades ... 26

Figura 15 - Distribuição dos colaboradores por habilitações literárias ... 26

Figura 16 – Distribuição de Pessoas por Departamento ... 27

Figura 17 – Distribuição de Pessoas por tipo de Laboração ... 28

Figura 18 – Distribuição de Pessoas por Regime de Contrato ... 28

Figura 19 – Organograma Departamento RH ... 31

Figura 20 – Exemplos de EPI’s ... 41

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página ix

Figura 22: Print Screen Plataforma Informática – Janela Processamento Marcações ... 47

Figura 23: Print Screen Plataforma Informática – Janela processamento Salarial ... 48

Figura 24: Print Screen Plataforma Informática – Janela Mapas Mensais ... 49

Figura 25: Print Screen Plataforma Informática – Janela Plano de Formação ... 50

Figura 26: Print Screen Plataforma Informática – Janela HSST ... 51

Figura 27: Print Screen Plataforma Informática – Janela Self-Service ... 52

Figura 28: Print Screen Plataforma Informática NETEMPREGO ... 54

Figura 29: Print Screen Plataforma Informática NETEMPREGO ... 55

Figura 30: Print Screen Plataforma Informática Segurança Social ... 56

Figura 31: Print Screen Plataforma Informática Segurança Social ... 56

Figura 32: Ilustração gráfica dos resultados obtidos no inquérito de satisfação dos últimos 3 anos ... 62

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página x

Glossário de Siglas

PVC - Policloreto de Vinilo

PE - Polietilino

PP - Polipropileno

SGA - Sistema de Gestão Ambiental

EMAS - Eco Management and Audit Scheme

EPI - Equipamentos de proteção individual

GHR - Global Human Resources

DMR - Demonstração de resultados

CTT - Contrato Coletivo de Trabalho

HSST - Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional

IRCT - Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho

EMAS - Eco Management and Audit Scheme

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 1

Introdução

O presente relatório tem por base o estágio realizado na COFICAB PT, no âmbito da conclusão da licenciatura em Gestão de Recursos Humanos.

Como inicialmente planeado, o estágio teve como principal conteúdo o acompanhamento da implementação de um novo programa informático na área dos Recursos Humanos, que veio substituir a antiga plataforma de trabalho, compilando num só todos os módulos de recursos humanos. Esta plataforma serve para a realização de quase todo o trabalho administrativo inerente aos Recursos Humanos.

O período de estágio coincidiu com o plano de formação estipulado pela empresa administradora do novo programa, pelo que a estagiária teve a oportunidade de acompanhar toda a formação e adquirir conhecimentos que lhe permitiram realizar na nova aplicação, as diferentes tarefas que lhe propuseram.

A operacionalização do estágio permitiu pôr em prática e aprofundar alguns conhecimentos adquiridos ao longo do curso, os quais se tornaram fundamentais para a realização das tarefas propostas no decorrer do mesmo, atenuando a distância entre a formação teórica e a aplicação prática.

A COFICAB PT mostrou-se sempre disponível para fornecer toda a informação e ferramentas necessárias para a aprendizagem e integração da estagiária.

Nesta perspetiva o relatório de estágio visa a abordagem de todas as tarefas realizadas no decorrer do mesmo.

No primeiro capítulo será apresentada a empresa onde foi realizado o estágio, a COFICAB PT. Os temas abordados passam pela história da empresa, missão, visão e valores da COFICAB, uma breve noção acerca do processo produtivo, assim como a caraterização dos Recursos Humanos que a constituem.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 2

O segundo capítulo remete para o Departamento de Recursos Humanos, onde foi realizado o estágio. Trata essencialmente da descrição das várias tarefas e das diferentes competências que estão associadas ao departamento, realizadas pelos elementos que o constituem.

No terceiro capítulo são referidas todas as tarefas realizadas pela estagiária no Departamento de Recursos Humanos e por fim as considerações finais e referências bibliográficas.

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 3

Capítulo I

Apresentação da empresa

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 4

1. Identificação da Empresa

Nome - Coficab Portugal - Companhia de Fios e Cabos, Lda.

Morada – Lote 46 Industrial – E.N. 18.1 – Km 2.5 6300-630 Vale de Estrela

Telefone – 271 220860

Fax – 271 220869

Página Web – www.coficab.com·

Ramo de Atividade: Fabricação de Fios e Cabos para o sector Automóvel

Número de Contribuinte: 503 062 928

Capital Social: 2.000.000 €

Registo nº 1655 da Conservatória do Registo Comercial da Guarda

CAE: 27320

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 5

2. Caracterização da Empresa

2.1 Historial

A COFICAB PT, em termos de atividade económica, está integrada na Fabricação de Fios e Cabos Elétricos e Eletrónicos, que corresponde ao n.º 27320 do Código de Atividade Empresarial. Foi fundada a 26 de Janeiro de 1993, tendo como objeto social a fabricação de fios e cabos isolados para a indústria automóvel, e, em termos produtivos iniciou a atividade em Agosto desse mesmo ano.

Na origem da empresa encontra-se a COFAT, sendo esta uma empresa de capitais tunisinos, no entanto a implantação da COFICAB PT na Guarda esteve fundamentalmente associada ao crescimento das atividades de cablagens na Península Ibérica.

O grupo DELPHI, que na altura tinha uma unidade fabril em funcionamento na Guarda, disponibilizou espaço existente nas suas instalações, para início de laboração da COFICAB PT. Facto que coincidiu com a decisão da Empresa Reinshagen (Empresa do Grupo DELPHI, situada na Alemanha) de encerrar a sua atividade na produção de fios, pelo que todo o equipamento pertencente a esta empresa foi transferido para a COFICAB PT, servindo-lhe de arranque à produção.

O capital social inicial foi de 54.100.000$00, repartidos por dois gerentes: a COFAT Internacional (99,8%) e a Sra. Hager Elloumi Chakroun (0,2%). Em meados do ano de 1998, o capital social quadruplicou passando para 225.000.000$00.

A DELPHI Automotive Systems assegurou até meados de 2000 a gestão da COFICAB PT. Em 2000 o Grupo Elloumi adquiriu 100% do capital da COFICAB PT. Em 2003 a COFICAB PT efetuou a transferência de toda a sua atividade para uma nova unidade industrial, situada em Vale de Estrela – Guarda, onde se mantém até hoje. A atual localização vem ilustrada na figura que se segue.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 6

Figura 1 – Localização Coficab PT

Fonte: www.coficab.com

No ano de 2001, devido à aquisição de novos negócios, o Grupo Elloumi decidiu em termos estratégicos criar um grupo de empresas, o Grupo COFICAB, geograficamente localizadas na Península Ibérica e no Norte de África, tendo como objetivo o posicionamento face aos clientes e a consequente facilidade no cumprimento dos prazos de entrega e na prática de preços competitivos.

Ainda assim o espectro geográfico do grupo é mais extenso, extravasando a área referida no parágrafo anterior, como se pode observar na Figura 2 que se apresenta de seguida. Além da Europa e Norte de África, também, as Américas, do Norte e do Sul e a Ásia acolhem empresas do grupo. Importa referir que o caráter global do grupo, se concretiza com as empresas integrantes a funcionarem autonomamente, com a particularidade de, em conjunto, realizarem uma otimização e aproveitamento das capacidades disponíveis em cada unidade.

(20)

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 7 Figura 2 - Mapa de localização industrial do grupo COFICAB

Fonte: www.coficab.com

As principais estruturas da internacionalização do grupo são:

1992 COFICAB TUNISIA – Tunis; 1993 COFICAB PORTUGAL, Guarda; 2001 COFICAB MOROCCO, Tanger;

2005 COFICAB DEUTSCHLAND, wuppertal; 2006 COFICAB EASTERN EUROPE, Arad/Romania; 2009 COFICAB MEDJEZ EL BAD, Tunisia;

2012 COFICAB KENITRA, Morocco; 2013 COFICAB MX, Durango; 2013 COFICAB MEXICO, Spain, 2013 COFICAB ROMENIA, Ploiesti; 2013 COFICAB US, El Paso;

A COFICAB PT possui atualmente um capital social de 2.000.000 € e é detentora de vários investimentos económico-financeiros, encontrando-se, alguns deles, neste momento, em fase de conclusão.

Recentemente a COFICAB PT adquiriu as instalações da empresa Gonçalves & Gonçalves, sitas, também, em Vale de Estrela, que utilizou para a expansão da unidade

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 8

fabril, criando mais duas naves de produção, e consequentemente mais postos de trabalho. Recentemente foi inaugurado o Centro Tecnológico para o desenvolvimento e melhoramento de novos produtos e processos.

2.2 Caraterização da Atividade

2.2.1 Descrição Genérica

Como já foi referido a COFICAB PT dedica-se à produção de fios e cabos isolados para a indústria automóvel e energia, estando integrada em termos de atividade económica no sector da indústria de fabricação de outros fios e cabos elétricos e eletrónicos para o sector automóvel.

Os produtos fabricados são constituídos por fios condutores em cobre, que posteriormente são revestidos com um material isolante, nomeadamente Policloreto de Vinilo (PVC), Polietilino (PE), Polipropileno (PP), Silicone e Fluor.

Possui uma unidade de produção com uma capacidade instalada de 42.000 km/semana de fios e cabos, dispondo para o efeito de 2 linhas de desbaste, 6 linhas de trefilagem, 44 torcedoras, e 11 linhas de extrusão.

Os fios atualmente produzidos são constituídos por um conjunto de condutores em cobre torcidos, que após serem revestidos, são classificados com uma determinada referência. Considerando a secção do fio e a cor do isolamento, a COFICAB PT detém atualmente cerca de 2100 referências de produtos.

A COFICAB tem apostado fortemente na sua capacidade de inovação do produto e serviço, lançando no mercado fios mais baratos, com melhor comportamento térmico, entregas no prazo estabelecido, ligação eletrónica com clientes e fornecedores e apoio ao desenvolvimento de novos produtos.

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 9 2.2.2 Clientes

Os produtos fabricados pela COFICAB destinam-se às indústrias de cablagens para automóveis.

O mercado de fio para cablagens tem vindo a crescer devido, sobretudo, ao aumento de opções elétricas e eletrónicas que os automóveis possuem, e não em resultado do aumento significativo do número de automóveis produzidos. Devido à forte concorrência neste setor, a COFICAB PT aposta na melhoria da sua competitividade, recorrendo a soluções de reengenharia e melhoria contínua dos processos produtivos os quais, conjuntamente, com um controlo rigoroso dos custos contribuem para manter a rentabilidade, face à constante diminuição dos preços, um fator decisivo para a conquista e manutenção de clientes.

As vendas traduzem-se em km (quilómetros) de fio vendido, destinados ao mercado nacional, comunitário e a países terceiros. A COFICAB possui uma carteira diversificada de clientes que se encontram localizados, preferencialmente, na Península Ibérica e Norte de África e estão associados a diferentes marcas de automóveis, conforme a Figura 3 ilustra.

Figura 3 - Clientes Finais

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 10

2.3 Visão, Missão e Valores da COFICAB

1

2.3.1 Visão

A visão de futuro é a expressão que traduz a situação futura desejada para a instituição. Chiavenato (1999, p. 51) define visão como a imagem que a organização tem a respeito de si e do seu futuro. Representa o sonho de realidade futura de uma organização, o qual lhe serve de guia.

A visão da COFICAB é “Ser reconhecida como uma empresa, que pertence aos

melhores fornecedores internacionais de fios elétricos para automóveis”.

2.3.2 Missão

Segundo Chiavenato (1999, p. 49), a missão funciona como orientador para as atividades da organização. Ela tem por finalidade clarificar e comunicar os objetivos, os valores e a estratégia adotada pela organização. Ainda, segundo Chiavenato, é fundamental que todos na organização conheçam a missão e os principais objetivos institucionais, pois se as pessoas que fazem parte da empresa não sabem o motivo de sua existência e os rumos que pretende adotar, dificilmente elas saberão o melhor caminho a ser seguido.

A missão da COFICAB é “Desenvolver o volume de negócios e a quota de mercado

com a rentabilidade necessária, fornecendo produtos e serviços de alta qualidade, competitivos, diversificados e em perfeita harmonia com o ambiente, e o respeito pelas regras de segurança”.

(24)

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 11 2.3.3 Valores

Os valores organizacionais podem ser definidos como princípios que guiam a vida da organização, tendo um papel tanto de atender aos seus objetivos quanto de atender às necessidades de todos aqueles à sua volta. A COFICAB PT rege-se pelos seguintes valores:

• Orientar os objetivos, as estratégias e as ações de forma a obter a satisfação total dos clientes e desenvolver a notoriedade da empresa.

• Assumir todas as responsabilidades com autonomia, tolerância, perseverança e disponibilidade.

• Respeitar os procedimentos, as instruções e as regras internas de trabalho, de higiene e segurança, assim como, as normas e a legislação em vigor.

• Trabalhar em equipa, estar aberto à mudança, respeitar os outros, manter um bom ambiente profissional e ter uma correta conduta.

• Dominar e melhorar permanentemente os seus conhecimentos, as competências e métodos de trabalho baseando-se nas melhores práticas.

• Dominar e melhorar permanentemente a performance e produtividade respeitando os objetivos e promovendo um trabalho bem organizado e bem feito.

• Identificar, analisar e eliminar permanentemente todas as formas de desperdício.

• Zelar pela correta utilização e salvaguarda do património, do saber fazer, assim como, as informações da empresa com integridade, honestidade e lealdade.

• Antecipar, identificar e resolver todos os problemas realizando as ações preventivas e corretivas necessárias, e assegurar o “Não deixar para amanhã o

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 12

2.4 Qualidade

A qualidade dos produtos é um fator decisivo para a conquista e manutenção dos clientes. A empresa está consciente da necessidade da certificação da qualidade dos seus produtos. Entrar no mercado das marcas (suas clientes) exige certificação de qualidade, pelo que esse aspeto é contingencial para a empresa.

A empresa encontra-se certificada desde 1994 pelos referenciais QS9000 e VDA 6.1. (referenciais específicos do sector automóvel). Posteriormente efetuou a transição do Sistema de Gestão da Qualidade para a norma ISO/TS 16 949: 2002 em Março de 2004.

2.4.1 Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da COFICAB

A COFICAB PT tem implementado um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), baseado nos referenciais NPEN ISO14001:2004 e o Regulamento (CE) nº 761/ 2001 de 19 de Março (EMAS), sob o compromisso de cumprir as exigências neles definidos. O SGA da COFICAB PT foi concebido para a proteção ambiental minorando o risco de impacte ambiental das suas atividades, produtos e serviços.

Um dos objetivos da COFICAB PT é promover a compatibilidade da sua atividade industrial com o meio envolvente, fator chave para o estabelecimento da sua Política Ambiental.

Assim, preocupada com o meio envolvente, tem implementado esse Sistema de Gestão Ambiental, que assenta fundamentalmente em estratégias e objetivos com vista à minimização do impacte ambiental do seu processo produtivo e produtos fabricados.

(26)

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 13 Nestes moldes todo o processo de Gestão Ambiental, passa por:

• Implementar e definir objetivos e metas para que os princípios e compromissos definidos na Política Ambiental da Empresa sejam conhecidos, compreendidos, desenvolvidos e mantidos a todos os níveis da Organização;

• Definir ações de controlo, de monitorização e medição de forma a garantir o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos;

• Definir responsabilidades e autoridade para tratamento e investigação de não conformidades;

• Definir, documentar, implementar, comunicar e manter a Política Ambiental a todos os níveis da Organização;

• Estabelecer os meios e canais de comunicação internos e externos;

• Cumprir permanentemente os requisitos associados à legislação aplicável à proteção do meio ambiente;

• Identificar e avaliar os aspetos ambientais da Organização suscetíveis de provocar impacte ambiental significativo;

• Fomentar a todos os níveis da Organização sensibilização, competências e educação ambiental;

• Determinar, controlar, documentar e registar todo o sistema de gestão, para evitar possíveis desvios;

• Identificar acidentes, situações de emergência para mitigar os impactes ambientais que possam estar associados;

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 14

• Realizar auditorias internas ao SGA para garantir o cumprimento dos requisitos internos, legislação aplicável bem como seguimento dos objetivos;

• Revisão pela Direção que visa uma melhoria contínua do comportamento ambiental, redefinindo objetivos e metas;

2.5 Certificações

2.5.1 Sistema de Gestão da Qualidade - Certificação ISO TS 16949

A ISO/TS 16949 é o único padrão reconhecido em todo o mundo para a gestão de qualidade aplicada a organizações que participem da cadeia de fornecimento da indústria automobilística. Baseia-se em oito princípios de gestão fundamentais para boas práticas: foco no cliente, liderança, envolvimento do pessoal, abordagem de processos, abordagem de sistemas, melhoria contínua, processo decisório baseado em fatos, relações com fornecedores benéficas para ambas as partes e atendimento de exigências específicas do cliente.

Os principais benefícios são os de proporcionarem uma maior vantagem comercial na negociação de contratos, o foco claro na melhoria contínua, a ênfase na prevenção de falhas e redução de variabilidade e desperdício; a economia de tempo e dinheiro decorrentes de não se ter que aceder a auditorias de certificação específicas para cada cliente.

2.5.2 Regulamento (CE) Nº 761/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Março de 2001 EMAS – 14001

O Eco Management and Audit Scheme (EMAS) é um sistema de gestão ambiental (SGA), tal como a ISO 14001 o é. É altamente reconhecido por entidades governamentais e reguladoras do ambiente sendo uma opção vantajosa para as empresas

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 15

que cumpram requisitos regulamentados e que têm envolvimento em programas governamentais.

De facto, muitas empresas implementam os dois referenciais (EMAS e ISO 14001) e mantêm, quer a certificação ISO 14001, quer o registo EMAS. Pelas regras do referencial EMAS, a empresa obriga-se a reportar, em declaração pública, o seu desempenho ambiental.

2.5.3 NP EN ISO/IEC 17025:2005

A NP EN ISO/IEC 17025:2005 é uma norma de referência para a acreditação de laboratórios, ensaios e/ou calibrações. O principal foco desta norma é a competência técnica de técnicos de laboratório.

Esta norma, define uma metodologia harmonizada, com validade para a acreditação em Portugal, na Europa e internacionalmente já que existem acordos de reconhecimento mútuo entre organismos de acreditação, facilitando assim a internacionalização das empresas.

É fundamental que toda a organização esteja envolvida e tenha conhecimentos suficientes para que a implementação e manutenção de uma acreditação seja eficaz.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Financeiro Qualidade Produção

3. Estrutura Organizacional da Empresa

3.1 Organograma COFICAB

Figura 4 – Organograma da COFICAB Fonte: Elaboração Própria

A COFICAB PT está organizada

• Financeiro, • Qualidade/Ambiente, • Produção, • I&D, • Logística, • Recursos Humanos, • Marketing/Vendas, • Compras • Manutenção.

A gestão interdepartamental está empenhada em relacionamento e articulação entre todos os departamentos, com o meio interno e externo,

RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Diretor de Fábrica

Produção I&D Logística HumanosRecursos &MarketingVendas Assistente

Estrutura Organizacional da Empresa

Organograma COFICAB PT

Organograma da COFICAB PT

organizada em departamentos, a saber:

Qualidade/Ambiente,

Recursos Humanos, Marketing/Vendas,

interdepartamental está empenhada em implementar

relacionamento e articulação entre todos os departamentos, interagindo dinamicamente com o meio interno e externo, só assim a COFICAB PT pode evitar

COFICAB PT

Página 16

&Marketing Compras Manutenção

um profundo interagindo dinamicamente listas de espera,

(30)

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 17

eliminar a perda de qualidade dos seus produtos e combater a perda de clientes para a concorrência.

3.2 Descrição das funções por departamento

Diretor de Fábrica Definir as orientações da empresa para assegurar a sua atividade. Dinamizar todos os processos da empresa de modo a melhorar permanentemente o desempenho de cada um.

Vendas e Marketing Assegurar uma resposta eficaz e pró-ativa aos pedidos de cotação dos valores do cobre e outras matérias-primas. Obter informação sobre as necessidades dos clientes tendo em vista a conceção e desenvolvimento dos produtos que satisfaçam os seus requisitos.

Manutenção Colocar à disposição todos os equipamentos necessários ao bom funcionamento da empresa, garantindo a sua manutenção.

Logística Planificar a produção tendo em conta os pedidos dos clientes. Entregar ao cliente os produtos por ele encomendados, nas qualidades e prazos acordados.

Compras Adquirir materiais, equipamentos, serviços e matéria-prima tendo como objetivos a melhor qualidade, o melhor preço, o melhor prazo de entrega e o melhor serviço.

Recursos Humanos

Produção Fornecer ao armazém produtos conformes em qualidade e quantidade e dentro dos prazos, de acordo com as necessidades definidas pelo processo; Tratar os pedidos dos Clientes. Este processo é determinado através das encomendas feitas pelos clientes, ou seja, diariamente é realizado um plano de pedidos para averiguar o decurso de cada encomenda recebida.

Qualidade Preparar e assegurar a eficácia e a eficiência do sistema de gestão da qualidade implementado. Pretende assim, assegurar uma resposta eficaz a pedidos de

(31)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 18

informação e análises, reclamações técnicas, produto, logística, etc; colocar à disposição os dispositivos de controlo e de medição qualificados.

Recursos Humanos Colocar à disposição, da organização, pessoal qualificado para realizar as atividades necessárias ao bom funcionamento da empresa. Preparar e assegurar a eficácia e a eficiência do sistema de gestão ambiental implementado.

I&D - Conceber e desenvolver o produto de acordo com as exigências do cliente, estatuários, regulamentares e quaisquer outros determinados pela organização, dentro dos prazos e custos determinados.

Direção Financeira - Assegurar a longo prazo a sobrevivência financeira da empresa. Planificar, organizar, coordenar e controlar financeiramente a empresa. Fornecer à gerência as informações e análises financeiras, indispensáveis à pilotagem da empresa.

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 19

4. Descrição do Processo Produtivo

O processo produtivo é passível de vir ilustrado pelo fluxograma constante da Figura 5 que se segue:

Figura 5 – Fluxograma do processo produtivo Fonte: Elaboração Própria

1º Armazém de Matéria-Prima 2º Desbastagem 3º Trefilagem 4º Torção 6º Armazém de Produto Acabado 5º Extrusão Desbastadora Trefiladoras Múltiplas Torcedoras Extrusoras

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 20

4.1 Armazém da Matéria-prima

Após a entrada de matéria-prima (Figura 6) em armazém (Figura 7), é efetuada a sua receção física e técnica, onde se assegura a garantia de qualidade das matérias.

Figura 6 - Cobre Figura 7 – Cilos

Fonte: Coficab PT

4.2 Desbastadora

Este processo consiste na redução do diâmetro do cobre por um processo de estiragem, onde tudo começa a partir de grandes rolos de cobre de 8 mm de diâmetro que pesam cerca de 5 toneladas. O fio de cobre é obrigado a passar por um conjunto de fieiras com diâmetros sucessivamente mais finos, reduzindo assim o seu diâmetro, sem perda de massa. O cobre de 8 mm entra na desbastadora (ver Figura 8), ficando sujeito a um processo de estiramento passando por várias fieiras de trefilagem, onde se reduz o diâmetro de 8 mm para 1.72 mm.

º

Figura 8 - Trefiladora Pesada

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 21

Assim que o fio de cobre estiver reduzido a 1,72 mm é bobinado em cestos específicos, com cerca de 700 Kg cada. Na Figura 9 pode-se observar o processo de Desbastagem.

Figura 9 - Desbastagem Fonte Coficab PT

4.3 Trefilagem

O processo é semelhante ao anterior, sendo multifilar (realizado em vários fios em simultâneo: 7, 8, 9, …, 24 fios). Após o estiramento na trefiladora pesada (desbastadora), um conjunto de fios de cobre entram na trefiladora múltipla em paralelo (ver Figura 10), onde são puxados por pequenos cabrestantes associados a um conjunto de fieiras diamantadas, que os reduzem de novo sucessivamente a diâmetros inferiores. Durante esta fase circula no interior da máquina a emulsão de trefilagem (constituída por água e uma pequena quantidade de óleo) que tem a função de lubrificar o fio e eliminar todos os resíduos que se vão formando à volta das fieiras.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 22

Figura 10 - Trefiladora Múltipla

Fonte: Coficab PT

No final deste processo, os filamentos de cobre são submetidos a um processo térmico (recozimento) de modo a restabelecer as suas propriedades elétricas, aumentando a sua maleabilidade e garantindo-lhe as propriedades mecânicas iniciais. No final desta etapa os fios em paralelo são bobinados para bobines metálicas com cerca de 100 Km cada.

4.4 Torção

A partir de vários conjuntos de filamentos são constituídas as “almas” condutoras que podem ter diversas composições e construções (de acordo com o nº de filamentos, a geometria do feixe, o passo de torção). As bobines são transportadas até ao pay-off de alimentação das torcedoras (constantes da Figura 11), para produção de cabos com múltiplos fios torcidos. Os fios são unidos e compactados antes de entrar no processo de torção com a ajuda de fieiras de compactação de diâmetros idênticos ao diâmetro final do feixe do cobre.

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 23

Figura 11 - Exterior de Torcedora Fonte: Coficab PT

O fio torcido é composto por vários feixes de fios de acordo com o pretendido e definido pelo cliente. Este fio de cobre torcido é denominado condutor.

4.5 Extrusão

Obtida a composição do cobre pretendida, inicia-se o processo de revestimento, em que se aplica sobre a “alma” do cobre uma camada de material isolante. Esta operação final denomina-se de extrusão. O revestimento das “almas” de cobre é constituído por um material isolante. Este isolante é composto por um material neutro sem coloração ao qual é adicionado um pigmento de várias cores. O conjunto dos dois permite efetuar um revestimento do cobre, conferindo o aspeto definitivo do produto com a cor desejada.

O processo de revestimento é um processo de injeção do isolante após a fusão deste numa extrusora a cerca de 200ºC. O fio é transportado através do pay-off para um pré-aquecedor e seguidamente para a extrusora. Na Figura 12 a seguir está ilustrada uma linha de extrusão.

(37)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 24

Figura 12 - Linha de Extrusão Fonte: Coficab PT

À saída da cabeça da extrusora, o fio é controlado dimensionalmente, em contínuo, no seu diâmetro por leitura ótica e marcado com a respetiva referência através de um jacto de tinta. Também, durante esse processo, e em contínuo, para além do já referido controlo de concentricidade (controlo do diâmetro (a frio)), efetuam-se controlos de nódulos para detetar a acumulação de isolante em excesso e para detetar possíveis falhas de isolamento, um teste de alta tensão.

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Distribuição de Colaboradores por

5. Caracterização dos Recursos Humanos

A COFICAB PT prima por ter colaboradores especializados e promove, de uma forma regular, formação nas diferentes áreas, consciente que

papel decisivo na forte competitividade seguida far-se-á uma caracterização dos Recu

5.1 Distribuição dos colaboradores por

A COFICAB PT é constituída maioritariamente por colaboradores do sexo masculino (92%) devido ao tipo de trabalho desenvolvido

realização da maioria das tarefas. Quanto aos colaboradores do sexo feminino estes concentram-se essencialmente nas áreas administrativas

gráfico constante da Figura 13.

Figura 13 - Distribuição de colaboradores por género Fonte: elaboração própria

5.2 Distribuição de colaboradores por

Quanto à faixa etária, verificamos que a relativamente jovem, uma vez

os 30 e os 40 anos de idade

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

92% 8%

Distribuição de Colaboradores por

Género

Masculino Feminino

Caracterização dos Recursos Humanos

prima por ter colaboradores especializados e promove, de uma forma regular, formação nas diferentes áreas, consciente que os Recursos Humanos têm um

competitividade empresarial que, todos os dias, enfrenta. aracterização dos Recursos Humanos em Junho de 2014.

olaboradores por Género

é constituída maioritariamente por colaboradores do sexo masculino devido ao tipo de trabalho desenvolvido que exige algumaforça e

realização da maioria das tarefas. Quanto aos colaboradores do sexo feminino se essencialmente nas áreas administrativas, conforme

igura 13.

Distribuição de colaboradores por género

5.2 Distribuição de colaboradores por Faixa Etária

erificamos que a COFICAB PT dispõe de um quadro de pessoal relativamente jovem, uma vez que a maioria dos colaboradores (42%) se en

de idade, como comprova o gráfico constante da Figura 14

Página 25

prima por ter colaboradores especializados e promove, de uma forma os Recursos Humanos têm um empresarial que, todos os dias, enfrenta. De

Junho de 2014.

é constituída maioritariamente por colaboradores do sexo masculino força e destreza na realização da maioria das tarefas. Quanto aos colaboradores do sexo feminino (8%), , conforme ilustra o

dispõe de um quadro de pessoal se encontra entre igura 14.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Mais que 50 anos 20-30 anos

Habilitações Literárias

1º Ciclo 9º ano Bacharelato Mestrado

Figura 14 - Distribuição de colaboradores por idades Fonte: elaboração própria

5.3 Distribuição de colaboradores por Nível de

Em relação ao nível de escolaridade a maioria com o 12º ano ou mais habilitações gráfico abaixo, constante da

trabalhar na área da produção é informatização dos processos.

Figura 15 - Distribuição dos colaboradores por habilitações literárias Fonte: elaboração própria

RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

5% 24% 42% 29% 0%

Faixa Etária

Mais que 50 anos 40-50 anos 30-40 anos Menos de 20 anos 2% 8% 32% 36% 3%17% 2%

Habilitações Literárias

2ºciclo-Ens.Básico (6º ano) 12º ano Licenciatura

Distribuição de colaboradores por idades

.3 Distribuição de colaboradores por Nível de Escolaridade

e escolaridade a COFICAB PT emprega colaboradores na sua maioria com o 12º ano ou mais habilitações (36%), o que podemos comprovar pelo , constante da Figura 15. Atualmente um dos requisitos mínimos para trabalhar na área da produção é ter o 12º ano, devido à constante modernização informatização dos processos.

Distribuição dos colaboradores por habilitações literárias elaboração própria

COFICAB PT

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colaboradores na sua odemos comprovar pelo Atualmente um dos requisitos mínimos para ter o 12º ano, devido à constante modernização e

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

191

51 2

70

Número de Pessoas por Departamento

5.4. Distribuição dos colaboradores por Departamento

A COFICAB PT conta atualmente com 421 colaboradores,

na área da produção e nasáreas diretamente relacionadas. Os restantes estão distribuídos pelos diversosdepartamentos como mostra o gráfico

Figura 16 – Distribuição de Pessoas por Departamento Fonte: Elaboração Própria

5.5 Distribuição dos colaboradores por Regime de Horário

A COFICAB PT opera neste momento num sistema de laboração contínua, compost por quatro turnos com horários e folgas rotativas e garantem a laboração durante 7 dia por semana, 24 horas por dia.

Existem, contudo, colaboradores que praticam por semana.O gráfico seguinte mostra

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

9 25 11 20 2 2 7 4 2 1 4 16

Número de Pessoas por Departamento

5.4. Distribuição dos colaboradores por Departamento

conta atualmente com 421 colaboradores, a grande parte concentrad áreas diretamente relacionadas. Os restantes estão distribuídos departamentos como mostra o gráfico constante da Figura 16

Distribuição de Pessoas por Departamento

5.5 Distribuição dos colaboradores por Regime de Horário

opera neste momento num sistema de laboração contínua, compost por quatro turnos com horários e folgas rotativas e garantem a laboração durante 7 dia por semana, 24 horas por dia.

ontudo, colaboradores que praticamhorários fixos, trabalhando apenas 5 dias O gráfico seguinte mostra essa distribuição.

Página 27

16 4

Número de Pessoas por Departamento

a grande parte concentrada áreas diretamente relacionadas. Os restantes estão distribuídos

igura 16.

opera neste momento num sistema de laboração contínua, composto por quatro turnos com horários e folgas rotativas e garantem a laboração durante 7 dias

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Laboração Continua

Estagiários 12

Figura 17 – Distribuição de Pessoas por T

Fonte: Elaboração Própria

5.6 Distribuição dos colaboradores por Regime de Contrato

Através da análise da situação contratual dos colaboradores podemos concluir que a taxa de rotatividade é relativamente baixa uma vez que

fazem parte do quadro efetivo de pessoal, como mostra a seguinte figura.

Figura 18 – Distribuição de Pessoas por Regime de Contrato

Fonte: Elaboração Própria

RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Laboração Continua / Turnos

Horário Normal Fixo 326

95

Tipo de Laboração

Contrato Termo Efetivos

233

176

Regime de Contrato

Distribuição de Pessoas por Tipo de Laboração

5.6 Distribuição dos colaboradores por Regime de Contrato

Através da análise da situação contratual dos colaboradores podemos concluir que a taxa de rotatividade é relativamente baixa uma vez que cerca de 42% dos colaboradores

parte do quadro efetivo de pessoal, como mostra a seguinte figura.

Distribuição de Pessoas por Regime de Contrato

COFICAB PT

Página 28

Através da análise da situação contratual dos colaboradores podemos concluir que a % dos colaboradores parte do quadro efetivo de pessoal, como mostra a seguinte figura.

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 29

Capítulo II

Departamento de Recursos

Humanos

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

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1.Departamento de Recursos Humanos

O principal objetivo do Departamento de Recursos Humanos é maximizar o retorno do capital investido na contratação de pessoal e minimizar o risco financeiro, combinando as necessidades individuais das pessoas com as da empresa.

Cabe ao Departamento de Recursos Humanos desenvolver variadas tarefas que dizem respeito a diferentes áreas. A saber:

Na área da Gestão da Formação e Recrutamento:

• Formação Profissional;

• Integração dos Recursos Humanos;

• Avaliação de Desempenho;

• Recrutamento e Seleção.

Na área Administrativa e Processamento Salarial:

• Controlo de Ponto;

• Planeamento de Recursos Humanos;

• Análise e Descrição de Funções;

• Gestão Contratual.

Na área do Ambiente e Higiene Saúde e Segurança no Trabalho:

• Acidentes de Trabalho;

• Equipamentos de Proteção Individual;

• Legislação Ambiental.

As diferentes tarefas estão distribuídas pelos elementos do departamento, de acordo com as suas funções, como demonstra o seguinte organigrama.

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 31 Figura 19 – Organograma Departamento RH

Fonte: Elaboração Própria

De seguida vamos proceder a uma abordagem das tarefas referenciadas como competências dos Recursos Humanos. A metodologia seguida para o efeito da apresentação fundamentou-se na importância das tarefas, daí que a sua sequência não coincida com aquela que surge no início da seção.

2. Gestão da Formação

No que diz respeito à formação, é política da empresa proporcionar aos seus colaboradores toda a formação necessária para o desempenho das suas funções.

Com uma sociedade exigente e competitiva, é necessário apostar em colaboradores especializados e capazes de se adaptarem às novas tecnologias impostas pelas respostas necessárias à inovação e qualidade. O sucesso da empresa passa fundamentalmente pelos Recursos Humanos que a constituem, pelo que a existência de colaboradores competentes e versáteis é fundamental para que a empresa possa atingir as suas metas e objetivos. Sendo assim, o objetivo definido na política de qualidade para o

Supervisora Recursos Humanos Técnico Recursos Humanos (Processamento Salarial/Serviços Administrativos) Técnico de Recursos Humanos (Gestão da Formação/Recrutamento) Eng.º Ambiente (Ambiente e HSST)

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

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departamento de recursos humanos é “Colocar à disposição da organização, pessoal

qualificado para realizar as atividades necessárias ao bom funcionamento da empresa”.

A formação é um processo que pode assumir dois caráteres, um de caráter inicial e obrigatório e outro de caráter complementar, que neste caso pode ser obrigatório ou facultativo.

A formação inicial e obrigatória destina-se aos novos colaboradores quando iniciam a sua atividade laboral. Esta formação começa no primeiro dia de trabalho com a intervenção do Departamento de Recursos Humanos, onde é feito o acolhimento ao colaborador através de uma formação sobre a empresa, o produto produzido, noções de regras de higiene, saúde e segurança no trabalho, bem como outras informações necessárias aos colaboradores. Esta formação termina com uma visita às instalações, explicando e mostrando todo o processo produtivo. Segue-se a esta formação inicial (com perfil de acolhimento e integração no espaço), durante o primeiro mês, a formação contínua no posto de trabalho, acompanhada pelo chefe de equipa. Esta formação coincide com o período experimental do colaborador na empresa.

Em relação à formação complementar, o seu processo de organização inicia-se com o levantamento das necessidades de formação (anexo 1) de cada departamento, realizada pelo supervisor do mesmo, a que se segue, posteriormente, o plano de formação anual, elaborado pelo Departamento de Recursos Humanos. Nesse plano fica estipulado o calendário das diferentes formações, anexando-se também o orçamento previsto para as mesmas.

Para a COFICAB PT, a formação é encarada como um processo constante, visto que é um importante passo para garantir uma melhoria do know-how, bem como melhorar as perspetivas de progressão profissional das carreiras de todos os seus funcionários.

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ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 33

3. Recrutamento e Seleção

As empresas tentam conquistar vantagens competitivas através de um diferencial que, na atualidade, só é possível através das pessoas. São as pessoas que podem fazer a diferença nos produtos e serviços que podem colocar no mercado, ou seja, são os Recursos Humanos que podem transformar a empresa em mais ou menos competitiva.

Desta forma, o recrutamento e a seleção dos candidatos é uma área com grande influência no sucesso de uma organização. Quer isto dizer que o custo de tomar uma decisão errada na escolha dos candidatos pode ser muito elevado e tem influência no sucesso da organização.

A COFICAB PT até aqui tem observado uma taxa de rotatividade baixa, no entanto no decurso do último ano, registou um excecional acréscimo nos quadros de pessoal. Este aumento de contratações implicou ao Departamento de Recursos Humanos uma maior preocupação ao nível do recrutamento e seleção. As fontes utilizadas são as fichas de inscrição e currículos que chegam à COFICAB PT, ou, então, através da rede de conhecimentos dos vários colaboradores.

O recrutamento passa inicialmente pela análise dos currículos e fichas de inscrição (anexo 2) entregues diariamente na portaria da COFICAB PT. Esta análise faz-se com o objetivo de filtrar aqueles candidatos que melhor se ajustam ao perfil desejado. Não sendo uma área exigente ao nível das competências específicas, a seleção dos candidatos é baseada essencialmente na experiência profissional, idade, escolaridade e para certas áreas específicas é também analisada a formação profissional.

De forma a salvaguardar o investimento feito num novo candidato, os colaboradores ingressam na empresa com o período experimental de 1 mês e nos casos de cargos superiores esse período vai de 6 a 8 meses.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 34

4. Análise e Descrição de Funções

A Análise e Descrição de Funções consiste num processo estruturado e sistemático de recolha e organização de informação sobre as tarefas e operações que uma pessoa deve realizar no âmbito do seu trabalho.

Neste processo, a observação é um dos métodos mais utilizados e permite obter informação sobre os seguintes aspetos:

Duração, frequência e complexidade das tarefas; Fluxos de trabalho;

Eficiência da produção; Condições de trabalho;

Materiais e instrumentos utilizados; Tarefas físicas que compõem a função.

Cabe ao Departamento de Recursos Humanos realizar a Análise e Descrição de Funções para as variadas funções desempenhadas na COFICAB PT bem como a revisão periódica das mesmas.

Esta tarefa exige capacidade de observação e rigor na realização da mesma.

Para a formalização da Descrição de Funções, qualquer que seja a função em estudo, são analisados e revistos vários aspetos, nomeadamente (anexo 3):

• Objetivo Genérico; • Descrição de Tarefas; • Responsabilidade/Autoridade, • Relações Funcionais. Internas Externas Confidencialidade • Perfil: Técnico Psicológico

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5. Avaliação do Desempenho

5.1 Avaliação de Desempenho implementada na COFICAB PT

É da responsabilidade do Supervisor de Recursos Humanos o tratamento e difusão dos dados da Avaliação de Desempenho dos colaboradores.

O objetivo da realização da avaliação é proporcionar ao colaborador o feedback da eficácia no desempenho das suas funções, de forma a promover a melhoria do desempenho dos Recursos Humanos.

Na COFICAB PT a Avaliação de Desempenho é efetuada em duas dimensões, baseada na Avaliação Hierárquica e na Avaliação Contratual.

5.1.1 Avaliação Hierárquica

A Avaliação Hierárquica (anexo 4) é realizada pelo superior hierárquico, anualmente, e permite identificar o nível de competência com que o colaborador em questão desempenha a sua função. É uma avaliação qualitativa baseada em padrões estabelecidos de comportamentos verificados através de factos observáveis.

Permite avaliar os seguintes aspetos:

Eficiência/Eficácia no trabalho: capacidade de organizar o trabalho com método, precisão e segurança;

Iniciativa/Espirito de Inovação: iniciativa do colaborador na tomada de decisões;

Trabalho em equipa: capacidade de motivar um grupo de pessoas com habilidades complementares;

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 36

Dedicação ao cliente: consciência do colaborador acerca da importância que um cliente tem para a empresa;

Dedicação à empresa: a visão da empresa por parte do colaborador como um bem próprio e não de outrem.

A grelha de avaliação é preenchida em gabinete, pelo chefe de equipa que depois a entrega ao avaliado, para que este possa dar a sua opinião. Posteriormente é entregue ao Departamento de Recursos Humanos para que seja realizado o tratamento dessa informação. Esta informação tem muita influência na tomada decisões, nomeadamente ao nível de promoções internas e por isso é arquivada até um prazo de 5 anos.

5.1.2 Avaliação Contratual

A Avaliação Contratual (anexo 5) é efetuada a todos os colaboradores contratados a termo certo, quando esse colaborador chega ao final do contrato. Esta avaliação é realizada pelo supervisor de cada departamento e baseia-se em diferentes aspetos.

A primeira avaliação é feita pelo Departamento de Recursos Humanos, que avalia a pontualidade, o absentismo, e avalia também ao nível da produção, com base nos mapas diários de produção (anexo 6). Posteriormente o superior hierárquico do colaborador em questão, avalia-o em vários aspetos, nomeadamente, o relacionamento pessoal, a iniciativa, os conhecimentos ligados à função, disciplina, atenção e criatividade.

Este método de avaliação vai determinar a permanência da pessoa na organização, que também poderá ser condicionada pela necessidade de Recursos Humanos por parte da empresa e pela capacidade de adaptação e execução do colaborador à função atribuída.

A avaliação do desempenho constitui uma apreciação sistemática, periódica, estandardizada e qualificada do valor demonstrado pelo individuo no desempenho das suas funções.

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6. Processamento Salarial

Esta é talvez a área mais administrativa dos Recursos Humanos, mas não menos importante para o bom funcionamento da empresa.

Esta área compreende diversas tarefas diárias, que exigem a maior atenção, uma vez que a minimização dos possíveis erros depende do rigor na realização das mesmas.

Para a realização destas tarefas é importante ter conhecimentos na área da Legislação Laboral, acompanhar todas as alterações no que diz respeito a entidades como a Segurança Social e Finanças.

6.1 Controlo de Ponto

O absentismo e a pontualidade dos colaboradores são controlados através do sistema de relógio de ponto que regista as entradas e saídas da COFICAB PT, através da picagem do cartão de identificação.

O controlo de ponto cabe aos Recursos Humanos e exige a realização de tarefas como verificar a justificação de faltas, a validação de horas extra, a alteração de horários e a correção de erros de marcação.

Quanto à justificação de faltas, o processo passa pelo preenchimento de um formulário de comunicação de ausência (anexo 7), que antes de ser entregue nos Recursos Humanos terá que ser validado pelo superior hierárquico.

Em relação à validação de horas extra, também passa pelo preenchimento de um formulário (anexo 8) que posteriormente é entregue nos Recursos Humanos. Contudo estes pagamentos só são realizados após validação do Diretor de Fábrica.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

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6.2 Pagamentos Ajudas de Custo / Subsídios Deslocação

Outra tarefa realizada na área do processamento salarial é o pagamento de ajudas de custo (anexo 9) e subsídios de deslocação. Todos estes pagamentos são realizados apenas mediante aprovação do diretor e implicam a apresentação formal da mesma.

6.3 Alteração de categorias

Outro processo que cabe aos Recursos Humanos é o de gerir as categorias profissionais dos colaboradores. Todos os colaboradores acedem à progressão na carreira segundo os valores e categorias acordados anualmente e vertidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) do setor. É tarefa dos recursos humanos executar as devidas alterações, nomeadamente salariais e atualização da informação relativa ao colaborador, aquando da alteração de categorias profissionais.

7. Gestão Contratual

É tarefa do Departamento de Recursos Humanos a gestão dos contratos de trabalho que implica um conhecimento aprofundado e uma atualização constante da Legislação Laboral.

Nesta área as tarefas realizadas prendem-se com a formalização dos contratos de trabalho, a renovação ou cessação dos mesmos.

Para além de uma tarefa administrativa, esta é uma tarefa de gestão, que implica uma interligação com os diferentes departamentos, pois passa por decidir a permanência (ou não) de um colaborador na empresa, a necessidade de substituição ou de reintegração noutras áreas.

Esta tarefa implica um acompanhamento diário e atento dos prazos a cumprir, uma vez que as consequências de possíveis erros podem ser bastante negativas para a empresa,

(52)

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como por exemplo a permanência de um colaborador menos produtivo ao invés da sua substituição, em tempo útil, por um novo colaborador.

Ao nível administrativo, cabe ao Departamento de Recursos Humanos a entrega, ao superior hierárquico, da proposta de renovação contratual do colaborador em questão, acompanhada da grelha de avaliação realizada para o efeito.

Após a decisão final, que cabe sempre ao Diretor de Fábrica (ainda que sustentada também com a opinião do supervisor de cada departamento), o Departamento de Recursos Humanos comunica ao colaborador a renovação ou rescisão do contrato de trabalho.

Quando algum colaborador inicia funções é redigido o seu contrato de trabalho de acordo com a função que vai desempenhar, indicando a sua durabilidade, o valor da remuneração, o local onde vai desempenhar as funções, o motivo pelo qual se está a contratar o colaborador, o horário de trabalho, o tempo de período experimental, bem como informações relativas a deveres de lealdade, confidencialidade e direito a férias, de acordo com a legislação em vigor.

Caso haja alguma lacuna, para a resolução das dúvidas, são aplicadas as disposições constantes do CCT, aplicado ao setor, firmado entre a Associação Portuguesa das Empresas do Setor Elétrico e Eletrónico e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE) e outros, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), 1ª série, n.º 23, de 22.06.2013, e do Código do Trabalho aprovado pela Lei nº 7/2009.

8. Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho (HSST)

Esta é uma área que compete aos recursos humanos gerir, e engloba diversas tarefas, algumas um tanto complexas, fundamentais para o zelo da saúde, segurança e higiene no posto de trabalho.

(53)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO – COFICAB PT

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 40

Uma das tarefas desenvolvidas nesta área, é a colocação e verificação periódica das fichas de segurança dos produtos químicos.

8.1 Fichas de segurança:

As Fichas de Dados de Segurança, com informação sobre a segurança e manuseamento dos compostos químicos, são constituídas por 16 campos obrigatórios:

1. Identificação da substância/preparação e da sociedade /empresa. 2. Identificação dos perigos.

3. Composição/informação sobre os componentes. 4. Primeiros socorros.

5. Medidas de combate a incêndio.

6. Medidas a tomar em caso de fugas acidentais. 7. Manuseamento e armazenagem.

8. Controlo da exposição/proteção pessoal. 9. Propriedades físicas e químicas.

10. Estabilidade e reatividade. 11. Informação toxicológica. 12. Informação ecológica.

13. Considerações relativas à eliminação. 14. Informações relativas ao transporte. 15. Informação sobre regulamentação. 16. Outras informações.

(54)

ESTG – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Página 41 8.2 Gestão dos EPI (equipamentos de proteção individual)

Mediante os riscos a que os colaboradores estão expostos no seu posto de trabalho, são definidos os equipamentos de proteção individual.

No caso da COFICAB PT, é obrigatório o uso de botas de biqueira de aço, devido ao elevado peso das bobines de cobre que são transportadas pelos colaboradores, auriculares devido ao barulho que se faz sentir no interior da nave fabril, produzido pelas máquinas de trefilagem, torção e extrusão e por último, o fardamento de acordo com o departamento onde trabalham. Alguns destes equipamentos estão ilustrados na Figura 20.

Figura 20 – Exemplos de EPI’s Fonte: Web

8.3 Avaliação de Riscos

A avaliação de riscos constitui a base da abordagem comunitária para prevenir acidentes e problemas de saúde profissionais.

O processo de avaliação de riscos (incluindo elementos de gestão do risco) pode ser dividido numa série de etapas.

1. Elaborar um programa de avaliação de riscos no local de trabalho;

2. Estruturar a avaliação (decisão sobre a abordagem: geográfica/funcional/ao nível

do processo/do fluxo);

3. Reunir informação;

Referências

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