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TÍTULO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS PREVENÇÕES DAS COMPLICAÇÕES DA DIABETES NA FASE INFANTOJUVENIL

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: Enfermagem SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADE SÃO SEBASTIÃO INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): FERNANDA LIMA DE OLIVEIRA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): SORAYA EL HAKIM ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): EDILSON GERALDO DE ALMEIDA COLABORADOR(ES):

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FACULDADE SÃO SEBASTIÃO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS PREVENÇÕES DAS

COMPLICAÇÕES DA DIABETES NA FASE INFANTOJUVENIL

SÃO SEBASTIÃO - SP 2018

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FERNANDA LIMA DE OLIVEIRA

O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS PREVENÇÕES DAS

COMPLICAÇÕES DA DIABETES NA FASE INFANTOJUVENIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Faculdade de São Sebastião como requisito básico para a conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem.

Orientadora: Profª Drª. Soraya El Hakim

SÃO SEBASTIÃO - SP 2018

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DEDICATÓRIA

Dedico em primeiro lugar а Deus que nos iluminou durante essa caminhada. A minha família que sempre foi minha fonte de inspiração e força, sou eternamente grata por acreditarem e apoiarem os meus sonhos e em especial ao meu marido que me incentivou durante todos esses anos e compreendeu a minha ausência pelo tempo dedicado aos estudos.

Aos meus mestres que me incentivaram desde início da faculdade esse incentivo fez toda diferença que não deixaram que desistisse na primeira dificuldade mostrando que as pedras somariam aos meus conhecimentos.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço à Deus por ter me dado saúde e perseverança para superar todas as dificuldades e conseguir chegar onde estou hoje.

Agradeço a faculdade FASS por ter me dado a oportunidade de realizar este curso.

Agradeço todos os professores por toda a atenção, dedicação e esforço para que eu pudesse ter confiança e segurança durante o período do curso. A minha orientadora Drª Soraya El Hakim, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos.

Aos meus pais e ao marido pelo amor, incentivo e apoio incondicional.

E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.

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Fernanda Lima de Oliveira

O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS PREVENÇÕES DAS

COMPLICAÇÕES DA DIABETES NA FASE INFANTOJUVENIL

Iniciação Científica apresentado na Faculdade de São Sebastião como requisito básico para o título de pesquisador do Curso de Graduação em Enfermagem.

Orientadora: Profª Drª. Soraya El Hakim

São Sebastião ____ de ______________ de ________ BANCA EXAMINADORA ORIENTADOR EXAMINADOR ORIENTADOR MÉDIA

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RESUMO

Introdução: O diabetes melittus é uma doença que acompanha a humanidade até os dias de hoje. O aumento do diabetes tipo 1 está cada vez mais acentuado nas variações geográficas, apresentando taxa de 100 mil pessoas portadoras com menos de quinze anos de idade. De alguns anos para cá a incidência do diabetes infantojuvenil vem aumentando, particularmente nas crianças abaixo de cinco anos. É visível na atenção básica, o despreparo dos profissionais no cuidado direcionado à criança/adolescente e seus pais. Objetivo: Identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre medidas preventivas para o diabetes mellitus na fase infantojuvenil. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão integrativa, com dados dos últimos dez anos (2000 a 2016). A coleta de dados foi realizada entre os meses de Fevereiro de 2017 a Abril de 2018, utilizando as bases de dados eletrônicos: BVS, SCIELO, BDENF e LILACS. Foram utilizados os seguintes descritores: Saúde da criança e adolescente; Atuação do enfermeiro e educação em saúde; Diabetes na infância e adolescência. Resultados: Os artigos selecionados foram publicados no período de 2000 a 2016, seguindo os critérios de inclusão e exclusão. Foram encontrados 22 artigos, classificados conforme os descritores foram 8 para compor a amostra. Todos os artigos com diversas abordagens metodológicas. Discussão: Através da análise foi possível montar as seguintes temáticas para este assunto: Temática 1 – Convivência com a doença e as implicações psicossociais; Temática 2 – Educação em saúde voltada à criança/adolescente diabética; Temática 3 – Percepção dos enfermeiros. Conclusão: Considera-se que para um cuidado integral há necessidade de uma atuação da equipe de saúde, e principalmente do enfermeiro, no planejamento das ações especificas voltadas a essas crianças e adolescentes, com vistas a minimizar o impacto da doença e o sofrimento das famílias.

Palavras-chave: Diabetes mellitus; Criança e adolescentes; Atuação do Enfermeiro e Educação em Saúde.

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ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a disease that accompanies humanity to this day.

The increase in type 1 diabetes is increasingly pronounced in geographical variations, with a rate of 100,000 people under the age of fifteen. From a few years to now the incidence of childhood and juvenile diabetes has been increasing, particularly in children under five. It is visible in the basic attention, the unprepared professionals in the care directed to the child / adolescent and their parents.

Objective: To identify the knowledge of nurses about preventive measures for

diabetes mellitus in the infantojuvenil phase. Methodology: This is an integrative review, with data from the last ten years (2000 to 2016). Data collection was performed between February 2017 and April 2018, using the electronic databases: BVS, SCIELO, BDENF and LILACS. The following descriptors were used: Child and adolescent health; Nursing performance and health education; Diabetes in childhood and adolescence. Results: The selected articles were published between 2000 and 2016, following the inclusion and exclusion criteria. We found 22 articles, classified as the descriptors were 8 to compose the sample. All articles with different methodological approaches. Discussion: Through the analysis it was possible to set up the following themes for this subject: Theme 1 - Coexistence with the disease and the psychosocial implications; Theme 2 - Health education for the diabetic child / adolescent; Thematic 3 - Nurses' perception. Conclusion: It is considered that for integral care there is a need for the health team, and especially the nurse, to act in the planning of specific actions aimed at these children and adolescents, in order to minimize the impact of the disease and the suffering of families.

Keywords: Diabetes mellitus; Children and adolescents; Nursing and Health

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 09 2. MÉTODO DE PESQUISA 12 3. RESULTADOS 14 4. DISCUSSÃO 16 5. CONCLUSÃO 19 REFEREÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 20

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1. INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus é um dos grandes problemas de saúde pública existente, seus possíveis motivos são apontados como reflexo de problemas que envolvem o social, problemas econômicos, conflitos familiares, bem como pessoal. (FAEDA e LEON, 2006).

Destaca-se que na atualidade, o aumento da doença diabetes está vivendo um momento assustador o que se permite entender que aquilo que se faz para o suporte a população necessitam ser intensificadas como forma de prevenir e tratar a doença.

O diabetes mellitus é caracterizado pela hiperglicemia crônica que altera o metabolismo, sofrendo alterações nos carboidratos, lipídeos e proteínas, dificultando a produção e a secreção no mecanismo de ação da insulina (GUIDONI, et AL. 2009).

De acordo com Xavier, Bittar e Ataide (2009), o diabetes é o quarto principal causador de morte no Brasil, além de ser apontado como sendo causador da cegueira, vinculado as doenças coronárias, renais e amputações, principalmente nos membros inferiores.

O diabetes mellitus é umas das mais consideráveis doenças endócrino-metabólicas, autoimune e de caráter multifatorial que pode acometer diferentes faixas etárias pediátricas. Exige cuidados médicos e de educação em saúde tendo vista a prevenção de complicações agudas e graves, reduzindo o risco de complicações crônicas vasculares.

Estudos recentes ressaltam que a uma epidemia de Diabetes Mellitus (DM) em curso, com projeção de 300 milhões de pessoas em 2030, dependentes de tratamento oneroso do ponto de vista socioeconômico. O índice de DM vem aumentando gradativamente na população infantil menores de cinco anos de idade. A sua existência varia muito entre os diversos países, sendo 60 vezes maior na Finlândia com 42,9 por 100.000 nascimento/ ano em relação à china com 0,7 por 100,000 nascimento/ano. No Brasil, estudos realizados em Londrina (Paraná) mostrou incidência de 12,7/100,000 (CAMPOS JJB, ALMEIDA HGG, LOCHIDA LC, FRANCO LJ, 2000). Vale ressaltar que a vida de uma criança com DM sofre modificações continuas, muitas das vezes o tratamento perpassa por restrições alimentares, injeções múltiplas de insulina, atividades físicas regular, e ainda tem a relação do medo das possíveis complicações e o mal-estar provocado pela

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hipoglicemia ou hiperglicemia. Os cuidados com a criança devem não somente ser de aspectos técnicos, como também as necessidades físicas, emocionais e sociais, objetivando um impacto positivo na vida pessoal e familiar.

O ministério da saúde por meio de campanhas educativas procura informar os usuários do sistema único de saúde, a necessidade da realização de exames preventivos, bem como do tratamento, para que o paciente portador de diabetes consiga controlar a doença e procurar através das orientações manter sua qualidade de vida de uma forma satisfatória, não causando o agravo da doença que pode ocasionar cegueira e amputações dos membros inferiores desta maneira, ressalta a importância do procedimento do enfermeiro no método de tratamento do diabetes.

O papel essencial dos profissionais da saúde junto à criança e familiares, e promover o cuidado integral, de qualidade e humanizado, acolhendo da melhor forma possível por meio de relacionamento ético e formando assim o vínculo terapêutico. Com essa relação aplicam-se ações educativas que representam estratégias de apoio, aprendizado, independência e motivação para o autogerenciamento do cuidado.

Segundo Cunha (2007), o profissional de enfermagem possui várias atribuições que lhes são confiadas em relação à execução de suas atividades, principalmente devido à bagagem de conhecimentos técnico-científicos que possuem. No entanto, pesquisando as literaturas nacionais, voltadas para os estudos relacionados às atividades educativas junto às crianças e adolescentes com diabetes observou-se uma escassez de estudos.

Sabemos que para termos uma comunicação efetiva e uma qualidade na assistência da saúde, os educadores em saúde devem conhecer a realidade e ter uma visão de mundo onde as expectativas de cada pessoa, e necessidades possam ser priorizadas de forma terapêutica e humanizadas. Com isso teremos uma melhor adesão do tratamento, caso contrário haverá o descrédito em relação à terapêutica, surgira à deficiência no autocuidado, adoção de crenças e hábitos prejudiciais à saúde, o distanciamento da equipe multiprofissional, e assim responsabilizando outros por seus cuidados e problemas.

A atuação do enfermeiro na educação em saúde e reconhecido como abordagem integral na promoção a saúde, na prevenção de agravos, por meio de

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ações com a participação da população interessada, cria-se o vínculo e se compartilha experiências e conhecimentos sobre a qualidade de vida e saúde.

Refletindo e analisando os questionamentos voltados para as práticas educativas, reconhecemos que o enfermeiro muitas vezes se distancia ou até mesmo não as desenvolve, causando um dano na aprendizagem da criança com diabetes, sendo que ela e os familiares poderiam entender decidir e agir em sua condição de saúde e aderir ao tratamento terapêutico de forma correta e eficaz. Então surgiu o seguinte questionamento: como o enfermeiro pratica educação em saúde com as crianças e adolescente com diabetes na unidade básica de saúde.

Enxerga-se a necessidade de desenvolver atividades educativas junto às crianças e adolescentes com diabetes na unidade básica de saúde, proporcionando momentos de aprendizagem, onde todos participam juntamente com a família, trocando saberes práticos mediados por saberes científicos.

Atualmente, a Diabetes Mellitus é a causa que mais leva ao óbito no Brasil, merecendo especial atenção por parte dos profissionais de saúde no sentido de amenizar o sofrimento, pois mesmo havendo um prognóstico para muitos casos a sua mortalidade ainda é muito alta. Esta doença repercute de maneira significativa no indivíduo e as restrições físicas psíquicas decorrentes da doença implicam mudanças importantes, levando a pessoa muitas vezes a se afastar do convívio pessoal e interromper projetos de vida.

Diante disso, faz-se necessário uma assistência de enfermagem humanizada capaz de tratar este paciente como uma pessoa que sofre, sem perder a sua essência, em um cuidado pleno e encorajador, adaptando estratégias a fim de melhorar e auxiliar as novas condições de vida.

Na organização das ações direcionadas para as crianças e adolescentes com diabetes, a promoção do autocuidado medicamentoso, desenvolver atividades de educação em saúde e instrumentalizar profissionais da saúde (Unidade de Saúde) e professores para o diálogo com os adolescentes, e a superação do preconceito as crianças e adolescentes portadores de diabetes, na prevenção da hiperglicemia e como lidar com a hipoglicemia, a importância do acompanhamento médico e do envolvimento de toda família no tratamento.

Os profissionais enfermeiros estão devidamente sensibilizados e atuam de forma adequada junto aos diabéticos Infanto juvenil?

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Os jovens diabéticos necessitam de orientações e acompanhamento adequado para seu autocuidado. Muitas ações preventivas que colaborariam para melhorar a qualidade de vida desses jovens podem ser desenvolvidas pelos profissionais enfermeiros na atenção básica. Porém, percebe-se que estes profissionais não desenvolvem tais ações por estarem comprometidos com outras atividades dentro da Instituição de Saúde. Grupos educativos que são tão valorizados por darem bons resultados deveriam ser mais explorados nas redes básicas de saúde.

O objetivo desse estudo é identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre medidas preventivas para o diabetes mellitus na fase infanto-juvenil.

2. MÉTODO DE PESQUISA • Tipo de pesquisa

Trata-se de uma revisão integrativa, onde foram analisados estudo relevantes sobre o assunto, que deram suporte para a tomada de decisões e melhoria na prática clínica, é um tipo de pesquisa desenvolvida com base em material já elaborado constituído principalmente de livros e artigos científicos (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

A revisão integrativa nos traz dados relevantes e determinantes em contextos atualizados voltados para os profissionais de saúde facilitando as mudanças na prática clínica como decorrência da pesquisa. Método esse essencial para a enfermagem, pois com os afazeres a correria do dia a dia muitas vezes os profissionais não têm a oportunidade de realizar a leitura de todo o conhecimento científico disponível (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

A escolha da metodologia aplicada neste estudo possibilitou a construção de uma análise ampla da literatura pesquisada, e nos permite identificar as falhas relacionadas ao estudo, o papel do enfermeiro nas prevenções das complicações da diabetes na fase infanto-juvenil (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

• Primeira Etapa: Questão Norteadora

Para a realização deste artigo formulou-se a questão norteadora ou hipótese para definir os critérios de inclusão e exclusão do estudo.

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Através dessa pesquisa a resposta a ser respondida: Qual é o papel do enfermeiro na prevenção e promoção a saúde da crianças e adolescentes com diabetes mellitus?

• Segunda Etapa: Critérios para Inclusão e Exclusão dos Estudos

Os artigos deverão ter os seguintes critérios de inclusão para a revisão integrativa: Abordar o tema O Papel do enfermeiro nas prevenção das complicações na fase infantojuvenil, artigos publicados em língua portuguesa e inglês, publicados nos últimos dezesseis anos (2000 a 2016), devem estar disponível de livre acesso online e de forma gratuita e completa. Serão excluídos os artigos que não responderem a questão norteadora e não atenderem os critérios de inclusão.

• Terceira Etapa: Definição das Informações a Serem Extraídas dos Estudos/ Coleta de Dados.

A coleta de dados foi realizada entre os meses de Fevereiro de 2017 Abril de 2018. O levantamento dos dados bibliográficos foi adotado da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando as bases de dados eletrônicos: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Banco de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Diabetes, a fim de reunir informações específicas relevantes para a realização da investigação e confiabilidade dos dados contidos nos periódicos.

Foram utilizados os seguintes descritores: Saúde da criança e adolescente; Atuação do enfermeiro e educação em saúde; Diabetes na infância e adolescência.

Pelo descritor: Saúde da criança e adolescente foram encontrados no BVS um total de 5.223 artigos, sendo 3.450 artigos completos, no Brasil 883 artigos, nos idiomas em português 5634 e inglês 923 artigos; No LILACS um total de 4086 artigos, sendo 3243 artigos completos, no Brasil 866, nos idiomas em português 2345 e em Inglês 55 artigos; no BDENF contêm 508 artigos, sendo 320 artigos completos, no Brasil 182, nos idiomas em português 632 e em inglês 35 artigos; no SCIELO tem um total de 135 artigos, sendo 98 no Brasil, em português 124 artigos e em inglês 9 artigos.

Pelo descritor: Atuação do enfermeiro e educação em saúde foram encontrados pelo BVS 1076 artigos sendo que 985 artigos são completos, no Brasil

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são 208 artigos, em português 182 artigos e em inglês 26 artigos; pelo LILACS foram encontrados 339 artigos, sendo 208 artigos completos, no Brasil 52 artigos, em português 150 artigos e em inglês 6 artigos; no BDENF foram encontrados 357 artigos, sendo 189 artigos completos, no Brasil 76 artigos, em português 210 artigos e em inglês 6 artigos; Pela SCIELO possui a quantidade de 233 artigos, no Brasil 217 artigos, na inglês 7 artigos.

Com o descritor: Diabetes na infância e adolescência pelo BVS foram encontrados 12765 artigos, sendo 10675 artigos completos, no Brasil 183 artigos, inglês 291 artigos. No LILACS um total de 1568 artigos, sendo 988 artigos completos, no Brasil 679 artigos, em português 1262 e em inglês 236 artigos; No BDENF encontrou 98 artigos, sendo que 66 artigos são completos, no Brasil 28 artigos, 34 artigos e em inglês. Na SCIELO possui 208 artigos, o Brasil 182 artigos, 8 artigos, em português 86 artigos e em inglês 16 artigos.

Foram selecionados 22 artigos, após uma leitura criteriosa restaram 6 artigos, sendo 6 em português e 2 em inglês.

• Quarta Etapa: Avaliação dos Estudos Incluídos na Revisão

Após uma leitura criteriosa dos artigos selecionados, será preenchida uma tabela contendo: título da publicação, autores, ano, idioma e país de origem, tipo de estudo, objetivo, como o enfermeiro trabalha na unidade escolar.

• Quinta Etapa: Interpretação dos Resultados

Esta etapa corresponde à fase de discussão dos principais resultados na pesquisa convencional. Essa etapa consiste na síntese, discussão e comparação dos principais resultados obtidos pela leitura dos artigos e preenchimento do instrumento utilizado.

• Sexta Etapa: Apresentação da Revisão/Dados

A revisão integrativa deverá conter informações para que qualquer leitor consiga identificar a relevância desse estudo. Todos os resultados e discussão dos dados foram distribuídos e organizados em quadros e tabelas, tudo com base no referencial teórico.

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Após uma pesquisa minuciosa, serão apresentados os dados obtidos. Na primeira tabela pode-se verificar quais são os títulos e análises dos estudos escolhidos.

ARTIGO

TÍTULO DO

ARTIGO AUTOR (ES)

ANO DE PUBLICAÇÃO IDIOMA E PAÍS 1 Diabetes in children and adolescentes basic training manual for healtchcare professionals in developing countries BRINK, S. J et Al. 2011 Português – Brasil Inglês 2 Assistência de enfermagem a um paciente portador de Diabetes Mellitus. FAEDA, ALwssandra; LEON, Cassandra Genoveva Rosales Martins Ponce de 2006 Português – Brasil 3 . Assistência de enfermagem ao portador de diabetes mellitus: um enfoque na atenção primária em saúde. OLIVEIRA, G.K.S.; OLIVEIRA, E.R. 2010 Português – Brasil 4 Adolescentes com diabetes mellitus tipo 1: seu cotidiano e enfrentamen to da doença SANTOS. J. R.; ENUMI, S.R.F. 2006 Português – Brasil 5 Diabetes nos filhos ZATZ, M 2009 Português – Brasil 6 Consulta de enfermagem como oportunidad e de conscientizaç ão em diabetes VASCONCELOS, L. B: ADORNO, J.: BARBOSA, M. A: SOUZA, J.T 2000 Português – Brasil Inglês 7 Diabetes 2009 Português –

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16 mellitus na adolescência: experiências e sentimentos dos adolescentes e das mães com a doença ALMINO, Maria Auxiliadora Ferreira Brito; QUEIROZ, Maria Veraci Oliveira and J ORGE, Maria Salete Bessa Brasil 8 Integralidade da atenção na assistência hospitalar: um estudo com profissionais que participam do atendimento ao usuário CUNHA, G. R. 2007 Português – Brasil

Os artigos selecionados foram publicados no período de 2000 a 2016, seguindo os critérios de inclusão e exclusão. Foram encontrados 22 artigos, classificados conforme os descritores foram 8 para compor a amostra. Todos os artigos com diversas abordagens metodológicas.

Os resultados dos estudos relacionados constituíram três temáticas que identificaram o significado Cuidado do enfermeiro na prevenção das complicações da diabetes na fase infanto-juvenil. As temáticas identificadas foram: Convivência com a doença e as implicações psicossociais; Educação em saúde voltada à criança/adolescente diabética; Percepção dos enfermeiros.

4. DISCUSSÃO

• TEMÁTICA 1: CONVIVÊNCIA COM A DOENÇA E AS IMPLICAÇÕES PSICOSSOCIAIS

O Diabetes mellitus na infância faz com que os adolescentes vivenciem vários sentimentos sendo: de perda, angústia, temor, revolta, impotência e desconforto que, ao mesmo tempo, busca a auto superação, aceitação e resignação. Os

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sentimentos expressados na fase infanto-juvenil, muitas vezes traz o desejo de voltar ao passado. As vivências desses adolescentes na fase infanto-juvenil trazem maturidade em várias fases da doença e no contexto de vida. Portanto, as formas de encarrar a doença, mexem com os sentimentos devido as restrições, condutas médicas muitas vezes rigorosas. A forma negativa que a criança/adolescente encara o diabetes, muita das vezes tem relação com o modo que os profissionais de saúde conduzem a promoção, prevenção, tratamento e o cuidado à saúde, situando proibições relacionada as orientações. Portanto para que essa criança/adolescente não se sinta limitado e sobrecarregado, e necessário que haja, apoio dos profissionais da saúde de seus familiares, de modo amenize seu sofrimento (Chipkevitch E., 2004).

Com avanço técnico científico surge muita esperança de diminuir o sofrimento do criança/adolescente portadores de Diabetes mellitus tipo 1, porém muitos procedimentos estão na dependência da adesão do cliente, no comprimento das exigências que a patologia e o tratamento impõem (Pliger C, et al, 2007).

A família e outras rede de apoio podem influenciar na aceitação da doença e na adesão ao tratamento. A família e fundamental para manter o equilíbrio emocional da criança (e do adolescente). Com isso podemos afirmar que a família é percebida como fundamental para o equilíbrio de seus membros, fortalecendo vínculos e as equipe de saúde com o apoio prevenção, promoção, recuperação e no tratamento.

TEMÁTICA 2: EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOLTADA À

CRIANÇA/ADOLESCENTE DIABÉTICA

A pratica educativa atua na promoção, prevenção, recuperação e tratamento de patologias assim como na Diabetes mellitus, onde o foco principal e a alimentação adequada, higiene, insulinoterapia, atividades físicas e a prevenção de acidentes e infecção. A equipe multiprofissional realiza juntamente com os familiares ações para que todos possam auxiliar a criança/adolescente a enfrentar os desafios do manejo da doença e do autocuidado (Bardim, et al, 2010)

Estudos mostram que a prática educativa no ambiente hospitalar, houve uma adesão terapêutica significativa para os enfermeiros, com relação as estratégias

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educativas, o que repercutiu na melhora do controle glicêmico e, uma vida mais saudável (Sparapani, 2010).

O planejamento de atividades educativas voltadas para a saúde da criança/adolescente com diabetes tipo 1, utilizada em ambientes hospitalar e ambulatorial, assim como no domicilio e em momentos de lazer, contribui para a melhora da qualidade de cuidado e vida da criança com diabetes.

• TEMÁTICA 3: PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS

Os enfermeiro apontam a dificuldade na aceitação pelos familiares e pela criança/adolescente quando diagnosticado portador de diabetes mellitus tipo 1, destacando a aceitação da doença, as restrições alimentares e a descompensação por falta da adesão do tratamento. Segundo autores a própria situação de adoecer cronicamente e o tratamento contínuo, trazem uma frustração pela diminuição da autonomia pessoal. Sabemos que o paciente diabético apresenta preocupações e medos, pois e orientado sobre pois problemas graves que podem aparecer decorrentes da evolução da doença quando não tratada (Bardin L. 2010).

Portanto observou-se que a descompensação da criança pode estar relacionada por falta dos cuidados pelos familiares e da equipe de saúde. Nesse contexto podemos nos deparar com a irreversibilidade da doença, a autovigilância com relação as complicações agudas, o controle glicêmico e as injeções múltiplas de insulina e exigências dietéticas (Bardin L. 2010).

A assistência de enfermagem a criança/adolescente portador de diabetes deve estar voltada para a prevenção de complicações, avaliação e monitoramento dos fatores de risco, orientação quanto à prática de autocuidado. O enfermeiro em especial realizará a consulta de enfermagem, solicitará exames de rotina de acordo com protocolos e normas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, desenvolvendo estratégias de educação em saúde e encaminhar quando necessário para outros profissionais (OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2010, P. 42).

Na consulta de enfermagem aplica-se ações educativas em à saúde, educação essa essencial para os pacientes portadores de diabetes, que necessita de orientações para realizar seu tratamento de forma a ter uma melhor qualidade de vida.

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A missão do enfermeiro e acolher de forma efetiva o portador de diabetes, possibilitando a criação de vinculo, para pode orientar e sanar as dúvidas e questionamentos a apresentados pelos indivíduos que em um primeiro momento, se encontram abalados frente ao diagnóstico da existência do diabetes.

O enfermeiro deve identificar precocemente os fatores de risco, vulnerabilidade da criança/adolescente e o ambiente em que ele está inserido, através dessa identificação o enfermeiro pode intervir com ações sistematizadas para minimizar os riscos e os agravos a saúde. A intervenção da enfermagem consiste na educação em saúde, com o apoio para melhorar o estilo de vida e aceitar mudanças nos hábitos alimentares e proporcionar ao indivíduo o conhecimento sobre sua patologia (VASCONCELOS, et al, 2000 apud OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2010, p. 45).

5. CONCLUSÃO

Ao falarmos de cuidar dessas crianças, em especial aos enfermeiros, devemos atenciosamente identificar e priorizar ações e estratégias educativas que potencializem os aspectos positivos e minimizem as dificuldades na aceitação da doença. Alguns conceitos como desenvolvimento infantil, promoção e prevenção a saúde, enfermagem e a família se envolvam no cuidado com a pessoa diabética.

Nas atividades sistematizadas de ações educativas, o enfermeiro juntamente com as crianças em ambientes de cuidado pode proporcionar momentos de aprendizagem, voltados para o assunto destacado como mais relevante na própria visão da criança/adolescente e de sua mãe/acompanhante. As ações educativas são estratégias que possibilitam ampliar os conhecimentos da criança/adolescente portadores de diabetes, e inseri-los na participação da elaboração deste saber e incorporar os saberes práticos mediados pelo saber cientifico.

Sabemos que os aspectos socioeconômicos e culturais, bem como a assistência à saúde influenciam na maneira de conviver com a doença e aderir ao tratamento, reduzindo os riscos à saúde. Estudos mostram a influência desses aspectos na vida social, estudos, lazer, interação em grupos sociais dos adolescentes, entre outros.

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O envolvimento dos familiares ou pessoas próximas influenciam no controle e prevenção da doença, seja ela de forma positiva ou negativa, podendo originar sentimentos diversos, na maioria das vezes gera esperança de cura.

As ideias expostas aqui não são finais, considerando que ao pensar no redimensionamento da atenção à saúde da criança/adolescente acometido pelo Diabetes mellitus tipo 1, podemos pensar em novas dimensões para o cuidar, no aspecto biológico do ser portador da doença, envolvendo a integração das dimensões biológicas e psicossociais incluindo os familiares envolvidos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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