BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS)
Prof. Dr. Sydney Santos
Arranjos atômicos
- Densidade atômica linear - Densidade atômica planar
Imperfeições em arranjos atômicos - Defeitos puntiformes - Impurezas - Soluções sólidas - Defeitos de linha - Defeitos bidimensionais - Observação da microestrutura
Densidade Atômica Planar (DP)
CFC – plano (110)Assim :
cela unitária CFC P C plano plano no átomosA
A
Área
Área
DP
=
=
( )( )
AC
AD
( )
4
R
(
2
R
2
)
8
R
22
A
p=
=
=
( )
22 R
A
C=
π
555
,
0
2
8
2
2 2=
=
=
R
R
A
A
DP
P Cπ
Densidade Atômica Linear (DL)
CCC – direção [100]Assim :
cela unitária CCC l C linha átomos LL
L
L
L
D
=
=
3
4R
aresta
L
l=
=
R
L
C=
2
866
,
0
2
3
3
/
4
2
=
=
=
=
R
R
R
R
L
L
D
l C LLl = comprimento linear dentro da célula unitária
Defeitos Cristalinos
• DEFEITO CRISTALINO
: imperfeição do reticulado cristalino.
•
Classificação geométrica dos defeitos cristalinos:
• DEFEITOS PUNTIFORMES (associados com uma ou duas posições
atômicas): vacâncias e átomos intersticiais.
• DEFEITOS DE LINHA (defeitos unidimensionais): discordâncias
• DEFEITOS BIDIMENSIONAIS (fronteiras entre duas regiões com diferentes
estruturas cristalinas ou diferentes orientações cristalográficas): contornos de grão, interfaces, superfícies livres, contornos de macla, defeitos de empilhamento.
• DEFEITOS VOLUMÉTRICOS (defeitos tridimensionais): poros, trincas e
Defeitos Cristalinos
•
Classificação termodinâmica dos defeitos cristalinos:
Os defeitos cristalinos também podem ser classificados em:
• DEFEITOS DE EQUILÍBRIO. Exemplos: defeitos puntiformes, tais como lacunas e autointersticiais.
• DEFEITOS DE NÃO EQUILÍBRIO. Exemplos: discordâncias, contornos de grãos, interfaces e superfícies.
No caso dos defeitos de equilíbrio, o aumento de energia interna ou de entalpia envolvido na criação do defeito é compensado pelo aumento de entropia e, neste caso, para cada material e temperatura existe uma concentração de equilíbrio do defeito. No caso do defeito de não equilíbrio, esta compensação não é possível.
Defeitos Puntiformes: Lacunas
• VACÂNCIAS OU LACUNA
(“
vacancy”): ausência de um átomo em
um ponto do reticulado cristalino.
• Podem ser formadas durante a deformação plástica ou como
resultado de vibrações atômicas.
• Existe uma
CONCENTRAÇÃO DE EQUILÍBRIOde lacunas.
⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛−
=
kT
Q
N
N
Lexp
Londe: N ≡ número total de posições atômicas NL ≡ número de lacunas
QL ≡ energia de ativação para formação de lacunas k ≡ constante de Boltzmann
• AUTO-INTERSTICIAL
: é um átomo da rede (substitucional) que
ocupa uma posição que não é uma posição típica da rede.
• Os defeitos auto-intersticiais causam uma grande distorção do
reticulado cristalino a sua volta.
Representação de uma lacuna e de um defeito auto-intersticial
lacuna
auto-intersticial
Calcule a concentração de vacâncias no cobre a 25
oC. A
que temperatura será necessário aquecer este metal para
que a concentração de lacunas produzidas seja 1000 vezes
maior que a quantidade existente a 25
oC? Assuma que a
energia para a formação de lacunas seja 20000 cal/mol e o
parâmetro de rede para o cobre CFC é 0,36151 nm.
Solução: Callister Æ exemplo resolvido.
Impurezas
• É impossível existir um metal consistindo de um só tipo de
átomo (metal puro).
• As técnicas de refino atualmente disponíveis permitem obter
metais com um grau de pureza no máximo de 99,9999%
(10
22-10
23impurezas por cm
3).
Representação de átomos de impurezas
SUBSTITUCIONAIS e INTERSTICIAIS
SUBSTITUCIONAL
• As impurezas (
chamadas elementos de liga
) são
adicionadas intencionalmente com a finalidade:
- aumentar a resistência mecânica
- aumentar a resistência à corrosão
- aumentar a condutividade elétrica
- Etc.
Soluções Sólidas
• As ligas são obtidas através da adição de
elementos de liga
(átomos diferentes do metal-base). Esses átomos adicionados
intencionalmente podem ficar em
solução sólida
e/ou fazer parte
de uma
segunda fase
.
• Em uma liga, o elemento presente em menor concentração
denomina-se
SOLUTOe aquele em maior quantidade,
SOLVENTE.
• SOLUÇÃO SÓLIDA
:
ocorre quando a adição de átomos do soluto não
modifica a estrutura cristalina nem provoca a formação de novas
estruturas.
• SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTITUCIONAL
: os átomos de soluto substituem
uma parte dos átomos de solvente no reticulado.
Exemplos: latão (Cu e Zn), bronze (Cu e Sn), monel (Cu e Ni).
• SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL
: os átomos de soluto ocupam os
interstícios existentes no reticulado.
Exemplo: carbono em ferro.
Defeitos Puntiformes
Soluções Sólidas
Substitucionais Ex. Cu em Ni Intersticiais Ex. C em FeSoluções Sólidas com Altas
Concentrações do Soluto
Segunda fase
Diferente composição Diferente estrutura
Interstícios
Interstício tetraédrico
(espaço no centro do
tetraedro formado por
4 átomos)
Interstício octaédrico
(espaço no centro do
octaedro formado por 6
átomos)
Interstícios
Interstício tetraédrico
Interstício octaédrico
No ferro com estrutura CFC, átomos de carbono podem ocupar o centro de cada aresta (posição 1/2, 0, 0) e o centro da célula unitária (1/2, 1/2, 1/2). No ferro CCC, os átomos de carbono podem se localizar em posições como a 1/4, 1/2, 0. O parâmetro de rede do Fe é 0,3571 nm para a estrutura CFC e 0,2866 nm para o ferro CCC. Assuma que os átomos de carbono tenham raios de 0,071 nm. 1) Em qual dessas situações ocorrerá a maior distorção do cristal pela presença de átomos intersticiais de carbono? 2) Qual seria a porcentagem de átomos de carbono em cada tipo de ferro se todos os sítios intersticiais fossem ocupados?
Interstícios para o Carbono no Ferro: Exemplo
¼,½,0
CFC
CCC
½,0,0
½,0,0 ½,½,½
a) O raio dos átomos de Fe CCC é R = √3 a0/4 = 0,1241 nm. O tamanho
da posição intersticial em ¼,½,0 para esta estrutura pode ser determinada a partir da figura abaixo. ¼,½,0 Assim,
(R+r)
2= (¼ a
0)
2+(½ a
0)
2 Desta forma,r = 0,0361 nm
Para a estrutura CFC, R = √2 a0 / 4 = 0,1263 nm. Além disso, segundo a figura abaixo,
r
R
2r + 2R = a
0 então,r = 0,0522 nm
Desta forma, como o espaço intersticial é menor no ferro CCC, os átomos de carbono distorcerão mais este tipo de estrutura.
b) A estrutura CCC possui dois átomos de ferro em cada célula unitária.
Além disso, existem 24 posições intersticiais do tipo ¼,½,0. Entretanto, como cada posição está localizada na face da célula, apenas metade de cada sítio pertence exclusivamente a uma célula. Assim, existem de fato 12 posições intersticiais para cada célula unitária. Se todas estas posições estiverem ocupadas, a porcentagem atômica de carbono contida no ferro será
%
atC=
12 átomos de carbono + 2 átomos de ferro12 átomos de carbonoX100 = 86%
Na estrutura CFC, existem 4 átomos de ferro e 4 posições intersticiais em cada célula. Assim,
%
atC=
4 átomos de carbono + 4 átomos de ferro4 átomos de carbonoX100 = 50%
CCC: 1,0% at (0,025% em massa)
CFC: 8,9% at (2,1% em massa)
Soluções Sólidas
Regras de Solubilidade para soluções substitucionais
(Hume – Rothery)
1) Diferença entre raios atômicos <±15%
2) Mesma estrutura cristalina para os metais
3) Eletronegatividades semelhantes
Cu 0,1278 CFC 1,9 +2 Ag 0,1445 CFC 1,9 +1 Al 0,1431 CFC 1,5 +3 Co 0,1253 HEX 1,8 +2 Cr 0,1249 CCC 1,6 +3 Fe 0,1241 CCC 1,8 +2 Ni 0,1246 CFC 1,8 +2 Pd 0,1376 CFC 2,2 +2 Zn 0,1332 HEX 1,6 +2
Elemento Raio atômico
(nm) Estrutura Eletro negatividade Valência
Soluções Sólidas
1) Mais Al ou Ag em Zn?
2) Mais Zn ou Al em Cu?
Solubilidades desprezíveis, estruturas diferentes. Al maior valência, mais solúvel.
Solução Sólida Substitucional: Exemplo
Cu + Ni: são solúveis em todas as proporções
Cu Ni
Raio atômico 0,128 nm = 1,28 A 0,125 nm = 1,25 A
Estrutura CFC CFC
Eletronegatividade 1,9 1,8
Composição de uma Liga
• CONCENTRAÇÃO EM MASSA
(ou peso) - porcentagem em massa
(ou peso):
C
A
=
m
A
m
A
+ m
B
×100%
onde
m
é a massa (ou peso) dos elementos.
• CONCENTRAÇÃO ATÔMICA
- porcentagem atômica (%-at.):
onde N
Ae N
Bsão os números de mol dos elementos A e B.
C
at
A
=
N
A
Composição de uma Liga: Exercício
1) Determine a composição, em porcentagem atômica,
de um liga que consiste em 97%p alumínio e 3%p de
cobre.
Dados: massa atômica do Al é 26,98 g/mol
massa atômica do Cu é 63,55 g/mol
Resposta: Composição da liga, em porcentagem
atômica, 98,7% at do Al e 1,30% at do Cu.
Defeitos Puntiformes em Sólidos Iônicos
•
A
neutralidade elétrica
tende a ser respeitada.
• DEFEITO SCHOTTKY:
lacuna aniônica + lacuna catiônica
• DEFEITO FRENKEL:cátion intersticial + lacuna catiônica
Defeitos Puntiformes em Sólidos Iônicos
NÃO-ESTEQUIOMETRIA IMPUREZAS
• Exemplos de aplicação:
– Resistências de fornos elétricos
(condutividade elétrica de cerâmicas em alta temperatura).
– Sensores de gases.
– Materiais com propriedades magnéticas interessantes.
Íons de ferro (Fe) no óxido de ferro podem apresentar dois estados de oxidação, Fe2+ e Fe3+. Isso, aliado à
necessidade de se manter a neutralidade elétrica do sólido iônico cristalino, leva à não-estequiometria do óxido de ferro.
•
Discordâncias
são imperfeições lineares em cristais.
• Em geral, são introduzidas no cristal durante a
solidificação do material ou quando o material é
deformado de modo permanente.
• Elas são praticamente úteis no entendimento da
deformação e no aumento de resistência mecânica dos
materiais metálicos.
Discordância em cunha (ou Aresta)
é um defeito
provocado pela adição de um semiplano extra de átomos.
Discordância em cunha Compressão Tração Semiplano adicional
Defeitos de Linha :
Discordância em Cunha (ou Aresta)
Vetor de Burgers b
indica a magnitude e a direção da
distorção da rede cristalina
Deslocamento em cunha
b
Discordância em Hélice (ou Espiral)
ocorre quando uma
região do cristal é deslocada de uma posição atômica.
Linha
de Discordância
Vetor de Burgers
Defeitos de Linha :
Discordância em Hélice (ou Espiral): Vetor de Burgers
Vetor de Burgers
Discordância Mista
é o tipo mais provável de discordância e
corresponde à mistura de discordâncias em cunha e hélice.
• A magnitude e a direção da distorção do reticulado
associada a uma discordância podem ser expressas em
termos do VETOR DE BURGERS, • O vetor de Burgers pode ser
determinado por meio do CIRCUITO DE BURGERS.
• O vetor de Burgers fornece o módulo e a direção do
escorregamento; ele é paralelo à direção do fluxo (ou
movimento do material), não sendo necessariamente no mesmo sentido.
Defeitos de Linha
Circuito de Burgers Discordância em Cunha Circuito de Burgers Discordância em Hélicer
b .
Defeitos de Linha
Deslizamento
é o processo que ocorre quando uma força
causa o deslocamento de uma discordância.
Defeitos de Linha
Deslizamento
ocorre mais facilmente em planos e em
direções com altos fatores de empacotamento.
Deslizamento
ocorre mais facilmente em planos e em
direções com altos fatores de empacotamento:
Diferentes
estruturas
cristalinas
⇒
Diferentes
propriedades
mecânicas
Defeitos de Linha
• A linha de discordância delimita as regiões cisalhada e não-cisalhada.
• Uma discordância não pode terminar no interior de um cristal.
Linha de Discordância e Plano de
Escorregamento
Deslizamento e
lei de Schmid
τ
r
= σ cosφ cosλ
Onde:F = força uniaxial aplicada
σ = tensão aplicada
Fr= força de cisalhamento efetiva
= tensão de cisalhamento efetiva na direção de deslizamento
r
τ
r r F A τ = A=A0/cos φ Direção de deslizamento Plano de deslizamento Discordância Normal ao plano de deslizamentoDeslizamento e
Tensão de Peierls-Nabarro
A tensão necessária para o deslocamento entre duas posições de
equilíbrio é:
Durante um deslizamento, uma discordância se move de um conjunto
de átomos vizinhos para outro conjunto idêntico.
τ
= ce
-(kd/b)
Onde:
τ = tensão necessária para mover a discordância
d = distância interplanar
b
= vetor de Burgers
k, c constantes
(Tensão de Peierls-Nabarro)
Observação das Discordâncias
• Diretamente
TEM
ou
HRTEM
• Indiretamente
SEM
e
MO
(após ataque
químico seletivo)
TEM: microscopia eletrônica de transmissão
HRTEM: microscopia eletrônica de transmissão de alta resolução
SEM: microscopia eletrônica de varredura
Figura de Ataque Produzida na Discordância Vista no SEM
Defeitos Bidimensionais
• INTERFACE
:
contorno entre duas fases diferentes.
• CONTORNOS DE GRÃO
:
contornos entre dois cristais sólidos da mesma
fase.
• SUPERFÍCIE EXTERNA
:
superfície entre o cristal e o meio que o circunda
• CONTORNO DE MACLA:
tipo especial de contorno de grão que separa
duas regiões com uma simetria tipo ”espelho”.
• DEFEITOS DE EMPILHAMENTO
:
ocorre nos materiais quando há uma
interrupção na seqüência de empilhamento, por exemplo na
seqüência ABCABCABC.... dos planos compactos dos cristais CFC.
• Regiões entre cristais
• Transição entre diferentes
estruturas cristalinas
• Ligeiramente desordenados
• Baixa densidade de contorno
de grãos:
– Alta mobilidade
– Alta difusividade
– Alta reatividade química
⇒ Ligações mais irregulares
⇒ maior energia superficial
⇒ maior reatividade química
Tensão limite
para deformação plástica
σy=σ0+Kd-½
n° grãos por pol2- 1
2
(Hall-Petch)
• Quando o desalinhamento entre os GRÃOS vizinhos é grande (maior que ~15o), o contorno
formado é chamado CONTORNO DE GRÃO ou CONTORNO DE ALTO ÂNGULO.
• Se o desalinhamento é pequeno (em geral, menor que 5o), o contorno é chamado
CONTORNO DE PEQUENO ÂNGULO, e as regiões que tem essas pequenas diferenças de orientação são chamadas de SUBGRÃOS. Os contornos de pequeno ângulo podem ser representados por arranjos convenientes de discordâncias.
Contorno de pequeno ângulo resultante do alinhamento de discordâncias em cunha
Contorno de grão
Contorno de subgrão
• A MACLA é um tipo de defeito
cristalino que pode ocorrer durante a solidificação, deformação plástica, recristalização ou crescimento de grão.
• Tipos de macla: MACLAS DE RECOZIMENTO
e MACLAS DE DEFORMAÇÃO.
• A maclação ocorre em um plano cristalográfico determinado segundo uma direção
cristalográfica específica. Tal conjunto plano/direção depende do tipo de estrutura cristalina.
Contorno de macla
Maclação mecânica em metais CFC
• DEFEITOS DE EMPILHAMENTO são encontradas em metais CFC e HC.
Defeitos em Volume
• Além dos defeitos apresentados nas transparências anteriores, os
materiais podem apresentar outros tipos de defeitos, que se
apresentam em escalas muito maiores.
• Esses defeitos normalmente são introduzidos nos processos de
fabricação, e podem afetar fortemente as propriedades dos produtos.
• Exemplos:
INCLUSÕES, POROS, TRINCAS, PRECIPITADOS.Defeitos Bidimensionais: Defeitos de Empilhamento
- Inclusões:
impurezas estranhas.
- Precipitados
: são aglomerados de partículas cuja
composição difere da matriz.
- Fases:
forma-se devido à presença de impurezas
ou elementos de liga (ocorre quando o limite de
solubilidade é ultrapassado).
- Porosidade:
origina-se devido a presença ou
formação de gases.
Defeitos em Volume: Inclusões
INCLUSÕES DE ÓXIDO DE COBRE I (Cu2O) EM COBRE DE ALTA PUREZA (99,26%) LAMINADO A FRIO E RECOZIDO A 800oC.
SULFETOS DE MANGANÊS (MnS) EM AÇO RÁPIDO.
As Figuras abaixo apresentam a superfície de ferro puro durante o seu processamento por metalurgia do pó. Nota-se que, embora a sinterização tenha diminuído a quantidade de poros bem como melhorado sua forma (os poros estão mais arredondados), ainda permanece uma porosidade residual.
COMPACTADO DE PÓ DE FERRO,COMPACTAÇÃO UNIAXIAL EM MATRIZ DE DUPLO EFEITO, A 550 MPa.
Defeitos em Volume: Porosidade
COMPACTADO DE PÓ DE FERRO APÓS SINTERIZAÇÃO
A 1150oC, POR 120 MINUTOS EM
A MICROESTRUTURA É COMPOSTA POR VEIOS DE GRAFITA SOBRE UMA MATRIZ PERLÍTICA. CADA GRÃO DE PERLITA, POR SUA VEZ, É CONSTITUÍDO POR LAMELAS ALTERNADAS DE DUAS
FASES: FERRITA (OU FERRO-A) E CEMENTITA (OU CARBONETO DE FERRO).
Defeitos em Volume: Presença de Partículas de
Microestrutura da liga Al-Si-Cu + Mg mostrando diversas fases precipitadas.
Contorno de grão
Defeito pontual
Defeitos e Resistência Mecânica
Compressão
Separação
- Endurecimento por deformação (encruamento) - Endurecimento por solução sólida
- Endurecimento por tamanho de grão
Observação Microestrutural
• Observação estrutural: macroestrutura e microestrutura.
• Observação da macroestrutura: a olho nu ou com baixos aumentos (até
~10X).
• Observação da microestrutura: microscopia óptica e microscopia
eletrônica.
Macroestrutura de um lingote de chumbo apresentando os
(a) e (b) Formação do contraste entre grãos e maclas de recozimento.
(c) Micrografia óptica de um latão (Cu-Zn) policristalino. Aumento: 60X.
(a) e (b) Formação da imagem dos contornos de grão.
(c) Micrografia óptica de uma liga Fe-Cr. Aumento: 100X. (a) (b) (c)