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Resumo-SO-Cap2

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Academic year: 2021

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(1)

2.

Conceitos de Hardware e Software

2.1 Hardware

• Um sistema computacional é constituído por um conjunto de componentes (circuitos) interligados formados por processadores, memória principal e dispositivos físicos como registradores, barramentos, monitores, impressoras, mouse, discos, além de outros dispositivos (hardware);

• Esses dispositivos manipulam dados (informações) na forma digital que é uma maneira confiável de representação;

• Todos os componentes de um computador são agrupados em três subsistemas básicos (unidades funcionais): o Unidade central de processamento (UCP);

o Memória principal;

o Dispositivos de entrada e saída;

• Estes subsistemas estão presentes em todo computador digital, apesar de suas implementações variarem nas diferentes arquiteturas existentes e comercializadas pelos diversos fabricantes de computadores.

Figura 4: Sistema Computacional

• Conceitos básicos dos principais componentes desses sistema: o Unidade Central de Processalmento (UCP) ou processador:

 Sua função principal é unificar todo o sistema, controlando as funções realizadas por cada unidade funcional;

 Controla e executa instruções presentes na memória principal através de operações básicas como somar, subtrair, comparar e movimentar dados;

 A UCP busca cada instrução na memória principal e a interpreta para sua execução;

 A UCP é composta por tres componentes: unidade de controle (UC), unidade lógica (ULA) e registradores;

 Unidade de controle (UC): Responsável por controlar as atividades de todos os componentes do computador. Ex.: gravação de um dado no disco ou a busca de uma instrução da memória;  Unidade lógica e aritmética (ULA): Responsável pela realização de operações lógicas (testes e

comparações) e aritméticas (somas e subtrações); o Registradores:

 Dispositivos de alta velocidade, localizados fisicamente na UCP para armazenamento temporário de dados;

 O número de registradores varia em função da arquitetura de cada processador;

 Alguns registradores são de uso específico (propósitos especiais) e outros são de uso geral;  Alguns registradores de uso específico são o contador de instruções, o apontador da pilha e o

registrador de estado;

 O contador de instruções (CI) ou program counter (PC) armazena o endereço da próxima instrução que a UCP deverá executar. Toda vez que a UCP executa uma instrução, o PC é atualizado com um novo endereço;

(2)

 O apontador da pilha (AP) ou stack pointer (SP) contém o endereço de memória do topo da pilha (a pilha contém informações sobre tarefas que estavam sendo processadas no caso de serem interrompidas por algum motivo);

 O registrador de estado, também chamado em alguns equipamentos de program status word (PSW) é responsável por armazenar informações sobre a execução do programa. A cada instrução executada, o registrador de estado é alterado conforme o resultado gerado pela instrução.

o Velocidade de processamento de uma UCP:  Medida de eficiencia;

 Determinada pelo número de instruções que o processador executa por unidade de tempo, normalmente segundo;

 Algumas unidades de medida são:

MIPS (milhões de instruções por segundo);

MFLOPS/GFLOPS (milhões/bilhões de instruções de ponto flutuante por segundo);  A tabela 1 mostra alguns processadores e suas respectivas velocidades de processamento.

Processador Velocidade de Processamento Intel 80386

Intel 80486 Item Pentium Item Pentium Pro

5 MIPS 20 MIPS 100 MIPS 250 MIPS

Tabela 1 - Velocidade de processamento de alguns computadores. o Clock

 As atividades da UCP são realizadas mediante a emissão de pulsos elétricos gerados por um dispositivo chamado clock;

 Dispositivo localizado na UCP que gera pulsos elétricos síncronos em um determinado intervalo de tempo (sinal de clock);

 O sinal de clock é utilizado pela unidade de controle para a execução das instruções;  A quantidade de vezes que este pulso se repete em um segundo define a freqüência do clock;  A freqüência do clock de um processador é medida em Hertz (Hz), que é o número de pulsos

elétricos gerados em um segundo de tempo;

 A freqüência também pode ser utilizada como unidade de desempenho entre diferentes processadores pois, quanto maior a freqüência, mais instruções podem ser executadas pela UCP em um mesmo intervalo de tempo.

o Memória Principal

 Também conhecida como memória primária ou real é a parte do computador onde são armazenados instruções e dados;

 Composta por unidades de acesso chamadas células, sendo cada célula composta por um determinado número de bits (binary digit);

 O bit é a unidade básica de memória, podendo assumir o valor 0 ou 1;

(3)

 A grande maioria dos computadores de hoje utiliza o byte (8 bits) como tamanho de célula, porém encontramos computadores de gerações passadas com células de 16, 32 e ate mesmo 60 bits;  Sendo assim, a memória é formada por um conjunto de células, onde cada célula possui um

determinado número de bits (Figura 5).

 O acesso ao conteúdo de uma célula é realizado através de um número chamado endereço;  Quando um programa deseja ler ou escrever um dado em uma célula, deve primeiro saber qual o

endereço de memória desejado, para depois realizar a operação;

 A especificação do endereço é realizada através de um registrador denominado registrador de endereço de memória (memory register address - MAR);

 Através do valor deste registrador, a UCP sabe qual a célula de memória que será acessada.  Outro registrador usado é o registrador de dados da memória (memory buffer register—MBR):

o Guarda o conteúdo de uma ou mais células de memória após uma operação de leitura; o Guarda o dado que será transferido para a memória em uma operação de gravação;  O ciclo de leitura e gravação é mostrado na Tabela 2.

Operação de Leitura Operação de gravação

1. A UCP armazena no MAR, o endereço da célula a ser lida.

2. A UCP gera um sinal de controle pare a memória principal, indicando que uma operação de leitura deve ser realizada.

3. 0 conteúdo da(s) célula(s), identificada(s) pelo endereço contido no MAR é transferido para o MBR (o conteúdo fica guardado nesse lugar)

1. A UCP armazena no MAR, o endereço da célula que será gravada.

2. A UCP armazena no MBR, a informação que deverá ser gravada.

3. A UCP gera um sinal de controle pare a memória principal, indicando que uma operação de gravação deve ser realizada.

4. A informação contida no MBR e transferida para a célula de memória endereçada pelo MAR.

Tabela 2 - Ciclo de leitura e gravação

 A capacidade de uma memória é limitada pelo tamanho do MAR.  Memória RAM (random access memory):

o Chamada de volátil, pode ser lida ou gravada; o Constitui quase a totalidade da memória principal;  Memória ROM (read-only memory):

o Chamada de não volátil, não permite alterar ou apagar seu conteúdo; o Já vem pré-gravado do fabricante, geralmente com algum programa; o Seu conteúdo é preservado mesmo quando a alimentação é desligada;

 Existem diversas memórias com características diferentes. Ex: EEPROM, EAROM, EAPROM, NOVRAM;

o Memória Cache

 Memória volátil de alta velocidade onde o tempo de acesso a um dado nela contido é muito menor que se o mesmo estivesse na memória principal;

 Quando o processador busca um dado armazenado na memória principal, ele "olha" antes na memória cache:

o Se o dado estiver la´, não ha necessidade de acessar a memória principal; o Caso contrário, o processador, transfere um bloco de dados pare a cache;

 Na memória cache, o acesso é mais rápido, compensando o tempo de transferência entre as memórias;

 Apesar de ser uma memória de acesso rápido, seu uso e limitado em função do alto custo.  A Tabela 3 mostra a relação entre as memórias cache e principal em alguns equipamentos. HP 9000/855S IBM 3090/600S VAX 9000/440 Tamanhomáximo da memória principal 256 Mb 512 Mb 512 Mb Tamanho máximo da memória cache 256 Kb 128 Kb por UCP 128 Kb por UCP Tabela 3 - Relação entre as memórias cache e principal

o Memória Secundária

 A memória secundária é um meio permanente (não volátil) de armazenamento de programas e dados;

(4)

 Enquanto a memória principal precisa estar sempre energizada pare manter sues informações, a memória secundária não precise de alimentação;

 O acesso à memória secundária é lento, se comparado com o acesso a memória cache ou à principal, porém seu custo é baixo e sua capacidade de armazenamento é bem superior a da memória principal;

 A figura 6 mostra os diversos tipos de armazenamento, comparando a capacidade de armazenamento com o custo e velocidade de acesso.

Figura 6: Relação entre os dispositivos de armazenamento.

o

Dispositivos de Entrada e Saída



Permitem a comunicação entre o computador (UCP e da memória principal) e o

mundo externo;



Podem ser divididos em duas categorias:

o

Os que são usados como memória secundária;

o

Os que servem para a interface homem-máquina



A comunicação pode ser feita tanto com usuários quanto com memórias

secundárias, a fim de realizar qualquer tipo de processamento;



Dispositivos usados como memória secundária:

o

Ex.: discos e fitas magnéticas;

o

Armazenam de três a quatro vezes mais informações que a memória

principal;

o

Custo é baixo;

o

O acesso é lento (leva de quatro a seis vezes mais tempo de acesso a

memória principal);



Dispositivos para a comunicação homem-máquina:

o

Ex.: Teclados, monitores de vídeo, impressoras, plotters;

o

Com o avanço no desenvolvimento de aplicações de uso cada vez mais

geral, procura-se aumentar a facilidade de comunicação entre o usuário e o

computador;

o

A implementação de interfaces mais amigáveis permite, cada vez mais,

que pessoas sem conhecimento específico sobre informática possam

utilizar o computador;

o

Scanner, caneta ótica, mouse, dispositivos sensíveis a voz humana e ao

calor do corpo humano são alguns exemplos de dispositivos mais

amigáveis.

o

Barramento



Permite a comunicação entre as unidades funcionais de um sistema operacional;



São linhas de comunicação, também chamadas bus, barras ou vias que interligam

(5)



Consistem em um conjunto de fios paralelos (linhas de transmissão), onde

trafegam informações, como dados, endereços ou sinais de controle;



Pode ser classificado em:

o

Unidirecional: transmissão em um só sentido;

o

Bidirecional: Transmissão em ambos os sentidos;



Os barramentos são classificados em três classes:

o

Barramento processador-memória: barramento de curta extensão e alta

velocidade para que seja feita a transferência de informações entre

processadores e memória;

o

Barramentos de E/S: São mais extensos e mais lentos, permitindo a

ligação entre diversos dispositivos;

o

Barramento de backplane: Serve para integrar os dois barramentos

anteriores. Na conexão dos barramentos existem adaptadores (bus

adapter) para compatibibilizar as diferentes velocidades. Com o uso de

backpane, o número de adaptadores diminui e o desempenho melhora.



Os barramentos de diferentes fabricantes seguem determinados padrões para que

possam ser utilizados em conjunto em um mesmo sistema;

A figura 7 ilustra o barramento ligando processador e memória com os adaptadores e a figura 8

ilutra a ligação através dos barramentos de backplane.

(6)

Figura 8: Barramento de backplane.



Na ligação entre UCP e memória principal existem três tipos de barramentos:

o

barramento de dados: transmite informações entre a memória principal e a

UCP;

o

barramento de endereços: utilizado pela UCP para especificar o endereço

da célula de memória que será acessada;

o

barramento de controle: por onde a UCP envia os pulsos de controle

relativos as operações de leitura e gravação;



A figura 9 ilustra dois tipos de configurações, onde UCP, memória principal e

dispositivos de E/S são interligados de maneira diferente, onde as linhas

correspondem aos barramentos.

Figura 9: Configurações do sistema.

o

Pipelining



Técnica que permite ao processador executar múltiplas instruções paralelamente

em estágios diferentes;

(7)



O conceito de processamento pipeline se assemelha muito a uma linha de

montagem, onde uma tarefa é dividida em uma seqüência de subtarefas,

executadas em diferentes estágios, dentro da linha de produção;



A execução de uma instrução pode ser dividida em subtarefas, ex.:

o

busca da instrução;

o

analisador da instrução;

o

busca de operadores;

o

busca de dados;

o

execução da instrução;

o

armazenamento de dados;



O processador, através de suas unidades funcionais pipeline, permite situações

simultaneas como:

o

uma instrução se encontra na fase de execução;

o

outra instrução possa estar na fase de busca;



A técnica de pipelining pode ser empregada em sistemas com um ou mais

processadores, em diversos níveis;



É a técnica de paralelismo mais utilizada para maior desempenho dos sistemas de

computadores.

o

Ativação e desativação do Sistema:



O SO é essencial para o funcionamento de um computador, sendo que sem ele

grande parte dos recursos do sistema não estariam disponível ou seriam de dificil

utilização;



Ativação do sistema:

Ocorre quando um computador é ligado;

O SO é carregado da memória secundária para a memória

principal;

Esse processo tamém é chamado de boot;

É realizado por um programa localizado em um posição especifíca

do disco (disco block), geralmente o primeiro bloco;

Responável também pela execução de arquivos de inicialização

contendo procedimentos de inicialização de hardware e software

específicos para cada ambiente;

A figura 10 mostra a ativação de um sistema.

Figura 10: Ativação de um sistema.



Desativação do sistema:

Também chamado de shutdown;

Permite que as aplicações e componentes do sistema sejam

desativados(encerradas) de forma ordenada, garantindo a

integridade do sistema.

(8)

o

Arquiteturas RISC e CISC



Um processador so´ entende a linguagem de máquina;



Cada processador possi um conjunto de instruções de máquina definidas por seu

fabricante;



As instruções contém detalhes como registradores, modo de endereçamento e

tipos de dados que caracterizam um processador;



Um programa é escrito na linguagem que máquina que é entendida por um

determinado processador, não podendo ser executado em outra máquina;



Existem basicamente dois tipos de processadores com diferentes arquiteturas

(características):

Arquitetura RISC (Reduced Instruction Set Computer);

Arquitetura CISC (Complex Instruction Set computers);



Características da arquitetura RISC:

Possui poucas instruções de máquina, em geral bastante simples,

que são executadas diretamente pelo hardware;

Na sua maioria, estas instruções não acessam a memória principal,

trabalhando principalmente com registradores;

Apresenta um grande número de número de processadores;

As instruções são executadas em alta velocidade, facilitando a

implementação do pipeline;

Ex. de processadores RISC: Sparc (SUN), RS-6000 (IBM),

PA-RISC (HP), Alpha AXP (DEC) e Rx000 (MIPS).



Características da arquitetura CISC:

Possuem instruções complexas que são interpretadas por

microprogramas;

Qualquer instrução pode referenciar a memória principal;

O número de registradores é pequeno;

Neste tipo de arquitetura, a implementação do pipeline é mais

difícil;

Ex. de processadores CISC: VAX (DEC), Pentium (Intel) e

68xxx (Motorola).

Referências

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