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Relatório e Contas Consolidadas

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Academic year: 2021

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(1)

Relatório

e Contas Consolidadas

(2)

Portugal Telecom, SGPS, S.A.

Sociedade Aberta

Pessoa Colectiva n.º 503215058

Capital social 1.254.285.000euros Mat. n.º 3602/940706,4.ª Secção CRCL

Avenida Fontes Pereira de Melo, 40

1069-300 LISBOA

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao abrigo do disposto no n.° 3 do artigo 250.° do Código dos Valores Mobiliários, dispensou a publicação das contas individuais.

(3)

DADOS A RETER

PRINCIPAIS INDICADORES POR NEGÓCIO MENSAGEM AOS ACCIONISTAS

RELATÓRIO DE GESTÃO ı. Evolução dos Negócios 2. Mercado de Capitais 3. Pessoal

4. Investigação e Desenvolvimento 5. Impacte Social e Ambiental

6. Sistemas de Informação e Transição para o Euro 7. Análise Económica e Financeira

8. Gestão e Governo das Sociedades 9. Perspectivas Futuras

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

RELATÓRIO DOS AUDITORES

Detalhe das Receitas Consolidadas Dados Operacionais por Negócio Gestão da PT

Informação aos Accionistas

(4)

Clientes/Acessos ıı..ºº SS 22000000 ıı..ºº SS 220000ıı  %%

Total de Clientes PT 11,6 15,1 31,0

Portugal 7,9 9,5 19,6

Mercado Internacional(ı) 3,6 5,7 55,8

Pessoal ıı..ºº SS 22000000 ıı..ºº SS 220000ıı  %%

Pessoal ao Serviço no Grupo 19.305 21.309 10,4

Portugal 15.519 18.322 18,1

Mercado Internacional(ı) 3.786 2.987 (21,1)

Produtividade

Acessos Telefónicos Principais por Trabalhador – Portugal 357 394 10,3

Acessos Fixos e Celulares por Trabalhador – Portugal 512 633 23,4

Resultados Consolidados ıı..ºº SS 22000000 ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı

Proporcional Proporcional Integral Integral escudos escudos escudos euros

Receitas de Exploração 378.594 483.409 567.400 2.830

EBITDA 158.988 177.986 206.183 1.028

Resultados Operacionais 84.447 92.548 105.061 524

Resultados Financeiros e Extraordinários (14.291) (28.520) (54.545) (272)

Resultado Consolidado Líquido 57.392 40.103 40.103 200

Resultado Consolidado Líquido por Acção(2)* (em escudos/euros) 45,8 32,0 32,0 0,16

Margens e Indicadores ıı..ºº SS 22000000 ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı

Proporcional Proporcional Integral Integral

Margem EBITDA(consolidada) 42,0 36,8 36,3 36,3

EBITDA/Juros Líquidos* (n.º vezes) 9,4 7,8 7,1 7,1

Dívida Líquida/(Dívida Líquida + Capital Próprio) 59,6 47,1 51,0 51,0

Autonomia Financeira 40,3 45,6 45,0 45,0

Solvabilidade 36,7 53,9 44,3 44,3

escudos escudos escudos euros

Investimento Total* (em milhões) 425.678 307.056 389.515 1.943

DADOS A RETER

Para efeitos de comparação considerou-se a consolidação proporcional da Telesp Celular de 29,92% no ı.º S de 2000 e de 4ı,23% no ı.º S de 200ı.

(ı)Empresas consolidadas integral ou proporcionalmente.

(2)Ajustado o número de acções do ı.º S 2000 para ı.254.285.000, em conformidade com os aumentos de capital realizados em Dezembro de 2000, em Maio de 200ı e Junho de 200ı.

Situação Financeira ıı..ºº SS 22000000 ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı

Proporcional Proporcional Integral Integral escudos escudos escudos euros

(5)

PRINCIPAIS INDICADORES POR NEGÓCIO

Os valores acima apresentados incluem transacções intra-grupo.

(ı)EBITDA= Resultados Operacionais + Amortizações.

(2)Exclui a venda de equipamentos.

PT Comunicações ıı..ºº SS 22000000 ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı

escudos escudos euros

Receitas de Exploração 212.460 249.954 1.247

Resultado Operacional 55.546 57.286 286

Resultado Líquido 10.632 41.073 205

EBITDA(ı) 102.291 101.551 507

EBITDA/Receitas de Exploração (%)* 48,2 40,6 40,6

Investimento Corpóreo e Incorpóreo 22.665 24.710 123

em milhões, excepto*

Telesp Celular ıı..ºº SS 22000000 ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı

escudos escudos euros

Receitas de Exploração 155.113 144.428 720

Resultado Operacional 21.862 21.293 106

Resultado Líquido 12.880 (22.996) (115)

EBITDA(ı) 51.986 47.983 239

EBITDA/Receitas de Exploração (%)* 33,5 33,2 33,2

EBITDA/Receita de Prestação de Serviços (%)*(2) 44,2 39,6 39,6

Investimento Corpóreo e Incorpóreo 17.113 41.862 209

PT Prime ıı..ºº SS 22000000 ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı

escudos escudos euros

Receitas de Exploração 19.777 25.651 128

Resultado Operacional 2.267 1.229 6

Resultado Líquido 1.428 (40) 0

EBITDA(ı) 3.738 3.775 19

EBITDA/Receitas de Exploração (%)* 18,9 14,7 14,7

Investimento Corpóreo e Incorpóreo 3.575 5.543 28

em milhões, excepto*

TMN ıı..ºº SS 22000000 ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı

escudos escudos euros

Receitas de Exploração 94.159 128.747 642

Resultado Operacional 23.905 29.736 148

Resultado Líquido 16.938 18.883 94

EBITDA(ı) 36.175 47.140 235

EBITDA/Receitas de Exploração (%)* 38,4 36,6 36,6

Investimento Corpóreo e Incorpóreo 22.953 23.121 115

em milhões, excepto*

em milhões, excepto*

PT Multimedia ıı..ºº SS 22000000 ıı..ºº SS 220000ıı ıı..ºº SS 220000ıı

escudos escudos euros

Receitas de Exploração 23.355 57.861 289

Resultado Operacional (8.377) (2.862) (14)

Resultado Líquido (8.799) (10.405) (52)

EBITDA(ı) (4.748) 3.643 18

EBITDA/Receitas de Exploração (%)* (20,3) 6,3 6,3

Investimento Corpóreo e Incorpóreo 8.147 11.164 56

(6)

Para efeitos de comparação considera-se a consolidação proporcional da Telesp Celular de ı0,02% no ı.º semestre de ı999, de 29,92% no ı.º semestre de 2000 e de 4ı,23% no ı.º semestre de 200ı. P: Consolidação Proporcional da Telesp Celular; I: Consolidação Integral da Telesp Celular.

Evolução das

Receitas Consolidadas de Exploração

Estrutura das Receitas Consolidadas de Exploração Estrutura do EBITDA -10 0 1.º S 2001 I 1.º S 2001 P 1.º S 2000 P ■ Outras ■ Telesp Celular ■ TMN ■ PT Prime ■ PT Comunicações ■ PT Multimedia 793 888 1.028 milhões de euros 1% 11% 27% 2% 57% (2%) 1% 23% 23% 2% 49% 2% 250 500 750 1.000 1.250 Outras 3% PT Comunicações 39% PT Prime 4% TMN 19% Telesp Celular 25% PT Multimedia 10% Outras 3% PT Comunicações 47% PT Prime 4% TMN 22% Telesp Celular 12% PT Multimedia 12% Outras 4% PT Comunicações 50% PT Prime 4% TMN 24% Telesp Celular 12% PT Multimedia 6% 1.º S 2001 1.º S 2000 1.º S 1999 milhões de euros

Taxa média de crescimento anual.

(7)

SenhoresAccionistas,

APortugal Telecom tem vindo a diversificar o seu portfolio de negócios e a reforçar a sua posição no mercado de telecomunicações.

Durante o primeiro semestre de 200ı foram dados passos adicionais no processo de liberalização do mercado de telecomunicações em Portugal, nomeadamente com a abertura do acesso indirecto ao tráfego local e regional.

A oferta diversificada e a qualidade de serviço, apoiadas numa política de preços agressiva, permitiu à PT Comuni-cações manter a liderança destacada nos segmentos de clientes finais onde actua: residencial, SOHO e pequenas e médias empresas. O desenvolvimento das estruturas de relaciona-mento com o cliente e o aurelaciona-mento dos canais de distribui-ção, foram igualmente decisivos para a boa performance do negócio da rede fixa.

No mercado empresarial de topo, a PT Prime reforçou a sua posição como operador de referência, pela qualidade, ino-vação e, principalmente, fiabilidade dos seus serviços. Esta postura permitiu não só angariar novos clientes entre as maiores empresas portuguesas, como também recuperar clientes que tinham sido perdidos para a concorrência. A oferta de serviços Internet para empresas foi alargada no âmbito da solução WebSide. Para suportar estes serviços a PT Prime, em conjunto com a IBM, instalou o maior Internet Data Centre em Portugal.

Onegócio móvel é fundamental para o crescimento futuro do Grupo. A PT gere cerca de 9 milhões de clientes no negó-cio móvel, o que corresponde a 59% do total.

Durante este semestre o mercado móvel nacional continuou a apresentar um forte crescimento. A TMNacentuou a dife-rença para os seus concorrentes, tendo obtido uma quota de mercado de clientes de 46,5%. A política comercial adop-tada permitiu-lhe aumentar a sua penetração no mercado empresarial e os produtos de fidelização permitiram-lhe melhorar a sua base de clientes. A forte base de clientes da

TMNcoloca-a numa posição privilegiada para expandir o negócio de dados e internet, tendo-se posicionado como pioneira nos serviços de m-commerce.

No Brasil, a Telesp Celular deu um contributo significativo para o dinamismo observado no mercado móvel em São Paulo, atingindo no final do semestre mais de 4,7 milhões de clientes, correspondente a uma quota de mercado de 64%. A Telesp Celular melhorou o seu posicionamento no mercado, promovendo a migração dos clientes do serviço analógico para o digital e aumentando a sua penetração no mercado empresarial.

APT deu o primeiro passo no processo de consolidação do sector móvel no Brasil com a aquisição da Global Telecom, que opera nos estados de Paraná e Santa Catarina. A Global Telecom beneficiou já de sinergias importantes com a Telesp Celular, em particular com o lançamento do pré-pago Baby na sua área, que contribuiu para a boa performance desta empresa em termos de adições líquidas, as quais represen-taram 57% do mercado.

Ainda no Brasil, o acordo realizado com a Telefónica para a criação de uma holding que agrupará todos os nossos activos móveis neste mercado, colocar-nos-á numa posição de liderança clara e de elevado crescimento.

(8)

de banda larga atingiu os 38 mil clientes, mais do que dupli-cando o número de clientes existentes no final de 2000. A TV Cabo lançou, em conjunto com a Microsoft, o serviço de televisão digital interactiva, o qual fomentará o acesso à Internet e desenvolverá o mercado de e-commerce.

APT Multimedia adquiriu o controlo da Lusomundo, refor-çando a sua posição no sector dos media e possibilitando o acesso aos melhores conteúdos multimédia em português. As sinergias que podem ser explorados com o grupo PT são significativas, tendo-se já dado início ao processo de inte-gração e disponibilização destes conteúdos nas nossas diver-sas plataformas de distribuição, nomeadamente no portal Sapo.

Esta boa performance ao nível operacional reflectiu-se igual-mente a nível económico, tendo as Receitas Consolidadas de Exploração ascendido a 2.4ıı milhões de Euros, um cres-cimento de 27,7% face ao mesmo período de 2000 e o Cash Flow Operacional (EBITDA) atingido os 888 milhões de Euros, um aumento de ı2% face ao período homólogo do ano ante-rior. O Resultado Líquido situou-se em 200 milhões de Euros, fortemente influenciado pelo impacto negativo da desvalorização do Euro face ao Dólar no final do semestre.

APT possui redes de telecomunicações avançadas tecnolo-gicamente, fornecendo um serviço de qualidade e adequado às necessidades dos seus clientes. Esta situação

permitiu--nos racionalizar o investimento realizado, tendo o investi-mento corpóreo e incorpóreo atingido 427 milhões de Euros, que corresponde a ı7,7% das receitas.

Anossa estrutura de capitais é sólida, fruto de uma estra-tégia de financiamento racional, quer através de capitais pró-prios quer através de dívida de longo prazo, nomeadamente através da emissão de Eurobonds no montante de mil milhões de Euros, realizada neste primeiro semestre.

Anossa política de expansão selectiva e adequado financia-mento, permitiu-nos manter um dos ratings mais fortes do sector europeu de telecomunicações e superar o índice bol-sista DJ Stoxx para as telecomunicações europeias em ı4% no primeiro semestre de 200ı, num ambiente de elevada volatilidade nos mercados financeiros.

Uma palavra final de agradecimento aos nossos colabora-dores pelo seu profissionalismo e empenho, aos nossos clientes por acreditarem na qualidade dos nossos serviços, e aos nossos accionistas pela confiança depositada na equipa de gestão da PT.

Francisco Luís Murteira Nabo

(9)

RELATÓRIO DE GESTÃO

1

Evolução dos Negócios

PT COMUNICAÇÕES

A PT Comunicações, S.A. (“PT Comunicações”) respondeu com êxito à liberalização total, mantendo uma quota de mercado, em termos de tráfego originado, de cerca de 94%. A empresa tem apostado na diferenciação e competitividade da oferta pelo preço, inovação e qualidade, assim como pelo desenvol-vimento das estruturas de relacionamento com o cliente.

No primeiro semestre de 200ı concluiu-se o estabelecimento de uma nova envolvente regulamentar e de mercado carac-terizada pela liberalização total do serviço fixo de telefone. Os novos operadores, que já acediam directamente aos clientes com a instalação de redes públicas de telecomuni-cações, podem desde ı de Janeiro de 200ı encaminhar por acesso indirecto as comunicações locais e regionais. A pré--selecção de operador só estava, até aí, disponível nos tráfe-gos de longa distância e no tráfego fixo-móvel.

Aoferta desagregada do acesso local (OLL) tem vindo a decor-rer de forma progressiva, estando disponível em fase piloto em algumas centrais de Lisboa e Porto. A oferta de refe-rência ao acesso local (ORALL) encontra-se concluída e o serviço ir-se-á alargar a 80 estações até final do ano.

Aportabilidade, ou seja, a possibilidade de manutenção do número telefónico de um serviço independentemente do operador que o presta, foi introduzida a ı de Julho para os operadores de rede fixa.

APT Comunicações manteve a sua política agressiva de preços. O novo tarifário em vigor desde 6 de Fevereiro determinou no primeiro semestre reduções médias de preços face ao período homólogo do ano anterior de ı5,5% nas comunicações regionais e de ı3,2% e ı3,4% nas comunicações de longa distância nacio-nais e internacionacio-nais, respectivamente. O preço do tráfego local e da instalação da linha de rede analógica mantiveram-se inal-terados, enquanto o da assinatura registou um aumento de 5,0%.

Estas variações determinaram uma redução global do cabaz de preços do serviço fixo de telefone de 3,0% em termos nominais e de 7,6% em termos reais (IPC-7,6%), face a um price cap de IPC-4%.

Principais Indicadores Operacionais da PT Comunicações

Para conferir maior competitividade à oferta, a PT Comuni-cações tem também vindo a promover a flexibilização e com-petitividade dos preços, com a introdução de planos tarifários inovadores e ajustados aos diferentes segmentos de clientes.

Entre as ofertas actualmente disponíveis e mais direcciona-das para o mercado empresarial, destaque-se os Prime Rate e Vantagem Nacional e os Marconi Prime Rate e Vantagem Internacional, com descontos assinaláveis, respectivamente nos tráfegos nacional e internacional. O Preço Único no País (de ı2$50) destina-se a clientes com um consumo mensal superior a 25.000$00.

Privilegiando o mercado residencial, o plano de preços Local+ permite um desconto fixo para três números da área local do cliente e o Família e Amigos, para cinco números nacio-nais e/ou internacionacio-nais também previamente selecciona-dos. Os planos Relação+, Relação Internacional, Marconi Star, Marconi Alegro Internacional e Marconi Partner per-mitem várias modalidades de descontos para este segmento no tráfego internacional. Para os novos clientes o PT Primeira Vez permite o pagamento da taxa de instalação em mensa-lidades, incluindo ainda uma oferta em tráfego.

90% 100% 110% 120% 1.º S 2000 1.º S 2001 119% ARPU

111% Acessos por Trabalhador

106% Utilização Diária por Cliente (minutos)

102% Acessos Principais

(10)

No âmbito da diversificação do portfolio de produtos e serviços a PT Comunicações lançou para o seu segmento empresa-rial várias soluções como o PT Cyberlan Free (solução inte-grada de Internet/Intranet, fax), o PT NetBiz (conjunto de soluções que permitem às PMEa sua presença na Internet), estando em fase piloto a funcionalidade estatística e de aten-dimento dos números verde e azul.

No que respeita às novas ofertas para o mercado residen-cial/profissional, destacam-se o PT Modem, o PT Central

RDISBasic, o PT Telefone Central, o PT RDISPlus e o ser-viço Voice Mail FM. Este último constitui um serviço de convergência fixo-móvel, consistindo numa caixa de correio vocal única para um telefone da rede fixa e para um tele-móvel TMN.

Amelhoria do atendimento e das estruturas comerciais foi outra das prioridades na actuação da PT Comunicações, tendo em vista a fidelização e reforço da sua base de clien-tes. Neste sentido, desenvolveram-se os serviços de apoio criados no ano transacto, nomeadamente os Contact Center para os clientes pessoais (ı6200) e empresariais (ı6206). Ao nível da rede de distribuição, prosseguiu o processo de ampliação e modernização da rede de lojas e de agentes, sendo de destacar o esforço ao nível dos canais de venda externos.

Abase de clientes da PT Comunicações continuou a aumen-tar durante o primeiro semestre de 200ı, ascendendo no final de Junho a 5,9 milhões de acessos fixos. Os acessos principais aumentaram ı,8% face a igual período do ano anterior, situando-se em mais de 4,3 milhões, ou seja, uma densidade telefónica de 43,3 acessos por ı00 habitantes. Este comportamento resultou da diminuição da taxa de churn para 7,4% e do dinamismo na instalação de acessos RDIS, cujo parque aumentou 32,3% face ao final do primeiro semes-tre de 2000, elevando a penetração RDISpara ı7,5%.

Ao longo do semestre manteve-se o dinamismo na utiliza-ção da rede fixa, que cresceu ı0,3% relativamente ao pri-meiro semestre do ano anterior. O tráfego originado aumentou 7,8%, fixando o consumo por acesso/dia em ıı,3 minutos

(+6,ı% que no primeiro semestre de 2000). Para este com-portamento foi determinante o crescimento do tráfego Internet, que aumentou 35,9% face ao período homólogo do ano anterior, tendo o seu peso no tráfego total originado aumentado para cerca de 40%.

Estrutura do Tráfego Originado na Rede Fixa [minutos]

Nos serviços a operadores a capacidade dos circuitos aluga-dos (equivalente a 64 kbps) aumentou ı34% no último ano, reflectindo a elevada qualidade do serviço prestado (98,4% da capacidade instalada é digital) e a adequação dos preços às condições de mercado. O tráfego com origem ou destino nos outros operadores verificou um acréscimo de 40,ı%. Os preços do tráfego de interligação sofreram reduções médias de 28,4% na originação de chamadas e de 29,4% na terminação de chamadas.

No que diz respeito ao investimento, prosseguiu-se, no pri-meiro semestre de 200ı, com o esforço de expansão, ino-vação e modernização das infra-estruturas. Introduziram-se novas tecnologias capazes de acrescentar “inteligência” às redes, tendo em vista a oferta de novos produtos e serviços e deu-se continuidade à racionalização dos custos de inves-timento, operação e manutenção.

Odesenvolvimento da rede de transmissão core passa pela utilização crescente de fibra óptica, tendo-se instalado mais ı0 mil km.par e ı,ı mil km.cabo e pela expansão da rede SDH

(Synchronous Digital Hierarchy) correspondente a um acrés-cimo de capacidade de cerca de 45 mil circuitos equivalen-tes a 2 Mbit/s. Também entrou em exploração a tecnologia

DWDM(Dense Wavelenght Division Multiplexing) na rede de longa distância, corda Lisboa-Porto.

(11)

A evolução da rede passou também pela disponibilização das infra-estruturas de suporte ao serviço ADSL(Asynchronous Digital Subscriber Line), abrangendo as áreas metropolita-nas de Lisboa (cerca de 75% de cobertura desta área) e Porto (cobertura de cerca de 60%). Até final do ano a infra-estru-tura será alargada a outras zonas, perspectivando-se para o final do ano de 2002 uma cobertura de 50% a nível nacional.

Implementaram-se também as primeiras soluções de FITL

(fiber in the loop), com o objectivo de melhorar a qualidade de atendimento e promover a progressiva digitalização do lacete local.

Esta expansão e desenvolvimento tecnológico das infra--estruturas reflectiu-se num investimento corpóreo e incor-póreo de 25 milhões de contos (ı23 milhões de Euros), o que representa 9,9% das receitas deste segmento de negócio.

Onúmero de trabalhadores ao serviço da PT Comunicações situava-se no final de Junho em cerca de ıı mil, menos 924 tra-balhadores que em igual período do ano anterior. Esta redu-ção de efectivos permitiu à empresa aumentar o seu nível de produtividade para 394 acessos principais por trabalhador (mais ı0,3% que em Junho de 2000), mantendo o seu posi-cionamento entre os operadores europeus mais eficientes.

As receitas de exploração da PT Comunicações ascenderam a 250 milhões de contos (ı.247 milhões de Euros), um aumento de ı7,6% face ao primeiro semestre de 2000, reflectindo designadamente a alteração da propriedade do tráfego fixo-móvel. O EBITDA cifrou-se em ı02 milhões de contos (507 milhões de Euros), correspondendo a uma mar-gem de 40,6%.

PT PRIME

APT Prime – Soluções Empresariais de Telecomunicações e Sistemas, S.A. (“PT Prime”) é a empresa do Grupo PT para o mercado empresarial de topo, orientada para a integração de soluções de telecomunicações de voz e dados, com sis-temas de informação, Internet, comércio electrónico, B2Be outsourcing das redes e serviços de infocomunicações das empresas.

Aliderança de mercado tem sido baseada na celebração de contratos a prazo assente na valorização de factores distin-tivos, tais como a credibilidade e qualidade da oferta e dos serviços pós-venda, o desenvolvimento de soluções integra-das, know how e preços competitivos.

APT Prime obteve, ao longo do primeiro semestre de 200ı, vários novos contratos e novos negócios com os principais grupos e empresas portuguesas.

Principais Indicadores Operacionais da PT Prime

APT Prime foi a entidade seleccionada para o fornecimento da rede de comunicações do sistema de jogos on line da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Com a disponibili-zação deste sistema, a ligação entre os agentes e a sede é feita em tempo real, o que permite que as apostas nos ter-minais dos agentes distribuídos pelo país, sejam transmiti-das automaticamente para o computador central, substituindo, assim, o anterior sistema off line, envolvendo operações manuais e o transporte dos boletins de apostas.

Foi também assinado um protocolo entre a ANA – Aeroportos de Portugal, S.A. e a PT Prime, iniciando-se os trabalhos com vista à constituição de uma nova unidade empresarial. O prin-cipal objectivo desta unidade empresarial é a integração de competências e capacidades para o desenvolvimento de um projecto que visa integrar nos espaços aeroportuários serviços de telecomunicações e tecnologias de informação, criando um front-end para a oferta de soluções integradas.

1.º S

2000

1.º S

2001

246% Capacidade Internet Vendida

168% Acessos Banda Larga 160% Acessos Frame Relay

121% Acessos Comunicação de Dados 118% Capacidade dos Circuitos Alugados

(12)

Em resultado destas iniciativas, o serviço de comunicação de dados teve uma evolução bastante positiva no primeiro semestre de 200ı. O parque total de acessos aumentou 20,6% face ao final de Junho de 2000, com particular dinamismo nos acessos frame relay e nas ligações de banda larga, basea-das na rede ATM, cujos parques aumentaram 60,4% e 68,2%, respectivamente. Estima-se que a quota de mercado da PT Prime no negócio de comunicação de dados se situe em cerca de 80%.

Os circuitos alugados a clientes finais registaram um crescimento de ı8,3% (capacidade equivalente a 64 Kbps), apesar da canibalização por outros serviços disponibiliza-dos, nomeadamente os suportados na rede IPe ATM.

Aoferta de serviços Internet para empresas foi alargada e diversificada no âmbito da linha comercial WebSide, com o lançamento dos serviços Design, Security, Prime Housing, Prime Servers, Prime Office e Access On.ADSL, entre outros. A solução Prime Office garante, em particular, a gestão inte-grada dos sistemas de informação das empresas. O serviço Access On.ADSLmarcou o arranque comercial do acesso à Internet de banda larga via ADSL.

Para suportar estes serviços a PT Prime instalou o maior Internet Data Centre em Portugal, dispondo de equipas téc-nicas permanentes para a operação, manutenção e gestão dos equipamentos e das redes, a par de sofisticadas ferra-mentas de monitorização e de alarme. A capacidade Internet vendida a clientes empresariais aumentou 2,5 vezes relati-vamente ao primeiro semestre de 2000.

No negócio de comércio electrónico B2B, foram lançados dois mercados associados da Tradecom e suportados pela sua tecnologia: o eConstroi e o PMELink. O eConstroi é um mercado vertical para o sector da Construção Civil e Obras Públicas, agrupando 2ı das 25 maiores empresas de cons-trução civil em Portugal, e o PMELink é um centro de negó-cios para o segmento das pequenas e médias empresas criado em parceria com o BES e a Caixa Geral de Depósitos.

APT Prime ampliou a sua rede ATM, tendo em vista satis-fazer o consumo de banda larga e Internet do mercado

empresarial, aumentando o número de acessos em 59%, e expandiu o backbone IP, o que se traduziu num cresci-mento da capacidade disponível em cerca de ı34%, com-parativamente ao final de Junho de 2000. Na rede Frame Relay foram instalados 2 novos nós e reforçada a capaci-dade de interligação, usando sempre que possível circui-tos em ATM.

Odesenvolvimento das infra-estruturas e dos negócios envol-veu um investimento corpóreo e incorpóreo de 6 milhões de contos (28 milhões de Euros), o que representa 2ı,6% das receitas da PT Prime.

As receitas de exploração da PT Prime situaram-se em 26 milhões de contos (ı28 milhões de Euros), um aumento de 29,7% relativamente ao primeiro semestre de 2000, e o

EBITDAem 4 milhões de contos (ı9 milhões de Euros), repre-sentando uma margem de ı4,7%.

NEGÓCIOS MÓVEIS

No âmbito da sua estratégia de crescimento e diversificação do portfolio de negócios, a PT vem apostando nos serviços de telecomunicações que revelam maior dinamismo e poten-cialidades de crescimento e rendibilização futuras. É o caso dos negócios móveis em Portugal e nos mercados emer-gentes, onde a PT reúne efectivas vantagens competitivas, como no Brasil.

Em Janeiro, a PT adquiriu, através da Telesp Celular Participações, S.A. (“Telesp Celular”), 49% das acções ordi-nárias e a totalidade das acções preferenciais das holdings que controlam a Global Telecom, S.A. (“Global Telecom”), o que representa um interesse económico de 83%. A conclu-são desta operação está dependente da aprovação pelo regu-lador brasileiro – Anatel – do controlo sobre essa empresa, após o que se procederá à aquisição das restantes acções ordinárias.

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brasi-leiro. Esta joint venture abrange a Telesp Celular e a Global Telecom, por parte da PT, a Tele Sudeste Celular e a Tele Leste, por parte da Telefónica, e a Celular CRT Participa-ções, S.A. (“Celular CRT”), participada pelos dois parceiros. A PT já designou em Abril o CEOda equipa operacional da joint venture.

A zona de influência da joint venture corresponde a um mercado de 94,4 milhões de habitantes e de ı0,3 milhões de actuais clientes. O potencial de crescimento desta zona é elevado, com uma penetração móvel de apenas ı8,5 clien-tes por ı00 habitanclien-tes, mas abrangendo cerca de 70% do

PIBbrasileiro.

Operações da Joint Venture no Brasil

A joint venture será o maior operador móvel da América Latina, com quotas de mercado superiores a 60% nas áreas onde opera. Irá permitir a concentração de recursos e capa-cidades no desenvolvimento de negócios, criando sinergias significativas ao nível operacional, de marketing e de ser-viço ao cliente.

TMN

ATMN – Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. (“TMN”) reforçou a sua posição de líder do mercado, com uma quota de 46,5% dos clientes activos no primeiro semestre de 200ı. A TMN angariou em seis meses cerca de 408 mil clientes, mais 86% que em igual período de 2000, atingindo 3.347 mil clientes activos no final de Junho.

Clientes TMN

Durante o semestre, o mercado móvel nacional continuou a evidenciar um forte dinamismo. De acordo com a infor-mação relativa ao número de clientes activos divulgada pelo

ICP, a taxa de penetração em 30 de Junho situava-se em 7ı,9%, valor acima do estimado para a média da União Europeia, 69%. O mercado português terá crescido 38,7% nos últimos doze meses, tendo aderido ao serviço mais 2 milhões de clientes.

Ocrescimento da base de clientes da TMNresultou da polí-tica comercial adoptada, tanto a nível do mercado empre-sarial como do mercado de consumo. Para o dinamismo do mercado empresarial, o novo serviço TMNEmpresas deu uma contribuição fundamental com pacotes de minutos e benefícios de fidelização. Para os restantes clientes a política de fidelização através de up-grades e Hi-Packs, a preços mais competitivos, teve um êxito assinalável. O número de up-grades aumentou 48,4% face a igual período do ano anterior.

No âmbito das acções de retenção e lealdade dos clientes, a

TMNtambém relançou o conceito subjacente ao Clube 0936, com uma nova designação – Pontos TMN. Com esta acção pretende-se converter em pontos o valor das facturas e dos carregamentos efectuados, os quais podem ser trocados por produtos, serviços ou por artigos seleccionados da colecção

TMNe que não estão disponíveis para venda.

A diferenciação do portfolio de produtos e serviços da

TMNtambém passou pela oferta dos Pacotes de Empresas,

1.º S 2000 2000 1.º S 2001 milhares + 43% 2.334 2.939 3.347 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 Novos Clientes 219 Novos Clientes 605 Novos Clientes 408 Tele Leste Celular CRT

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incluindo um plafond de minutos utilizáveis por vários cartões associados a uma mesma conta e pelo lançamento do VIPEmpresas, um cartão com preços especiais para dez números seleccionadas, fixos ou móveis, um produto seme-lhante aos VIPs para pré-pagos. A TMN lançou igualmente o Pacote de Minutos FIT, um único pacote de minutos empre-sarial que permite atribuir a cada telemóvel da empresa um conjunto de minutos, que varia entre ı00 e 250, com Facturação Repartida, um serviço que assegura a partição da factura TMN entre o consumo pelo qual se responsabi-liza a entidade empresarial e o consumo cujo custo é imputável aos seus funcionários.

Quota de Mercado da TMN

Também para o segmento empresarial, a TMN disponibili-zou o serviço de Localização de Veículos (SLV), inovador em Portugal, desenvolvido em parceria com a PT Multimedia e a PT Inovação, suportado em tecnologia de orientação por saté-lite GPS(Global Positioning System) e na rede digital GSM.

Lançado em Maio de 2000, o serviço Wap da TMNconta já com mais de 400 mil clientes, assistindo-se a uma intensi-ficação progressiva do uso do mesmo. A TMN tem vindo a oferecer novos e melhores conteúdos através do seu portal SapoTMN.net e novos serviços, tais como o Aqui Perto, Percursos, Conversor Universal, Easy Messaging, bilheteira On-line, Webmail e um serviço de chat.

O sucesso comercial que a TMN tem revelado nestes últi-mos seis meses, teve reflexos significativos ao nível da uti-lização mensal do serviço por cliente, que ascendeu a

ı36,4 minutos/cartão/mês, um aumento de cerca de 5 minu-tos (mais 3,7%) face ao primeiro semestre do ano anterior. O serviço de mensagens escritas evidenciou um elevado cres-cimento para um número médio mensal de 27 mensagens por cliente, relativamente às ı0 mensagens registadas no primeiro semestre de 2000.

A receita média mensal por cliente (ARPU) manteve-se sen-sivelmente estável nos 6,0 contos (30 Euros), reflectindo o aumento de utilização, por um lado, e a redução da receita média por minuto, por outro. De qualquer modo, no segundo trimestre de 200ı aumentou 4,6% face ao trimestre ante-rior para 6,ı contos (30,4 Euros). As receitas dos serviços de dados representaram 6,ı% do total (3,6% no ano 2000).

Não obstante o forte crescimento da actividade, a TMN pro-cedeu a uma efectiva racionalização de custos. Os custos de aquisição e retenção dos clientes (SAC) situaram-se em ı6,9 contos (84,4 Euros) no semestre, revelando já uma evo-lução descendente: de ı8,5 contos (92,4 Euros) no primeiro trimestre de 200ı para ı5,5 contos (77,5 Euros) no segundo trimestre.

No final de Junho a TMNregistava um índice de produtivi-dade “clientes por trabalhador” de 3.002, mais ı9,6% que em Junho de 2000.

Principais Indicadores Operacionais da TMN

O investimento realizado foi de 23 milhões de contos (ıı5 milhões de Euros), ı8,0% das receitas, tendo-se

direccio-1.º S

2000

1.º S

2001 +101% ARPU

+104% Utilização Mensal por Cliente (minutos) +120% Clientes por Trabalhador

+143% Clientes +267% Mensagens/Cliente/Mês 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200% 220% 240% 260% 280% p.p. % 44,9% 46,5% 1.º S 2000 1.º S 2001 10 p.p. 14 p.p.

Distância ao 2.º Operador (p.p.) Quota de Mercado Total

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nado fundamentalmente para o aumento da capacidade da rede GSMe para a melhoria da qualidade de serviço. O número de estações rádio aumentou ı6,0%, alargou-se a capacidade da rede IN(Intelligent Network) e disponibilizaram-se novas funcionalidades ao nível do Voice Mail.

Odesempenho da TMN permitiu que as receitas de explo-ração aumentassem 36,7%, no último ano, para ı29 milhões de contos (642 milhões de Euros) e o EBITDA 30,3% para 47 milhões de contos (235 milhões de Euros), representando uma margem de 36,6%.

Telesp Celular

Omercado móvel do estado de São Paulo atingiu cerca de 7,6 milhões de clientes no final de Junho, correspondendo a uma penetração de aproximadamente 2ı%, face a uma média de ı5% para a totalidade do Brasil.

Omercado móvel de São Paulo deverá ter crescido aproxi-madamente 4ı% no último ano, mantendo-se dinâmico apesar da situação desfavorável ao nível da envolvente macro--económica brasileira, com os reflexos da situação na Argentina, a crise energética, a desvalorização do real e os aumentos de preços e das taxas de juro. A Telesp Celular contribuiu para esse dinamismo e conseguiu reforçar a sua liderança no mercado, fruto de uma política comercial agressiva.

Antecipando o futuro aumento da concorrência, a Telesp Celular procurou melhorar o seu posicionamento no mercado, através dum forte crescimento da base de clientes, e promover a migração dos clientes do serviço analógico para o digital.

Assim, o número de clientes da Telesp Celular ascendeu no final de Junho de 200ı a mais de 4,7 milhões, representando um crescimento de 39,3% relativamente a igual período do ano anterior. As adesões líquidas de novos clientes situa-ram-se no semestre em 434 mil, o que se estima corres-ponder a 6ı% das adesões líquidas na área de concessão.

Em consequência deste crescimento, a quota de mercado relativa à base total de clientes aumentou para 64% (mais um ponto percentual que em Junho do ano anterior).

Clientes Telesp Celular

Os clientes da rede digital aumentaram 83,ı%, passando a representar 89,4% do total. Esta expressiva perfomance resul-tou de campanhas específicas incluindo, nomeadamente, a oferta de pacotes de minutos e 4 meses de assinatura gratuita.

Acomercialização de produtos pré-pagos continuou a ser extremamente bem sucedida em todo o mercado brasileiro. A Telesp Celular continuou a desenvolver e a diversificar os seus produtos pré-pagos (nomeadamente com o Peg&Fale Gol! e Baby MTV), cujos clientes representavam no final do semestre 68,2% do total (mais 2ı,3 p.p. que em Junho de 2000), tendo mais do que duplicado nos últimos doze meses.

Oaumento deste tipo de clientes, de menor utilização, e o impacto da situação macro-económica brasileira, originando igualmente uma contracção no tráfego por cliente, deter-minaram uma redução do ARPU. A receita média mensal por cliente situou-se em 45 Reais, menos ı8,2% que no pri-meiro semestre de 2000.

Odesenvolvimento dos serviços WAP continuou a ser um dos principais focos de inovação e diferenciação da Telesp Celular. Ao longo do semestre a Telesp Celular disponibili-zou o carregamento de cartões pré-pagos através do WAP, lançou o primeiro serviço de “pagamento móvel” no Brasil, estabeleceu uma parceria com o portal Apontador para for-necimento de serviços de localização via WAP, lançou o ser-viço Passaporte Brasil para reservas e informações em viagens e turismo e lançou o Mobile Information Server, que oferece serviços de Internet empresarial aos clientes do serviço móvel.

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No final de Junho de 200ı, mais de ı,4 milhões de clientes da Telesp Celular possuíam terminais WAP, sendo 742 mil os utilizadores efectivos do serviço. Os serviços WAP gera-ram nesse mês mais de 3,0 milhões de minutos de utilização.

ATelesp Celular iniciou testes para o lançamento dos ser-viços GPRS, tendo também neste caso sido a primeira ope-radora móvel brasileira a fazê-lo em condições normais de uso. Através do sistema CDMAıX-RTT, será possível aumen-tar em dez vezes a velocidade de transmissão de dados da actual rede CDMA, superando os ı44 kbps.

Aampliação e desenvolvimento das infra-estruturas, visando a migração para o serviço digital e o lançamento de novos produtos e serviços, reflectiu-se num investimento corpó-reo e incorpócorpó-reo de 42 milhões de contos (209 milhões de Euros), representando 29,0% das receitas líquidas. A cober-tura populacional da rede ascendeu, no final de Junho, a 90% da área de concessão, sendo composta por 2.ıı5 sites (mais 8,6% que em igual período do ano anterior).

Principais Indicadores Operacionais da Telesp Celular

Ao longo do semestre a Telesp Celular ampliou os seus canais de distribuição e atendimento, tendo obtido a certi-ficação de qualidade da sua rede de lojas. O número de tra-balhadores ao serviço da empresa situava-se no final de Junho em ı.737, correspondendo a 2.727 clientes por trabalhador.

As receitas de exploração da Telesp Celular no primeiro semestre de 200ı situaram-se em ı44 milhões de contos

(720 milhões de Euros) e o EBITDAem 48 milhões de con-tos (239 milhões de Euros), representando uma margem de 33,2%.

Global Telecom

O serviço móvel celular nos Estados de Santa Catarina e Paraná continua a evidenciar um forte crescimento, de cerca de 47% desde 30 Junho de 2000, estimando-se que a pene-tração do serviço no final do semestre seja de ı3,9%.

Clientes Global Telecom

AGlobal Telecom registou um elevado dinamismo ao nível das activações líquidas de clientes, tendo angariado no semes-tre cerca de 57% dos novos clientes do mercado. O seu par-que de clientes aumentou aproximadamente ı65 mil desde o final de 2000, situando-se em 628 mil, o que representa um crescimento de ı49% nos últimos doze meses, um dos maiores crescimentos entre as operadoras de Banda B. A quota de mercado estimada situou-se em 29,4%, um acrés-cimo de 5 p.p. desde Dezembro de 2000.

Oserviço de assinatura representava 65% da base de clien-tes total no final de Junho, apesar de o serviço pré-pago ter sido o principal impulsionador do crescimento do parque.

Para isso contribuiu significativamente o lançamento, em Maio, do produto pré-pago Baby da Telesp Celular, benefi-ciando da elevada notoriedade desta marca. O sucesso deste produto foi imediato, tendo-se registado cerca de 6ı mil ade-sões em apenas dois meses, correspondendo a 70% das

adi-1.º S 2000 2000 1.º S 2001 milhares 252 463 628 + 149% Novos Clientes 90 Novos Clientes 211 Novos Clientes 165 0 100 200 300 400 500 600 700 800 1.º S 2000 1.º S 2001 82% ARPU (Reais) 139% Clientes

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ções totais. O êxito do lançamento do Baby é demonstrativo das sinergias entre a Global Telecom e a Telesp Celular, permitindo potenciar as respectivas estruturas técnicas e comerciais.

De registar, igualmente, o lançamento de um novo serviço de valor acrescentado, o ı02 GuiaGlobal, que permite a pro-cura rápida de informações ou serviços, tais como cotações de Bolsa, telefones de urgência, reservas de restaurantes e hóteis e uma panóplia alargada de serviços domiciliários. Foram também lançados novos serviços CellWAP, tais como Consulta SPC, Visiowork, Telecorp, Zona Livre e registo e cadastro de sites WAPno portal Cell Wap da Global Telecom.

OARPUdecresceu cerca de 25% face ao período homólogo do ano anterior, para 49 reais, em linha com a forte expan-são da base de clientes e devido principalmente ao cresci-mento da base de clientes pré-pagos. Os cash costs por cliente reduziram-se em cerca de 54% para 44 reais por adesão bruta e os SAC diminuíram ı5% para 266 reais.

Ao longo do semestre reforçou-se a rede de distribuição da Global Telecom, passando a ser constituída por 733 pontos de venda, incluindo ı8 lojas próprias. A meta para o final do ano é atingir ı.000 pontos de venda e 22 lojas próprias. A Global Telecom também tem apostado fortemente no aumento da sua rede de representantes, mais 63 no pri-meiro semestre de 200ı, permitindo uma melhor cobertura da população com vantagens óbvias ao nível da qualidade do atendimento.

A empresa tinha 975 trabalhadores ao serviço no final de Junho de 200ı, correspondendo a 644 clientes por trabalhador.

Ao nível do desenvolvimento da rede é de registar durante o semestre a instalação de mais 50 novas estações base, per-fazendo um total de 375. A cobertura populacional da Global Telecom passou a situar-se em 73,7% da área de concessão, tendo-se verificado uma disponibilização total do serviço

WAP. Os serviços e funcionalidades disponibilizados aos cli-entes (Baby, Roaming Nacional, serviços de mensagens Cell-news e o serviço WAPnos pré-pagos) implicaram a instalação de novas tecnologias e/ou novas plataformas na rede.

Oinvestimento realizado, principalmente direccionado para a ampliação das infra-estruturas e da rede de distribuição, foi de 8 milhões de contos (4ı milhões de Euros), ou seja, 40,5% das receitas.

As receitas de exploração da Global Telecom, no primeiro semestre de 200ı, atingiram um montante de 20 milhões de contos (ı0ı milhões de Euros), e o EBITDAteve um valor negativo de 4 milhões de contos (2ı milhões de Euros), em linha com o esperado para um negócio em fase de start up.

Outras Operações Móveis

Mascom

AMascom Wireless Botswana (Proprietary) Limited (“Mascom Wireless”) registou um aumento significativo da sua base de clientes, atingindo ı62 mil clientes a 30 de Junho de 200ı, mais 66% que no final do primeiro semestre do ano ante-rior. Os clientes pré-pagos representaram cerca de 96% do total, reflectindo a extraordinária adesão dos consumidores a este produto. A empresa manteve a liderança de mercado, com uma quota estimada em 65%.

Ao longo do ı.º semestre verificou-se uma evolução extre-mamente positiva do serviço de mensagens escritas (SMS), que aumentou de cerca de 500 mil mensagens/mês em Janeiro para quase 3 milhões em Junho. A Mascom tem mantido uma forte dinâmica comercial, com o lançamento regular de novos produtos, serviços e pacotes tarifários.

Ao nível do mercado empresarial é de salientar a oferta de interligação directa das redes de empresa à rede móvel, bem como a comercialização do serviço de mensagens escritas como suporte publicitário. Relativamente ao mercado de massas, refira-se a introdução do novo pacote pré-pago des-tinado ao segmento de baixo poder de compra, o scratch card, de recarga mensal, bem como a disponibilização do serviço de roaming para a generalidade dos clientes pré--pagos.

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de 5 milhões de contos (25,5 milhões de Euros). O EBITDA

situou-se em ı,6 milhões de contos (8 milhões de Euros), correspondendo a uma margem de 30,5%.

Médi Télécom

No final de Junho a Médi Télécom, S.A. (“Médi Télécom”) tinha uma base de clientes de 755 mil, tendo mais do que triplicado relativamente a igual período do ano anterior. A sua quota de mercado estimava-se em 32,6%. O peso do seg-mento pré-pago situou-se nos 93,7%, constatando-se, con-tudo, um ligeiro aumento da proporção de clientes de assinatura neste período, fruto de campanhas de fidelização e do lançamento de novos serviços.

Entre os novos produtos comercializados, refiram-se o Meditel Duo, produto destinado ao segmento empresarial que permite dispor, no mesmo cartão, de duas linhas (uma profissional e outra pessoal), dois contratos e duas factu-ras, o Plafoné, produto de assinatura que permite o con-trolo do consumo em tempo real, o pré-pago Médijahiz Fun, com um plano tarifário adaptado aos jovens, e vários novos planos tarifários, incluindo tarifas reduzidas nas comunicações dentro da rede Meditel e bónus nas recargas.

Aexpansão da rede no primeiro semestre de 200ı sofreu um forte impulso com a instalação de mais ıı0 novas esta-ções base, tendo-se atingido no final do período uma cober-tura de 76% da população. A plataforma de pré-pagos foi ampliada, prevendo-se que em 200ı se atinja uma capa-cidade global de ı,4 milhões de clientes. A disponibiliza-ção do serviço GPRSestá prevista para o terceiro trimestre deste ano, em Casablanca e Rabat, o que tornará a Médi Télécom no primeiro operador marroquino a oferecer este serviço.

Oinvestimento realizado na expansão da rede, até ao final de Junho, foi de ı9 milhões de contos (93 milhões de Euros). O ARPUsituou-se em aproximadamente 4,4 contos (22 Euros), as receitas de exploração em ı3 milhões de contos (67 milhões de Euros) e o EBITDAfoi negativo em 2 milhões de contos (ı0 milhões de Euros).

PT MULTIMEDIA

APT Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multi-média, SGPS, S.A. (“PT Multimedia”) continuou a ser a empresa líder dos negócios de televisão por subscrição, Internet e media no mercado nacional. No final do primeiro semestre de 200ı atingiu cerca de ı,7 milhões de clientes, o que representa um aumento de 34,5% relativamente a igual período do ano anterior.

Clientes PT Multimedia

Televisão por Subscrição

O serviço de televisão por subscrição teve um elevado crescimento nos primeiros seis meses do ano. O número de clientes situou-se em cerca de ı,ı milhões, um aumento de 25,3% face ao período homólogo do ano anterior, equi-valente a uma taxa de penetração de 22%. A TV Cabo Portugal, S.A. (“TV Cabo”) continuou a assegurar uma lide-rança destacada no sector, com uma quota de mercado de 86,2%.

Os clientes com acesso a canais premium aumentaram 52,8%, ascendendo a 593 mil clientes, o que representa um pay to basic ratio de 55,9%.

Os conteúdos televisivos oferecidos pela TV Cabo foram enri-quecidos com a introdução dos canais SIC Notícias (Janeiro) e SIC Radical (Abril), na sequência de um acordo firmado com a SIC, e do Canal National Geographic (Fevereiro).

Oserviço de Internet de banda larga, Netcabo, registou uma forte expansão, tendo atingido mais de 38 mil clientes no

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final de Junho, mais do que duplicando o número de clientes existentes no final de 2000. Estes clientes podem disfrutar de todas as potencialidades da Internet, principal-mente dos conteúdos multimédia, através dum acesso com uma velocidade de até 640 Kbps.

No dia 7 de Junho, a PT Multimedia lançou o ı.º serviço mundial de Televisão Digital Interactiva (IDTV) sobre uma rede de cabo. Para o desenvolvimento deste serviço a PT Multimedia contou com um conjunto de parceiros, desde o hardware e software até à banca e conteúdos. A Microsoft foi a fornecedora da plataforma em que assenta o serviço e a Octal TVfoi responsável pelo desenvolvimento das set top boxes que permitem o acesso dos clientes.

Este serviço está disponível na cidade de Lisboa, prevendo-se que até final de 2002 todas as casas cabladas tenham acesso à IDTV, podendo os clientes desfrutar de serviços como o acesso à Internet via TV, e-mail, pay per view, video on demand, t-commerce, t-banking e gravação digital, bem como às funcionalidades interactivas de programação tele-visiva e publicidade. No lançamento, o pacote de progra-mação inclui dez canais já com prograprogra-mação interactiva, destacando-se o SICNotícias, TVI, RTP, Telecine, Discovery, Sol Música e Panda.

Para possibilitar a massificação deste serviço, a TV Cabo continuou a expandir a bidireccionalidade da sua rede. No final de Junho, cerca de ı,ı milhões de casas possuíam já rede com retorno, correspondendo a 47% das casas passa-das pela rede de cabo.

Odesenvolvimento das infra-estruturas e o lançamento de novos serviços implicaram a realização de um investimento corpóreo e incorpóreo de 9 milhões de contos (43 milhões de Euros).

OARPU da TV Cabo situou-se em 3,6 contos (ı7,8 Euros), mais 3,5% que no primeiro semestre de 2000 e as receitas de exploração ascenderam a 29 milhões de contos (ı44 milhões de Euros), um aumento de 37,8%. O EBITDA registou um crescimento de 30,5%, para 3 milhões de contos (ı6 milhões de Euros), representando uma margem de ı2,7%.

Internet e Portais

APT Multimédia.com – Serviços de Acesso à Internet, SGPS, S.A. (“PTM.com”) continuou a apresentar um crescimento significativo na sua base de clientes Internet. Em 30 de Junho de 200ı, o número de clientes ascendia a mais de 553 mil, representando um crescimento de ı8,4% face a Dezembro de 2000 e de 46,4% relativamente ao final do primeiro semestre de 2000. O tráfego ascendeu no período a ı9,2 milhões de horas, um acréscimo de 3,8% face ao pri-meiro semestre do ano anterior.

No âmbito do objectivo de massificação do acesso à Internet em Portugal, foi lançado o Net4all, o mais completo pacote de acesso à Internet “pronto a ligar” criado em Portugal, incluindo serviços, equipamentos e formação. De referir ainda o início da instalação do serviço Netfast, o serviço ADSL

do Grupo PT para os clientes residenciais e profissões libe-rais que tem registado uma procura acentuada. Durante o primeiro semestre, foram já instalados mais de mil clientes Netfast, o acesso à Internet em banda larga.

Na área de Application Service Provider (ASP), é de refe-rir a instalação da plataforma de serviços ASP e o lança-mento da solução ASP da Telepac II – Comunicações Interactivas, S.A. (“Telepac”) sob a marca TASP (Telepac Application Service Provider), com a qual a Telepac pro-porciona às PMEs acesso ao mais avançado software atra-vés da Internet. De destacar ainda o estabelecimento de um acordo com a SAP, para a criação de uma infra-estru-tura específica para os clientes Telepac acederem aos Serviços de Suporte da SAP – SAPNet R/3 Frontend, bem como a disponibilização de uma plataforma de alojamento de sites para empresas – SASE.

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OSapo.pt continuou a apostar no lançamento de canais e serviços inovadores e na reformulação dos canais existen-tes, de forma a melhor responder às necessidades dos uti-lizadores. De destacar no primeiro semestre de 200ı a integração da Lusomundo.net no Sapo.pt, fruto da aquisi-ção pela PT Multimedia da Lusomundo, constituindo este um dos primeiros passos no sentido de beneficiar das óbvias sinergias entre as duas áreas.

Foram lançados o banco on-line Banco Best (conjuntamente com o BES), os vortais Companhia do Vinho (resultado de uma parceria com a Sogrape), Motores (em parceria com a Santogal) e Casasapo (portal imobiliário) e os canais Lusa, Porto Virtual, CleverIsland (do Alfy), Plets, onfashion, extreme.pt, Antiviolência e Campus. De referir ainda novos serviços, como o Mensageiro, que permite a comunicação entre utilizadores Sapo, Yahoo, MSNe ICQ.

No primeiro semestre de 200ı, o Sapo desenvolveu, prati-camente de raiz, uma versão para IDTVintitulada Sapo TV, que conta actualmente com ı4 canais/funcionalidades: Homepage, Directório, Astrologia, Tempo, Jogos, Shopping, Superemprego, Farmácias, Imobiliário, Desporto, Mulheres, Saúde, Internet e SMS.

No final do semestre, mais de 363 mil clientes da TMN pos-suíam telemóveis com serviço WAP, utilizando o portal Sapo.TMN. De entre as funcionalidades lançadas nestes meses, destaca-se a disponibilização aos clientes da TMNda possibilidade de aquisição de bilhetes de cinema para 30 salas da Lusomundo através do serviço WAP.

Ainda no primeiro semestre de 200ı, o Sapo lançou o seu próprio portal WAP(Sapo Mobile), acessível aos clientes de todos os operadores celulares do país, desde que introdu-zam o endereço mobile.sapo.pt. As funcionalidades/con-teúdos disponíveis no Sapo Mobile WAP são: E-mail, Astrologia, Notícias, Cinema, Guia TV, VoxPop, Finanças, Directório, Pesquisa e Diversão.

A plataforma de comércio electrónico B2C (business to consumer) do Grupo, lançada sob a designação comercial SideUp a 22 de Janeiro de 200ı e gerida pela EJV– Plataforma

de Comércio Electrónico, S.A. (joint venture com o BES, CGD

e CTT), procedeu à integração dos vortais Voxpop, Companhia do Vinho, Astrologia e Sporting, bem como à integração par-cial do Shopping Sapo (gateway de pagamento e Contact Center).

Ao longo dos seis primeiros meses do ano foram efectua-dos diversos desenvolvimentos ao nível da própria plata-forma de e-commece, reflectindo a prevista evolução da plataforma e o aparecimento de novas necessidades. Entre estes desenvolvimentos, destacam-se a integração parcial com o PyG (gateway de pagamento) e Contact Center, desen-volvimento da loja SideUp e Department Store e integração com a IDTV.

Relativamente à sua presença no Brasil, a PT Multimedia trocou a sua participação de ı00% na Zip.Net, SA por uma participação de ı7,9% na UOL Inc. S.A. (“UOL”). O UOLé o líder incontestado de mercado nos portais e fornecimento de acesso à Internet no Brasil, com 923 mil clientes do ser-viço pago de acesso à Internet, correspondente a uma quota de mercado de 4ı% em Dezembro de 2000, e 82,3% de reach.

APTM.com registou no primeiro semestre de 200ı receitas de exploração de 5 milhões de contos (26 milhões de Euros) e um EBITDAnegativo de ı,2 milhão de contos (6 milhões de Euros), contra 6,4 milhões de contos (32 milhões de Euros) negativos no semestre homólogo de 2000.

Media e Audiovisuais

Aactividade dos media e dos audiovisuais, desenvolvida pela Lusomundo – SGPS, S.A. (“Lusomundo”), ficou marcada pelo dinamismo verificado na distribuição e direitos cine-matográficos e no vídeo (jogos e DVD), compensando o impacto negativo da quebra do investimento publicitário nos principais meios do Grupo: Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN) e Rádio TSF.

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revelou-se um êxito, tendo atingido nas três primeiras edi-ções uma circulação média próxima dos 90 mil exempla-res. Ainda na área dos media, a editora Oficina do Livro iniciou a sua actividade, dando um contributo significativo para o relançamento e consolidação das actividades edito-riais da PT Multimedia.

No que respeita às audiências, registou-se o reforço da posi-ção do JNcomo o diário mais lido em Portugal, enquanto o

DN disputa a terceira posição com o seu concorrente mais directo. O destaque vai, no entanto, para a Notícias Magazine (a revista inserida nas edições do Domingo do DNe do JN), que se tornou a publicação com maior audiência em Portugal, atingindo, no final de Junho, um universo superior a um milhão de leitores.

A TSFregistou um acréscimo dos níveis de audiência de 3,2 p.p., o que, tratando-se de uma rádio essencialmente vocacionada para a informação, é revelador da sua capaci-dade de intervenção na sociecapaci-dade portuguesa.

Contudo, a quebra nos investimentos publicitários dos sectores de produtos de grande consumo e imobiliário, reflec-tindo o abrandamento da actividade económica, originou uma redução de 3,0% das receitas dos media. Em contra-ciclo e fruto de uma menor exposição a riscos conjunturais, os jornais regionais Açoriano Oriental e Jornal do Fundão viram as suas receitas de publicidade aumentar, o que revela o potencial de crescimento deste segmento de mercado.

As receitas dos audiovisuais obtiveram no semestre um cres-cimento de 22,8%, fruto sobretudo do comportamento dos negócios de distribuição cinematográfica, de direitos, de vídeo e de vídeojogos.

Reflectindo a qualidade dos catálogos que distribui (BVI, UIP

e Independentes) e a sua sólida posição de mercado, as recei-tas de distribuição cinematográfica da Lusomundo aumen-taram 25,3% face ao primeiro semestre de 2000, tendo procedido ao lançamento de 40 filmes no semestre, face a 34 em igual período do ano anterior.

As ıı4 salas que compõem o circuito de cinema do Grupo em Portugal (Lusomundo e Warner Lusomundo)

regista-ram, no seu conjunto, um total de 4,2 milhões de especta-dores no primeiro semestre do ano, em linha com o obser-vado no período homólogo de 2000. Para tal contribuiu fortemente a abertura, em Agosto de 2000, do multiplex nas Glicínias, em Aveiro (7 salas), bem como o desempe-nho favorável dos cinemas das Amoreiras e do BragaParque.

Em Espanha, o número de bilhetes vendidos ultrapassou os 2,8 milhões no primeiro semestre, contra ı,7 milhões em igual período de 2000, ou seja, um acréscimo de 69%. Este crescimento reflecte as aberturas de novas salas em Barcelona, Alicante e Oviedo, que expandiu para 85 ecrãs o circuito da Lusomundo em Espanha, estimando-se que o número total de espectadores atinja os 6 milhões até ao final do ano.

Aactividade de vídeo registou um crescimento de 27,ı%, reflectindo o crescente êxito do formato DVDe o lançamento de títulos de grande sucesso. Também a actividade de jogos de vídeo teve um desempenho muito positivo, aumentando as suas receitas em cerca de 79%, pelo enorme êxito do lançamento das Sony PSOne e da Sony PS2. Introduzida no mercado português em finais de 2000, a PS2 marca já presença em mais de ı5 mil lares portugueses.

Globalmente, as receitas de exploração da Lusomundo situaram-se, no primeiro semestre de 200ı, em 27 milhões de contos (ı37 milhões de Euros), um crescimento de 4,6%, e o EBITDAem 3 milhões de contos (ı4,5 milhões de Euros), correspondendo a uma margem de ı0,6%.

Principais Indicadores Operacionais da PT Multimedia

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Mercado de Capitais

Performance Bolsista

Durante o primeiro semestre do ano os mercados financei-ros registaram uma forte volatilidade em especial o sector das tecnológicas, media e telecomunicações. Apesar da Reserva Federal Americana já ter descido as taxas de juro 7 vezes este ano (-300 basis points), o que permitiu uma ligeira recuperação dos mercados em geral no início do ano, a desa-celeração da economia norte-americana e da zona do Euro, e mais recentemente a crise político-económica na Argentina, contribuíram para a evolução desfavorável das principais praças financeiras.

Ao longo do primeiro semestre de 200ı, o sector de teleco-municações foi penalizado por diversos factores, nomeada-mente o elevado endividamento de algumas empresas de telecomunicações devido aos custos elevados das licenças de UMTS, o aumento do risco de crédito destas empresas e a consequente revisão em baixa dos seus credit ratings. Por outro lado, os sucessivos profit warnings das empresas do sector TMTe a divulgação de fracos resultados por parte das mesmas têm influenciado negativamente o sector de tele-comunicações a nível mundial.

Apesar da instabilidade sentida nos mercados e das fortes quedas registadas no sector das telecomunicações europeias (-26,ı% ao longo do primeiro semestre), a PT foi dos operadores europeus menos penalizados em termos de performance bolsista. De entre as principais empresas de telecomunicações europeias, será de destacar as acentua-das desciacentua-das no período considerado da KPN (-45,4%), da France Telecom (-38,8%), da British Telecom (-2ı,9%) e da Deutsche Telekom (-ı6,ı%). No mercado doméstico, as acções da PT registaram uma descida de ı5,4%, fechando o semes-tre a 8,24 Euros, correspondendo no entanto a uma per-formance ı4% superior à do índice DJ STOXX para as telecomunicações europeias. No mesmo período, o índice

PSI30 apresentou um decréscimo mais acentuado que o da PT de ı8,6%.

Evolução das acções da PT vs. índice PSI 30

Evolução da PT vs. Telecoms Europa, TEF, FT, BT, DT e KPN

De salientar que a PT continua a ser a empresa com maior liquidez no mercado doméstico (mais de 45% das transac-ções diárias) e a segunda empresa nacional com maior peso nos índices bolsistas (22% do PSI20 e 2ı% do PSI30).

Em Nova Iorque, a cotação dos ADSs da PT fechou o semes-tre a 6,9ı dólares.

Actividades de Relação com Investidores

Uma eficiente comunicação entre as empresas e a comuni-dade financeira é cada vez mais importante, numa época em que a concorrência por capitais é intensa, tornando-se fundamental uma comunicação clara e efectiva da actividade do Grupo PT e da sua estratégia de crescimento e de criação de valor accionista.

Neste contexto, tiveram lugar vários roadshows da empresa pelo continente americano, incluindo o Brasil, bem como na Europa, onde a gestão da PT se reuniu com accionistas, investidores e analistas, representantes das mais

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tes casas de research, para apresentar os vários negócios do Grupo, enquadramento regulamentar e estratégia.

Ainda neste domínio, será de salientar a participação da empresa ao longo do semestre em importantes conferên-cias internacionais de telecomunicações, nomeadamente as conferências organizadas pela Schroder Salomon Smith Barney, HSBC, BSCHe Merrill Lynch.

Acções Próprias

A empresa foi mais uma vez autorizada, em Assembleia Geral de 24 de Abril de 200ı, a adquirir acções próprias, até ao limite correspondente a 5% do seu capital social.

Durante o primeiro semestre de 200ı, a PT procedeu à alie-nação de ı84.0ı7 acções próprias (das quais ı48.586 foram vendidas no âmbito do plano de stock options) a um preço médio unitário de 9,83 Euros, tendo realizado, segundo o critério LIFO, uma mais-valia de cerca de 3,8 mil contos (ı8,8 mil Euros).

No final do primeiro semestre do ano, o número de acções próprias em carteira ascendia a 757.700, com um preço médio de aquisição de ı0,94 Euros por acção.

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Pessoal

A PT tem vindo a seguir uma política de valorização dos seus recursos humanos, assumindo-os como um factor estra-tégico do Grupo, nomeadamente de diferenciação num mercado completamente liberalizado.

Os principais elementos dessa política têm sido a formação, o rejuvenescimento do quadro de efectivos, a captação de quadros com competências críticas, a gestão de carreiras, a fidelização e a responsabilização.

Aformação profissional tem sido orientada, sobretudo, para a área de gestão estratégica e comercial, num contexto de desenvolvimento e diversificação dos negócios em ambien-tes extremamente competitivos. A PT tem vindo a recrutar quadros chave, jovens e qualificados, bem como a proceder

à gestão individualizada de carreiras dos seus quadros, com adequadas medidas de compensação e perspectivas de evo-lução profissional.

Desde modo, tem vindo a afirmar-se como um empregador de referência junto dos melhores alunos das mais concei-tuadas universidades portuguesas e junto dos profissionais que reúnem competências estratégicas para a Empresa.

APT tem vindo a desenvolver desde ı998 um Sistema de Objectivos e Incentivos (“SOI”) para os gestores de topo, chefias intermédias e quadros chave, que tem tido nítidas repercussões na performance alcançada. Os quadros são remunerados de acordo com o cumprimento dos objectivos que individualmente lhe foram fixados. Este sistema abrange actualmente mais de mil quadros dirigentes em todo o Grupo.

Nos últimos anos tem vindo a alterar-se progressivamente a estrutura de pessoal em função de um novo portfolio de negócios onde os serviços tradicionais vêm perdendo peso para novos negócios mais dinâmicos. Tem-se para isso pri-vilegiado a mobilidade intra-grupo e uma forte racionaliza-ção nos negócios tradicionais.

No final de Junho, o número de trabalhadores ao serviço do Grupo situava-se em 2ı.309, o que representa um aumento de cerca de 2 mil trabalhadores face a igual período do ano anterior. Este comportamento é determinado pelo acréscimo de trabalhadores no negócio multimédia, na sequência da aquisição e consolidação integral da Lusomundo, envolvendo

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2.579 trabalhadores. Numa mesma base, excluindo a Lusomundo, ter-se-ia registado um decréscimo de 575 efectivos.

A PT Comunicações reduziu nos últimos doze meses o número de trabalhadores em 924 unidades, tendo-se assim atingido 394 acessos telefónicos fixos principais por traba-lhador ao serviço (mais ı0,3% face ao final de Junho de 2000), ratio que se situa ao nível das melhores práticas euro-peias. Esta redução de efectivos tem passado por medidas como a suspensão do contrato de trabalho, a antecipação de aposentação e de reforma e a rescisão de contrato por mútuo acordo.

ATMN, apesar de ter reforçado o seu quadro de pessoal, viu o indicador de produtividade “clientes por trabalhador” aumentar ı9,6% para 3.002, enquanto na Telesp Celular, fruto do aumento da base de clientes e da redução de efec-tivos, aumentou 57,ı% para 2.727.

4

Investigação e Desenvolvimento

Aactividade de I&Dno Grupo PT é desenvolvida pela Portugal Telecom, Inovação, S.A. (“PT Inovação”) empresa cuja acti-vidade está particularmente direccionada para o desenvol-vimento dos negócios do Grupo, ao nível da investigação aplicada, serviços de engenharia e de desenvolvimento de soluções e serviços, quer no mercado doméstico, quer no internacional.

Durante o primeiro semestre de 200ı a PT Inovação desen-volveu projectos para a PT Comunicações no âmbito dos novos serviços de atendimento, dos sistemas de supervisão e gestão da rede e das redes de acesso, nomeadamente rela-tivos à introdução de SDH na rede de acesso para o trans-porte de circuitos para o UMTS. O serviço de unified messaging lançado pela PT Comunicações sob a designação comercial de Voice Mail FM, baseou-se em soluções desenvolvidas pela PT Inovação.

No âmbito das soluções de engenharia de suporte aos negócios empresariais da PT Prime, é de salientar o

desen-volvimento e entrada em operação da solução telemática para a rede da Santa Casa da Misericórdia (Totoloto on-line). A PT Inovação tem vindo a colaborar com a PT Prime no desenvolvimento da rede e dos serviços baseados no seu backbone IP.

Ao nível das comunicações móveis e convergência é de real-çar, para além da participação activa em projectos do pro-grama comunitário Information Society Technologies (IST), relativo às tecnologias GPRSe UMTS, fundamentais para o desenvolvimento a prazo do negócio móvel, a disponibili-zação do serviço WAP-Porto200ı e a plataforma Loc@cel para desenvolvimento de serviços baseados em localização, comercializados pela TMN. Foi igualmente iniciada a explo-ração comercial do Serviço de Localização de Veículos pela

TMN, já a partir da plataforma instalada no GeoSapo, com cartografia da Europa.

No âmbito da actividade desenvolvida para a TV Cabo, pro-cedeu à instalação e colocação ao serviço do sistema iTVclic, ferramenta desenvolvida pela PT Inovação, que permite a inserção e gestão de links interactivos da IDTV. Realizaram--se também testes de integração e validação de funcionali-dades das caixas de acesso à IDTV(set top boxes) fornecidas pela Octal.

No âmbito da investigação aplicada saliente-se a participa-ção activa em projectos de I&D enquadrados no programa

ISTe no EURESCOM, para além dos desenvolvidos em par-ceria com institutos de I&Dnacionais, em particular o Instituto de Telecomunicações (IT). Estão actualmente em curso cerca de 40 projectos que visam áreas tecnológicas vitais para o desenvolvimento dos negócios, nomeadamente as relacio-nadas com redes inteligentes, IP, mobilidade e convergência, agentes, e-commerce e segurança.

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Impacte Social e Ambiental

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e social português. Os múltiplos serviços de telecomunica-ções que oferece são cada vez mais determinantes para a coesão e desenvolvimento da sociedade da informação.

Oimpacte social da PT passa também por acções específi-cas visando, nomeadamente, os estratos sociais com neces-sidades particulares.

No caso dos clientes pensionistas e reformados, a PT Comunicações concede descontos na assinatura do ser-viço telefónico àqueles cujo rendimento do agregado fami-liar seja inferior ao salário mínimo nacional, medida que, durante o primeiro semestre de 200ı, abrangeu um uni-verso de cerca de 355 mil clientes. A TV Cabo também dis-põe de um pacote de programação específico, a preço mais baixo, para este segmento de clientes.

No âmbito da sua política de preços para o serviço fixo de telefone, a PT pratica, desde ı998, o chamado Pacote Económico, que vem garantindo aos clientes residenciais de menor consumo por ele abrangidos a ausência de quaisquer aumentos de preços em termos reais. O Pacote Económico é actualmente aplicado a cerca de ı,3 milhões de clientes.

Prosseguindo um contributo decisivo para o desenvolvi-mento da sociedade da informação em Portugal, continua a ser disponibilizada a tarifa especial Yesnet para acesso tele-fónico à Internet, que se situa entre as mais baixas da Europa. A PT também foi a entidade que tomou as primeiras inicia-tivas de promoção de “tarifas planas” na Internet.

Outras iniciativas a realçar são os programas NetEscolas e Comunicações para os Universitários (RCU), envolvendo igualmente condições especiais para o fomento do uso da Internet. O primeiro permitindo aos alunos a utilização da Internet nas escolas do ensino básico e secundário a preço simbólico e o segundo dando facilidades de comunicação e adesão a serviços PT a estudantes universitários.

No que respeita aos clientes com necessidades especiais, a PT tem uma longa tradição de desenvolvimento e comer-cialização de serviços e produtos para os seus clientes com deficiência e/ou idosos. Actualmente destacam-se o Pro-grama Aladim, envolvendo a disponibilização de RDISpara

clientes com deficiências, o Serviço ıı8Braille, de acesso gratuito ao serviço informativo ıı8 para clientes com defi-ciência visual e o Serviço de TeleAlarme, serviço de apoio domiciliário destinado a pessoas em situação de risco. Estes três serviços foram considerados case study no âmbito dum estudo mundial sobre produtos e serviços oferecidos por operadores de telecomunicações para pessoas com neces-sidades especiais.

Deu-se também continuidade ao Projecto Porcide, envol-vendo em regime de auto-emprego tele-trabalhadores com deficiências motoras. Os tele-trabalhadores são apoiados nos primeiros seis meses de actividade, ficando de seguida a tra-balhar por conta própria em áreas de actividade como: ope-radores de Help Desk, tradutores, desenhadores de páginas Web, monitores de processos e relatores da Assembleia da República, este último com base num acordo estabelecido. Este projecto é detentor de vários prémios pela sua inova-ção e impacte social.

Para deficientes auditivos e/ou da fala, vêm-se desenvol-vendo telefones de texto, que poderão ser totalmente subsi-diados pela PT Comunicações, assim como também se tem comercializado terminais de emergência para clientes em situação de risco. Foram ainda desenvolvidas várias acções com vista à divulgação e disseminação das novas tecnolo-gias na integração e ensino de crianças deficientes e com doenças severas.

De realçar também o impacte da PT ao nível do desporto e da cultura através da sua política de patrocínios e de mece-nato, tais como a participação no Porto 200ı, Capital Europeia da Cultura, como patrocinador oficial, ou os Concertos Portugal Telecom.

Aconservação dos recursos naturais e a minimização dos impactos negativos no meio ambiente, tem sido uma preo-cupação constante na actividade de todas as empresas do Grupo.

Referências

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