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Análise Econômica da Indústria de Madeiras Tropicais: o caso do pólo de Sinop - MT

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Academic year: 2021

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Análise Econômica da Indústria de Madeiras

Tropicais: o caso do pólo de Sinop - MT

Humberto Ângelo1 e Gilson Fernandes da Silva2

RESUMO

Este trabalho trata do comportamento e do desempenho econômico da indústria de madeiras tropicais. A área de estudo foi o pólo madeireiro de Sinop, no Estado de Mato Grosso e utilizou-se como bautilizou-se de análiutilizou-se o método do valor da madeira em pé e os fundamentos da teoria da produção para averiguar a eficiência econômica desta indústria. A consideração geral deste estudo é de que as madeireiras de Sinop apresentam um rendimento no processamento de toras alto para os padrões da Região Amazônica. No entanto, a produtividade dos fatores traba-lho e capital é baixa. Se políticas no sentido de contemplar a modernização do parque industrial madeireiro integrada ao uso racional da base florestal não forem adotadas, o custo social à nação pela perda da base florestal tende a consumir os ganhos com o beneficiamento.

Palavras chaves: Indústria Madeireira, análise econômica, Mato Grosso.

Economic Analysis of the Tropical Timber

Industry: the case of Sinop´s areas - MT

ABSTRACT

This work analysis the tropical wood industry, taking into consideration its performance and economic efficiency. The study area was Sinop, in the State of Mato Grosso, and it was used as analysis base the method of stumpage price and foundations of the theory of production to find the performance and economic efficiency of this wood industry. The general consideration of this study is that the sawn mill of Sinop presents a good performance in the processing of logs. However, the productivity of the labour and capital factors is low. If policies in the sense of contemplating the modernization of the wood industrial and sustainable forest management be not adopted, the social cost can be spread to society as a whole due the losses in productivity and the environmental consequences on the Brazilian tropical rain forest harvesting.

Key words: Wood industries, economic analyses, State of Mato Grosso.

1 Professor Dr., do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília, Caixa Postal 04357,

70910-900 - Brasília - DF, e-mail: humb@terra.com.br

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INTRODUÇÃO

A atividade florestal brasileira participa com 4% do PIB nacional. Gera milhares de empre-gos e é considerada uma das principais ativi-dades para responder aos desafios da expor-tação. No entanto, a participação do Brasil no mercado internacional de produtos florestais é insignificante (2%), à exceção da celulose de eucalipto, que representa 47% do mercado mundial desta commodity (SBS, 2001).

Com relação à produção de madeiras tro-picais, o Brasil processa 25 milhões de metros cúbicos de toras e produz 11,2 milhões de metros cúbicos de madeiras serradas, dos quais consome 10,5 milhões, colocando-se, portanto, na liderança mundial de produção e consumo no setor (FAO, 2000).

Quanto à indústria de madeiras tropicais no Brasil, é bem provável que em nenhum lu-gar do mundo a indústria madeireira tenha cres-cido tanto quanto na Região Amazônica. No ano de 1956, somente 89 serrarias eram co-nhecidas na região; em 1989, este número atingiu a cifra de 2.892. Muitas delas são pe-quenas e rudimentares, e operam com produ-ção menor do que 5.000 m3/ano. Até meados

dos anos 90, cerca de 160 indústrias produzi-am mais de 10.000 m3 de madeira serrada

(ÂN-GELO e SILVA, 1998). Atualmente, Veríssimo e Lima (1998) estimam em 2.311 o número de serrarias na Amazônia.

A indústria madeireira na região está asso-ciada à oferta abundante de madeira de diver-sas espécies. Com as dificuldades cada vez maiores de se conseguir matéria-prima flores-tal, várias indústrias deixam de operar ou mi-gram para novas fronteiras, o que caracteriza o perfil extrativista de um porcentual expressi-vo deste setor.

A redução do número de indústrias madei-reiras já é observada em todos os Estados da Amazônia legal, exceto em Mato Grosso e Rondônia.

A evolução da indústria madeireira em Mato Grosso tem sido expressiva; de 1970 a 1997 o número de empresas saltou de 99 para 860 (VERÍSSIMO e LIMA, 1998), o que coloca o Estado na liderança do quantitativo de empre-sas madeireiras na Amazônia.

Com a escassez da matéria-prima flores-tal em várias regiões da Amazônia, empresári-os buscam alternativas para manter suas ati-vidades, seja por meio de adoção de técnicas de manejo florestal, seja por meio de reflores-tamento com espécies potenciais para a re-gião, entre as quais se destacam a teca, Tectona grandis; o mogno, Swietenia macrophylla; o pinho-cuiabano, Schizolobium amazonicum; e outras.

Somam-se a esses fatores os custos do transporte, a carência de pesquisa e de infor-mações técnicas, o baixo nível tecnológico da indústria, o pequeno número de espécies utili-zadas, a falta de linhas de crédito para a pro-dução e o descompasso entre as atividades produtivas e os organismos oficiais normativos. Todos estes fatores afetam a oferta de produ-tos madeireiros nos mercados interno e exter-no.

De acordo com Mather (1997) e Scholz (1998), o mercado mundial da madeira está passando por mudanças profundas, que es-tão restringindo a competitividade dos países produtores de madeira tropical. Essas mudan-ças emergem de quatro áreas diferentes e têm influenciado o setor madeireiro-florestal nos di-versos países, de forma gradual. Essas mu-danças convergem ou se complementam e, às vezes, são contraditórias. Essas quatro áreas de transição são: a) transição no manejo flo-restal: da floresta nativa à floresta manejada e à plantação; b) transição na área florestada: do declínio à expansão da área florestada; c) paradigmas florestais: da floresta pré-industri-al à floresta industripré-industri-al e pós-industripré-industri-al; e d) integração global: um sistema global de recur-sos florestais e uma transição industrial de norte a sul.

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internacionalização através da integração ver-tical entre a produção e o processamento, que se transformou em um fator central de competitividade. Além disto, a integração ver-tical, ou seja, o estabelecimento de plantações e os investimentos em novos equipamentos de produção, requer grandes somas de capi-tal, inacessíveis para empresas de pequeno e médio porte.

Considerando o importante papel do Brasil no mercado de madeiras tropicais e as trans-formações vividas no setor industrial madeirei-ro, as quais se somam às questões ambientais, torna-se necessário conhecer melhor a indústria de beneficiamento de ma-deira tropical e seus efeitos sobre a Floresta Amazônica.

Este trabalho trata do comportamento e do desempenho econômico da indústria de ma-deiras tropicais, tendo o pólo madeireiro de Sinop, no Estado de Mato Grosso, como a base produtora.

O conhecimento da indústria de madeiras tropicais é de suma importância para respon-der a uma série de questionamentos na for-mulação de políticas de uso racional dos re-cursos florestais na Amazônica brasileira. METODOLOGIA

Área de estudo

A cidade de Sinop foi fundada em 1974, e surgiu após a Colonizadora Sociedade Imobi-liária Noroeste do Paraná (Sinop), com sede na cidade de Maringá, Paraná, adquirir terras no norte de Mato Grosso, denominada “Gleba Celeste”, e as desbravar. De acordo com Sou-za (2001), o município possui uma área de 3.206,80 km2 e está localizado na região

cen-tro-norte do Estado do Mato Grosso, às mar-gens da rodovia Cuiabá - Santarém (BR 163), a 500 km de Cuiabá, entre os meridianos 55º W e 46º W.

No planejamento de ocupação da Gleba Celeste, a meta inicial era a agricultura. En-tretanto, as dificuldades conjunturais, a falta de pesquisa do solo e os problemas de finan-ciamento inibiram essa atividade, durante anos. Por outro lado, cresceram o extrativismo e o beneficiamento de madeira, principalmente a

partir da década de 80. Atualmente, o municí-pio é considerado um grande pólo madeireiro do Estado do Mato Grosso.

A população, em sua grande maioria, é ori-ginária, da Região Sul do Brasil, principalmen-te do Paraná. O IBGE estima que em 2001 o município tenha 74.761 habitantes (GOVER-NO DO MATO GROSSO, 2001). Na zona ur-bana reside 85% da população, devendo ser ressaltado que a densidade demográfica é de 22 hab./km2, o que faz de Sinop a quinta

cida-de do Estado em número cida-de habitantes (SOU-ZA, 2001).

O processo de ocupação da região norte de Mato Grosso, nos últimos 25 anos, sem o devido planejamento, teve como efeito um cres-cimento econômico não ordenado. A ausência de uma política de preservação do meio ambi-ente e de uma política agrícola no Estado é apontada como a mais séria causa de distorções, como: desmatamento, queimada, exploração não-racional de recursos florestais, assentamentos não-planejados de migrantes, atividade de garimpagem desordenada, degra-dação de ambientes aquáticos e de zonas ri-beirinhas, assoreamento de muitos rios, des-respeito às reservas ecológicas e indígenas, conflitos fundiários e outros.

A região onde está localizado o município de Sinop é coberta, em sua maior extensão, pela Floresta Amazônica Meridional, que é rica em madeiras de interesse comercial, como itaúba, mescla, angelim, peroba, cedro, cambará, sucupira, entre outras. Esta região, conforme já mencionado, possui grande po-tencial para extração de madeiras de interes-se econômico, o que justifica a intensa pre-sença da indústria madeireira no município. Análise econômica

Para analisar a eficácia econômica da in-dústria madeireira de Sinop-MT, recorreu-se à teoria da produção. A produção madeireira pode ser explicitada na forma Cobb-Douglas, como sendo:

e

b

b1 b2

0

K

L

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em que, Qrepresenta o volume em metro cú-bico de madeira em tora processada pela in-dústria de processamento de madeira (IPM), ao longo do ano; K mede o valor dos bens de capitais da IPM, em reais; L representa o fator de produção trabalho, mensurado em equiva-lente homens, ou seja, número de trabalhado-res na IPM; e ε t é o erro estocástico.

Com a finalidade de avaliar a eficácia econométrica do modelo, foram aplicados, entre outros, os seguintes testes: a estatísti-ca F de Snedecor, visando aferir se a variável dependente é afetada por mudanças em qual-quer das variáveis explicativas; e a estatística t de Student, para testar se as variáveis explicativas, individualmente, afetam de forma significativa a variável dependente.

Uma outra abordagem na relação capital e trabalho na indústria madeireira é apresenta-da por Stone (2000).

Fontes de dados – Os dados da pesquisa

são de entrevistas qualitativas e quantitativas com 31 empresas madeireiras localizadas no pólo madeireiro de Sinop, visitadas nos me-ses de outubro e novembro de 2000. Foram feitas a análise secundária de estudos empíricos sobre o setor de madeiras tropicais, a análise de dados e as análises estatísticas reportadas na literatura.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Caracterização da indústria madeirei-ra na região de Sinop

As indústrias madeireiras pesquisadas ins-talaram-se, entre os anos de 1975 e 1996, no pólo madeireiro de Sinop. Na amostra pesquisada, 93% são serrarias e 7% são laminadoras.

Matéria-prima florestal – A Tabela 1

apre-senta a participação de cada espécie na de-manda total, os preços pagos pela madeira colocada no pátio e o rendimento para cada espécie, para produção de lâminas e serra-dos.

As espécies mais laminadas são a amescla, o angelim-saia e a farinha-seca. O rendimento médio desta atividade está em tor-no 61,47%, valor este superior ao encontrado por Vidal et al. (1997), que verificaram rendi-mento de 39% para as madeireiras do Estado do Pará. Na época da coleta dos dados, o custo do metro cúbico da madeira para laminação colocada no pátio da indústria vari-ava de R$ 40,00 a R$ 63,00.

A peroba-cupiúba, o cedrinho, o cambará, o canelão e a itaúba são as espécies deman-dadas para produção de serrados. Essas es-pécies representam 91% do consumo total. O Tabela 1. Consumo, preço e rendimento das toras destinadas à produção de lâminas e serrados por espécie, no pólo madeiro de Sinop-MT

Laminação Serraria

Espécie Consumo Preço no Rendimento Consumo Preço (R$) Rendimento

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aproveitamento médio das toras na serraria, de acordo com os empresários, está em torno de 54,85%, valor também superior ao encon-trado por Vidal et al. (1997) para o pólo madei-reiro de Paragominas-PA. Com relação ao ren-dimento por espécie, o maior grau de aprovei-tamento fica para a cupiúba.

Esse valor encontrado para o rendimento, considerado alto para os padrões da indústria regional, pode ser explicado pelo pequeno nú-mero de espécie processada e devido à abun-dância do recurso florestal, o que permite uma melhor qualidade da matéria-prima processa-da.

Os preços pagos para a madeira destina-da à produção de serrados colocadestina-da no pátio variam de R$ 47,00, para o cambará, a R$ 75,00, para a itaúba.

O consumo diário de toras está em torno de 48 m3; a amplitude do consumo variou de 8

a 100 m3/dia. Observou-se que 72% das

em-presas processam menos de 56 m3 de toras/

dia.

Verificou-se que 96% das empresas utili-zam o método geométrico na aferição do volu-me de toras. Os valores médios dos diâvolu-me- diâme-tros mínimo, máximo e médio para as toras beneficiadas foram, respectivamente, 41, 125 e 69 cm. O comprimento das toras variou de 2,50 a 9,75 m.

A oferta de madeira tem origem em flores-tas de terceiros, para 71 % das empresas. Este resultado demonstra que a integração indústria/floresta ainda não é uma prática ge-neralizada, além de evidenciar uma indepen-dência entre o processamento e a gestão da base florestal. Sugere também que parte des-ta madeira pode ter origem no desmades-tamento. Em média, as empresas distam de 163,6 km da floresta, e para 85,7% delas mesmas a matéria-prima florestal não está a uma distân-cia maior que 208 km. Ainda com relação ao transporte, o custo médio do frete das toras da floresta à indústria é em torno de R$ 10,94/ km.

Preço da madeira em pé – A Tabela 2

apre-senta o preço médio da madeira em pé para as espécies demandadas pelo pólo madeirei-ro de Sinop. O preço do metmadeirei-ro cúbico varia

entre R$ 15,00 e R$ 21,33 para serraria e en-tre R$ 15,00 e R$ 21,00 para laminação.

Para laminação, a amescla é a madeira mais cara; já para a serraria o maior valor fica para a itaúba.

Tabela 2. Preço da madeira em pé para serraria e laminação, Sinop -MT Preço da Madeira em Pé ( R $ / m3) Serraria Laminação Amescla - 21,00 Angelim-pedra 15,00 -Angelin-saia - 15,00 Cambara 14,83 -Canelão 15,00 -Cedrinho 19,57 -Champanhe - -Farinha-seca - 15,00 Garapeira 15,00 -Itaúba 21,33 -Peroba/Cupiuba 15,00 -Espécie

Limitações na produção – Cerca de 90%

das empresas apresentaram dificuldade em obter matéria-prima. As queixas mais nume-rosas referem-se à parte legal: 55% reclama-ram da documentação, liberação de projetos ou autorização; 15% remeteram às dificulda-des para o conjunto documentação, chuvas, preços e distância; e 15% para chuva ou dis-tância. Reclamações quanto à escassez de madeira, à heterogeneidade do material e ao fornecedor foram também mencionadas.

Já para a estocagem de toras, 83% da empresas apresentaram problemas, tendo as referências mais mencionadas sido a falta de capital e a degradação por insetos e, ou, fun-gos.

Quanto ao beneficiamento, 98% afirmaram não ter problemas com o desdobro primário e secundário; 67% têm problemas para estoca-rem o produto beneficiado; e, em média, 56% da produção é elaborada sob encomenda.

(6)

Das empresas amostradas, 44% não pos-suíam geradores próprios, portanto dependem de energia elétrica. Das que possuíam, os geradores tinham potência média de 500 HP (amplitude de 320 a 800 HP) e de 135 kWh (amplitude de 135 a 800). O consumo médio de energia está em torno de 27.684,58 kWh/ mês, o que implica um custo médio mensal de energia da ordem de R$ 7.367,73.

Comparação entre os pólos madeireiros A presente análise tem como base o traba-lho elaborado por Gerwing et al. (2001). Ao comparar os pólos madeireiros de Sinop e Paragominas, observa-se que o de Sinop apre-senta um rendimento elevado para os padrões da Amazônia. O resultado encontrado ainda é inferior ao alcançado pela indústria madeireira nos Estados Unidos (Tabela 3). A explicação para este valor talvez esteja no pequeno e se-leto grupo de espécie que as madeireiras be-neficiam e no fato de a produção estar basica-mente destinada ao mercado doméstico. O diâmetro das toras processadas em Sinop é superior ao das processadas em Paragominas e, também, ao citado para os Estados Uni-dos.

O pequeno volume de toras processadas ao ano é outra característica comum aos

pó-Tabela 3. Comparação entre pólos madeiros de Sinop-MT, Paragominas-PA e uma serraria nos Estados Unidos

Produção Sinop Paragominas1 Sudeste dos EUA1

Rendimento (%) 54,85 34 60

Produção anual de madeira serrada (m3) 7.562,591 6.000 42.000

Suprimento de toras

Numero de espécies serradas 11 30 9

Diâmetro médio da tora (cm) 69 54 41

Custo da tora (US$/ m3) 23-38 25-40 75-100

Sistema de proteção da tora Nenhum Nenhum Pulverizadores de água

Equipamento (serra-de-fita)

Variação na espessura da madeira serrada na 4 mm 1 mm

Corte da serra (espessura da lâmina) na 3,1 mm 3,6 mm

Mira das linhas para serragem na Visual Laser

Utilização dos resíduos

Proporção de resíduos utilizados na 45% 100%

Produto feito com resíduo Energia Carvão Composto, eletricidade,

pasta de celulose.

Nota: 1Gerwing et al. (2001) e na = não-avaliado; e 2consumo médio de toras.

los madeireiros de Sinop e Paragominas, quan-do comparaquan-do à produção da empresa estadunidense. Tal fato demonstra que, nes-ses pólos, as madeireiras são mais intensivas em trabalho do que em capital.

Quanto à capacidade de processamento, as madeireiras de Sinop são menores que as de Paragominas e incomparáveis com a ma-deireira norte-americana.

Análise Econômica

Valor da madeira em pé – A Secretaria da

Fazenda do Estado do Mato Grosso classifi-ca as madeiras do Estado em 16 grupos. As estimativas do valor da madeira em pé (PMP) para cada grupo têm como base o método do Valor Residual (KLEMPERER et al.,1995; RIDEOUT e HESSELN,1997; e DELOYA, 2000), no qual se calcula o PMP pela seguin-te equação:

em que PMP = valor da madeira em pé, em R$/m3; PMS = preço da madeira serrada, em

R$/m3; π = valor do risco e dos benefícios

para o empresário, ou seja, margem de lucro = 12% de PMS; CB = custo de beneficiamento, em R$/m3; k = fator de conversão da madeira

CT CEXT CB) k -PMS

(7)

em tora para madeira serrada; CEXT = custo de extração, em R$/m3; e CT = custo de

trans-porte, em R$/m3.

Com base na pesquisa efetuada, o fator de conversão (k) considerado é de 0,50.

As estimativas do valor da madeira em pé, derivado a partir do preço da madeira serrada, conforme a equação [1], estão apresentadas na Tabela 4. O valor médio estimado oscilou em torno de R$ 63,97. No entanto, ele varia de R$ 4,43, para o grupo 11, a R$ 191,43, para o mogno.

De modo geral, quando o preço é compa-rado com o valor da madeira em pé,

observa-G r u p o E s p é c i e s PMS VMP

(R$/m3) (R$/m3)

1 Amoreira, itaúba, sucupira preta, peroba rosa, garrote, tatajuba,

guatambu, pequi, pequiá, pau-roxo, coração-de-negro, açoita-cavalo, combaru, gonçalo-alves, maracatiara, falso-pau-brasil, sobrasil,

sucurujuba, maçaranduba, amarelinho, roxinho, piuve, goiabão. 220,00 44,03

2 Angelim-da-mata, angelim-prata, angelim-vermelho, angelim-rosa,

peroba-mica, garapeira, cumaru, champanhe, angico, jatobá e cajararana. 175,00 24,23

3 Cedro-rosa 338,00 95,95

4 Cerejeira, freijó, marfim e cumaru-de-cheiro 330,00 92,43

5 Louro-preto 484,00 160,19

6 Mogno 555,00 191,43

7 Pau-ferro 520,00 176,03

8 Morcequeira, amescla, virola, ucuúba, e bicuíba. 154,00 14,99

t9 Bajão, pinho-cuiabano, marupá, caixeta, dedaleiro, tauri, cuacho e

cambará-branco. 154,00 14,99

10 Cedrinho, pará-pará, garoba, guaiaçara, cambará-rosa, jaquarana,

pau-mulato e murici. 165,00 19,83

11 Canelão, jequitibá, branquilho, tamboril, canfístula, sumaúma, paineira,

farinha seca, fiqueira, cajueiro, cachimbeiro, lacre, sorveira, leiteiro,

mandioção, guarantã e catarrudo. 130,00 4,43

12 Cedro aguano e cedro marinheiro. 175,00 24,23

13 Cedrorana, cedrão, cedro-rama e cedro-amazonas 175,00 24,23

14 Peroba, cupiúba, castelo, catuaba e castanheira 185,00 28,63

15 Faveiro, sucupira, sucupira-branca, sucupira-amarela,

sucupira-vermelha, balsamo, copaíba, cabreúva e pau-d‘óleo 155,00 15,43

16 Ipê e pau-d’arco 330,00 92,43

Fonte: 1) GOVERNO DE MATO GROSSO/SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA. Portaria N. 048/2000 -SEFAZ de 04.06.2000. 2) Veríssimo e Barreto (1999) tomaram os valores médios de quatro estudos realizados na Amazônia. O custo de transporte foi estimado pela equação CT = -2,6395 + 0,1700*D, em que D = distância em km, neste caso considerada de 150 km. Grupo refere-se à classificação elaborada pela SEFAZ/MT.

PMS = preço da madeira em pé; p = margem de lucro; CB = custo de beneficiamento da madeira em tora para serrar; CEXT = custo de extração; CT = custo de transporte; e PMP = preço da madeira em pé.

(8)

Eficiência econômica na indústria madeireira de SINOP - MT

Função de Produção – Os resultados

es-tatísticos do ajuste da função de produção pelo método dos mínimos quadrados ordinários estão apresentados na Tabela 5. Cerca de 65,33% da produção é explicada pelos fatores capital e trabalho na indústria madeireira de Sinop-MT. Os parâmetros estimados são sig-nificativos a 5% de probabilidade, pelo teste de Student, e o erro-padrão residual é relativa-mente baixo.

Produtividades Médias – Dada uma

fun-ção de produfun-ção Y = f (X1, X2, ...Xn), em que Y é a quantidade de produto e Xi as quantida-des dos fatores, define-se produtividade mé-dia (Pme) do iésimo fator como a relação en-tre a quantidade de produto e a quantidade desse fator, ou seja:

Tabela 5. Estatísticas da função de produção

Variáveis Coeficientes Desvio-Padrão T de Student Probabilidade

Intercepto 7,21420 1,461057 4,93766 0,001138 Capital (LnK) 0,57289 0,191299 2,99475 0,017209 Mao de obra (LnL) -1,57137 0,405625 -3,87394 0,004715 R² = 0,653, F(2,8) =7,53 e EPR = 0,45. i

X

Y

Pme =

[2]

Tabela 6. Produtividade média dos recursos empregados na indústria madeireira

Fator de Produção Produtividade Média

Capital (K) em m3 tora ano/reais 0,01

Trabalho (L) em m3 tora ano/equivalente homem 116,35

Produção (Q) em m3 tora ano/UPM1 7.562,59

Rendimento (%) 54,85

UPM = Unidade de processamento de madeira. Na Tabela 6 estão listadas as produtivida-des médias, calculadas por meio de médias geométricas, para os fatores mão-de-obra e capital envolvidos na produção madeireira.

Dos resultados encontrados, pode-se afe-rir que as produtividades dos fatores

analisa-dos são baixas. Com relação ao fator mão-de-obra, considerando 250 dias trabalhado/ano, a produtividade diária da mão-de-obra está em torno de 0,47 m3.

Quanto ao fator capital, o investimento médio para o processamento de toras é de R$ 1,00 para cada 100 m3 de toras

beneficia-das.

As Figuras 1 e 2 mostram o comportamen-to da produtividade dos facomportamen-tores em relação ao tamanho da empresa. Para ambos os fatores, a produtividade é crescente, ou seja, ela au-menta à medida que a sua capacidade de processamento aumenta até por volta de 6-7 mil m3 de toras/ano.

Esse resultado indica que as empresas com capacidade de processamento menor que 6-7 mil m3 de toras/ano estão alocando de

for-ma ineficiente os seus recursos produtivos tra-balho e capital.

Retorno à escala - Aumentando-se

propor-cionalmente todos os fatores de produção de um coeficiente k, o aumento de produção re-sultante é igual a kb1 + b2. Com efeito,

multipli-cando-se por k as quantidades de fatores K e L na equação [1], obtém se:

(9)

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 1. 500 2. 00 0 2. 300 3. 067 4. 000 4. 00 0 4. 75 0 4. 900 5. 500 5. 76 0 6. 25 0 6. 800 7. 000 7. 20 0 8. 20 0 9. 750 10 .000 11 .000 14. 40 0 15. 00 0 16 .500 16 .500 Produção (m 3/tora/ano) PM EL (m 3 /t o ra. an o /e q .h o m e m ) 0,00000 0,02000 0,04000 0,06000 0,08000 0,10000 0,12000 0,14000 0,16000 0,18000 1. 5 0 0 2 .000 4.0 0 0 4.000 4.9 00 6 .250 6. 80 0 7 .000 8. 20 0 1 1 .000 14. 4 00 Produção (m3/tora/ano) PM Ek

Figura 1. Produtividade da mão-de-obra em relação ao tamanho da madeireira.

(10)

Da equação [3], é fácil concluir que retornos de escala na função Cobb Douglas são medi-dos pela soma medi-dos parâmetros bi (BARBOSA, 1985). Os seguintes casos são possíveis:

a) 1 1 >

å

= n i i

b , retornos crescentes de escala;

b) 1 1 =

å

= n i i

b , retornos constantes de esca-la; e c) 1 1 <

å

= n i i

b , retornos decrescentes de

es-cala.

Somando, então, os coeficientes de regres-são ou as elasticidades parcial de produção de uma função de produção Cobb-Douglas, tem-se o coeficiente de escala, que indica a porcentagem de aumento na produção, se to-dos os fatores forem aumentato-dos em dada porcentagem.

A Tabela 6 mostra o valor do coeficiente de escala. Nota-se que ele é menor que a unida-de e negativo, o que indica que se tem retorno à escala decrescente. Assim, a longo prazo, ao dobrar a utilização dos recursos emprega-dos na produção de madeira tem-se a redu-ção em dobro de produredu-ção.

Tabela 6. Retorno à escala

Variáveis Coeficiente

Capital (LnK) 0,57289

Trabalho (LnL) -1,57137

Total -0,99848

Em virtude desse retorno à escala decres-cente, recomenda-se à indústria de base flo-restal de Sinop ações que resultem no aumento da produtividade da mão-de-obra. Medidas sim-ples, como a qualificação mão-de-obra por meio de treinamento, podem ser a resposta a esta situação encontrada.

Elasticidades de Produção – As

elastici-dades medem as variações porcentuais na produção (Y), causadas por variações nos fa-tores Xi. No caso em que todos os fatores en-volvidos no processo variem na mesma

pro-porção, motivando idêntica variação porcentual na produção, tem-se a elasticidade total de produção (Ep), e quando se tem a variação de um só fator, mantendo-se os outros constan-tes, tem-se a elasticidade parcial de produção (EPi), que é tratada nesta parte.

Y

Xi

Xi

Y

Ep

i

=

[4]

em que Epi = elasticidade parcial de produção do iésimo fator; Xi Y ¶ ¶ = derivada da produção em relação ao iésimo fator; Y = quantidade de produção; Xi = quantidade do iésimo fator; e i = 1, 2, ...n.

Na função de produção de Cobb-Douglas, a elasticidade do iésimo recurso é dada dire-tamente pelo seu coeficiente de regressão (bi). Para que a utilização do iésimo recurso esteja no estágio racional de produção (2o estágio), é

necessário que o coeficiente seja positivo e menor que a unidade; se for maior que a uni-dade, sua utilização se encontra no primeiro estágio de produção (irracional); e caso seja negativo, encontra-se no terceiro estágio (irra-cional), desde que a função seja homogênea de grau 1.

No presente estudo, considera-se que as outras variáveis sejam mantidas constantes, portanto têm-se as seguintes possibilidades, com bases nos resultados obtidos e apresen-tados na Tabela 7.

Tabela 7. Elasticidade de produção dos recursos capital e trabalho envolvidos na produção madeireira, no município de Sinop-MT

Fator de Elasticidade de

Produção Produção

Capital (K) 0,57289

Mão-de-obra (L) -1,57137

(11)

estágio), ao passo que o fator mão-de-obra está sendo empregado irracionalmente, no ter-ceiro estágio.

Logo, sugere-se à indústria madeireira de Sinop a manutenção do fator capital nos ní-veis atuais e a redução do fator de produção mão-de-obra.

Produtividade marginal e uso dos recur-sos – Entende-se por produtividade marginal

(Pma) de um fator ao acréscimo de produto que se obtém quando se emprega uma unida-de a mais unida-desse fator, mantendo-se constan-tes as quantidades dos demais fatores, de acordo com Simonsen (1968).

Em termos de cálculo diferencial, esta de-finição implica a derivada parcial do produto em relação ao fator, ou seja:

i x

X

Y

Pma

i

=

[5]

em que

Pma

xi = produtividade marginal de Xi, em um determinado ponto; i X Y ¶ ¶ = derivada da função de produção Y em relação ao fator i; e i =1, 2, 3 ...n.

No presente trabalho, a produtividade mar-ginal foi calculada ao multiplicar o coeficiente de regressão (bi) pelo produto médio do fator considerado.

Segundo Heady e Dillon (1966), esta é a melhor maneira de avaliar as produtividades marginais dos fatores na função de Cobb-Douglas. O produto marginal assim calculado é aquele que corresponde ao ponto médio do fator considerado.

Para Tollini (1969), as estimativas das pro-dutividades marginais, com os fatores em médias geométricas, conduzem a menores erros quando sua variância é calculada.

A Tabela 8 apresenta o valor do produto marginal dos fatores mão-de-obra e capital empregados na produção madeireira. Os valo-res encontrados confirmam a irracionalidade no uso do fator mão-de-obra. O aumento de uma unidade a mais do fator mão-de-obra re-sultaria em decréscimo da produção. A ordem de grandeza estaria em torno de 183 m3 de

toras a menos processadas por ano.

Tabela 8. Produtividade marginal (Pma) dos fatores capital e trabalho na indústria madeireira de Sinop-MT

Fator de Produção Produtividade Marginal

Capital (K) 0,007

Trabalho (L) -182,825

Para o fator capital, um aumento nos in-vestimentos de bens de capitais de R$1,00 resulta em um incremento de apenas 0,007 m3 de tora processada. O Pma do fator capital

já se encontra muito próximo de zero, o que significa que as madeireiras utilizam esse fa-tor muito próximo do limite superior do estágio racional de produção, ou seja, a intensidade de uso deste fator está gerando o máximo de produção física esperada do fator.

Esse resultado evidencia que o aumento da produção desta indústria implica a moder-nização do parque industrial.

Taxa Marginal de Substituição - A taxa

marginal de substituição técnica de trabalho (L) por capital (K) (TMSlk) refere-se à quantida-de quantida-de K que a firma reduz pelo aumento da quantidade de L, sem alterar a quantidade pro-duzida. A TMSlké também igual ao produto marginal do trabalho dividido pelo produto mar-ginal do capital. Matematicamente, tem-se que: 23 , 662 . 27 07 , 0 825 , 182 = = = k l LK Pmg Pmg TMS [6]

A substituição de uma unidade do fator mão-de-obra requer o investimento de R$ 27.662,23 em bens de capitais no processo produtivo de madeira. Em outras palavras, para gerar um novo emprego na indústria de processamento de madeira de Sinop, há a necessidade de investir o equivalente a R$ 27.662,23 em bens de capital.

CONCLUSÕES

(12)

A produção de madeiras tropicais respon-de às variações na alocação dos fatores tra-balho e capital, em uma ordem de grandeza em que 65% da produção é explicada pela alocação desses dois recursos. Com maiores investimentos e madeireiras de maior porte e mais eficientes na Região Amazônica, os pó-los madeireiros tendem a responder por uma parcela cada vez maior da produção nacional. O fato de ainda se vivenciar um momento em que a floresta se apresenta inesgotável e com abundância do recurso madeira explica a baixa produtividade dos fatores empregados no processamento e confirma a hipótese postu-lada de que o fácil acesso ao recurso florestal ainda é a grande fonte de oferta de madeira da região no período estudado, pois 71% das madeireiras pesquisadas obtêm sua matéria-prima de florestas de terceiros.

Medidas simples como manutenção do fa-tor capital nos níveis atuais a curto prazo, ali-ada ao treinamento da mão-de-obra, visando aumentar a sua produtividade, resultariam em uma melhora no desempenho da indústria madeireira de Sinop.

O estabelecimento de uma política indus-trial para reduzir a carência de pesquisa e de tecnologia do setor aumentaria a produtivida-de dos recursos e reduziria a produtivida-demanda por base florestal, com um tempo a mais para encontrar meios para um uso mais racional da floresta tropical.

A necessidade de políticas para aumentar o número de espécies utilizadas fica evidenci-ada. Entre estas, está uma política comercial mais agressiva no sentido de abrir e expan-dir novos mercados, o que se justifica pelo fato de apenas uma dúzia de espécies estar sendo beneficiada. Consolidar marcas, agre-gar valores aos produtos, modernizar o

par-que industrial madeireiro, diferenciar os pro-dutos no sentido de promover um consumo mais sofisticado da madeira tropical, treinar e capacitar recursos humanos, estabelecer linhas de créditos para aquisição de máqui-nas e equipamentos, criar subsídios para incentivar e promover o uso da madeira sob sistemas de manejo são políticas a ser implementadas de imediato. Somente uma indústria altamente competitiva e com capa-cidade de remunerar a matéria-prima flores-tal com preços maiores irá induzir a uma ofer-ta em base sustentável.

A consideração geral deste estudo é de que as madeireiras de Sinop apresentam um ren-dimento no processamento de toras alto para os padrões da Região Amazônica. No entan-to, a produtividade dos fatores trabalho e capi-tal é baixa. Se políticas no sentido de contem-plar a modernização do parque industrial ma-deireiro integrada ao uso racional da base flo-restal não forem adotadas, o custo social à nação pela perda da base florestal tende a consumir os ganhos com o beneficiamento.

(13)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(14)

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