J O R N A D A S D O A R A D E
SERÁ QUE ESTA ARRIBA VAI CAIR?
APRENDA A AVALIAR A ESTABILIDADE DE UMA ARRIBA
INFORMAÇÃO FORMAL DO CURSO
Designação: será que esta arriba vai cair? Aprenda a avaliar a estabilidade
de uma arriba.
Código de área de formação: 851.99 Outros, Tecnologia de proteção do
ambiente;
Modalidade: Formação contínua;
Forma de organização: Formação presencial;
Organização: Formação a realizar em sala, em local e data a designar; Plataforma colaborativa: Grupo no Facebook – Partilha de documentos,
fórum e chat;
Logística:
Sala de formação com capacidade para 20 formandos com os
seguintes requisitos:
Computador para o formador; Videoprojector;
Quadro branco, canetas e apagador; Ar condicionado;
Iluminação adequada ao uso de videoprojector; Internet.
Componente prática exterior:
Área para instalação da exposição da GNR;
Logística de visita à Praia da Rocha – viaturas para transporte
Duração: 8 horas.
O CURSO
O litoral português tem inúmeras praias com arribas. As arribas, além de promoverem uma proteção das praias enquanto lhes conferem aspetos estéticos únicos, podem ser responsáveis por fenómenos acidentais de movimentos de massa com potenciais danos materiais e humanos.
As arribas são amigas, mas perigosas.
Importa conhecer onde podemos estar. Onde podemos ficar. Onde nunca podemos ficar. De onde devemos fugir! A identificação de situações perigosas em arribas de praia é uma obrigação do estado, mas também, para nossa proteção, de todos nós! Todos devemos saber avaliar a estabilidade de uma arriba. É essencial protegermo-nos dos perigos. Como protegermo-nos afastamos de um animal perigoso, como temos medo da picada de uma vespa ou como recuamos da beira do precipício é como temos de nos proteger dos perigos de uma arriba instável.
As Jornadas do Arade, em parceria com a Universidade Nova de Lisboa, com a
Guarda Nacional Republicana e com a Brownfield Engineering, prepararam uma
ação de formação para todos com o intuito de transformar esta proteção inata e empírica numa proteção mais informada, fundamentada.
OS FORMANDOS – CARACTERIZAÇÃO E PERFIL DE ENTRADA
Esta ação de formação é dirigida, de forma sintética, a todos! Vocacionada para adultos de todas as idades dos 16 aos 106!
PROGRAMA
O curso está dividido em duas partes. Uma teórica e uma prática.
A parte teórica ocupará a manhã e o inicio da tarde em sala com os seguintes temas.
GEOLOGIA
• A constituição da Terra.
• Os sismos.
• Os materiais geológicos.
• As rochas – tipos e características.
• Os solos – tipos e características.
• A Geologia de Portugal.
• A Geologia do Algarve.
ENGENHARIA
• Movimentos de massa – tipos e características: o Solos;
o Rochas; o Algarve.
• Soluções de engenharia – tipos e características: o Solos;
o Rochas; o Algarve.
ACÇÕES
METODOLOGIA PEDAGÓGICA
A formação utilizará diversos métodos pedagógicos dependendo da fase da ação e do tipo de conteúdos a assimilar.
Genericamente, a Exposição dialogada (método expositivo) e a Técnica das perguntas (método interrogativo) serão utilizadas na transmissão dos conteúdos maioritariamente teóricos. Estas técnicas estão largamente difundidas no domínio cognitivo, adequando-se ao proposto nesta ação. Este tipo de técnica, embora potencialmente dominante em algumas sessões, nunca poderá representar a totalidade das técnicas empregues em cada sessão.
Serão também utilizadas técnicas ativas, promovendo a aprendizagem por descoberta, principalmente associadas à realização de trabalhos práticos (estudos de caso, jogos pedagógicos e trabalhos de grupo) que, sempre que possível, acompanharão o desenvolvimento dos conteúdos teóricos. Em diversos momentos da formação serão também aplicadas técnicas neste domínio, em particular através de atividades de ice-breaker (Ex. Apresentação) ou de Brainstorming (Ex. construção de definições em conjunto; sugestão de caminhos metodológicos, etc.) A aplicação de técnicas dos três métodos (expositivo, interrogativo e ativo) potenciará a aprendizagem não só no domínio cognitivo (saber-saber) mas também no psicomotor (saber-fazer) e no afetivo (saber-estar).
Algumas das atividades práticas terão seguimento à distância a posteriori através da utilização do fórum de discussão e do chat da plataforma colaborativa.
O FORMADOR
Engenheiro Geólogo formado na Universidade Nova de Lisboa. Bolseiro de Investigação (Júnior 2001-2007; Sénior 2007-2008) desde 2001 até 2008 no Centro de Investigação em Geociências Aplicadas. Nesse período desenvolve projetos em áreas tão diversificadas como a Engenharia Geoambiental, o Geoturismo ou a Divulgação Geocientífica. Entre vários temas destacam-se a promoção de vários sítios de interesse geocultural, como as Minas de São Domingos (Mértola) ou a cadeia da Arrábida; a divulgação das geociências, em particular dos riscos naturais e tecnológicos com o lançamento do portal GeoRiscos (entretanto desativado); a construção e divulgação de cartografia temática, como a carta Geoambiental da Área Metropolitana de Lisboa; e a avaliação da contaminação de solos e águas subterrâneas com colaboração em diversos projetos, essencialmente no capítulo dos trabalhos de campo de investigação.
técnico da GEO alocado a diversas obras de fundações entre Espanha e Brasil. Em Espanha participa em diversas obras de elevado interesse técnico como as obras de arte da ampliação do Aeroporto de Málaga, a cobertura da linha férrea em Barrakaldo (Bilbao), o sistema de drenagem de emergência da cidade de Barcelona ou a ampliação do parque de estacionamento Parking de la Concha (San Sebastián). No Brasil, entre outras, participa na construção da Central Termoelétrica do Pecém (Fortaleza). Durante este período desenvolve também as suas competências organizacionais através de formação na área de gestão de recursos humanos. O vínculo à GEO dura cerca de 1 ano.
Em novembro de 2009 é convidado a integrar a equipa da eGiamb, Consultoria Geoambiental, Lda. onde desenvolve, durante mais de 5 anos, atividade no sector Geoambiental, em particular, na área de avaliação da contaminação de solos e de águas subterrâneas e na área de estabilidade de arribas. Inicialmente assume funções de coordenação de trabalhos de campo, nomeadamente com o projeto de Caracterização da contaminação dos solos na zona de implantação do NAL (Novo Aeroporto de Lisboa – Campo de Tiro de Alcochete). Nos anos seguintes integra a equipa de dezenas de projetos, essencialmente no domínio da avaliação da contaminação de solos e de águas subterrâneas, quer na qualidade de coordenador dos trabalhos de campo como de gestor de projeto. Alguns dos projetos mais importantes que desenvolveu incluem a Avaliação da contaminação dos terrenos da Amoníaco de Portugal (Barreiro), do Centro de Produção do Barreiro (EDP Barreiro) ou do Grupo Operacional de Combustíveis (Aeroporto de Lisboa); o Plano de Reabilitação Ambiental das Instalações do Eco parque de Trajouce, a Caracterização dos Sedimentos do Canal da Siderurgia e Terminal do Seixal, o Plano Geral de Avaliação da Contaminação das Escombreiras de São Pedro da Cova (durante a empreitada de remoção) ou ainda, em Luanda, a Coordenação da Supervisão Ambiental da Empreitada de Remediação de Solos do Estaleiro da Odebrecht Angola. Participa ativamente no projeto de Estabilidade e trabalhos de estabilização de arribas de praia na região de Sesimbra e do litoral Alentejano. Em maio de 2015 é terminada a sua ligação à eGiamb.
Durante o período descrito participa em diversas ações de formação: na área da Segurança recebe formação básica de segurança em obra em Espanha (Servicio
Ajeno de Prevención, Madrid, 2008) e, mais tarde, para a obtenção do Passaporte
de Segurança (Instituto de Soldadura e Qualidade, 2010); na área da formação técnica completa com classificação máxima o curso de nível I de AutoCAD 2D (CENFIM, 2011); na área dos recursos humanos completa com sucesso duas ações de formação promovidas pela GEO relativas a liderança (Leadership programme:
Achieving high performance at site. GEO, 2009) e à transculturalidade em projetos
com parceiros multiculturais (Understanding cultural differences and predicting
behaviour solutions. GEO, 2009); após terminada a sua relação com a eGiamb
completa a Formação Pedagógica inicial de Formadores como parte de uma aposta no sector da formação da então embrionária Brownfield Engineering.