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O ENSINO DA SUSTENTABILIDADE NA FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO: PROPOSTA DE DIRETRIZES

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O ENSINO DA SUSTENTABILIDADE NA

FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO:

PROPOSTA DE DIRETRIZES

Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas (UFF)

Sergio Luiz Braga França (UFF) Rafael Travincas (UFF)

Resumo

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1. Introdução

Desde a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – EcoRio 92, um novo conceito surgiu e está em evolução: a Educação para o Desenvolvimento Sustentável – ESD. Ela somente será factível se não for restrita e ainda for conduzida de forma inter-transdisciplinar em todos os programas e instituições de ensino.

Esta nova perspectiva da educação deverá promover o entendimento do significado da sustentabilidade, como uma forma de intervenção no mundo, conforme acentuado por Freire (1996). Neste contexto, a universidade se torna essencial se nós quisermos alcançar um futuro sustentável (CORTESE, 2003), desempenhando a função de agente de mudança (STEPHEN et al, 2008), essencial na formação e preparação dos futuros profissionais e conseqüentemente na organização que estes se inserirem.

De acordo com alguns autores, um número crescente de universidades tem se enganjado em incorporar e institucionalizar o desenvolvimento sustentável – DS em currículos e pesquisas (CORTESE, 2003; LOZANO, 2006). Contudo há muito a ser feito, pois conforme ponderam Bourn e Sharma (2008), embora o paradigma da sustentabilidade tem sido reconhecido como elemento chave no currículo universitário, há necessidade de um maior engajamento das universidades com o entendimento da sustentabilidade e questões globais.

Dado a heterogeneidade dos desafios da sustentabilidade decorrentes de mudanças: ambiental, social e tecnológica (STEPHEN et al, 2008), a engenharia desponta como uma das principais disciplinas de transformação para uma sociedade sustentável (BROMAN et al 2002).

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3 possuam também numa formação humanística ampla capaz de lidar com os impactos sociais e ambientais decorrentes de suas decisões.

Os profissionais de engenharia devem ser capazes de tomar as melhores decisões durante a elaboração e a implementação de projetos, tornando se assim vital na condução dos vários aspectos das questões sócio-econômicos e ambientais (CRUICKSHANK, 2004). Assim um novo rumo da engenharia, que já está sendo testado, que demanda soluções para os problemas atuais, a fim de que as futuras gerações possam ter pelo menos as mesmas oportunidades que as gerações atuais têm experimentado, tem sido chamado de engenharia sustentável (CAREW; MITCHELL, 2001; ABRAHAM, 2005; CAREW; MITCHELL, 2008), engenharia da sustentabilidade (BOYLE, 2004) ou engenharia para o desenvolvimento sustentável (RAENG, 2005), embora a sustentabilidade e a aplicação dela na prática profissional não sejam facilmente evidenciadas (BOYLE; COATES, 2005).

Esta pesquisa busca responder à seguinte questão: Como incorporar o conceito de sustentabilidade na formação do profissional de engenharia visando a consciência ambiental, social e o atual mercado de trabalho? Para responder esta questão, busca-se atender o seguinte objetivo geral: Propor diretrizes de ensino com foco em sustentabilidade, visando formar engenheiros com conhecimento diferenciado para atender as novas oportunidades oferecidas pelo atual mercado de trabalho.

Objetivando identificar, conhecer e acompanhar a evolução na área de conhecimento da pesquisa, conforme Miguel (2007), esse artigo se baseia na revisão de literatura sobre sustentabilidade, ensino de engenharia e em um estudo de caso.

2. Revisão de Literatura

2.1. Contextualizando a Educação e Sustentabilidade

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4 Desde a apresentação do Relatório de Brundtland, outras definições de Desenvolvimento Sustentável têm sido encontradas na literatura, entre elas:

Clift e Morris (2002), define como um processo de mudança em que o investimento, o desenvolvimento tecnológico e mudança institucional sejam assegurados e que satisfaça as necessidades do presente sem comprometer as das futuras gerações.

Para Almeida (2002), Os desequilíbrios sócio-ambientais são resultados do velho paradigma cartesiano e mecanicista, com sua visão fragmentada do mundo – o universo visto como um conjunto de partes isoladas, funcionando como um mecanismo de relógio, exato e previsível. O velho paradigma não da conta de entender e lidar com as complexidades e sutileza dessas transformações. Já o novo, cujo eixo é a idéia de integração e interação, propõe uma nova maneira de olhar e transformar o mundo”.

Embora muitas controvérsias tem havido na interpretação do que vem a ser desenvolvimento sustentável e sustentabilidade, é de grande consenso que esses conceitos ainda estão em evolução. A sustentabilidade pode ser considerada como o objetivo e o desenvolvimento sustentável como o processo para se alcançá-lo (DIESENDORF, 2000; CLIFT, 2000 apud SIKDAR, 2003), sendo que a distinção entre essas duas expressões tende a ser irrelevante, pois elas são a única opção razoável que temos para se buscar a longo prazo (RASKIN et al., 1998).

Todo o processo de construção da sustentabilidade deve ser de aprendizagem (MEPPEM; GILL, 1998), transformativo (WALS; CORCORAN, 2006; BERGEA et al, 2008), adaptativo e de mudanças controladas em um sistema complexo, integrado e multidimensionado, que não alcançará uma situação ou um ponto final, mas sim um estado em contínua transição (MEPPEM; GILL, 1998), que aborde os princípios de ética e interdependência (CAREW; MITCHELL, 2001). Sendo que esse processo de mudança em busca da sustentabilidade deve ser orientado por um número de valores e princípios (FIEN; TILBURY, 2002), valores esses que devem ser econômico, ecológico e sociocultural.

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5 melhorar a capacidade das pessoas em conduzir as questões de meio ambiente e de desenvolvimento.

Na Rio+10, em 2002, que ficou conhecido como o Encontro Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável reafirmou-se o compromisso e foi o marco da utilização dos três pilares do desenvolvimento sustentável: economia, social e meio ambiente. Deste evento surgiu a declaração que recomendou à Assembléia Geral das Nações Unidas a DESD –

Decade of Education for Sustainable Development ou Década da Educação para o

Desenvolvimento Sustentável, um processo de aprendizagem surgido da necessidade de um suporte para se promover o Desenvolvimento Sustentável (WSSD, 2002).

Diante disto, a UNESCO assumiu a proposição de um novo paradigma: a Educação para o Desenvolvimento Sustentável. Criou-se uma década (2006-2015), delineada como um conjunto de parcerias que procura reunir uma grande diversidade de interesses e preocupações, sendo um instrumento de mobilização, difusão e informação (VELOSO et al., 2011). Trata-se de uma rede de responsabilidade pela qual os governos, organizações internacionais, sociedade civil, setor privado e comunidades locais ao redor do mundo podem demonstrar seu compromisso prático de aprender a viver sustentavelmente (UNESCO, 2005).

A década, através do Plano estimulará uma maior reflexão sobre a Educação voltada para o Desenvolvimento Sustentável, proporcionando ao mundo, maiores subsídios sobre as questões ambientais, vistas hoje sob a ótica da Educação Ambiental, que propõe a compreensão global, holística e integrada do mundo, considerando as dimensões éticas, políticas, econômicas, sociais, culturais, ecológicas e da Ciências e Tecnologias.

Sabe-se que a Educação para o Desenvolvimento Sustentável - EDS, que inclui a Educação Ambiental, há pouco tempo incorporado na agenda das reflexões acadêmicas e políticas no Brasil, vem ganhando espaços nos debates nacionais, prioritariamente, por conta do quadro de deterioração ambiental em nosso país nos últimos tempos. Isso gerou resultados, práticas de Desenvolvimento Sustentável e empenho pela qualidade de vida através de sistemas de códigos que visam a orientar nossa relação com o meio natural. No âmbito das escolas, a Educação Ambiental é parte das propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), como assunto relacionado a todas as disciplinas do currículo, sugerindo discussões de natureza ética, ecológica, política, econômica, social e cultural (VELOSO et al., 2011).

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6 A DESD tem como foco integrar as disciplinas da grade curricular dos cursos de engenharia, transformando o processo de formação do engenheiro em oportunidade de desenvolvimento de consciência com abordagem sistêmica. (CALDER, 2005).

No ano de 1990, lideranças universitárias se reuniram na França e criaram uma iniciativa específica na educação, que ficou conhecida como Declaração de Talloires, onde foi definido o desenvolvimento sustentável e ficou estabelecido que este fosse promovido na educação de nível superior. Mais tarde na Espanha, no ano de 2006, uma outra reunião deu origem a Declaração de Barcelona, onde se sugeriu um novo perfil para os engenheiros que a sociedade precisa. Ainda solicitou que o ensino superior considere uma formação holística para os engenheiros, incluindo os aspectos sociais e éticos.

Por muitos anos, a engenharia foi considerada como sendo uma disciplina que formou profissionais meramente tecnologistas, não preocupados com as implicações decorrentes de sua atuação. Em parte isto foi necessário para que eles soubessem lidar com a complexidade do desenvolvimento tecnológico.

A engenharia é uma disciplina voltada para desenvolver soluções voltadas para problemas práticos que, por definição, sempre buscou a melhoria da existência humana e desempenha um papel importante em atender as satisfações e aspirações de hoje e de amanhã (VANEGAS, 2006), por isso a integração total da sustentabilidade nos currículos dos cursos de engenharia continua sendo uma das maiores prioridades (GLAVIC, 2006).

A incorporação do conceito de sustentabilidade na engenharia conduzirá à novas soluções, diferentes das empregadas até então, por considerar somente as questões técnicas, conforme ponderou Clift e Morris (2002).

Zapf (2000) afirma que o conceito de sustentabilidade pode ser aplicado às empresas e organizações, sendo que a dimensão social, segundo Ebner e Baumgartner (2006) é denominada Responsabilidade Social Empresarial ou Corporativa – RSC. A RSC é um conceito comumente aceito de que as empresas decidem voluntariamente proteger o meio ambiente e contribuir para uma sociedade melhor, indo além do simples atendimento à legislação.

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7 a saúde humana e promove a proteção do meio ambiente como um critério em soluções de engenharia (ABRAHAM, 2005).

Contudo para que essa nova perspectiva aconteça, torna-se necessário a contextualização da formação desse profissional na sustentabilidade, pois a engenharia não pode ser separada do contexto na qual a atividade é conduzida (JOHNSTON et al., 1996).

Embora desenvolver novas práticas de ensino, como a de sustentabilidade e RSC, em engenharia sejam tão complexas quanto à definição de seu conceito, os cursos de engenharia nas universidades brasileiras já têm apresentado algumas mudanças, mesmo estando os cursos de engenharia ainda vinculados à estrutura curricular formatada nas décadas de 50 e 60 (SCHNAID et al., 2001). De acordo com esses autores, os envolvidos no ensino de engenharia devem apresentar novas soluções nas variadas e algumas novas áreas de engenharia.

Quanto à realidade e perspectivas dos profissionais da Engenharia de Produção, segundo Furlanetto et al (2006), os avanços tecnológicos têm exigido profissionais com ampla habilitação em técnicas e princípios, sendo que em suas formações deve ser oferecida uma gama muito grande de temas componentes, nos mais diferentes currículos desses cursos.

Sustentando a relevância da inclusão do tema sustentabilidade nos currículos dos cursos de engenharia, a Associação Brasileira de Engenharia de Produção – ABEPRO (2009) incluiu esse tema como uma das áreas da engenharia de produção. Além disto, a sua Comissão de Graduação propôs uma Matriz de Conhecimento ou Matriz de Competências à Comissão de Engenharia Industrial do CONFEA, com vistas à elaboração final desse documento que integrará como um anexo à Resolução n° 1010/2005 do CONFEA, determinando a concessão de habilitação profissional na Engenharia de Produção. Seguem as áreas de engenharia de produção apresentadas na referida Matriz: engenharia de operações e processos da produção, logística, pesquisa operacional, engenharia da qualidade, engenharia do produto, engenharia organizacional, engenharia econômica, engenharia do trabalho engenharia da sustentabilidade, educação em engenharia de produção. Desta forma, a engenharia de produção se mantem atualizada conforme as necessidades do mercado, e como conseqüência, esta graduação tem posição de destaque frente às oportunidades de trabalho.

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8 utilizando valores que beneficiem o “bem comum” e o “entorno”( capacidade de enxergar a sociedade em que toma decisões -, os reflexos de suas atitudes que irão nela impactar).

Neste sentido, conforme exposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Engenharia1, o egresso deve possuirr as seguintes competências gerais:

I. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

II. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI. Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas técnicas; VII. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; VIII. Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

IX. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; X. Atuar em equipes multidisciplinares;

XI. Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XII. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XIII. Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIV. Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional;

Chama a atenção o tópico XII, que ressalta a responsabilidade do engenheiro perante o contexto social e ambiental. Este requisito contempla em seu escopo a relevancia das

competências em desenvolvimento sustentável para o engenheiro e seu exercício profissional.

3. A Sustentabilidade na Formação Profissional de Engenharia

3.1. O caso da escola de engenharia da uff

A Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense – UFF já tem se antecipado no atendimento aos elementos desta Matriz de Competências. Os professores têm buscado integrar, de forma transversal, questões de sustentabilidade em suas disciplinas, geralmente utilizando estudos de casos e exercícios que estimulam os alunos a refletir sobre o tema e identificar estratégias e técnicas que viabilize a implantação nas empresas. Dessa forma, tem-se desenvolvido um conteúdo currícular em que os estudantes aprendem a pensar de forma mais integrada.

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9 É importante ressaltar que essa abordagem interdisciplinar de ensino e aprendizagem no ensino superior é apoiada pela Comissão das Nações Unidas sobre Sustentabilidade – UNCSD e pela UNESCO (CALDER; CLUGSTON, 2003). A Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) é uma nova visão da educação que busca principalmente equilibrar o bem-estar humano e econômico com as tradições culturais e o respeito aos recursos naturais do planeta. A EDS utiliza métodos educacionais transversais com o objetivo de desenvolver atividades com ética para a educação permanente; promovendo o respeito às necessidades humanas compatíveis com o uso sustentável dos recursos naturais e com as necessidades do planeta assim como nutre o senso de solidariedade global (OLIVEIRA, et al. 2011).

O professor como outros profissionais, juntamente com todos os segmentos sociais, deve inserir a dimensão ambiental dentro do contexto local, sempre constituindo modelos através da realidade e pelas suas próprias experiências e dos outros. A educação, em todos os seus aspectos, pode atuar visando mudanças no futuro, capacitando indivíduos e sociedades com as habilidades, perspectivas, conhecimento e valores para se viver e trabalhar de maneira sustentável (OLIVEIRA, et al. 2011).

Neste pensamento, o curso de Engenharia de Produção tem focado em uma abordagem sistêmica, como nas disciplinas Controle da Qualidade e Planejamento e Controle da Produção, o que despertou grande interesse dos alunos no desenvolvimento de seus projetos finais e como desdobramento na inserção de profissionais de engenharia no mercado de trabalho com interesse em atuar nas áreas de meio ambiente, responsabilidade social, entre outras. Esse interesse levou ao desenvolvimento da disciplina de Gestão Estratégica Empresarial, onde temas centrais de sustentabilidade estão sendo incorporados.

3.2. A Disciplina Gestão Estratégica Empresarial

O foco dessa disciplina está em sustentabilidade nos negócios, responsabilidade social e ambiental, produção mais limpa e estratégia empresarial direcionada ao equilíbrio entre meio ambiente, desenvolvimento social e econômico nos critérios de tomada de decisão. Além de abordar temas como ética e cultura organizacional por meio de metodologias inovadoras e participativas em atividades em sala de aula.

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10 de curiosidade com o novo, com a instigante e permanente busca de auto-aperfeiçoamento. Busca-se desenvolver conhecimentos e metodologias que proporcionem aos alunos de graduação uma visão sobre o realidade do mercado, formando gestores preparados para agir por mudanças sociais e ambientais positivas. O conhecimento multidisciplinar permite perceber a importância na integração entre diversas áreas a fim de idenfificar as melhores soluções para os problemas empresariais.

A disciplina Gestão Estratégica de Empresas busca alinhar e atualizar o conhecimento dos alunos de graduação, apresentando princípios estratégicos de sustentabilidade, bem como dar suporte para aprimorar a capacidade de formular e implementar as Políticas de Gestão Empresarial para a excelência, considerando inclusive os aspectos estratégicos, táticos e operacionais.

Compõe-se de aulas expositivas, visitas tecnicas e atividades em sala de aula provocando a interatividade, o desenvolvimento de atributos de oratória e preparação de apresentações em powerpoint, direcionadas para os temas:

a) O que é sustentabilidade e como incorporá-la ao negócio? b) Evolução e histórico dos conceitos da sustentabilidade;

c) O que é Responsabilidade Sócio-ambiental e as ferramentas utilizadas pelas empresas?

d) Liderança, gestão de pessoas e segurança e saúde ocupacional;

e) Gestão pela qualidade total, ferramentas de qualidade, critérios do PNQ;

f) Sistemas de gestão com base nas normas ISO 9000 (qualidade), 14000 (meio ambiente), 18000 (saúde e segurança ocupacional), e 26000 (responsabilidade social);

g) Gestão ambiental empresarial e indicadores de desempenho sócio-ambientais, como o GRI, Indicadores Ethos e outros exemplos.

h) Estudo de viabilidade econômica, utilizando como base oportunidades que buscam reduzir o impacto ambiental.

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11 Sendo assim, nesta disciplina têm se trabalhado os temas como o planejamento e controle do produto, logística da cadeia de suprimentos e sistemas de gestão dos recursos naturais, com enfoque em conteúdos específicos, como Analise de Ciclo de Vida de Produtos, Logística Reversa, Produção mais Limpa e Ecoeficiência, Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação, e Responsabilidade Social.

Para apoiar o desenvolvimento das atividades na sala de aula, foi desenvolvida uma apostila específica sobre a Metodologia Produção mais Limpa, que busca reduzir os impactos ambientais e o custo do processo produtivo. Esta apostila é disponibilizada para todos os alunos, a fim de didaticamente demonstrar como é possível identificar ações com foco ambiental, tanto nas micro quanto nas grande empresas.

Para tornar mais atraente a disciplina, a partir de 2004, o docente junto com o monitor produziu conteúdo composto de artigos, textos e apresentações sobre os temas ministrados e distribuído na forma digital em CD-Rom e por intermédio de um site específico da disciplina, onde é possível além da disponibilização do material apresentado em sala de aula, uma efetiva comunicação com os alunos, desde a divulgação de eventos relacionados a avisos a respeito das aulas. O conteúdo deste CD-Rom é atualizado semestralmente, e hoje conta com aproximadamente 1500 artigos, organizados em áreas do conhecimento para facilitar a pesquisa dos alunos.

Nos últimos cinco anos a disciplina vem contando semestralmente com 60 a 70 graduandos matriculados, atendendo além dos graduandos em engenharia, quanto à demanda de alunos de outros cursos. Em cada turma, organiza-se visitas técnicas em empresas certificadas, a fim de demonstrar na prática como funcionam os Sistema de Gestão implantados na área de meio ambiente, qualidade, responsabilidade social e seguranca do trabalho, bem como a utilização de técnicas e ferramentas da qualidade nos procedimentos operacionais.

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12 Pretende-se que ao final do curso o aluno tenha a habilidade de identificar os fatores ambientais, de segurança e sociais, os fatores internos das organizações, pontos fracos e fortes e o modelo de gestão mais apropriado ao negócio.

3.3. Perspectiva Pedagógica no Ensino da Disciplina

Ao longo dos cinco anos a disciplina tem se mantido com demanda espontânea, sendo optativa para alguns cursos e eletiva para outros, o que demonstra o grande interesse dos alunos por tal tema. Os alunos têm demonstrado genuíno interesse pelo meio ambiente, pelas questões éticas na condução das empresas, na humanização dos ambientes e postos de trabalho e no desenvolvimento de uma nova abordagem na condução dos sistemas produtivos.

Em uma visão mais ampla, acredita-se que os alunos serão capazes de entender e conhecer:

 As questões contemporâneas e sua responsabilidade como um futuro profissional e cidadão;

 A capacidade de carga de ecossistemas, como limitante em prover serviços;

 O impacto das atividades humanas no planeta;

 A responsabilidade ética que impactam a qualidade de vida das gerações presentes e futuras;

 Novas oportunidades de negócios, a partir de marcos legais e a demanda dos consumidores por produtos e serviços socialmente responsáveis e ambientalmente equilibrados.

De forma mais tangível, espera-se que os alunos tenham habilidades para:

 Estabelecer as conexões do triple bottom line – TBL (ambiental, econômico e social) e outras dimensões do Desenvolvimento Sustentável que influenciam na disciplina (cultura, ética, segurança do trabalho, etc.);

 Aplicar os princípio ou ferramentas disponíveis relacionadas à sustentabilidade;

 Desenhar processos, produtos e componentes considerando a análise de ciclo de vida, utilizando como restrições, as dimensões do Desenvolvimento Sustentável;

 Aplicar os princípios da sustentabilidade em sua vida profissional e pessoal.

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13 Os tópicos acima apresentam a abordagem incorporada na Disciplina Gestão Estratégica Empresarial, entretanto novas perspectivas devem complementar a dinâmica em sala de aula, a saber:

 Desenvolver metodologias, que abordam a produção mais limpa e a responsabilidade sócio-ambiental indicando uma ênfase na ecoeficiência no sistema produtivo, nos princípios estratégicos de gestão participativa;

 Atualizar constantemente o conteúdo da disciplina Gestão Estratégica Empresarial e a continuada busca de inovação nas dinâmicas de ensino para motivar os alunos e despertar as intenções de pesquisa;

 Desenvolver experimentos mais sofisticados para utilização em sala de aula, de forma que os alunos transformem os conceitos teóricos em aplicação prática;

 Elaborar documentados e publicar artigos sobre a implantação de produção mais limpa;

 Criar banco de boas práticas para implantação de ações que buscam a sustentabilidade do negócio;

 Orientar alunos para que desenvolvam trabalhos de conclusão curso abrangendo os principios norteadores da disciplina;

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14 A figura acima, descreve a proposta de diretrizes a serem incorporadas no ensino de sustentabilidade nos cursos de engenharia. Atividades extra classe, visitas técnicas e eventos academicos, são oferecidas aos alunos, a fim de motivá-los para o estudo e a aplicação dos temas abordados em sala de aula. No planejamento da disciplina, que tem foco em sustenbilidade nos negócios, são selecionados temas que estão em evidência no mercado de trabalho. Os palestrantes especialistas são convidados a expor esses temas com enfoque teorico enriquecido pela vivência no assunto apresentando técnicas e metodologias relacionadas. Para a compreensão e fixação dos temas expostos, são trabalhados estudos de casos em sala de aula, por meio de dinâmicas em grupo, o que favorece o relacionamento interpessoal entre os alunos. Como critério de avaliação, os alunos devem apresentar um seminário aplicando os conhecimentos adquiridos num caso real. Para apoiar o desenvolvimento das atividades em sala de aula, é disponibilizado o material das palestras através de site específico da disciplina e material complementar por um CD, organizado por tema, que atualmente é composto por aproximadamente 1000 arquivos: artigos publicados em periódicos, eventos, teses, dissertações, apresentações, procedimentos, etc.

Como resultado, espera-se um interesse maior dos alunos pelo tema a partir da elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso, artigos, e como consequencia a criação de um banco de boas práticas relacionadas a implantação da sustentabilidade nas empresas.

3.5. Resultados Alcançados

Os resultados tem sido evidenciado no incremento de número de projetos finais de graduação nas temáticas relativas à sustentabilidade, o aumento da procura pela disciplina por alunos de outros curso, além de despertar o interesse na realização de cursos de pós-graduação dedicada à temática inserida na disciplina Gestão Estratégica Empresarial. Em 2010, outros cursos de curso de graduação da Universidade Federal Fluminense demonstraram interesse na dinâmica da discilina, a fim de incorporá-la na sua grade curricular.

Os temas abordados incluem desde o desenvolvimento de ferramentas para gestão, como os indicadores, modelos de implantação da responsabilidade socioambiental empresarial, até o desenvolvimento de modelos de gestão para organizações não governamentais e de intervenções sociais através de projetos de responsabilidade social.

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 Sistema de Gestão Integrada – Grupo Gerdau

 Sistema de Gestão Integrado - CPFL Paulista

 Sistema de Gestão Integrado – TRANSPETRO

 Sistema de Gestão da Qualidade – RJZ Cyrela

 Sistema de Gestão da Qualidade – TENDA

 Sistema de Gestão da Qualidade – AMPLA

 Sistema de Gestão da Qualidade - Mil Arquitetura e Consultoria S/C Ltda

 Sistema de Gestão da Qualidade – Forship Engenharia Ltda

 Sistema de Gestão Ambiental – Kyocera

Estes seminários estimulam os alunos a conhecer e compreender a importância da implantação dos modelos de gestão apresentados durante as aulas da disciplina. Nos trabalhos são apresentados os modelos de gestão, técnicas e ferramentas da qualidade utilizadas pelas empresas para manté-las competitiva no mercado, bem como o motivo que os levaram a incorporá-las ao seu negócio e os benefícos economicos, sociais e ambientas.

4. Conclusão

As diretrizes metodologia proposta visa fornecer aos estudantes de engenharia, aspectos teóricos e sugestões para aplicação em um processo de aprendizagem sobre sustentabilidade. Como a educação para o desenvolvimento sustentável requer que se conduzam igualmente os três pilares: meio ambiente, sociedade e economia, o seu ensino em cursos de engenharia, se torna fundamental, pois coloca a dimensão sócio-ambiental em discussão, já no processo inicial de formação desse profissional.

Para que novas soluções no ensino de engenharia, como disciplinas ou cursos de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade não tenham uma mera função decorativa na grade curricular, tornam-se necessário que se defina com maior clareza a metodologia e conteúdo dos cursos propostos.

A Engenharia da Sustentabilidade, como um novo paradigma que se insere no contexto da Década da Educação para o Desenvolvimento sustentável, apresenta-se a partir de uma perspectiva sistêmica, holística, de integração e interdisciplinaridade, além de desafiante, capaz de formar profissionais que promoverão o bem-estar dos diversos públicos impactados pela sua atuação. Sendo que esses profissionais entenderão a suas responsabilidades e implicações dos impactos das atividades desempenhadas.

Considerando os resultados da pesquisa, pode-se definir que a finalidade do ensino da sustentabilidade na graduação em engenharia é o de promover o bem-estar dos diversos públicos impactados pela atuação do Engenheiro.

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16 ALMEIDA, Fernando. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro; Nova Fronteira; 2002

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