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HEURÍSTICAS PARA O PROBLEMA DE DIMENSIONAMENTO DE LOTES E SEQUENCIAMENTO DE MÁQUINAS

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Academic year: 2021

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HEURÍSTICAS PARA O PROBLEMA DE DIMENSIONAMENTO DE 

LOTES E SEQUENCIAMENTO DE MÁQUINAS

Lorena Silva Belisário Lucas Sirimarco Moreira Guedes Graduação em Engenharia de Produção Universidade Federal de Minas Gerais Av. Presidente Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte, MG {lorenabelisario,lucasguedes1510}@gmail.com Geraldo Robson Mateus Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais Av. Presidente Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte, MG mateus@dcc.ufmg.br Mauricio Cardoso de Souza Departamento de Engenharia de Produção Universidade Federal de Minas Gerais Av. Presidente Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte, MG mauricio.souza@pq.cnpq.br RESUMO O problema de dimensionamento de lotes e sequenciamento de máquinas considerado é de um  único nível, com máquinas paralelas não idênticas e tempos de setup dependentes da sequência.  Propomos   diversas   estratégias   de   heurísticas   para   o   problema,   baseadas   em   módulos   de  sequenciamento e dimensionamento e em relaxação linear. Apresentamos resultados numéricos  comparativos   com   soluções   obtidas   com   um   modelo   de   programação   inteira   previamente  proposto.

PALAVRAS CHAVE.  Dimensionamento de lotes. Heurísticas. Sequenciamento de máquina.  Área de classificação principal OC – Otimização Combinatória.

ABSTRACT

The lotsizing and scheduling problem considered is a single­level, urelated paralel machines with  sequence   dependent   setup   times.   We   propose   heuristic   strategies   for   the   problem   based   on  modules dealing with the scheduling and with the lotsizing and based on linear relaxation. We  report   numerical   results   comparing   the   heuristics   with   solution   obtained   with   an   integer  programming model previously proposed.

(2)

1. Introdução

O problema de dimensionamento de lotes capacitados consiste em definir, para um horizonte  de tempo discretizado em períodos, as quantidades a serem produzidas em cada período de forma  a atender  a demanda minimizando os custos associados. Os custos considerados podem  ser  relacionados à preparação de máquinas – setup, à manutenção de estoques de um período para o  outro, ou à postergação do atendimento da demanda – backorder, entre outros. Uma vez que as  decisões de lotes foram tomadas, os lotes constituem jobs a serem sequenciados dentro de cada  período. No caso de tempos de preparação de máquinas dependentes da sequência, a ordem de  processamento   dos  jobs  pode   acarretar   problemas  de  viabilidade   em   termos   de  capacidade,  tornando irrealizável o plano de produção obtido como solução no dimensionamento de lotes.  (Modelos do tipo  small buckets  contornam este problema limitando a no máximo um  setup  realizado por período, ao custo de um aumento significativo no número de períodos dentro do  horizonte de planejamento, ver, por exemplo, Drexl e Kimms (1997) ou Pochet (2001).)

Consideramos   neste   trabalho   o   problema   integrado   de   dimensionamento   de   lotes   e  sequenciamento,   PIDS,   que   consiste   em   definir   lotes   de   produção   de   forma   que   haja   um  sequenciamento destes lotes que seja possível de ser realizado dentro da capacidade de cada  período. Nos concentramos em sistemas de manufatura em único nível, em que o produto é  processado   com   uma   única   operação,   compostos   por   máquinas   paralelas   não   idênticas.  Consideramos que diversos produtos devem ser processados e que cada produto pode ser alocado  a qualquer uma das máquinas. No entanto, devido à heterogeneidade das máquinas, os tempos de  processamento variam de uma para outra, e, além disso, os tempos de setup entre os produtos nas  máquinas são dependentes da  sequência  e  também   variam   de  uma  máquina  para  outra.   Na  prática, estes sistemas são encontrados com frequência, por exemplo, diversos tipos de indústrias  de fundição, como alumínio, plástico, etc.

Diversos   autores   abordaram   problemas   integrados   de   dimensionamento   de   lotes   e  sequenciamento, muitos deles subdividindo os períodos de forma a limitar um setup por período.  A   seguir,   referenciamos   alguns   autores:   Lasserre   (1992),   Dauzère­Péres   e   Lasserre   (1994),  Fleischmann (1994), Haase (1996), Fleischmann e Meyr (1997), Belveaux e Wolsey (2001), Zhu  e Wilhelm (2006), Toledo et al. (2007), Toso, Morabito e Clark (2008), Mateus et al. (2009). Neste trabalho exploramos e comparamos em experimentos computacionais preliminares  duas estratégias iterativas para a obtenção de soluções viáveis para o PIDS: (i) procedimento  sequenciamento­dimensionamento, e (ii) estratégia de relaxação linear de algumas variáveis. Na  primeira, realizamos o sequenciamento para um período a frente e, com as informações do  sequenciamento, dimensionamos os lotes de produção. Na segunda, mantemos a característica  binária das variáveis de decisão para um ou mais períodos a frente e usamos a relaxação linear  das variáveis para períodos posteriores. 2. Heurísticas Sequenciamento­Dimensionamento Propomos duas heurísticas que empregam modelos que tratam de maneira independente os  problemas de dimensionamento de lotes e de sequenciamento com tempos de setup dependentes  da sequência. Consideramos o horizonte dividido em t = 1, ..., T períodos. Ambas as heurísticas,  em cada iteração k, executam dois módulos. O primeiro faz o sequenciamento para o período k,  sendo os  jobs  relativos às demandas do período  k  ainda não cobertas por estoque ao final do  período k­1. O segundo módulo dimensiona os lotes para os períodos t = k, ..., T decompondo o  problema  por   máquina  com   os  produtos  atribuídos  a  cada  máquina  segundo  a  alocação  no  sequenciamento.

(3)

na estratégia “alocação­folga”, além das informações de tempos de processamento e de setup, os  lotes dos jobs sequenciados são fixados. Portanto, o módulo de dimensionamento de lotes tem  apenas a folga, se essa existir, de capacidade no período k após serem processados os lotes dos  jobs sequenciados.

Antes   de   detalharmos   as   heurísticas,   apresentamos   os   modelos   que   tratam   de   maneira  independente os problemas de dimensionamento de lotes e de sequenciamento e que foram  empregados em cada um dos respectivos módulos nas heurísticas.

2.1. Modelos para os problemas de sequenciamento e dimensionamento de lotes

O   modelo   empregado   no   módulo   de   sequenciamento,   doravante   denominado   UPMS,  determina a alocação e a ordem que um conjunto de jobs deve seguir em máquinas paralelas não  idênticas para minimizar a soma ponderada das datas de término dos jobs. São dados j = 1, ..., J  jobs para serem processados e a atividade de processamento de cada job consome ejm de tempo se  processado na máquina m, m = 1, ..., M.  O tempo de setup 

q

mji , j, i = 1, ..., J e m = 1, ..., M,  expressa o tempo despendido na preparação da máquina m para processar o job i dado que o job j  foi processado imediatamente antes. O UPMS foi proposto por Rocha et al. (2008) baseado no trabalho de Manne (1960). A variável  binária fjm, j = 1, ..., J e m = 1, ..., M, expressa a decisão de atribuição de jobs às maquinas, i.e., fjm  assume valor 1 se o job j é processado na máquina m, e valor 0 senão. A variável binária 

r

mji ,  j, i  = 1, ..., J e m = 1, ..., M, expressa a decisão de sequenciamento dos jobs j e i na máquina m, i. e., 

r

mji  assume valor 1 se ambos os  jobs  j  e  i  são processados na máquina  m  e  j  é processado 

primeiro, e valor 0 senão. O UPMS define a data inicial  lj  para cada  job  j,  e o objetivo é 

minimizar a soma ponderada dos tempos finais gj de cada job j, sendo as prioridades expressas  por oj. O modelo UPMS, que utiliza uma constante arbitrariamente grande K, é escrito como se  segue.

 

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

{ }

0

,

1

,

,

0

,

,

(

6

)

,

)

5

(

,

,

,

1

1

)

4

(

,

,

,

1

1

1

)

3

(

,

1

)

2

(

1

.

.

)

1

(

min

1 1

m

i

j

g

l

r

f

m

i

j

i

j

q

e

l

l

K

r

K

f

K

f

m

i

j

i

j

q

e

l

l

K

r

K

f

K

f

m

j

e

K

f

l

g

j

f

t

s

g

o

j j m ji jm m ij im i j m ji im jm m ji jm j i m ji im jm jm jm j j M m jm J j j j

<

+

+

+

+

<

+

+

+

+

+

=

= =

O   modelo   empregado   no   módulo   de   dimensionamento   de   lotes,   doravante   denominado  CLSS,   foi   proposto   por   Trigeiro  et   al.   (1989)   e  assume   tempos   de  setup  independentes  da  sequência.   Visto  que  o  módulo  de  dimensionamento  de  lotes  é  executado  após  decididas  a  alocação de produtos às máquinas e a ordem em que os mesmos devem ser processados, o CLSS  pode ser empregado uma vez que os tempos, tanto de  setup  quanto de processamento, neste  moment, já são conhecidos.

São fornecidas as demandas dpt para cada produto p, p = 1, ..., P, no período t, t = 1, ..., T, do 

horizonte de planejamento. A operação de manufatura de uma unidade do produto p  consome  uma quantidade ap da capacidade wt disponível no período t, e o setup para preparar a produção 

(4)

respeito ao produto  p  e ao período  t, sobre as quantidades  xpt  e  spt, respectivamente a serem 

produzidas e mantidas em estoque, e se uma quantidade  zpt  ficará para  backorder. A variável 

binária ypt está associada a decisão de setup para a produção de um produto p no período t, ou 

seja,  ypt  deve ser 1 se  xpt  >  0 e deve ser 0, caso contrário. Os custos unitários em relação ao 

produto p e ao período t são hpt de manutenção de estoque, vpt de backordering, e upt de setup. O 

modelo CLSS é então escrito como segue.

 

{ }

0

,

1

,

,

,

,

(

11

)

)

10

(

,

0

)

9

(

)

8

(

,

.

.

)

7

(

min

1 ) 1 ( ) 1 ( 1 1

t

p

z

s

x

y

t

p

y

w

x

t

w

y

b

x

a

t

p

d

z

z

x

s

s

t

s

z

v

y

u

s

h

pt pt pt pt pt t pt P p t pt p pt p pt t p pt pt pt t p T t P p pt pt pt pt pt pt

Ν

+

=

+

+

+

+

∑∑

= − − = = 2.2. Estratégia Alocação A heurística executa T iterações. Cada iteração k inicia­se com a obtenção de uma solução  ótima para o modelo UPMS considerando apenas o período k do horizonte de planejamento –  módulo   de   sequenciamento.   Como   saída,   a   heurística   recupera   a   alocação   dos   produtos   às  máquinas   e   a   sequência   de   produção,   o   que   possibilita   fixar   os   tempos   de  setup  e   de  processamento. Essas informações se tornam parâmetros do problema de dimensionamento de  lotes capacitado – módulo de dimensionamento.  O problema é decomposto por máquina, e, para  cada máquina m, m = 1, ..., M, é obtida uma solução ótima para o modelo CLSS considerando o  horizonte de planejamento do período k até T. Terminado esse módulo, os valores atribuídos às  variáveis do CLSS relativas ao período k são armazenadas. A solução obtida pela heurística é a  junção dos resultados obtidos em cada iteração, ou seja, para cada um dos períodos.

A   atualização   da   demanda,   que   ocorre   antes   do   UPMS,   possibilita   a   passagem   de  informação, através das variáveis de estoque e backorder, ao longo dos períodos. O procedimento  é melhor explicado pelo pseudo­código abaixo.

Para k = 1 até T faça    Para p = 1 até P faça

      Seja dpk = max{0, dpk – sp(k­1) + zp(k­1)}} a demanda líquida pelo produto p no período k 

(5)
(6)

Para k = 1 até T faça    Para p = 1 até P faça

      Seja dpk = max{0, dpk – sp(k­1) + zp(k­1)}} a demanda líquida pelo produto p no período k 

   Fim­para    Rode UPMS para produtos com demanda dpk > 0    Faça a divisão dos produtos por máquinas de acordo com UPMS    Aloque produtos com dpk  = 0 seguindo critério    Para m = 1 até M faça       Se há folga na máquina m faça          Transforme a demanda líquida em quantidade produzida          Rode CLSS_folga para o horizonte de k até T sendo a capacidade no período k igual à folga       Senão          Se a data final de processamento da máquina ultrapassa a capacidade faça       Transforme a parcela produzida além da capacidade em backorder          Senão       Transforme a demanda líquida em quantidade produzida    Fim­para Fim­para 3. Heurísticas Baseadas em Relaxação Linear

Mateus et  al.  (2009)  propuseram  um  modelo  para  abordar  o  PIDS  de  forma integrada,  denominado ILSS. As restrições de sequenciamento originais do UPMS são adicionadas ao  CLSS para modelar a utilização de capacidade e os tempos de setup em cada período. Cada par,  produto  p ­    período  t, gera um  job  a ser iniciado não antes de  

t=1 t−1

w

t   e terminado até 

t=1t

w

t , onde  wt  é a capacidade do período  t  medida em unidades de tempo. Portanto, o 

modelo ILSS define conjuntamente os tamanhos dos lotes de produção e a ordem que os mesmos  são processados nas máquinas. O modelo é escrito a seguir, onde 

β

t

=

t=1t

w

t .

min

t= 1 T

p= 1 P

h

pt

s

pt

+v

pt

z

pt

u

ptm

f

mpt

12 

s . t .

s

p t−1 

s

pt

+x

pt

+z

pt

z

p t−1 

=d

pt

p, t

13

x

pt

w

t

m=1 M

f

mpt

≤0

p, t

14 

m=1 M

f

mpt

≤1

p, t

15

l

pt

1−

m=1 M

f

mpt

K ≥β

t−1

p, t

16

l

pt

+e

pm

x

pt

1− f

mpt

K ≤β

t

p, t ,m

17 

1− f

mpt

K+

1− f

itm

K+

1−r

mpt,it

K+l

it

l

pt

e

pm

x

pt

q

mpi

p<i, ∀ p,i,t,m 18 

1− f

mpt

K+

1− f

it m

K+r

pt,it m

K+l

pt

l

it

e

im

x

it

q

ipm

p<i, ∀ p,i,t,m  19 

f

mpt

, r

pt,itm

{

0,1

}

, x

pt

, s

pt

, z

pt

Ν l

,

pt

≥0

p,i,t,m

20 

(7)

inclusive para pequenas instâncias. Desta forma, se torna interessante adotar estratégias baseadas  em relaxação linear. Da mesma forma que na seção anterior, a heurística baseada em relaxação  linear iterage de k =1 até T. A versão ILSS1 desta estratégia mantém, numa iteração k, o domínio  das  variáveis  como   binárias   e   inteiras   no   período  k  e   aplica  relaxação   linear   nas  variáveis  referentes aos períodos posteriores (de  k+1 até  T). Somente  a resposta relativa ao período  k  é  armazenada, conforme o algoritmo abaixo. Para k = 1 até T faça    Rode o ILSS cobrindo os períodos t = k, ..., T relaxando as variáveis a partir de k+1    Armazene os valores das variáveis de produção, estoque e backorder apenas para o período k    Atualize a demanda dpt = dpt – sp(t­1) + zp(t­1) para p = 1, ..., P e t = k+1,...,T Fim­para Na versão ILSS2, as variáveis são tratadas na sua forma original em dois períodos (k e k+1) e  relaxadas para os demais. Armazena­se apenas a resposta referente ao período k, e em T­1 já se  obtém a solução para os dois últimos períodos.  4. Resultados Numéricos Apresentamos resultados de experimentos computacionais preliminares com as heurísticas  propostas.   Foram   testados   6   algoritmos:   heurística   de   sequenciamento­dimensionamento  estratégia “alocação”, c.f., Seção 2.2., versões HD1 e HD2;   estratégia “alocação­folga”, c.f.,  Seção 2.3., versões HF1 e HF2; e heurística baseada em relaxação linear versões ILSS1 e ILSS2.  Os experimentos foram rodados sobre um total de 14 instâncias divididas em dois cenários. No  primeiro, foram geradas instâncias com 4 produtos e 2 máquinas; já no segundo, com 10 produtos  e 4 máquinas. Em ambos os cenários, o horizonte de planejamento cobre 5 períodos. Em todas as instâncias, a capacidade de cada máquina por período é de 1680s, sendo que o  primeiro produto de cada máquina sempre começa em t = 0, uma vez que o  setup  inicial é  desconsiderado. O custo de estoque tem distribuição uniforme U(1,5), o de backorder U(20,50) e  o   de  setup  U(100,200).   Os   tempos   de   processamento   e   de  setup  seguem,   respectivamente,  U(1,50) e U(10,100). As instâncias foram divididas em sete classes, de acordo com a variação da  demanda apresentada na Tabela 1.

Parâmetro Classe Intervalo

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A relaxação linear do modelo integrado apresentou valores variando entre 0.17 e 3.57% do  limite superior, e tempos de processamento desprezíveis. Por demonstrar que o modelo parte de  uma solução inicial fraca, seu resultado não consta na Tabela 2, uma vez que não tem poder de  comparação. Todos os experimentos mostrados na Tabela 2 foram conduzidos em um computador com  processador Core 2 Quad, 2.5GHz, com 4.0 GB de memória RAM, e sistema operacional Linux  Ubuntu 8.04. A linguagem C++ e o sistema de otimização CPLEX 10.2 foram utilizados para  implementação dos modelos. No modelo UPMS, a prioridade foi estabelecida como sendo igual a um para todos os  produtos, uma vez que não se fez a distinção entre produção para atender demanda, backordering  e estoque. Foi estabelecido um limite de tempo de 1 hora de processamento total para o modelo  integrado ILSS e para as heurísticas baseadas no mesmo. Para estas, estabeleceu­se um limite  para cada iteração, sendo de 12 minutos no ILSS1 e de 15 minutos no ILSS2. Ao atingir esse  limite, define­se a resposta como sendo a referente ao limite superior, e segue­se para a próxima  iteração. Isto ocorreu para as instâncias 2.5 e 2.6 nos dois procedimentos – ILSS1 e ILSS2 – e  para a 2.4 no segundo. No caso da 2.5, o ILSS1 finalizou a primeira e a última iterações dentro  do   limite   de   tempo,   e   interrompeu   as   demais   com  gap  variando   de   4   a  16%;   já   o   ILSS2  interrompeu todas, com 26 a 47%. Na instância 2.6, os dois procedimentos interromperam todas  as iterações, porém o gap variou de 3 a 23% no primeiro e de 46 a 75% no segundo. E, na 2.4, só  foi necessária a interrupção da segunda iteração.

Denota­se como CLSS puro a solução obtida pelo modelo de dimensionamento de lote  capacitado cobrindo todo o horizonte de planejamento, sem nenhuma informação provinda do  modelo   de   sequenciamento.   Portanto,   ao   executá­lo,   define­se  o  parâmetro  de  utilização   de  capacidade ap como a média do tempo de processamento epm de uma unidade do produto p na 

máquina  m  para as  M  máquinas. Analogamente, o parâmetro de tempo de  setup  bp  é definido 

como  

b

p

=

m=1M

Pp=1∣p≠i

q

mpi

M  P−1

.   O   objetivo   é   avaliar   o   impacto   devido   às   restrições   de 

sequenciamento na solução de cada instância.

(9)

Drexl, A., e Kimms, A., (1997), Lot sizing and scheduling – Survey and extensions, European  Journal of Operational Research, 99, 221­235.

Fleischmann, B., (1994), The discrete lot­sizing and scheduling problem, European Journal of  Operational Research, 75, 395­404.

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(10)

 

Modelo Integrado  ILSS1  ILSS2  HD1  HD2  HF1  HF2 

Instância  CLSS puro  UB  LB  GAP  Tempo  GAP  Tempo  GAP  Tempo  GAP  Tempo  GAP  Tempo  GAP  Tempo 

Referências

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