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A IMPORTÂNCIA DE RESERVAS PARTICULARES PARA A CONSERVAÇÃO DAS AVES EM SANTA CATARINA

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A IMPORTÂNCIA DE RESERVAS PARTICULARES PARA A

CONSERVAÇÃO DAS AVES EM SANTA CATARINA

Cláudia Sabrine Brandt1 Carlos Eduardo Zimmermann2 Daniela Fink3 RESUMO

O presente estudo teve por objetivo obter dados sobre a composição e estrutura da comunidade de aves de sub-bosque em um trecho de Floresta Atlântica na região de Blumenau, Santa Catarina, que possibilitem caracterizar a sua ecologia e biologia. Foram registradas 130 espécies de aves, das quais algumas figuram como raras para Santa Catarina. Os resultados permitem inferir que a área de estudo exerce grande importância na conservação da avifauna florestal e retratam a importância das Unidades de Conservação, seja ao nível governamental ou particular, neste processo.

Palavras-chave: aves; Floresta Atlântica; conservação. ABSTRACT

The importance of particular reserves for the conservation of the birds in Santa Catarina. The present study reported the birds composition in a stretch of Atlantic Forest, in the region of Blumenau, Santa Catarina, that they make possible to characterize its ecology and biology. It was registered 130 species of birds, of which some appear as rare for Santa Catarina. Results allow to infer that the study area exerts great importance in the conservation of avifauna forest and portraies the importance of the Units of Conservation, either to the governmental or particular level, in this process.

Key words: birds; Atlantic Forest; conservation. INTRODUÇÃO

A Floresta Atlântica é considerada um importante centro de endemismos, estando entre as cinco regiões que apresentam os maiores índices de endemismo de plantas vasculares e vertebrados (exceto peixes) (MMA, 2000; SILVEIRA et al., 2003). Porém, a despeito da sua importância para a conservação de diversas espécies, este ecossistema vem sofrendo intensa destruição por toda a faixa de ocorrência, resultando na redução a 8% da sua cobertura original e

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Graduada em Ciências Biológicas, Laboratório de Ecologia e Ornitologia, Instituto de Pesquisas Ambientais, FURB. Caixa Postal 1507, CEP 89010971 – Blumenau/SC claubrandt@gmail.com

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Pesquisador do Laboratório de Ecologia e Ornitologia, Instituto de Pesquisas Ambientais, FURB.

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na sua inclusão entre os 25 hotspots mundiais, como uma das regiões mais ricas e ameaçadas do planeta (MMA, 2000).

As perturbações antrópicas têm ocasionado diversos impactos sobre a biodiversidade, alterando a dinâmica dos ecossistemas e acarretando perda da diversidade genética (ROOS, 2002). No caso específico da avifauna, a despeito da alta riqueza de espécies (682) e alta taxa de endemismos (199 espécies), 104 espécies de aves encontram-se ameaçadas de extinção (MACHADO, 1996, ALEIXO, 2001). O elevado número de espécies ameaçadas explica-se, em parte, pelo fato de diversas espécies dependerem de condições ambientais estáveis para a sua sobrevivência (Regalado & Silva, 1997). Isto torna este grupo bom bioindicador de alterações ambientais, respondendo rapidamente a tais alterações e sendo usados para o monitoramento de ecossistemas sob o efeito da ação antrópica (MARTERER, 1996).

Dada a situação, é necessário o conhecimento dos padrões de diversidade e processos ecológicos naturais que produzem e mantêm a comunidade de aves, suas relações com o ambiente físico e a sazonalidade, bem como, o entendimento do status das espécies envolvidas. Somente assim será possível proceder-se medidas de proteção e manejo, assim como a conservação dos ecossistemas (ROOS, 2002). A criação e implantação de Unidades de Conservação exercem papel fundamental neste processo, ao possibilitar a manutenção da diversidade biológica e continuidade dos processos evolutivos naturais, assim como a realização de estudos que identifiquem os impactos causados às aves e proponham maneiras de amenizá-los (LAPS et al., 2003). No Brasil, os instrumentos ideais para isso são as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, já que garantem a permanência do status de proteção. Muitas dessas áreas são núcleos importantes na conservação de espécies, bem como atuando como corredores entre unidades de conservação públicas.

OBJETIVO

O presente trabalho visa contribuir para o conhecimento avifaunístico da Floresta Atlântica catarinense, ressaltando a importância das Reservas Particulares como ferramenta para a conservação deste grupo.

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MATERIAIS E MÉTODOS

Os trabalhos de campo foram realizados entre dezembro de 2003 a novembro de 2004 em jornadas mensais de quatro dias, utilizando-se os métodos de levantamento visual/auditivo e captura em redes-de-neblina. A área de estudo, denominada Reserva Particular do Patrimônio Natural Bugerkopf (27º00’S – 49º04’W), possui 82,7 hectares e está situada a 12 km do centro da cidade de Blumenau, Santa Catarina (Figura 1).

A Reserva faz parte de um maciço florestal de mais de 50.000 hectares de Floresta Ombrófila Densa de Encosta e onde também se encontram o Parque Nacional da Serra do Itajaí e o Parque Ecológico Spitzkopf. A vegetação sofreu cortes anteriores à criação da Reserva, podendo-se observar as fisionomias sucessionais de floresta primária, floresta primária alterada e florestas secundárias em estádios avançados de sucessão ecológica (LAURO BACCA, com. pess.). O clima da região é classificado como Úmido Mesotérmico, sem deficiência de chuva em qualquer estação e regime de evapotranspiração com potencial megatérmico (GAPLAN, 1986).

Figura 1 – Localização da Reserva Particular do Patrimônio Natural Bugerkopf ao Sul do município de Blumenau. Santa Catarina. Fonte: Laboratório de Geoprocessamento e sensoriamento remoto/IPA/FURB

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o período de estudo foram registradas 130 espécies de aves (ver apêndice 1), representando 20,15% das cerca de 650 espécies documentadas para Santa Catarina (PIACENTINI, com. pess.). Relacionando a riqueza encontrada com outros trabalhos em áreas de Floresta Ombrófila Densa no Estado, verifica-se que o número de espécies amostradas foi semelhante permitindo inferir que a área em questão conserva muita das aves características originais desta tipologia florestal (Tabela 1).

Tabela 1 – Número de espécies registradas em trabalhos realizados em ambientes de Floresta Ombrófila Densa, em Santa Catarina. S- número de espécies de aves.

Local Autor S

Parque Ecológico Spitzkopf (Blumenau) Zimmermann (1993) 80

Estação Ecológica do Bracinho (Joinville) Machado (1996) 131

Parque Botânico Morro do Baú (Ilhota) Marterer (1996) 177

Parque Natural Municipal São Francisco de Assis (Blumenau) Zimmermann (1999) 111

Morro do Cachorro (Blumenau) Neppel (2000) 143

Morro Azul (Timbó) Borchardt-Júnior & Zimmermann (2000) 113 Parque Natural Municipal São Francisco de Assis (Blumenau) Müller (2001) 111

Reserva Florestal da Cia Hering (Blumenau) Müller (2001) 150

Reserva Particular Bugerkopf (Blumenau) Este estudo 131

Algumas destas espécies são regionalmente freqüentes em áreas onde ainda persiste algum tipo de cobertura florestal, como por exemplo, os tiranídeos Mionectes rufiventris (Supi-da-cabeça-cinzenta), Leptopogon amaurocephalus (Cabeçudo) e Tolmomyias sulphurescens (Bico-chato-de-orelha-preta), o vireonídeo Hylophilus poicilotis (Verdinho-coroado) e os thraupídeos Tachyphonus coronatus (Tié-preto), Thraupis cyanoptera (Sanhaço-de-encontro-azul) e Tangara seledon (saíra-sete-cores), T. cyanocephala (saíra-militar) e Hemithraupis

ruficapilla (Saíra-ferrugem). O pequeno tamanho corporal e o hábito oportunista na aquisição do

alimento, com consumo de frutos ricos em carboidratos e insetos, lhes conferem grande adaptatibilidade a ambientes degradados, como clareiras e bordas florestais (REGALADO & SILVA, 1997; ANJOS & BOÇON, 1999; FADINI & MARCO JR, 2004).

Todavia, algumas espécies têm sido negativamente afetadas pela destruição da cobertura florestal da Mata Atlântica e constam na IUCN Red List sobre o status de quase ameaçadas de extinção e vulnerável a extinção (BIRDLIFE, 2004). Apesar de seu status global, Ramphodon

naevius (Beija-flor-rajado) e Scytalopus indigoticus (Macuquinho) são comuns em Santa

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lista da IUCN são consideradas raras para este Estado (ROSÁRIO, 1996) e dependentes de florestas primárias (ALEIXO, 2001). Nos últimos anos Triclaria malachitacea (Sabia-cica) e

Platyrinchus leucoryphus tem sido registradas em diversas áreas florestais na região de

Blumenau (ZIMMERMAMM et al., 2003; BORCHARDT-JT, 2005; BRANDT, 2005), o que permite inferir que as mesmas possam vir a serem regionalmente comuns. Todavia, para

Hemitriccus orbitatus (Tiririzinho-do-mato) este constitui no quarto registro documentado da

espécie em território catarinense (ROSÁRIO, 1996; NAKA et al., 2000).

Outras onze espécies aqui registradas são consideradas raras para Santa Catarina: Nonnula

rubecula (macuru), Selenidera maculirostris (Araçari-poca), Dryocopus lineatus

(Pica-pau-de-banda-branca), Dysithamnus stictothorax (Choquinha-do-peito-pintado), Myrmotherula unicolor (Choquinha-cinzenta), Sclerurus scansor (Vira-folha), Xenops minutus (Bico-virado-miúdo),

Herpsilochmus rufimarginatus (Chorozinho-de-asa-vermelha), Cnemotriccus fuscatus

(Guaracavuçu), Orthogonys chloricterus (Catirumbava) e Saltator fuliginosus (Bico-de-pimenta). A presença de aves com diferentes graus de exigências ecológicas, bem como, o grande número de espécies de interesse conservacionista possuem como fatores contribuintes a qualidade da matriz florestal que envolve a propriedade. De fato, persistem grandes porções de floresta preservada na região, a exemplo do Parque Nacional da Serra do Itajaí, propiciando uma imigração de indivíduos provenientes destas áreas.

CONCLUSÃO

Os resultados demonstram que o local de estudo abriga elementos importantes da avifauna florestal de Santa Catarina, sugerindo que esta categoria de Unidade de Conservação pode exercer importante papel na conservação deste grupo. Estas propriedades, aliadas àquelas de jurisdição federal, propiciam um mosaico de áreas protegidas auxiliando na manutenção dos processos ecológicos naturais aos quais as aves são dependentes.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Lauro Eduardo Bacca por ter possibilitado o estudo em sua Reserva, ao Instituto de Pesquisas Ambientais da FURB e ao Programa Pipe-Art. 170.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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APÊNDICE

Apêndice 1: Lista de espécies de aves registradas para da RPPN Bugerkopf, Blumenau, SC.

FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR

TINAMIDAE Crypturellus obsoletus Inambuguaçu

CRACIDAE Ortalis guttata Aracuã

ODONTOPHORIDAE Odontophorus capueira Uru

CATHARTIDAE Coragyps atratus Urubu-comum

Cathartes aura Urubu-de-cabeça vermelha

ACCIPITRIDAE Accipiter sp.

Elanoides forficatus Gavião-tesoura

Ictinia plumbea Sovi

Rupornis magnirostris Gavião-carijó

Buteo brachyurus Gavião-de-cauda-curta

RALLIDAE Aramides saracura Saracura-do-mato

CHARADRIIDAE Vanellus chilensis Quero-quero

COLUMBIDAE Columbina talpacoti Rolinha-roxa

Patagioenas plumbea Pomba-amargosa

Leptotila verreauxi Juriti-pupu

Leptotila rufaxilla Juriti-gemedeira

Geotrygon montana Pariri

PSITTACIDAE Pyrrhura frontalis Tiriba-de-testa-vermelha

Forpus xanthopterygius Tuim

Brotogeris tirica Periquito-rico

Pionus maximiliani Maitaca

Triclaria malachitacea Sabiá-cica

CUCULIDAE Piaya cayana Alma-de-gato

Guira guira Anu-branco

CAPRIMULGIDAE Lurocalis semitorquatus Tuju

APODIDAE Streptoprocne zonaris Taperuçu-de-coleira-branca TROCHILIDAE Ramphodon naevius Beija-flor-grande-do-mato

Phaethornis squalidus Rabo-branco-miúdo

Phaethornis pretrei Rabo-branco-de-sobre-amarelo

Phaethornis eurynome Rabo-branco-de-garganta-rajada

Aphantochroa cirrhochloris Beija-flor-cinza

Florisuga fusca Beija-flor-preto

Thalurania glaucopis Tesoura-de-fronte-violacea

Amazilia versicolor Beija-flor-de-de-banda-branca

Amazilia fimbriata Beija-flor-de-garganta-verde

TROGONIDAE Trogon surrucura Surucuá-variado

Trogon rufus Surucuá-de-barriga-amarela

ALCEDINIDAE Ceryle torquatus Martim-pescador-grande

BUCCONIDAE Malacoptila striata João-barbudo

Nonnula rubecula Macuru

RAMPHASTIDAE Ramphastos dicolorus Tucano-de-bico-verde

Selenidera maculirostris Araçari-poca

PICIDAE Picumnus temminckii Pica-pau-anão-de-coleira

Veniliornis spilogaster Pica-pauzinho-verde-carijó

Dryocopus lineatus Pica-pau-de-banda-branca

THAMNOPHILIDAE Hypoedaleus guttatus Chocão-carijó

Thamnophilus caerulescens Choca-da-mata

Dysithamnus stictothorax Choquinha-de-peito-pintado

Dysithamnus mentalis Choquinha-lisa

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Apêndice 1, continuação: Lista de espécies de aves registradas para da RPPN Bugerkopf, Blumenau, SC.

FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR

Myrmotherula unicolor Choquinha-cinzenta

Herpsilochmus rufimarginatus Chorozinho-de-asa-vermelha

Pyriglena leucoptera Papa-toaca-do-sul

Myrmeciza squamosa Papa-formigas-de-grota

CONOPOPHAGIDAE Conopophaga melanops Cuspidor-de-máscara-preta

Conopophaga lineata Chupa-dente

RHINOCRYPTIDAE Scytalopus speluncae Tapaculo-preto

Scytalopus indigoticus Macuquinho

FORMICARIIDAE Chamaeza campanisona Tovaca-campainha

SCLERURIDAE Sclerurus scansor Vira-folha

DENDROCOLAPTIDAE Dendrocincla turdina Arapaçu-liso

Sittasomus griseicapillus Arapaçu-verde

Xiphocolaptes albicollis Arapaçu-da-garganta-branca

Dendrocolaptes platyrostris Arapaçu-grande

Xiphorhynchus fuscus Arapaçu-rajado

FURNARIIDAE Furnarius rufus João-de-barro

Synallaxis ruficapilla Pichororé

Philydor atricapillus Limpa-folha-coroado

Philydor lichstensteni Limpa-folha-ocrácea

Automolus leucophtalmus Barranqueiro-de-olho-branco

Lochmias nematura João-porca

Xenops minutus Bico-virado-miúdo

TYRANNIDAE Mionectes rufiventris Supi-de-cabeça-cinza

Leptopogon amaurocephalus Cabeçudo

Hemitriccus orbitatus Tiririzinho-do-mato

Poecilotriccus plumbeiceps Ferreirinho-de-cara-canela

Camptostoma obsoletum Risadinha

Tolmomyias sulphurescens Bico-chato-de-orelha-preta

Platyrinchus mystaceus Patinho

Platyrinchus leucoryphus Patinho-gigante

Lathrotriccus euleri Enferrujado

Cnemotriccus fuscatus Guaracavuçu

Legatus leucophaius Bem-te-vi-pirata

Pitangus sulphuratus Bem-te-vi

Myiodynastes maculatus Bem-te-vi-rajado

Megarynchus pitangua Neinei

Empidonomus varius Peitica

Tyrannus melancholicus Suiriri

Attila rufus Capitão-de-saíra

Attila phoenicurus Capitão-castanho

CONTINGIDAE Carpornis cucullata Corocochó

Procnias nudicollis Araponga

PIPRIDAE Ilicura militaris Tangarizinho

Manacus manacus Rendeira

Chiroxiphia caudata Tangará-dançador

TITYRIDAE Schiffornis virescens Flautim

Tityra cayana Anambé-branco-de-rabo-preto

Pachyramphus castaneus Caneleirinho

Pachyramphus polychopterus Caneleirinho-preto

VIREONIDAE Cyclarhis gujanensis Gente-de-fora-vem

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Apêndice 1, continuação: Lista de espécies de aves registradas para da RPPN Bugerkopf, Blumenau, SC.

FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR

VIREONIDAE Hylophilus poicilotis Verdinho-coroado

HIRUNDINIDAE Progne chalybea Andorinha-doméstica-grande

Pygochelidon cyanoleuca Andorinha-pequena-de-casa

TROGLODYTIDAE Troglodytes musculus Corruíra

POLIOPTILIDAE Ramphocaenus melanurus Bico-assovelado

TURDIDAE Platycichla flavipes Sabiá-una

Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira

Turdus albicollis Sabiá-coleira

COEREBIDAE Coereba flaveola Cambacica

THRAUPIDAE Orthogonys chloricterus Catirumbava

Trichothraupis melanops Tié-de-espelho

Habia rubica Tié-do-Mato-Grosso

Tachyphonus coronatus Tié-preto

Thraupis sayaca Sanhaçu-cinzento

Thraupis cyanoptera Sanhaço-de-encontro-azul

Pipraeidea melanonota Viúva

Tangara seledon Saíra-de-sete-cores

Tangara cyanocephala Saíra-militar

Dacnis cayana Saí-azul

Hemithraupis ruficapilla Cabecinha-enferrujada

Tersina viridis Saí-andorinha

EMBERIZIDAE Zonotrichia capensis Tico-tico

Sicalis flaveola Canário-da-terra

CARDINALIDAE Saltator fuliginosus Pimentão

Saltator similis Trinca-ferro

PARULIDAE Parula pitiayumi Mariquita

Basileuterus culicivorus Pula-pula

FRINGILLIDAE Euphonia violacea Gaturamo-verdadeiro

Referências

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