• Nenhum resultado encontrado

1 ABORDAGEM SOBRE A FIRMA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "1 ABORDAGEM SOBRE A FIRMA"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Professor: Walter Tadahiro Shimajv

EMENTA:

A disciplina é focada no tema da organização industrial, fundamentalmente na discussão

mercado/competição. Inicia-se com uma discussão sobre as bases da concorrência que é o

conceito de firma, suas funções e características. Basicamente a firma é vista como unidade que toma decisões de produzir em condições de incerteza definidas pelo ambiente. Na sequencia, o enfoque muda para o mercado analisando as firmas dentro de uma estrutura (de mercado) numa perspectiva dinâmica que implica diferenciação de firmas e condutas especificas. Logo, se adicionam três elementos importantes que conformam as estruturas competitivas. Esses elementos são: a formação de redes, regulação e política industrial. A discussão sobre redes é importante para entender que competição não ocorre mais entre firmas individuais, mas entre uma série de relacionamentos inter-firmas e instituições. No tema da regulação pretende-se apresentar os fundamentos da regulação dos serviços de infraestrutura; as questões controversas relativas à teoria e suas aplicações; o arcabouço legal e institucional brasileiro e uma discussão de casos representativos no Brasil e no exterior. A política industrial entra com elemento importante na definição do ambiente competitivo.

1

ABORDAGEM SOBRE A FIRMA

1. WINTER, S. (1991). "On Coase, Competence, and the Corporation", In: WILLIAMSON, O. E. e WINTER, S. (Eds.) (1991). The Nature of the Firm: Origins, Evolution, and Development. Oxford: Oxford University.

2. FRANSMAN, M.. Information, knowledge, vision and theories of the firm. In: DOSI, G., TEECE, D. J. & CHYTRY, J.. Technology, organization and competitiveness – perspectives on industrial and corporate change. Oxford, 1998.

3. CHANDLER JR., A. D.. Scale and scope. The dynamics of industrial capitalism. Cambridge. 1990. Parte I. 338.6440973 C455

4. NELSON, R.. As fontes do crescimento econômico. Editora Unicamp, 2005 (cap. 4).

5. GRANSTRAND, O. Towards a theory of the technology-based firm. Research Policy 27 1998.465–489

2

PADRÕES DE CONCORRÊNCIA, DINÂMICA DAS ESTRUTURAS

DE MERCADO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

1. POSSAS, M.. Estrutura de Mercado em Oligopólio Cap. 3 e 4. 1986. HUCITEC.

2. SCHERER, F. M. & ROSS, D.. Industrial market structure and economic performance. Cap. 3 Houghton. 1990 (338.0973 S326)

3. ROSENBLOOM, R. & CHRISTENSEN, C. M.. Technological Discontinuties, Organizational Capabilities, and Strategic Commitments. In: DOSI, G., TEECE, D. J. &

(2)

CHYTRY, J.. Technology, organization and competitiveness – perspectives on industrial and corporate change. Oxford, 1998.

4. NELSON, R. R.. The Co-evolution of Technology, Industrial Structure, and Supporting Institutions. In: DOSI, G., TEECE, D. J. & CHYTRY, J.. Technology, organization and competitiveness – perspectives on industrial and corporate change. Oxford, 1998.

5. DOSI, G.. Mudança técnica e transformação industrial - a teoria e uma aplicação à indústria de semicondutores. Cap. 3 (até 3.2). Editora Unicamp.

6. PORTER, M. CAVES, R. E.. From entry barriers to mobility barriers. The Quarterly Journal of Economics, v. XCI, No 2, p. 241-261, may, 1977.

7. NELSON, R. & WINTER. S.. Uma teoria evolucionária da mudança econômica. Cap.. 12 e 13. Editora Unicamp.

8. MUELLER, D. C..First-mover advantages and path dependence. International Journal of Industrial Organization. 15 (1997) 827-850

3

ECONOMIA DE REDES

1. BRITTO, J. Características Estruturais e Modus Operandi das Redes de Firma Em Condições de Diversidade Tecnológica - Tese de Doutorado IE/UFRJ, 1999. Cap. 1, 2 e 3. 2. COUTARD, O. Introduction: the evolving forms of governance of large technical systems.

In: COUTARD, O. The governance of large technical systems. 1999. Routledge.

3. JOERGES, B.. "Large Technical Systems: Concepts and Issues", In: MAYNTZ , R. & HUGHES, T. P. (eds.), The Development of Large Technical Systems, Frankfurt: Campus/Westview 1988, cap. 1.

4. GALAMBOS, L.. “Looking for the Boundaries of Technological Determinism: A Brief History of the Telephone System,” In: MAYNTZ , R. & HUGHES, T. P. (eds.), The Development of Large Technical Systems, Frankfurt: Campus/Westview 1988, cap. 5.

5. DUYSTERS, G. & HAGEDOORN, J.. a colaboração tecnológica internacional: suas conseqüências para as economias de industrialização recente. In: KIM, L. & NELSON, R.. Tecnologia, aprendizado e inovação – as experiências das economias de industrialização recente. Ed. UNICAMP. 2005.

6. BELUSSI, F. & ARCANGELI, F. A typology of networks: flexible and evolutionary firms. Research Policy 27 1998.415–428

7. FREEMAN, C.. Network of innovators: a synthesis of research issues. Research Policy, 20 (1991) 499-514.

8. GOMES-CASSERES, B.. Group versus group: How alliance networks compete. Harvard Business Review, vol. 72, n. 4, p. 62-74, julho-agosto, 1994.

9. HAGEDOORN, J. & SCHAKENRAAD, J.. Leading companies and networks of strategic alliances in information technologies. Research Policy, vol. 21, p. 163-190, 1992.

(3)

10. NOOTEBOOM, B.. Innovation and inter-firm linkages: new implications for policy. Research Policy 28 1999.793–805

4

ECONOMIA DA REGULAÇÃO

1. VISCUSI, W.; VERNON, J. & HARRINGTON, J. Economics of Regulation and Antitrust. Cambridge, Mass.: Heath and Company, 2a ed., 1992. Cap. 10.

2. STIGLER, G. The theory of economic regulation. In: Joskow, P.L. Economic regulation. Elgar. 2000 (338.52 E19)

3. FIANI, R.. Teoria da Regulação Econômica: Estado Atual e Perspectivas Futuras. S.n.t.. 4. AGUIRRE, B. M. B. & SZTAJN, R. Mudanças institucionais. In: Zylbersztajn, D. & Sztajn,

R.. Direito & Economia – análise econômica do direito e das organizações. Campus, 2005. 1. FARACO, A. D.. Aplicação das normas gerais de concorrência nos setores regulados. In:

Martinez, A. P. (org.). Temas atuais de direito da concorrência. Editora Singular. 2012. 2. PIRES, J. C. & PICCININI, M. S.. A Regulação dos Setores de Infra-estrutura no Brasil In:

A Economia Brasileira nos anos 90. BNDES, 1999.

5

REGULAÇÃO NO BRASIL

1. PINHEIRO, A.C. & SADDI, J.. Direito, economia e mercados. Cap. 6 (Regulação dos serviços públicos). Ed. Campus. 2006

2. TOKESHI, H.. Direto da frente de batalha: a promoção da concorrência em mercados regulados. In: SALGADO, L. H. & MOTTA, R. S.. Regulação e Concorrência no Brasil Governança Incentivos e Eficiência. IPEA. 2008.

3. FIANI, R.; PIRES, A.; CAMPOS FILHO, L.; ARAGÃO, P. C. & SCHUARTZ, L. F.. Desenvolvimento em Debate - Regulação e Defesa da Concorrência: investimento em setores de infra-estrutura. BNDES 2002. (São 2 artigos).

4. SALGADO, L. H.. Agências regulatórias na Experiência Brasileira: um panorama do atual desenho institucional. IPEA, 2003 (focar mais na parte aplicada).

5. OCDE – Relatório sobre a Reforma Regulatória: Brasil: Fortalecendo a governança para o crescimento. Introdução até cap. 1 e cap. 6

6. NESTOR, S. & MAHBOOBI, L.. A Privatização no Brasil: Privatização de Serviços Públicos: A Experiência da OCDE. In: PINHEIRO, ARMANDO CASTELAR & FUKASAKU, KIICHIRO. A privatização no Brasil: o caso dos serviços de utilidades públicas. BNDES. 2000.

7. CUZA, LUIZ. O regulador: elemento essencial para garantir conquistas In: SALGADO, LUCIA HELENA & MOTTA, RONALDO SEROA DA. Regulação e Concorrência no Brasil Governança Incentivos e Eficiência. IPEA. 2008.

(4)

6

POLÍTICA INDUSTRIAL – FUNDAMENTOS

1. EVANS, P. Autonomia e parceria. Caps. 1 e 3. 2004. Editora UFRJ.

2. FURTADO, J.. Sistematização do debate sobre política industrial. Desenvolvimento em Debate - Política Industrial. BNDES, 2002. (arquivo FURTADO AMADEO COUTINHO – textos todos juntos).

3. STEINMUELLER, W. E.. ICTs and the possibilities for leapfrogging by developing countries. International Labour Review, Vol. 140 (2001), No. 2.

4. COUTINHO, L.. Marcos e desafios de uma política industrial contemporânea. Desenvolvimento em Debate - Política Industrial. BNDES, 2002. (arquivo FURTADO AMADEO COUTINHO – textos todos juntos) (tema: PI e macro)

5. KUPFER, D. (2003). Política Industrial. Econômica. V.5, n.2. Pós Graduação em Economia/UFF. RJ. Dezembro, 2003. (tema: PI e macro)

6. CIMOLI, MARIO; DOSI, GIOVANNI; NELSON, RICHARD R. & STIGLITZ, JOSEPH.. Instituições e Políticas Moldando o Desenvolvimento Industrial: uma nota introdutória. Revista Brasileira de Inovação, Rio de Janeiro (RJ), 6 (1), p.55-85, janeiro/junho 2007.

7

POLÍTICA INDUSTRIAL – EXPERIÊNCIAS

EVANS, P. Autonomia e parceria. Caps. 4 a 10. 2004. Editora UFRJ.

ZYSMAN, J. How Institutions create historically rooted trajectories of growth. Industrial and Corporate Change, Volume 3, Number 1, Pp. 243-283

AMADEO, E.. Política industrial: historiografia e condicionantes de seu sucesso. Desenvolvimento em Debate - Política Industrial. BNDES, 2002. (arquivo FURTADO AMADEO COUTINHO – textos todos juntos)

CASSIOLATO, J. E. Política de desenvolvimento industrial para o Brasil: lições da experiência internacional. Econômica. V.5, n.2. Pós Graduação em Economia/UFF. RJ. Dezembro, 2003. (8 p. apenas).

FERRAZ, J. C. & HAMAGUCHI, N.. Introduction: M&A and privatization in developing countries — Changing Ownership Structure and Its Impact on Economic Performance. The Developing Economies, XL-4 (December 2002): 383–99.

DE NEGRI, J. A.; SALERNO M. S. & CASTRO A. B DE. Inovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas industriais brasileiras (cap. 1). In: DE NEGRI, J. A. & SALERNO, M. S. (org.) Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras. IPEA. 2005.

COLYVAS, J.; CROW, M.; GELIJNS, A.; MAZZOLENI, R; NELSON, R. R.; ROSENBERG, N & SAMPAT, B. N.. How Do University Inventions Get Into Practice? (UE)

(5)

KROLLA, HENNING & LIEFNER, LINGO. Spin-off enterprises as a means of technology commercialisation in a transforming economy—Evidence from three universities in China. METCALFE, J. S.. Equilibrium and Evolutionary Foundations of Competition and Technology Policy: new perspectives on the division of labour and the innovation process.

SHERWOOD, A. L. & COVIN, J. G. (2008). Knowledge Acquisition in University-Industry Alliances: an empirical investigation from a learning theory perspective. The Journal of Product Innovation Management

COHEN, WESLEY M.; NELSON, RICHARD R. & WALSH, JOHN P.. Links and Impacts: The Influence of Public Research on Industrial R&D.

COHEN, WESLEY M. & LEVINTHAL, DANIEL A. Absorptive Capacity: A New Perspective on Learning and Innovation.

NELSON, RICHARD R.. What enables rapid economic progress: What are the needed institutions?

MOWERY, D; NELSON, R.; SAMPAT, B. & ZIEDONIS, A.. Ivory Tower and Industrial Innovation. Capitulo 2.pdf 2004.

TEECE, DAVID J.. Profiting from technological innovation: Implications for integration, collaboration, licensing and public policy. Research Policy 15 (1986) 285-305.

8

AVALIAÇÃO

Position paper (3.0):

1. Apresentação de seminários: A cada aula 1 aluno deve apresentar um dos textos de cada módulo (a escolher ou indicado pelo professor). O texto escolhido é um dos do position paper que deve ser mais elaborado e detalhado para apresentação.

2. Sobre 2 textos levantar uma questão relevante a ser exposto e discutido na aula. Não é uma apresentação ou seminário é expor uma questão que deve ser debatida (assumir uma posição sobre o texto) O position deve ter em torno de 500 palavras.

Trabalho (7.0): A combinar entre:

1. Um artigo relacionado à dissertação/tese focando nos temas cuja bibliografia seja principalmente a da disciplina.

2. Um survey sobre um dos módulos discutindo os enfoques dos autores.

3. Questões previamente elaboradas a serem respondidas em prazo determinado (tipo prova para fazer em casa).

Referências

Documentos relacionados

O guião de entrevista (vd. Anexo A) foi elaborado com questões redigidas com base na revisão de literatura, onde se utilizou um sistema de codificação para tratamento e

Mestre e Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, Pró-reitora de Graduação e Docente do Programa de Mestrado em Direito do Centro Universitário Eurípides

contexto familiar tem vindo a aumentar nas últimas décadas, sobretudo com crianças a partir dos nove anos de idade (e.g., EU Kids online) mas os estudos com crianças mais novas e

The period of spawning, fecundity, length and age of first maturity, sex-ratio and proportion of hermaphrodites were studied in samples of the blackspot seabream,

Inicialmente foi realizada a compactação da membrana na pressão transmembrana (PTM) de 4,5 bar e temperatura de 27±1 °C até atingir fluxo constante com o tempo; a seguir

Embora na presente pesquisa não exista o interesse na comparação dos dados e do desempenho de professores e alunos, é possível tomar como referência para avaliar se as