• Nenhum resultado encontrado

Pelo menos o motorista parou rapidamente.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Pelo menos o motorista parou rapidamente."

Copied!
352
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)
(4)

O oficial John O'Connor está desistindo da vida depois de um terrível acidente. Sua família está no seu juízo final quando ele recusa qualquer tipo

de terapia. A única coisa que o mantém sã são os seus sonhos com uma mulher bonita que ele parou por uma violação de trânsito meses antes.

Fisioterapeuta Stephanie Kelly está curando de um coração

quebrado. Quando ela é contratada pelos cuidados pessoais e fisioterapia de Nightingale, ela está em êxtase, mas ela fica chocada quando seu chefe pede a ela para assumir um novo paciente. Chocada porque o paciente é sobrinho

de seu chefe e ele não está exatamente interessado em terapia. Ele também é o policial que está esquentando seus sonhos.

Enquanto Stephanie ajuda John voltar em seus pés, eles se aproximam, mas alguém está tentando machucar Stephanie, ou pior. Depois de várias tentativas contra sua vida, a família de John tenta descobrir quem está atrás

(5)

O policial John O'Connor ouviu o despachante enviar outra viatura para um acidente na Outer Ring Road e balançou a cabeça. Estradas geladas ceifaram mais duas vidas hoje, e tudo porque motoristas descuidados pensaram que poderiam acelerar nas estradas em tempo de inverno. Idiotas.

Buzinas soaram, pneus cantaram e John fez uma rápida curva para a esquerda para o estacionamento da faculdade. Ele olhou para o espelho retrovisor, assim quando um branco Hyundai Accent passou a luz vermelha e quase bateu em um caminhão que se aproximava.

Jesus. Depois de uma rápida meia-volta, ele ligou a sirene e seguiu. As paradas de trânsito eram os piores nesse tempo, já que as pessoas gostavam de argumentar que eles não fizeram nada de errado. Isso significava ficar gelado até aos ossos, enquanto ele explicava por que eles foram parados.

Pelo menos o motorista parou rapidamente.

John passou pelo rádio para o despachante o número da placa e saiu do carro. De início o vento frio rodou a neve em torno dele, e gelo atingindo-o na cara dando a sensação de facas perfurando sua pele. Puxando a gola de seu casaco em torno de seu pescoço ajudou a bloquear o vento, mas não muito. Quando se aproximava da parte traseira do carro, um grito agudo causou um frio pela espinha, e John agarrou seu Magnum do coldre quando ele se arrastou em direção à janela.

A pequena loira no banco do motorista baixou a janela, mas não olhou em sua direção. Ele se arrastou mais perto e viu uma mulher no banco do passageiro dobrada segurando a barriga inchada. — Respire, Rina, você pode fazer isso! Apenas respire, querida. — A motorista instruiu.

(6)

respondeu com um gemido.

Merda! Isso era exatamente o que ele precisava para hoje, uma mulher dando à luz seu bebê no meio de uma tempestade de neve do caralho.

— Eu sinto muito, oficial, mas minha irmã está em trabalho de parto, e ela está em um monte de dor!

John abençoou-se e correu para o lado do passageiro do carro. Imaginou que ele teria outra louca parada de trânsito, no final do seu turno. Pelo menos uma vez por semana ele ia acabar com alguma parada de trânsito estranha que seus colegas de trabalho iriam achar engraçado.

Seguindo seu caminho em torno da frente do carro, John abriu a porta do passageiro. O suor cobria o rosto bonito da mulher, quando ela agarrou o banco na frente dela com uma mão e apertou a outra contra sua enorme barriga.

Porra! Ele não sabia muito sobre as mulheres grávidas, mas esta parecia que ela estava pronta para estourar. Porque ele não foi para a escola médica como seu pai, pelo menos, ele saberia melhor o que fazer aqui.

Primeiro o mais importante. John pegou o rádio preso ao seu ombro. — Preciso de uma ambulância na Prince Phillip Drive, em frente ao Edifício Confederação ASAP1. — A mulher precisava vê-lo calmo e recolhido.

John tentou controlar sua respiração e batimentos cardíacos, porque se ele se apavorasse, ela também iria, e isso seria um problema real. — Eu tenho uma mulher em trabalho de parto.

O despachante confirmou que a ambulância estava a caminho, quando John tirou o boné e jaqueta e inclinou-se para jogá-los no chão do carro. Respirar é bom, e não apenas para a senhora grávida. Ele tomou outra

1ASAP é o acrônimo para As Soon As Possible, uma expressão em inglês que significa, assim que possível, em

(7)

respiração constante e profunda. Fique calmo! Sim, isso era mais fácil dizer do que fazer.

— Eu tenho uma ambulância a caminho. — John anunciou, seu olhar focado na mulher ofegante. — Qual o seu nome?

— Eu não posso fazer isso! — Ela gemeu, agarrando-o pelo braço fazendo John vacilar. Seu pai lhe disse uma vez que uma mulher em trabalho de parto tinha a força de dez homens, e o aperto que ela tinha em seu antebraço dava provas que era verdade.

— O nome dela é Marina. — Disse a motorista.

— Ok, Marina, eu preciso que você tome respirações curtas, como este. — John demonstrou tomando uma respiração profunda, e soltando com expirações curtas; Ele a encorajou a fazer o mesmo. Ele realmente não sabia se esta respiração funcionava, mas ele se lembrou de um filme que assistiu uma vez. Ele também ficou impressionado com ele mesmo por soar tão calmo. — Eu preciso empurrar! — Ela gritou por entre os dentes e as unhas estavam cavando mais fundo em seu braço.

Porra, isso dói! Porque as mulheres precisavam de unhas compridas foi muito além dele, e era uma coisa boa que ele era bom em blefar de outra forma ela saberia que ele estava sendo um covarde agora. Quem se importava se ela estava realmente cortando através de sua pele? — De quanto tempo você está?

— Sem. Mais. Perguntas! — Ela rosnou com os dentes cerrados, em seguida, dobrou e soltou um grito ensurdecedor que fez seus ouvidos zumbir.

Por favor, não deixe que ela tenha esse bebê até os paramédicos chegarem.

— Ela está no final da gestação. — A voz da motorista era instável. — Rina, você tem que respirar como o oficial lhe disse. — Ela escovou o cabelo

(8)

de Marina do rosto com uma mão igualmente instável.

John não se lembrava da mulher de seu irmão estar em tanta dor quando ela entrou em trabalho de parto. Marina pode estar em apuros se a ambulância não apressar, o que significava que ele pode ter que entregar o bebê ele mesmo. Ele tinha sido treinado para ajudar com um parto normal, mas se houvesse complicações, ele estava ferrado.

Maldição, onde está a porra da ambulância?

— Qual é seu nome? — John perguntou a motorista calmamente quando percebeu seu aperto no volante que tinha virado os nós dos dedos brancos. A última coisa que ele precisava agora era ela ficar histérica.

— Stephanie... um, Stephanie Kelly. — Seus olhos corriam para ele e o pânico no rosto dela o preocupava. Luzes piscando chamou sua atenção e a visão da ambulância e toda a tensão em seus ombros se aliviou.

— Ok, Stephanie, a ambulância está aqui. — Ele manteve a voz firme quando ele fez sinal para ela. — Eu preciso que você saia do carro e venha comigo. Os paramédicos precisam de espaço para cuidar de Marina.

Ele agarrou seu chapéu e casaco e tentou dar um passo para trás, mas Marina se agarrou a seu braço. Ele encontrou seus olhos e eles estavam arregalados de medo. Ele colocou a mão sobre a dela e sorriu. — Está bem. Eles vão ajudá-la agora.

Marina soltou seu braço e ele se virou quando o paramédico caminhou ao lado dele. Uma vez que ele tinha dado todas as informações, ele recuou e fez sinal para a motorista voltar com ele.

Stephanie o surpreendeu quando ela colocou os braços ao redor dele e o abraçou. Ela mal chegou ao seu peito, mas com 1,82 também não era incomum para ele sobressair sobre a maioria das mulheres. Ele ficou lá e a deixou abraçá-lo, com medo de colocar seu braço ao redor dela, porque nestes

(9)

dias, mesmo tocá-la poderia levá-lo na merda, mas ela tremia e estava matando-o. Ele decidiu para o inferno com o protocolo e colocou seu casaco em volta dela.

— Obrigado. — Ele mal podia ouvir sua voz tranquila sobre o vento, e ele notou que seu olhar nunca deixou os paramédicos.

Com toda a sua atenção na ambulância, John teve a oportunidade de estudar o perfil dela. Seu nariz era o que sua mãe chamaria de um nariz de botão e seu longo cabelo loiro rodou em torno de seu rosto como uma cascata de seda cor de ouro, mas o que realmente chamou sua atenção foi seus lábios carnudos. A parte inferior do lábio um pouco mais cheio do que o topo. Adorável.

Foi como um soco no intestino perceber o que exatamente ele queria fazer com a mulher abraçando-o naquele momento, uma mulher que ele nem conhecia. Mais do que ele sempre quis beijar uma mulher antes, mas sabia o que era melhor, então ele precisava colocar alguma distância entre eles. Ele a empurrou, ela se virou para ele e ele limpou a garganta.

— Você quer a minha licença para que você possa escrever a multa antes de eu ir? — Ela perguntou, e ele percebeu que com toda a comoção, ele tinha esquecido porque ele a parou em primeiro lugar.

— Eu não estou dando-lhe uma multa. — John riu e seus profundos olhos verdes se arregalaram.

Porra, ela é linda. Era difícil para respirar, e não era do ar gelado. John se perguntou de novo por que esta estranha estava afetando-o desta forma? Foi além do ridículo.

— Oh meu Deus, obrigado, muito obrigado. — Ela colocou os braços ao redor da cintura e seu aroma de baunilha subia a ele quando ela o apertou. Tê-la pressionada contra ele era um monte de errado, mas dane-se se ele não se sentia bem. Ele sentiu a perda de seu calor profundo dentro quando ela se

(10)

afastou e seu lindo rosto corado.

— Muito obrigado. — Ela sorriu e parecia que o sol o aqueceu novamente. — Eu realmente aprecio isso.

Seus amplos olhos verdes o olhavam e boca de John ficou seca. Ele precisava dizer algo, mas as palavras pareciam impossível e quando ele olhou em seus olhos, o tempo pareceu parar. Era como se estivesse em transe, que o puxou para ela, John deu um passo adiante, mas a porta da ambulância bateu quebrando o feitiço.

Stephanie tirou a jaqueta e praticamente jogou-a para ele enquanto corria para o outro lado do carro. — Obrigado mais uma vez. — Ela disse enquanto ficava atrás do volante, mas antes que ele pudesse responder, ela se foi.

John não sabia quanto tempo ele ficou olhando para a traseira de seu carro, mas o som de uma buzina o trouxe de volta à realidade. A maneira como ele reagiu a um simples abraço era louco, e ele mentalmente bateu-se fora de seu estupor e correu de volta para a viatura.

Talvez seu celibato auto imposto era a resposta para porque ele reagiu a um simples abraço. Seus irritantes, mas bem-intencionados irmãos provavelmente estavam certos. John precisava de um encontro, mas ter um não era o problema. Ele só não confiava em seu julgamento com as mulheres, não desde que ele tinha feito um erro, no juízo com sua ex.

Ele abriu a porta de sua viatura, mas algo na estrada chamou sua atenção. Ele fechou a porta da viatura e se aproximou do objeto.

A bolsa de uma mulher.

Arrebatando-a da calçada coberta de neve, o vento soprou e levou um aroma de baunilha doce até o seu nariz, provavelmente era de Stephanie, mas ele precisa verificar dentro para ter certeza.

(11)

Ele correu de volta para o carro, porque se ele não saísse da neve, seus ouvidos estavam indo para congelar completamente.

O clima de janeiro em Newfoundland era uma merda porque ou está nevando, chovendo ou uma combinação de ambos. A única coisa boa sobre isso era que, se você não gostasse do tempo, e esperasse alguns minutos, era provável que mudaria.

John pulou no assento do motorista e jogou a bolsa no lado do passageiro. Ele esfregou as mãos para fazer o sangue circular nelas novamente, quando ele olhou para a bolsa no assento. Vasculhar a bolsa parecia uma invasão da privacidade de Stephanie. Talvez porque sua mãe, Kathleen, sempre avisou a ele e seus irmãos que a bolsa de uma mulher era o seu segredo e para sua própria exibição privada. Concedido ela tinha dito isso, para manter sete meninos travessos fora de sua bolsa, mas ele ficou preso a isso.

Qual é o grande negócio? Ele procurou nos porta-malas de inúmeros carros, procurou através de casas e armários ao longo dos anos.

Ele pegou a bolsa, abriu-a e tirou a carteira de dentro. O conteúdo confirmou que era de Stephanie, mas a imagem em sua licença não lhe fazer justiça. Seu rosto em forma de coração e sorriso doce fez seu coração disparar novamente. Ele não precisa disso, ele pensou, jogando a carteira de volta na bolsa e fechando-a. Ele estava perdendo tempo aqui, porque não havia nenhuma maneira que ele ia falar com ela novamente. Ele deveria levar a bolsa de volta para a estação e deixá-los entrar contato com ela, como sempre fazia quando ele encontrava itens perdidos.

O turno de John acabou, e todos os seus relatórios foram concluídos. Tudo o que ele tinha a fazer era deixá-los fora. Ele planejava visitar sua cunhada, Sarah, no hospital depois do trabalho. Assim, ele não ia realmente sair do seu caminho para levar a bolsa para ela. Foi uma boa desculpa como qualquer outra, ele pensou com um encolher de ombros quando ele saiu da viatura.

(12)

Não fazia qualquer sentido, mas ele tinha uma profunda necessidade de ver Stephanie. Quase como se ele não estaria contente se ele não o fizesse e era uma sensação que ele não estava familiarizado. Ele nunca sentiu a força magnética com qualquer um em sua vida e menos de cinco minutos com esta mulher e ele estava desesperado para estar perto dela novamente.

Vinte minutos depois, John puxou para dentro do estacionamento da Health Science Center. Cheia como de costume. Muito ruim que ele deixou a viatura porque ele poderia ter estacionado em uma das vagas designadas para a polícia, mas desde que ele estava dirigindo seu caminhão, era um jogo de procurar e encontrar uma vaga de estacionamento. Depois de passar alguns minutos, um local finalmente abriu-se e ele rapidamente puxou para ele. Quando ele pulou para fora do caminhão, ele olhou para si mesmo e percebeu que ele não tinha tirado seu uniforme. Ele estava com tanta pressa para sair da estação para que ele não a perdesse no hospital, ele não se trocou. Tarde para se preocupar com isso agora. Ele agarrou a bolsa do assento, se dirigiu para o hospital e direto para os elevadores.

Ele apertou o botão e ficou para trás, mas sentiu como se alguém estivesse olhando para ele. Uma mulher mais velha olhou para ele, mas rapidamente desviou o olhar quando ele olhou para ela. Provavelmente parecia um pouco estranho para um homem carregar uma bolsa. Suas bochechas se aqueceram um pouco, e ele orou para o elevador chegar lá rapidamente.

Quando finalmente chegou, seu irmão gêmeo, James, saiu e deu-lhe um sorriso forçado. Jesus. Os normalmente brilhantes olhos azuis James eram maçantes e os círculos escuros sob eles foram evidentes que ele não estava dormindo.

Quem poderia culpá-lo? Sarah, o amor da vida de seu irmão, estava lutando contra o câncer de mama e o pior de tudo, era uma batalha que ela, provavelmente, iria perder.

James e Sarah ainda não tinha sido capaz de desfrutar de seu novo bebê, Mason. Seu diagnóstico veio três meses depois que ele nasceu. Agora, dois

(13)

meses depois, ela teve uma mastectomia total, mas o câncer se espalhou. Ela estava passando por sessões de quimioterapia, mas o médico disse que suas chances não eram boas.

Estava matando-o vê-los passar por isso porque não era assim que as coisas deveriam ser. Eles deveriam envelhecer juntos e criar seus filhos, e não lidar com toda essa merda.

John se sentiu impotente, porque não havia nada que ele pudesse fazer para corrigir isso. Tudo o que podia fazer era estar lá para James, assim como toda a família. John e seus outros cinco irmãos, Ian, Keith, Mike, Nick e Aaron se revezavam observando Mason ou ficando com James para se certificar de que ele estava cuidando de si mesmo. Seus pais e familiares de Sarah passaram um tempo com Sarah no hospital assim James poderia fugir e levar algum tempo para si mesmo.

Pelo menos três vezes por semana, John ia tomar café com James e visitar Sarah. Ele realmente planejava vê-la hoje, mas desde que James estava em seu caminho para fora, ele não se sentia confortável em visitar. A última vez que a viu, ele mal pode conter suas emoções. A mulher bonita que James havia casado, agora estava pálida, magra e sua voz era quase inaudível, por vezes, mas ela ainda usava um sorriso contagiante e brilhante quando alguém entrava em seu quarto. O surpreendia como ela ainda poderia manter um sorriso no rosto.

— Hey. — John se afastou do elevador para que as outras pessoas à espera pudessem entrar.

— Você não tem que vir hoje. — James respondeu.

— Eu sei, mas eu só estou retornando uma bolsa de alguém que perdeu. — Por que você está devolvendo-a aqui? — James levantou uma sobrancelha.

(14)

— É uma longa história. — John não estava conversando com seu irmão sobre isso porque James era um policial também e sabia o protocolo. — Como está Sarah hoje?

— Ela está bem. — James respirou fundo lentamente e enfiou as mãos nos bolsos da frente da calça jeans. — Ela está de bom humor, mas você conhece Sarah, ela nunca deixa nada levá-la para baixo. Eu honestamente não sei como ela está fazendo isso.

Ele deu a James um suave aperto no ombro que estava cheia de tensão. John sabia que James estava frustrado, porque parecia que quanto mais a saúde de Sarah ficava pior, mais otimista ela se tornava.

— Sarah pode não ser uma O'Connor pelo sangue, mas ela luta como um. — Disse John com um sorriso forçado. — Você só precisa manter a fé, mano.

— Estou tentando. — James suspirou. — Ian estava aqui antes.

Ian era um médico, e é o único dos sete irmãos que seguiu os passos de seu pai. Ele trabalhava na emergência, e passava suas pausas com James e Sarah. Ele também manteve a família por dentro sobre quaisquer alterações nas condições médicas de Sarah desde o seu pai trabalhava na prática privada.

— Isso é bom. — Disse John.

— Sim. — James sussurrou e John esperou que ele falasse de novo, mas ele não o fez. Às vezes um pouco de apoio silencioso era o que era necessário.

— Onde você está indo? — Ele perguntou depois de um momento. — Fora, até a mamãe e papai. Eu preciso verificar Mason. A mãe de Sarah está com ela agora e eu queria dar-lhes algum tempo sozinhas. — Disse James.

(15)

um abraço e ficou para trás, em seguida, assistiu James sair do hospital. Seu irmão estava com tanta dor emocional, e não havia nada que alguém pudesse fazer. Eles não eram gêmeos idênticos, mas eles ainda tinham uma ligação e ele sentiu a dor de seu irmão como se fosse sua própria. O fez bravo que esse tipo de câncer era um inimigo que os irmãos O'Connor não poderia trazer para baixo. Nenhum deles poderia diminuir a dor de James. Tudo o que podiam fazer era rezar para que James pudesse continuar se ela não ganhar sua luta.

Uma vez que o elevador chegou novamente, John entrou e apertou o botão para o terceiro andar. Era uma loucura, mas quanto mais se aproximava do andar, mais seu coração disparou. Ele bateu em seu peito enquanto ele saiu do elevador e caminhou diretamente para as salas de parto. Esta é foda ridículo. Ele empurrou a campainha para a enfermeira da sala e olhou através da pequena janela na porta. O lugar parecia deserta, em seguida, um grito ecoou pela porta. Certamente não parecia deserta.

Porra, como é que as mulheres fazem isso? Por que eles fizeram isso? — Posso ajudá-lo? — Uma voz de mulher estalou através do alto-falante. — Eu estou procurando Marina Kelly. — É melhor perguntar pela a mulher em trabalho de parto.

— Você é o pai? — Seu tom parecia zangado.

— Não! — Gritou ele, seu coração dando um laço em torno de sua caixa torácica. — Quero dizer, é realmente sua irmã. Eu preciso falar com ela. Encontrei a bolsa dela. — John suspirou e passou a mão pelo cabelo. — É uma longa história, mas foi abandonada em toda a comoção. — A campainha tocou, e ele abriu a porta. Outro grito ecoou pelo corredor, quando uma baixa e gorda enfermeira caminhou em sua direção.

(16)

correndo de volta pelo corredor em direção ao grito. John ganhou um novo respeito por sua mãe. Outro grito. Sim, mamãe realmente merecia um dia no spa. Ele teria que chamar seus irmãos sobre um spa day e agora que ele pensava nisso, seu aniversário estava chegando, era em fevereiro.

A enfermeira voltou e fez-lhe sinal para vir ainda mais pelo corredor até uma sala de espera. — Ela está vindo.

Um homem da idade de seu pai olhou para cima a partir de um livro que estava lendo quando John entrou na sala. Seus olhos se moveram para a mão de John e ele sorriu. Como se isso não fosse bastante embaraçoso, um homem mais jovem entrou na sala de espera, mas, pelo menos, o jovem deu-lhe um olhar solidário. Aos vinte e nove anos, John nunca tinha pisado nas salas de parto do hospital. Mesmo quando Sarah pariu Mason, ele apenas visitou no dia após e ela foi transferida para a maternidade.

John olhou em volta para os cartazes nas paredes, mas que não ajudou o seu desconforto. Cartazes de mulheres grávidas cobriam as paredes. Ele realmente não precisa saber por que as mulheres grávidas não foram autorizadas a fazer se barbear antes do parto ou a melhor maneira de estimular a produção de leite. Preciso dar o fora daqui. Ele saiu correndo da sala de espera e foi dirigido pelo corredor, mas o som de uma voz suave o deteve. Ele se virou para ver Stephanie atrás dele vestida com um uniforme azul. O topo pendurado de seus ombros delicados e as calças se arrastavam no chão. Eles eram muito grandes para ela, mas ela ainda parecia incrível.

— Oi! — Ela sorriu quando ela torceu o anel em seu dedo. Ela parecia tão nervosa como ele se sentia. — A enfermeira disse que estava procurando por mim.

John não conseguiu encontrar sua voz. Ele engoliu contra a secura na parte de trás da garganta. O que há de errado com você? Seus olhos o estavam hipnotizando e ele lutou para se lembrar de como formar palavras.

(17)

mente sobre me dar uma multa?

— Não. — Era realmente a sua voz? Ele levantou sua bolsa quando ele limpou a garganta. — Isso deve ter caído de seu carro. Eu encontrei depois que você foi embora, e eu pensei que seria menos um aborrecimento para você, se eu deixasse aqui.

Sua mão foi para sua boca. — Eu nem percebi que eu perdi. Com tudo o que aconteceu, minha cabeça estava girando.

Ele entregou-lhe a bolsa e puxou sua mão trêmula de volta. Tenha um pouco de controle.

— Totalmente compreensível. — John enfiou as mãos nos bolsos da calça. — Como está sua irmã, a propósito?

— Melhor do que eu estaria em sua condição. — Ela riu e o coração de John pulou porque o doce som era como música para seus ouvidos. — Ela está perto então eu realmente preciso voltar para ela, mas muito obrigado por devolver isso. — Ela levantou sua bolsa.

— Não tem problema. — Ele se virou para voltar para a porta, sentindo-se como um adolescente que apenas tentou falar com a sua maior paixão. O que diabos estava errado com ele? Ele ouviu a voz dela novamente e virou enquanto ela caminhava em direção a ele.

— Eu sinto muito. Eu não sei o seu nome. — Disse ela.

— John. — Se ela pedisse pelo seu sobrenome, ele estava ferrado, porque não havia nenhuma maneira que ele poderia se lembrar com ela olhando em seus olhos. Stephanie estendeu a mão e ele apertou. A suavidade de sua mãozinha enviou uma onda de desejo por ele, e ele soltou a mão dela tão rapidamente quanto ele tinha tomado.

— Obrigado por tudo hoje, John. — Disse ela. — Eu realmente gostei disso.

(18)

Fechei os olhos nos dela, e a matriz de sinais sonoros e gritos dos quartos pareceu desaparecer por um momento. Respire!

— Acho melhor eu ir. — Ela quebrou o olhar e voltou correndo pelo corredor. Ele não podia deixar de observar a forma como seus quadris balançavam. As roupas eram grandes, mas não escondeu seu bonito rabo. Stephanie chegou à porta, em seguida, virou-se e acenou para ele.

Droga! Felizmente, ela não viu onde seus olhos estavam concentrados. — Jesus, você está agindo como um adolescente com tesão. — John murmurou quando ela desapareceu no quarto. O aperto em sua virilha prova que idiota ele era. Ok, ela era bonita. Bem, bonita realmente não a descrevia. Ela estava linda com um pequeno corpo doce que estava trazendo o seu a vida. Todas as vezes que ele tinha dado a seus três irmãos mais jovens merda sobre a forma como eles cobiçavam mulheres e aqui ele estava cobiçando uma mulher que ele tinha acabado de conhecer. Para desgosto de sua mãe e avó não parecia que nenhum dos rapazes O'Connor estavam em relacionamentos de longo prazo. Exceto para James. Stephanie não merece ser tratada assim. Será que ele se parecia com Aaron, Nick e Mike? Não! Talvez Kim? De jeito nenhum!

Por que uma mulher que ele passou nada mais que quinze minutos junto fez seu coração bater e seu pau doer? Não era como se ele nunca a veria novamente. — Supere isso! — Ele suspirou ao passar a mão pelo cabelo. Esqueça-a. Isso deve ser fácil. Certo?

(19)

Stephanie sorriu para o pequeno embrulho nos braços de sua irmã. Daniel Douglas se alimentando a partir do peito de Marina enquanto acariciava seu cabelo castanho suave. Toda a cena era tão bonita que um nó se formou na garganta de Stephanie ameaçando sufocá-la. Ela não sabia onde Marina teve força para continuar após o idiota de seu marido a deixou três meses atrás, ela disse a Stephanie que não precisava de Marc O'Reilly; ela poderia fazê-lo por conta própria. Embora, Stephanie não tinha dúvida da força de sua irmã, ela ainda ia estar lá para ela.

Quando Marc saiu em outubro Stephanie insistiu para Marina morar com ela. Ela tinha acabado de alugar uma pequena casa de três quartos perto da universidade, com planos de alugar os outros dois quartos a estudantes para a renda extra, mas tudo mudou quando Marina precisou dela. Stephanie não queria sua irmã sozinha com um bebê novo no pequeno buraco na parede em que Marc a deixou. O apartamento era apenas suficientemente grande para Marina e Marc. No início Marina era contra a ideia, mas depois que seus pais falaram com ela, ela concordou.

— Ele não é perfeito? — Marina sorriu com uma pequena mão na palma da mão.

— Ele é lindo, Rina. — O lindo bebê foi a única coisa boa a sair do casamento condenado de Marina.

— Obrigado por tudo, Steph. — Os olhos de Marina estavam cheios de lágrimas e Stephanie fez o seu melhor para manter suas emoções sob controle. — Eu não sei o que eu teria feito sem você.

— Eu estou feliz que eu estava aqui. — Disse Stephanie. — Além disso, como muitas pessoas podem dizer que viu o seu primeiro sobrinho nascer?

(20)

— É verdade, ou ser parada por um bonitão de uniforme. — Marina mexeu sobrancelhas.

— Rina! — Stephanie riu. — Como é que você notou qualquer coisa com a dor que estava tendo?

— Eu certamente não perdi minha visão ou o meu sentido do tato. — Marina suspirou e abanou-se. — Seus braços eram puro músculo, e acredite ou não, havia algo calmante sobre seus lindos olhos azuis. Ele estava calmo e me fez sentir segura.

— Bem, você não parecia muito calma. Eu acho que você o assustou até a morte. — Stephanie riu. — Em um ponto, eu pensei que ele ia pular e correr.

John era definitivamente lindo com aqueles olhos azuis, covinhas e pele impecável. Covinhas eram sua fraqueza. O corpo dele. Bem, tudo o que poderia ser dito sobre isso era: wow. Em seguida, houve o cheiro dele. Ela nunca tinha ficado tão excitada pelo cheiro de um homem antes, mas quando ele colocou seu casaco em volta dela, ela quase teve um orgasmo lá. Isso era um pouco de exagero, mas qualquer sabão que o homem usou era maldição quente. Cheirava a sândalo com uma pitada de primavera. Ele ficou preso.

Quando a porta do quarto de Marina se abriu suas risadinhas veio a uma parada súbita. — Oh, céus doces. Olhe para ele, Doug. — Janet Kelly correu para dentro do quarto, com as mãos pressionadas contra o peito. Sua mãe beijou os pés minúsculos do bebê e passou a mão sobre seu cabelo escuro. Stephanie sorriu, por que como você poderia não sorrir para toda a cena? Uma avó vendo seu primeiro neto faria qualquer um sorrir.

— Finalmente temos o nosso menino. — Um grande braço envolveu em torno de seu ombro e o cheiro da idade o denunciou. Doug Kelly estava radiante. Depois de duas meninas, ele estava em êxtase de ter um menino na família.

(21)

— Eu amo minhas meninas, mas é bom ter outro macho para lutar contra todo o estrogênio. — Doug era um pai amoroso, mas ele sempre quis ter um filho. Ele brincou com ela e Marina o tempo todo.

— Você finalmente tem um amigo da pesca, papai. — Disse Marina. — Acho que podemos parar de tentar ter um dos nossos, Janet. — Doug piscou para Janet.

— Pai, você é velho demais para ter filhos. — Stephanie revirou os olhos. — É sempre divertido praticar. — Doug riu e apertou-lhe.

— Ugh, pai! — Stephanie e Marina disseram juntas.

— Basta olhar para ele, Princesa. — Doug sorriu. — É um cara grande. Stephanie deitou a cabeça no peito de seu pai. Ele era o único homem em toda a sua vida que nunca quebrou seu coração. Ele era sua rocha.

— Ele é definitivamente um Kelly. — Janet balbuciou.

— Marina foi ótima. — Disse Stephanie. — Eu estava apavorada.

— Tenho certeza de que eu teria desmaiado. — Doug beijou o topo de sua cabeça.

Stephanie olhou para o relógio. Droga! Ela precisava ir para casa e dormir, porque para os próximos três dias, ela estava no turno da noite. Se ela se sentasse com um paciente no hospital durante toda a noite sem dormir, ela não iria passar através da primeira hora.

Stephanie abraçou sua família e deu ao seu novo sobrinho um beijo, em seguida, ela correu para fora da sala. Ela abraçou sua bolsa. Ele a tocou. Só de pensar em John tocar sua bolsa a fez sua barriga vibrar. Quantos anos ela tinha, dez? Ela estava agindo como uma menina boba da escola com uma

(22)

lembrança de sua celebridade favorita. Era tão estúpido, mas o pensamento de suas mãos em algo que pertencia a ela era erótico. Você é tão patética!

A mente de Stephanie vagou enquanto esperava o elevador. Como seus lábios seria contra os dela, ou suas mãos tocando seu corpo? Ela estava perdida na fantasia quando a voz de sua mãe a trouxe de volta à realidade. Quando ela se virou, Janet estava correndo em sua direção.

— Algo de errado, mãe?

— Eu só queria te dizer os quão orgulhosos você nos fez, Stephanie. — Ela tinha um enorme sorriso em seu rosto. Este era confuso. Não era incomum ouvir muitos comentários de sua mãe, mas Stephanie não entendia por que ela estava sendo elogiada no momento.

— Eu não fiz nada, mãe. — Janet tomou o rosto de Stephanie em suas mãos.

— Você estava lá para Marina quando esse sleveen2 que deixou ela. —

Sleveen era um termo que apenas Newfoundlanders entendia e foi muito educado de sua mãe dizer isso sobre o imbecil. — Mesmo quando você estava indo através de seu próprio coração partido.

— Obrigado, mãe. — Stephanie piscou para conter as lágrimas ardentes nos olhos e engoliu o nó se formando em sua garganta.

— Eu amo você, Stephanie. — Depois de um beijo suave na bochecha de Stephanie, sua mãe se virou e caminhou de volta pelo corredor. Uma lágrima escorreu pelo rosto de Stephanie. Não! Ela não ia chorar sobre ele novamente. Brad King não valia mais nada de suas lágrimas. Com um golpe com raiva de sua mão contra sua bochecha e uma respiração profunda, ela se virou e saiu correndo para o elevador.

Stephanie teve que se recompor completamente antes que ela pudesse

(23)

conduzir para fora do estacionamento do hospital. Esta era a última vez que ela derramaria uma única lágrima sobre Brad. Ela precisava seguir com sua vida. Havia uma abundância de peixes no mar. John. Seu rosto apareceu em seu cérebro muito rapidamente, mas que rosto era.

O trânsito estava terrível. Como havia tantas pessoas na estrada no meio de um dia de trabalho? Todos não devia estar no trabalho? A falta de sono e a pressa de antes estava começando a ficar com ela. Ela estava pronta para gritar quando ela finalmente entrou na sua rua. Graças a Deus.

Stephanie chegou em casa exausta. Morta em seus pés era uma descrição mais precisa. Seu turno começava à meia-noite e já era meio da tarde. Ela precisa de pelo menos cinco horas de sono para passar através do turno da noite. Seu plano naquela manhã era ter sua lavanderia feita pelo meio-dia para que ela pudesse dormir o resto do meio-dia. Ela tinha estado no meio da separação de suas roupas no início desta manhã, quando Marina gritou e começou o inferno.

Stephanie abriu a porta do quarto e gemeu. Pilhas de roupa ainda estavam onde ela deixou-os e seu quarto parecia o rescaldo de um furacão. Como uma assistente de cuidados pessoais no Hospital das Crianças de Janeway trabalhando turnos de doze horas, o seu tempo para o trabalho doméstico era limitado

— Bem, outro dia não vai fazer diferença. — Ela estava muito drenada para se preocupar que ela colocou um top e calças de salão e envolveu-se em seu quilt caseiro favorito. Ela se jogou em cima da cama e esperou que o sono viesse rapidamente.

Os acontecimentos do dia fizeram sua adrenalina correr tão alta, que ela lutou para relaxar. Mesmo tentando as técnicas de relaxamento que ela sugeria para alguns de seus pacientes, não estava funcionando. Seu corpo pode ter relaxado, mas sua mente era outra história.

(24)

filme. Freneticamente correndo quando a bolsa d’água da Marina quebrou e, em seguida, correndo pela Prince Phillip, enquanto Marina gritava como num assassinato sangrento. Em seguida, apenas perdendo um caminhão quando ela passou um sinal vermelho e sendo parada por ele.

John. O homem mais bonito que ela já pôs os olhos. Foi tão difícil de se concentrar em Marina quando ele estava ao lado dela. Ela tinha perdido completamente sua mente e o abraçou e ela ainda podia sentir seu cheiro de sândalo e primavera. O abraço era suposto ser um agradecimento por não lhe dar uma multa, mas a sensação de seu corpo pressionado duramente contra ela foi surpreendente.

Em seguida, ele apareceu no hospital para devolver sua bolsa, de uniforme. Um homem de uniforme sempre fez sua calcinha molhada, mas John a fazia se sentir como se ela tivesse em chamas. Seu sorriso e aquelas covinhas malditas tornava tão atraente que ela mal podia respirar. Argh! Não era justo que ele a fazia se sentir desta forma. Ela nem sabia o sobrenome do homem, porque ela estava em tal rotação que ela esqueceu de perguntar e nem sequer teve o bom senso de olhar para o seu crachá. Foi estranho, porque Brad nunca a fez se sentir desta forma, em seguida, novamente, ele provavelmente guardou seu charme para as outras mulheres que ele estava trepando.

— Deus, o que diabos há de errado comigo? — Ela resmungou e caiu sobre seu estômago. Claro, ele é bem bonito, mas assim era Brad e olha o que ele fez. Olhe o que Marc fez para Rina. Ela fechou os olhos e suspirou. Boa aparência não significava que ele era um homem decente, mas algo lhe dizia John era nada parecido com Brad ou Marc. — Ele é apenas um cara. — Ela murmurou enquanto adormecia.

O alarme zumbido a sacudiu para fora da cama. Dez horas. Parecia que ela apenas adormeceu e a energia para se mover não parecem existir. O pensamento de um turno da noite de doze horas torcia um nó no estômago. Ela gostava de ser uma assistente de cuidados pessoais privada, mas as longas horas eram chatas. Especialmente quando o paciente dormia durante a maior

(25)

parte dela.

Stephanie desejava que ela pudesse conseguir um emprego em tempo integral como fisioterapeuta. Ela só concluiu o curso de atendente de cuidados pessoais para dar-lhe um impulso. Deus sabia que o aluguel para esta bela casa era íngreme e com Marina ainda na escola, o pouco dinheiro que ela estava recebendo de seu emprego a tempo parcial precisava ir ao Danny. Marina precisava dela e ela não ia deixar sua irmã para baixo.

Não havia nenhuma maneira que ela pudesse dar ao luxo de perder esse turno. Ela se arrastou para fora da cama, tomou um banho e se dirigiu para o trabalho.

As crianças eram seus pacientes favoritos, mas trabalhar com os que não estavam indo para deixar o hospital era difícil. O menino que lhe foi atribuído era Tristin e ele tinha seis anos com Síndrome de William3. Ela não

sabia muito sobre isso, exceto que era uma condição genética com o qual ele nasceu. Ele tinha problemas médicos também, incluindo problemas cardiovasculares e atrasos de desenvolvimento com dificuldades de aprendizagem, mas ele era o menino mais doce e amado. Ele dorme durante toda a noite, mas alguém precisava estar lá vinte e quatro horas por dia. A sua parte favorita de cuidar de Tristin era quando ele acordava pela manhã. Ele tinha um sorriso contagiante e esperava um abraço assim que ele acorda. Quando seus pais chegam de manhã ele fica tão animado.

— Você parece cansada, Steph! — Donna Green sentada atrás da mesa da enfermeira. Donna era uma de suas amigas mais próximas e mais antiga. Elas se conheceram na escola e permaneceram amigas desde então. Elas não têm os mesmos turnos, muitas vezes, por isso, quando elas fizeram era bom aproveitar o tempo.

— Estou exausta! Marina teve o bebê esta manhã. — Stephanie

sentou-3 A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e

empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso frequente. Estas crianças normalmente têm problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor.

(26)

se na cadeira atrás da estação da enfermeira.

— Então eu vou assumir que Marc não voltou.

— Não! O idiota é melhor não. — Stephanie tentou cobrir um bocejo. — Eu acho que há mais na história, mas Rina não está pronta para nos dizer exatamente o que aconteceu.

— Tenho certeza de que ela vai dizer-lhe quando ela estiver pronta. — Disse Donna. — A propósito, eu me inscrevi para uma posição naquele lugar que eu estava te falando na semana passada.

— Você fez? — Stephanie não estava realmente surpresa. Donna realmente não gosta de trabalhar nos hospitais. Ela tentou por um longo tempo para aterrar uma posição de enfermagem privada.

— Sim, e eles estão contratando pelo menos seis enfermeiros. — Donna levantou os dedos cruzados. — E eles estão procurando em tempo integral assistentes de cuidados pessoais e fisioterapeutas. Você deveria se candidatar.

— Por quê? — Era muito frustrante se candidatar a empregos que ela nunca teve.

— É apenas turnos de oito horas, e você só tem que fazer quatro noites por mês. — Donna entregou-lhe um pedaço de papel com o site.

— Isso seria perfeito. — Stephanie passou seu ponto. — E o dinheiro é bom?

— Este lugar paga quase o dobro do que você está recebendo aqui. — Disse Donna. — Os enfermeiros pagam aproximadamente o mesmo, mas são melhores horas.

Stephanie não conseguia se lembrar da última vez que ela trabalhou um turno de oito horas. Soou como um trabalho dos sonhos, mas os sonhos nem sempre se tornam realidade.

(27)

***

Durante o turno inteiro Stephanie estava lutando para ficar acordada. Estava tão cansada. Aplicando para esse trabalho foi soando melhor a cada minuto. Seria definitivamente uma mudança, e ela estaria em casa mais para ajudar Marina. Ela pegou o telefone e digitou o site Donna que tinha dado a ela. Nightingale’s Private Care and Therapy oferece atendimento para as pessoas que estavam na necessidade de atendimento domiciliar de prontidão. Eles também têm fisioterapia para pessoas que queriam completar sua terapia no conforto de suas próprias casas. Os comentários deixados na sua página do Facebook ficaram entusiasmados com o seu serviço. Era também de Newfoundland pertencente e é operado. Isso era definitivamente um plus. O que ela tem a perder ao se candidatar? Nada! Ela teria melhores horas, mais dinheiro, e começaria a fazer o que ela amava.

Apesar de ter sido uma longa noite, Stephanie queria ver Marina antes de ela ir para casa. Graças a Deus o hospital infantil e maternidade estavam no mesmo edifício. Ela entrou no quarto de sua irmã. Marina estava encolhida na cama chorando. O estômago de Stephanie se apertou. Marina nunca chorou. Isso não era bom.

— Rina, o que está errado? — Ela correu para o lado da cama e colocou os braços ao redor de sua irmã. Marina estava tremendo.

— Eu... eu disse para ele sair, Steph. — Marina chorou no ombro de Stephanie.

— Quem? Marc? Ele estava aqui? — Stephanie tentou manter a calma. A última coisa que Marina precisava era vê-la chateada.

— Não, ele não estava aqui. — Marina cheirou. — Ele não me deixou, Steph. Eu o chutei para fora.

(28)

— Por que, Rina? — Stephanie pegou uma caixa de lenços e passou-os para sua irmã.

— Porque eu achei drogas em nossa cama. — Marina soluçou.

— Marc estava drogado? — Tudo começa a fazer sentido. A mudança de personalidade de Marc. Marina sempre parecendo que estava com medo. Stephanie nunca gostou de Marc, mas ela o tolerava por causa de Marina.

— Sim! Ele estava injetando-se com alguma coisa, mas eu não sei exatamente o que era. Quando eu vi, eu sabia por que ele tinha mudado tanto. — Marina limpou o nariz. — Ele disse tantas coisas horríveis, Steph. Ele me disse que nunca me amou, e eu ficar grávida foi a pior coisa que já aconteceu. — Marina suspirou. — Eu comecei a gritar com ele, e ele me deu um tapa no rosto.

— Ele bateu em você? — Esta notícia não estava ajudando o seu temperamento, mas ela adoraria tê-lo ao seu lado agora, então ela poderia arrancar-lhe a cabeça e cuspir no seu pescoço.

— Sim, mas não foi a primeira vez. — A voz de Marina era um sussurro. — Eu simplesmente não podia contar a ninguém porque eu não sabia por que ele começou a agir de modo estranho. — Marina teve uma ingestão fundo o ar e continuou. — Eu sabia quando descobri as drogas. Eu não poderia trazer um bebê em uma casa com alguém assim. Eu sei que eu deveria tê-lo deixado na primeira vez que ele me bateu, mas eu estava em tal estado de choque, e ele parecia tão triste. O último par de vezes, porém, ele não parecia se importar. — Ela pegou outro tecido e assoou o nariz.

— Você fez a coisa certa, Rina! — Sua irmã foi abusada e Stephanie nem sabia.

— Eu sei, mas eu não tenho certeza se eu posso fazer isso sozinha. — Marina enxugou os olhos. — Eu estou aterrorizada.

(29)

— Você não está fazendo isso sozinha. Você me tem, mamãe e papai. — Stephanie abraçou. — Você nunca vai estar sozinha, Rina! Nunca!

— Que tal se você conhecer alguém? — Marina forçou um sorriso depois de alguns minutos. — Você sabe que eu não lembro de ter visto um anel de casamento no Oficial Gostoso.

— Tenho certeza de que Danny estará na faculdade por esse tempo. — Stephanie riu. — E quanto ao oficial gostoso, eu não acho que vou vê-lo novamente. Eu não planejo passar por todas as luzes vermelhas. — Marina riu. Bom, ela estava fazendo sua irmã se sentir melhor.

— Obrigado, Steph. Eu realmente precisava tirar tudo do meu peito. — Marina suspirou. — Eu não disse a mamãe e papai ainda, mas eu vou.

— Eu vou deixar você dizer-lhes, Rina. — Stephanie empurrou o cabelo de Marina do rosto. — Mas eu estarei lá quando você fizer.

Ela ficou com Marina por uma hora e segurou seu sobrinho. Marina realmente precisava dela, por isso antes de sair do hospital, Stephanie pediu a seu chefe se ela poderia mudar de turnos, a fim de ter o próximo par de dias de folga. Tudo tinha que estar pronto quando Marina chegasse em casa. O médico provavelmente iria libertá-la no dia seguinte, enquanto tudo com Danny estava bem. Mudar de emprego estava começando a ficar melhor e melhor.

Stephanie estava mais cansada quando chegou em casa, mas com tudo o que Marina tinha dito a ela, ela estava ainda mais determinada a se candidatar para esse trabalho no Nightingale. Ela tirou seu laptop. Desde que seu currículo foi sempre atualizado, tudo o que tinha a fazer era adicionar uma carta de apresentação incrível e enviá-lo.

Ela ligou seu laptop e abriu sua caixa de correio eletrônico. Mensagens foram acumulando. Ela rolava para baixo por eles e avistou um e-mail de Brad. Seu coração bateu. Um e-mail de Brad estava em sua caixa de entrada. Nenhum contato em seis meses e de repente ele manda e-mails. Ela estava

(30)

tentada a eliminá-lo, mas parte dela queria ver se havia um pedido de desculpas. O cursor pairava sobre o e-mail. Tocando o mouse parecia que abriria tudo além de uma dor de cabeça mais uma vez. Será que ela realmente quer ir lá novamente? Ela clicou no botão do mouse, o e-mail abriu. Stephanie fechou os olhos. Depois de respirar fundo, ela abriu e começou a ler.

Stephanie,

Eu sei que eu sou provavelmente a última pessoa que você quer ouvir, mas eu realmente precisava dizer-lhe desculpa. Com os meus turnos no Corpo de Bombeiros e seu no hospital, apenas nos afastaram. Eu estava sozinho. Eu não deveria ter te enganado, eu sei disso, mas você nunca estava

ao redor, e Erica estava. Você tem que admitir isso era tanto culpa sua como minha. Você não estava lá quando eu precisei de você. A propósito, o dinheiro que você disse que eu roubei era meu para começar. Assim, você pode cancelar os advogados. Eu não devo nada a você. Eu apenas tomei o

que era meu. Tenha uma boa vida Stephanie. Eu sei que vou. Bradley

Só pode estar brincando comigo. Os punhos cerrados. Este foi o seu pedido de desculpas por ter traído ela e levando todo o dinheiro da conta? Ele não está fugindo disso. Ela não estava cancelando o advogado.

Stephanie pegou o telefone da mesa e chamou o advogado de seu pai, Fred Dinn que concordou em ajudá-la a obter de volta o dinheiro que Brad tinha tomado. Afinal, era tudo dela. Ele nunca parecia pagar qualquer coisa. Bem, exceto seu carro precioso. Ela nunca entendia por que ele pagaria tanto por um carro, mas não podia pagar a sua parte das contas. Idiota!

(31)

estava indo para obter o dinheiro de volta, mas ela tinha direito a metade da propriedade em seu apartamento. Tudo o que ela queria era sair do apartamento que ela já teve. Fred pediu-lhe para enviar-lhe o e-mail, e ele iria ver o que podia fazer. Ela não esperava nada e neste momento ela não se importava.

Depois de encaminhar-lhe o e-mail, ela sentou-se em sua cama. Uma lágrima correu pelo seu rosto. Ia ser um longo tempo antes que ela confiasse em outro homem. Seu corpo tremia quando ela relia o e-mail. Este não era o mesmo homem pelo qual se apaixonou há três anos. Até mesmo suas palavras pareciam diferente. Além disso, ele nunca a chamou de Stephanie. Ela bateu seu laptop fechado. Ele pode apodrecer no inferno por tudo o que importava. Ela pegou um travesseiro e apertou-a contra seu rosto e gritou. Porra, isso foi bom. Hoje foi o início de um novo capítulo em sua vida. Sem Brad. Ela não precisa de nenhum homem.

(32)

Sarah tinha ido embora. Olhando para fora através das portas do pátio na cozinha de seu irmão, John, tentou fazer sentido de tudo isso. A garrafa de cerveja na mão ainda estava cheia. Como James conseguiu passar os últimos três dias foi um milagre. O coração de John foi arrancado de seu peito, e não era mesmo sua esposa, que faleceu. Ele só não estava certo. Como pode alguém tão jovem e vibrante ter ido embora por causa de uma doença estúpida? John fechou os olhos para conter as lágrimas ardentes.

O dia inteiro John estava esperando o momento em que James se desfez. James era rocha sólida. Na casa funerária, James cumprimentou as pessoas quando elas deram condolências. Na igreja, ele se sentou no banco da frente segurando a mão da mãe de Sarah quando a senhora Mason gritou, mas James não derramou uma lágrima. James estava em estado de choque? Ele estava tentando se manter inteiro até que ele estivesse sozinho? De qualquer maneira John estava preocupado.

Seu irmão, Aaron, entrou na cozinha. — Mamãe quer saber se você quer um sanduíche.

— Não, obrigado, eu realmente não estou com muita fome.

O mais jovem dos sete irmãos O'Connor, Aaron, ou como a maioria das pessoas o chamavam de AJ, estava completando seu último ano de universidade. Em seguida, se juntaria a Academia de Polícia. Aaron era o coringa da família e provocou todos a qualquer chance que ele tem. Ele também era o maior mulherengo que John conhecia. Havia dois clubes em Hopedale e Aaron era bem conhecido em ambos. Ele entra e dentro da primeira hora ele tinha pelo menos uma mulher pendurada em cima dele. Não era porque o resto dos irmãos tinha dificuldade para obter as mulheres. Aaron só tinha um caminho. Ele sorria e as meninas vinham correndo.

(33)

Aaron ficou em silêncio por alguns minutos. Quase como se estivesse procurando alguma coisa para dizer. Foi estranho. Ele sempre tinha um sorriso malicioso ou algo sarcástico para dizer. A última vez que Aaron ficou assim foi quando o seu avô faleceu. Como fácil ir como seu irmão mais novo era, ele estava desconfortável em mostrar suas emoções.

— Eu ainda não posso acreditar que ela se foi. — Aaron disse calmamente.

— Eu sei. Não parece real. — John tomou um gole de sua cerveja quente. — Eu honestamente não sei como James está aguentando.

— Nem eu. — Nick passeou na cozinha. — Cristo, ela não era mesmo minha esposa, e eu sinto que vou explodir. — Ele se inclinou contra o balcão da cozinha e cruzou os braços sobre o peito.

Apenas 13 meses separava Nick e Aaron. Nick tinha vinte e quatro anos e Aaron tinha vinte e três. Era estranho que os dois pareciam mais gêmeos do que ele e James. Nick estava em seu último ano de faculdade de direito e já tinha um emprego com um dos melhores escritórios de advocacia na cidade. Como Aaron, Nick gostava de jogar o campo. Nenhum deles parecia querer estabelecer-se com uma menina. É claro que eles ainda eram jovens

— Todos nós sabíamos que isso iria acontecer, mas eu acho que eu não queria acreditar. — Disse Aaron.

— Perder alguém nunca é fácil se você está esperando isso ou não. — Nick suspirou.

— Eu deixei o saco de fraldas de Mason aqui? — James entrou na cozinha olhando ao redor da sala. Quando nenhum dos dois disse nada James olhou para cima. — Olá?

— Você está bem? — John precisava perguntar. Ele não entendia como James foi capaz de funcionar. O dia em que os médicos disseram que Sarah

(34)

tinha câncer de mama, James tinha caído completamente distante. Isso não era normal.

— Nick pegue os outros três antes de eu começar. — James estava ao lado da mesa da cozinha e fez sinal para os outros se juntar a ele. — Eu só quero repetir isso mais uma vez, e eu já disse a Nan, mamãe e papai. — Nick deixou a cozinha e voltou alguns segundos depois com Keith, Ian e Mike atrás dele.

— O que está acontecendo? — Mike virou uma das cadeiras ao redor e montou-o. Ian se sentou ao lado dele e Keith se inclinou contra a parede.

— Eu sei que vocês estão preocupados comigo. Eu posso ver isso em seus rostos e eu entendo o porquê. — James se inclinou sua coxa contra a mesa. — Quando descobrimos que Sarah ia perder sua batalha, fiquei arrasado. Eu sabia que era uma possibilidade, mas havia sempre uma parte de mim esperando por um milagre. — A voz de James rachou. John colocou a mão em seu ombro para mostrar seu apoio. — O dia em que os médicos disseram que não havia nada que eles pudessem fazer, passei a noite com Sarah. Fiquei impressionado com a sua força. Ela não derramou uma única lágrima, ou pelo menos não enquanto eu estava lá. Eu não posso dizer o mesmo por mim. Ela me segurou em seus braços por uma hora, enquanto eu chorei como um bebê. — James respirou lentamente muito antes de ele continuar. — Quando ele estava fora do meu sistema falamos. Ela disse que fez as pazes com tudo. Você vê, ela sabia que não estava indo para torná-lo antes que o médico até disse ela. Ela disse que realizou tudo o que ela queria em sua curta vida. Tudo o que eu pensava era, como diabos ela realizar qualquer coisa em vinte e sete anos? — James caminhou até o balcão, mantendo as costas para os irmãos.

— Irmão, você não precisa fazer isso agora. — Disse John. Isso não poderia ser fácil. James virou-se e passou as mãos pelo rosto.

— Você sabe que ela costumava me assustar algumas vezes. Ela sempre parecia saber o que eu estava pensando. Ela me disse que as únicas coisas

(35)

que ela queria era se casar com o homem dos seus sonhos e ter um bebê. — James riu. — Ela realmente me bateu quando eu perguntei se ela ia me apresentar a seu homem dos sonhos. — Os seis irmãos sorriram, mas John podia ver-se forçados para James. James voltou para a mesa e sentou-se. — Ela me disse que poderia deixar este mundo sabendo que Mason seria amado e crescendo com o melhor pai que ele poderia ter. Havia algumas coisas que ela queria que eu prometesse a ela. — Ele parou e, pela primeira vez em três dias John finalmente viu as lágrimas nos olhos de James.

— O que ela queria que você prometesse? — Mike fez a pergunta que todos eles estavam pensando.

— Primeiro ela queria que eu prometesse que não iria fechar-me para todos. A única coisa que ela temia era que eu iria afastar todos. Em segundo lugar, ela queria que eu encontrasse o amor novamente. Você pode imaginar? Minha esposa queria me encontrar outra mulher para me fazer feliz. Tentei argumentar com isso. Ela me disse que sabia que seria um tempo, mas ela não queria que eu ficasse sozinho para o resto da minha vida. Mason precisava de uma mãe em sua vida. Terceiro. Ela queria ter certeza de que Mason sabia o quanto ela o amava e ela sempre estaria cuidando dele. — James recostou-se na cadeira e olhou para o teto. — O próximo envolve todos vocês.

— Como? — Ian parecia tão confuso quanto John sentia. James olhou ao redor da mesa e riu.

— Ela disse que todos vocês têm medo de compromisso, e se havia alguma maneira possível que ela estava indo para certificar-se que os seis encontrassem uma mulher para colocá-los em seu lugar. — Um coro de risadas encheu a cozinha. Desde o dia em que Sarah se casou com James, ela disse a todos que ela estava indo para encontrar esposas para eles

— Isso soa como algo que ela diria. — Disse Aaron.

— Ela me fez prometer que se eu vir vocês em execução de uma mulher que Cora diz que é para você, eu tenho que chutar seus traseiros. — Sua tia

(36)

Cora era o cupido da família e era suposto ter algum tipo de mágica como casamenteira. — Ela me disse que ela era a pessoa certa para mim por um tempo curto, mas eu precisava encontrar a pessoa certa para o resto da minha vida.

— Ela era uma mulher especial, James. — Disse Keith.

— Sim, ela era, mas o que me faz continuar é a última coisa que ela disse para mim. — James sorriu. — Que uma parte dela sempre estará comigo em Mason. — Ele caminhou até o armário e pegou sete copos de dose. John sabia o que estava por vir. A bebida favorita de Sarah era Newfie Screech4, e ela

sempre faz todos tomar uma dose com ela quando eles iam beber juntos. James puxou a garrafa de rum escuro da geladeira e derramou sete doses. Ele trouxe para a mesa. — Agora, podemos ter uma bebida para minha linda esposa? — Cada irmão pegou um vidro.

— Para Sarah. — Eles disseram juntos e beberam seus tiros.

— Sim, ela está lá em cima rindo e fazendo planos para nós. — John riu. Foi bom saber que James fez a paz com tudo. John não seria tão forte.

Um pouco mais tarde ele encontrou James no deck traseiro. A expressão tensa no rosto de seu irmão disse James não estava segurando-se tão bem quanto ele queria que todos acreditassem. John apertou o ombro de seu irmão. Cada músculo estava apertado. Nada ia fazer tudo isso ok. Sarah tinha ido embora e ninguém pode mudar isso.

— Onde está Mason? — John quebrou o silêncio.

— Eu o coloquei para uma soneca. — James pigarreou.

— Você quer sair daqui por um tempo? — John sugeriu. — É uma tarde agradável podemos dar um passeio até à cabana. — Talvez ficar longe de toda

4 Newfoundland Screech é um rum vendido em Newfoundland com 40% de álcool por volume. O termo guincho

é um termo coloquial que tem sido usado para descrever quase todo álcool barato e com alto teor alcoólico, incluindo o álcool.

(37)

a família e amigos constantemente fluindo para dentro da casa daria James a chance de recuperar o fôlego. John se sentiu sobrecarregado com tudo. James tinha que estar sentindo isso.

— Parece bom, mas eu estava pensando em tirar um cochilo. — Disse James. — Estou exausto.

— Então você vai dormir um pouco. — Disse John. — Mamãe e Nan ficaram aqui esta noite, para que possa dormir o quanto quiser.

— Sim, o sono parece bom. — James estava voltando para dentro da casa quando ele parou ao lado da porta e passou os braços em torno de John. — Obrigado por estar aqui, mano.

John abraçou de volta. O caroço se formando em sua garganta tornou difícil para ele falar. Ele não podia perder isso agora.

— Desde a concepção, bro. — John se engasgou. Foi um ditado que tinham entre eles, porque eles eram gêmeos. Ele sabia que finalmente bateu James que Sarah tinha ido embora. Seu gêmeo lentamente tropeçou pelas escadas. John não tinha certeza se James estava bêbado ou se ele estava apenas cansado. Tudo o que sabia era seus olhos ardiam com lágrimas não derramadas. Lágrimas não derramadas ele não estava certo se eram para Sarah ou James. Talvez para ambos.

John precisava limpar sua cabeça. Ele amava sua família, mas passar três dias inteiros juntos estava começando a ficar com ele. Dirigir até a cabana soava bem. Ele não tinha ido lá em cima faz um tempo.

A cadência irlandesa de Nanny Betty o encontrou quando ele entrou na sala de estar. — Sean Thomas O'Connor, se você não parar de me dizer que eu preciso de um cochilo eu vou chutar o seu traseiro. — Ela era originalmente de Cape Broyle na costa sul de Newfoundland. O dialeto era irlandês. Aqui vamos nós.

(38)

Quando seu avô morreu há três anos, sua avó se mudou com seus pais. Claro, ela colocou uma luta no início. Ela alegou que ela era mais do que capaz de cuidar de si mesma. Ela era uma força a ser reconhecida quando alguém a irritava, ou se alguém fez alguma coisa para alguém de sua família. Ela tinha cerca de 1,45 e 45 quilos, mas era hilário quando o pai de 1,88 e seu tio de 1,83 recuava quando ela lhes deu o que eles chamaram de 'o olhar do diabo'. John e seus irmãos viram 'o olhar do diabo' um monte de vezes quando eram mais jovens, e até agora ele recuava, se Nanny Betty baixou a cabeça e estreitou os olhos.

— Mãe, você andou desde as seis da manhã. Você tem que estar cansada. — Seu pai tentou argumentar com ela. Isso seria bom. Tentar argumentar com Nanny Betty nunca foi bem. Seu avô costumava dizer que era como tentar argumentar com uma parede de tijolos.

— Senhor, jantar, Jesus, se eu precisar de um cochilo, eu irei tomar um. Agora vá antes que o coloque sobre meu joelho e arrebento sua bunda. — Seu dedo ossudo apontou para Sean.

— Mãe, quando é que você vai perceber que somos homens crescidos e não meninos? — Kurt O'Conner riu do outro lado da sala de estar.

— Você pode ser maior que eu, mas eu ainda posso balançar vocês. — John tossiu para cobrir uma risada quando seu tio Kurt fechou a boca. John não era o único a tentar segurar uma risada. Sua mãe Kathleen, a irmã de seu pai, Cora e mulher de Kurt, Alice rapidamente se dirigiram para a cozinha sufocando seus próprios risos. As filhas de Kurt Jess, Isabelle, e Kristy seguido rapidamente atrás delas. Seus irmãos também estavam tentando manter as coisas juntas. Graças a Deus por Nanny Betty, ela estava, pelo menos, fazendo um dia sombrio um pouco mais fácil. Mesmo que ela não percebeu isso.

— Onde está Jimmy? — Nanny Betty olhou para John. — Ele subiu para descansar um pouco. — Disse John.

(39)

— Boa. Ele precisa de um pouco de descanso depois de hoje. — Ela se levantou e se dirigiu para a cozinha. — Eu vou ajudar as meninas a limpar a cozinha.

— Mãe você... — A mão de Nanny Betty deu tapa no braço de seu pai foi o suficiente para fazer John reprimir outra risada.

— Não venha com ‘mãe’ para cima de mim! — Ela estalou e saiu da sala. — Essa mulher tem mais energia do que todos nós juntos. — Kurt riu. — Você está certo de que eu faço. — Nanny Betty gritou da cozinha. — E melhor audição também. — A sala irrompeu em gargalhadas. Todo mundo sabia que sua audição não era o melhor. Ela apenas ampliou seu aparelho auditivo. A mulher não ia perder nada.

John realmente queria sair sozinho por um tempo, mas sair parecia errado. Ele deixou-se cair no sofá ao lado de Ian. As conversas acontecendo ao seu redor parecia ser um borrão de palavras. A batida na porta parou toda a conversa. Sean levantou-se para abrir a porta, mas Nanny Betty correu pelo corredor. Uma voz familiar o fez estremecer. Kim Newman! Porra! Que diabos ela estava fazendo aqui? Isso era tudo que precisava hoje, e James certamente não preciso dela aqui. John levantou-se quando todos os olhos se voltaram para ele. Toda a sua família sabia o que Kim fez, e eles sabiam que John tinha terminado com ela.

— Johnny, você não se livrou dessa streel ainda? — Nanny Betty era nada sutil ou tranquila usando o termo de Newfoundland para uma mulher vulgar. Kim não era desarrumada, mas ele tinha certeza de Nan não se importava. O rosto de Kim mostrou seu aborrecimento, mas pelo menos ela era inteligente o suficiente para não dizer nada.

— Eu vou cuidar disso, Nan. — John beijou a bochecha de Nanny Betty enquanto passava por ela.

(40)

— É melhor ou eu vou fazer isso. Ela não é bem-vinda aqui. Ela é uma jinker5! — Outra palavra única de Newfoundlanders. De acordo com Nanny

Betty, Kim era má sorte. Depois de dar a Kim 'o olho do diabo’, Nanny Betty se virou e voltou para a cozinha. John fechou a porta atrás dele e virou-se para Kim.

— O que você está fazendo aqui? — John tentou manter a voz baixa. — Eu queria oferecer minhas condolências à James e a família. — Você poderia ter enviado um cartão. — Ele estalou.

— Eu sei, mas eu queria falar com você. — John revirou os olhos.

— Kim, eu não sei quantas vezes mais eu tenho que dizer-lhe, mas acabou. Eu não quero falar com você ou vê-la mais.

— Você não vai mesmo deixar-me explicar. — Disse ela.

— Não há nenhuma explicação que vai fazer o que você fez certo. Terminei! Você é a única que está parafusando em torno antes mesmo de dormirmos juntos. — Sua voz ficou mais alto e, sem dúvida, todos na casa estava escutando. — Fique longe de mim, e ficar longe da minha família.

— Eu estava bêbada! — Ela choramingou. A porta da frente se abriu e Nanny Betty saiu na varanda.

— Agora ouça aqui mocinha, e eu uso esse termo muito vagamente. Johnny teve o suficiente de suas travessuras, e Jimmy não precisa de você aqui. Ele está tentando descansar. Agora vá embora! — Nanny Betty quase empurrou Kim fora da varanda. — E não perturbe Johnny novamente. — Ela virou-se e empurrou John no interior da casa. — Agora jovem você precisa crescer uma espinha dorsal. — Ela se virou e deslizou pelo corredor de volta

(41)

para a cozinha. A mulher era como um tornado.

Agora ele realmente necessitava limpar sua cabeça. John deixou que todos soubessem que ele estava saindo. Claro que não antes que ele recebesse outra palestra de Nanny Betty sobre encontrar uma garota legal. Sua mente pensou em Stephanie. Era tão estranho que ele não podia tirá-la de sua mente. Ela assumiu seus pensamentos sempre que estava sozinho, e ela constantemente aparecia em seus sonhos. Ele estava louco para ser apaixonar por uma mulher que ele passou apenas 15 minutos juntos. A longa viagem foi exatamente o que ele precisava para limpar sua cabeça.

Mesmo com a tristeza do funeral, ainda era um belo dia. Era abril. Havia ainda um ligeiro frio para o ar, mas a primavera era ao virar da esquina. Quando crianças, eles fizeram inúmeras viagens na estrada do Sul Shore. Os O'Connor eram de Cabo Broyle e até seu avô morrer, foi onde Nanny Betty e Grandda Jack viveram. Quando Grandda faleceu e Sean convenceu Nanny Betty para se deslocar para Hopedale para ficar mais perto da família, ela deu toda a família as suas próprias chaves para a casa. Ela se recusou a vendê-la e a casa foi apenas mantido como uma casa de verão. Ninguém tinha estado lá desde outubro. Por isso, era provavelmente uma boa ideia verificar enquanto ele estava desta forma. Além disso, ele sempre se sentiu mais perto de Grandda na casa.

Jack O'Connor foi um grande urso de pelúcia, e tinha sempre uma atitude positiva. Não importa o quão ruim o seu dia foi, ele sempre encontrava uma maneira de fazer você se sentir melhor. Havia uma fresta de esperança em tudo. Um homem autodidata e empresário de sucesso, ele trabalhou duro por tudo que ele tinha. Os O'Connor não eram milionários, mas Grandda e com certeza Nanny Betty nunca teriam que se preocupar com dinheiro pelo o resto da sua vida. Quando ele faleceu, foi difícil para toda a família. Nanny Betty especialmente. Eles estavam juntos a quase sessenta anos.

Na noite em que ele faleceu, Grandda disse para todos serem felizes por ele. Ele viveu uma vida maravilhosa com a mulher mais maravilhosa do mundo.

(42)

John ainda sentia falta dele.

Ele parou na calçada de terra batida do bangalô marinha. Suas pernas estavam duras depois de dirigir quase uma hora, ele estendeu a sua volta e examinou o horizonte do outro lado da rua. A vista para o oceano sempre foi sua parte favorita. Em um dia claro, você pode ver as baleias saltando ao lado das pequenas ilhas espalhadas ao redor da costa.

A casa parecia a mesma. Os ganchos onde balanço da varanda de sua avó tinha uma vez pendurado ainda estavam lá. A vista da casa acalmou seus nervos desgastados e fez sentir-se mais perto de Grandda.

John abriu a porta da frente de madeira pesada. O cheiro de mofo dava provas suficientes de que ninguém tinha estado dentro nos últimos meses. Logo a família iria começar a fazer viagens frequentes nos fins de semana para a pesca e diversão em família. Eles tinham um monte de momentos de diversão aqui ao longo dos anos. Ele abriu as janelas para arejar tudo. Ele não ia ficar muito tempo, mas era bom para apenas olhar ao redor.

— Grandda, eu realmente sinto sua falta. — Quando crianças, John e James passou muito tempo com os avós durante o verão. Grandda iria levá-los para pescar e ajudaria Nanny Betty no jardim. Os cinco rapazes mais jovens não apreciam o trabalho tanto quanto John e James. Sobre a lareira estava um retrato de Grandda e Nanny Betty. John tirou uma foto e olhou para ele. Ele estava se sentindo sentimental por causa da morte de Sarah. — Bem Grandda você cuide de Sarah lá em cima, e nós vamos cuidar de James e Nan aqui embaixo. — Uma lágrima correu pelo seu rosto.

John passou a hora seguinte vagando ao redor da casa ou sonhando acordado na varanda da frente. Até o momento ele que ficou ali, ele estava mais relaxado. Ele realmente deveria ter pegado um saco para dormir e passar a noite, mas quando ele saiu de casa ele só queria escapar. Ficar esta noite não era uma opção, e ele precisava chegar em casa antes do anoitecer. Dirigir era bom, mas quando escurece as estradas podem ser traiçoeiras nesta época do ano. Uma última olhada na casa e ele puxou para fora da garagem para ir

(43)

para casa.

A meia hora fora de Hopedale uma leve garoa e neblina densa tinha resolvido através da estrada. Ele mal podia ver um pé na frente do capô do carro. Pelo menos não estava nevando. A estrada se endireitou e ele aumentou a velocidade. Ele olhou para o relógio e quando seus olhos voltaram para a estrada um grande objeto escuro apareceu diretamente na frente dele.

Um alce. Merda!

Ele pisou no freio, mas as estradas escorregadias fizeram o carro deslizar. O carro derrapou. Uma pancada dura, pneus cantando e estilhaços de vidro. O som era ensurdecedor. O airbag implantado explodiu com um pop. Uma onda de dor percorreu todo seu corpo.

Referências

Documentos relacionados

É uma prova cabal das minhas afirmações, acima, o fatídico Balanço-2014 da Petrobras. Este balanço teve muitas complicações políticas para a sua publicação. Os

31 – Algumas empresas europeias, seleccionadas como exemplos de boas práticas, em que a filosofia de gestão ou a cultura de empresa incorporam explicitamente o conceito de saúde

Este artigo pretende analisar as práticas de itinerância dos aedos gregos a partir dos épicos de Homero, destacando a importância que tais movimentos tiveram para as suas récitas

a) Ecocardiograma transtorácico: exame de ultrassom do coração para ver a anatomia e a função detalhadas do coração. b) Ultrassom das artérias do pescoço (ultrassom de

PRIMEIRO: O Sumo Sacerdote, a mais alta personalidade do poder Religioso e de todo o povo Judeu, que dirigia o Sinedrio, era escolhido pelo Procurador Romano

A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se baseia no fato de que uma

Art. 22 ' ertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou' +?rios outros dispositivos da ei de Direitos Autorais comprovam a especial proteção que

3 Crie um email personalizado para divulgação de sua campanha e envie-o para 50 a 300 contatos.. 4 Entre em contato com