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BREVE ENSAIO SOBRE AS MEDIDAS NÃO-PRIVATIVAS DE LIBERDADE

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Academic year: 2021

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BREVE ENSAIO SOBRE AS MEDIDAS NÃO-PRIVATIVAS DE LIBERDADE Aline dos Santos Silva1

e_nilla@hotmail.com Membro bolsista do PET- Direito. Universidade Federal do Maranhão- UFMA Danielle Silva de Oliveira2 danielleoliveira21@hotmail.com Universidade Federal do Maranhão- UFMA Thiago Allisson Cardoso de Jesus3

t_allisson@hotmail.com Membro bolsista do PET-Direito Universidade Federal do Maranhão - UFMA

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Atualmente, o crescimento da violência tem merecido destaque nos jornais, nas revistas e até nas conversas informais, despertando o interesse e a preocupação de atores da sociedade civil e dos poderes públicos.

A violência criminal – assim entendida aquela decorrente de comportamentos que merecem reprovação e atitude repressiva por parte da legislação penal, evidenciada quando atentam contra os chamados "bens jurídicos fundamentais", a saber: a vida, a integridade física e psicológica, a liberdade em todas as suas formas e, claro, o patrimônio –, constitui-se verdadeiro óbice para o desenvolvimento dos governos democráticos e dos povos em geral.

Não obstante o tratamento sensacionalista dado ao tema, as estatísticas apontam para o crescimento real da criminalidade. A sociedade se encontra refém do medo e do risco, procurando por novas formas de defesa: sistemas cada vez mais complexos de segurança, como cercas elétricas, cães de guarda, vigilância informal, blindagem de veículos, que são recursos de que se valem as

1 Aluna do 8º período do Curso de Direito- UFMA. Membro bolsista do PET- Direito.

2 Aluna do 6º período do Curso de Psicologia- UFMA. Estagiária do Setor de Medidas e Penas Alternativas da Justiça Federal de 1ª instância.

3 Aluno do 10º período do Curso de Direito-UFMA. Estagiário do Setor de Medidas e Penas Alternativas da Justiça Federal de 1ª instância. Membro bolsista do PET-Direito. Sócio do IBCCRIM.

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classes economicamente favorecidas na busca de proteção. Criam-se as pequenas "ilhas" de segurança (condomínios residenciais fechados, clubes privados), onde o indivíduo desfruta do convívio com seus pares, mantendo, ainda que ilusoriamente, excluído o agente perpetrador da violência, geralmente identificado como proveniente das classes economicamente inferiores. Ante a recente cultura individualista, percebe-se um sentimento de alívio pelo fato de a tragédia ter se abatido sobre outras pessoas, e não com parentes ou amigos próximos.

Ainda que as formas de se proteger da criminalidade variem de acordo com as condições sócio-econômicas, há uma constante: todas as classes sociais reclamam uma imediata intervenção estatal, objetivando o combate à violência e o estabelecimento de um Estado de Segurança e Paz.

Discute-se, ainda, com máxima relevância a questão do controle social. Constituído por um entrelaçado de instituições, entre elas a família, a escola, o Mercado, as igrejas, a sociedade civil; a certeza que se tem é que o Direito Penal é a ultima instância deste, com o objetivo de resguardar a paz social, reprimindo a conduta delituosa, prevenindo a ocorrência de outras e ressocializando o delinqüente, para o convívio em sociedade.

Portanto, ao apresentar esse breve ensaio, sem nenhum intuito de esgotar o tema, parte-se do contexto emergente de clamor social pela paz e da deflagrada crise da pena privativa de liberdade, cujas finalidades não cumpridas pela atual política de atendimento, têm contribuído para situação de criminalidade contemporânea, além do fomento à discussão acerca dos substitutivos penais, institutos modernos do Direito Penal, que muito tem a contribuir no combate ao crime e na construção do Estado Democrático de Direito e de Paz Social.

2 A CRISE DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE, OS SUBSTITUTIVOS PENAIS E A DEFESA SOCIAL

Sem dúvida, os penalistas e criminólogos não têm, atualmente, na pena de prisão a confiança que depositavam em meados do século XIX, quando a pena privativa de liberdade se corporificou como um dos principais meios de controle social.

Tal descrédito se dá pela atual crise em que se encontra esta espécie de pena. Déficit de vagas no sistema penitenciário e uma conseqüente superlotação carcerária; violência física e sexual no ambiente prisional; a segregação causada pelo cárcere entre presos e suas respectivas famílias; ausência de políticas sociais integrais de trabalho e de educação; e a conseqüente altíssima taxa de

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reincidência, cujo índice nacional alcança 83%, caracterizam o sistema penitenciário brasileiro na contemporaneidade.

A incapacidade para exercer influxo educativo sobre o condenado, a carência de eficácia intimidativa diante do delinqüente entorpecido, a retirada do réu de seu meio de vida, obrigando-o a abandonar seus familiares e os estigmas que a passagem pela prisão deixam no recluso, são alguns dos argumentos que apoiaram os ataques que se iniciaram no seio da União Internacional de Direito Penal - Congresso de Bruxelas ( BITENCOURT, 2004).

Assim sendo, considera-se a pena de prisão como fator criminógeno, conforme assevera Cezar Roberto Bitencourt:

Considera-se que a prisão, em vez de frear delinqüência, parece estimulá-la, convertendo-se em instrumento que oportuniza toda espécie de desumanidade. Não traz nenhum benefício ao apenado; ao contrário, possibilita toda sorte de vícios e degradações”

À luz de significativa crítica, insurge-se, por sua vez, contra as penas de curta duração. Segundo Claus Roxin, citado em Falência da pena de prisão, as penas menores, aplicadas aos delitos baixo portencial ofensivo e de pouca relevância social, quando aplicadas na modalidade “prisão”, certamente,

em vez de prevenir delitos, promove-os”, na medida em que o tempo na prisão é insuficiente para a reeducação e ressocialização do indivíduo, porém adequado para iniciá-lo no mundo do crime e favorecer a desconstrução da personalidade daquele individuo.

Apregoa-se, por tal concepção, que as penas privativas de liberdade deveriam ser impostas, apenas, aos crimes que são cominadas penas maiores, além dos dotados de maior periculosidade ao convívio social.

Nesse mister, os Substitutivos Penais adentram a seara do Direito, como alternativa e modelo diferente de tratamento do conflito penal e atendimento ao delinquente, sob uma ótica mais humanizada e com abertura a participação da sociedade civil na execução de tais penas, como destinatária - fim da atuação do jus puniendi do Estado.

Partindo-se do pressuposto conceitual de pena, adotado por Fran Vonz Litz, que “pena justa é pena necessária”, discute-se, numa ambiência oxigenada de idéias e teorias, a eficácia, a eficiência e a efetividade da resposta penal dada pelo Estado ao delito, uma vez que “a pena é uma condição indispensável para o funcionamento dos sistemas sociais de convivência” ( CONDE, 1985)

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Portanto, busca-se, com tais institutos, alternativas ao encarceramento, procurando-se fazer da execução da pena um momento propício para suscitar valores, facilitando a resolução de conflitos pessoais do condenado, baseados em regras de tratamento mínimo às medidas não-privativas de liberdade, que não retire de sua essência o caráter repressivo, porém dê a este suporte para que, após a repressão, tenha condições de recuperar e reinserir o delinqüente no corpo social.

REALE JÚNIOR, em Novos rumos do sistema criminal, corrobora, por fim, com o entendimento que “a sociedade somente será defendida na medida em que proporcionar a adaptação do condenado ao meio social”.

3 AS PENAS ALTERNATIVAS E AS REGRAS MÍNIMAS DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE AS MEDIDAS NÃO-PRIVATIVAS DE LIBERDADE

Os substitutivos penais ( ou medidas alternativas ou alternativas penais) são meios de que se vale o legislador visando impedir a que ao autor de uma infração penal venha a ser aplicada medida ou pena privativa de liberdade, buscando fazer cumprir o principio da intervenção mínima, que rege o Direito Penal, assim como ratificar a natureza de ultima ratio que possui tal ramo do Direito. Enquadram-se, nessa seara, o sursis, a fiança, a liberdade provisória, a suspensão condicional do processo, perdão judicial e, entre outros mais, as penas alternativas.

As penas alternativas classificadas em penas restritivas de Direito, restritivas de liberdade, pecuniárias e de tratamento, sem dúvida, diminuem o custo do sistema repressivo; permitem ao juiz adequar a reprimenda penal à gravidade do fato; afastam o condenado do convívio com outros delinqüentes, autor de crimes de maior periculosidade; não promove a segregação do individuo e de sua família, como instituição primeira do processo de socialização; e, por fim, reduzem a reincidência.

No entanto, parte da doutrina aponta que a não-redução do número de encarcerados e a ausência de conteúdo intimidativo seriam as desvantagens dos neo-institutos (DAMASIO, 2000).

Presente tal realidade dicotômica, no que tange aos substitutivos penais, vale destacar o fortalecimento de políticas de descarceirização, cuja essência reside num processo de ambiência democrática, onde os poderes públicos em parceria com a sociedade civil devem gestar e executar novos mecanismos para a aplicação e controle das alternativas ao cárcere.

Neste contexto, surgiram as Regras Mínimas das Nações Unidas sobre as Medidas Não-privativas de Liberdade ou Regras de Tóquio, através de discussões fomentadas pelo Instituto da

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Ásia e do Extremo Oriente para a Prevenção do Delito e o Tratamento do Delinqüente, traduzidas para o português pelo professor Damásio de Jesus, em consultoria prestada ao Ministério da Justiça. Destaque para as particularidades de tais regras, que acreditam, fielmente, na regeneração do individuo delinqüente, assim como que seja esta a via de construção da paz social, no que tange ao combate mediato da criminalidade.

As Regras de Tóquio têm caráter de sanção e medida não-privativas de liberdade ou alternativas, ocupando, ao contrário de um lugar tímido ou inferior ante às penas privativas, um lugar punitivo, mesmo no não-encarceramento e viabilizando a função ressocializadora, face a crescente ineficácia e inutilidade do aprisionamento em determinados casos de ato delituoso. Ineficácia, em decorrência da tão presente desestruturação – em quase todos os sentidos, dentre eles: sanitário, pedagógico e psicológico – das cadeias, em sua maioria; e inutilidade, porque há casos – não há como afirmar que são todos, frente à complexidade do ser humano e às inúmeras possibilidades de encarar o isolamento e reagir mediante a privação - em que a situação de cárcere causa mais desorientação que orientação, no que tange ao não-cometimento de ilicitudes, ou seja, no que concerne ao pacto social, dantes promovido e, a partir do delito, infringido.

No que se refere aos objetivos fundamentais das Regras Mínimas tem-se: a) nortear, através de um conjunto de princípios, o emprego das medidas não-privativas de liberdade e garantias mínimas para as pessoas em cumprimento de medidas substitutivas de prisão; b) promover participação comunitária mais ampla na administração da Justiça Penal e no tratamento do delinqüente; c) embasar as aplicações das regras nas condições políticas, econômicas, sociais e culturais de cada país, sem descrever um sistema-modelo de medidas não-privativas de liberdade e sua aplicação; c) considerar os direitos dos delinqüentes, das vítimas, a segurança pública e a prevenção do delito e d) propiciar outras opções de punição, reduzindo a aplicação das penas privativas de liberdade (DAMÁSIO, 1993).

Afora isso, são regras que têm a aplicação e definição previstas em lei, ou seja, com as devidas garantias penais, que possibilitem assegurar a dignidade do delinqüente submetido a tal situação.

No que se refere à fase anterior ao julgamento, as medidas não-privativas devem ser as utilizadas ao máximo, estando a prisão preventiva como a última opção. Isso, no sentido de evitar a discrepância que há no prender preventivamente, sem que a pessoa tenha sido condenada – a não ser que tal discrepância seja apenas aparente, ou seja, quando, de fato, houver temor e real

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probabilidade da ocorrência de novos delitos, quando a vítima estiver correndo riscos ou quando das exigências investigatórias (DAMÁSIO, 1993).

Na fase do processo, se possível, um funcionário ou órgão competente disporá de um relatório com informações referentes ao delinqüente e relevantes, no que toca o delito, o qual supostamente cometeu.

No que tange a sentença, a autoridade judiciária deve deliberar uma pena não-privativa levando em conta a ressocialização de quem delinqüiu, a proteção da comunidade, assim como os interesses da vítima. De acordo com Damásio (1993), tal autoridade pode adotar como medidas:

(...) Sanções verbais (...), liberdade condicional, penas de perdas de direitos ou suspensão de habilitações, sanções econômicas e penalidades pecuniárias, como multas e dias-multa, confisco ou ordem de expropriação, suspensão da sentença ou suspensão da execução da pena, probation (regime de prova) e liberdade vigiada, obrigação de prestar serviços à comunidade, comparecimento regular a centro de tratamento, prisão domiciliar, qualquer outro regime que não contenha prisão.

Na fase posterior à sentença, a autoridade competente pode autorizar saídas, liberação para trabalho ou educação, liberdade condicional e remição da pena.

Na execução das medidas não-privativas de liberdade têm-se as seguintes considerações quanto: a) à vigilância, no caso de algumas medidas, no sentido de diminuir a probabilidade de a pessoa voltar ao ato delituoso, tendo o delinqüente direito a assistência psicológica, social e material, além de ofertas de oportunidades de laços sociais com a comunidade; b) à duração em prazo estabelecido, não podendo estar extrapolar tal limite, mas podendo ocorrer a interrupção antecipada da medida, nos casos em que a pessoa a cumpre de maneira ótima; c) às condições de cumprimento da pena subsidiados por direitos da sociedade e da vítima; d) ao processo de tratamento – terapia de grupo e individual – realizado por profissionais especializados e e) à disciplina e não-observância de condições, ou seja, o insucesso da medida, o que não deve significar imediatamente a imposição da pena privativa, mas uma outra não-privativa (DAMÁSIO, 1993).

Quanto ao pessoal que executa a pena alternativa, é importante que tenha conhecimentos profissionais e experiências que permitam um tratamento adequado àqueles em cumprimento de pena.

Portanto, ressalta-se a real importância de tais Regras, face a Reforma Penal, contemporânea a esta, e a situação de conflituosidade social que até hoje se vive.

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Por fim, destacam-se as dificuldades que se encontra ao se deparar com um Estado que adote caminhos mais fáceis, como o recrudescimento das penas e a repressão policial no combate à violência, e que opta pela indiferença às idéias de transformação, emancipação e inclusão social, características dos modelos modernos de enfrentamento a problemática criminal do contexto contemporâneo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A situação de violência e a sociedade de risco que nos encontramos coadunam com a necessidade de respostas ao clamor social, como forma de favorecer o desenvolvimento favorável dos povos e dos Estados.

Infere-se que, ao passo de toda crítica do atual modelo de combate ao crime, eminentemente repressor, e da crise deflagrada na execução da pena privativa de liberdade, deve-se conceber novas políticas de enfrentamento à criminalidade, a partir de uma gestão participativa e de uma atuação conjunta entre Poderes Públicos e sociedade civil.

Assim sendo, corrobora-se com o entendimento de que os substitutivos penais são indispensáveis na formulação desse novo olhar ao delinqüente e ao fato criminoso, não os eximindo de suas responsabilidades pelos atos cometidos, mas, acreditando que a pena seria capaz de fazê-lo ressignificar o seu ato e, assim, favorecer o processo de reinserção social, finalidade precípua da sanção criminal.

Neste contexto, as Regras de Tóquio são condições sine qua non para um inovador e efetivo cumprimento da pena. Ao prever as regras mínimas de tratamento das medidas não-privativas de liberdade, procura-se regulamentar a execução dessas penas, à luz de uma perspectiva humanista, com a participação da família e da sociedade, além de contar com a atuação de corpo técnico especializado, com o intuito de serem agentes de transformação da situação previamente estabelecida.

Sem dúvida, o Estado Brasileiro evolui na medida em que trata os seus, buscando realizar a Justiça sem violar a dignidade da pessoa humana, intrínseca a estes.

Portanto, defende-se, de maneira incisiva, o fortalecimento por parte do Poder Judiciário da utilização dos substitutivos penais, com base nos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, com a conseqüente desmistificação que gira em torno destes, como forma mediata de construção de uma sociedade mais harmônica e de paz, capaz de gerir os seus próprios conflitos, num ambiente democrático, participativo e inclusivo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BITENCOURT, Cezar Roberto. Falência da pena de prisão. São Paulo: Saraiva, 2004.

DEPEN. Sistema Penitenciário no Brasil- Dados consolidados. Brasília: Ministério da Justiça, 2007.

ILANUD. Levantamento Nacional sobre Execução de Penas Alternativas. Relatório Final de Pesquisa, 2006.

JESUS, Damásio Evangelista de. Penas Alternativas. São Paulo: Saraiva, 2000.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Regras de Tóquio. Nova York: Escritório das Nações Unidas, 1993. MUNOZ CONDE, Francisco. Derecho penal y control social. Jerez: Fundácion Universitária de Jerez, 1985.

REALE JÚNIOR, Miguel. Novos rumos do sistema criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1985. ROXIN, Claus. La determinación de la pena a la luz de la teoria de los fines de la pena. In: Culpabilidad y prevención em derecho penal. Trad. Munõz Conde. Madrid: Ed. Réus, 1981.

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