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A tomada de notas em interpretação consecutiva: algumas considerações históricas art ttlcromão

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(1)

consecut iva: algumas considerações

hist óricas

Not e-t aking in consecut ive int erpret ing: a

brief hist orical perspect ive

Tit o Lívio Cruz Romão

*

Que los descubridores l l even int érpret es, y se inf ormen de l o que est a l ey decl ara.

Don Carlos II

Resumo: Nest e art igo, primeirament e será apresent ado um breve panorama hist órico da at ividade exercida por int érpret es consecut ivos ao longo dos séculos. Em seguida, serão abordadas e discut idas algumas inf ormações relevant es sobre os t rabalhos de Jean Herbert , Jean-François Rozan Heinz Mat yssek, Danica Seleskovit ch e Marianne Lederer. Est es est udiosos dedicaram part e de suas pesquisas à elaboração de t écnicas de t omada de not as para int erpret ação consecut iva. Por f im, serão f eit as considerações sobre o papel de dest aque que cabe à t écnica de anot ações para int erpret ação consecut iva propost a por Heinz Mat yssek.

Pal avras-chave: int erpret ação consecut iva; t omada de not as.

Abst ract : The f irst part of t his art icle present s a brief hist orical perspect ive on t he act ivit y of consecut ive int erpret ing over t he cent uries. In it s second part , some relevant inf ormat ion on t he works done by Jean Herbert , Jean-François Rozan, Heinz Mat yssek, Danica Seleskovit ch and Marianne Lederer will be present ed and discussed. These scholars concent rat ed part of t heir researches on t he elaborat ion of not e-t aking met hods f or consecut ive int erpret ing. Finally, t his art icle will f ocus on t he leading role

      

* Pós-Graduação em Est udos da Tradução (POET) / Depart ament o de Let ras Est rangeiras (DLE)

(2)

played by t he not e-t aking met hod f or consecut ive int erpret ing t hat was proposed by Heinz Mat yssek.

Keywords: consecut ive int erpret ing; not e-t aking.

1. Alguns aspect os hist óricos da int erpret ação

1

Em seu livro Hist ória, uma narrat iva escrit a por volt a de 440 a. C. e

dividida em nove capít ulos, cada um deles dedicado a uma das musas gregas, o hist oriador Heródot o2 f az cerca de dez menções à f igura do int érpret e,

dest acando, como ilust ração, a import ância desse prof issional no Egit o ant igo,

em meio a out ras classes de t rabalhadores:

 

Os egípcios est ão divididos em set e classes dist int as, cuj os nomes são: sacerdot es, guerreiros, vaqueiros, porqueiros, negociant es, int érpret es e barqueiros. São essas as classes dos egípcios, e seus nomes provêm de suas at ividades específ icas. (HERÔDOTOS 1985: 142)

 

Ressalve-se que o dest aque dado por Heródot o à classe de int érpret es t ambém encont ra comprovação hist órica mediant e uma imagem esculpida no t úmulo do f araó Horemheb (c. 1350 a. C. ), que f oi o sucessor de Tut ancâmon

em Mênf is. De f orma simbólica, o escult or soube exprimir, em sua obra, a

      

1 As considerações apresent adas a seguir rest ringem-se, quant o à menção a int érpret es f eit a

por Heródot o e por Vicent e Guillermo Arnaud, basicament e à int erpret ação de acompanhament o ou “ de enlace” (v. HURTADO-ALBIR 2013: 82) e, no t ocant e ao século XX, à

int erpret ação consecut iva. Observe-se ainda que a escolha dos períodos aqui analisados represent am recort es de épocas bast ant e dist int as da Hist ória em geral e da hist ória da prát ica da int erpret ação em part icular, como t ent at iva de ressalt ar, de acordo com a época, a predominância da int erpret ação de enlace ou da int erpret ação consecut iva e, consequent ement e, do maior ou menor recurso a uma t écnica de anot ações.

2 As cit ações ext raídas da obra de Heródot o serão apresent adas nest e art igo a part ir da t radução

(3)

f unção mediadora do int érpret e, apresent ando uma imagem dupla dest e

prof issional. “ Do lado esquerdo, o int érpret e ouve emissários sírios e líbios; (. . . ) do lado direit o, o int érpret e t ransmit e a mensagem para Horemheb, que poderá ent ão dirigir-se diret ament e ao f araó” (DELISLE & WOODSWORTH 1998: 297s.).

À época, Horemheb era vice-rei e t ambém comandant e do exércit o, f uncionando t ambém, na cena aqui descrit a, como mediador ent re o int érpret e e o f araó.

Em um out ro t recho de sua Hist ória, Heródot o (1985: 207) evidencia a prof usão de línguas em que negociavam os cit as, um povo ant igo que dominou as est epes do Pont os e do Mar Cáspio, como se pode deduzir a part ir dest as suas

palavras:

 

Ent ão at é esses [ mont es] calvos conhecemos clarament e o t errit ório e t ambém os seus habit ant es; de f at o, alguns cit as vão at é lá e não é dif ícil int errogá-los, inclusive para os helenos do port o de Boríst enes e de out ros port os do Pont os; os visit ant es cit as usam para seus negócios com os agripaios set e int érpret es e set e línguas. (HERÔDOTOS 1985: 207)

 

Ainda em out ro excert o de seus prof usos depoiment os sobre os f at os

ocorridos na Ant iguidade, o célebre hist oriador grego, ao visit ar a pirâmide const ruída por Quéops, dest aca uma vez mais a presença de um int érpret e:

 

O t opo da pirâmide primeiro, em seguida as plat af ormas abaixo, e f inalment e a base e a part e inf erior. Há uma inscrição em caract eres egípcios na pirâmide regist rando quant o f oi dispendido em rábanos silvest res, cebolas e alhos para os t rabalhadores, e at é onde posso lembrar com precisão o int érpret e, quando leu para mim as palavras da inscrição, disse que a quant ia paga se elevou a mil e seiscent os t alent os de prat a. (HERÔDOTOS 1985: 120)

 

É import ant e lembrar que, em t odas as sit uações acima descrit as, est

á-se diant e da f igura de um int érpret e de enlace, á-se nos apoiarmos na def inição

(4)

“ int erpret ação de enlace ou consecut iva dialógica” . Segundo a aut ora, ali se enquadram os seguint es gêneros t ext uais orais: ent revist a (j ornalíst ica, de t rabalho et c.), debat e, negociação, t reinament o (esport ivo, art íst ico, milit ar

et c.), curso de f ormação, exame oral, audiência em t ribunal, int errogat ório, cerimônias et c. Pelas condições t écnicas impost as pelas f ormas e mat eriais de

escrit a da época, apenas se poderia supor, sem maior cert eza, que o int érpret e de enlace nas épocas hist óricas descrit as nos parágraf os ant eriores não recorria a um mét odo de t omada de not as, apoiando-se t ão-soment e em sua memória.

Muit os séculos mais t arde, ver-se-iam, em plena América hispânica, sit uações em que t ambém se recorreria ao t rabalho de int érpret es. Em um livro rico em pormenores sobre aspect os hist óricos e legais da prof issão de t radut or

(e int érpret e) público, o aut or argent ino Vicent e Guillermo Arnaud, dando-nos pist as sobre o que ocorria à época dos grandes descobriment os, f az a seguint e observação inicial:

 

En América l a hist oria de l os int érpret es se inicia desde el mismo moment o en que Crist óbal Col ón ent ra en comunicación con l os nat ural es de l as t ierras que descubrió el 12 de oct ubre de 1492. Sus int érpret es de árabe y hebreo en nada l e servieron para ent ender a l os indios y cuando cont inua su viaj e, el 14 de oct ubre, adopt a como primera medida el embarcar a seis indios para ut il izarl os como guías y f ut uros int érpret es. El caut ivo de mayor act uación f ue baut izado con el nombre de Diego Col ón, real izó el segundo viaj e con el Al mirant e y sus servicios l e f ueron indispensabl es. Siempre f ue const ant e su preocupación por proveer se de int érpret es y en ese sent ido aconsej ó a l a Corona de España y a l os expedicionarios que l e siguieron. (ARNAUD 1958: 15)

At ravés desse t est emunho que Arnaud colheu em suas ext ensas

pesquisas, é lícit o observar que as grandes expedições realizadas pelos europeus a part ir do século XV, em busca das Índias ou simplesment e de novas t erras, normalment e vinham acompanhadas do cuidado em que se

(5)

preocupação prevent iva de Colombo, seus int érpret es não lhe f oram út eis, uma

vez que o navegador, ao aport ar nas novas t erras, deparou-se com línguas t ot alment e incógnit as e dif erent es daquelas j á conhecidas pelos europeus. Ao longo do processo de colonização no subcont inent e americano, os espanhóis

rapidament e encont raram meios de “ f ormar” seus int érpret es, graças, a t ít ulo de exemplo, às missões religiosas por eles implant adas:

En un período post er ior, pero siempre en l a época de l a conquist a, al est udiar l a l abor civil izadora y cul t ural que real izaron l os rel igiosos ent re l os indios, comprobamos l a dura oposición que f ue siempre l a diversidad y mul t ipl icidad de l as l enguas de l os nat ural es, que ent orpecía l a cat equización de l os indios y obl igaba a l os misioner os a recurrir a int érpret es y a aprender l as l enguas indígenas, creándose cát edras para su enseñanza, conf eccionándose vocabul ar ios, diccionarios, gramát icas, et c. (ARNAUD 1958: 16)

 

Depreende-se do t recho acima que os missionários est abelecidos na

Hispano-América, assim como ocorreu em t erras ameríndias colonizadas pelos port ugueses3, empenharam-se em adquirir o domínio de dif erent es idiomas

nat ivos do chamado Novo Mundo e em criar inst rument os (p. ex. gramát icas e

dicionários) que viabilizassem a expansão dos novos conheciment os. Não se encont ram regist ros, t odavia, de que os int érpret es recorressem a algum t ipo

de t écnica de anot ações que lhes servisse de apoio em suas lides prof issionais cot idianas.

      

3 Sobre a vinda de “ int érpret es” na expedição de Pedro Álvares Cabral, BUENO (1998: 98) af irma:

(6)

Vale ressalt ar, aqui, que a Coroa Espanhola dispunha de grande sof ist icação administ rat iva. Cont ava, por exemplo, com um sist ema j udiciário bem elaborado, que t ambém era aplicável em suas colônias de além-mar.

Porém, as leis, embora previssem a ut ilização de int érpret es para índios, não o f aziam em relação a negros, como inf orma Arnaud:

En el derecho indiano ninguna l ey est abl ecía l a exist encia de int érpret es para l os negros, como l o est abl ecía en cambio par a l os Indios. Pero el arbit rio j udicial supl ía el vacío l egal cuando el reo era bozal o bozal ón y su conf esión se consideraba necesaria, por medio de int érpret es y aun acudiendo a ot ras dil igencias. (ARNAUD 1958: 20)

 

Em seus pormenores sobre a at uação de int érpret es, Arnaud sublinha a

at uação dest es no âmbit o da Real Audiência de Buenos Aires, criada com base na Real Cédula de 6 de abril de 1661, de Felipe IV, e inserida no grande Vice-Reino do Peru, que se est endia em quase t oda a at ual América do Sul, à exceção

do lest e brasileiro, alcançando inclusive o ist mo panamenho. Dent re as muit as inf ormações - de grande valor hist órico e com comprovação document al -

colhidas por Arnaud, encont ram-se relat os, à guisa de ilust ração, sobre as normas relat ivas à at uação prof issional de int érpret es naquela imensa área geográf ica, assim como sobre cert as qualidades de que est es deveriam ser

port adores. Vej am-se, a seguir, alguns exemplos:

(7)

t ener con el l os pl eit os o negocios, cual quiera f uera l a import ancia de ést os. No podían acept ar obsequios de ninguna especie, val or o cant idad, ni siquiera comidas o bebidas, aunque f ueran of recidos, dados o promet idos sin el l os pedirl os ni que ot ros l os pidieran por el l os. (ARNAUD 1958: 24)

 

Na passagem acima, em que o aut or descreve uma espécie de código deont ológico est abelecido pelas aut oridades da Coroa Espanhola para int érpret es, merece especial dest aque que Arnaud t enha encont rado

ref erências ao exercício da int erpret ação por mulheres j á àquela época. Em seu est udo, o pesquisador argent ino most ra, além dos aspect os recém-relat ados, vários out ros que at ualment e t alvez f igurassem em um código de ét ica de uma

associação prof issional de int érpret es, mas que, na verdade, nada mais eram que f rut o das chamadas “ ordenanzas del Virrey” . Em out ros capít ulos, Arnaud esclarece det alhes concernent es, inclusive, à nomeação de int érpret es, ao

número de prof issionais que deveriam at uar simult aneament e em um mesmo pleit o, aos honorários cabíveis a t ais prof issionais, bem como às línguas em que se disponibilizariam, quando legalment e necessários, os serviços de

int erpret ação. Não há, porém, sequer uma única menção a algum t ipo de t omada de not as como t écnica de apoio na t aref a de int erpret ação. Há de se supor que o t ipo de int erpret ação ut ilizado era o de enlace, o que não

demandaria necessariament e o uso de uma t omada de not as como aquela que seria desenvolvida post eriorment e.

Algumas décadas mais t arde, surgem, j á em pleno século XX, especialment e na Europa, diversos cursos especializados na f ormação de int érpret es e t radut ores. Dent re as inst it uições à f rent e desse processo

evolut ivo, são dignas de menção especial as seguint es: o Inst it ut o de Formação de Tradut ores e Int érpret es de Mannheim (1928), depois incorporado à Universidade de Heidelberg (1933), a Escola de Formação de Tradut ores e

(8)

Tradut ores e Int érpret es de Germersheim (1947), mais t arde int egrada à Universidade de Mainz, a Escola Superior de Int érpret es e Tradut ores – ESIT/ Paris e o Inst it ut o Superior de Int érpret es e Tradut ores – ISIT/ Paris (1957).

At é meados do século passado, a int erpret ação consecut iva, por um lado, j á se f irmara como uma realidade incont est ável em um mundo com

desenvolviment o indust rial e comercial a pleno vapor; por out ro, t ambém a int erpret ação simult ânea, que j á f ora experiment ada nas primeiras décadas do século XX4 pela empresa IBM, acabaria conquist ando especial reconheciment o,

sobret udo graças a seu amplo emprego durant e os Processos de Nuremberg, em f inais dos anos 1940, decorrent es das at rocidades comet idas durant e a Segunda Guerra Mundial. Acompanhando esses desenvolviment os, os inst it ut os de

f ormação de t radut ores e int érpret es passaram a est udar sist emat icament e, do pont o de vist a t eórico e prát ico, essas duas at ividades prof issionais, dedicando-se t ambém à f ormação de prof issionais capacit ados para um mercado em

const ant e processo de ampliação. Dent re os est udos a que alguns pesquisadores se dedicaram j á a part ir da década de 1950, merece realce a elaboração e a prát ica de t écnicas de t omada de not as para int erpret ação consecut iva. Das

várias cont ribuições surgidas a part ir daquela década, serão enf at izados nest e capít ulo os t rabalhos de dois precursores de uma t écnica de anot ações, nomeadament e, Jean Herbert e François Rozan, bem como as colaborações

decisivas prest adas por Danica Seleskovit ch e Marianne Lederer, da escola f rancesa de int erpret ação, e por Heinz Mat yssek, da escola alemã, que elaborou

não apenas um manual de t écnicas de anot ações em int erpret ação consecut iva, mas t ambém um glossário de símbolos.

      

4 Sobre a invenção da cabine e demais acessórios de int erpret ação simult ânea, cf . KURZ (1999:

(9)

2. A evolução da t omada de not as na

int erpret ação consecut iva

Ao def inirem as at ribuições cabíveis a um int érpret e de negociações (de

acompanhament o) ou de enlace (Verhandl ungsdol met scher), os aut ores do manual Erf ol greich sel bst ändig al s Dol met scher und Überset zer – ein Leit f aden

f ür Exist enzgründer [ Sucesso como int érpret e e t radut or aut ônomo – um manual

para novos empreendedores] , publicado pela Bundesverband der Dol met scher

und Überset zer – BDÜ [ Associação Alemã de Int érpret es e Tradut ores] , f azem

ref erência ao papel do Konsekut ivdol met scher [int érpret e consecut ivo],

dest acando suas compet ências dest a maneira:

Al s Verhandl ungsdol met scher f inden Sie z.B. bei Geschäf t sverhandl ungen, Gesprächen mit Wirt schaf t sdel egat ionen, Bet riebsbesicht igungen, Auf sicht srat ssit zungen, Fachgesprächen, pol it ischen und kul t urel l en Begegnungen und auf Messen Einsat z. Die zum Einsat z kommende Dol met scht echnik ist vor al l em das Konsekut ivdol met schen. Eine wicht ige Vorausset zung ist daher neben einem gut en Gedächt nis die Beherrschung der Not izent echnik.5 (BDÜ 1999: 74)

 

A últ ima f rase do t recho supracit ado, em especial o relevo dado ao

aspect o “ neben einem gut en Gedächt nis die Beherrschung der Not izent echnik” [o domínio da t écnica de anot ações para além de uma boa memória] , é bast ant e eloquent e, especialment e por part ir de uma renomada associação prof issional

no campo da int erpret ação e da t radução. Ao f azer t al menção, a BDÜ ref orça o que geralment e se ensina em alguns inst it ut os de f ormação de int érpret es na

      

5 Como int érpret e de negociações, você poderá at uar p.ex. em negociações comerciais, com

(10)

Europa: a necessidade de se aprender uma t écnica visando a uma t omada de not as que auxilie o int érpret e na consecução exit osa de seus serviços.

Em um art igo sobre os dif erent es t ipos de int erpret ação, Birgit St rolz,

int érpret e, prof essora de int erpret ação e dout ora em Tradução e Int erpret ação pela Universidade de Viena, resume a t aref a do int érpret e consecut ivo dest e

modo:

Konsekut ivdol met schen. Der Dol met scher sit zt mit den Teil nehmern am Konf erenzt isch im Sit zungssaal . Während er dem Redner zuhört , macht er sich j ene Not izen über das Gehört e, die er al s Gedächt nit sst üt ze braucht , um die in der Ausgangssprache gemacht en Aussagen des Redners unmit t el bar nach Beendigung der Rede oder eines Redet eil s (konsekut iv) vol l st ändig und mit al l en Nuancen in die Ziel sprache zu übert ragen und wie eine eigene Rede vorzut ragen.6 (STROLZ 1997: 102s. )

 

O int eresse pela criação de uma t écnica de anot ações para a

int erpret ação consecut iva surgiu em 1952, com a publicação do livro Manuel de

l ’ int erprèt e, da aut oria de Jean Herbert , um int érpret e suíço que at uou

prof issionalment e em dif erent es organizações int ernacionais, t ais como a Liga

das Nações e a ONU, no período compreendido ent re a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Herbert é ref erência para diversos aut ores que se dedicaram a escrever sobre int erpret ação, alguns deles t ambém int érpret es prof issionais,

como KELLETT-BIDOLI (2000), KURZ (1996), MATYSSEK (1989), ROZAN (1984), RUSSO

(2000), dent re out ros. Jean Herbert , como af irma Kellet t -Bidoli, era dot ado de especial habilidade para línguas e f ez seu début como int érpret e em Londres,

no ano de 1917:

      

6 Int erpret ação consecut iva. O int érpret e f ica sent ado à mesa de conf erência j unt o com os

(11)

Il suo debut t o nel l ’ int erpret azione avvenne a Londra. In un negoziat o f inanziario angl o-f rancese nel 1917, quando f u chiamat o d’ urgenza per negoziare un prest it o nel l a casa di Ll oyd George con il minist ro del l e Finanze f rancese e il gover nat or e del l a Banque de Fr ance durant e un’ abbondant e prima col azione a base di uova e pancet t a. Lanciat osi nel l a carriera d’ int erpret e, part ecipò a mol t e conf erenze int ernazional i, in part icol are a quel l e del l a Societ à del l e Nazioni, e f u int erpret e di al cuni eminent i personal it à del XX seccol o qual i Bart hou, Bénès, Churchil l , Cl émenceau, de Briand, Ll oyd George, Mussol ini, Poincaré, St reseman, St ret t inus, Wil son. Dopo l aa seconda guerra mondial e passò t re anni a organizzare il servizio d’ int erpret azione del l a neocost it uit a ONU e l avorò per ol t re cent o organizzazioni int ernazional i in vaarie part i del mondo.7 (KELLETT-BIDOLI 2000: 12)

 

Observando-se esses dados da carreira de Herbert , é possível ent ender

por que mot ivos ele provavelment e se viu inst ado ou mot ivado a conceber uma t écnica de anot ações para a int erpret ação consecut iva. Por est ar sempre dedicado de f orma ext rema à prof issão que abraçou, cert ament e ent endeu a

necessidade de elaborar est rat égias prát icas, visando a enf rent ar a carga diária de t rabalho e a evit ar um serviço de int erpret ação consecut iva do t ipo f rase

por f rase.

Jean-François Rozan, aut or do livro La prise de not es en int erprét at ion

consécut ive [A t omada de not as em int erpret ação consecut iva], publicado em

1956, int roduz sua obra com est a af irmação: «Jean Herbert , dans son Manuel

      

7 O seu début na int erpret ação acont eceu em Londres, durant e uma negociação f inanceira

(12)

de l ’ Int erprèt e, a dit t out ce qu’ il y avait à dire sur le rôle, la mission, les qualit és de l’ int erprèt e. Il a t racé les grandes lignes t echniques du mét ier.8»

Em seu livro, HERBERT (1952: 32) reconhece que a memória por si só não

aj udará o int érpret e a superar t odos os impasses de um serviço de int erpret ação, admit indo que as anot ações são o f at or essencial da

int erpret ação consecut iva. Dessa f orma, realiza um t rabalho pioneiro, ao propor algumas est rat égias de t omada not as que f acilit assem o t rabalho do int érpret e consecut ivo empenhado em f azer uso de um bloco de anot ações de

maneira ref let ida. Alguns dos seus princípios viriam a ser seguidos e/ ou aperf eiçoados por Jean-François Rozan e, post eriorment e, por Heinz Mat yssek (1989), int érpret e durant e o Pós-Guerra e, mais t arde, prof essor da disciplina

de Técnica de Anot ações no Inst it ut o de Formação de Tradut ores e Int érpret es da Universidade de Heidelberg.

Os princípios básicos propost os por Herbert são: a) anot ações bast ant e

visualizáveis; b) uso de símbolos, sempre que possível, em vez de palavras; c) emprego de abreviações; d) uso de linhas e de f lechas remissivas, ist o é, para remet er a um t ermo ant eriorment e anot ado na f olha do bloco; e) uso de

marcadores de ênf ase; f ) emprego da negação; e g) uso de concat enações lógico-conceit uais.

Apoiando-se no t rabalho de seu ant ecessor, Rozan elabora seu manual de

t omada de not as com base em set e princípios, a saber: a) t ransposição da ideia pref erencialment e à palavra; b) regras de abreviação; c) concat enações; d)

negação; e) acent uação; f ) vert icalismo; e g) o décal age. Com sua t écnica, Rozan ref orçava, como j á propusera Herbert , que o int érpret e se at ivesse mais às ideias e menos às palavras isoladas. O uso de abreviações obedece a regras,

t ais como: “ En règle générale, l’ int erprèt e devra not er le mot abrégé, sauf

      

8 Jean Herbert , em seu Manuel de l ’ Int erprèt e [Manual do Int érpret e], disse t udo o que havia

(13)

quand il s’ agit d’ un mot court (quat re ou cinq let t res au plus).9” Pode-se

imaginar, t odavia, o grande número de abreviações a que o int érpret e devia recorrer durant e a t omada de not as. Ao ret ornar às anot ações, cert ament e se via, de alguma f orma, preso à palavra abreviada, o que negaria seu primeiro

princípio. Com o uso de not as vert icais, em que as component es f rasais do t ext o não mais precisavam seguir a ordem horizont al da mesma f rase em sua f orma escrit a, Rozan ressalt ava a necessidade de se apresent arem as not as de f orma

f acilment e visualizável. A t écnica de décal age aj udava a ret omar um mesmo t ema em uma mesma sequência, sem a necessidade de repet i-lo por escrit o, mas apenas com a indicação de um símbolo (p.ex. uma linha). Vej a-se, a seguir,

um exemplo de anot ação ext raído do próprio manual de Jean-François Rozan:

Fig. 1 Ext raído de ROZAN, J.-F. La prise de not es en int erprét at ion consécut ive. Genebra: Librairie de l’ Universit é Georg & Cie. S. A. , 1984. pp. 10.

      

9 Como regra geral, o int érpret e deverá anot ar a palavra de forma abreviada, excet o quando

(14)

Na segunda edição de sua obra Pédagogie raisonnée de l ’ int erprét at ion

(2002), Danica Seleskovit ch, em parceria com Marianne Lederer, revigora as bases da t omada de not as em int erpret ação consecut iva, que a primeira j á

lançara nos anos 1970 (SELESKOVITCH 1975). Dent re os element os de uma t écnica

de anot ações, as aut oras (SELESKOVITCH & LEDERER 2002: 49ss. ) ressalt am est es

aspect os: a) as not as não devem ser uma t radução lit eral das palavras pronunciadas em discursos com uma duração ent re 15 e 30 minut os; b) as not as devem servir como apoio para a memória do int érpret e no moment o de rest it uir

as palavras pronunciadas pelo palest rant e; c) devem-se anot ar as ideias essenciais de um discurso mediant e palavras, símbolos, desenhos et c. ; d) t ambém se devem anot ar as relações de causalidade, consequência et c., assim

como as relações t emporais; e) ant ropônimos, t opônimos, numerais, t ermos t écnicos e enumerações devem ser igualment e alvo de uma t omada de not as.

No f inal dos anos 1980, Heinz Mat yssek publicou o seu Handbuch der

Not izent echnik f ür Dol met scher: ein Weg zur sprachunabhängigen Not at ion

[Manual de t écnica de anot ações para int érpret es: um caminho para uma t omada de not as independent e de língua]. Nas t rês décadas que ant ecederam

essa publicação, Mat yssek t rabalhara como int érpret e e, post eriorment e, t ambém como prof essor da disciplina Not izent echnik f ür

Konsekut ivdol met scher [Técnica de Anot ações para Int érpret es Simult âneos] no

Inst it ut o de Formação de Tradut ores e Int érpret es da Universidade de Heidelberg. No pref ácio de seu livro, Mat yssek j á deixa claro que sua iniciat iva

surgiu ao ver que “ (...) Konsekut ivdol met schen ohne ein sol ches grundl egend undd syst emat isch erarbeit et es Hil f smat erial in der Regel erf ol greich nicht zu

bewerkst el l igen sei10 (MATYSSEK 1989: V). Na elaboração de seu manual,

Mat yssek recorreu a seus predecessores, Herbert e Rozan, bem como f oi leit or dos t rabalhos publicados por Seleskovit ch e Lederer. Ademais, empenhou-se em superá-los com sua f irme int enção de elaborar uma t écnica de anot ações que

      

10 “ (...) em geral, a int erpret ação consecut iva não poderia ser realizada com êxit o sem um

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f osse uma “ sprachlose Not at ion” , ist o é, uma t omada de not as “ sem língua” ,

supralinguíst ica, que não dependesse das línguas envolvidas no processo de int erpret ação.

Para alcançar o seu int uit o, ou pelo menos aproximar-se o máximo

possível de sua met a, Mat yssek def ende, em seu manual, a ideia de que se deve “ esquecer a palavra” . Segundo ele, é preciso que o int érpret e consecut ivo siga os seguint es passos durant e a execução de sua t aref a (MATYSSEK 1989: 35s):

a) ouvir at ent ament e e realizar o processo de compreensão; b) f azer uma análise do sent ido dos enunciados do palest rant e;

c) ret er na memória ent re 60 e 80% da f ala do palest rant e; d) t omar not a ent re 20 e 40% da f ala do palest rant e;

e) realizar o out put , a reprodução (re)ordenada, na língua de chegada, da

f ala do palest rant e, f azendo j us às int enções dest e e sendo f iel ao sent ido de sua f ala, sem buscar uma vinculação a cada palavra.

Apenso a seu manual, Mat yssek t ambém publicou um dicionário com vários símbolos criados para dif erent es áreas do conheciment o e da at uação

humana, t ais como: polít ica, economia, agricult ura, indúst ria et c. Durant e seus cursos na Universidade de Heidelberg, dos quais o aut or dest e t ext o t ambém part icipou no início dos anos 1990, sempre ressalt ava que os melhores símbolos

eram aqueles que o próprio int érpret e criava e punha em prát ica. Para ilust rar como essa t écnica de anot ações j á f ez e cont inua a f azer escola, vej am-se abaixo alguns exemplos de símbolos propost os em um manual edit ado na

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Fig. 2 Ext raído de MARCH, C. B. Técnicas de int erpret ación consecut iva: la t oma de not as. Manual para el est udiant e. Granada: Edit orial Comares, 2012. pp. 42

Em busca de seus obj et ivos, Mat yssek t omou decisões bast ant e inovadoras, em comparação aos aut ores dos t rabalhos que o ant ecederam. Um

de seus lemas era a não-dependência da palavra isolada [Wort f reiheit] . Conf orme Mat yssek, para conseguir libert ar-se de cada palavra do t ext o ouvido, o int érpret e precisa, port ant o, recorrer a uma t écnica de anot ações que

privilegie “ símbolos não palavras” [Nicht wort -Symbol e], ist o é, símbolos que subst it uam palavras. Também insist e em que se recorra o mínimo possível a abreviações. Uma vez encont rado um símbolo que realment e t raduza uma

palavra e seus sinônimos, t al símbolo deverá ganhar o mesmo valor correspondent e em out ras línguas. O símbolo

<

, por exemplo, que deve ser

ent endido como uma boca abert a a f alar, signif ica dizer, mas t ambém f al ar,

exprimir, expressar, manif est ar, expl icar, pronunciar, comunicar et c. Da

mesma maneira, os signif icados dest as palavras em out ras línguas deveriam ser associados ao mesmo símbolo

<

. (p.ex.: t o say, t o speak; dire, parler; decir,

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t ext o, a memória do int érpret e, aliada ao rápido, mas sempre muit o at ent o

processo de análise, compreensão e assimilação do sent ido do discurso prof erido pelo palest rant e, deverá ent rar em ação, a f im de que, no exat o moment o da reprodução do sent ido do discurso para a língua-cult ura de

chegada, o int érpret e saiba se, por exemplo, se t rat a dest e ou daquele verbo. A f olha de anot ações propost a por Mat yssek ganha uma pequena margem esquerda, onde são anot ados os suj eit os da f rase, os vocat ivos e as conj unções.

A “ f rase” anot ada obedece ao crit ério vert ical j á propost o por Rozan, mas os símbolos devem ser dispost os de maneira bast ant e visualizável no bloco, sem se poupar muit o espaço. Uma vez est abelecido o suj eit o da f rase, que poderá

ser anot ado, ist o é, simbolizado, ou simplesment e ret ido na memória, a f rase segue, na horizont al, para a const rução de seu predicado (verbos, complement os e demais t ermos acessórios); em seguida, a anot ação segue uma

linha descendent e, em obediência ao vert icalismo, sej a porque t erá aparecido uma conj unção coordenat iva ou subordinat iva, sej a porque, por quest ão de

clareza, o predicado será est endido na vert ical, permit indo uma rápida visualizável no moment o da reprodução oral. No caso de enumerações, est as sempre deverão ser dispost as, da maneira mais inequívoca possível, na vert ical,

como j á propugnavam Herbert , Rozan, e Seleskovit ch/ Lederer.

3. Considerações f inais

 

Est e art igo ref ere-se, de início, à prát ica da int erpret ação de enlace e encont ra seu pont o f ulcral, em uma segunda part e, na análise volt ada para a

t omada de not as em int erpret ação consecut iva, modalidade em que se reproduzem oralment e, de uma língua-cult ura A para uma língua-cult ura B, discursos ou t rechos de discursos com sent ido complet o. Dest a maneira,

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t rabalho, a necessidade de uma t écnica de anot ações que auxilie o int érpret e consecut ivo.

Jean Herbert e Jean-François Rozan, dois grandes precursores da t omada

de not as em int erpret ação consecut iva, sempre deverão ser lembrados por seus t rabalhos pioneiros, visando a uma f acilit ação do t rabalho do int érpret e

consecut ivo, que ant es f icava à mercê da própria memória ou t inha de recorrer a uma f requent e quebra do discurso at ravés do mét odo de int erpret ação f rase-por-f rase.

Igualment e se devem mencionar os t rabalhos iniciados, na escola f rancesa de int erpret ação de conf erências, por Danica Seleskovit ch e aprof undados post eriorment e por ela e sua colega Marianne Lederer, que, a

part ir dos t rabalhos de Herbert e Rozan, cont ribuíram indubit avelment e para a evolução da t omada de not as em int erpret ação consecut iva.

O aport e t eórico-prát ico t razido por Heinz Mat yssek, que, por sua vez,

pôde recorrer aos legados de Herbert , Rozan, Seleskovit ch e Lederer, dent re out ros aut ores, merece especial dest aque por sua propost a inovadora, em que o int érpret e passa a recorrer a símbolos, t ent ando capt ar, ant es de t udo, o

sent ido do discurso, esquecendo, o máximo possível, o sent ido de cada palavra isoladament e. Mediant e anos de prát ica prof issional como int érpret e e t ambém como f ormador de int érpret es consecut ivos, Mat yssek conseguiu casar, de

maneira ef icaz, t eoria e prát ica no âmbit o da int erpret ação consecut iva. Com seus livros e suas orient ações no Inst it ut o de Formação de Tradut ores e

Int érpret es da Universidade de Heidelberg, Mat yssek pôs a lume, com veemência, a necessidade de se ent ender que um int érpret e consecut ivo t ambém at ua como palest rant e, precisando, pois, além da memória, de um

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3. Ref erências bibliográf icas

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Referências

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