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PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001 ESTRUTURA DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM

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Elaboração Comissão de Arbitragem Data: 14/04/16 Análise crítica e

aprovação

Presidente da Comissão de Arbitragem

Leonardo Gaciba da Silva Data: 04/10/2019

Descrição da revisão Rev. 3 – Alterações na Comissão de Arbitragem (04/10/2019)

1. Objetivo

Estabelecer e detalhar a estrutura da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol.

2. Definições

2.1. CA: Comissão de Arbitragem

2.2. CBF: Confederação Brasileira de Futebol 2.3. CBJD: Código Brasileiro de Justiça Desportiva 2.4. CDA: Centro de Desenvolvimento da Arbitragem 2.5. CEAF: Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol 2.6. CNA: Classificação Nacional de Árbitros

2.7. CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol

2.8. CPAD: Centro de Pesquisa e Análise de Desempenho da Arbitragem Brasileira 2.9. DA: Departamento de Arbitragem

2.10. ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol 2.11. FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.12. RGC: Regulamento Geral de Competições da CBF 2.13. SENAF: Seleção Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Todos os árbitros, árbitros assistentes, árbitros assistentes de vídeo, quality managers, analistas de desempenho de vídeo e campo, inspetores de arbitragem, tutores de arbitragem e qualquer outro integrante da estrutura de arbitragem da CBF.

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4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

5. Descrição das atividades

COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF – CA/CBF

TÍTULO I – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA CA/CBF CAPÍTULO I - DA COMPOSIÇÃO DA CA/CBF

Art. 1º - Como estabelecido nas normas da estrutura da arbitragem do Brasil, a Comissão de Arbitragem da CBF – CA/CBF, instituída de acordo com os estatutos sociais da entidade, é o Órgão máximo da arbitragem brasileira e responsável por todas as matérias – técnicas e administrativas – da arbitragem de futebol do Brasil, e é composta por um Presidente; um Vice-Presidente; um Secretário e, se necessário, de um ou de tantos membros, com ou sem função específica, quantos sejam necessários para cumprimento de suas atribuições, todos com reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento em arbitragem de futebol, indicados pelo presidente da CBF. A CA/CBF também é integrada por uma Secretaria Administrativa.

CAPÍTULO II – DAS ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA CA/CBF SEÇÃO I – DO PRESIDENTE DA CA/CBF

Art. 2º - Compete ao Presidente da CA/CBF:

I - Convocar e presidir as reuniões;

II - Comunicar, por escrito ao Presidente da CBF, as decisões da Comissão;

III - resolver, em caráter de urgência, ad referendum do colegiado da Comissão, os casos previstos no Art. 4º, da DCA 1, respeitados os regulamentos das competições;

IV - Representar a CA/CBF perante a Presidência, as Diretorias e os demais Órgãos da CBF;

V - Fornecer ao Presidente da CBF os elementos necessários às notas oficiais e correspondências externas;

VI - Conceder licença aos membros da CA/CBF e solicitar licença pessoal ao Presidente da CBF;

VII - Apresentar, anualmente, na segunda quinzena de janeiro ao Presidente da CBF, relatório das atividades desenvolvidas na temporada anterior e a programação para a temporada a ser iniciada; e

VIII - Acompanhar ou indicar um dos integrantes da CA para participar dos cursos, congressos e conferências organizadas pela CA/CBF ou pelo DA/CBF, quando este for dirigido pelo Presidente da CA/CBF.

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SEÇÃO II – DO VICE-PRESIDENTE DA CA/CBF Art. 3º - Compete ao Vice-Presidente da CA/CBF:

I - Substituir o Presidente em seus impedimentos; e

II - Desempenhar na CA/CBF as tarefas e funções que lhe forem atribuídas pelo Presidente, as quais poderão ser cumuladas com outras de qualquer dos órgãos integrantes de sua estrutura;

SEÇÃO III – DO SECRETÁRIO DA CA/CBF

Art. 4º - Compete ao Secretário Geral da CA/CBF:

I - Secretariar as reuniões, elaborando as correspondentes atas;

II - Manter atualizado o respectivo livro de reuniões da CA/CBF;

III - Preparar todo o expediente que diga respeito a suas atribuições naturais;

IV - Auxiliar o Presidente nas providências do Art. 4º, da DCA 1;

V - Secretariar o trabalho referente às designações públicas dos árbitros;

VI - Controlar as designações dos oficiais de arbitragem; e

VII - Executar outras tarefas que lhe sejam designadas pelo Presidente da CA/CBF.

§ único – Nos casos de impedimento do Presidente e do vice-presidente, caberá ao secretário exercer, em caráter de substituição, a Presidência da CA/CBF.

SEÇÃO IV – DOS MEMBROS SEM FUNÇÃO ESPECÍFICA DA CA/CBF Art. 5º - Compete ao(s) membro(s) sem função específica da CA/CBF:

I - Auxiliar nas designações dos árbitros;

II - Auxiliar no trabalho referente às designações públicas dos árbitros;

III - Comparecer às reuniões da Comissão;

IV - Estudar, discutir e votar os assuntos de competência da Comissão; e

V - Desempenhar as missões que lhe(s) for(em) atribuídas pelo Presidente da CA/CBF, inclusive substituir o Secretário da CA/CBF.

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SEÇÃO V – DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA CA/CBF

Art. 6º - A Secretaria Administrativa da CA/CBF é o órgão destinado a dar apoio à CA, ao DA/CBF, à ENAF/CBF, à CR/CBF e à OA/CBF, e será dirigida por um(a) Secretário(a), que coordenará os demais colaboradores, se houver, competindo-lhe realizar as tarefas e manter atualizado os serviços do setor.

§ 1º - Deverá o(s) integrante(s) da Secretaria Administrativa guardar absoluto sigilo das atividades, atos e fatos que realize(m) ou dos quais tome(m) conhecimento, sobre os quais somente pode(m) se reportar aos membros da CA/CBF.

§ 2º - Cumpre-lhe(s) também tratar com respeito e urbanidade todos os árbitros, dirigentes, público em geral, com os quais mantenha(m) relacionamento institucional.

CAPÍTULO III – DAS REUNIÕES DA CA/CBF

Art. 7º - As reuniões da CA/CBF terão caráter reservado, não sendo permitida, portanto, presença de pessoas que não a integre, salvo, para o caso de reunião extraordinária, por concordância unânime dos membros presentes, em cuja situação o participante deve ser identificado e assinar a ata.

Parágrafo único – O acesso às reuniões extraordinárias da CA/CBF, todavia, é franqueado, a todos os integrantes da Estrutura da Arbitragem da CBF.

Art. 8º - A CA/CBF reunir-se-á, extraordinariamente, por convocação de seu presidente, ou do Vice-presidente conjuntamente com o Secretário, quando houver motivo justificável, sempre na sede da CBF.

Parágrafo Único – A CA/CBF também poderá reunir-se, por iniciativa própria ou a convite, na sede de qualquer Federação filiada à CBF ou mesmo em local de livre escolha do Presidente da CA/CBF.

Art. 9º - As decisões da CA/CBF serão tomadas por maioria de votos dos integrantes da CA, inclusive o do seu presidente, que tem voto de qualidade, para os casos de empate.

Art. 10 - As decisões da CA/CBF vigorarão em todo o Território Nacional e têm caráter obrigatório para todos os organismos técnicos e executivos da CBF e das entidades filiadas, cujo descumprimento sujeitará o infrator às sanções administrativas e/ou legais previstas.

Art. 11 - As medidas a serem adotadas pela CA/CBF, para implementação de suas finalidades e que impliquem despesas, devem estar contempladas no orçamento do correspondente exercício, sendo certo que as que o extrapolem, ainda que urgentes, só poderão ser realizadas com prévia autorização do presidente da CBF.

CAPÍTULO IV – DA COMPOSIÇÃO DA SENAF/CBF

Art. 12 - A Seleção Nacional de Arbitragem de Futebol da CA/CBF – SENAF/CBF será composta por tantos agentes e oficiais de arbitragem quantos sejam necessários para atender às demandas das competições coordenadas pela CBF, cujo número será estabelecido anualmente pela CA/CBF, com a devida antecedência.

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Seção I – DA SENAF – SELEÇÃO NACIONAL DE ÁRBITROS DE FUTEBOL DA CBF

Art. 13 - Os árbitros integrantes da SENAF/CBF serão classificados por categorias, nos termos do ranking da CA/CBF, estabelecido com base em normas específicas e considerando as temporadas anteriores, sendo que, no ano de ingresso farão parte da CATEGORIA BÁSICO, respeitando-se, entre os da mesma federação, as correspondentes classificações.

§ 1º - A seleção nacional dos árbitros será divulgada, preferencialmente, antes do início da principal competição do calendário da CBF.

§ 2º - O acesso e descenso de árbitros de uma para outra categoria se dará considerando o número de vagas para cada temporada, a faixa etária dos árbitros, a necessidade de renovação, o tempo de arbitragem na SENAF/CBF e, principalmente, o nível das atuações em competições nacionais e internacionais, tudo nos termos das normas que disciplinam a matéria.

§ 3º - Na hipótese de empate entre um ou mais concorrentes, tanto para acesso como para descenso, será beneficiado o árbitro que tiver mais tempo na categoria anterior. Persistindo o empate, o árbitro mais jovem será beneficiado.

§ 4º - A falta de avaliação de árbitros na temporada, em razão de não designação por pedidos de dispensas, pendência documental perante a Corregedoria da Arbitragem, condenação pela Justiça Desportiva, punição administrativa e reprovação em testes físicos e técnicos, salvo caso de enfermidade devidamente comprovada, especialmente se ocorrida no desempenho da função, implicará no rebaixamento automático de categoria.

Seção II – DA SENAF/CBF PARA INSTRUTORES NACIONAIS, REGIONAIS E ESTADUAIS,

Art. 14 – Os Oficiais para as funções constantes da presente sessão serão indicados pela CA, da seguinte forma:

Instrutores Nacionais: os que tenham realizado curso internacional de formação e/ou especialização na respectiva área, dirigido ou autorizado pela FIFA, CONMEBOL ou outra instituição reconhecida pela CBF.

Instrutores Regionais: instrutores escolhidos pelo Presidente da CA, aprovados em avaliações anuais e credenciados para dar suporte aos árbitros em suas respectivas regiões.

Instrutores Estaduais: os que tenham sido formados ou realizado cursos de especialização dirigido ou autorizado pela CBF, em qualquer dos pilares destinados a dar suporte à arbitragem brasileira, sejam técnico, físico, psicológico ou nutricional.

§ 1º - Os instrutores, cuja atuação exija graduação específica, devem comprovar o preenchimento de tal condição e de todas as exigências impostas à sua categoria profissional.

§ 2º - Todos os Oficiais devem ter notável e reconhecido conhecimento técnico da respectiva área, sendo que os especializados em técnica de arbitragem devem, no mínimo, haver pertencido à SENAF/CBF de árbitro, embora, preferencialmente, ao quadro internacional.

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§ 3º - Os Instrutores nacionais, com apoio dos instrutores estaduais, selecionados pela ENAF/CBF em consonância com a CA/CBF, são os responsáveis diretos por todo o processo de aprimoramento, em todos os pilares, dos árbitros da SENAF/CBF e, quando solicitados pelas Federações, dos árbitros das demais categorias das federações.

§ 4º - O Diretor-Presidente da ENAF/CBF, em consonância com a CA/CBF, poderá indicar Instrutores regionais, que serão responsáveis por todas as ações dos instrutores estaduais de sua região e terão a atribuição de traçar diretrizes e metas para o desenvolvimento da arbitragem na região.

§ 5º - Todos os trabalhos a serem realizados para desenvolvimento da arbitragem brasileira, em qualquer dos pilares, podem contar com o concurso e apoio dos demais instrutores dos outros pilares, inclusive tendo acesso aos vestiários e campo, quando designados.

§ 6º - A atuação de todos os Oficiais, especialmente em avaliações, deve dar-se em consonância com as normas legais, se existentes, ou de acordo com as diretrizes traçadas pela CA/CBF e ENAF/CBF ou por qualquer dos Órgãos integrantes da estrutura da arbitragem da CBF, sendo, para o caso de avaliações físicas de árbitros, exigido atestado médico nos termos legais ou disciplinados pelo Departamento ou serviço médico da CBF.

Seção III – DA SENAF – INSPETORES DE ARBITRAGEM E ANALISTAS DE DESEMPENHO

Art. 15 – Os Inspetores serão, preferencialmente, os que integrem a estrutura da arbitragem e por instrutores que, comprovadamente, se destaquem para acompanhar as equipes de arbitragem.

Art. 16 – Os Analistas de Desempenho de Campo e de Vídeo serão oficiais indicados pelas federações, assim como, pela própria CA-CBF, devendo ser composto por especialistas em arbitragem, com notável e reconhecido conhecimento e, ademais, devem preencher todos os requisitos exigidos pelas regras de futebol para o exercício das funções.

Seção IV – DA SENAF – OBSERVADORES VAR E QUALITY MANAGER PARA PARTIDAS COM TECNOLOGIA.

Art. 17 – Os Observadores VAR e Gerentes de Qualidade serão os oficiais selecionados anualmente pela CA-CBF para atuar nas partidas com uso de tecnologia, desde que tenham participado e sido aprovados em capacitações técnicas específicas, sendo divididos em duas categorias:

MASTER – Os que realizaram cursos pela FIFA/IFAB.

BÁSICO – Os que realizaram cursos pela CBF e tenham participado de capacitação.

CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 18 – Todas as matérias não disciplinadas nestas normas e que sejam inerentes à CA/CBF, bem assim os casos omissos, serão decididos e disciplinados pelo Colegiado da CA/CBF.

Art. 19 – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

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Art. 20 – Estas Diretrizes entram em vigor na data de publicação no site da CBF e revoga as disposições em contrário.

6. Registros Não aplicável

7. Anexos Não aplicável

Referências

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