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Ilustríssimo Senhor Chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados SFPC da 2ª Região Militar

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Academic year: 2021

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Ilustríssimo Senhor Chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados – SFPC da 2ª Região Militar

Exmo. Cel. Edmir Rodrigues

O Movimento Viva Brasil – MVB e o Pela Legítima Defesa – PLD, na pessoa de seus respectivos representantes legais que ao final subscrevem, vem respeitosamente à presente de V. Sa., apresentar as sugestões a seguir, visando colaborar com o andamento e celeridade dos processos relativos aos CACs neste SFPC/2.

I – Vistorias efetuadas nos acervos de atiradores e caçadores.

Em vistorias realizadas nos acervos de atiradores e caçadores no âmbito deste SFPC/2, - muitos dos quais não possuem nem uma dezena de armas e em sua grande maioria em calibres permitidos, tem-se exigido que estes instalem nos locais de guarda do acervo cercas elétricas, alarmes sonoros, dispositivos de registro de imagens e cofres, obrigando-os a dispender consideráveis recursos para atender a essas exigências.

No entanto, não há na legislação específica qualquer determinação nesse sentido.

A Portaria 05 D Log de 02 de março de 2006, elencava em seu Anexo N, item 3, letra

“a”, os itens obrigatórios a verificar, numerando-os de 1 a 6, constando deste último a observação: verificar facilidade de acesso, utilização de dispositivos de segurança tais como, alarmes, travas e correntes, tipos de construção, etc.

Aquelas orientações de verificação não implicavam, no entanto, a obrigatoriedade de instalação desses dispositivos de segurança.

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A Portaria 04 COLOG de 10 de maio de 2012, que alterou a anterior, não deixa claro quais são os itens obrigatórios. Comparando-se com a anterior, pode se inferir que sejam os descritos no mesmo item 3, letra “a’, números 1 a 8.

No item 05 “Observações gerais”, da atual Portaria, a letra “b” estabelece que “a maioria dos itens a serem verificados não são de caráter obrigatório, mas integram um todo a ser analisado”, deixando ao critério subjetivo do vistoriador essa análise.

O item “c” estabelece que “o não atendimento a qualquer dos itens considerados obrigatórios inviabilizará a concessão da atividade pretendida pelo vistoriado”.

A falta de clareza do que é e do que não é obrigatório deixa margem para interpretações subjetivas e, portanto, arbitrárias, gerando confusões e interpretações dúbias perante os militares vistoriadores, como a citada acima.

As exigências de dispositivos de segurança constam da Portaria Nº 024 de 25/10/2000, a qual aprova normas que regulam as atividades de colecionadores (grifo nosso) de armas, munição, armamento pesado e viaturas militares.

Frise-se que as condições de seguranças constantes no Capítulo III de referida Portaria, mais especificamente nos artigos 42 e 43, aplicam-se somente a grandes colecionadores, assim entendido os que possuem mais de cem armas, conforme artigo 40 da mesma Portaria.

Neste diapasão é claro o Art. 43 da citada Portaria, que tem sua aplicabilidade restrita aos grande colecionadores de armas, e não a meros atiradores desportivos, in verbis.

“Para as grandes coleções e as que tenham em seu acervo armas automáticas - conservadas, montadas e em condições de pleno funcionamento – e que tenham munições disponíveis no mercado interno ou externo, a Região Militar pode, a seu critério, estabelecer requisitos mais rigorosos no tocante à segurança, tais como:

recinto próprio especial, vigilância permanente, sistema de alarme, cofres e outros sistemas, podendo estar em mais de um local de guarda”.

Portanto, não há qualquer embasamento legal para tais exigências relativas aos atiradores e caçadores, para os quais não há regras específicas de guarda, apenas as genéricas relativas à segurança.

Assim, solicitamos que os militares encarregados de tais vistorias sejam orientados a não mais exigir esses dispositivos de segurança de atiradores, caçadores e pequenos colecionadores, por carecer de amparo legal.

II – Exigência de capacidade técnica e aptidão psicológica para aquisição e transferências de armas de fogo entre CACs.

A extensa fundamentação que segue abaixo tem por finalidade esclarecer que há um equívoco por parte do Exército Brasileiro exigir comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica para aquisição a transferências de armas de fogo entre CACs.

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O parágrafo único do artigo 2º da Lei 10.826/2003 é claro ao excluir as exigências relativas a armas de fogo contidas neste artigo, das armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios, assim como os artigos 9º e 24 da mesma lei reafirmam a competência exclusiva do Comando do Exército para tanto.

O Decreto nº. 24.602, de 06/07/1934, que iniciou o controle de armas no País, com força de lei em virtude de sua aprovação pelo art. 18 das Disposições Transitórias da Constituição Federal de 1934, deu ao Exército competência para controlar e fiscalizar armas e munições.

A Lei nº. 10.826, de 22/12/2003, nas três referências que faz ao Comando do Exército não alterou sua competência, sendo importante ressaltar que expressamente excluiu do Sistema Nacional de Armas – SINARM, “ AS ARMAS DE FOGO DAS FORÇAS ARMADAS E AUXILIARES BEM COMO AS DEMAIS QUE CONSTEM DE SEUS REGISTROS PRÓPRIOS ” e, aí se incluem as dos colecionadores, atiradores e caçadores (CACs), conforme o seu Parágrafo Único do art. 2º. Aliás, sempre foi assim nos últimos setenta anos, ex-vi do Decreto nº. 24.602/34 e legislação subseqüente.

O art. 9º da mesma lei sentencia “Compete ... ao Comando do Exército...o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores ...”

O art. 24 da mesma lei é ainda mais categórico, repetindo que cabe ao Comando do Exercito “ as atribuições... inclusive o registro e o porte de trânsito de arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores.”

Mesmo excluídos do Sinarm por três dispositivos legais expressos, o Comando do Exército tem entendido, equivocadamente, que as exigências determinadas por esta lei aos proprietários de armas registradas no Sinarm, se aplicam aos proprietários de armas que estão registradas nessa instituição, acarretando confusão na aplicação correta da lei, gerando questionamentos jurídicos.

O Decreto 5.123/2004, mesmo sendo inferior hierarquicamente a lei ordinária acima citada, cabendo a este somente regulamentar a Lei 10826/2003, não havendo, portanto a necessidade de citá-lo, reafirma essa competência exclusiva do Comando do Exército nesse sentido, conforme artigos que seguem:

“Art. 2o O SIGMA, instituído no Ministério da Defesa, no âmbito do Comando do Exército, com circunscrição em todo o território nacional, tem por finalidade manter cadastro geral, permanente e integrado das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de competência do SIGMA, e das armas de fogo que constem dos registros próprios.

§ 1o Serão cadastradas no SIGMA:

I - as armas de fogo institucionais, de porte e portáteis, constantes de registros próprios:

... (omissis)

§ 2o Serão registradas no Comando do Exército e cadastradas no SIGMA:

I - as armas de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores;

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Art. 3o Entende-se por registros próprios, para os fins deste Decreto, os feitos pelas instituições, órgãos e corporações em documentos oficiais de caráter permanente.

Art. 12. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá:

... (omissis)

§ 6o Está dispensado da comprovação dos requisitos a que se referem os incisos VI e VII do caput o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma da mesma espécie daquela a ser adquirida, desde que o porte de arma de fogo esteja válido e o interessado tenha se submetido a avaliações em período não superior a um ano, contado do pedido de aquisição. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008).

Art. 13. A transferência de propriedade da arma de fogo, por qualquer das formas em direito admitidas, entre particulares, sejam pessoas físicas ou jurídicas, estará sujeita à prévia autorização da Polícia Federal, aplicando-se ao interessado na aquisição as disposições do art. 12 deste Decreto.

Parágrafo único. A transferência de arma de fogo registrada no Comando do Exército será autorizada pela instituição e cadastrada no SIGMA.

Art. 16. O Certificado de Registro de Arma de Fogo expedido pela Polícia Federal, precedido de cadastro no SINARM, tem validade em todo o território nacional e autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008).

§ 1o Para os efeitos do disposto no caput deste artigo considerar-se-á titular do estabelecimento ou empresa todo aquele assim definido em contrato social, e responsável legal o designado em contrato individual de trabalho, com poderes de gerência.

§ 2o Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do art. 12 deste Decreto deverão ser comprovados, periodicamente, a cada três anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do Certificado de Registro.

§ 3º O requisito de que trata o inciso IV do caput do art. 12 deste Decreto deverá ser comprovado pelos sócios proprietários e diretores, periodicamente, a cada três anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do certificado de registro de arma de fogo das empresas de segurança privada e de transporte de valores. (Incluído pelo Decreto nº 6.146, de 2007) (Revogado pelo Decreto nº 6.715, de 2008).

§ 4o O disposto no § 2o não se aplica, para a aquisição e renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo, aos integrantes dos órgãos, instituições e corporações, mencionados nos incisos I e II do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003.

III – Eliminação da exigência de cópias autenticadas de documentos e reconhecimento de assinaturas de CACs, cuja autenticidade pode ser comprovada pela validade do CR do interessado e disponível no próprio sistema do SIGMA.

Tais exigências devem ser abolidas visando a desburocratização, a celeridade dos processos e a perda de tempo na conferência desses documentos, tendo em vista a capacidade do SFPC/2 de verificar e comprovar a autenticidade desses documentos e dispensar o reconhecimento de firmas, apenas verificando a validade do CR do

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interessado. Uma vez comprovada a validade do CR, não há motivo para que tais exigência continuem a vigorar.

Este raciocínio vem em linha com o Decreto 6.932/2009 que “Dispõe sobre a simplificação do atendimento público prestado ao cidadão, ratifica a dispensa do reconhecimento de firma em documentos produzidos no Brasil, institui a “Carta de Serviços ao Cidadão” e dá outras providências”.

IV – Exigência de capacidade técnica e aptidão psicológica para mudança de acervo do próprio CAC.

Com o devido respeito, essa exigência carece de objetivo prático bem como de amparo legal, cabendo aqui a mesma fundamentação do item II acima, pois não há sentido em exigir esses documentos para uma simples mudança de acervo de uma arma que já é propriedade do CAC.

V – Carteira de armamento - SIGMA

Requerimentos para transferência de arma, mudança de acervo, concessão e renovação de CRAF, inclusão de armamento no SIGMA por compra no comércio ou na indústria, sem a especificação clara da arma. Eliminação, dos Termos de Doação e da juntada do original dos CRAFs para transferências de armas e de juntada procurações

Os requerimentos solicitando os procedimentos deste item são incompletos, pois não trazem em seu texto qualquer referência relativa à arma objeto da solicitação, abrindo caminho para eventual equívoco.

Na FCA que acompanha o requerimento e especifica a arma objeto do pedido, já há o requerimento específico do que se está solicitando (transferência, mudança de acervo, renovação, compra, etc.), não havendo necessidade de duplicidade de documentos.

Aliás o procedimento como ora se apresenta, em nossa opinião, deveria ser desburocratizado pois apenas um apenas documento com todos os dados do comprador, vendedor e da arma objeto da transação deve ser exigido, devendo ser abolidas práticas atualmente adotadas como:

- Assinatura de Termo de Doação – as armas transferidas entre CACs no mais das vezes não são objeto de doação, mas sim de compra e venda, devendo ser assinado apenas o documento que traga todos os dados da transferência

- Acerca da necessidade de se juntar o original do CRAF da arma a ser transferidas refutamos como errada, pois tal prática pode se configurar como “retenção de documento”, além de fazer com que o CAC que cede a arma fique sem o seu CRAF até que a transferência seja avaliada pelo SFPC/2.

O que deve ser informado pelos CACs é o número da arma e o número do Sigma apenas, pois o SFPC tem plenas condições de verificar a autenticidade do registro.

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Por fim, nota-se que para cada ato praticado junto ao SFPC/2 é demandado ao CAC outorgar uma procuração para seu representante (no caso de uso de despachante), com firma reconhecida, a qual hoje fica retida pelo SFPC, juntamente com uma cópia autenticada da identidade do procurador. Refutamos tal exigência como dispendiosa e burocrática, pois a procuração deve ser apenas apresentada, sendo desnecessária sua retenção e a exigência de cópia autenticada da identidade do procurador. Uma idéia simples para evitar tal exigência é demandar que o procurador assine protocolo de cada documento retirado, servindo tal protocolo como meio de prova do ato praticado pelo tal procurador, tudo na forma do já citado Decreto 6.932/2009.

VI – Exigência para que armas registradas no SINARM só sejam registradas no SIGMA após a transferência junto a Polícia Federal

Referida exigência, de transferência prévia junto à Polícia Federal, não tem razão para existir e acaba por criar um óbice aos CACs que desejam adquirir armas registradas no SINARM e cadastrá-las em seus acervos no SIGMA. Ora, segundo as regras vigentes o cidadão só pode ter 6 armas, de calibre permitido, registradas no SINARM, sendo referidas armas destinadas a “defesa”. Não há sentido em se determinar que o CAC transfira a arma junto a Polícia Federal, pois estará por se criar uma inverdade, no momento em que – para o registro no SINARM, o CAC deverá declarar a necessidade da arma como um instrumento de defesa.

Além da questão da limitação do número de armas registradas no SINARM (seis armas de calibre permitido, sendo duas curtas, duas longas de alma raiada e duas longas de alma lisa), está a se impedir que o CAC compre armas de calibre restrito registradas no SINARM como armas de propriedade particular de policiais federais.

A solução para questão é extremamente simples, pois o sistema do SINARM, posto ser integrado ao do SIGMA, já possui a funcionalidade de deixar junto ao registro da arma a anotação “APOSTILADO NO EXÉRCITO” sendo desnecessário que o CAC transfira armas para seu nome como se de defesa fossem.

VII – Exigência do SFPC/2 para que todos os CACs requeiram a emissão de CRAF quando da aquisição armas na indústria / importação / comércio ou transferência de outros CACs

Tal exigência está em descompasso com a orientação da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, da Subdiretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, emitiu um ofício a todas Regiões Militares acerca da interpretação normativa da Lei 10.826/03 (estatuto do desarmamento) e da Lei 10.834/03 (que trata das taxas de fiscalização de produtos controlados) naquilo que diz respeito à emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo (“CRAF”) para Colecionadores, Atiradores e Caçadores (“CACs”), dentre outros.

Referido ofício, datado de 27 de abril de 2.010, e identificado como Ofício nº 032 SAJ-I / Circular (“Ofício”), tece considerações acerca das diversas alterações sofridas ao longo dos anos no estatuto do desarmamento, que na interpretação legal da autoridade emissora levaram a conclusão de que o CRAF é documento “dispensável” aos CACs.

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O Ofício é explícito ao dizer que a propriedade de uma arma de fogo registrada no acervo de um CAC pode se dar por qualquer documento oficial emitido pelo Exército, vejamos o seguinte excerto do Ofício, que na minha leitura é auto-explicativo:

“... importa relembrar que não é necessária a emissão de CRAF para cada armas do fogo pertencente ao acervo de CAC, haja vista que não existe tal imposição nas normas específicas sobre o assunto, bem como pelo fato de que o registro e cadastro de armas de fogo pertencentes a acervo de CAC podem ser comprovados por outros documentos além do CRAF, tais como, apostilamento em CR, guia de tráfego, boletim interno reservado. (grifei)

O Comando do Exército possui competência para regular as atividades dos CAC, bem como para emitir documento que comprova a regularidade das armas de fogo do acervo de CAC, nos termos do art. 24 do Lei 10.826/03, do art. 30 do Decreto n°

5.123/04, e do art. 27, XV, do R-105; portanto, perante qualquer autoridade pública, a comprovação do regularidade do acervo de CAC se dá por meio de documento emitido pelo Cornando do Exército (TR/CR e seus apostilamentos).

A exigência do emissão de CRAF diz respeito apenas as armas de fogo que compõem o acervo de cidadão [Nota: por ‘acervo de cidadão’ entenda-se o acervo daqueles que estão listados no artigo 2º da Lei 10.826/03, não estando contemplados os CACs], não aquelas pertencentes ao acervo de CAC; em razão disto e tendo em conta que armas de fogo que compõem o acervo de CAC devem ser apostiladas ao registro do interessado, nos termos dos artigos 45 e 46 do R-105, e que tais documentos (o registro e a apostila) são documentos oficiais de caráter permanente (art. 3° do Decreto n° 5.123/04), não é cabível a emissão do CRAF para armas de logo pertencentes a acervo de CAC.” (grifos no original)

O posicionamento do Exército acerca da dispensa do CRAF vai em desencontro com a atual exigência do SFPC/2, e para que não restem dúvidas no Ofício se afirmou que:

“No caso dos CAC, por exemplo, eventual prisão por posse ilegal de arma de fogo, com a conseqüente apreensão do armamento, com base na alegação de que o armamento pertencente ao acervo de CAC não possui CRAF, para cada arma de fogo apreendida individualmente considerada, por autoridade pública, configuraria, em tese, a prática de crime de abuso de autoridade. (grifei)

Isto porque a recusa da autoridade pública em reconhecer fé ao documento público (TR/CR com os respectivos apostilamentos e guia de tráfego, quando fosse o caso), configuraria crime de abuso de autoridade previsto nos artigos 3°, alínea “a” (ato atentatório a liberdade de locomoção) e 4º alínea “h” (ato lesivo do patrimônio de pessoa natural ou jurídica), ambos da Lei 4.898/65 cabendo ao interessado exercer o direito de representação criminal por abuso de autoridade, contra a autoridade pública que efetivou o eventual ato de apreensão ou de prisão (art. 2° da Lei 4.898 / 65).

Assim, de acordo com as razões apresentadas supra, é dispensável a emissão de CRAF para arma de fogo pertencente a acervo de CAC, mesmo que o interessado manifeste interesse em possuí-lo, pois a comprovação da regularidade perante qualquer autoridade pública se dará com a apresentação do registro e da apostila do armamento

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que vier a compor o acervo de CAC, bem como da guia de tráfego respectiva, quando for o caso.”

Certos de termos colaborado para o bom andamento dos assuntos atinentes aos CACs, junto ao SFPC/2, renovamos protestos da mais elevada estima e de distinta consideração.

Movimento Viva Brasil Bene Barbosa Daniel Fazzolari Presidente Diretor Jurídico

OAB/SP 195.713

Pela Legítima Defesa José Luiz de Sanctis

Presidente OAB/SP 141.730

Referências

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