• Nenhum resultado encontrado

Critérios utilizados em estudos brasileiros para o diagnóstico de síndrome metabólica em crianças e adolescentes

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Critérios utilizados em estudos brasileiros para o diagnóstico de síndrome metabólica em crianças e adolescentes"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

Critérios utilizados em estudos brasileiros para o diagnóstico de síndrome metabólica em crianças e adolescentes

Criteria used in brazilian studies for the diagnosis of metabolic syndrome in children and adolescents

Criterios utilizados en estudios brasileños para el diagnóstico de síndrome metabólico en niños y adolescentes

Ticiane de Oliveira Albuquerque 1 , Anael Queirós Silva Barros 2 , Aldenora Oliveira do Nascimento Holanda 3 , Flávia Rachel Nogueira de Negreiros Freitas 4 , Liejy Agnes dos Santos Raposo Landim 5 , Maiane Alves de Macedo 6 , Rodrigo Barros Sousa 7

RESUMO

Objetivo: Analisar na literatura científica os critérios e os pontos de cortes utilizados para classificar a síndrome metabólica. Método: Através do método de revisão sistemática, realizou-se buscas nas bases bibliográficas Medline, Lilacs e SciELO, referente aos anos de 2007 a 2016. Resultados: De acordo com a busca nas bases de dados descritas foram localizados 154 artigos, mas de acordo com os objetivos do estudo e critérios de inclusão, foram selecionados 14 artigos para participarem da análise do estudo. As publicações concentram-se em periódicos sobre pediatria, cardiologia, endocrinologia, educação física e nutrição, delineamento dos estudos do tipo transversal, e a idade das crianças e adolescentes variou entre 1 e 19 anos, em ambos os sexos. Os resultados foram sistematizados permitindo avaliar as seguintes características de cada artigo: critérios utilizados para o diagnóstico da SM (IMC, circunferência abdominal, triglicerídeos, HDL-c, glicemia em jejum, Pressão arterial), a prevalência de SM no estudo e os principais resultados. Conclusão: A prevalência da síndrome metabólica em crianças e adolescentes brasileiros está alta e cada vez mais presente nesta população. Dentre os componentes utilizados como referência para o diagnóstico da SM, de acordo com os estudos analisados, o HDL-c baixo, os triglicerídeos, a obesidade abdominal e a pressão arterial elevada, mostraram-se como fatores de risco mais frequentes.

Descritores: Síndrome Metabólica; Diagnóstico; Criança; Adolescente.

ABSTRACT

Objective: To analyze in the scientific literature the criteria and points of cuts used to classify the metabolic syndrome.

Method: Through the systematic review method, searches were done on the bibliographic bases Medline, Lilacs and SciELO, referring to the years 2007 to 2016. Results: According to the search in the databases described, 154 articles were located, but according to with the study objectives and inclusion criteria, 14 articles were selected to participate in the analysis of the study. The publications focus on journals on pediatrics, cardiology, endocrinology, physical education and nutrition, cross-sectional studies, and the age of children and adolescents ranged from 1 to 19 years, in both sexes.

The results were systematized allowing to evaluate the following characteristics of each article: criteria used for the diagnosis of MS (BMI, waist circumference, triglycerides, HDL-c, fasting blood glucose, blood pressure), the prevalence of MS in the study and the main results . Conclusion: The prevalence of the metabolic syndrome in Brazilian children

1 Nutricionista, Esp. em Saúde da Família e Comunidade (ESP-CE); Prefeitura de Itaitinga/CE.

2 Nutricionista, Mestra em Ciências e Saúde pela UFPI; Docente do Centro Universitário INTA (UNINTA).

3 Nutricionista, Mestra em Ciências e Saúde pela UFPI; Hospital Geral do Exército Brasileiro, Belém- PA.

4 Enfermeira, Mestra em Ciências e Saúde pela UFPI; Governo do Estado da Paraíba/PB.

5 Nutricionista, Mestra em Alimentos e Nutrição UFPI, Docente da Fac. Santo Agostinho e UNINASSAU.

6 Nutricionista, Mestranda pela UNIVASF; Hospital de Ensino Washington Antônio de Barros.

7 Médico Especialista em Saúde da Família; Hospital Gonzaga Mota, Fortaleza/CE.

DOI: 10.25248/REAS107_2018

Recebido em: 9/2017 Aceito em: 11/2017 Publicado em: 1/2018

(2)

and adolescents is high and is increasingly present in this population. Among the components used as a reference for the diagnosis of MS, according to the studies analyzed, low HDL-c, triglycerides, abdominal obesity and high blood pressure were shown to be the most frequent risk factors.adolescents is increasingly high in this population. Among the components used as a reference for the diagnosis of MS, according to the studies analyzed, low HDL-c, triglycerides, abdominal obesity and high blood pressure were shown to be the most frequent risk factors.

Keywords: Metabolic Syndrome; Diagnosis; Child; Teenager.

RESUMEN

Objetivo: Analizar en la literatura científica los criterios y los puntos de corte utilizados para clasificar el síndrome metabólico. Método: A través del método de revisión sistemática, se realizaron búsquedas en las bases bibliográficas Medline, Lilacs y SciELO, referente a los años de 2007 a 2016. Resultados: De acuerdo con la búsqueda en las bases de datos descritas se localizaron 154 artículos, pero de acuerdo con los objetivos del estudio y criterios de inclusión, se seleccionaron 14 artículos para participar en el análisis del estudio. Las publicaciones se concentran en periódicos sobre pediatría, cardiología, endocrinología, educación física y nutrición, delineamiento de los estudios del tipo transversal, y la edad de los niños y adolescentes varía entre 1 y 19 años, en ambos sexos. Los resultados fueron sistematizados permitiendo evaluar las siguientes características de cada artículo: criterios utilizados para el diagnóstico de la SM (IMC, circunferencia abdominal, triglicéridos, HDL-c, glucemia en ayuno, presión arterial), la prevalencia de SM en el estudio y los principales resultados . Conclusión: La prevalencia del síndrome metabólico en niños y adolescentes brasileños está alta y cada vez más presente en esta población. Entre los componentes utilizados como referencia para el diagnóstico de la SM, de acuerdo con los estudios analizados, el HDL-c bajo, los triglicéridos, la obesidad abdominal y la presión arterial elevada, se mostraron como factores de riesgo más frecuentes.

Palabras clave: Síndrome Metabólico; Diagnóstico; Niños; Adolescente.

INTRODUÇÃO

A síndrome metabólica (SM) é um transtorno representado por um conjunto de fatores de risco cardiovasculares, tais como dislipidemias (triglicerídeos elevado e HDL-colesterol reduzido), hipertensão arterial, hiperglicemia em jejum e obesidade abdominal (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2005; COOK et al., 2003). Esta síndrome foi identificada pela primeira vez em 1922 e tem sido descrita por diferentes terminologias como quarteto mortal, síndrome X, síndrome plurimetabólica e síndrome de resistência à insulina (LOPES, 2003).

As três principais definições clínicas da SM em adultos utilizadas são as propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP- ATP III) e pela International Diabetes Federation (IDF) (NCEP- ATP III, 2001; ALBERTI, et al., 2006;

ZIMMET, et al., 2007). Os critérios da OMS e NCEP-ATP III foram formulados para adultos, e não há uma definição amplamente aceita para o diagnóstico de síndrome metabólica em populações mais jovens (LOTTENBERG, et al., 2007).

Mesmo com a falta de padronização para a definição da síndrome metabólica, existem numerosos estudos que mostram que ela se desenvolve durante a infância, sendo muito prevalente entre crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade (NETO et al., 2012).

A heterogeneidade de definições e de pontos de corte para os componentes da SM pode explicar parcialmente ou em parte as diferentes prevalências relatadas na literatura; ainda assim, admite-se que vem aumentando tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento (JESSUP e HARRELL, 2005; GOLLEY et al., 2006; KELISHADI, 2007; DE FERRANTI e OSGANIAN, 2007).

Segundo publicação da American Academy of Pediatrics (2004), a manifestação de fatores de risco cardiometabólico, especialmente a obesidade, em população jovem vem causando preocupação, pois a exposição precoce e prolongada a estes fatores resulta em desenvolvimento de doença cardiovascular e eventos microvasculares em adultos jovens, com grande impacto na saúde pública (MORAES et al., 2009).

Os fatores de risco cardiovascular presentes na infância têm grandes possibilidades de serem mantidos até

(3)

As modificações culturais e comportamentais de habitantes dos países desenvolvidos e em desenvolvimento têm propiciado o surgimento e aumento da frequência de síndromes e patologias crônicas.

O sedentarismo, uma das principais modificações no comportamento do homem moderno, aliado ao estresse descontrolado e a hábitos alimentares com intensa ingestão calórica são aspectos determinantes para o desencadeamento de diversas disfunções fisiológicas e metabólicas (SALMON e TIMPERIO, 2007).

A projeção para os próximos anos é de que o número de pessoas diagnosticadas com esse tipo de síndrome aumente intensamente nesses países, inclusive entre jovens e crianças, representando uma epidemia em curso e sobrecarregando ainda mais os sistemas públicos de saúde (SEKI et al., 2009;

SCHOLZE et al., 2010).

Grande parte dos fatores de risco cardiovasculares tem início na infância e adolescência e tende persistir ao longo da vida; o excesso de peso em faixas etárias cada vez mais jovens pode levar ao desenvolvimento precoce de fatores de riscos cardiovasculares, como o metabolismo anormal de glicose, alterações lipídicas, pressão arterial alterada e obesidade abdominal. Portanto, objetivo do estudo foi descrever a prevalência da síndrome metabólica em crianças e adolescentes nos estudos brasileiros, assim como os critérios e os pontos de cortes utilizados para classificar a síndrome metabólica.

MÉTODOS

A busca foi realizada em três bases bibliográficas: Sistema Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) entre os anos de 2007 e 2016. As chaves de busca utilizadas foram:

“Síndrome metabólica “Síndrome metabólica e escolares”, “Síndrome metabólica e crianças” “Síndrome metabólica e adolescentes” e seus equivalentes no idioma inglês. Utilizou-se “and”, “or” como conectivos para busca.

Foram incluídos artigos que estimassem a prevalência de SM em crianças e/ou adolescentes em estudos brasileiros, usando base populacional, base hospitalar ou grupos de risco, como crianças com excesso de peso e/ou história familiar de doenças crônicas não transmissíveis. Foram excluídos do estudo, artigos de revisão e que não estivessem em formato de artigo científico, como livros, teses, dissertações, resenhas, cartas e editoriais, ou que não estavam disponíveis na íntegra para acesso online.

RESULTADOS

De acordo com a busca nas bases de dados descritas foram localizados 154 artigos, mas de acordo com os objetivos do estudo e critérios de inclusão, foram selecionados 14 artigos para participarem da análise do estudo.

As publicações concentram-se em periódicos sobre pediatria, cardiologia, endocrinologia, educação física e nutrição, delineamento dos estudos do tipo transversal, e a idade das crianças e adolescentes variou entre 1 e 19 anos, entre ambos os sexos. Nos critérios de inclusão dos participantes, quatro estudos selecionaram somente indivíduos com excesso de peso, seis realizaram a pesquisa com escolares de escolas públicas e quatro com crianças e adolescentes atendidos em ambulatórios de hospitais universitários.

Os resultados foram sistematizados permitindo avaliar as seguintes características de cada artigo:

critérios utilizados para o diagnóstico da SM (IMC, circunferência abdominal, triglicerídeos, HDL-c, glicemia

em jejum, Pressão arterial) a prevalência de SM no estudo e os principais resultados (Quadro 1).

(4)

Quadro 1 - Aspectos metodológicos e prevalência de síndrome metabólica em estudos realizados com crianças e adolescentes entre os anos de 2007 a 2014.

Estudo Critérios SM IMC CA TG HDL GJ PASD % SM Principais Resultados

Ferreira et al.

(2009)

Σ ≥ 3 componentes NCEP-ATP III

(2001)

≥ p90 - ≥ 110

mg/dl ≤ 38 mg/dl 100 a 126 mg/dl

≥ p95

T- 23,6%

A SM foi encontrada em 23% das crianças obesas, a presença de fatores de risco individuais da SM era mais frequente em crianças obesas quando comparadas com crianças com sobrepeso ou peso normal, demonstrando que quanto maior o IMC maior será a presença dos fatores de risco.

Rodrigues et al. (2009)

Σ ≥ 3 componentes NCEP-ATP III

(2001)

≥ p85 - ≥ 130

mg/dl

≤ 45 mg/dL

≥ 110

mg/dL ≥ p95 T- 1,32%

M- 1,13 % F- 1,48%

A prevalência de SM, foi de 1,32% sendo M- 1,13% F- 1,48%. Fatores relevantes; os triglicerídeos foram elevados em 6,78 e 3,40% dos meninos e em 11,82 e 5,90% das meninas, HDL ficou abaixo dos níveis desejados em 8,5% dos meninos e em 9,9% das meninas. A PA foi limítrofe em 5,1%

dos meninos e em 7,9% das meninas e 3,4% dos meninos e meninas foram considerados hipertensos. A glicemia de jejum foi alta em 0,6% dos meninos em 0,5% das meninas.

Madeira et al.

(2008)

CA + 2 componentes

IDF (2007)

≥ p90 ≥ p90 ≥ 130 mg/dl

≤ 45 mg/dL

≥ 110

mg/dL ≥ p95 T- 16,4%

A prevalência de SM foi de 16,4%. Fatores preditores: 86 (61,4%) tinham CA aumentada, e PA (4,3%) . A glicemia de jejum alterada em 4 crianças (2,9%), HDL –c baixo em 78 (55,7%) e triglicérides altos em 28 (20%).

Pimentel Ferreira et al.

(2007)

Σ ≥ 3 componentes NCEP-ATP III

(2001)

≥ p95 - ≥

110mg/dL

≤ 38 mg/dL

100 e 126mg

/dL

≥ p95

T- 17,3%

M- 10,7%

F- 25%

A prevalência de SM foi de 17,3 %. Fatores preditores: PA 14,3% dos meninos e 16,7% das meninas, a hipertriglicidemia 50 e 70,8% dos meninos e meninas. Níveis de HDL abaixo do desejável; em 12,5% das meninas, somente 78,6% dos meninos e 45,8% das meninas não apresentaram distúrbios nos níveis de insulina de jejum.

Gobato et al.

(2014)

Σ ≥ 3 componentes Cook et al. (2003)

≥ p97 ≥ p75 ≥

100mg/dL

< 40 mg/dL

≥ 110

mg/dL ≥ p90

T- 45,5%

M- 47,2%

F- 52,8%

A SM foi diagnosticada em 36 pacientes (45,5%), sendo 19 (52,8%) no sexo F e 17 (47,2%) no M. Fatores relevantes: 23 (29,1%) apresentaram resistência à insulina. As médias de CA, IMC, gordura subcutânea e porcentagem de gordura corporal foram maiores para os pacientes que apresentaram resistência à insulina.

Ferreira et al.

(2011)

Σ ≥ 3 componentes NCEP-ATP III

(2001)

> p95 - > 110

mg/dl < 38 mg/dl - > p95

T- 23,6%

M- 13,3 % F- 36 %

A SM foi encontrada em 23% das crianças, sendo 13,3% nos meninos e 36% nas meninas. Fatores preditores: CA superior a 78 cm, gordura corporal >41% e IMC >24,5%.

Gontijo et al (2010)

Σ ≥ 3 componentes Cook et al. (2003)

≥ p85 - ≥100mg/d

L

<45mg/dL 15

≥100mg/d

L - T- 16,6 %

A prevalência de SM foi de 16,6 %. Fatores determinantes para SM: CT foi o marcador que apresentou maior % de inadequação (73,4%), seguido das frações, HDL (49,7%) e LDL (44,7%), triglic. (41,2%) e de glicemia de jejum (5,5%). Observou-se que 93,96% (n=187) dos adolescentes apresentaram pelo menos uma alteração bioquímica.

Buff et al.

(2007)

Σ ≥ 3 componentes Cook et al. (2003)

≥ p95 ≥ p90 ≥110mg/d

L ≤40mg/dL 100mg/dL ≥ p90 T- 42,4% SM em 42,4% da população estudada. Fatores determinantes para SM: CA (88,1%), PA (42,4%), TG (42,4%), RI (23,7%), LDL (20,3%) e HDL (6,8%).

Neto et al. Σ ≥ 3 ≥110mg/d ≥110 T- 3,4% Prevalência de SM em 3,4% da população estudada, sendo M 2,6% e F

(5)

Continuação Quadro 1

Estudo Critérios SM IMC CA TG HDL GJ PASD % SM Principais Resultados

Gomes de Oliveira Teixeira et al.

(2009)

CA + 2 componentes

IDF (2007)

≥ p95 ≥ p90 ≥ 130 mg dL- < 40 mg dL.

≥ 100

mg dL-1. ≥ p90

T- 37,3%

M-19, 8%

F-17, 5 %

SM em 37,39 % da amostra. Fatores relevantes para a SM: IMC do sexo masculino (68,6%) estão dentro dos parâmetros normais, (4,3%) com sobrepeso e (27,1%) com obesidade. Para o sexo feminino, 29,5% estão dentro dos parâmetros normais, 1,6% apresentaram sobrepeso e 68,9%

são obesas. Os parâmetros bioquímicos de triglicérides, HDL, PA, não foi encontrada nenhuma diferença estatística entre os sexos.

Titski et al.

(2014)

Σ ≥ 3 componentes NCEP-ATP III

(2001)

≥ p95 ≥ p75 ≥100 mg/dL <45 mg/dL ≥100

mg/dL ≥ p90 T- 13,7% SM em 13,7% da amostra. Componentes mais alterados: HDL baixo (63,7%), CA (33,5%) e TG (20,3%).

Ribeiro-Silva et al. (2014)

Σ ≥ 3 componentes NCEP-ATP III

(2001)

≥ p85 ≥ p80 ≥100 mg/dL < 45 mg/dL

≥100

mg/dL ≥ p90

T- 6,6%

M- 4,7 % F-8, 5%

A prevalência de SM foi 6,6 %. Verificou-se associação da SM com sexo F (p=0,02), HDL e triglicerídeos alterados, CA, níveis pressóricos e obesidade (p<0,001).

Faria et al.

(2014) Σ ≥ 3 componentes

Cook et al. (2003) ≥ p85 - >100mg/dL <

45mg/dL1

> 100

mg/dL > p90 T-16%

Prevalência de SM em 16%. Fatores relevantes: CT foi o marcador com maior % inadequação (57%), seguido do HDL (50%), LDL (47%) e triglicerídeos (22%). A insulina de jejum estava alterada em 9% e a PA inadequada em 3%.

Neto et al.

(2012) Σ ≥ 3 componentes

Cook et al. (2003) ≥ p95 ≥ p90 ≥ 110 mg/dL ≤ 40 mg/dL;

≥ 110

mg/dL ≥ p90

T- 6,7%

M- 9,4%

F- 4,1%

Prevalência de SM total, 6,7% dos adolescentes, sendo esta prevalência elevada no sexo masculino (9,4%) do que no feminino (4,1%). Entre os fatores de risco analisados isoladamente, os que apresentaram um maior número de casos entre os adolescentes foram as concentrações de HDL abaixo de 40 mg/dL, acometendo 29,2% dos indivíduos, seguidas da PA aumentada (18,9%), hipertrigliceridemia (18,3%) e hiperglicemia (4,7%).

Legenda: M: masculino; F: feminino; T: Total; SM: Síndrome Metabólica; IMC: índice de massa corpórea; CA: circunferência abdominal; PASD: pressão arterial sistólica e diastólica; GJ: glicemia de jejum; HDL: lipoproteína de baixa densidade; LDL: lipoproteína de baixa intensidade; TG: triglicerídeos; CT: colesterol total; % SM: Prevalência de síndrome metabólica no estudo; NCEP-ATP III: National Cholesterol Education Program /Adult Treatment Panel III; p: Percentil; IDF:

International Diabetes Federation; Σ: somatório.

(6)

DISCUSSÃO

De acordo com o resultado da pesqusai, observou-se nos estudos analisados, variações de faixas etárias dos participantes entre 1 e 19 anos, delineamento dos estudos do tipo transversal, e de acordo com o número de participantes por amostra o maior número foi de 879 indivíduos (RIBEIRO-SILVA et al., 2014) enquanto que a menor amostra foi composta por 52 indivíduos (PIMENTEL FERREIRA et al., 2007). Sobre as diferenças de proporção entre indivíduos do sexo masculino e feminino, somente dois estudos não forneceram esta informação (FERREIRA et al., 2011; GONTIJO et al., 2010), mas entre os que o fizeram, pode-se observar uma maior presença de indivíduos do sexo feminino (RODRIGUES et al., 2009;

PIMENTEL FERREIRA et al., 2007; GOBATO et al., 2014; NETO et al., 2014; TITSKI et al., 2014), e apenas um estudo investigou somente o sexo feminino (FARIA et al., 2014).

Verificou-se que seis dos diferentes estudos destacaram maior prevalência de síndrome metabólica em meninas (RODRIGUES et al., 2009; PIMENTEL FERREIRA et al., 2007; GOBATO et al., 2014; FERREIRA et al., 2011; NETO et al., 2014; RIBEIRO-SILVA et al., 2014). Esse fato merece destaque já que o excesso de peso, localizado principalmente na região abdominal, está diretamente associado às alterações no perfil lipídico, ao aumento da pressão arterial e à hiperinsulinemia, fatores esses que aumentam o risco do diabetes tipo 2 e das doenças cardiovasculares (OLIVEIRA et al., 2004).

No quadro 1, observou-se a metodologia proposta pelos autores nos estudos revisados, para o diagnóstico da síndrome metabólica, pode-se observar que seis artigos utilizaram a referência do NCEP- ATP III para adulto modificado (FERREIRA et al., 2009; RODRIGUES et al., 2009; PIMENTEL FERREIRA et al., 2007; FERREIRA et al., 2011, TITSKI et al., 2014; RIBEIRO-SILVA et al., 2014), dois artigos usaram o preconizado pelo International Diabetes Federation (IDF) para adolescentes (MADEIRA et al, 2008; GOMES OLIVEIRA TEIXEIRA et al., 2009), quatro artigos utilizaram a proposta de Cook et al. (2003) modificado para crianças e adolescentes (GOBATO et al., 2014; BUFF et al., 2007; NETO et al., 2012; NETO et al., 2014). No estudo de Gontijo et al. (2010) usou para a classificação da síndrome metabólica, o critério proposto no estudo de Faria et al. (2014), que identifica a síndrome pela presença de pelo menos três dos seguintes fatores: IMC ≥percentil 85; triglicerídeos ≥100mg/dL; HDL <45mg/dL; presença de diabetes mellitus ou glicemia de jejum alterada ≥100mg/dL.

Neto et al. (2012) discorre que algumas questões devem ser levantadas sobre a prevalência da SM em indivíduos jovens. A primeira se refere a, como diagnosticar SM em crianças e adolescentes, uma vez que os estudos descrevem valores percentuais da SM, entretanto, as comparações entre os estudos se tornam difíceis, pois, em virtude da falta de um consenso sobre o diagnóstico da SM na população pediátrica, se aplicam definições e pontos de corte diferentes.

Chen e Berenson (2007) ressaltam a limitação dos critérios para caracterizar a SM em crianças e adolescentes e reforçaram a importância de uma definição universal.

As prevalências de SM por amostra total encontrada nos estudos variaram de 1,13- 45,5 % (RODRIGUES et al., 2009; MADEIRA et al., 2008; FERREIRA et al., 2009; GOBATO et al., 2014; GONTIJO et al., 2010; BUFF et al., 2007; NETO et al., 2014; GOMES DE OLIVEIRA TEIXEIRA et al., 2009; TITSKI et al., 2014; RIBEIRO-SILVA et al., 2014). Alguns estudos selecionaram somente indivíduos obesos no diagnóstico da síndrome metabólica (FERREIRA et al., 2009; FERREIRA et al., 2011; NETO et al., 2014;

RIBEIRO-SILVA et al., 2014).

Segundo Moraes et al. (2009) esse é um indicativo de que a ocorrência da SM tem no excesso de

gordura corporal, seu mais importante fator de risco. E Gontijo et al. (2010) em seu estudo quando

analisados somente os adolescentes com excesso de peso, a prevalência de síndrome no presente estudo

foi 2,14 vezes maior que a prevalência obtida quando foram considerados todos os indivíduos.

(7)

Para o IMC foram usados como parâmetros valores da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2007), Centers for Disease Control and Prevention 2000 growth charts for the United States: improvements to the 1977 National Center for Health Statistics version (OGDEN, et al., 2002). E para a análise da Circunferência Abdominal, são usados parâmetros de Fernández et al. (2004), Sociedade Brasileira de Pediatria (2009) e Taylor et al. (2000).

De acordo com Ferreira et al. (2009) a capacidade tanto da CA quanto do IMC como preditores da SM corrobora a forte associação da gordura corporal ao desfecho do fenômeno, uma vez que a gordura corporal, principalmente de localização abdominal, está relacionada à resistência à insulina e a outros aspectos associados à SM.

Gobato et al. (2014) discorre em seu estudo que as variáveis antropométricas, como o IMC e a circunferência abdominal, mostraram-se preditoras da resistência à insulina, assim como o IMC apresentou poder preditivo para a SM. Contudo, o IMC parece ser mais eficaz na predição da resistência à insulina quando comparado à circunferência abdominal.

A glicemia é referenciada segundo a Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e na Adolescência pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (2005) e Associação Americana de Diabetes (2007).

Para o perfil lipídico são usados cortes propostos pela I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e na Adolescência pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (2005).

Para a classificação da pressão arterial são usados como referências, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2005) pela V Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e na Adolescência, e American Academy of Pediatrics (2004) “National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure in Children and Adolescents”.

No quadro 2 podemos observar os principais resultados encontrados nos estudos avaliados. De acordo com o estudo de Ferreira et al. (2009) verificou-se uma prevalência de SM em 23% das crianças obesas, sendo os fatores de risco individuais mais frequentes em crianças obesas do que em crianças com sobrepeso ou peso normal, demonstrando que quanto maior o IMC maior será a presença de outros fatores de risco para o diagnóstico da SM

Rodrigues et al. (2009) a prevalência de SM, foi de 1,13 % nos meninos e 1,48% nas meninas, com prevalência total de 1,32, observaram nos componentes individuais que os triglicerídeos foram elevados em 6,78 e 3,40% dos meninos e em 11,82 e 5,90% das meninas, HDL-c ficou abaixo dos níveis desejados em 8,5% dos meninos e em 9,9% das meninas, a pressão arterial foi limítrofe em 5,1% dos meninos e em 7,9%

das meninas, sendo que 3,4% dos meninos e meninas foram considerados hipertensos. A glicemia de jejum foi alta em 0,6% dos meninos em 0,5% das meninas.

Madeira et al. (2008) relataram no estudo que 86 (61,4%) dos participantes da pesquisa tinham circunferência abdominal aumentada e 6 (4,3%) pressão arterial. A glicemia de jejum alterada em 4 crianças (2,9%), HDL- c baixo em 78 (55,7%) e triglicérides altos em 28 (20%) e a prevalência de SM encontrada foi de 16,4%.

Pimentel Ferreira et al. (2007) A prevalência geral de SM encontrada foi de 17,3%, sendo 10,7% para os meninos e 25% para as meninas, Ferreira et al. (2007) observaram que a pressão arterial estava aumentada em 14,3% dos meninos e 16,7% das meninas, a hipertriglicidemia 50 e 70,8% dos meninos e meninas. Níveis de HDL abaixo do desejável; em 12,5% das meninas, somente 78,6% dos meninos e 45,8% das meninas não apresentaram distúrbios nos níveis de insulina de jejum.

Gobato et al. (2014) a SM foi diagnosticada em 36 pacientes (45,5%), sendo 19 (52,8%) nas meninas e

17 (47,2%) nos meninos. Os principais fatores relevantes observados foi que 29,1% dos participantes

apresentaram resistência à insulina. As médias de circunferência abdominal, IMC, gordura subcutânea e

porcentagem de gordura corporal foram maiores para os pacientes que apresentaram resistência à insulina.

(8)

Ferreira et al. (2011) encontrou uma prevalência de SM em 23% das crianças obesas, sendo 13,3% nos meninos e 36% nas meninas. Fatores mais relevantes no diagnóstico da síndrome foi a CA superior a 78cm, gordura corporal >41% e IMC >24,5.

Gontijo et al. (2010) a prevalência de SM foi de 16,6 %. Os fatores determinantes para a SM foram o, colesterol total, sendo o marcador que apresentou maior % de inadequação (73,4%), seguido das frações, HDL (49,7%) e LDL (44,7%), triglicerídeos (41,2%) e de glicemia de jejum (5,5%). Observou-se que 93,96%

(n=187) dos adolescentes apresentaram pelo menos uma alteração bioquímica.

Buff et al. (2007) encontrou a prevalência de 42,4% da síndrome na população estudada. Destacaram em seu estudo os principais componentes alterados, a circunferência abdominal (88,1%), pressão arterial (42,4%), triglicerídeos (42,4%), resistência à insulina (23,7%), LDL-c (20,3%) e HDL-c (6,8%).

Neto et al. (2014) encontrou uma prevalência de 3,4% da população estudada, sendo 2,6% nos meninos e 4,0 % nas meninas. Os adolescentes entre 14 e 18 anos apresentaram valores maiores de Pressão arterial sistólica e diastólica, e glicemia alterada.

Gomes de Oliveira Teixeira et al. (2009) encontraram SM em 37,39 % da amostra, e obesidade em 27,1% dos meninos e 68,9% das meninas. Os parâmetros mais alterados foram as triglicérides, HDL-c, PA, sem diferença estatística entre os sexos.

Segundo Titski et al. (2014) a SM esteve presente em 13,7% da amostra, sendo os componentes mais alterados: HDL baixo (63,7%), CA (33,5%) e TG (20,3%).

Ribeiro-Silva et al. (2014) encontraram SM em 6,6 % da amostra. Verificou-se associação da SM com sexo F, HDL-c alterado, triglicerídeos e níveis pressóricos alterados, e obesidade (p<0,001).

Faria et al. (2014) a prevalência de SM encontrada foi de 16%. O colesterol total foi o marcador com maior % inadequação (57%), seguido do HDL (50%), LDL (47%) e triglicerídeos (22%). A insulina de jejum estava alterada em 9% e a PA inadequada em 3%.

Neto et al. (2012) discorre que entre os fatores de risco analisados isoladamente os que apresentaram um maior número de casos entre os adolescentes foram as concentrações de HDL-c abaixo de 40 mg/dL, acometendo 29,2% dos indivíduos, seguidas da pressão arterial aumentada (18,9%), hipertrigliceridemia (18,3%) e hiperglicemia (4,7%).

Os estudos analisados nesta revisão sistemática descrevem valores percentuais da prevalência da síndrome metabólica; entretanto, as comparações entre esses estudos se tornam difíceis, pois alguns desenvolvem seus trabalhos na amostra total, outros utilizam amostras de crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade, aplicando métodos e pontos de corte diferentes, para o diagnóstico da síndrome.

Contudo, o diagnóstico precoce da síndrome metabólica, permite maior identificação de crianças e adolescentes em risco, com importantes implicações para a saúde pública, pois fatores de risco cardiovasculares na infância e adolescência estão associados à presença da síndrome metabólica nesses indivíduos quando adultos.

CONCLUSÃO

De acordo com a análise dos artigos podemos concluir que, a prevalência de síndrome metabólica em

crianças e adolescente brasileiros está alta cada vez mais presente nesta população, dentre os

componentes utilizados como referência para o diagnóstico da SM de acordo com os estudos analisados, o

HDL-c baixo, triglicerídeos, a obesidade abdominal e a pressão arterial elevada se mostraram como fatores

de risco mais frequentes.

(9)

Por fim, que os resultados encontrados neste estudo possam servir de auxílio e de base para novas pesquisas que versem o assunto; determinando uma melhor compreensão dos fatores preditivos a síndrome metabólica, para que se possa contribuir em intervenções para a promoção da saúde desta população, reduzindo assim, as elevadas taxas de morbimortalidades por doenças crônicas não transmissíveis nestes indivíduos quando adultos.

REFERÊNCIAS

1. ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIABETES. Padrões de cuidados médicos em diabetes-2007. Diabetes care, 2007 30 (suppl 1), S4-S41.

2. ALBERTI K, ECKEL RH, GRUNDY SM, ZIMMET, et al. Harmonizing the metabolic syndrome. A joint interim statement of the IDF Task Force on Epidemiology and Prevention;

NHL and Blood Institute; AHA; WHF; IAS; and IA for the Study of Obesity. Circulation, 2009; 120(16): 1640-1645.

3. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure in Children and Adolescents. The fourth report on the diagnosis, evaluation, and treatment of high blood pressure in children and adolescents. Pediatrics, 2004; 114 (Suppl. 2 4th Report): 555-76.

4. BUFF CDG, RAMOS E, SOUZA FIS, et al. Frequência de síndrome metabólica em crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade. Revista paulista de pediatria, 2007;25(3):221-226.

5. CHEN W, BERENSON GS. Síndrome metabólica: definição e prevalência em crianças. Jornal de Pediatria, 2007; 83(1): 1-3.

6. COOK S, WEITZMAN M, AUINGER P, et al. Prevalência de um fenótipo da síndrome metabólica em adolescentes: resultados do terceiro levantamento nacional de exames de saúde e nutrição, 1988-1994. Arquivos de pediatria e medicina para adolescentes, 2003; 157 (8): 821-827.

7. DE FERRANTI SD, OSGANIAN SK. Epidemiology of paediatric metabolic syndrome and type 2 diabetes mellitus. Diabetes and Vascular Disease Research, 2007; 4(4): 285- 296.

8. FARIA ER, FARIA FR, PINTO CA, et al. Consumo Alimentar e Síndrome Metabólica em adolescentes do sexo feminino. Revista da Associação Brasileira de Nutrição- RASBRAN, 2014; 6(1): 21-28.

9. FERNÁNDEZ JR, REDDEN DT, PIETROBELLI A, et al. Waist circumference percentiles in nationally representative samples of African-American, European-American, and Mexican-American children and adolescents. The Journal of pediatrics, 2004 145(4): 439-444.

10. FERREIRA AP, NÓBREGA ODT, FRANÇA NMD. Association of body mass index and insulin resistance with metabolic syndrome in Brazilian children. Arquivos brasileiros de cardiologia, 2009; 93(2): 147-153.

11. FERREIRA AP, FERREIRA CB, BRITO CJ, et al. Predição da síndrome metabólica em crianças por indicadores antropométricos. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, 2011; 96(2): 121-125.

12. GOLLEY RK, MAGAREY AM, STEINBECK KS et al. Comparison of metabolic syndrome prevalence using six different definitions in overweight pre-pubertal children enrolled in a weight management study. International journal of obesity, 2006; 30(5): 853-860.

13. GOBATO AO, VASQUES ACJ, ZAMBON MP, et al. Síndrome metabólica e resistência à insulina em adolescentes obesos. Revista Paulista de Pediatria, 2014; 32(1): 55-62.

14. GONTIJO CA, FARIA ERD, OLIVEIRA RMS, et al. Síndrome Metabólica em Adolescentes Atendidos em Programa de Saúde de Viçosa–MG. Revista Brasileira de Cardiologia, 2010; 23(6): 324-33.

15. GOMES DE OLIVEIRA TEIXEIRA C, MARTINS SILVA F, ESPÍNDOLA MOTA VENÂNCIO P. Relação entre obesidade e síndrome metabólica em adolescentes de 10 a 14 anos com obesidade abdominal. Acta Scientiarum. Health Sciences, 2009; 31(2): 143-151.

16. JESSUP A, HARRELL JS. The metabolic syndrome: look for it in children and adolescents, too!. Clinical diabetes, 2005; 23(1): 26-32.

17. KELISHADI R. Childhood overweight, obesity, and the metabolic syndrome in developing countries. Epidemiologic reviews, 2007; 29(1): 62-76.

18. LOPES HF. Hipertensão arterial e síndrome metabólica: além da associação. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, 2003; 13(1): 64-77.

19. LOTTENBERG AS, GLEZER A, TURATTI L A. Síndrome metabólica: identificando fatores de risco. Jornal de Pediatria, 2007; 83(5): S204-S208.

20. MADEIRA IR, BORDALLO MAN, CARVALHO CNM, G, et al. Ponto de corte do índice Homeostatic Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR) avaliado pela curva Receiver Operating Characteristic (ROC) na detecção de síndrome metabólica em crianças pré-púberes com excesso de peso. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabolismo, 2008; 52(9): 1466-1473.

21. MORAES ACF, FULAZ CS, NETTO-OLIVEIRA ER, et al. Prevalência de síndrome metabólica em adolescentes: uma revisão sistemática Prevalence of metabolic syndrome in adolescents: a systematic review. Caderno de Saúde pública, 2009; 25(6): 1195-1202.

22. NETO AS, BOZZA R, ULBRICH A et al. Síndrome metabólica em adolescentes de diferentes estados nutricionais. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabolismo, 2012;

56(2): 104-109.

23. NETO AS, SANTOS GC, SENA JS, et al. Atividade física e fatores associados à prevalência de síndrome metabólica em adolescentes. Journal of Physical Education, 2014; 25(4): 619-628.

24. NCEP- ATP III. Executive Summary of the Third Report of the National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III). Jama, 2001, 285 (19): 2486-2497.

25. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Child Growth Standards: Length/height-for-age, weight-for-age, weight-for length, weight-for-height and body mass index-for- age. Methods and development. WHO (nonserial publication).Geneva, Switzerland: WHO, 2007.

26. OGDEN CL, KUCZMARSKI R J, FLEGAL KM, et al. Centers for Disease Control and Prevention 2000 growth charts for the United States: improvements to the 1977 National Center for Health Statistics version. Pediatrics, 2002; 109(1): 45-60.

27. PIMENTEL FERREIRA A, OLIVEIRA CE, FRANÇA NM. Síndrome metabólica em crianças obesas e fatores de risco para doenças cardiovasculares de acordo com a resistência à insulina (HOMA-IR). J Pediatr (Rio J), 2007;83(5):21-26.

28. RIBEIRO-SILVA C. R, FLORENCE T, CONCEIÇÃO-MACHADO MEP, et al. Indicadores antropométricos na predição de síndrome metabólica em crianças e adolescentes: um estudo de base populacional. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2014; 14(2): 173-181.

29. RODRIGUES AN, PEREZ AJ, PIRES JGP, et al. Cardiovascular risk factors, their associations and presence of metabolic syndrome in adolescents. Jornal de Pediatria, 2009; 85(1):55-60.

30. SALMON J, TIMPERIO A. Prevalence, trends and environmental influences on child and youth physical activity. Medicine and sport science, 2007; 50(R), 183- 199.

31. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e na Adolescência. Arquivo. Brasileiro de Cardiologia, 2005 85(supl. 6): 3- 36.

32. SRINIVASAN SR, MYERS L, BERENSON GS. Predictability of childhood adiposity and insulin for developing insulin resistance syndrome (syndrome X) in young adulthood. Diabetes, 2002; 51(1): 204-209.

33. SEK M, MATSUO T, CARRILHO AJF. Prevalence of metabolic syndrome and associated risk factors in Brazilian schoolchildren. Public health nutrition, 2009; 12(7): 947-952.

34. SCHOLZE J, ALEGRIA E, FERRI C, et al. Epidemiological and economic burden of metabolic syndrome and its consequences in patients with hypertension in Germany, Spai n and Italy; a prevalence-based model. BMC Public Health, 2010; 10(1): 10-12.

35. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Avaliação nutricional da criança e do adolescente: Manual de orientação. In: Departamento de Nutrologia. São Paulo, 2009.

36. TITSKI ACK, MOSER DC, CIESLAK F, et al. Frequência de síndrome metabólica em escolares. Pensar a Prática, 2014; 17(1): 116-128.·.

37. TAYLOR RW, JONES IE, WILLIAMS SM, et al. Evaluation of waist circumference, waist-to-hip ratio, and the conicity index as screening tools for high trunk fat mass, as measured by dual-energy X-ray absorptiometry, in children aged 3–19 y. The American journal of clinical nutrition, 2000; 72(2): 490-495.

38. ZIMMET P, ALBERTI KG M, KAUFMAN F, et al. The metabolic syndrome in children and adolescents–an IDF consensus report. Pediatric diabetes, 2007 8(5): 299-306

Referências

Documentos relacionados

Portanto, apesar de o grupo Movimento Brasil Livre possuir ideais políticos diferentes dos defendidos por Gramsci, seus membros seriam considerados intelectuais por defenderem uma

Então, por meio do trabalho voluntário do desenvolvedor Júlio Cesar Júnior, foi criado um novo site, mais interativo para associados e demais pessoas interessadas em

FARINHA DE TAPIOCA,Grupo: seca, Subgrupo: grossa, Tipo: 1, Classe: branca, Unidade de Fornecimento: pacote com 1Kg, Características Adicionais: isentas de

Wildecir Barros de Oliveira, DF – Brasil • Outras Aplicações do Laser na Genitália

BLOMBERG SANGIORGIO OCEAN ROLD 57715 BEKO

No entanto, entre os outros animais afetados, essas alterações não foram manifestadas claramente pela avaliação visual, sendo necessária à utilização do método

Com base nos dados coletados após as sessões de música, foi possível perceber a importância do cuidado interativo e criativo por meio da música, proporcionando

Concluída a interpretação das fotografias aéreas, os dados gerados foram transferidos para um Sistema de Informação Geográfica (SIG), realizando as medidas métricas da bacia