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(1)

U N I V E R S I D A D E D E S A O P A U L O

I N S T I T U T O D E F f S I C A E Q u f M I C A D E S A O C A R L O S

I N T R O D U C ; A o A O S M E T O D O S D E D E T E R M I N A C ; A o D E E S T R U T U R A S C R I S T A L I N A S P O R D I F R A C ; A o D E R A I O S - X : C O M P L E X O S D E R U T E N I O .

D i s s e r t a ~ a o a p r e s e n t a d a a o I n s t i t u t o d e F f s i c a e Q u i m i c a d e S a o ~ a r l o s , U S P , p a r a a o b t e n ~ a o d o t i t u l o d e MESTRE EM FisICA APLICADA

(2)

~ISS~

U N IV ~ R S ID A D E

. DE SAO PAULO

Instituto de F fsica e Q uim lca de SioC arlos

t J 5 ~

---~~~---Fane (0162) 72-6222 Fax (0162) 72-2218

Av. Dr. Carlos Botelho. 1465 Caixa Postal 369

(3)

CNPQ

(4)

Aos meus pais. Marisa Mattos Fontes e Antonio Carlos Fontes e a minha esposa Sonia

(5)

Ao meu orientador. Prof.Glaucius Oliva. peta orien~ao. apoio. ensinamentos e sobretudo a valiosa amizade.

Aos Profs. Eduardo E. Castellano. Yvonne P. M:ascarenbas. pdos valiosos ensina:mentos

e pela constante disposi~ em colaborar.

Aos Profs. Richard C. Garratt, Julio Zukerman-Schpector. Oscar Pico, Carlos de Oliveira

P. Santos e Ignez Caracelli pelos valiosos ensinarnentos e pela constante disposi~ao em colaborar.

Aos colegas de grupo Fernando, Dulce. Valma. Walter, PauUo, Tereza. Geraldo pelos

ensinamentos. ajuda. compreensao e amizade.

Ao Prof. Alzir A. Batista pelo fornecimento das amostras e uteis disCllSSOeS.

A Salete L. Queiroz pela coopera~ao e ensinamentos.

Aos ~cnicos Wanda. Valdir, Geraldo. Augusto e Sr. Trombella.

A secretciria do grupo Maria Helena e a Vladerez.

E a todas as pessoas que de algoma forma me ajudaram em todos estes anos de estudo

(6)

ABRE\'lAC;OES

D P P B l.4-bis(difenilfostmo )butano

D P P B O I.4-bis( difenilfosf'moil)butano DPPA .Difenilfosfinamida

P y Piridina

Ph Fenil

P P hJ • • • • • • • . •Trifenil-fosfma 1m Imidazol

(7)

,

SUMARIO

N

INTRODUc;:AO ...•... 1

PARTE 1: INTRODU<;Ao TE6RICA

1.2.1 - EspalhaInento por UI1leletron 6

\

1.3.2 - Lei de Bragg, retfculo recfproco e a constru~io de Ewald ll

(8)

CAPITULO III

INTRODu<;Ao AOS MErODOS DE DETE&\.1lNA<;Ao DE ESTRtrfURAS CRIST ALINAS

S E R V IC O D E B IB L IO T E C A E IN F O R M A C A O - IF o s e

(9)

ID3.2 - Fatores de estrutura quase-normalizado. normalizado e unitirio 35

IDJ.J - R.d.3\~Je de~.l1~ __~ ~_._.__.. .. ._._.. ..__ .38

ID.3.4 - Rda.;Oes de probabilidade 43

lll3.4.1 - Estruturas centro-sirnetricas- .. _ 43

lll3.4.2 - Estru~ nao centro-simetriticas.._ _.._ _ 45

ID.3.5 - Invariantes e Semi-invariantes de estrutura 47

ID.3.6 - Defini\'ao da origem e enantiom6rfos 47

ID.3.7 - Metodo da Multi-solu\'ao 48

ill.3.7.1 - Introdu\'ao 48

ill.3.7.2 - Escolha e ger~ao de novas fases, programa SHELX86 ..49

ill3.7.3 - Mapas de E(h) 51

illA - Sfntese de Fourier e Fourier-diferen\'a 51

ill.5 - Refmamento por mfnimos quadrados 54

(10)

CO~SID ERA

CO

ES ~ICIAIS

60

CAPITl1.0 IV

E..~1RUTURA CRISTALINA DO 1,4-BIS(DIFENILFOSFINOIL)BUTANO

ClS"lS02P2

IV.l - Introdu~ao 64

IV.2 - Parte experinlental 64

IV.2.t - Escolhae montagem do cristal 64

IV.2.2 - Obten~ao da cela unitma e coleta de dados 65

IV.2.3 - An41ise preliminar dos dados e determin~ao do gropo espacial 65

IV.2.4 - Solu~ao e refinamento da estrutura 66

IV.3 - Descri~ao da estrutura e conclusOes 69

CAPITULO V

ESTRUTURA CRIST ALINA 00

trans-(CARBONILPIRIDINA)TETRACLORORUTENATO(III) DE PIRIDINIO

PyH[RuCI4(CO)Py]

V.l - Introdu~ao 74

(11)

V .2.1- Sfntese. escolha emontagerndo cristal 74 V .2l- ~-lo da cea:mithia e ~ dr dadcs-.---.---. 75

V.23 - Analise prdiminar dos dados edetermin~ao do grupo espar..-iaL ..75

V.2.4 - ~ e refinaI:nento da estrutura- 76

V.3 - ~ da estrutura ecooclusOes.. __ _ _ _._ 80

CAPITULO VI

ESTRUTURA CRIST ALINA 00

trans-BIS(PIRIDL~A)TETRACLORORUTENATO(lD) DE PIRIDINIO

PyH[RuCI4( P y ) 2 ]

VI.I - Introdu~ao 86

VI.2 -Parte experimental 86

VI.21 -Sfntese, escolha e montagem do cristal 86

VI.22 -Obten~io da cela unitma e coleta de dados 87

VI.2.3 - Analise prelirninar dos dados e detennina~ao do grupo espacial 88

VI.24 -Solu~ao e refinamento da estrutura 90

(12)

CAPITULO

vn

ESTRlillltA CRlST.•J.l~'-" 00

DICLOROCARBO~lL~1ETA~OL-Bis(I.~fETILBfIDAZOL)Rl TI:\lOtIl)

[ R u OZ(~feIm)Z(CH30 HnCOJJ

vn.l - Introdu~ao 100

vn.2 - Parte experimental 100

vn.2.1 - Sfntese, escolha e montagem do cristal lOO

vn.2.2 - Obten~ao da cela unitma e coleta de dados IOI

vn.2.3 • AnMise prelirninar dos dados e determina~ao do gropo espacial

... 10 I

vn.2.4 - Solu~ao e refinamento da estrutura. I04

vn.3 • Descri~ao da estrutura e conclusOes 106

CONSID ERA<;O ES FIN AIS 112

APE ND ICE A 114

APEND ICE 8 124

APEND ICE C 140

APEND I CE D 154

(13)

Tabeta I: Resumo cristalogrffico 07

Tabela II: Coordenadas atomicas e fatmes de temperatura isotr6picos equivalentes e

isotr6picos (atOlllOS de H)

(A

2) _ 68

Tabela m :Fatores de temperatura anisotr6picos. 68

Tabeta IV: Distancias interatomicas (A) 70

Ta beta V: Angulos interatomicos (0) 70

Tabela VI: Coordenadas ortogonalizadas dos grupos fenil com suas respeetivas distancias

(A) aos respectivos pIanos mMios e seus desvios padrao (Esd) 71

Ta bela VII: Resunx> cristalogrcifico 78

Tabela

vm:

Coordenadas atomic as e fatores de temperatura isotr6picos equivalentes e

isotr6picos (~omos do anet piridina 2)

(A

2) 79

Tabela IX: Fatores de temperatura anisotr6picos 79

Ta bela X: Distancias interatOn1icas (A) 81

Ta beta XI: Angulos interatomicos (0) 81

Tabela XII: Coordenadas ortogonalizadas dos ~omos dos pIanos 1 e 2 com suas

distancias (A.) aos respcctivos pIanos medios e seus desvios padrao (Esd) 82

Ta beta XIII: Resunx> cristalogrcifico 89

Tabela XIV: Mapa de Patterson (contendo dcz maiores picos) 90

Tabela XV: Coordenadas atomic as e fatores de temperatura isotr6picos equivalentes

(A.2) 92

Tabela XVI: Fatores de temperatura anisott6picos 92

Tabela XVII: Dist3ncias interatOmicas (A.) 94

Tabela XV III: Angulos interatomicos

e )

94

Tabela XIX: Coordenadas onogonalizadas dos Atomos dos pIanos (Py2)' (Rua~ e do

PyH com suas distincias (A.) aos respectivos pIanos m~dios e seus desvios paddo

( E s d ) 9S

(14)

Tabela XXI: Mapa

&:

Patterson (contendo dez maiores picos)

.l04

Tabe1a XXII: Coordenadas atomicas e fatores de temperatura isotr6picos equivaIentes e

isotr6picos (atoITlOsde H)

(A~

105

Tabe1a XXIII: Fatores detemperatura anisotr6picos .l<Xi

Ta be1a XXIV: DistIDcias interatomicas (A) 1f17

Ta beta XX

v:

Angulos interatOmicos

(0)

1(J7

Tabela XXVI:

Coordenadas oftogonalizadas dos

grupos

-(CO).-(CH3

0H) e

dos aneis

MeIm. suas distancias(A)aos respectivos pIanos medios e seus desvios padrao estimados

(Esd) 108

Tabela XXVU: Compara~ao entre liga~Oes medias(··) de varios complexos (A). A s

(15)

Figura I: Espalhamento de wn ponto P relativo a origem 0 8

Figura 2:Esfera de Ewald. 12

FIgura J:E..~ema do GoniOmelro Kappa do difratOrnetro CAD-4 17

Figura 4: Perfil da intensidade de urna reflexao 19

Figura 5: Espalhamento de raios-X poe urn el~tron 21

Figura 6: Efeito produzido pela passagem de eaios-X pela mat~ria (cristal) 24

Figura 7: Feixe de raios-X atravessando urn cristal de forma arbitdria. 2 5

Figura 8: F~ao distribui~ao Q(x) 32

Figura 9: Valoees mMios de F(h) e £(h) em fun~ao de sen9jA. 37

Figura 10:Varia~ao do determinante de 3' oedem de Kasper-Hauptman 41

Figura 11: 0 fatoe de estrutura F(h) de fase ~b) e suas componentes devido a !tomos

leves e pesados (F L(h)+F P(h) ) 5 2

Figura 12: Represent~ao esquern!tica dos angulos esfericos polares ~p,

p,. ~•.

p. 58

Figura 13: Visao ern perspeetiva (corn os !tornos identificados. exceto hidrogenios) da

moMcula de 1,4-bis( difenilfosfinoil)butano 69

Figura 14: Ernpacotamento da rnol~cula de DPPBO 72

Figura 15: Visao ern perspeetiva (corn os !tomos identificados. exceto hidrogenios) da

mol~ula de Py H [R uCI,i CO) Py ) 80

Figura 16: Empacotarnento da rnolecula de PyH[RuCI .•(CO)Py) 84

Figura 17: Visao em perspectiva (corn os !tomos identificados. exceto hidrogenios) da

mol~ula de P yH[ R uCI.py 2) 93

Figura 18: Empacotarnento da mol~cula de PyH[RuCI .•PY2)' Plano b-c 97

Figura 19: Empacotarnento da molecula de PyH[RuCI)JY2)' Plano a-c 97

Figura 20: Visao em perspeetiva (com os !tomos identificados. exceto hidrogenios) da

molecula de [RuCI2(Me ImMCH,JO H)(CO) J .•••••..•••••.••..••.•••.•••••••.•.•.•••.••..••.••••••..•..••••....••. 107

(16)

Esta dissertaliao consiste de duas partes:

Parte I: Descri~ao te6rica suscinta des fundamentos da cristalografia de raios-X.

Parte ll: Reso~ao de quatro estroturas cristalinas, tres complexos de ruteruo (capftulos

V. VI. Vll) e urn ligante commnente encontrado em complexos de ruteruo, 0 c;.~0~2.

A s estruturas resolvidas, foram:

I) c;.H2S0~2' Mr--458.48, triclfnico,

Pi

8=5.826(1), b=8.862(1), c=12.517(2)".

a=100.29(1), p=102.67(1), 1=104.22(1)°, V=592.5(3)A\ Z=1, 0ll=1.285 g.em"),

A(MoKa)=O.71073". p=2.00 em"', F(OOO)=242,T=296K, R.-=O.OI, R=O.031, Rw=O.030 para

1390 reflexOes independemes observadas [1>30(1)]. Os Momos P estao a 0.126(I)A do plano

fonnado pelo grupo -(CHJ4-' Os an~is fenil sao planares dentro da rnargem de erro experimental.

Os Momos P tern uma confi~ao tetr~drica distorcida.

2) PyH[RuOiCO)Py], Mr--430.11, monoclfnico, P2Jn, 8=7.821(1), b=10.337(3),

c=19.763(3)A, 8=93.07(1)°, V=1595.5(5)A\ Z=4, 0ll=1.791 g.em"), A(MoKa)=O.710703,

p=14.86 em·', F(OOO)=843.9, T=296K, ~=O.03, R=O.062, Rw=O.063 para 1478 reflexOes

independentes observadas [1>30(1)]. A estrutura ~ cornposta essencialmente por dois pIanos

perpendicu1ares entr~ si; urn formado pelos quatro Momos de cloro (com angulo de

aproximadamente 90° entre si), 0 outro pelos grupos Py e carbonila, e 0 'tomo de Ru na

intersec~ao destes. 0 complexo tern carga Hquida negativa, sendo necessmo a presen~a do grupo

PyH (com carga Ifquida positiva), para a estabi1iza~ao do cristal.

3) PyH(RUo.Py2)' Mr=481.20, monoclfnico, P2in, 8=8.080(7), b=22.503(7),

c=10.125(6)A, 8=93.19(6)°, V=1838(2)A\ Z=4, 0ll=1.739 g.em"), A(MoKa)=O.710703,

p=13.06 em"I, F(OOO)=959.9, T=296K, ~=O.03, R=O.038, Rw=O.039 para 1553 reflexOes

independentes observadas [1>30(1)].Esta estrutura ~ bastante similar com a 2) descrita acima, ou

seja, ~ compost a essencialmente por dois pIanos perpendiculares entre si; urn formado pelos

quatro ~ornos de cloro (com ingulo de aprox.imadamente 90° entre si),0 outro pelos dois grupos

Py, e 0 'tomo de Ru na intersec\ao destes. Pelo mesmo argurnento usado acima. h' urn grupo

(17)

4) [Ru~(MeIm)2(CH30H)(CO)], Mr=396.24, triclfnico, Pi, a=8.OO9(3), b=8.060(3),

c=10.581(4)A, (1;:77.78(3), f3=88.43(3), y=66.88(3)O, V=740.4(5)A3, Z=2, D1=1.777 g.cm-3,

A(MoKa)=O.71073A, p=12.80 em-I, F(OOO)=386,T=296K, Ru.=O.OO4,R=O.025, Rw=O.027para

2489 reflexOes independentes observadas [1>30(1)].

As distincias e ingulos medios das liga~Oes dos quatro complexos aqui descritos sio

(18)

This work consists of two parts:

Part I: A brief theoretical description of the basic principIes of X-ray crystallography.

Part fi: Resolution of the four crystal struetures; three ruthenium compounds (chapter V,

VI, Vll) and a ligand commonly found in ruthenium complexes, ~~OJ» 2.

The struetuIes resolved, were:

1) ~~OJ»2' Mr=458.48, triclinic, pi, 8=5.826(1), b=8.862(1), c=12.517(2)Â,

a.=100.29(1), ~102.67(1), ')"=104.22(1)°, V=592.5(3)Â3, Z=1, 011=1.285 g.em-3,

Â(MoKa)=O.71073Â, J1=2.00 em-I, F(OOO)=242,T=296K, final R=O.031 for 1390 independent

observed retlections. The P atoms 0.126(I)Â away from plane fonned by -(C~)~-. Both phenyl

rings are planar to within experimental accuracy. The P atom has a distorted tetrahedral

configuration.

2) PyH[Rua~(CO)Py], Mr=430.11 , monoclinic, P21/n, 8=7.821(1), b=10.337(3),

c=19.763(3)Á, 8=93.07(1)°, V=1595.5(5)Á3, Z=4, 011=1.791 g.em-3, Â(MoKa)=O.710703,

J1=14.86 em-I, F(OOO)=843.9, T=296K, Ru-=O.03, fmal R=O.062 and Rw=O.063 for 1478

independent observed retlections [1>30(1)]. The strueture is essentially composed of two

perpendicular planes; one consisting offour chlorine atoms (in a square-planar arrangement), and

a second plane composed of Py and carbonyl groups, with the ruthenium atom at intersection of

them. The molecules have a net negative charge and the presence of the PyH group (with net

positive charge), is necessary for crystal stabilization.

3) PyH(Rua~Py2)' Mr=481.20, monoclinic, P21/n, 8=8.080(7), b=22.503(7),

c=10.125(6)Á, 8=93.19(6)°, V=1838(2)Á3, Z=4, 011=1.739 g.em-3, Â(MoKa)=0.710703,

J1=13.06 em-I, F(OOO)=959.9, T=296K, Ru-=O.03, final R=O.038 and Rw=O.039 for 1553

independent observed retleetions [l>3a(1)]. This strueture is very similar to that described in 2)

above, being essentially composed of two perpendicular planes; one composed of four chlorine

atoms (in a square-planar arrangement), and the other composed of two Py groups, with the

ruthenium atom at the interseetion of them. For the reason given above, there is one PyH group

(19)

4) [Rua1~feImh(CH)OH)(CO)]. M.r=396.24. tridinic. pi a=8.609(3). b=8.060(3).

c=lO.581(4)Â. a=n.78(3). ~8.43(3). y=66.88(3)o. V=740.4(S)Âl. 'b=2. Da=I.m g.em-'.

A(MoKa):=O.71073Â, p=12.80 roil. F(OOO)=386. T=296K. Rw=O.OO4.final R=O.02S and

Rw=O.027 for 2489 independent observed reflectioos [I>3<r(I)]. In chapter

vn.

the average

interatomic di.stances and angles for lhe four compoands are compate ooe with anotbec mel widl

(20)
(21)

A determinação de estruturas tri-dimensionais de mol6:ulas ~. hoje em dia. vital para o

desenvolvimento da ciência em geral. nos mais diferentes ramos.. tal como na Flsica. Química.

Biologia. Geologia etc.

O seu desenvolvimento foi iniciado no começo do atual s&u1o mas seu advento só foi

possfvel com o aperfeiçoamento dos computadores (devido l grande quantidade de cálculos a

serem realizados); hoje. já ~ possível a resolução de grandes estruturas macromoleculares. com

milhares de átomos, na sua maioria de molkulas biol6gicas que muitas vezes. requer o uso de

radiação de luz síncroton (radiação de raios-X de alta intensidade). devido principalmente ao

caráter degradativo das mol~as biológicas quando expostas a radiação ionizante dos raios-X.

É neste contexto que este trabalho se insere, ou seja, tem como principal objetivo a

introdução de mais um crístalógrafo, neste ramo do conhecimento humano, este que ~

extremamente vasto, complexo e com muito ainda a produzir, como por exemplo na área

biol6gica ou no desenvolvimento de novos materiais.

Assim, esta dissertação tem os seguintes objetivos principais: aprendizado da teoria da

cristalografia de raios-X. utilização dos equipamentos do Laboratório de Cristalografia do

DFCM-IFQSC/USP, tal como: difratômetro automãtico CA0-4, câmaras de precessão e

Weissenberg e demais equipamentos; al~m do domínio das t~cnicas de resolução de pequenas

estruturas cristalinas, que requerem o uso extensivo de t~cnicas implementadas

computacionalmente.

Desta maneira. esta dissertação foi dividida em duas partes:

não de modo original, mas sim uma coletânia que o autor fez nos diversos livros, artigos, teses

e dissertações que há nesta área. É lógico que para quem está iniciando no estudo de

cristalografia será necessário o estudo em outras fontes que são dadas de modo selecionado na

seção referências bibliográficas. Esta parte divide-se em três capítulos: I - Fundamentós da

teoria de difração de raios-X por monocristais, 11 - Coleta, redução e análise preliminar dos

(22)

feitas as experiencias de coleta de dados, lratamento destes, dete~ao do grupo espaciaL

sot~ao e refinamento da estrutura, e finalrnente, descreve-se e discute-se a estrutura

tri-dimensional deste. comparando-ocomOUtros complexos com estruturas similares. de modo a verificar 08dados obtidos.

N a U l t i m a parte, Coosidera~ Finais, hi algumascondusOes e pIanos para futuros

(23)

PAR TE 1

(24)

CAPITULO I

(25)

Foi descoberto pelo Físico alemão W. Roentgen em 1895.Éuma radiação eletromagnétka

que ocupa uma região no espectro entre os raios gama e violeta (com ~.I-lOOÃ).

Este tipo de radiação pode -atravessar"" materiais -opacos-" devido ~ seu pequeno

comprimento de onda e coosequentemente pouca absorção, produzindo difração pelos átomos de

um cristal que têm distância de ligação da ordem de 1Ã . São produzidos quando qualquer

partícula carregada eletricamente de energia suficiente ~ rapidamente desacelerada.

Quando um feixe de raios-X atinge algum material, as partículas carregadas livres são

forçadas a oscilar devido ao campo eletromagnético da radiação tornando-se uma nova fonte

espalhadora em todas as direções.

Porém", as partículas carregadas da matéria, pr6tons e elétrons têm a mesma carga e, mas

a massa do pr6ton é 1840 vezes a massa do el~tron, então pode-se considerar que somente o

sistema eletrônico ~ afetado.

Este espalhamento pode ter mesmo comprimento de onda da radiação incidente, o

chamado "espalhamento coerente" ou "espalhamento Thomsonlt

(causando a difração de raios-X

propriamente dita) ou pode ter comprimento de onda diferente, o chamado "espalhamento

incoerente" ou "espalhamento Compton". O espalhamento Compton ocorre porque os f6tons da

radiação incidente, quando colidem com os elétrons são espalhados com certa energia, ou seja,

apenas uma fração da energia total do f6ton ~ transferida para os el~trons e estes vibrarão com

um comprimento de onda menor do que a da radiação incidente. Podm, sob as condições de

difração de raios-X, um número muito grande de átomos espalham cooperativamente, então as

amplitudes do espalhamento coerente de diferentes átomos são adicionadas. enquanto para o

espalhamento incoerente as intensidades é que são adicionadas, assim as contribuições coerentes

(26)

nas experiências de difração de raíos-X por mooocrista.is. sendo notadas. muitas vezes. pela

radiação de fundo nas medidas expetimentais.

Embora o raio-X seja espalhado em todas as direções pelo elfuon. a intensidade depende

do mguIo de espaIhamento. Thomson(I) mostrou que a intensidade espalhada I. a um ângolQ 29

do feixe de raios-X não polarizado. ~ dada por:

onde: p = (l + cos229)!2 ~ chamadofator de polarização, r ~ a distância do elétron espalhador ao ponto de observação, e a carga do elétron, m a massa deste, e c a velocidade da luz.

Pode-se considerar que todos os fatores da equação (lI) são constantes (para um dado

valor r) exceto o p ; assim, quanto mais o feixe incidente for paralelo ao espalhador, maior a sua

intensidade (veja {tem n.1.2).

Seja uma distnbuição eletrônica não unifonne Q(r) dependente da distância r referente

a uma dada origem O.

Considere um elétron na posição P, seja a direção da radiação incidente dada pelo vetor

50 e a espalhada pelo vetor s. Considerando que 150I

=

15I

=

IA.

Da figura I, a diferença de caminho entre os feixes 1 e 2 ~ p-q, onde p=Â.r.50e q=Â.r.s. Então, tem-se que a diferença de fase = 27t1Àx diferença de caminho.

Deste modo a diferença de fase = 27t r.(50·s) = 27t r.S, onde S = 50.5.

O vetor S ~ usado para descrever uma posição no chamadoespaço recfproco, assim como

o vetor r ~ usado para descrever uma posição no espaço real. A onda espalhada por um volume

dv em uma posição r terá amplitude proporcional a Q(r)dv e fase 21tr.S, então a onda espalhada

por um elétron na posição r em relação a um elétron em O ~ dada por: Q(r)exp(2mr.S)dV.

A onda espalhada para um átomo ~ então, a soma das ondas espalhadas pelos elétrons do

(27)

[ ( S ) : : ! o { r ) e x p ( 2 ' X i r . S ) d v

r

oode f{S) ~ chamado deJ a t a r t k t s p a l h i I m m t o a r o m l c o e ~ a transfonnada de Fourier da

dm9dade cletrOoica Q (r).

Id se calcular agora, a expressao para 0 espalhamento de urn conjunto de N atomos

localizados em posi~Oes espedficas, formando urna molecula.

Seja urn Momo 1 que est! a urna distancia rI da origem. Tern-se entao urna mudan~a na

origem do centro do atomo, significando que a distancia r na equa~ao (1.2) toma-se-a r + rl,

(28)

A onda total espalhada por todos os atomos e a soma das contribui~Oesde cada atomo

da molecula considerada. Bntao:

N

G ( S ) =

E

fjexp ( 2 1 t i rj, S )

j=l

1.3 - DIFRACAO DE RAIOS-X POR CRIST AIS:

Para 0c81culo do fator de estrutura de urn cristal, que nada mais e que a soma das ondas

espalhadas pelas celas unit8.riasdeste cristal, considera-se inicialmente urn cristal com urn arranjo unidimensional de celas de comprimento a.

Da equa~ao (1.3) tem-se 0 espalhamento para uma cela; a cela seguinte, relativamente a

mesma origem, tem espalhamento igual a G(S)exp(21tia 'S) e assim sucessivamente ate a n-esima cela unit8.ria que tera espalhamento igual a G(S)exp(21ti(n-l)a·S). A onda espalhada por todas as celas sera:

N

F ( S )

=:E

G ( S ) exp (21ti ( n -1 ) a, S ) n = l

onde N e 0 nUmero total de celas unit8.rias.

o

espalhamettto sera observado somente se a diferen~a de fase entre sucessivas ondas for urn nUmero inteiro multiplo de 21t: 2xa.S=27th, ou seja: a.S=h onde h e nUmero urn inteiro.

(29)

As equ3\Oes acima

sao

conhecidas como e q u a ~ o e s d e L a u e .

Pode-se, desta forma, escrever a expressao para a onda total espalhada pelo cristal:

N

F ( S }

=

E

fjexp (2Ttir j' S )

j=l

onde: rFa~+bYj+c2j

Porem, rj.S

=

xp.S+yjb.S+zjc.S

=

hxj+kyj+~ usando as equa~Oes de Laue. A equa~ao (1.6) toma-se:

N

F (rJd ) =

E

f j e x p [2Tti( h xj + k Y j + l z j ) ]

j - l

F(S) ou F(hkl) das equa~oes (1.6) ou (1.7) chamam-se F a t o r d e E s t r u t u r a . Esta representa

a transformada de Fourier da densidade eletronica do cristal no retfculo redproco de indices hId.

o

fator de estrutura, deste modo,

e

urn mlmero complexo que pode ser dividido em

amplitude e fase. Por difra~io de raios-X pode-se medir apenas a amplitude; para 0 caIculo da

fase existem metodos de aproxima~ao que serao vistos no capftulo m .

Na realidade 0 que se mede

e

a intensidade dos feues difratados; esta

e

relacionada com

o fator de estrutura pela seguinte expressao ideal:

1 } 'L _ ,." .••",. _ _~ ." .•.• _.._ ,,~ , _ "_ '''.''.~ ",~ ~ ~ Sl:R Vic,:O D E BIJLiO lEC ,A, !:: ii'tG i~ I"\A i.;A O - IF Q S a

(30)

1.3.2 • Lei de Bragg, Reticul0 redproco e a Coostru~Q de Ewald

o

espa1hamento de raios-X pot urn crlst3l em termos dos planos de reflexao foi analisado

iniciaImente por Bragg (1913). Interferencias coostrutiv3S entre feixes somente serlo espalhadas

se a difer~ de cmllnho er..tre estes for equivalente a urn

nWne.ro

inkiro de

cOClprimentos

de

onda, isto ~:

Esta equa~ao ~ conhecida como: l e i d e B r a g g

Desde que

Is I

=

Iso I

= If)..., enta.o:

s

=

2s e n e

=-!

J.. d

Pois, A tern dimensao de comprimento assim como d, deste modo S define a posi~ao no esp~ redproco que ~ inversamente proporcional ~ distancia no esp~o direto. Pode-se, entao defmir: S=ha*+kb*+Ic*,onde os vetores a*,b*,c*sao os comprimentos da cela unitMia no espa~o redproco.

Ewald (1921) propOs urna simples constru~ao geom~trica que permite urna f~cil visualiza~ao do espa~o recfproco. Esta consiste de urna esfera desenhada do centro do cristal (C) com raio I(A.. A origem do espa~o recfproco ~ 0, 0 feixe incidente est! na dire\ao do vetor s•.

A condi~ao para que urn particular feixe, eE , difrate na dire~ao do vetor s, ~ que E represente

urn ponto do retfculo redproco (h,k,l), isto ~,que 0vetor OE seja urn vetor do retfculo redproco

S=ha*+kb*+lc*. (figura 2).

Para a devida orienta~ao de pIanos de urn retIculo sao defInidos os charnados f n d i c e s d ~

M i l l e r , que sao 0 recfproco do intercepto fracionArio que os pIanos fazem com os eixos

cristalogrMicos, indicado como plano (hkl).

E

interessante notar que pIanos cristalinos com £ndices (hkl) baixos tern gran~s

(31)

reflexOes com baixos indices de Miller e baixos angulos tern grande intensidade devido ~ difra~ao de raios-X (equa~ao 1.9).

A lei de Friedel refere-se ~ rela\ao entre F(hkl) e F(hkl). Usando a equa\ao 1.7, pode-se deduzir que:

fA . VfBRA<;<)ES TER\IIC.-\S

Ate este momento, foi considerado no caIculo de fatores de estrutura, que os atomos estivessem em repouso, porem

e

sabido que estes estao em constante vibra\ao. Debye (1914) mostrou que este movimento termico causa uma mudan\a no fator de estrutura, considerando 0

caso em que estas vibra\Oes sac harmonicas e isotr6picas, e utilizando-se a distribui\ao de Boltzmann, obtem-se a seguinre rela\ao (usando-se h para representar 0 vetor (hkl» para 0 fator

(32)

onde a segunda exponencial

e

coobecida comofa to r d e t e m p e r ~ '1 U a 0 1 1t U D t b ) '~ ~P lJ I lu e B

e

dado por: 8~{u~, em que (1l~6 a amplitude quadratica mediA de vibl"a\ao.

Considerando agora,0caso mais geral, isto ~,0 que 0~omo pode vibrar igualmente em

quaIquer dire~ao, ou seja an.isotropicamente, 0 fator de Debye-Waller pode ser representado por:

onde bT ~ 0 transposto do vetor h e U ~ dada por:

(U12) (U1U

2) (U1U3) U = ( U . U t ) = ( U2 U 1) ( U22) (UaU 3)

( U

3 U1) ( U3 U2) ( U ) 2)

chamada de matriz dos deslocamentos m e m o s . Euti! notar que esta

e

uma matriz simetrica e que s6 h ! seis parametros a serem determinados.

Considerando agora.,a seguinte equa~ao quaddtica:

Se a matriz U for diagonaIizada. resolvendo a equa~ao acima, obtem-se a e q u a ~ a o d o

e l i p s 6 i d e d e v i b r a , a o t / r m i c a , que

e

dada por:

cujos semi-eixos maiores estao ao longo dos eixos cartesianos e os comprimentos sao as ralzes quadradas dos deslocamentos quaddticos mMios ao longo dessas dire~Oes.

(33)

onde C2

e

wna co nst ante .

A fun\ao densidade de probabilidade na superficie deste.s elips6ides

e

defmida pof';

A integral de P(u) sobre 0volume do elips6ide

e

mna coostante independente de {JI. Para c = 1.5382. esta integral ~ igual a 0.5 e este elips6ide

e

chamado de elips6ide de vibra\ao tc~nnica

com 50% de probabilidade. Nos desenhos moleculares desta dissert<l\ao ~ usado 0 programa

(34)

CAPITULO II

(35)

o

primeiro passo antes de iniciar a coleta de dados (em qualquer sistema de coleta) ~ a

escolha de urn b o r n cristal que deve apresentar propriedades 6ticas regulares (tal como, boa

transparencia). ter fonnas hem definidas de suas faces e ter dimens5es parecidas de suas arestas,

alem de ter wn tamanho razo1vel (tipicamente de O.lnun a O.5mm, para nao see muito maior nem

menor que 0 feixe e nem absorver excessivamente raios-X devido ao tamanho exagerado). Deve-se testar a sua monocristalinidade usando wn microsc6pio polarizador; em seguida, este deve ser montado em urna fibra de vidro ou dentro de urn capilar de vidro, se necessmo ficar em contato com 0 Hquido mae do cristal (que ocoere normalmente com cristais protefcos), este deve ser acoplado entao, a urna cabe~a goniometrica.

Foi utilizado para a coleta de dados urn difratometro automc1ticoCAD-4 da Enraf-Nonius no Laborat6rio de Cristalografia do Departamento de Ffsica e Ciencia dos Materiais do IFQSQ-USP.

Com 0 cristal montado sobre a cabe~a goniometrica6 necessArio alIDha-Io no centro plano

de reflexao (plano H), figura 3.

Para facilitar0entendimento do difratometro e uti! imaginar a esfera de reflexao pas sando

pelo cristal. No momento em que 0 vetor recfproco S coincidir com a esfera de reflexao (neste

caso urn drculo pois se esta em urn plano) ter-se-a wna reflexao de Bragg e podera se medic as5im a sua intensidade.

o

difratometro CAD-4 consta de urn Goniometro (charnado de Goniometro Kappa) que possui tres graus de liberdade e mais urn quarto grau para a posi~ao do detetor.

A cabe~a goniometrica (onde esta 0 cristal) esta no eixo f que esta apoiada sobre 0 bloco

K ; este pode girar em tome do eixo le, e este bloco, por sua vez, esta apoiado no bloco ro,

podendo girar em tome do eixo ro, suportado pela base do difratometro.

o

detetor esta associado a urn eixo 29 independente, coincidente com 0 eixo ro.

(36)

termos de wn sistema de coordenadas cartesianas XYZ de origem no centro do goniometro. 0 eixo X est! na dire~ao cia foote de raios-X. 0 eixo Z est1 na dir~ao do eixo Cl)e 0 eixo Y

cornpleta 0 sistema ortogonal (figura 3).

Com 0 cristal centralizado 0 pr6ximo passo

e

obter a orienta\ao absoluta no sistema

cristalino recfproco (al)c·) com rela\ao ao sistema X Y Z flXO Acabe\a goniometrica. Para tanto

e necessmo medir urn cecto ofuneeo de posi\Oes angulares de reflexOes (~5) e annazenA-Ias. Para tal medida, pode-se fazer uma procura automAtica de reflexOes com uma simples varredura em uma certa regiao do esp3fSo,atraves de rota~Oes em intervalos fixos ou por uma procura feita manualmeme pelo operador.

De posse destas reflexOes constr6i-se urn conjunto de vetores (V ) em coordenadas X Y Z

obtidos dos veto res recfprocos S\ de cada reflexao e os vetores soma e diferen\a de cada urn de1esSI% j tornados dois a dois.

Oeste conjunto (V). seleciona-se tres vetores de acoedo com os seguintes criterios: S, : menor vetor de (V).

(37)

~ : menor vetor de (V). que ~ " m a i s perpendicular" ao plano fonnado por

S

Ie ~.

PO<.Y-se caIcular entao, os fndices aproximados destes vetore~ construiOOo-se uma matriz

de orient4\ao

Su,

oode carla coluna representa urn destes:

hi Xi

X

j

: : S ) . ) Y i

(II. I)

1

j Zj

Esses fudices sao normalmente fracionmos, pois ~,.l ~ urna matriz apmxirnada, para

deix!-los 0 mais pr6ximo possfvel de mlmeros inteiros ~ calculado urn fator comum de

multiplic~ao. E feito enrao, urn refinamento por mfnimos quadrados para indexar outros vetores 81e pode-se, deste modo, incluir outros vetores na base e obter uma nova orienta~ao. Obtem-se

assim, uma cela unitma tentativa.

A analise do Tensor Metrico Associado, definido como:

[

a .a a .b a .c ]

2'

=

b . a b . b b . c c . a c . b c . e

permite obter a tmsforma~ao a qualquer outra cela unitciria, eventualmente aquela que possua a simetria maxima do sistema.

Obtem-se, fmalmente os parametros a,b,c,a,~;y, assim como os seus respectivos desvios

Todas estas etapas sao realizadas com a ajuda de urn conjunto de programas associados ao difratometro CAD-4.

Obtida a cela unitma, pode-se posicionar os vetores recfprocos Sr~a·+~b·+~c·, com~, ~ e ~ inteiros e medic as intensidades de c ada uma destas reflex5es.

Para minimizar 0 movimento do goniometro e consequentemente 0 tempo de coleta,

(38)

o

tipo de varredura angular (CJ)-29. Cl)ou outro tipo) deve tamMm. see fomecido pelo

operador. levando em conta se as eeflexOes sao completamente varridas. se a radi~ao de !undo

~ corretamente estimada e se esta n30 ~ afetada por reflex5es vizinhas.

Com uma varredura angular obtem-se 0 seguinte perfil para 0 febee difratado (figura 4). do qual pode-se medir a intensidadc integrada.

Na figura 4, A~

e

0 angulo de varredura, A e C 530 regi5es que se considera 56 haver

radia~ao de fundo A

=

C

=

~/6 e NA' NB, Nc

e

0 mlmero de contagens feitas em cada regiao

A, B, C e sejaco a velocidade no qual

e

feita a varredura e Olmu a velocidade maxima para esta~

(39)

I L 2 - REDr~AO DOS DADOS

As intensidades me&das para cada reflexao h k l e os seus respectivos desvios padrao 0'(1),

s30 todas as infonna~ experimenuis nece.ssmas para a

~ao

da estrutura cristalina.

Porem.,esus ~ esUo afetadas par uma

sene

de fatores que predsam see corrigidos

para

0

cAlculo do m6dulo dos fatores de estrutura que sao proporcionais b intensidades medidas

(ver equa~ao1.8); esta proporcionalidade ~dada pela seguinte rel~ao:

I

F

I - ~

K Ih l c 1 h k 1

-Lp

ondep 6 conhecido como fator de polariza~ao, L como fator de Lorentz e K 6 uma constante

devida a vArios fatores, tais como: tamanho e absor~ao do cristal, intensidade do feixe etc.

o

que irA se fazer nos pr6ximos tres {tens 6 determinar expressOes para 0 cAlculo destes fatores para obter 0 m6dulo do fator de estrutura e seus respectivos desvios padrao o(F ) que

serio utilizados para 0 cAkulo dos mapas de densidades eletronicas (ver {tern m.4) etas quais pode-se derivar as posi~Oes atomicas e a estrutura cristalina.

No item 1.2.1 foi introduzido 0 rator de polariza~ao pea equa~ao (11), que serA agora

deduzida.

Thomson(l) demonstrou a seguinte rela~ao entre a intensidade I de urn feixe espalhado por urn e16tron de carga e e massa m , a uma distAnciar do e16tron:

onde10 ~ a intensidade da radia\ao incidente e a 0 Angulo entre a dire\ao do espalhamento e a

d.ir~ao da acelera~ao do el~tron.

Supondo que a onda inddente viaja no eixo O x (figura 5) e 6 nao polarizada, entao, 0 seu vetor campo el~trico E estA no plano y z e a intensidade espalhada em urn ponto P que est' no

SER VIC O D E BIBLIO TEC A E IN FO R M AC ,l.O _ IFose

(40)

plano n rode OP

e

inclinado de 29 em rel~io ao feixe iocidente.

o

,,-etorE pode 'ie1' ~t'rn:J"C'S:onas cOO"I.ponentes E, e E.~

A componente y acelera0 eletron na dire~ao O y , entao a intensidade espalhada pot esta

componente no ponto P

e:

desde que ex = .6..yOP = Tt/2.

Similarmente, para a componente z: •

Ip z= Io z a cos228

(41)

desde que a

=

AzOP

=

x/2 -29.

De5:e modo a radi~io t.QU1~.all-.ada 00 ponto P

e

obt..i(h scmaodo as intensidades das

duas compooentes y e z:

que

e

a eq.I.l que se queria demonstrar.

o

fator de polariza\ao p , que

e

0 termo entre parenteses da 6.ltima equa\ao, sed usado

para corrigir as intensidades medidas antes de iniciar a resolu\ao da estrutura cristalogrMica. No caso do difratometro autom!tico CAD-4, a radia~ao

e

monocromatizada por urn cristal de grafite que causa urna polariza~ao adicional da radia\ao.

o

fator de polariza~ao neste casd5,6) toma-se:

cos226

m + co s

2

26

1 + co s26

m

onde 9_m 6 0 Angulo de reflexao de Bragg usado para monocromatiza~ao (pelo cristal

monocromador), c

e

uma constante que leva em considera~ao 0 grau de mosaicidade do cristal

monocromador (a mosaicidade est! presente em todos os cristais e ocorre porque estes nao sao perfeitos, mas siro formados de diminutos blocos chamados de m o s a i c o s ) . H! dois casos lirnites:

c~ 1 quando 0 cristal 6 idealmente perfeito e c~O quando 0 cristal 6 idealmente imperfeito. 0

valor de c pode ser obtido experimentalmente(6),porem foi utilizado nesta disserta\ao 0 valor O.~

(42)

Este ~ urn fatoe ge.ornetrico que leva em considefa\OO 0 tmlpO relativo que carla reflexao

gasta na posi~ao de

refletio. j!

que nao ~

instantaneo

(pois os n6s de difr~10 nao sao

infm.itesimais) e este tempo

nao ~

constante,

devido

a

vmos

fa!ores, tais como imperfei\Oes

cristalinas que ocorrem pelo carater de mosaiddade dos cristais; sendo assim 0 cristal difratar!

em uma filia centrada no angulo de Bragg

e

(figura 4).

No caso de sistemas que possuem 0 eixo de r~ao nonnal ao plano de espalhamento que

6 0 caso do difratometro CAD-4, tem-se:

L

=

1

sen28

Naturalrnente, em sistemas com outras geometrias de difra~ao, 0fa to r d e L o re n tz see'

diferente da rela~ao II.B, porem ter' depedencia apenas de 9.

E urn fenomeno fisico que ocorre quando uma onda eletromagn6tica atravessa algum

material.

A absor~ao de raios-X por urn s6lido (como em muitos outros fenomenos de absor~ao)

6 dada pela seguinte rela~ao emp(rica:

Onde p 6 0 coeficiente de absor~ao linear e 't 0 caminho percorrido dentro do s6lido.

Tem-se, do {tern1.2.1 que pode ser feita a aproxirna~ao que os feixes de raios-X s6 afetam

(43)

f.elXe eofor

roios-x espclhodos tronsm rooo

....

",n ...

t,~""

dMlo

incoerente a efeJto com pton

ou (espolhom ente C om pton)

Figura 6: Efeito produzido pela passagem de raios-X pela mat~ria (cristal).

1) Espalhamento ineoerente ou Compton (ver ftern 1.2.1).

2) Verdadeira abso~ao: eausada basicarnente por gasto de energia e~tiea pelo eletrons.

em forma de el~trons. fotoeletrons ou calor.

A absor~io e urna das rnaiores fontes de erros sistem~iCos na resolu~io de estrutuIas

cristalinas, prineipalmente quando se est! interessado em medidas preeisas de padmetros t~rmieos

ou quando usa-se metodos que utilizam diferen~as de intensidades (como por exemplo 0 m~todo

da substitui~ao isomorfa).

Este erro decorre principalmente peto fato de que feixes de raios-X atravessam eaminhos

6tieos diferentes dentro de urn cristal de forma arbitrma. Da figura 7, pode-se nota! que quando

o feixe atravessa 0 cristal peto caminho 1 sofre meIlQS absor~io do que quando pereorre 0

caminho 2, afetando deste modo as medidas experimentais. Este efeito pede set minimizado

usando-se cristais com formas esferieas ou mesmo cillndrieas.

A corr~io da absor~ao nem sempre e uma tarefa f!ell e 0 que se eonsegue. na maio ria

dos easos, nada mais e que uma corr~ao aproximada Para tanto foram desenvolvidos vUios

metodos aproximados nos Ultimos cinqtienta anos, os quais podem set divididos em m lto d o s

a n a /ttic o s. se m i-e m p lric o s e n n p lric o s.

(44)

C orninho 1: - - --C am inho 2:

---Figura 7:Feixe de raios-X atravessando urn cristal de forma arbitrma.

A '"1.

f

e-Il(P + 9 ) d V

P.s V v

onde J.l (coeficiente de absor~ao linear) deve ser obtido preliminarmente, p e s sac os caminhos

6ticos dos feixes incidente e difratado do cristal, respectivamente.

Este metodo tem as seguintes desvantagens principais: sac necessmas medidas precisas

das dimens5es do cristal e nao se leva em considera~ao absorvedores extemos ao cristal (tais

como: cola na motagem do cristal ou capitar e Hquido mae quando montados em capilares).

Os metodos semi-emp£ricos(S.9.10.1I)se baseiam na utiliza~ao de informa~oes obtidas quando

se mede uma mesma reflexao em diferentes posi~Oes do cristal, obtidas por rota~ao deste ao redor

do vetor difra~ao.

o

metodo emp£rico de Walker e Stuart (1983)(12)foi 0 utilizado nesta disserta~ao. Este

usa 0 fato que pequenos erros sistematicos de posicionamento inacurado dos atomos do mapa

Fourier diferen~a (veja ftem IDA) no esp~o direto podem ser distribufdos uniforrnemente atraves

do espa~o recfproco; para tanto

e

utilizado urna serle de Fourier para modelar a discrepancia entre

os fatores de estrutura observados (Fo) e os fatores de estrutura calculados (Fe). Oeste modo, esta

corr~ao tera que ser feita depois da estrutura ter side detenninada, e tendo se obtido urn modele

(45)

o

d.ifratOrrrtro ruliz.a algumas medidas de reflexOes equivalentes.

seja

por

simetria

cristalina

OU

pela lei de Friedel. Como esses valores deveriam

see

iguais, uma compar~ao entre

eles, fornece urna medida da qualidade dos dados que podem

see

obtidos calculando

0 (ndice de

L

[N E W « (r eq}-.r) 2 ]1 /2

II •

E

eN-I)

E

'N F l

tl •

onde os Indices u e e nas somat6rias da equa~ao acima representam a soma sobre todas as

reflexOes Unicas e reflexOes equivalentes, respectivamente; N representa 0 nUmero de retlexOes

equivalentes, (F~ 6 0 valor memo dos fatores de estrutura observados das reflexOeS

equivalentes e W 6 0peso aplicado a cada reflexao.

o ~ possibilita uma razo~vel estimativa do fator R (itern m.5).

Quando se examina os dados de difra~ao de raios-X pode-se frequentemente detenninar

o grupo espacial do cristal sem ambigiiidade ou pelo menos se aproximar da re5pQsta ficando

entre a escolha de dois ou tres grupos.

Para tanto, sao essenciais as extin~Oessistem~ticas que sao reflexOes que tern intensidade

sisternaticamente ze ro , devido ao arranjo particular dos ~tomos da unidade assimetrica (rnenor

por~ao da cela unitma que nao pode ser gerada por urna oper~ao de simetria).

Estas ocorrern sempre quando h~ urn elemento de simetria que envolve uma transla~ao

(eixos helicoidais, pIanos de reflexao com deslizamento ou "glide" e no caso de retfculos nao

prirnitivos).

(46)

devido

aos elementos de

simetria este deve

aparecer

em

-x.-y.-z;~ln.-y.ln.+z

e

-x.tn.+y.ln.-L

o

(ator de estrutun pode set escri10 como (·•.eja ~1o

16\ onde ~

f 0 fator de

espalhamento atOmico

me

0j-6imo homo:

Assirn F(hOl)=O se 1=2n+l, onde n ~ urn mlmero inteiro, ou seja, se 1 ~ fm p a r tem-se

extin~Oes sistem!ticas para reflexOesdo tipo hOl.

Para reflexOes do tipo OkO,tem-se:

Assirn F(OkO)=O se k

e

fm p a r tem-se extin~Oes para reflexOes do tipo OkO.

As extin~Oes sistemMicas encontram-se tabeladas para todos os grupos espaciais(\3).

E

interessante notar que normalmente nao

e

necessmo coletar dados em toda a esfera de

reflexOes, mas normalrnente em apenas uma parte desta, prirneiramente devido a lei de Friedel

({tern 1.3.3) e tam~m porque muitas reflexOes estlo relacionadas com outras devido aos

elementos de simetria dos grupos espaciais.

Antes de iniciar a resolu\io de uma estrutura cristalina

e

util fazer uma compara~ilo

(47)

compara\ao, pennite colocar os fatores de estrotura observados em uma escala aproximadamente

abs<lluta e ~r uma estimativa dos efeitos dos mo~.mentos ttnnkos dos !tomos; este ~

coohecido como metodo grMico de Wi1son~l3j.

Definindo a intensidade espalhada media, corrigida pelos efeitos de Lorentz e polariza~ao

(l/lp).

romo:

- f' '2 \

I.

•..__A!

="

I' I

(ll17)

onde 0 segundo tenno da equ~ao acima representa a media do m6dulo ao quadrado do fator de

estrutura.

E seja, a intensidade media te6rica para uma cela unitaria contendo N Momos, dada por:

onde utilizou-se a equ~ao 111.

A razao entre aiabs e ~el pode dar 0 fator de escala requerido entre eles para colocar os

~el individuais em uma escala comum. Entao, chamando esta constante de proporcionalidade de

C, tem-se:

Se for considerado que B

i tern 0 mesmo valor para todos os atomos, pode-se colocar 0

(48)

Construindo-se urn grMico do primeiro termo da equa~ao acima em ~ao de sen2Sf).}

com roeflCic1te angular -28 e coeflCinte linear InC, pode-se estimar B e C. A re1ataao entre

IF•• ' e iFal ~dada por:

se:

k

= ~

(49)

CAPITULO

III

INTRODU<;AO AOS ~IETODOS DE DETER~nNA<;AO DE

(50)

No Item 1.2 foram deduzidas as equa\Oes para 0c~culo do fator de estrutura

se

conhedda

a densidade eletronica Q(r),

porem

0 objetivo principal ~ ohter a densidade eletronica, islo ~,

tm: •..se aqui 0 proNema Irwerso. que pode set resoh·ido cakulando a transformada de Foorier

inversa do fator de estrutura.

Reescrevendo a eq. 16 em termos de urna soma connnua sobre 0 volume da cela unitMia

e utilizando a eq. 1.2, tem-se:

F (S }

=

f

p (r) e2'tlr ,s d v

v

Multiplicando ambos os lados por e-2K ir3

e integrando sobre 0 volume do espa\o

rec(proco. obtem-se:

p (r)

=

f

I'(S } e-27Clr,sdu

u

on4e

u

e 0 volume no espa\o redproco.

Pode-se substituir a integral por uma soma, desde que F(S) e nao contfnuo. ou seja, e

dis<;reto nos pontos do retkulo redproco, assim:

.- +- •.•

p (r)

=

~ L

E

L " (h k l)e -2 7 C .1 (h x ~ k y + lZ )

h ,. -. k ~ -. 1 ~ -.

Se 0 fator de estrutura F(hkl) e conhecido para todas as reflexOes, a densidade eletronica

~,e ser obtida para cada ponto da cela unitMia. Porem, como foi visto no {tem1.3.1 0 fator de

est1lltura e urn D6mero complexo composto de amplitude IF(hkl)

I

e fase ~hkl) mas por difra\ao

de faios-X 56 se pode medic a amplitude e toda a informa~ao sobre a fase e perdida.

Oeste modo, 0 problema central na detennina~ao de estruturas cristalinas e 0 cMculo da

fase,. Com este prop6sito e.ustem vmos metodos, tais como: Metodo de Patterson, Metodos

dir~tos, Metodo da substitui\ao isomorfa, Metodo do espalhamento anomalo.

Nos pr6ximos {tens secao descritos os dois primeiros metodos, que sao os mais utilizados

(51)

m.2·

~IETODO

DE PATIERSON

Estruturas molerulares que possuem urn ou alguns .1tomos distinguivelmente mais pe~ados

que os demais.

sao

mais facilmentes resolvidas do que as estruturas que nao os possuem. Ern tais

estrntuns.

e

possfvel localizar atoroos pe-sados sem 0 conhecimento das fases e posteriormcnte

criar urn modelo para estas, das quais as posi\Oes dos outros atamos podem see detenninadas.

Uma tecruca para a Iocaliz~ao dos Momos pesados

e

0

metodo de Patterson(I~, que sed

descrito a seguir.

Consideremos inicialmente 0 problema em uma dimensao, por simplkidade. Seja uma

distribui~ao de densidade eletronica normal ao plano cristalogrMico cujo • espa~amento

e

d . Esta densidade pode ser expressa na forma:

••

p (x ) = 1.

L

r ( h ) e - 2 x lh .x

dh --.

Seja a cueva da figura 8 representando uma fun~ao distribui~ao e considerando urn

elemento dx a distancia x da origem. A distribui~ao ao redor deste elemento pode ser expressa

(52)

Supondo-se pesar esta distnOui\ao por Q(x)dx. que representa a quantidade de materia

espaIhada no elemento dx e

complltar

a distribui\ao mbfia pesada

sobre

qual~r elemento dx

quando x ~ pennitido assumir

todes

os valores dentro do

perlodo,

obtem-se asslln, uma

fun\ao

distribui\ao mMia P(t), dada

par.

P (t) =

f

p

(x )

p

(x+ t)

dx

&sa integral 6 coohedda da teona da sene de Fourier como a convolu~ao de Q(x) e

Q(x+'t) e a fun~ao P(t) 6 chamada de fun~ao de Patterson.

Substituindo (llI.4) em (llI.5), obtem-se:

E

util notar que a fun~ao de Patterson 6 a transformada de Fourier de IF(h)12, em vez

de F(h), que pode sempre scr calculado das intensidades de di.fra\ao.

Pode-se ver que as principais contribui~Oes para P(t) serao quando Q(x) e Q(x+t) tern

grandes valores, entao urn pica na curva P(t) para urn dado valor de 't='tl' significa que pode-se

ter dois !tomos separados pela distancia 'tl' Oeste modo, a ~ao de Patterson representa urn

mapa de vetores interatomicos.

Outro rato a ser noudo 6 que sempre haver! urn pica na origem, isto 6, para 't=O.

Para tres dimensOes, a equa~ao (llI.6), toma-se:

.- .-

+-P (u v w ) =

~ L

E

L

I,(h k l) 12e -2 •i(h .u + k.vd .•••)

h --- Jc---

1---ou de uma forma simplificada, usando h e u que representam os vetores (hId) e (uvw),

respectivamente:

A ~ao de Patterson contem urn centro de sirnetria na origem, embora a estrutura em

(53)

o grupo espacial ~ diferente daquele da estrutura real, este pode see derivado da estrutura real

pela adi~aode urn centro de simetria e penla de elementos de simetria transladonais (ver

International Tables Vol1)(l3) forrnando 0 chamado grupo de simetria de Laue.

Algumas estruturas sao resolvidas usando sornente 0 m etodo de Pane~ mas 0 que ~

feito normalrnente

e

identLficar

urn ou rnais pkos referen!es

30S

homos pe:s.ados que

sa<> u..~

para modeIar a fase do restante da estrutura que pode ser compleuda usando sfntese de Fourier

e Fourier-diferen~a ({tern m.4).

E

irnportante notar que depois de localizar os picos referentes aos veto res interatomicos

~ necess.mo localizar os Momos na cela. Isto ~ feito usando os elementos de simetria do grupo

espacial do cristal a ser estudado que embora nao apare\am explicitamente nom a p a d e P a tte rso n ,

deixam urn tra\o caracterfstico em forma de urna distribui\ao caraeterlstica de vetores, conhecidos

como /in h a s e p Ia n o s d e H a rk e

r

.l1 ).

Para entender como esta localiza\ao ~ feita se mostrar! alguns exemplos a seguir:

No caso do gropo espacial

Pi

que possue as posi\Oes equivalentes x,y,z e -x,-y,-z. 0 pico

referente ao Atomopesado aparecer! na posi\ao geralU ,V,w que corresponde a posi\ao 2x.2y,2z,

ou seja, de posse dos valores de u,v,w dado pelo mapa de Patterson, pode-se obter as

coordenadas do Momo na cela apenas dividindo-as por dois. neste caso particular.

Para 0 gropo espacial P21que possue as posi~Oesequivalentes x,y.z e -x,y+ In..-z 0 pico

referente ao Atomo pesado aparecerA no plano de Halker u,ln..w que corresponde a posi\ao

2x.ln..2z.

Oeste modo pode-se obter as coordenadas dos Atomospara qualquer grupo espacial. urna

tabela completa pode ser obtida na International Tables Vol.r13

(54)

~es ~~ de re~ao deestr'.ltu...ras ITlt:l~.lareshiseiarn-se 00 c~culo direto da$

fases

l

partir

das

amplitudes medidas.

A prindpio, sabe-se que amplitudes e fases de uma onda

sao

duas quantidades

independentes, porem pode-se obter informa~Oesdas fases atraves das amplitudes usando metodos

matemAticos. Deve-se notar porem, que estes procedimentos matematicos estao baseados em

ideias fisicas que estao implkitamente contidas nas medidas experimentais.

As duas ideias principais sao as seguintes:

- A densidade eletrOnicaQ(r) e sempre positiva ou nula.

aproxima~ao, sao discretos, esfericamente simetricos e, em muitos casos, iguais.

Oeste modo, tem-se duas restri~Oes para a densidade eletronica que se expressam em

rela~Oes matematicas e sac poderosasfe rra m e n ta s na resolu~ao de estruturas cristalinas.

No desenvolvimento da teoria dos metodos diretos

e

interessante defmir previamente os

fatores de estrutura quase-normalizados, normalizados e unitarios.

A necessidade do fator de estrutura quase-normalizado vem do fato que no infcio da

resolu~ao de estruturas se est! interessado somente nas posi~Oes atomicas e nao no detalhe da

forma de distribui~ao de Q(r), desta maneira os efeitos de forma podem ser desprezados se for

considerado cada Atomo como urn ponto geometrico de peso igual ao seu numero atomico.

(55)

"

"

e ( b }

=

<E

f ; >

-:/2E

fje271iborJ

J-: ]-:

rode N

e

0 n~TO de atomos.

Considerando que 0 fJtOl' de espaTh..lI::1erlto arOmico tenha a mesma fur:rr.a para to&Js os

§l0ffi0S da cela unitma, ter-se·a: ~

= = ~ .

onde ~

e

0 n6mero atOmko para 0 j--esinxJ.itomo de

cela unitMia ego fator de espalhamento unitario.

Assim, (Ill.9) fica da seguinte forma:

N N

e { b )

=

( E

g 2 Z J ) - 1 / 2 E g Z j e 2 7 d l J . r j

j-l j-l

onde r r rk sao os vetores interatomicos da estrutura.

o

valor m~dio de I E(b)12

e:

Pode-se desprezar 0 segundo termo, pois sup3e-se que a estrutura tenha urn grande

nfunero de atomos distribuidos aleatoriamente pela cela unitaria, deste modo a equa~ao adena

toma-se:

(56)

Na figura 9 est! representado graficamente < IF(b) I> e < !£(b) I> em ~o de senSA No caw de ~OIDQS com ru1merosatomicos aprox1m.ad.3rne:rJ.e l& '.a ls . tem-se:

e ( 1 1 )

=

( N ) -:/2E e h i . J l . a " J Jal

< IF ( h ) 12>

Figura 9: Valores medios de IP(h) I e I£(h) I em fun~io de senSA.

E(b}

=

F(lI)

~et

f j

j - l

onde £ ~ urn mlmero inteiro que leva em conta 0 efeito da simetria do grupo espadal. Por~m,

£(h) = E(h) se ocorrem reflexOes gerais do tipo hId, quando £=1.

o

fator de estrutura unitdrio 6 deftnido como:

N

Desde que E ,

,..

~ 6 0 maior valor poss{vel para P(h), pode-se facilmente notar que

(57)

!C

Pode ser

e.."Crito

fir:. ~

= IIp que ~ chamado de (ator de espalliamento

atomico

urutmo,

..• ~

pois

tn.

=

1.

pol --.

Para

estruturas com ~omos de Dfuneros

atomic

os aproximadamente iguais, escreve-se que:

U (b ) = (h1-:E e ~ ·rJ

jt:'

U (b )

=

e (b )

IN

q U (b ) 12) • l/N

Uma lista completa de fatores Epara diferentes elementos de simetria ~ dada por Rogers

(1965><19) obtida por metodos computacionais. Uma checagem util dos fatores de estrutura

normalizados obtidos por estes m~todos computacionais ~ feita atraves da distribui~ao de Wilson

(1949><20).

densidade eletronica para a determina~ao de fases fazendo uso da desigualdade de Cauchy dada

abaixo:

Pode-se aplicar esta desigualdade para estabelecer rela~Oes dos fatores de estrutura

unitmos para cada grupo espadal.

(58)

U (b } ::

E

D J C O S (2 ~ b . rJ)

;-:

N 2

II:

apjl

=

IU {b ) 12

j-l

N N

E

Ibjl2 =

E

njCOS

221tlJ.

r j = ; (1 + U (2 ,b »

j-l j-l

IU (b ) 12 ~ 1.(1 + U (2 b »

2

A desigualdade acima somente pode see satisfeita se 0 sinal de U(2h) for positivo e se

as reflex5es sejam suficientemente intensas.

Posteriormente Karle & Hauptman (1950)('22)desenvolveram outra desigualdade que

expeessa a condi~ao que a soma das series de Fourier devem sempre ser positivas.

Esta desigualdade pode ser expressa, em termos do fator de estrutura unitcirio, da seguinte

mane ira('22):

U (O ) U (~ ) U (Iia ) U (J i n )

U (~ ) U (O ) U (~ -~ ) U (~ -b n)

U (~ ) U (~ -~ ) U (O ) U (~ -,b n ) ~ 0 (m.22)

(59)

Este detenninante pode ser de qualquer ordein, porem para ilustrar seu use, sed derivado

urn

C4..'O

especial do determinante de onkm 3:

u {e )

Utli} u(2li)

U (b )

U(O)

u(li)

~ 0

U (2 b )

U(b)

u(O)

ou seja: IU (b ) 12 ~ -.!. (1 + U (2 b » que

e

identica a equa~ao (lII.21).

2

Karle e Hauptman (1950) mostraram que pode-se obter urn extenso e fundamental sistema

de desigualdades entre coeficientes [U(h)] de uma serle de Fourier que representa uma fun~ao

positiva (o(r» utilizando-se a equa~ao (llI.22); para determinantes de segunda e terceira ordem

derlva-se as seguintes desigualdades:

U (O ) U (J i)

U (b ) U (O )

U (k ) U (J c -b )

u(1C)

U (b -k )

U(O)

-Novamente supondo uma estrutura centro-simetrica, U(h)=U(h), tem-se:

Se os m6dulos de tooos os U(h) sao fuados, a desigualdade depende somente do sinal

do produto U(h )U(k)U(h-k) e se as reflexOesforem fortes os Atomos devem ocupar posi~Oesque

(60)

Para m6dulos dos fatores de estruturas suficientemente grandes e para pequenas estruturas,

em que U(O)3 seja pequeno, a desigualdade acima estabelece uma restri~ao aos valores permitidos

de 'Ii+~k~h-k' como mostrado na figura 10.

As desigualdades dcscritas at~ aqui neste ftem, requerem grandes valores de U(h) para

prover a informa~ao da fase e desde que 0 valor m~dio de U(h) ~ N"1/2 (onde N ~0 mlmero de

atomos), conclui-se que esw condi~Oesfavocaveis nao sao comumente encontradas em estruturas

mais complex as (maior mlmeco de atomos). Oeste modo, estas desigualdades tern uso limitado,

por isso foi necessario 0 desenvolvimento de outras equa~Oes tal como a E q u a fo o d e S a y re que

sera descrita a seguir.

(61)

espacia1mente hem resolvidas. os fatores de estrutura sac inter-relacionados por equa\Oes exatas,

tais como:

oode

f ~0

fat(J{de espalhamento atOmiro comum

1todcs

os itomos, g ~

0

fator de espalhaI!lenlo

C(){OO{i'} )OS

innos

at) quaCrado.

A equa;ao acima representa urn conjunto de equ34;Oesnao lineares simultaneas tendo as

fases como inc6gnitas. Estas equa\Oes sao resolvidas por metodos interativos, desde que haja urna

solu~ao aproximada no inIcio da determin~ao das fases.

Da e{{Ua~aode Sayre pode-se obter a re la ~ d o d e S a y re . que ~ semelhante a re la ~ d o d e

sin a is (obtida na p~gina anterior), porem utilizando 0 sinal "=" que significa: a p ro x im a d a m e n re ig u a l.

Normalmente a equa~ao de Sayre nao ~ utilizada em sua forma original, mas sim urn

ponto de partida para outros trabalhos, tais como 0 de Cochran (1952)(2'), e 0 de Zachariasen

(1952)(25); Zachariasen observou que a rela~ao de Sayre ~ provalvelmente correta, mas nao

necessariarnente e que a maioria dos procedimentos analfticos para a detennina\ao de estruturas

envolvem urn processo de cadeia, em que urn sinal incorreto pode acarretar em urn grande

nfunero de sinais incorretos. Ele propos a seguinte expressao:

onde 0 • •significa a media sobre todos os valores de k.

Hughes (l9 5 3 l2

6 ) propOs que a equa\ao de Sayre fosse expressa em termos de V 's ou de

1

E (b )

=

N 2 (E (k )E (b -k ))

Hauptman e Karle (1953

p1)

derivaram, entre outras, duas rela\Oes comumente utilizadas

(62)

srE '~ b ) ~:I

s[E

E (k ) E (b -.t)]

k

A reI~ao

!:l ~

uma

ge--ueraliz3llao

da equa.;ao

(IlI.n),

relll\ao

de Harker e Kasper, e a

rel~ao ~

e

uma gener~ao da rela\ao de Sayre, equa~ao (TII.26). Como a rela~ao de Sayre

e

apenas provalvelmente verdadeira,

e

importante saber como estimar 0 grau de confiabilidade

das fases atraves de tt~cnicasprobabillsticas «(tern ID.3.4).

F6nnulas com medidas quantitativas da probabilidade da rela~ao de Sa)'Te(equa\ao m.27)

ser verdadeira foram publicadas por vmos autores; destas a mais prAtica, e a de Cochran e

W oolfson (1955PS) para 0 caso de estruturas centro-simetricas. Tomando como base este

trabalho, uma reprodu~ao resumida serAapresentada aqui.

Para valores fIxos de h e k, Cochran e Woolfson acharam que 0 fator de estrutura

nonnalizado E.-k' possue 0 seguinte valor medio: (E)=N-II2EIl~' com a varian~a unitiria (0 2 = 1 ).

A probabilidade que F..-k possa tomar qualquer valor particular, E, e dado pela seguinte fun~ao:

ou usando a defini~ao acima: P (E )

=

1 exJ - (E - (E ))

2]

21t

1 /

2

'" 2

(63)

+

I ~!

ou

-I ~ I

que sao dados por P+ e p. respectivamente:

Desde que se tern a condi~ao de normaliz3.\ao: P++ p.

=

1.

Fazendo 0 quociente entre PJP., simplificando a expressao e expressando-a em termos

de tangente hiperb61ica tem-se, finalmente:

Esta e a probabilidade do produto dos tres sinais s(h), s(k) e s(h-k) serem positivos.

Claramente, como ja havia sido estimado no item ill.3.3, quanto maior 0 produto dos tres

mudulos maior a probabilidade da rela~ao (m.2?) ser positiva.

E util notar tambem, que devido ao fator N·l/2 no argumento da ta n h , quanto maior 0

ntimero de atomos da estrutura menor sera a probabilidade do sinal ser positivo na rela~ao

(ID.2?). Esta e a principal razao da limita~ao dos metodos diretos na resolu~ao de grandes

A equa~ao (ill.35) foi obtida assumindo atomos iguais na estrutura, porem se os Momos

nao sac iguais, uma analise mais exata mostra que 0 fatorN·l/2 devera ser substitufdo por 0l02·lll,

onde:

e ~

e

0 numero atornico do j-esimo Momo.

(64)

• serem estimados (para b constante), este pode ser combinado para formar uma Il()va média e

variança. e não ~ diffcil mostrar que a probabilidade do sinal de h ~ dada por.

As fórmulas de probabilidade para estruturas não centro-simétricas foram apresentadas

pela primeira vez por Cochran (1955><29)e posterionnente desenvolvidas por Karle e Karle

(1966)(30),outro trabalho foi publicado mais recentemente por Heinerman el. ai. (l977pt)

fazendo uma unificação para uma estrutura qualquer.

Seja x = E(h)E(k)E(b-k), onde {x}

=

N-I/l e cT(x)

=

I, com a condição de serem as

posições atômicas igualmente prováveis, tem-se(29):

K(lJ, k)

=

2N-iIE(li) E(k) E(lJ-k) I

e I.,(K) é a função de Bessel modificada de segunda espécie(32).

A distribuição acima (equação III.38) é aproximadamente gaussiana, com valor máximo

para ~"k=O' que fornece as seguinte relação entre fases:

Nota-se, também, que há maior aglomeração, isto é, a função gaussiana toma-se mais

acentuada, para maiores valores de K(h,k) (consequentemante, maiores valores de E's), deste

modo, a indicação de fase toma-se mais confiável para maiores valores de E's.

A equação (m.38) dá uma distribuição de probabilidades da fase ~h), dadas as fases

(65)

pode-se combin!-los na seguinte distribui~ao de probabilidades:

rode C

e

uma COlblante de normaliza\ao.

Desen\'olvendo

a

equ~ao

acimaC2'),

pode-se

~~'e-la

da

~guinte fQfID3:

~~~

=

C .

exp{«

(11) C O S [~ (11)

-p

(11) ]}

E

K (b , k ) s e n [~ (b ) +~ (b -k )]

= _ k _

E

K (b , k ) cas [~ (b ) +4> (b -k ) ]

.t

o

mhimo da curva de probabilidade ocorrer~ quando ~ (h )

=

~ (h ), com ~ (h ) dado pela

equa\ao acima que ~ conhecida comofo rm u la d a ta n g e n te .

Karle e Karle (1966i3O), calcularam a varian\a (isto ~, a confiabilidade da estimativa de

~ (h ) como fun\ao de cx(h», que

e

dada por:

onde C1(h)~ dado pela equa\3.o (TII.44) e I..ssao fun\Oes modificadas de Bessel de 11especie(32).

Pode-se notar da equa\3.o (TII.43), que a confiabilidade de ~ (h )

e

maior quanto maior 0

valor de cx(h), 0 qual

e

maior quanto maior os valores dos E(h)'s e 0 numero de tennos na

somat6ria da f6nnula da tangente (equa\3.om .4 S ).

SERVICO DE B!BLlO TEC A 'tiT~fOR~v'lAC;:AO _ IFO se

(66)

E

Knportante as de~ de in,,·ari.m!ese semi-invariantesestrutuIais no estudo dos

mftOCos diret~ pois pennite especificara origem dos eixos cristalogrfficos que sao uteis na

de$(:~ preliminar das f3scs.

Urn

lm 'a ria n u th tstrutura

e

urn fatot de estrutura

Unico

OU

urn!

combina\ao

de fatores

de estrutura cuja fase

e

independente

eta

posi~ao

eta

origem em qualquer grupo espadal. Pode-se

verificar que U(h )U(h-k)U(k)

e

urn invariante de estrutura usando a seguinte propriedade: Q

de~locamento da origem por urn vetor ro mudar<i a fase do fator de estrutura de 27th.ro' deste

modo a mudan~a na fase de U(b)U(h-k)U(k) ser~ ~

=

-27th.r 0 + 27t(h-k).ro + 27tk.fo

=

O.

De urn modo mais geral, 0produto dos fatores de estrutura

IT

F(hi) sofrer<iurna mudan\a

I

de fase de E27thi.fo com uma mudan~a na origem de ro' e ser<iurn invariante de estrutura se

I

LI\

=

O.

I

Urn S e m i-in v a ria n te d e e stru tu ra

e

urn fator de estrutura Unico ou urna combina~ao de

fatores de estrutura cuja fase

e

invariante com uma mudan~a de origem, desde que esta se

restrinja a pontos na cela unitaria com identica simetria de grupo pontual. Urn exemplo de

semi-invariante para estruturas centro-simetricas, em que a origem est! num centro de simetria

restrito as posi~Oes ~=O ou 1(2,Yo=O ou 1(2,zo=O ou 1(2

e

U(2h). Isto

e

facilmente demonstrado

da mesma maneira que para 0 caso invariante, ou seja, com urna mudan~a na origem de fo, a

mudan~a de fase serA: ~~21t1h.r 0 e, fazendo ro=(Xo,yo,zo) com os valores acima, tem-se:

.1 ~ 2 1 m (n inteiro), mantendo deste modo, U(2h) invariante.

De modo geral, 0 produto de fatores de estrutura

IT

F (!\)

e

urn invariante se:

E

I\.fo

=

n.

I I

Como as amplitudes dos fatores de estruturas observados sao independentes da posi~ao

da origem e escolha dos enantiom6tfos, eles podem somente dermic 0 valor absoluto das fases

dos fatores de estrutura invariantes e semi-invariantes, ou seja, tem-se apenas as rela~Oes entre

as fases, porem necessita-se dos valores expHcitos das fases individuais para a deterrnina\ao da

Imagem

Figura 6: Efeito produzido pela passagem de raios-X pela mat~ria (cristal).
Figura 7: Feixe de raios-X atravessando urn cristal de forma arbitrma.
Figura 9: Valores medios de I P(h) I e I £(h) I em fun~io de senSA.
Figura 11: 0 fator de estrutura F(h) de fase ~(h) e suas componentes devido a Atomosleves e pesados (F p(h}+FL(h».
+7

Referências

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