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Detecção computacional de assimetrias entre mamogramas

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Academic year: 2017

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Riardo Jose Ferrari

Tese apresentada a Esola de

Engenharia de S~ao Carlos da

Universidade de S~ao Paulo,

o-mo parte dos requisitos para

ob-ten~ao do ttulo de Doutor em

Engenharia Eletria

orientadora: Profa. Dra. Annie Frane Frere

(2)

AosMEUSPAIS,pelosesforos,ompreens~aoeapoio

dados emtodas asetapas daminha vida.

ALUCIANA,minhaesposa,portermeajudado

tan-to durante todo o meu mestrado e doutorado, pelo

seu amor, amizade e prinipalmente por estar

(3)

A Profa. Dra. Annie Frane Frere, orientadora desse trabalho de tese. Muito

obrigadopelaonana depositadaem mim.

Ao Prof. Dr. Rangaraj M. Rangayyan, por ter me reepionado muitssimo

bem emCalgary,e pelas oportunidades que me deu emseu laboratorio.

Ao Dr. J.E. Leo Desautels, radiologista do Alberta Caner Board, Canada,

e a Profa. Dra. Rejane A. Borges, radiologista da Mogimagem e professora da

Universidade de Mogi das Cruzes, pela fundamental partiipa~ao na elabora~ao

doprotoolo de avalia~ao eanalise dos resultados.

Aos Prof. Dr. Nelson D.A. Masarenhas e Prof. Dr. Andre C.P.L.F. de

Carvalho, porestarem sempredispostos a ajudar.

A Hilary Alto, Naga Mudigonda e Caroline, por toda a ajuda e aten~ao

du-ranteminha estada em Calgary - Canada.

Aos olegas do laboratorioAladim e dolaboratoriode Mogidas Cruzes, por

toda aajudadurantemeu doutorado.

Aos olegas dogrupode SVM,pelas disuss~oes e seminarios apresentados.

Ao amigo Pap~ao (Arlindo), pelas disuss~oes e questionamentos sempre

per-tinentes sobre proessamento de sinais e imagens, e aos amigos Elvis (Heber) e

Paato (Everaldo),por todaajuda etambempelos afes.

Aos amigosLize Gerry,pelaajudaqueest~aome dando,apesar dadist^ania.

Ao M^onao, peloarquivode estilo L A

T

E

X usado naelabora~aodessa tese.

Meus agradeimentosatodososfunionariosdoDepartamentodeEngenharia

Eletria,em espeial aMarisa ea Rosane.

A todos meus familiares,pelo apoiodurante todos esses anos.

(4)

A CAPES, por ter me onedido a bolsa de estudos para a realiza~ao do

(5)

Lista de Figuras viii

Lista de Tabelas xvi

Lista de Abreviaturas e Siglas xviii

Resumo xx

Abstrat xxii

1 Introdu~ao 1

1.1 A mamograaomo metodode diagnostiodo ^aner de mama . 2

1.2 Programade preven~ao do ^aner de mama . . . 3

1.3 Prinipaisindiadores do^aner de mama . . . 6

1.3.1 Agrupamentode miroalia~oes . . . 6

1.3.2 Nodulos oumassas . . . 7

1.3.3 Distor~oes dopar^enquima mamario. . . 8

1.4 Proesso de analise dos mamogramas. . . 9

1.5 Sistemasde diagnostioauxiliado poromputador emmamograa 11 1.6 Organiza~aodesta tese . . . 13

2 Objetivos e justiativas desta pesquisa 15 2.1 Objetivos . . . 15

2.2 Justiativas . . . 15

3 Estado da arte 17 3.1 Dete~ao de densidades assimetrias . . . 18

(6)

3.3 Conlus~oes darevis~aobibliograa . . . 29

4 Base de dados e programas 31 4.1 Basede dados . . . 31

4.2 Programas utilizados. . . 32

4.3 Valida~aodos programas desenvolvidos. . . 32

5 Segmenta~ao anat^omia de mamogramas 34 5.1 Identia~ao da borda damama . . . 34

5.1.1 Corre~ao de ontraste damargem damama . . . 35

5.1.2 Limiariza~aoda imagem . . . 38

5.1.3 Remo~ao de espurios atraves do operador morfologio de abertura . . . 39

5.1.4 Modelo disreto de ontorno ativo . . . 40

5.2 Identia~ao do musulo peitoral . . . 47

5.2.1 Metodo1: Dete~ao atravesda transformadade Hough . 48 5.2.2 Metodo2: Dete~ao atravesde Gaborwavelets . . . 52

5.3 Dete~ao dodiso bro-glandular . . . 59

5.3.1 Modelo de densidades damama . . . 60

5.3.2 Modelo basedo namistura nita de gaussianas . . . 61

5.3.3 Dete~ao dodiso bro-glandular . . . 63

6 Analise de assimetrias entre mamogramas 67 6.1 Analise de assimetrias om base em informa~oes direionais . . . 68

6.1.1 Regi~ao de interesse . . . 68

6.1.2 Proedimentode analise de omponentes direionais . . . 69

6.1.3 Ajuste dos par^ametros darepresenta~ao . . . 69

6.1.4 Representa~ao de informa~oes direionais atraves de dia-gramas de Rosa . . . 70

6.1.5 Extra~ao de atributos direionais . . . 71

6.2 Analise de assimetrias om base no modelo de densidades . . . . 73

6.2.1 Extra~ao de atributos de formae densidade . . . 74

6.3 Normaliza~aodos atributos . . . 76

6.4 Sele~aode atributos . . . 76

(7)

7 Protoolo usado na avalia~ao dos resultados 80

7.1 Avalia~aodos resultados da segmenta~ao dos mamogramas . . . 80

7.2 Avalia~aodos resultados de analise de assimetrias. . . 82

8 Resultados obtidos e disuss~oes 83 8.1 Segmenta~ao de mamogramas . . . 84

8.1.1 1 a Etapa . . . 84

8.1.2 2 a Etapa . . . 85

8.1.3 Conlus~oes pariais . . . 94

8.2 Dete~ao de assimetrias entre mamogramas . . . 95

8.2.1 1 a Etapa . . . 95

8.2.2 2 a Etapa . . . 104

8.2.3 Conlus~oes pariais . . . 118

9 Conlus~oes Finais 120 9.1 Conlus~oes . . . 120

9.2 Sumariode ontribui~oes . . . 122

9.3 Publia~oes relaionadasa essa tese . . . 122

9.4 Propostas paratrabalhos futuros . . . 123

A Gabor wavelets 125 A.1 Estudosneurosiologios eoproessode deomposi~aodas imagens125 A.2 Breve introdu~aoa teoriade Wavelets . . . 126

A.3 Fun~aode Gaboromo wavelet-m~ae . . . 128

A.4 Representa~ao Gabor wavelets usada neste trabalho . . . 129

A.5 Redu~ao de redund^anias atraves da aplia~ao da transformada de Karhunen-Loeve . . . 134

A.6 Elimina~aode espurios atravesda tenia de limiariza~aode Otsu 137 A.7 Soma vetorial das imagens ltradas. . . 138

B Os algoritmos EM e DAEM 140 B.1 Estimativapormaxima-verossimilhanaapartir de dados inom-pletos . . . 140

B.2 AlgoritmoEM . . . 141

(8)

B.4 Estimativa da densidade da mistura de gaussianas atraves dos

algoritmosEM eDAEM . . . 147

(9)

FIGURA1.1 Desenhoesquematioindiandoomos~aoobtidasas

pro-je~oes mamograasCC, ML eMLO. . . 4

FIGURA1.2 Regi~oesontendoagrupamentosdemiroalia~oes

ex-trados de diferentes mamogramas. (a) Agrupamento assoiado a

umtumorbenigno. (b)Agrupamentoassoiadoaumtumormaligno. 7

FIGURA 1.3 Regi~oes de interesse ontendo exemplos de massas. (a)

aso benigno - forma arredondada e margens bem denidas. (b)

aso maligno- formae margensirregulares (tumor inltrante). . 9

FIGURA 1.4 Exemplos de distor~oes na arquitetura da mama

ausa-das pela presena de massas malignasproximas a peleda mama. 10

FIGURA 5.1 Diagrama de bloos ilustrando os estagios usados pelo

metodode identia~aoda borda damama. . . 36

FIGURA5.2 Resultadosdeadaumdosestagiosdometodode

identi-a~aoda borda damama. (a)Imagem original(mdb042da base

de dados Mini-MIAS [SUCKLING et al. (1994)℄). (b) Imagem

originalaposopera~aologartmia. ()-(d)Imagembinariaantese

depoisdaaplia~aodooperadormorfologio\abertura". (e)

Con-torno iniial usado pelo modelo de ontorno ativo proposto. (f)

(10)

FIGURA5.3 Aplia~aodadire~aodogradienteparaevitar queo

on-torno seja atrado para objetos proximos a borda verdadeira. (a)

e() s~aoasimagensoriginaismdb006e mdb042,respetivamente,

dabase dedadosMini-MIAS[SUCKLINGetal. (1994)℄. (b) e(d)

mostram os detalhes da borda da mama detetada orretamente

mesmoestando proximaamaras de identia~oes das proje~oes. 43

FIGURA 5.4 Exemplo da aplia~ao da restri~ao de urvatura usada

pelo modelo de ontorno ativo para a orre~ao de efeitos de

qui-nas. (a) Imagem originalfoalizando a regi~ao analisada. (b) e()

mostram os detalhes do ontorno da mama om e sem o uso da

restri~ao,respetivamente. . . 46

FIGURA5.5 Pontosde ontrole determinadosautomatiamentee

uti-lizadospara delimitaraROI usadanadete~aodomusulo

peito-ral. Coinidentemente, neste aso N5=N6. . . 49

FIGURA 5.6 Coordenadas usadas para o alulo da transformada de

Hough. . . 50

FIGURA5.7 Diagramadebloosdoproedimentode identia~aodo

musulopeitoral atraves datransformada de Hough. . . 51

FIGURA 5.8 (a)-(b)Imagemoriginalmdb028earespetivaROI

usa-dana determina~aodomusulo peitoral. . . 52

FIGURA5.9 BanodeltrosdeGaborprojetadonodomniodafrequ^enia.

Cada elipse representa uma faixa de resposta de um

determina-do ltro, om valores de magnitude ao quadrado no intervalo de

0:5 a 1:0. Aamostragemdoespetro defrequ^eniaspode ser

ajus-tada atraves da modia~ao dos par^ametros U

l , U

h

, S, e K da

representa~ao. Apenas os ltros em destaque foram usados para

(11)

FIGURA 5.10 (a) Pequena regi~ao indiada na Figura 5.8(a) ontendo

uma parte da linha do musulo peitoral. As imagens (b) e ()

mostram o mapa de uxo de gradientes de bordas antes e depois

dapropaga~ao douxo. . . 56

FIGURA 5.11 Resultado de ada estagio do metodo proposto para a

dete~ao da borda do musulo peitoral. (a) Regi~ao de interesse

usada para pesquisar a borda do musulo. (b) Imagem de

magni-tude resultante apos aaplia~ao darepresenta~ao Gaborwavelets

seguidapor soma vetorial. ()-(d)Imagens resultantes antes e

de-poisdo estagiode pos-proessamento. (e) Bordanal indiadana

imagemoriginal. . . 57

FIGURA 5.12 Diagrama de bloos do proedimento proposto para a

dete~ao domusulo peitoral. . . 58

FIGURA 5.13 (a) Regi~ao efetiva da imagem mamograa da Figura

5.2(a) usada para exempliar o modelo de densidades proposto.

(b) Histograma da imagem e omponentes da mistura. ()

Histo-gramadaimagemefun~aodensidadedeprobabilidadedamistura.

(d)Imagem ontendo K-nveis, resultantedaaplia~aodometodo

DAEM. (e) Diso bro-glandularobtidoaposlimiariza~ao. . . 65

FIGURA 6.1 Imagem original e respetivo diagrama de rosa obtido

pelometododesrito noAp^endie A. . . 71

FIGURA 6.2 Exemplo de distribui~oes onde o omponente prinipal

n~aoe utilpara alassia~oes dos dados. . . 77

FIGURA7.1 Imagemmdb042dabasededadosMini-MIASindiando

os ontornos da borda da mama e do musulo peitoral marados

(12)

FIGURA 8.1 Resultados obtidos para a imagem mdb003, a qual, de

aordoom a base de dados Mini-MIASearaterizada

essenial-menteporteidosglandulares. (a)Imagemoriginal. (b)Contornos

manuais (imagemequalizada). () Bordas da mamae domusulo

peitoral. (d) Disobro-glandular. . . 86

FIGURA 8.2 Resultados obtidos para a imagem mdb008, a qual, de

aordoom a base de dados Mini-MIASearaterizada

essenial-mente por teidos adiposos. (a) Imagem original. (b) Contornos

manuais (imagemequalizada). () Bordas da mamae domusulo

peitoral. (d) Disobro-glandular. . . 87

FIGURA 8.3 Resultados obtidos para a imagem mdb150, a qual, de

aordoom a base de dados Mini-MIASearaterizada

essenial-mente por teidos adiposos. (a) Imagem original. (b) Contornos

manuais. () Bordas da mama e do musulo peitoral. (d) Diso

bro-glandular. . . 88

FIGURA8.4 Imagens mdb037(superior)emdb068(inferior)

apresen-tando problemas na segmenta~ao da borda da mama. (a) e ()

s~ao as imagens ontendo os ontornos demarados manualmente

om a supervis~ao do radiologista. (b) O ontorno n~ao detetou

orretamente a borda da mama devido a presena de um espurio

naimagem(linha horizontalnapartesuperior daimagem). (d) O

ontornoiniialn~aoonvergiuorretamenteparaabordadamama

devido aatra~ao exeridapelaregi~aoglandulardensapresentena

mama. . . 90

FIGURA 8.5 (a) Imagem mdb112 ontendo as demara~oes manuais

dos ontornos. (b) Resultado do metodo de segmenta~ao. Neste

aso, o musulo peitoral foi subestimado, gerando uma alta taxa

(13)

FIGURA 8.6 Imagem mdb110 mostrando o resultado da dete~ao do

musulopeitoralnapresenadomusulopeitoralmenor. (a)

Bor-das andidatas apos o estagio de pos-proessamento. (b) Borda

nal detetada. . . 92

FIGURA 8.7 Resultados da lassia~ao dos resultados da

segmen-ta~ao do diso bro-glandular pelo radiologista. Cada ategoria

apresentadanograoedesritaemdetalhesnoCaptulo7-Se~ao

7.1. . . 93

FIGURA 8.8 Imagens mdb043 e mdb044 de um aso normal. (a) e

(b) imagens originais (10241024 pixels). () e (d) Disos

bro-glandularessegmentadoseampliados(512512 pixels). Osdisos

bro-glandulares foram equalizados apenas para efeito de

visuali-za~ao. . . 96

FIGURA 8.9 Imagens mdb119 e mdb120 de um aso de distor~ao de

arquitetura. (a) e (b) imagens originais (10241024 pixels). ()

e (d) Disos bro-glandulares segmentados e ampliados (512

512 pixels). Os disos bro-glandulares foram equalizados apenas

para efeitode visualiza~ao. . . 97

FIGURA 8.10 As imagens(a), (b), () e(d) indiam, respetivamente,

os1 o

; 2 o

; 3 o

e4 o

omponentes resultantesdaaplia~aoda

trans-formada KL apliada as respostas dos ltros om orienta~ao de

135 Æ

para a imagem mostrada na Figura 8.9(d). Os autovalores

dos quatro omponentes indiados aima s~ao:

1

= 10:804568,

2

= 0:886360,

3

= 0:093959, e

4

= 0:013048. O ontraste das

(14)

FIGURA8.11 ResultadosobtidosparaoasonormaldaFigura8.8. (a)

e (b) imagens de magnitude. () e (d) imagens de fase. (e) e (f)

diagramas de rosa dos resultados em () e (d), respetivamente.

As imagens de magnitude e fase foram equalizadas para melhor

visualiza~ao. Osdiagramasderosaforamrotaionadosdemaneira

aoinidirem om a orienta~aodos mamogramas. . . 100

FIGURA 8.12 Resultados obtidos par um aso de distor~ao de

arqui-tetura da Figura 8.9. (a) e (b) imagens de magnitude. () e (d)

imagens de fase. (e) e (f) diagramas de rosa dos resultados em

() e(d), respetivamente. Asimagens de magnitudee faseforam

equalizadas para melhor visualiza~ao. Os diagramas de rosa

fo-ram rotaionados de maneira a oinidirem om a orienta~ao dos

mamogramas. . . 101

FIGURA 8.13 Distribui~oes das ombina~oes entre os atributos (M

1 ,

M

2

, e H) extrados dos diagramas de rosa para o proessamento

de 40 asos. . . 102

FIGURA8.14 (a)-(b)Imagensmdb003emdb004lassiadasomoum

asonormal. ()-(d)Imagensmdb081emdb082lassiadasomo

ontendouma densidade assimetria. . . 108

FIGURA 8.15 Resultados dasegmenta~ao dos disos bro-glandulares

das imagens mdb003 e mdb004 (aso normal) indiadas na

Figu-ra 8.14(a)-(b). (a)-(b) Imagens K-nveis resultantes do metodo

de segmenta~ao do diso bro-glandular. ()-(d) Disos

bro-glandulares segmentados. . . 109

FIGURA 8.16 Resultados dasegmenta~ao dos disos bro-glandulares

dasimagensmdb081emdb082(aso assimetrio)indiadasna

Fi-gura 8.14()-(d). (a)-(b) Imagens K-nveis resultantes do metodo

de segmenta~ao do diso bro-glandular. ()-(d) Disos

(15)

FIGURA8.17 (a)Distribui~aodosdadosparaostr^esprimeiros

ompo-nentes prinipais. (b) Distribui~aodos dados para os tr^es

melho-resomponentes prinipaisseleionadospelolassiadorlinearde

Bayes. . . 115

FIGURA8.18 (a) Distribui~aodosdadosparaostr^esprimeiros

ompo-nentes prinipais. (b) Distribui~aodos dados para os tr^es

melho-resomponentes prinipaisseleionadospelolassiadorlinearde

Bayes. . . 117

FIGURA A.1 Exemplos de Gaborwavelets projetadas no domnio

es-paial om quatro orienta~oes ( = 0 Æ

, 45 Æ

, 90 Æ

, e 135 Æ

) e quatro

esalas (

x

=11; 5; 2; 1 e

y

= 32; 16; 8; 4 pixels) diferentes. O

tamanho de ada matriz imageme de 121121 pixels. . . 130

FIGURA A.2 Exemplosde ltros de Gabor projetados no domnioda

frequ^enia. Cada elipse representa uma faixa de resposta de um

ltroespeoom magnitudeaoquadradovariandode 0:5a 1:0.

Osgraos(a),(b)e()ilustramtr^esmaneirasdiferentesde

amos-traroespetro de frequ^eniasatravesdaaltera~aodos par^ametros

U

l , U

h

,S eK darepresenta~aode Gabor. Osgraos (a)e(b)

re-presentam, respetivamente, osbanosde ltros usadosnaanalise

demamogramasedaimagemdetesteusadaparailustrarometodo

proposto. . . 133

FIGURA A.3 Imagem de uma textura natural da base de dados

WE-BER (1977). . . 134

FIGURA A.4 Exemplo de um vetor x formado a partir de pixels

(16)

FIGURA A.5 Asimagens(a)-(d)indiam,respetivamente, os

primei-ro, segundo, tereiro e quarto omponentes, resultantes da

apli-a~ao da transformada KL apliada as respostas dos ltros om

orienta~ao de 90 Æ

para a imagem mostrada na Figura A.3. Os

autovalores dos quatro omponentes indiados aima s~ao:

1 =

85:840935,

2

= 36:408596,

3

= 11:485662 e

4

= 1:204247. O

ontraste das imagens foram igualmente orrigidos para melhor

visualiza~ao. . . 136

FIGURAA.6 Exemplodasomavetorialempregadanestetrabalhopara

omporas imagensde magnitudeefase. Porsimpliidade, apenas

quatro omponentes direionais s~ao ilustradosnagura.. . . 138

FIGURA A.7 Imagens de magnitude e fase da imagem de teste da

(17)

TABELA5.1 Listae desri~aodos par^ametrosusadospelomodelode

ontornoativo. . . 47

TABELA7.1 Desri~aodasop~oesusadaspeloradiologistanaavalia~ao

dos resultados da segmenta~ao dodiso bro-glandular.

82

TABELA8.1 Resultadosmediosparaalassia~aodosasosnormais

eassimetriosatraves dolassiador Bayesiano linear, usandoos

atributos M

1 , M

2

, eH emtodas aspossveisombina~oes. . . 104

TABELA8.2 Resultadosmediosparaalassia~aodosasosnormais

eassimetriosatraves dolassiador Bayesiano linear, usandoos

atributos M

1 , M

2

, eH emtodas aspossveisombina~oes. . . 105

TABELA 8.3 Melhores resultados para a lassia~ao dos asos

nor-mais e assimetrios atraves do lassiador Bayesiano linear,

ana-lisando todas as possveis ombina~oes dos atributos

R , s

2

, M

1 ,

M

2

, eH. . . 106

TABELA 8.4 Melhores resultados medios para a lassia~ao dos

a-sos normais eassimetriosatraves dolassiador Bayesiano

qua-dratio, analisando todas as possveis ombina~oes dos atributos

R , s

2

,M

1 , M

2

(18)

TABELA8.5 Valoresdos atributos de formae densidadeextradosdo

aso normal;par de imagensmdb003 emdb004. . . 107

TABELA8.6 Valoresdos atributos de formae densidadeextradosdo

aso assimetrio; par de imagens mdb081e mdb082. . . 110

TABELA 8.7 Melhores resultados medios da lassia~ao dos asos

normais e assimetrios atraves do lassiador Bayesiano linear,

analisandotodas as possveisombina~oes dos atributos de forma,

area e densidade. . . 112

TABELA 8.8 Melhores resultados medios da lassia~ao dos asos

normaiseassimetriosatravesdolassiadorBayesianoquadratio,

analisandotodas aspossveisombina~oes dos atributos de forma,

area e densidade. . . 112

TABELA8.9 Rela~aode autovalores easrespetivasontribui~oes na

forma~aoda matrizde transforma~aolinear da transformada KL. 113

TABELA8.10 Melhoresresultadosmediosparaalassia~aodosasos

normais e assimetrios atraves do lassiador Bayesiano linear,

analisando todos os 7omponentes prinipais. . . 114

TABELA 8.11 Melhores resultados medios para a lassia~ao dos

a-sos normais eassimetriosatraves dolassiador Bayesiano

qua-dratio, analisando todos os7 omponentes prinipais. . . 114

TABELA8.12 Rela~aode autovalores easrespetivasontribui~oes na

forma~aoda matrizde transforma~aolinear da transformada KL. 116

TABELA 8.13 Melhores resultados da lassia~ao dos asos normais

e assimetrios usando 8 omponentes prinipais e o lassiador

linear Bayesiano. . . 116

TABELA 8.14 Melhores resultados para a lassia~ao dos asos

nor-mais e assimetrios usando 8 omponentes prinipais e o

(19)

ACR AmerianCollege of Radiology

ACS AmerianCaner Soiety

BIRADS BreastImaging Reporting and Data System

CAD Computer-Aided Diagnosis

CC Cr^anio Caudal

CCD Coupled Charge Devie

DAEM DeterministiAnnealingExpetationMaximization

EM Expetation Maximization

FFT FastFourier Transform

FN False Negative

FP False Positive

FROC Free Response Operating Charateristis

IFFT Inverse FastFourier Transform

INCA Instituto Naionalde C^aner

KL Karhunen-Loeve

(20)

MDL Minimum DesriptionLength

MIAS The MammographiImage AnalysisSoiety

ML Medio Lateral

MLO Medio Lateral Oblqua

MLP Multi-Layer Pereptron

NCI Naional Caner Institute

PCA PrinipalComponents Analysis

RNA Rede Neural Artiial

ROI Region of Interest

SA SimulatedAnnealing

(21)

Neste trabalho foram propostas tenias para a segmenta~ao automatia de

mamogramas, e para a dete~ao de assimetrias entre mamogramas esquerdo e

direito. A segmenta~aoerealizada atraves de tr^es tenias omputaionais para

a identia~ao de tr^es importantes regi~oes anat^omias nos mamogramas: borda

damama,musulopeitoraledisobro-glandular. Oprimeirometodofoalizaa

identia~aodaborda da mamaatraves douso de um modelo de ontorno ativo

espeialmente projetado para esse proposito. Neste estagio, a borda da mamae

automatiamentedemarada, todososartefatosforadessaregi~aos~aoeliminados,

e aregi~aode interesse usadapara a dete~ao do musulo peitorale denida. No

proximoestagio, abordadomusulopeitoraledeterminadausandouma tenia

multiresolu~aobaseada narepresenta~aoGaborwavelets. Finalmente, um

mode-lo de densidades da mama,baseado no modelo da mistura nita de Gaussianas,

e proposto para a representa~ao de quatro ategorias de teidos mamarios om

diferentes densidades. Odisobro-glandulareidentiadoatravesdaaplia~ao

de um limiarsob as lasses de densidades determinadas nomodelo. Os metodos

propostos foram apliados a 84 imagens de mamogramas de proje~oes m

edio-lateraisoblquas da base de dados Mini-MIAS(\MammographiImage Analysis

Soiety",London,UK).Aavalia~aodosresultadosdosproedimentosde

segmen-ta~aoda borda da mama eborda domusulo peitoral foi realizada om base no

perentual de pixels falso-positivos (FPs) e falso-negativos (FNs) determinados

por ompara~ao entre os ontornos verdadeiros e os ontornos

automatiamen-te identiados. As taxas medias de FPs e FNs para as bordas da mama e do

(22)

A segmenta~ao dos disos bro-glandulares foi subjetivamente lassiada por

radiologistas eos resultados indiaramque emmais de 80%dos asosa

segmen-ta~ao foi onsideradaaeitavelpara ouso emsistemasde auxlioao diagnostio.

A dete~ao deassimetrias foi realizadausandoinforma~oesdireionais, obtidasa

partirdarepresenta~aomultiresolu~aoGaborwavelets,edeinforma~oesdeforma

e densidade, extradas dos disos bro-glandulares dos mamogramas esquerdo e

direito. Noproedimentodeanalisedireional,umarepresenta~aowavelet

forma-daporltros de Gabor bidimensionaisom varia~aoem frequ^enia eorienta~ao,

espeialmenteprojetadosparareduziraredund^anianarepresenta~ao,eapliada

para uma dada imagem. As respostas dos ltros para diferentes esalas e

orien-ta~oes s~ao analisadas atraves da transformada de Karhunen-Loeve (KL) e pelo

metododelimiariza~aodeOtsu. AtransformadaKLeapliadaparaseleionaros

omponentesprinipaisdasrespostasdosltros,preservandoapenasoselementos

direionais mais relevantes que apareem em todas as esalas. Os omponentes

prinipaisseleionadoselimiarizadospelateniade Otsu s~ao usadospara obter

asimagensdemagnitudeefasedosomponentesdireionaisdaimagem. Medidas

estatstias extradas dos diagramas de rosa alulados a partir das imagens de

fase s~ao usadas para a analise quantitativa e qualitativa dos padr~oes orientados.

Um total de 11atributos s~ao tambemextrados dos disos bro-glandulares

seg-mentadosdos mamogramasesquerdoe direito,ea diferenaalulada para ada

par de atributos eusada omo uma medidapara adete~ao de assimetrias. Um

total de 88 imagens (22 asos normais, 14 asos de densidades assimetrias e 8

asosde distor~aode arquitetura)dabase dedadosMini-MIASforamusadas

pa-raavaliaro metodoproposto. A ombina~ao exaustivados atributos juntamente

om a analise de omponentes prinipaisforam usadas para seleionar o melhor

subgrupo de atributos. A lassia~ao foi realizada atraves de lassiadores de

Bayes (linear e quadratio) e usando o metodo \leave-one-out". Uma taxa de

(23)

In thiswork,tehniques are proposedforthe automatisegmentation of

mam-mogramsand detetionof asymmetries between leftandright mammograms. The

segmentation is performed by using three omputational tehniques for the

iden-tiation of three important anatomial regions of mammograms: the skin { air

boundary, the petoral musle, and the bro-glandular dis. The rst method

fo-uses on the identiation of the skin { air boundary by using an ative ontour

model algorithm speially tailored for this purpose. In this stage, the skin { air

boundary isdemarated, allartifats outsidethebreast region areeliminated, and

the region of interest for detetion of the petoral musle is dened. In the next

stage, the edge of the petoral musle is determined by using a multiresolution

tehnique based upon a Gabor wavelets representation. Finally, a density breast

modelbasedupon a Gaussianmixture modelis proposed forthe representation of

four ategories of dierent density tissues in the breast. The bro-glandular dis

isidentiedbythresholding thedensityategories of themodel. Themethods

pro-posed were applied to 84 images of medio-lateral oblique mammograms from the

Mini-MIAS (Mammographi Image Analysis Soiety, London, U.K.) database.

The evaluation of the skin { airboundary and thepetoralmusle edge were

per-formed based upon the perentage of false-positive (FP) and false-negative (FN)

pixels determined by omparison between the true ontours and the ontours

au-tomatially identied. The FP and FN average rates for the skin { air boundary

andthe petoral musleedgewere, respetively,0:41% and0:58%, and1:78% and

5:77%. The segmentation of the bro-glandulardis wassubjetively rated bytwo

(24)

seg-mentation was onsidered aeptable for a Computer Aided Diagnosis purposes.

Detetion of asymmetries isperformed byusing diretionalinformation,obtained

from a multiresolution Gabor wavelets representation, and shape and density

in-formation,extratedfrom thebro-glandulardissofleftandrightmammograms.

Inthediretionalproedure,apartiularwaveletshemewith2{D Gabor ltersas

elementary funtions with varying tuning frequeny and orientation, speially

designedin order toredue theredundanyin thewavelet-basedrepresentation,is

applied tothe givenimage. Thelterresponses for dierentsalesand

orientati-on are analyzedby usingtheKarhunen-Loeve (KL)transform andOtsu's method

of thresholding. The KL transform is applied to selet the prinipal omponents

of the lter responses, preserving only the most relevant diretionalelements

ap-pearing at all sales. The seleted prinipal omponents, thresholded by using

Otsu's method, are used to obtain the magnitude and phase of the image

direti-onal omponents. Rose diagrams omputed from the phase images andstatistial

measures omputed thereof are used for quantitative and qualitative analysis of

theorientedpatterns. Atotal of11featuresarealsoextratedfrom thesegmented

bro-glandulardissof left-right mammograms,and thediereneof eahfeature

pairisusedasameasurefordeteting asymmetries. A totalof 88images from22

normal ases, 14 asymmetri ases, and8 arhitetural distortion asesfrom the

Mini-MIASdatabasewereusedtoevaluatethesheme. Anexaustiveombination

ofthefeatures alongwiththeprinipalomponentsanalysiswereusedtoseletthe

best feature set. The lassiation was performed by using two Bayes' lassiers

(linear and quadrati) and the leave-one-out methodology. Average lassiation

(25)

Introdu~ao

Deaordoomoorg~aoameriano\NaionalCanerInstitute"(NCI),o^aner

de mamaea ausalderde morte emmulheres omidade entre 35 e54anos em

muitos pases no mundo. Outro org~ao ameriano, o \Amerian Caner Soiety"

(ACS),armaqueuma emada 10mulherestem aprobabilidadede desenvolver

um ^aner de mama durante a sua vida. Em 1999, segundo o mesmo org~ao,

215.000novosasosde^anerdemamaforamdiagnostiadosnosEstadosUnidos,

e aproximadamente 43.000mulheresmorreram dessa doena.

No Brasil, de aordo om o Instituto Naional de C^aner (INCA), o ^aner

de mama e a prinipal ausa de mortes entre as mulheres na faixa etaria de 35

a 54 anos. Em 1998, foram registrados 8.044 mortes deorrentes deste tipo de

patologia. Dos 305.330 novos asos om previs~ao de serem diagnostiados em

2001, o ^aner de mama sera o prinipal a atingir a popula~ao feminina, sendo

responsavel por31.590 novos asos.

Infelizmenteateomomento,suasausasn~aoforamaindadeterminadas.

Des-saforma,adete~aopreoe e aremo~aodotumornafaseiniialontinuaaser,

ainda hoje, a estrategia mais eiente na redu~ao da taxa de mortalidade dos

paientes [SCHNEIDER (2000)℄. A falha na dete~ao preoe de sinais ou

indi-adoresdo^anerde mamapode resultarnaprogress~aodadoenadesdeestagios

(26)

em quehouve metastase para outras partes do orpo. Em estagios avanados, o

tratamento se torna mais aro e as hanes de sobrevida da paiente s~ao

dras-tiamente diminudas. Estatstias efetuadas a partir de mulheres amerianas

diagnostiadas om ^aner de mama mostram que as taxas de sobrevida em 5

anos est~ao geralmente em torno de 93% para os asos detetados em estagios

iniiais, aindopara 72% emestagios intermediarios eapenas 18% para estagios

nais dadoena[HOMER (1997)℄.

De aordo om SCHNEIDER (2000), a taxa de mortalidade de mulheres

a-nadenses om ^aner de mama t^em diminudo desde 1986. Tal diminui~ao esta

assoiada a dois fatores prinipais: ao bom programa de rastreamento apliado

naquele pas e na melhoriados tratamentos disponveis. Similares redu~oes t^em

sidorelatadas tambemnosEstadosUnidos,InglaterraeAustralia,[GAUDETTE

et al. (1997)℄. Varios estudos apresentados na literaturaindiamque programas

de rastreamentopodem alanar redu~oes de ate30% nataxade mortalidadede

mulheres, [KARSSEMEIJER et al. (1998) - Se~ao \Clinial Impat of Digital

Mammography℄.

1.1 A mamograa omo metodo de diagnostio

do ^aner de mama

Dentreosmetodosdediagnostiosatualmentedisponveis(Resson^aniaMagn

e-tia,TomograaComputadorizada,Ultra-sonograa,Mamograa,et.),a

mamo-graa ontinuasendo ometodomais eazpara adete~aopreoe do^anerde

mama. Isso porque ela ainda e o unio metodo om os requisitos neessarios a

loaliza~ao de les~oes pequenas [DANCE (1996)℄. O seu sistema tela-lme

apre-senta altas resolu~oes espaiais (gr~ao do lme 0:003mm) e de ontraste (0 a

4.0 OD - \optial density"), fundamentais no registro de miroalia~oes,

pe-quenos nodulos e varia~oes de densidades. Cabe ressaltar que nos ultimos anos

(27)

(2000)℄. Nesse tipode tenia,osistemade registro(tela-lme)esubstitudopor

detetores digitais (tal omo CCD - \harge oupled devie") que, segundo os

pesquisadores, s~ao apazes de suprimir grande parte dos rudos e de eliminar a

resposta n~ao-lineardolme.

No entanto, para que o uso de mamografos totalmente digitais possam ser

usados na pratia omo metodo diagnostio, muitos problemas preisam ainda

ser soluionados. Alguns desses problemas envolvem o armazenamento da

ima-gem digital,o tempode arregamentoe de \zoom"das imagens, aadequa~aode

aessorios voltadosamanipula~aoe visualiza~aodas imagens(mouse, trak-ball,

monitores de altaresolu~ao). Outro fator pol^emio envolvendo tais sistemase a

resolu~ao espaial forneida pelas atuais ^ameras CCDs ( 0:050mm) em

om-para~aoom lmesonvenionais (gr~aodolme 0:003mm)[YAFFE (2000)℄.

Emborasejaomprovadoque amamograaeateniaatual maiseazpara

a dete~ao preoe do ^aner de mama, 10 a 30%, inluindo asos om tumores

palpaveis, n~ao s~ao detetados na rotina mamograa. Dois teros desses

falso-negativos (FNs) s~ao evideniados atraves de uma revis~ao detalhada dos

mamo-gramasanteriores. Essesfalso-negativoss~aoatribudosavariosfatores,inluindo:

baixaqualidadedaimagem,omplexidadedotipode imagem,fadigado

radiolo-gista e desuido humano [DOI et al. (1999)℄.

1.2 Programa de preven~ao do ^aner de mama

Em um programa de preven~ao do ^aner de mama ourastreamento

mamo-grao (\Mammography Sreening"), uma das primeiras etapasea triagem dos

mamogramas, separando os que n~ao apresentam nenhum sinal de anormalidade

dos que possuem algum tipo de sinal suspeito. Este ultimo grupo e

posterior-menteanalisado por 2radiologistas e se neessario a paienteesubmetida aum

examede biopsiaparaaonrma~aodadoena. Umexamemamograonormal

onsiste de 4 mamogramas, sendo duas proje~oes para ada mama: a proje~ao

(28)

Figura 1.1: Desenho esquematio indiando omo s~ao obtidas as proje~oes

ma-mograas CC, ML e MLO.

A proje~ao MLO e uma proje~ao realizada a 45 o

e em alguns programas t^em

efeitoapenasde diagnostioen~aodepreven~ao. Entretanto,emalgumasrotinas

mamograas,a proje~ao MLOe preferida aoinves daML. A Figura1.1 ilustra

omo s~aoobtidas taisproje~oes mamograas.

Osuessodeumprogramaderastreamentode ^anerdemamaebastante

de-pendentedopadr~aodequalidadedoproesso. Umdosaspetosmaisimportantes

e a realiza~ao daleitura domamograma por radiologistas altamente

espeializa-dos [SCHMIDT et al. (1998)℄. A interpreta~ao dos mamogramas e uma tarefa

difil devido a grande variabilidade da apar^enia dos teidos normais e

ane-rosos, e tambem por ausa da sutileza dos sinais indiadores de malignidade.

Alem disso, na rotina diaria de um programa de rastreamento, os radiologistas

normalmenteanalisamum numeromuito grandede mamogramas, sendoemsua

maioria relativos a asos normais. O trabalho de interpreta~ao e ainda maior

devido aodesao emaumentara taxade dete~aopreoe desse tipode doena,

mantendo-se um numero mnimode biopsias.

Considerando asaltas taxasdeinid^eniado^aner demama eoprognostio

(29)

de mamatenhamrealizadoapenasum unioexamemamograo[CARDENOSA

(1997)℄. Entre as raz~oes para esse fato est~ao: o etiismo sobre a onabilidade

doexameeodesonfortofsiodoproessode obten~aodaimagemediagnostio.

Um dos prinipaisproblemas naimplanta~aode um sistemade rastreamento

do ^aner de mama e o alto usto naneiro. Grande parte deste usto esta

relaionadoahonorarios medios,uma vez que ainterpreta~aodos mamogramas

e difile porisso exigea presena de radiologistas experientes.

Dos mamogramas gerados, apenas 10% apresentam algum tipo de

anorma-lidade. Devido ao grande numero de asos analisados e da exist^enia de uma

enormevaria~aodas estruturasde teidosnas mamas,ainonsist^enianaleitura

entre diferentes radiologistas ou mesmo por um unio radiologista emdiferentes

epoas ontribui signiativamente para elevaros ustos desse sistema. O baixo

valor preditivo positivo 1

desses programas, gerando um altonumero de biopsias

desneessarias, eoutro fator agravante[KOPANS (1992)℄.

Programas de rastreamento tpios t^em registrado taxas de sensibilidade

en-tre 30 e 95% [KARSSEMEIJER et al. (1998),YAFFE (2000)℄,o que representa

uma varia~aomuito grande. A qualidade dosistemade obten~ao daimageme o

posiionamentodamamanomamografos~aofatoresquepodemafetaradete~ao

preoe do ^aner. Entretanto, de aordo om DOI et al. (1999),

aproximada-mente30%das les~oes visveisnomamograman~aoser~aoidentiadasporalguma

raz~ao. Outros30% apresentar~aosinais sutis de malignidade de difildete~ao.

A eaia nainterpreta~aodos mamogramaspode aumentarde 5a15% pela

analise de um segundo radiologista ou pela releiturados mesmos apos um erto

perododetempo[VYBORNY (1994),NISHIKAWAetal. (1996b)℄.

Experimen-tos t^em mostrado quea dupla leiturados mamogramaspode diminuira taxade

falso-negativos. Entretanto,omo menionado anteriormente, esse proedimento

aumenta signiativamente os ustos naneiros. Outro problema relatado por

1

Ovalorpreditivopositivoearaz~aoentre onumerodeverdadeiro-positivos(TP)(ou

an-eresorretamentediagnostiados)pela somadonumerodeverdadeiro-positivos(TP)e

(30)

algumas pesquisas e a altavariabilidade entre os diagnostios realizados por

ra-diologistaspara um mesmogrupo de asos. SCHMIDT etal. (1998) mostraram

que radiologistas experientes s~ao apazes de detetar aproximadamente 16% a

mais de asos de ^aner em ompara~ao aum novato ouresidente.

1.3 Prinipais indiadores do ^aner de mama

Durante a analise dos mamogramas, os radiologistas busam detetar sinais

sutis que possam indiar o desenvolvimento de uma les~ao. Dentre esses sinais,

os mais importantes s~ao: agrupamentos de miroalia~oes, nodulos ou

mas-sas om formatos irregulares e distor~oes na arquitetura da mama. De aordo

MCKENNA (1994), 80 a 85% dos asos de ^aner de mama apresentam uma

massa (ou nodulo) ou um agrupamento de miroalia~oes, ou a ombina~ao

de ambosnos mamogramas. Osprinipaisindiadores s~aodenidos aseguir.

1.3.1 Agrupamento de miroalia~oes

DeaordoomTUCKER(1993),umamiroalia~aoeumpequenodeposito

de alio que se aumula no teido da mamae aparee em forma de pontos

bri-lhantes nos mamogramas. Um agrupamento e tipiamente denido omo um

onjuntode 3oumaismiroalia~oesontidasemumaregi~aode 1m 2

.

Apro-ximadamente50% das massas malignasest~aoassoiadas a agrupamentos de

mi-roalia~oes, sendo estas, em alguns asos, os unios sinais de malignidade.

As miroalia~oesvariamde 0.1a5 mmemdi^ametro. Informa~oes de forma,

tamanho e densidade radiograas~aoos fatores mais importantes para a analise

individual de miroalia~oes. O numero e a maneira omo as

miroali-a~oes est~ao agrupadas tambem s~ao fatores importantes.

Nas Figuras1.2(a) e(b) s~ao apresentados dois agrupamentosde

(31)

(a) (b)

Figura 1.2: Regi~oes ontendo agrupamentos de miroalia~oes extrados de

diferentes mamogramas. (a) Agrupamento assoiado a um tumor benigno. (b)

Agrupamentoassoiado a um tumor maligno.

1.3.2 Nodulos ou massas

De aordo om a normaliza~aointernaional apliada a area de mamograa

(\Breast Imaging Reporting and Data System" - BIRADS), riada pelo

\Ame-rian College of Radiology" (ACR), uma massa e denida omo uma les~ao que

e vista oupando um espao determinado em duas proje~oes diferentes (vistas

CC e ML ou MLO). Quando uma regi~ao aparente e loalizada em apenas uma

proje~ao,elaerefereniadapor\densidademamograa"ousimplesmente

\den-sidade". Embora uma densidade possa ser uma massa, talvez obsureida por

teidosglandulares,elapodetambemrepresentarapenasasobreposi~aodevarios

teidos normais.

Apos a loaliza~aode uma massa, osradiologistas utilizam determinadas

a-raterstias extradas dos mamogramas a m de determinar se ela esta ou n~ao

assoiada a um tumor maligno. As araterstias mais importantes nesse aso

s~ao: forma, margem edensidade.

(32)

proessos benignos porque elas impliam na presena de uma boa margem

ir-unsrita, a quale onsiderada omoum sinal benigno (observarFigura 1.3(a)).

A analise da margem de uma massa e a arateriza~ao de sua forma ou da

transi~ao entre ela e os teidos normais de sua vizinhana. Sua import^ania

se da na india~ao da tend^enia invasiva do ^aner para os teidos adjaentes.

Para asos malignos,elageralmentepossui umaapar^eniaemformade espulas

(linhas radiando a partirde um entro), (observar Figura1.3(b)).

A densidade mamograa ou grau de atenua~ao aos raios X e denida omo

aatenua~aoesperadapara um dadovolume,igualaovolumede teidoglandular

normal de mama. Ela e importante porque muitos aneres que formam uma

massa apresentam atenua~ao maior que a dos teidos bro-glandulares vizinhos.

A regi~ao ontendo um tumor possui alta densidade por ausa de sua rmeza e

resist^enia. A analise de densidades pode ser muito util na dete~ao de uma

les~ao de mama, mas ela pode ausar onfus~oes quando uma grande quantidade

de teido adiposo esta presente no mamograma. Nesse aso, uma regi~ao normal

no mamograma pode ser onfundida om uma massa devido ao alto ontraste

destaemrela~aoaosteidosadipososqueairunsreve. Amedidadedensidade

deve ser usada om uidado eem ombina~ao om a analise de margem.

1.3.3 Distor~oes do par^enquima mamario

A distor~ao da arquitetura da mama (ou par^enquima mamario) e outro

si-nal analisado pelos radiologistas no mamograma. Esse tipo de sinal algumas

vezes n~ao possui uma massa assoiada. Emsua analise inlui-sea determina~ao

de regi~oes om espulas, altera~oes no uxo normal de teidos mamarios que

onvergem paraomamiloeretra~oes daslinhasde teidosonetivos. Tais

infor-ma~oes s~aoimportantes paraa determina~aode um possvel^aner inltrante, o

qual oorre frequentemente aolongo de planos de teidos normais,ausando um

endureimento ou ontra~ao anormal, omo indiado pelas Figuras 1.4(a) e (b).

(33)

(a) (b)

Figura1.3: Regi~oesdeinteresseontendoexemplosdemassas. (a)asobenigno

-formaarredondadaemargensbemdenidas. (b)aso maligno-formaemargens

irregulares (tumor inltrante).

Caso seja onstatada uma distor~ao suspeita no par^enquima mamario,

re-omenda-se a realiza~ao de proje~oes espeiais para o estabeleimento exato da

loaliza~aodosinalinvestigado. Se taldistor~aon~aoestiverassoiadaanenhuma

explia~ao plausvel, geralmente e reomendada uma analise de biopsia, mesmo

naaus^eniadeumamassaevidente. Umuidadoespeialdevesertomadoem

re-la~aoapossveisiatrizesqueamamapossaapresentar. Algumasaraterstias

benignasdedistor~aodaarquitetura,talomoumferimento,tendemasemanter

inalteradasoumesmodesapareeraposalgumtempo. Portanto,seexistirem

ma-mogramas anteriores, uma boareomenda~ao e a ompara~aodos mesmos para

determinar possveis mudanas.

1.4 Proesso de analise dos mamogramas

O proessode analise dos mamogramaspeloradiologistae exeutado atraves

(34)

(a) (b)

Figura 1.4: Exemplos de distor~oes na arquitetura da mama ausadas pela

pre-sena de massas malignasproximas a peleda mama.

patologios em ada um dos mamogramas de forma isolada. Por exemplo, a

proura por agrupamentosde miroalia~oes oudensidades suspeitas.

A segunda abordagem, - analise de assimetrias - usada na realiza~ao desta

pesquisa,onsistedaompara~aobilateralsistematiaderegi~oes orrespondentes

entre osmamogramasde uma mesmaproje~ao (CCe MLouMLO). Assimetrias

estruturais signiantes entre duas regi~oes podem indiar uma possvel presena

de um tumor.

O proesso de analise om base no grau de assimetriaentre osmamogramas,

emborasejade extremaimport^anianadete~aopreoede um^anerde mama,

possui algunselementosque tornamesseproedimentobastantedifil,dentre os

quaispode-se itar:

1. aassimetrianaturalentreasmamaseasassimetriasdeorrentesdoproesso

de aquisi~aodas imagens (posiionamento dapaiente).

2. a n~ao exist^enia de uma orrespond^enia perfeita entre os mamogramas

(35)

orrespon-3. o proesso de analise peloradiologista envolve altograu de subjetividade.

DeaordoomMILLER&ASTLEY (1993),osradiologistasrealizamaavalia~ao

deassimetriaatravesdebasesregionais,sendoodisoglandulararegi~aodemaior

interesse durante a analise diagnostia, devido a grande oorr^enia de nodulos

nessa area.

1.5 Sistemas de diagnostio auxiliado por

om-putador em mamograa

Sistemas de diagnostio auxiliadospor omputador(\Computer-Aided

Diag-nosis"-CAD)esistemasdepre-rastreamentoautomatioss~aoduasformas

poten-iaisde analise quepodemajudarasoluionar algunsdosproblemasenontrados

emprogramasde rastreamentode ^anerdemama,taisomo: grandevolumede

exames para analise, alto usto naneiro referente a honorarios medios, erros

de presri~ao devido a fadiga humana, diferentes nveis de onheimento entre

residentes eradiologistas experientes, et..

No enario de um sistema CAD, oresultado daanalise daimagem,realizada

pelo omputador,e usadopara sugerir possveisregi~oes suspeitas, asquais ter~ao

maior aten~ao por parte dos medios durantea interpreta~ao dos mamogramas.

Adiionalmente, opera~oes omputaionais omo reale de ontraste e dete~ao

debordaspodemserapliadasasimagensantesmesmodaanalisedoradiologista,

omo uma formade isolar determinadasregi~oes ou teidosmamarios espeos.

Outra araterstia importante de um sistema CAD e a uniformidade em

rela~ao aopadr~aode analise erepetibilidade doproesso. Nesse tipo de sistema,

oomputadorageessenialmenteomoumsegundoleitor,seminorreremustos

adiionais referentes a ontrata~ao de um segundo radiologista. Cabe ressaltar

que a leitura de um mesmo mamograma por dois radiologistas diferentes e uma

(36)

os-sensibilidade pode fazer om que os medios tenham mais tempo efetivo para a

realiza~aode outrastarefas, ou mesmopara a analise dos asos mais difeis.

Com o uso de sistemas CAD, espera-se um aumento na sensibilidade de

de-te~ao (maior numero asos de ^aner detetados) para uma determinada taxa

xa de sinais falso-positivos. Os asos sutis, detetados omo resultado do

au-mento da sensibilidade, ser~ao tratados preoemente, diminuindo os ustos

psi-ologios e naneiros, alem de aumentar as hanes de sobrevida da paiente,

omoemostrado emalgunstrabalhos de pesquisa nestaarea [KARSSEMEIJER

etal. (1998)-se~ao\ClinialImpatofDigitalMammography",MOBERGetal.

(2001)℄.

Noentanto,oprinipalobjetivodaspesquisasatualmenteeodesenvolvimento

de tenias para a redu~ao da taxa de falso-positivos, onsiderando a

sensibili-dade em patamares aeitaveis. Isso t^em sido uma preoupa~ao un^anime nesta

area visto obaixo valorpreditivopositivodos sistemas(alto numero de biopsias

desneessarias). De aordoom NISHIKAWAet al. (2000),80% das les~oes

iden-tiadasporum radiologistaemmamogramasnormais(asosfalso-positivos)s~ao

tambemidentiadaspelo omputadoromo uma les~aoempotenial.

Numa situa~aode pre-rastreamento,a analise daimagem peloomputadore

usadaparasepararomextremograudeonanaalgumasfra~oesdos

mamogra-mas normais. Apenas os mamogramas restantes, aqueles om maxima suspeita,

ser~aoexaminados pelos radiologistas. Visto que aproximadamente90% dos

ma-mogramas analisadosnum programatpio de rastreamentos~aonormais,a

sepa-ra~aode qualquerfra~aosubstanialdessegrupoatravesdeteniasautomatias

reduziriaexpressivamenteosustosnaneirosrelaionadosahonorariosmedios,

viabilizandoaimplementa~aodeumprogramanaionalderastreamentode^aner

de mama.

Consist^eniaerepetibilidades~aodoisaspetosimportantesdaanalisede

ima-gens pelo omputador, dos quais os sistemas CAD para mamograa devem se

(37)

ine-renteaoproessode interpreta~aomamograaquefazomqueoradiologistaas

vezesfalhenaperep~aodesinais malignossigniantes. Esse fatoeomprovado

porestudosquemostramqueaanaliseretrospetivados mamogramaspode

iden-tiar asos suspeitos que n~ao tinham sido reomendados para a biopsia [BIRD

et al. (1992),HARLEY etal. (1993)℄.

Tambem, e sabido que existem nveis signiantes de variabilidade nas

opi-ni~oes dos proprios observadores em mamograa [SCHMIDT et al. (1998)℄. Ao

ontrario, um sistema de dete~ao n~ao estoastio, realizado por omputador,

sempre produzira a mesma sada para uma dada imagem, uma vez que a

pes-quisa por anomalias numa imagem sera sistematia e ompleta. De aordo om

SHTERN (1992) e DOI et al. (1999), a analise do ^aner de mama atraves do

proessamento de imagens e identiada omo uma tenologia inovadora e om

grande potenial de impato sobre o gereniamento do ^aner de mama. De

fato, existe um numero muito grande de grupos de pesquisa, tanto em

institu-tosuniversitarios quantoemag^enias partiulares,ao redor domundo que est~ao

ativamentepesquisando sobreesse assunto.

1.6 Organiza~ao desta tese

Essa tese e dividida em8 aptulos e 2 ap^endies, alem desta introdu~ao. A

seguir e apresentada uma breve desri~ao de ada um deles.

Captulo 2: Apresenta osobjetivos e justiativasde desta pesquisa.

Captulo 3: Apresenta uma revis~ao bibliograa sobre metodos

omputa-ionais para adete~aoe analise de assimetrias entre mamogramas.

Captulo 4: Basede dados eprogramas utilizadosneste trabalho.

Captulo 5: Metodos desenvolvidos paraa segmenta~aoanat^omiados

(38)

Captulo 6: Metodos desenvolvidos para a dete~ao automatia de

assime-trias entre os mamogramas.

Captulo 7: Protoolo de avalia~aoutilizado para avaliaros resultados

ob-tidos neste trabalho.

Captulo 8: Resultados obtidose disuss~oes.

Captulo 9: Conlus~oes nais, sumario de onlus~oes, publia~oes

relaio-nadas atese epropostas para trabalhos futuros.

Ap^endie 1: Apresenta a desri~ao da representa~ao Gaborwavelets

utili-zada para a analise de omponentes direionais emmamogramas.

Ap^endie2: Desri~aodas teniaEMeDAEM utilizadaspara o

(39)

Objetivos e justiativas desta

pesquisa

2.1 Objetivos

Os objetivos destapesquisa foram:

1. Segmentar os mamogramas em regi~oes anat^omias (\segmenta~ao anat^

o-mia") a m de delimitara regi~aoefetiva da mama epossibilitara analise

omparativaentre os disos glandulares.

2. Desenvolvermetodos omputaionaisautomatiosapazes delassiar

pa-res demamogramas(esquerdo edireitodeuma mesmapaiente)omo

nor-maisouassimetriosapartirde medidasmensuraveisextradasde imagens

digitalizadas dos mamogramas.

2.2 Justiativas

Em um sistema automatio de auxlio ao diagnostio do ^aner de mama, a

etapadesegmenta~aodosmamogramasedefundamentalimport^aniapara

(40)

para os estagios posteriores de proessamento. Nos programas de rastreamento

do ^aner de mama, esse proesso deve ser automatio, rapido e robusto, uma

vez que o volume de imagens a ser analisado e muito grande. A segmenta~ao

dos mamogramas e tambem neessaria, neste trabalho, para a determina~ao da

regi~aodo diso bro-glandularda mama, a qual serve omo base para a analise

de informa~oes direionais ede densidades assimetrias entre osmamogramas.

Araz~aoporonsideraraanalisedeassimetriasentremamogramasn~aoestano

fatodequeessapossaalanarresultadossuperiores(emtermosdesensibilidadee

espeiidade)aosmetodosonvenionais deanalise. Metodos onvenionais que

busam detetar sinais primarios espeos (omo miroalia~oes e nodulos)

ter~aoprovavelmente melhor desempenho. Entretanto, esta abordagempode

tra-zer novas pistas a respeito da presena do ^aner de mama em estagios iniiais,

antes mesmo daforma~aode um noduloouda presenade agrupamentosde

mi-roalia~oes. Esse tipo de analise visa prinipalmente detetar modia~oes

globais entre os mamogramas (distor~oes no par^enquima mamario, densidades

assimetrias, distor~oes do uxo dos teidos, et.), as quais n~ao s~ao analisadas

pelos demaismetodos.

Cabe ressaltarque n~ao existe uma rela~aodireta entre assimetrias entre

ma-mogramas e a presena do ^aner de mama, ou seja, um par de mamogramas

pode apresentar assimetrias e mesmo assim ser um aso benigno. Entretanto, a

presena de um tumor quase sempre implia em distor~oes diferenias entre os

mamogramas.

Apesar de sua relev^ania, a investiga~ao de novas tenias para a analise de

assimetrias entre mamogramas foi objeto de um numero reduzido de trabalhos,

sendo estes n~ao onlusivos. Portanto, a investiga~ao de novas abordagens de

(41)

Metodos omputaionais para a

analise de assimetrias entre

mamogramas

Como desrito no Captulo 1 - Se~ao 1.4, um proedimento omum entre os

radiologistas, e que tem sido explorado por pesquisadores na area de CAD para

mamograa,eousodaompara~aobilaterale/outemporalentreosmamogramas

deumamesmapaienteomoobjetivodeidentiarsinaisassimetriossuspeitos.

Paraser denido, oalulodeuma medidaloalde assimetriarequer um

ma-peamentoprevio (de maneiradireta ouindireta)entre os mamogramasesquerdo

edireito(analisebilateral)e/oudeproje~oesiguaisdeumamesmamamaobtidas

emperodos diferentes (analise temporal).

Infelizmente, namaioria dos asos esse mapeamentoe omprometido por

fa-tores inerentes ao proessode aquisi~aodaimagemoumesmo devido anatureza

fsia desse org~ao anat^omio. Na analise bilateral, por exemplo, o primeiro

pro-blemadeorre daassimetrianaturalexistente entre as mamasesquerdaedireita.

Tambem, as varia~oes no proesso de obten~ao da imagem podem gerar

distri-bui~oes diferentes na intensidade de inza dos mamogramas. Mas, o fator mais

(42)

pa-ra minimizar o efeito de espalhamento de raios X e reduzir a dose apliada a

paiente. Esse proedimentoaarreta distor~oes difereniaisnas imagens.

Entretanto, apesar das diuldades relatadas aima, alguns metodos

abor-dando esse tema t^em sido propostos na literatura. Alguns desses trabalhos t^em

demonstradoqueousoombinadoentreessetipode abordagemedeteniasque

avaliam de forma isolada ada uma das proje~oes mamograas pode aumentar

signiativamenteodesempenho de sistemasCAD voltados a dete~ao de les~oes

de mama, [YIN et al. (1993), KARSSEMEIJER & te Brake (1998), MOBERG

et al. (2001)℄.

Nesteaptuloser~aodesritososprinipaistrabalhosenontradosnaliteratura

paraadete~aoomputadorizadadesinais assimetriosentre paresde

mamogra-mas. Embora a dete~ao de densidades assimetrias ea analise de distor~oes da

arquitetura da mama sejam muitas vezes araterstias orrelaionadas, nesta

tese optou-se peladivis~aodos trabalhos nesses dois grupositados simplesmente

para failitara leiturae ompreens~ao.

3.1 Dete~ao de densidades assimetrias

Uma densidade assimetria n~ao e um sinal muito espeo, uma vez que a

maioria das densidades assimetrias s~ao resultantes de varia~oes normaisdo

pa-dr~aodepar^enquimadamama[WOLFE(1976),BYNGetal. (1994)℄. Entretanto,

quando uma densidade assimetria possui algumas das araterstias tpias de

uma massa maligna ouaparee numa regi~ao damama que deveria estar livrede

qualquer sinal,talomoentre odisoglandulareomusulopeitoral,elasetorna

altamentesuspeita [MILLER & ASTLEY (1993)℄.

Um dosprimeirosmetodosusando aabordagemde analise de assimetrias

pa-ra a loaliza~ao de regi~oes suspeitas na mama foi apresentado por SEMMLOW

(43)

do mnimo erro quadratio foi utilizada para o ajuste das imagens. Os autores

tambemutilizaramaraterstiasrelaionadasaregi~aosuspeitaparaestabeleer

a probabilidadedaquela regi~aoonter uma les~ao maligna.

Em 1991, Yin e seus olegasda Universidade de Chiago [YIN et al. (1991)℄

apresentaram um trabalhopara a dete~ao de nodulos mamariosbaseado na

de-termina~ao de densidades assimetrias entre mamogramas. Nos trabalhos

apre-sentados ate 1993 [YIN et al. (1991), YIN et al. (1993)℄ o alinhamento das

imagens era realizado de forma manual durante o proesso de digitaliza~ao dos

mamogramas. Em 1994, YIN et al. (1994) aresentaram tenias de analise de

atributos paraaraterizarasapar^eniasradiograasdas regi~oes suspeitas. Isso

envolveu a sele~ao automatia de regi~oes retangulares da imagem original

ajus-tadas om base no tamanho das regi~oes suspeitas na imagem proessada. Uma

tenia de resimento de regi~ao foi apliadaa ada regi~aomarada na imagem

originalpara extrair omexatid~aoasbordas dosinalsuspeito. A seguirossinais

suspeitosforamanalisadosapartirde medidasde area,irularidadeeontraste.

Tambem, a partir de 1994 [YIN et al. (1994b)℄ o alinhamento das imagens

passou a ser realizadode maneiraautomatia, usando os mamilose alguns

pon-tos sobre as bordas das mamas ontra-laterais omo pontos de refer^enia. O

o-registro entre as imagens foi alanado atraves de movimentos de rota~ao e

transla~ao, busando maximizar a orrespond^enia entre duas matrizes de

pon-tos de refer^enia (uma matriz para ada mamograma). A menor area omum

entre as imagensajustadas foi utilizadapara realizar oproessamento.

Aposoalinhamentodasmamas,um metodode subtra~aobilateraln~ao-linear

e apliado, seguido pela ompara~ao entre as multiplas imagens resultantes da

aplia~ao de um limiar de nvel de inza. A analise \run-length" e usada

pa-ra unir os dados das varias imagenssubtradas, aumulando as informa~oes das

diversassubtra~oesemapenasduasimagens(proje~oesMLeCC)ontendoas

lo-aliza~oesdas massassuspeitas. Comoformade araterizarasregi~oes suspeitas,

(44)

bor-da, todos apliadossobre asimagens\run-length". O pre-proessamentousando

ltro morfologio (opera~oes de abertura e fehamento) foi apliado para

elimi-nar pequenos sinais isolados na imagem. O teste de borda serviu para eliminar

artefatos resultantes nas bordas das imagens devido aperdade alinhamento.

ZOURASetal. (1996)apresentaramummetodoparaadete~aode^anerde

intervaloapartirdaanalisetemporaldemamogramas. Essetrabalhofoi

adiiona-doao sistemade subtra~ao bilateraldesritoanteriormente. O metodoproposto

foi baseado natenia desritaemYINet al. (1991),om a uniadiferenaque,

no novo metodo os autores inluram uma Rede Neural Artiial (RNA) om o

objetivo de aumentar a espeiidade do sistema. O novo metodo, ombinando

as tenias de subtra~ao bilateral e temporal, detetou 85% das massas

onti-das numa base de dados om 79 asos. Segundo os autores isso representou um

aumento de 8% na dete~ao em rela~ao ao desempenho isolado da tenia de

subtra~aobilateral.

SALLAM&BOWYER(1996),apresentaramummetodoparaadetermina~ao

de altera~oes nasimetria de uma mesma mama aolongo do tempo,o quale um

aperfeioamento do trabalho publiado pelos mesmos autores em [SALLAM &

BOWYER (1994)℄. O metodo proposto onsiste de dois estagios prinipais: o

primeiroestagioproduzumaimagemdiferenialatravesdoo-registroesubtra~ao

das imagens, e o segundo estagio, realiza a analise da imagem resultante da

subtra~ao.

Paraoo-registrodasimagens,osautoresutilizaramumatenia

bidimensio-nalde \warping"apliadasob pontos de ontrole determinadosnaregi~aointerna

a mama. A m de apturar informa~oes loais invariantes, os autores

utiliza-ram a transformada Wavelet para deompor a imagem em diferentes esalas de

representa~ao. A determina~ao dos pontos de ontrole foi realizada atraves da

assoia~ao de um vetor de atributos a ada pixel da imagem. Cada vetor foi

formado pelos oeientes da transformadaWavelet nas dire~oes horizontal,

(45)

foi alulada eos pixels apresentando valores maximos foram seleionados omo

pontos de ontrole.

Apos o o-registro e a subtra~ao entre as imagens, a imagem resultante foi

analisadaom base nadistribui~aogeradadadiferenaentre oshistogramas das

duas imagens. Um grupo de oitoasos (seis normais, e dois assimetrios) foram

usados para a avalia~ao do metodo. De aordo om os autores, o algoritmo foi

apaz de enontrar as anomalias nos dois asos om uma taxade falso-positivos

de 0.87 porimagem.

Em 1996 e 1997, Vujovi e seus olegas [VUJOVIC et al. (1996),

VUJO-VIC&BRZAKOVIC(1997)℄apresentaramum metodoparaadete~aodesinais

araterstios de ^aner de mamaatraves daanalise temporalde mamogramas.

Para a orrespond^enia entre as imagens os autores usaram as interse~oes

entre estruturas alongadas(tais omo dutosevasos)omo pontosde refer^enia.

Segundo Vujovi, o uso desses pontos s~ao mais onaveis e menos variantes do

que outros tiposde maras propostas naliteratura.

A orrespond^enia entre dois pontos, em dois mamogramas onseutivos, e

estabeleidaom base emsuas loaliza~oes e similaridades de assinaturas. A

as-sinaturadeadaponto,aluladaparaapturarospadr~oesdasestruturas

alonga-das,eformadapelasseguintes araterstias: (a)^angulo derefer^eniaindiando

a dire~ao da estrutura alongada analisada e (b) molde da assinatura alulado

atraves daontagem de todos os pixelsdiferentes de zero em dire~oes espaadas

de 10 Æ

a partirdo ^angulode refer^enia da estrutura.

Aorrespond^eniaentretodos osparesde pontoserealizadapelatenia

des-ritaem[SKEAetal. (1993)℄,queusaumamatrizaumuladorageradadaanalise

entre todas as possveis ombina~oes dos pares de pontos. Aposa onstru~ao da

matriz,um limiareapliadopara eliminarpontosinonsistentes edeterminar os

melhores pontos para a orrespond^enia. As regi~oes suspeitas, orrespondentes

(46)

ontrole.

A aplia~ao dos rotulos benigno e maligno as regi~oes e realizada atraves da

ompara~ao de seus histogramas de nveis de inza, obtidos apos a aplia~ao da

transformada Wavelet eltragem B-Spline, eanalise de textura.

Os autores utilizaram 29 mamogramas para a determina~ao do desempenho

dometodo. Emmedia,70pontosde ontrole foramdeterminadospor

mamogra-ma, sendo utilizadosefetivamente5 pontos emmedia paraa orrespond^enia. O

grau de orrespond^enia entre os mamogramas foi medido atraves da valida~ao

realizada por radiologistas. O nvel de onord^ania alanado variou de 75 a

91%. De aordo om os autores o metodo proposto tambeme bastante robusto

emrela~aoa varia~aodos tiposde teidosda mama.

KARSSEMEIJER & te Brake (1998), apresentaram um trabalho para a

de-te~aode massasombinandoatributosextrados deproje~oesmamograas

iso-ladas e atributos de assimetriaextrados de paresde imagensmamograas.

O trabalho usando araterstias extradas de proje~oes isoladas foi

previa-mente apresentado pelos autores em [KARSSEMEIJER & te Brake (1996), te

Brake & KARSSEMEIJER (1996)℄, e usava analises estatstias de linhas e

pa-dr~oes de orienta~aodos gradiente daimagempara adete~aode massas

iruns-ritas e espiuladas.

No trabalho apresentado em 1998, os autores utilizaram um algoritmo para

determinarospontos de maximaurvaturageradossobreosontornosde regi~oes

densas domamograma edentrodaareade teido densonum segundo estagio. A

orrespond^enia entre os mamogramas foi estabeleida atraves da minimiza~ao

de umafun~aodeusto,usandoometodo\Thin-PlateSpline",desritoem

[BO-OKSTEIN (1989)℄.

A seguir, uma medidaloalsimplesde assimetriaealulada atravesda

sub-tra~ao bilateral entre os mamogramas. Para resolver o problema da perda dos

(47)

ompress~ao da mama, ou autores implementaram uma orre~ao na na regi~ao

periferia domamograma. Alemdisso,asimagensforamsegmentadasemfundo,

teidosmamariosemusulopeitoral,sendoesseultimodeterminadonasproje~oes

oblquas atraves da aplia~ao da transformada de Hough [KARSSEMEIJER &

te Brake (1998)℄.

De aordoomKarssemeijer, osalgoritmosparaadete~aode massaspodem

gerar failmente falsos alarmes ou enobrir tumores devido a presena do forte

valor de gradiente de intensidade na regi~ao da borda do peitoral. Apesar da

arma~aoestar orreta,issopode levarafalsaideiade queasubtra~aodaregi~ao

dopeitoralseria um fator positivo nesse tipode analise. Entretanto, tumoresde

mamas~aofrequentemente projetadosemareas logoabaixo dopeitoral,oque faz

dessa ideiauma abordagempouoatrativa.

Paraevitar aimplementa~aode teniasdiferentespara adete~aode massas

nas proximidades do musulopeitoral, os autores desenvolveram um metodo de

pre-proessamento para remover o alto ontraste da area do peitoral atraves da

subtra~aodovalorestimadodaontribui~aodopeitoralnopadr~aodeintensidade

daimagem. Aposa subtra~aodas imagens,aimagem resultanteesuavizada por

um grande nuleogaussiano.

O metodoproposto foi testadoem um grupo de 71asos de ^aner,

deteta-dos noprogramabi-anualde rastreamentomamograodaidadede Nijmegen

-Holanda,noperodode1993a1996. Osmamogramasontendoapenas

miroal-ia~oes foram exludos. Um total de 132 mamogramas om pelo menos uma

les~aomalignae132mamogramasontra-lateraisnormaisforamutilizados. Todas

as anormalidadesforampreviamenteonrmadas por um radiologistausando os

mamogramasontendoasles~oes. Nesse trabalho, odi^ametromediodas les~oes foi

de 15.4 mm, e72% das les~oes foram menores que 2m.

Uma RNA-MLP (\Multi-Layer Pereptron") foi usada para lassiar os

pi-xels de aordo om a probabilidade de suspeita. O treinamento darede foi

rea-lizado separadamente atraves de 39 mamogramas de les~oes malignas obtidos da

(48)

os autores, apesar dos mamogramas terem sido digitalizados om araterstias

diferentes, os atributos utilizados para a lassia~ao das les~oes foram denidos

de maneiraan~ao afetar osresultados.

Para a analise dos resultados utilizou-se urvasFROC (\Free Response

Ope-ratingCharateristis"),sendooaertonadete~aodenidoomoaonord^ania

entreoentrodamassadetetadapeloprogramaearegi~aomaradapelo

radiolo-gista. Osresultadosmostraramqueaadi~aodeatributosdeassimetriaaometodo

de dete~ao usandoapenas proje~oes isoladas melhoraodesempenho em massas

irunsritaseassimetrias,mas n~aoafetaodesempenho emmassasespiuladas.

No entanto, o desempenho diminuiu quando as distor~oes de arquitetura foram

analisadas.

KOK-WILES et al. (1998) apresentaram um trabalho para a dete~ao de

massas usando mapeamentos temporal e bilateral dos pares de mamogramas.

Essa abordagem foi usada para a representa~ao de estruturas densas agrupadas

nos mamogramas.

No aso de pares temporais, as regi~oes densasforam extradas

independente-mentenos dois mamogramasdamesmamama, nominalmenteamesma proje~ao

em duas datas diferentes. No aso da ompara~ao bilateral, os autores

inves-tigaram apenas regi~oes densas apareendo em uma das proje~oes, sem

orres-pond^eniano mamogramaontra-lateral.

Na abordagem desrita por KOK-WILES et al. (1998), as regi~oes de

bri-lho salientes de tamanhos variados foram determinadas e representadas por um

atributo espeo. O grupo de regi~oes determinado em ada imagem foi ent~ao

representado por uma estrutura em arvore. Segundo os autores, esse tipo de

representa~aoeinvarianteamudanaspequenaseloalizadasdaestrutura do

te-ido do par^enquima, o queeuma vantagemem rela~ao astenias de subtra~ao

de imagens.

(49)

invari^ania do metodo foram feitas rota~oes e transla~oes na massa. O metodo

mostrou-se invariante a transla~ao, mas para movimentos de rota~ao surgiram

algunssinaisfalso-positivos,emboraamassatenhaaindasidodetetada. O

algo-ritmo foi tambem testado sobre 26 pares bilaterais de mamogramas, 14da base

de dadosdoMIAS[SUCKLINGetal. (1994)℄e12obtidosdaPhilips. Deaordo

om os autores, o metodo foi apaz de detetar om suesso as densidades em

todos os 26mamogramas.

Em 2000, WOO et al. (2000) apresentaram um trabalho para a avalia~ao

de similaridadeentre as arquiteturas das mamas esquerda e direita. Entretanto,

apesar do ttulo do trabalho, apenas densidades assimetrias foram analisadas.

O metodo possui duas abordagens de analise distintas.

Na primeira,o proedimentoiniia-sepeladetermina~aodoontorno da

ma-maatravesde um metodosimples de limiariza~ao. A seguir osmamogramass~ao

alinhados atraves de uma tenia de \warping" (o-registro n~ao rgido) e

sub-trados. Para o o-registro entre as imagens, os autoresutilizaram pontos

igual-mente espaados sob os ontornos das mamas. Apos a subtra~ao das imagens,

o histograma da imagem resultante e omparado aos histogramas das imagens

originaisa m de determinar provaveis regi~oes assimetrias.

Na segunda abordagem, as regi~oes efetivas das mamas foram usadas para a

determina~aodedois gruposdeatributos detextura,ada grupoorrespondendo

a um mamograma. Os atributos de textura foramobtidos a partir das imagens

ltradasusando atransformada de Gabor wavelets proposta porMANJUNATH

& MA (1996). Neste aso, um par de mamogramas e onsiderado assimetrio

se a dist^ania Eulidiana entre os dois vetores de atributos for maior que um

determinado limiar.

Um total de 100 imagens (50 asos: 18 assimetrios e 32 normais) da base

de dados MIAS [SUCKLING et al. (1994)℄ foi utilizado para a avalia~ao dos

metodos. Para aprimeira abordagemutilizada,envolvendo a subtra~ao dos

(50)

espeiidade. Para a segunda abordagem, envolvendo analise de textura, os

autores n~ao onseguiramdifereniar osasos normais dos assimetrios.

3.2 Dete~ao de distor~oes na arquitetura da

mama

Uma distor~aona arquitetura normal damama e emgeral araterizada por

espulas radiando a partir de um ponto nomamograma,porretra~oes foais ou

distor~oesdouxonormaldeteidosbro-glandularesqueonvergememdire~ao

ao mamilo[MILLER &ASTLEY (1993)℄.

A diuldade na analise desse tipo de sinal e oasionada prinipalmentepela

falta de um padr~ao de normalidade bem denido e pelo proedimento de

om-press~ao da mama, que muitas vezes ausa distor~oes difereniasentre os

mamo-gramas. Por esse fato, os radiologistas utilizamde forma subjetiva uma

ombi-na~ao de informa~oes (radiologias, anat^omias e patologias) para a realiza~ao

dodiagnostio.

Nesta se~ao iremos desrever dois trabalhos enontrados na literatura que

alem daanalise de densidades assimetrias realizaram tambem uma analise

glo-baldos mamogramas,inluindodistor~oes da arquitetura namama.

LAU & BISCHOF (1991) apresentaram um trabalho para a dete~ao

au-tomatia de tumores de mama usando a analise de assimetrias entre as mamas

esquerda e direita. A dete~ao das assimetrias foi realizada atraves do

alinha-mentopreviodas imagense posterior extra~aode araterstias.

Deaordoomosautores,osmamogramasforamalinhadosparaompensaras

possveisdiferenas emtamanhoeformaentre asduasmamas. Talproedimento

foi realizadoem4 estagios:

Imagem

Figura 1.1: Desenho esquem atio indiando omo s~ ao obtidas as proje ~ oes ma-
Figura 1.2: Regi~ oes ontendo agrupamentos de miroalia ~ oes extra  dos de
Figura 1.3: Regi~ oes de interesse ontendo exemplos de massas. (a) aso benigno -
Figura 1.4: Exemplos de distor ~ oes na arquitetura da mama ausadas pela pre-
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