UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
DULCILENE DE ARAÚJO
“TRANSPONDO A LINHA DA POBREZA?”:
Uma análise da condicionalidade educacional do Programa Bolsa Família em Tacima-Pb
GUARABIRA – PB
2014
DULCILENE DE ARAÚJO
“TRANSPONDO A LINHA DA POBREZA?”:
Uma análise da condicionalidade educacional do Programa Bolsa Família em Tacima-Pb
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em História da Universidade Estadual da Paraíba, em cumprimento à exigência para obtenção do grau de Licenciada em História.
Orientador: Prof. Ms. Azemar dos Santos Soares Júnior
GUARABIRA – PB
2014
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Agradecimentos
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Agradeço primeiramente a Deus por me amar tão plenamente, me dar forças diariamente e ter planos tão maravilhosos para a minha vida. Por me permitir trilhar o caminho do bem.
Aos meus familiares: minha querida mãe Josefa Maria da Conceição que sempre deu o seu melhor para educar a mim e a meus irmãos. És eternamente minha melhor amiga; meus irmãos, em especial aqueles que, mas me ajudaram quando precisei, são os melhores irmãos do mundo, em especial ao meu querido e amado irmão Leandro de Araújo que sempre esteve ao meu lado; meu avô José Francisco Gonçavel (In memoriam) que nos criou e ensinou o que é o amor.
À minha querida amiga/irmã Katiúscia Chistinne por toda trajetória seguida ao longo do curso, bem como, minha amiga e companheira de todos os momentos Edvirgens Bezerra sempre incentivando a ser uma pessoa melhor; obrigado por nunca desistir de mim. Agradeço ainda aos meus colegas de classe que sempre me apoiaram: Damião e Fernando Oliveira.
A todos os professores do curso de História da Universidade Estadual da Paraíba, que ao longo desses anos, pacientemente nos permitiram aprender a aprender, nos ensinaram o ofício de ser historiador, nos encantaram com as delícias da sala de aula, da arte de educar, de fazer poesia com o estilete de Clio. Agradeço especialmente aos professores leitores desse trabalho: Susel Rosas uma pessoa maravilhosa que tive a graça de encontra-la durante minha trajetória acadêmica, a você vai todo meu carinho, respeito e admiração, e Rosilene Agapito
; e a meu orientador Azemar dos Santos Soares Júnior por me permitir seguir caminhos certeiros. A vocês todo meu carinho, admiração e respeito.
A todas as pessoas e amigos que participaram direta e indiretamente desse momento
ímpar da minha vida.
“de certa forma melhorou muito, mas não acabou com a pobreza e está muito longe disso acontecer, e por isso todo ano tem aumento, mas em compensação estão gastando muito com a copa, com o custo do alimento ai muita coisa esta sendo esquecida, tem muita gente sem moradia, tem muita gente ainda passando fome, e assim os hospitais estão uma calamidade em todo lugar, e aqui mesmo onde agente morra estar sem médico há muito tempo, então é tudo muito difícil. ...é algo muito pouco e que realmente e não da pra supri todas as despesas, então se fosse uma coisa é, assim até mas um valor um pouco maior talvez desse até uma melhorada boa”.
Beneficiaria do PBF do Município De Tacima – Pb. (Ana Lúcia;
Sitio Abreu).
“TRANSPONDO A LINHA DA POBREZA?”:
Uma análise da condicionalidade educacional do Programa Bolsa Família em Tacima-Pb
ARAÚJO, Dulcilene de.
Resumo: Esse artigo tem por objetivo analisar o Programa Bolsa Família a partir das vivências das famílias beneficiadas na cidade de Tacima- Pb. O Governo Federal há alguns anos vem trabalhando em busca do desenvolvimento de políticas públicas que alcancem os brasileiros mais vulneráveis a pobreza. O Programa busca a diminuição do nível de pobres no país, complementando a renda familiar, com o objetivo de melhorar o acesso à saúde e garantir à educação por parte dessa parcela mais carente. Assim, apresenta em seu regulamento condicionalidades no campo da saúde e da educação e o cumprimento dessas é de extrema importância para manter o recebimento desse benefício. Portanto, a partir dos critérios estabelecidos enquanto “condicionalidade” buscamos entender o que mudou na vida das famílias contempladas. Para isso, utilizamos a metodologia da História Oral na intenção de coletar as informações dos pais de alunos e professores da turma do quarto ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Emídio dos Santos.
Palavras-chave: Programa Bolsa Família, condicionalidade e educação.
INTRODUÇÃO
Agitação, tumulto e desespero. Assim fora definido as ações vivenciadas nas agências da Caixa Econômica Federal nos estados do Nordeste do Brasil no dia 19 de maio de 2013. A notícia de que o programa do governo federal Bolsa Família seria extinto espalhou-se como rastilho de pólvora. O Jornal da Paraíba publicou na edição que circulou dois dias após a movimentação, que “o boato levou beneficiários a tentar sacar o dinheiro em casas lotéricas e terminais de autoatendimento da Caixa Econômica”. Apesar dos esforços por parte do governo em desmentir a notícia por meio de notas e a reafirmar a validade do calendário de pagamento, os terminais de autoatendimento foram depredados. O caos havia se instalado.
O periódico paraibano fez questão de divulgar a opinião das pessoas assustados com a notícia de um possível fim do programa:
Larguei o que estava fazendo e sai correndo para uma lotérica no supermercado aqui
perto de casa, mas não consegui tirar o dinheiro. Tinha muita gente e o pessoal da
lotérica avisou que tinha acabado o dinheiro em caixa. A confusão piorou porque ninguém acreditou e chamaram os seguranças do supermercado (JORNAL DA PARAÍBA, 21 mai. 2013).
A generalização do tumulto fez bradar declarações como: “estou sem acreditar que isso é boato porque todo mundo veio”. Ora, tratava-se dos valores pagos pelo Programa Bolsa Família a milhares de brasileiro, que, em elevado número, sobrevivem quase que exclusivamente dessa fonte de renda. A inquietação e revolta não era apenas pela possibilidade de não conseguir sacar o dinheiro daquele mês, mas também perder o auxílio, que por sua vez, significaria o retorno a um estado de miséria. A notícia fez homens e mulheres perderem o sono e a compostura.
Estudar o Programa Bolsa Família é buscar entender os critérios estabelecidos para ser inserido, bem como, o que é feito com esse auxílio no cotidiano das famílias. Foi com esse objetivo que demos início a essa pesquisa. Nesse sentido, afirmamos que o principal motivo de interesse despertado para a escolha da temática foi acompanhar na cidade de Tacima
1- Pb o alto número de famílias beneficiadas pelo programa e quase nenhuma mudança na sua estrutura de vida, muito menos em incentivos para uma boa educação dos filhos nas escolas.
Entender esse processo era desafiador, mas, totalmente possível.
Utilizaremos em nossa pesquisa a principal exigência do Programa Bolsa Família - a condicionalidade escolar – para escolher os nossos interlocutores. Aplicamos a metodologia da História Oral “que consiste na realização de entrevistas gravadas com indivíduos que participaram de, ou testemunharam acontecimentos e conjunturas do passado e do presente”
(ALBERTI, 2005, p. 156) para a confecção desse trabalho. Para isso, selecionamos a memória de três beneficiados pelo programa. Todos os entrevistados são pais de alunos do 4ª ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Emílio dos Santos.
Tentamos entender por meio de suas confidências cotidianas como as famílias se apropriam desse dinheiro, e, como os pais lidam com a condicionalidade escolar do Programa Bolsa Família.
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O povoamento da região que hoje corresponde à cidade de Tacima teve início ainda no século XVII. No
entanto, historiadores fazem referência à presença de expedições portuguesa e holandesa no período de 1643 a
1645, pois existem registros de que eles foram até o Rio Grande do Norte a procura da célebre “Mina de
Cunhaú”. Atualmente, Tacima conta com uma extensão territorial de 246,659 Km, sendo em sua maior parte
composta pela zona rural, assim como sua população que conta com 10.262 habitantes. Assim sendo, o seu
IDHM é inferior a demanda nacional com apenas 0.551. Desenvolveu-se pelo comércio, atividade essa
beneficiada pela localização geográfica, pela imensa cultura de algodão e pela atividade criatória, trazida pelos
primeiros moradores do local. Por volta de 1870foi elevada à vila pelo Decreto Lei Estadual 1.164, de 15 de
novembro de 1938 e finalmente a criação do município aconteceu em 30 de abril de 1959, por força de Lei
2.046.
Sabemos que o Brasil possui uma enorme desigualdade de distribuição de renda no país, causada por toda uma trajetória histórica e um sistema econômico capitalista massacrante. Portando, estudar a atuação do Programa Bolsa Família é entender como ao longo da recente história desse país o governo federal inventou vários programas sociais visando à melhoria dessa situação. Vale lembrar que todos os programas – Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Vale Gás - foram incorporados ao Programa Bolsa Família, que é um audacioso programa de transferência de renda, atualmente o maior do mundo.
O Programa Bolsa Família foi criado em 20 de outubro de 2003 pela Medida Provisória Nº 132, convertida na Lei nº 10.836 de 09 de janeiro de 2004 e implantado pelo Governo Federal Brasileiro com a perspectiva de combater a pobreza e a fome no país, exige das famílias beneficiadas o cumprimento de condicionalidades, entre elas a frequência escolar das crianças.
Reafirmamos que estudar o Programa Bolsa Família é tentar solucionar inquietações gestadas a partir de minha experiência pessoal no exercício do cadastramento do Cad Único na cidade de Tacima – Pb. Recebíamos diariamente aquela multidão faminta pela melhoria de vida. Porém, percebíamos diversos entraves na escolha das famílias contempladas que iam desde possuir os documentos exigidos e cumprimento das regras estabelecidas até ao fato de fazer parte da politicagem local e ser selecionado por essa via.
Portanto, após realizar o levantamento bibliográfico e coletar a memória dos interlocutores, ficou assim organizado o texto: na primeira parte traçamos o percurso histórico do Programa Bolsa Família, a análise dos critérios estabelecidos para ser merecedor do auxílio, bem como, a sua condicionalidade; a segunda parte foi reservado para a análise dos questionários dos pais dos alunos do 4º ano do ensino fundamental, ganhadores do benefício e moradores da cidade de Tacima no interior da Paraíba. Trata-se de mostrar as rupturas e permanências após a participação do Programa: O que mudou? Eis a grande pergunta. Para conhecer a resposta, convido o leitor ao texto.
Um programa para a família
O Programa Bolsa Família, que tem contribuído para a redução da pobreza no país,
foi criado no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme medida
provisória nº 132 em 20 de outubro de 2003. O programa tem por objetivo a redução imediata
da pobreza e, por consequência, a desigualdade de rendimento na medida em que transfere
renda para um grupo de famílias elegíveis, impondo-as algumas condicionalidades que abrange os direitos básicos, como a educação e a saúde.
Trata-se da fusão de três benefícios em um: ainda no governo Fernando Henrique Cardoso foi implementado benefícios de auxílio à população carente, na época o Bolsa Escola, Auxilio Gás e Bolsa Alimentação. Dessa forma, o governo seguinte tratou de unificar os três benefícios em um só, o Bolsa Família. Para tanto, viabilizou o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
2(Cadastro Único ou CadÚnico), responsável por permitir conhecer a realidade socioeconômica das famílias cadastradas. Com a unificação foi possível identificar famílias de baixa renda e caracteriza-las em dois seguimentos: renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo ou renda mensal familiar total de até três salários mínimos.
Portanto, o Programa Bolsa Família visou ao longo de sua trajetória se constituir em um programa de transferência de renda com condicionalidades, tendo como objetivo principal combater a pobreza no Brasil e para isso atua em duas frentes: interpretando a pobreza como insuficiência monetária, almejando seu alívio em curto prazo via transferência direta de renda;
e admitindo o caráter multidimensional da pobreza. Dessa forma, o governo impõe algumas condicionalidades às famílias beneficiadas, ligadas tanto a saúde, quanto a educação, no qual esta última visa desfazer o ciclo Inter-geracional da pobreza por meio de estímulos ao aumento do capital humano.
“Para Silva (2007, p. 142) a transferência de renda é entendida enquanto uma transferência monetária direta efetuada a indivíduos ou a famílias. O pressuposto central é de que articular uma transferência de renda com políticas e programas estruturantes, principalmente no campo da educação, saúde e trabalho, direcionadas as famílias pobres, pode interromper o ciclo vicioso da pobreza do presente e a sua reprodução no futuro”.
Portanto, uma articulação entre uma transferência monetária com políticas e programas estruturantes, direcionados as famílias pobres, pode possibilitar a construção de
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O CadÚnico é coordenado pelo MDS, e deve ser obrigatoriamente utilizado para a seleção de beneficiários de
programas sociais do Governo Federal, como o PBF. Sendo a seleção do PBF feita com base nas informações
registradas pelo município ou Distrito Federal no CadÚnico, com base nesses dados que o MDS seleciona as
famílias que serão beneficiadas pelo programa. O PBF é um programa de transferência direta de renda, que
beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 70 a R$ 140) e extrema pobreza
(com renda mensal por pessoa de até R$ 70). Tem como foco principal os brasileiros em situação de extrema
pobreza, contabilizados em 16 milhões. Embora também tenha como campo de atuação os brasileiros em
situação de pobreza. O programa tem como base a garantia de renda, inclusão produtiva e o acesso aos serviços
públicos. Integrando assim a estratégia Fome Zero lançada também pelo governo Lula, que tem como objetivo
assegurar o direito humano à alimentação adequada, promover a segurança alimentar e nutricional, contribuir
para a erradicação da extrema pobreza e para a conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável
à fome.
uma política de enfrentamento à pobreza e à desigualdade social. Esse conceito nos parece ser o mais adequado para os programas de transferência condicionada de renda, como o Bolsa Família. Que não tem apenas como objetivo aliviar a pobreza imediata e sim quebrar o ciclo de pobreza.
Muitas famílias brasileiras carentes e extremamente pobres não enviavam seus filhos para a escola, por falta de condições financeiras. Então, essas crianças e adolescentes interrompem seus estudos e entram no mercado de trabalho precocemente para ajudar no sustento da família. Tornando-se trabalhadores com pouca formação educacional - pouco qualificados –, e, por isso recebendo baixos salários, repetindo o ciclo de reprodução de pobreza. Assim, o governo federal visou reduzir dois problemas relevantes à sociedade brasileira: o analfabetismo e a dificuldade ao trabalho por falta de qualificação profissional.
No mesmo sentido, buscou retirar milhares de famílias da linha de miséria. Com o Programa as famílias alcançam a renda mínima, criando condições de manter suas crianças e adolescentes na escola. Essas futuras gerações com uma maior formação educacional criam possibilidades de elevação de renda, quebrando o ciclo de reprodução de pobreza. A educação, nessa perspectiva, é vista como a principal maneira de viabilizar o fim de tamanha desigualdade social, encontrada no Brasil. Como dizia Paulo Freire (2012, p. 36) “se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”.
Já nasce como um projeto bastante audacioso, especulando críticas e a esperança de um país melhor. Reafirmamos que tratava-se de articular duas dimensões essenciais à superação da fome e da pobreza. A promoção do alívio imediato da pobreza, por meio da transferência direta de renda à família; o reforço ao exercício de direitos sociais básicos nas áreas de Saúde e Educação, por meio do cumprimento das condicionalidades, o que contribui para que as famílias consigam romper o ciclo da pobreza entre gerações; e a coordenação de programas complementares, que têm por objetivo o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários do Bolsa Família consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza. São exemplos de programas complementares: programas de geração de trabalho e renda, de alfabetização de adultos, de fornecimento de registro civil e demais documentos.
Condicionalidades do Programa Bolsa Família
As condicionalidades do Programa Bolsa Família são compromissos assumidos pelo
poder público e pelas famílias beneficiárias nas áreas de Saúde e Educação. As famílias
devem assumir e cumprir esses compromissos para continuar recebendo o benefício, já o
poder público é responsável pela oferta dos serviços públicos de saúde, educação e assistência social.
O objetivo dessa condicionalidade é elevar o grau de efetivação de direitos sociais por meio do acesso aos serviços básicos de saúde, educação e assistência social. Partindo do pressuposto de que as famílias que não acessam os serviços sociais básicos são mais vulneráveis. Dessa forma, o acompanhamento das condicionalidades tem como objetivo reforçar o direito de acesso das famílias aos serviços de saúde e de educação e responsabilizar o poder público pelo atendimento; monitorar o cumprimento de compromissos pelas famílias beneficiárias; identificar, nos casos de não cumprimento, situações de maior vulnerabilidade, de forma a orientar as ações do poder público para o acompanhamento destas famílias.
Nesse sentido, as famílias beneficiárias deveriam assumir o compromisso com a saúde de seus filhos: “acompanhar o cartão de vacinação e o crescimento e desenvolvimento das crianças menores de sete anos” (CAMPELO; NERI, 2013, p. 05). Mulheres entre 14 e 44 anos devem fazer o acompanhamento e, se gestantes ou nutrizes (lactantes), devem realizar o pré-natal e o acompanhamento da sua saúde e da saúde do bebê, participando também de atividades educativas ofertadas pelas equipes de saúde sobre aleitamento materno e a promoção da alimentação saudável.
Outro ponto dessa condicionalidade é a educação: matricular todas as crianças e adolescentes na escola e cumprir a frequência mensal mínima estabelecida, que é de 85% da carga horária para crianças e adolescentes de 06 a 15 anos e de 75% da carga horária para jovens de 16 e 17 anos. De acordo com a Secretaria Nacional de Renda e Cidadania as condicionalidades na área de educação são: a obrigatoriamente de matricular as crianças e adolescentes de 06 a 15 anos em estabelecimento regular de ensino; assegurar a frequência escolar de no mínimo 85% da carga horária mensal do ano letivo, informando sempre à escola em casos de impossibilidade do comparecimento do aluno à aula e apresentando a devida justificativa; informar de imediato ao setor responsável pelo Programa Bolsa Família no município, sempre que ocorrer mudança de escola e de série dos dependentes de 6 a 15 anos, para que seja viabilizado e garantido o efetivo acompanhamento da frequência escolar
3; informar de imediato ao setor responsável pelo Bolsa Família no município, sempre que ocorrer mudança de escola e de série dos dependentes de 16 e 17 anos, para que seja viabilizado e garantido o efetivo acompanhamento da frequência escolar.
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